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ESCOLA E. E. F. M.

PRESIDENTE KENNEDY
DIRETORA: ILMA CARDOSO
PROF.ª: DOMINIQUE NOBRE
ANO: 1ª ANO/ MANHÃ E TARDE
Sistema reprodutor
BIOLOGIA – 3º BIMESTRE - CADEIAS E TEIAS ALIMENTARES/ FLUXO DE NERGIA

Cadeia e teia alimentar


A cadeia e a teia alimentar mostram o fluxo de matéria e energia nos ecossistemas. A teia alimentar
representa melhor as relações de alimentação do que a cadeia.
Em todo e qualquer ecossistema encontramos organismos vivos que estabelecem relações de alimentação
entre eles. Uma planta realizando fotossíntese, uma lagarta comendo uma planta e um pássaro comendo
uma lagarta são exemplos de relações de alimentação existentes entre os seres vivos. Essas relações são
estudadas pela análise das cadeias e teias alimentares.
→ Cadeias alimentares
As cadeias alimentares são as relações de alimentação existentes entre os seres vivos de um
ecossistema. Por meio da análise da cadeia alimentar, é possível observar como os nutrientes e a energia
fluem entre os seres vivos que vivem naquela região. Diferentemente de uma teia alimentar, a
cadeia apresenta um fluxo unidirecional. Veja um exemplo:
Planta → Borboleta → Sapo → Serpente
As setas no exemplo acima representam o sentido do fluxo de energia e podem ser lidas como “serve de
alimento para”. Sendo assim, a planta serve de alimento para a borboleta, que serve de alimento para o
sapo, que serve de alimento para a serpente.
Tanto as cadeias alimentares como as teias apresentam diferentes níveis tróficos. São eles:
• Produtores: são o primeiro nível trófico a ser analisado em uma cadeia alimentar e também em uma
teia. Eles são capazes de produzir seu alimento, não necessitando de ingerir outros seres vivos. Os
processos utilizados por esses seres vivos, que são chamados de autotróficos, para a produção dos
alimentos é a fotossíntese e a quimiossíntese. Podemos citar como exemplos de produtores as
plantas, algas e algumas espécies de bactérias.
• Consumidores: organismos que não são capazes de produzir seu próprio alimento, sendo,
portanto, heterotróficos. Os consumidores apresentam diferentes classificações: os que se
alimentam dos produtores são chamados de consumidores primários; os que se alimentam de
consumidores primários são chamados de secundários; os que se alimentam dos secundários
recebem o nome
de terciários e assim
sucessivamente. A cada nível,
energia e matéria são
perdidas, por isso, as cadeias
alimentares geralmente
apresentam poucos níveis
tróficos.
• Decompositores: assim como
os consumidores, os
decompositores são
heterotróficos, pois não
produzem seu próprio
alimento. Esses organismos,
geralmente representados por
fungos e bactérias, realizam
a decomposição – processo
responsável por devolver ao ambiente nutrientes para que possam ser utilizados por outros seres
vivos.
→ Teia alimentar
A teia alimentar é formada por várias cadeias
alimentares interligadas
A teia alimentar representa melhor as relações de
alimentação que existem em um ecossistema. Ela pode
ser definida de uma maneira simplificada como as várias
cadeias alimentares de um ecossistema. Assim sendo, a
teia não apresenta um fluxo unidirecional, como a cadeia
alimentar, pois mostra que um mesmo organismo pode
apresentar diferentes hábitos alimentares e,
consequentemente, ocupar diferentes níveis tróficos.

Fluxo de energia
O fluxo de energia em um ecossistema é sempre unidirecional, e a cada nível trófico, menor é a
energia disponível para o nível seguinte.
abemos que o Sol é fundamental para a existência de vida na Terra. É ele que proporciona uma
temperatura agradável ao nosso planeta e fornece energia para os organismos fotossintetizantes. Sem
esses organismos, o oxigênio liberado no processo de fotossíntese não existiria e, consequentemente,
os seres que necessitam dessa substância para sobreviver também não. Além disso, a falta desses
organismos causaria a morte de toda uma cadeia alimentar.
Os organismos fotossintetizantes existentes captam cerca de 2% de toda a energia solar que chega ao
planeta. Eles utilizam essa energia para produzir substâncias orgânicas através do processo
de fotossíntese, e a energia fica armazenada na forma de energia potencial química. Parte dessas
substâncias orgânicas produzidas é utilizada por esses seres para a realização do processo de
respiração e a outra parte fica armazenada.
Quando um consumidor primário se alimenta dos seres fotossintetizantes, a energia potencial química
armazenada nos compostos orgânicos é transferida para ele. Os consumidores, então, utilizam a
matéria orgânica ingerida para a produção de energia, que, por sua vez, é usada para a realização de
alguns processos importantes para a sua sobrevivência. Outra parte das substâncias ingeridas é perdida
nas fezes e urina. Ao servirem de alimento para outro organismo, os consumidores primários
transferem sua energia para esse consumidor secundário e assim por diante.
Podemos perceber que a energia é passada para cada organismo da cadeia alimentar de
forma unidirecional, seguindo sempre o sentido produtor → decompositor. É importante frisar que,
a cada nível trófico, menos energia é passada. Normalmente, apenas 5% a 20% da energia é passada
para o próximo nível trófico, sendo esse fenômeno chamado de eficiência ecológica. Diante dessa
baixa quantidade de energia transferível, uma cadeia alimentar dificilmente possui mais de cinco níveis
tróficos.
A energia pode ser
representada através das
chamadas pirâmides
ecológicas. Uma pirâmide
de energia mostra a
quantidade de energia
química potencial que está
disponível em cada um dos
níveis tróficos de uma
cadeia alimentar. A base da
pirâmide sempre é
representada pelos
organismos produtores
seguidos dos
consumidores. Esse tipo de
pirâmide, assim como os outros, não demonstram os decompositores de um ecossistema.

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