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FM.PSB.ARQ.

006 – MEMORIAL DESCRITIVO

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PORTO SUDESTE DO BRASIL


PORTO SUDESTE
PROJETO EXECUTIVO
Nº. PROJETISTA:

MND0850-MD-04-DRE-001 PORTO SUDESTE – PROJETO EXECUTIVO - INSTALAÇÕES OFFSHORE –


Nº. PORTO SUDESTE: DRENAGEM – TERMINAL DE MINÉRIO -TIRON - DRENAGEM DO PÍER
PSB-3.MDE-1.1500-19-MND-001 MEMÓRIAL DESCRITIVO

CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS


Rev Rev Rev Rev
0
doc doc doc doc
Revisão da folha Revisão da folha Revisão da folha Revisão da folha
1 x 26 51 76
2 x 27 52 77
3 x 28 53 78
4 x 29 54 79
5 x 30 55 80
6 x 31 56 81
7 x 32 57 82
8 x 33 58 83
9 34 59 84
10 35 60 85
11 36 61 86
12 37 62 87
13 38 63 88
14 39 64 89
15 40 65 90
16 41 66 91
17 42 67 92
18 43 68 93
19 44 69 94
20 45 70 95
21 46 71 96
22 47 72 97
23 48 73 98
24 49 74 99
25 50 75 100
REV. T.E DESCRIÇÃO DAS REVISÕES
0 B PARA COMENTÁRIO

(A) PRELIMINAR (E) PARA CONSTRUÇÃO (I) APROVADO


TIPO DE (B) PARA COMENTÁRIOS (F) CONFORME COMPRADO (J) LIBERADO PARA COMPRA
(C) PARA CONHECIMENTO (G) CONFORME CONSTRUÍDO (K) CERTIFICADO
EMISSÃO (D) PARA COTAÇÃO (H) CANCELADO

REV. 0 REV. REV. REV. REV. REV. REV.


DATA 22/12/21
EXECUTADO LAS
VERIFICADO FFF
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APROVADO RGT

ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO..........................................................................................................3
2.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA..........................................................................3
3.0 PREMISSAS........................................................................................................4
3.3 CÁLCULO............................................................................................................4
4.0 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO DE CHUVA.......................6
5.0 entendimento do conceito adotado:.................................................................10
5.1-EVOLUÇÃO DO CONCEITO...................................................................................11
5.2- DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DO NOVO CONCEITO:.................................12
6.0 automatismo....................................................................................................13
2.1. Descritivo operacional.......................................................................................13
2.2. POSSIBILIDADES DE AUTOMATISMOS...................................................................13
6.2.1 – Controle de Nível.............................................................................................14
6.2.2- Controle de Pressão..........................................................................................15
6.2.3- Controle da Vazão.............................................................................................16
7.0 dimensionamento das tubulações....................................................................16
8.0 dimensionamento das bombas.........................................................................16
9.0 dimensionamento das válvulas........................................................................17
10.0 integração do sistema e suas variáveis operacionais ......................................18
10.1-Situação atual:...................................................................................................18
10.2-Situação Proposta:..........................................................................................23
11.0 pontos relevantes............................................................................................23
12.0 conclusão.........................................................................................................23
13.0 sugestões........................................................................................................23
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1.0 OBJETIVO

Este documento tem como objetivo apresentar proposta para solução da drenagem das
instalações Offshore, Plataforma 2 e pontes 1 e 2. Do Porto Sudeste do Brasil. Assim,
está solução contempla a condução e o destino das águas de chuva que incidem sobre as
pontes e a plataforma as quais não podem ser despejadas no mar sem antes serem
submetidas um tratamento de descontaminação.

