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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE LAVRAS UNILAVRAS

Diego Souza Grangeiro

Resenha “História de um Casamento”

O filme História de um Casamento de 2019 conta um caso vivenciado por muitas pessoas na
atualidade; o divórcio. Um momento marcado pela perca do significado da união entre um
casal, que agora deve separar os caminhos das suas vidas, entretanto, vários empecilhos são
marcados nesse processo. Imoveis, afetividade e principalmente a guarda legal pelo filho de
ambos, são decisões difíceis de serem tomadas que merecem uma atenção especial do serviço
jurídico.

Todavia, uma classe importante foi separada desse processo como se não tivesse
contribuição; o psicologo. Todos os dias nas clínicas de atendimento psicoterápico, um
assunto é quase claro de ser abordado, as relações interpessoais e em especial as amorosas
são fundo dramático e de indecisão na vida dos pacientes. Nesse sentido, o divórcio se trata
de assunto alvo do cotidiano do psicologo e da saúde mental dos seus pacientes, sendo uma
possibilidade que serve de abertura para as necessidades do casal. A psicologia sistêmica é
uma