2.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções aplicáveis a ele. Deverão ser utilizados na sua revisão mais recente.:

Nº DOC. TÍTULO

PSB-3.DES-1.1500-19-MND-001 PLANTA DE BACIA

PSB-3.DES-1.1500-19-MND-002 PLANTA DE PAVIMENTAÇÃO

PSB-3.DES-1.1500-19-MND-003 SEÇÕES TRANSVERSAIS DE PAVIMENTAÇÃO

PSB-3.DES-1.1500-19-MND-004 DETALHE DA DRENAGEM NOS ENCONTROS DAS PONTES

MEMÓRIA DE CÁLCULO (renato favor checar e colocar os


PSB-3.MCA-1.1500-19-MND-001
números)

xxx fluxograma

yyy Folha de dados válvula

zzz Lista de material


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3.0 PREMISSAS

A captação tem como premissa, orientada pelo cliente, de garantir que toda água
precipitada sobre a superfície das pontes de acesso ao píer, não poderá ser lançada
diretamente ao mar, conforme exigências ambientais locais

 Devido à grandes extensões sem caimento longitudinal nas pontes e na plataforma


2. Optou-se por altear o pavimento, proporcionando um caimento nas citadas
estruturas.

 Nas pontes criou-se um ponto alto no meio de cada uma e foi-se variando a altura
até 4 cm nos extremos delas.

 Na plataforma criou-se umas linhas de pontos altos e baixos de pavimento.

 Não foi considerada nenhuma contribuição de drenagem externa, referente a


caminhos e áreas drenadas, que hoje são conduzidas para o sistema de drenagem
dos pátios de minérios;

3.3 CÁLCULO

EQUAÇÃO IDF:
Os parâmetros pluviométricos a serem utilizados para o cálculo das chuvas de projeto foi
a do posto de Itaguaí – RJ, mais perto da localidade do projeto, obtida do Programa
Plúvio 1.3 – Chuvas Intensas para o Brasil da GPRH – Grupo de Pesquisas em Recursos
Hídricos – DEA – UFV – Universidade Federal de Viçosa: A equação utilizada utilizada
encontra-se apresentada na memória de cálculo.

CÁLCULO DAS VAZÕES

Adotou-se o Método Racional para calcular as vazões

Q=CIA

Onde:

Q= Contribuição em m³/s;
C= Coeficiente de escoamento, adimensional e
A= Área da bacia contribuinte (ha)
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CÁLCULO DA CAPACIDADE DA PONTE FUNCIONANDO COMO CANAL

Foi utilizada a fórmula de Manning para o cálculo da capacidade daa vazões do sistema
de drenagem, referente às canaletas.

CÁLCULO DA DRENAGEM DA PLATAFORMA.

Na drenagem da plataforma adotou-se a seguinte proposta:

- Previu-se um arranjo de cotas na pavimentação de forma que a plataforma tenha linhas


de pontos altos e linhas de pontos baixos, formando assim micros bacias que despejarão
em caixas de armazenamento acopladas à sua estrutura, e com bombas de recalque que
jogarão as águas, para serem tratadas na pequena estação de tratamento existente na
plataforma.

Dimensionamento das saídas dos pontos baixos na plataforma

Todas as saídas serão com tubos de PVC de 0,15m de diâmetro, procurar passar entre
os estribos da viga invertida.

Dimensionamento dos encontros das pontes com a plataformas

Os encontros das pontes no início, perto do túnel, na plataforma 2 e no pier serão dimensionados
como vertedores laterais

Definições:
Vertedor de parede espessa e>0,66H 0,04x0,66=0,0264m Parede delgada
e= espessura do vertedor
H = Altura da lâmina de água acima da soleira ou crista do vertedor
Vertedor com contração: Largura do canal maior que a largura do vertedor, (ver figura 9-5
da página81) . No caso do PSB, apenas uma contração
Critérios explicados no "Manual de Hidráulica, volume 1, pagina 80, item 9.3 Classificação
de vertedores" de azevedo Netto
e G.A. Alvares
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4.0 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO DE CHUVA.

O dimensionamento do sistema de esgotamento de chuva será feito com a


imposição das restrições da estrutura existente, que limita o escoamento a um header de
6 polegadas para o SUMP do desemboque.

Dentro destas premissas , foram criadas 6 caixas de coleta da agua da


chuva,dispostas da seguinte forma: duas caixas, serão fixadas nas cabeceiras das
pontes 1 & 2, e as outras 4 caixas ficarão na plataforma disposta conforme mostra as
figuras 2 e 3 e 4.
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Figura 2: Detalhe do tanque 6 da ponte 1 próximo ao SUMP do desemboque

Figura 3: Detalhe do tanque 1 da ponte 2 próximo a canaleta do Pier.


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Figura 4: Tanques 2, 3, 4 e 5 na Plataforma.

Para dimensionar um sistema de coleta e bombeio da drenagem da chuva, a área


das pontes e plataformas, foi dívida em regiões definidas e as caixas de coleta foram
dispostas para receberem a drenagem de chuva de áreas previamente definidas
conforme mostra as figuras acima e a tabela abaixo:

Tabela da drenagem das Pontes 1 & 2 e a plataforma.


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O objetivo deste memorial é dimensionar as caixas de coleta, bombas de


drenagem, tubulações de transferência, controle e automatismo, otimizados de tal forma,
que aproveite o comportamento transiente da chuva, criando “armortecedores pulmão”
do sistema e fornecer energia hidráulica, que promova o fluxo dinâmico no limite da
infraestrutura instalada, promovendo uma perfeita harmonia entre esta intervenção nova
com as instalações existentes.

Este projeto trabalhará as suas especificações nos limites operacionais dos


equipamentos dimensionados porque, a premissa adotada será o regime de chuva
decenal, que é um evento probabilístico raro, entretanto devido a limitação imposta pela
infraestrutura do entorno, tais como: característa da bomba da canaleta do píer ,
tubulação de 6 polegadas para desague das aguas para o SUMP do desemboque já
contruido; os equipamentos novos propostos neste projeto terão que se ajustarem a esta
limitação.

Um dos objetivos do projeto, é interferir minimamente na estrutura existente e


modular os equipamentos, para quando for instalado , ter a filosofia de “plug & play” ,
evitando paradas de produção, intervenção “ à quente (solda)” ao mínimo necessário.

Além do objetivo citado acima,para otimizar custo e minimizar estoque e peças de


reposição, foi intenção modular as caixas de coleta de drenagem e as bombas de
esgotamento, além de facilitar montagem e manutenção.

Este conceito diminuirá o tamanho do sistema, economizando energia e insumo de


equipamentos e obra, diminuindo o capex e o opex desta atividade. Drenagem de ativos
normalmente é uma atividade custosa que não está atrelada ao segmento produtivo do
empreendimento, mas pode cessar o fluxo do ativo devido a problemas adversos como:
alagamento, passivos ambientais ou operacionais. E mitigar estes problemas é o objetivo
deste drescritivo.

Da forma que está sendo concebido o sistema de esgotamento, não permitirá o


transbordo da agua da chuva nas pontes e plataforma, evitando possível contaminação
do mar por produtos que são manuseiados, como minério de ferro.

Optou-se em tratar a drenagem como um sistema dinâmico e transiente , para


diminuir o tamanho dos equipamentos envolvidos , pois se coletássemos toda a agua da
chuva decenal , teríamos que ter um tanque de coleta de grande capacidade, que seria
invável a sua construção e fixação nas pontes e plataforma.

O conceito adotado é consonante as melhores práticas e perfeitamente auditável


por órgãos de proteção e fiscalização ambiental. Atende as normas brasileiras e
internacionais não interfirindo no biota do entorno.
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Quanto a ao balanço energético , a concepção de um sistema transiente, fornece


um impacto energético menor que se coletássemos toda a agua e transferíssemos para
terra.

As caixas de coleta foram dimensionadas em tamanho único e em cinco das seis


caixas as bombas utilizadas tem uma vazão de projeto de 20m3 /h somente em uma a
caixa 5 é que teremos duas bombas de 54m3/h .

Nas cincos caixas onde estarão as bombas de 20 m3/h , o nível de ativação das bombas
será de 40% da altura dos tanques e e desativação de 20% do nível.

Na caixa 5 , teremos dois níveis de atuação das bombas, que será dependentes do
regime de chuva , por isto as bombas atuarão nos níveis 30 % e 50 % respectivamente. E
o desligamento em 20% nos ambos os casos.

Os cálculos estão apresentados na Memória de cálculo renato coloque o número por


favor!!.

5.0 ENTENDIMENTO DO CONCEITO ADOTADO:


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caso proposto pelo fluxograma em 31/03/22 modificado

caixa3 caixa4
caixa 2
caixa1
2" retorno

3"

6" 3"
2"
4"

caixa 5
canaleta pier

4" a nova condição desta linha


terá uma velocidade de fluido
de 4,5m/s, gerando uma perda
manifold de carga de 5,6 kgf/cm2

a pressão neste ponto será de


5,6 kgf/cm2g. 6" caixa 6

sump do desemboque

Figura 5 : desenho esquemático do novo conceito de drenagem

A figura acima mostra o conceito de drenagem das pontes e plataforma, a partir


dela desenvolvemos o conceito de coleta detalhado no “ fluxograma vvvv”

A chuva de uma determinada área irá para uma caixa de coleta específica , onde
sólidos pesados, decantarão em seu fundo,as caixas dispõe de um septo onde os
pesados serão retidos e o sobrenadante irá para o outro compartimento, de agua mais
limpa, e o líquido clarificado será transferido, quando o nível do tanque estiver no set
especificado, que iniciará a partida da bomba. Enquanto a chuva estiver contribuindo
para o enchimento dos tanques de coleta ´haverá um balanço de fluxo, entre a agua
armazenada em cada tanque, agua bombeada para esgotamento e a agua da chuva
coletada.

Pensou-se em uma inclusão de um septo superior, para reter algum material


flotante, mas não dispomos de todas as características físicas do material disperso no
piso das duas pontes e da plataforma para atribuir parâmetros de dimensionamento
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deste item.

5.1-EVOLUÇÃO DO CONCEITO.

Em outubro de 2021 foi solicitado uma solução para a drenagem das pontes e
plataforma do porto sudeste.

Foi pensado uma solução integrada criando caimentos ao longo das pontes e da
plataforma direcionados a diversas caixas de coleta com volumes padrões de 2m3 ou
combinações destas caixas pensou-se e dimensionou-se um total de 19 caixas e 17
bombas e o somatório desta vazões seria em torno de 460 m3/h gerando um header
final de 10 polegadas e um tempo de esgotamento de cerca de uma hora NA CHUVA
DECENAL.

Este conceito não foi aprovado pelo cliente , pois o investimento em tubulação e
equipamentos seria alto , apesar que o consumo energético seria pequeno porque as
tubulações estariam dimensionadas para trabalhar no ponto de operação ótimo do
sistema com velocidades específicas dentro dos critérios de engenharia.

O cliente informou que desejaria uma solução integrada com o sistema atual,
aproveitando a infra estrutura existente, e vetou qualquer inclusão de um novo header
para escoamento dos efluentes pluviais .

Entendemos que estas premissas aumentariam a necessidade de imprimir uma


maior potência ao sistema de bombeio e trabalhar com velocidades de deslocamento de
fluido acima das recomendadas usualmente nos compêndios de engenharia , entretanto
como a atuação deste sistema seria intermitente e esporádico, não haveria problema de
desgate ou erosão, e neste caso é possível trabalhar com velocidades de fluxos altas.

5.2- DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DO NOVO CONCEITO:

Para integrar o sistema existente e o novo proposto, deveríamos manter


premissas anteriores, como o dimensionamento baseado na chuva decenal, sistema de
armazenamento com regime transiente, caixas de armazenamento com o centro de
gravidade mais próximo da ponte possível,esgotamento da agua no período mais curto
possível, sem alagamentos. E incluir as premissa proposta pelo cliente , como
aproveitamento da infraestrutura de escoamento existente.

Para tanto foi pensado um sistema como exposto na figura 5 onde as linha em
vermelho e verde seriam novas e as linha azuis seriam as existentes e as pressões
estáticas e velocidades de escoamento seiam perseguidas em simulações.
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Premissamos o valor mínimo de pressão estática no manifold de distribuição dos


fluxos.

Foi pensado uma vávula de alívio na vazão de shut in da maior bomba.

O controle de nível e de fluxo do SUMP do desemboque não faz parte do escopo


deste projeto.

Foi simulado três padrões de chuva; o primeiro foi a chuva decenal como
dimensionante do sistema; o segundo foi a chuva a 60% da vazão da chuva decenal, e
o terceiro a 30% da chuva decenal , que é o evento probabilisticamente mais efetivo.

A variação da vazão nestes três casos trazem dificuldades para o controle por
válvulas.

O destino dos efluentes da caixa 1 será a canaleta do píer e a bmba da canleta do


píer irá direcionar para o manifold conforme mostra a figura 5.

O destino da caixa 6 será o tanque do desemboque conforme tambe, mostra a


figura 5.

As caixas terão tamanho padrão de 20 m3 , com um septo para separação de


pesados.não foi pensado mecanismos de separação de elementos flotantes

2.6. AUTOMATISMO

2.1. Descritivo operacional

Quando a chuva iniciar, os seis tanques de drenagens disposto no pontos específicos,


que deverão estar preferencialmente vazios, irão começar a encher, quando eles
atingirem no nível que determina aproximadamente 40 % de seu volume útil, as bombas
começarão a funcionar e descarregarão a agua em direção ao manifold definido no
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fluxograma xx e vão implementar um fluxo totalizando cerca de 168 m3/h, neste interim
caso o nível da canaleta do píer aumentar, a bomba da canaleta irá partir, porém ela vai
encontrar uma conta pressão imposta pelo afluxos das bombas que já estão operando, o
equilíbrio desta operação dar-se-á quando a pressão no manifold atingir cerca de 5,6
kgf/cm2 e a vazão de ajuste da bomba da canaleta do píer obter uma vazão de
aproximadamente 100 m3/h.

Toda esta água encaminhará para o header existe que tem o destino o SUMP do
desemboque, o controle deste fluxo e a pressão de estabilização será controlada por três
válvulas de controle e uma vávula de retenção representada no fluxograma de engenharia
elaborado xx.

As válvulas deverão controlar pressão e vazão , a pressão é para manter o ponto ótimo
de operação das bombas e a vazão é para garantir o escoamento necessário.

A flexibilidade desta operação será delimitada por vazões mínimas e máximas

2.2. POSSIBILIDADES DE AUTOMATISMOS

As variáveis que podem ser manipuladas e controladas neste sistema seriam o nível
dos tanques, a pressão nas linhas , as rotações das bombas, e vazões das linhas.

Analisando todo o sistema , foi pensado em controlar a pressão no manifold


representado na figuara 5 , para escoamento livre no header que destinasse ao SUMP do
desemboque.

6.2.1 – Controle de Nível.

No sistema proposto teremos seis caixas novas, com o volume de 20m3 cada, e em cinco
teremos bombas com vazão aproximada de 20m3/h cada. O controle liga e desliga dar-
se-á por chaves de niível de 4 contatos , 2 para ação de liga/desliga, conforme mostra a
figura 6 abaixo, e dois para indicação de alarme muito alto e muito baixo.

O set de liga e desliga destas caixas serão aos 40% do nível para ligar e 20% do nível
para desligar a bomba , os alarmes de muito baixo será em torno de 15% do nível e de
muito alto no nível de 80% do tanque.
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Na caixa 5, ( TANQUE 5 da figura 4) serão instaladas duas bombas de 54m3/h, portanto a


atuação dos comandos liga/desligas serão em níveis diferentes porque não há
necessidade de usar as duas bombas em toda incidencia de chuvas, conforme mostra a
memória de calculo xxx; portanto usaremos o nível de 30% para o primeiro nível para ligar
a primeira bomba e o nível de 50% para ligar a segunda bomba e desligaremos ambas
com o nível de 15%

Figura 6: diagrama esquemático típico de uma chave de nível liga e desliga

6.2.2- Controle de Pressão

Para o sistema proposto atender as expectativas do cliente, dentro da infraestrutura


premissada , é preciso impor uma pressão estática específica, para cada vazão
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apresentada, o estudo pieziométrico deste binômio vazão X pressão, é simulado por


softwares específicos ou planilhas de cálculos.

O importante é que devemos ter uma pressão estática no manifold de distribuição


que possibilite o escoamento de todo efluente bombeado para o SUMP do desemboque.

Depois da simulação, identificamos que com a pressão de aproximadamente 4,6


kgf/cm2 temos energia potencial para escoar aproximadamente 270 m3/h de fluido para o
tanque de desemboque

Perda de Carga do header


5
4.5
4
pressão em kgf/cm2

3.5
3
2.5
2
1.5
1
0.5
0
0 50 100 150 200 250 300
Vazão em m3/h

Figura 7: curva do comportamento piezométrico do header do desemboque.

De posse dos dados da curva acima poderíamos prever o comportamento do


sistema com as diversas operações possíveis, e teríamos as contra-pressões
necessárias, que as bombas precisavam impelir.

6.2.3- Controle da Vazão.

A vazão é dependente da pressão, neste caso, então controlando uma controlamos


a outra.

2.7. DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES.

As tubulações foram dimensionadas, para produzir escoamentos turbulentos e


velocidade de flúido até 5 m/s , no caso específico do nosso sistema a maior vazão
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esperada será de 4,6 m/s em tubo de 4 polegadas, que é perfeitamente admissível


neste processo.

O detalhamento das velocidades foi demostrado na memória de calculo xxx renato


coloque o número por favor!!.

2.8. DIMENSIONAMENTO DAS BOMBAS.

Sistemas de bombeamento concorrentes como é o nosso caso em questão, precisam ser


dimensionados, obedecendo de forma fiel a geometria das tubulações, pois é com elas
que poderemos mensurar as perdas decarga do sistema e balancealo com fidelidade.

Ajustes, podem ser feitos, mas quanto mais próximo a simulaçaõa for do real, teremos
maior eficiência.

No caso específico deste sistema , foi arbitádo algumas condições de contorno, para
podermos dimensionar:

1- A pressão no manifold de distribuição seria de 4,6 kgf/cm2 g. porque com esta


pressão garantiríamos a vazão de cerca de 270 m3/h no header que tem o destino
o SUMP do Desemboque.

2- O esgotamento de todo o sistema , independente da chuva seria de 90 minutos.

3- As bombas das caixas 2 3 e 4 terão uma vazão aproximada de 20m3/h cada.

4- As bombas da caixa 5 , serão duas com vazão aproximada de 54 m3/h cada.

5- Na chuva decenal , admitiu-se algum alagamento pontual nas vias e plataforma de


no máximo 20 minuto.

6- A bomba da canaleta do píer , teria seu ponto de operação , estimado em 150 m3/h
de vazão para cerca de 100 m3/h e a pressão de descarga suberia para cerca de
6,3 kgf/cm2.

2.9. DIMENSIONAMENTO DAS VÁLVULAS.


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Para atender as flutuações de vazão e as variações de pressão estáticas


ocasionas pela variação de vazão, pensou-se em colocar válvulas de controle para
manter a pressão do manifold de distribuição por volta de 4,6 kgf/cm2 g, isto
modtrou-se um controle muito instável.

Portanto após várias simulações optou-se apenas colocar vávlvula de retenção nas
linhas que alimentam o manifold de distribuição e uma válvula de controle de
pressão por segurança na vazão de shut in da maior bomba do sistema.

2.10. INTEGRAÇÃO DO SISTEMA E SUAS VARIÁVEIS OPERACIONAIS .

10.1-Situação atual:

Hoje quando há, alguma chuva torrencial nas pontes e plataformas, elas alagam
prejudicando o transito de pessoas e máquinas ao píer e a plataforma.

A canaleta do píer tem uma capacidade volumétrica (de projeto) de


aproximadamente 525 m3, mas encontra-se assoriado. As pontes de acesso (Pontes 1 &
2) não apresentam caimento para esgotamento.

Foram feitos furos na ponte 1 e introduziram tubos de uma polegada de PVC, que
destinavam a caixas de coleta, que não tinham nenhum sistema de esgotamento
conforme mostra a figura 9.

Não há nenhuma canaleta de recolhimento da agua da chuva.

O sistema de coleta de chuva existente na plataforma não consegue drenar em


tempo hábil, uma chuva torrencial, o reservatório é muito pequeno e não é capaz de
absorver toda carga de chuva Figura 8.

A ponte 2 não possui nenhum sistema de recolhimento de aguas pluviais conforme


mostra a figura 10

O header de recolhimento das aguas pluvias já está instalado e deverá receber a


cargas de novos contribuintes conforme mostra a figura 11.
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Figura 8 : uma das três caixas de recolhimento de agua da chuva existente na plataforma
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Hoje temos três caixas como esta acima, coletar a drenagem pluvial da plataforma , com
bombas auto escorvantes e a tubulação de descarga tem o destino desconhecido (não
levantamos), entretanto a capacidade do tanque é muito pequena, isto resulta em
algamentos constantes.

A região da ponte 1 apresenta uma série de pequenos reservatório isolados, não


dispondo nenhum equipamento para esgotamento fixo, nestes reservatórios.

Furos na ponte esgotado


por canos de pvc de 1”

Reservatório
sem mecanismo
de esgotamento

Figura 9 : caixas de esgotamento de chuva da ponte 1

Não observamos nenhum dispositivo de esgotamento da agua da chuva na ponte 2,


talvez a agua destina-se a canaleta do píer, mas isto não é evidente.
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Figura 10 : ponte 2 sem sistema de esgotamento da agua da chuva.


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Linha que vai para o


SUMP do desemboque

Figura 11 : header de coleta que vai para o SUMP do desemboque


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10.2-Situação Proposta:

A nossa proposição é instalar 6 caixas de coleta de 20m3 cada , produzir


caimentos direcionados para esta caixas com áreas específicas conforme mostra as
figuras 2 ; 3 & 4 deste descritivo.

Para operacionalização deste itens, será necessário, introduzir camada de CBOQ,


nas pontes e na plataforma para promover um caimento e direcionar o fluxo de chuva
para destino pré determinados ( onde estariam as caixas de recolhimento).

As caixas de recolhimento(tanques), estariam em pontos pré determinados, onde, com o


enchimento ao nível de 40% do volume da caixa , as bombas instaladas partiriam para o
esgotamento, recalcando a agua para o SUMP do desemboque através do Header
instalado.

A caixa da ponte 2 caixa1 ( tanque 1) tem o recalque para a canaleta do píer, e a bomba
da canleta do píer irá recalcar para o sump do desemboque quando a canaleta do píer
atingir o nível de acionamento das bombas da canaleta.obs: “ Usaremos as bombas
existentes que atualmente faz o recalque das caixas da plataforma vide figura 8 “.

A caixa da ponte 1 caixa 6 ( tanque 6) , que ficará próxima ao SUMP do desemboque ,


terá uma bomba reaproveitada das pequenas caixas da plataforma que serão inativadas.
E o seu recalque será direto no SUMP do desemboque conforme mostra o fluxogramaxxx.

As bombas situadas nos tanques 2 ; 3; 4 & 5 e a bomba da canaleta do píer terão os


seus recalques direcionados a um manifolde de distribuição , que serão direcionados para
o header que vai para o SUMP do desemboque.

O limite de vazão esperado para este sistema será de 270 m3/h.

Não foi considerado, como o fluxo de 270 m3/h afetará o comportamento dinâmico do
SUMP do desemboque.
FM.PSB.ARQ.006 – MEMORIAL DESCRITIVO

Revisão 0.0 - Página 25 de 25

A bomba da canaleta do sump não foi avaliada, foi feita uma simulação considerando uma
bomba de potencia similar a bomba instalada. Entretanto há necessidade de uma
avaliação mais criteriosa deste item.

Consideramos que a bomba da canaleta do píer romoveria uma pressão estática de 4,6
kgf/cm2 g no manifold de distribuição.

2.11. CONCLUSÃO.

O sistema proposto atenderá aos requisitos solicitados pelo cliente.

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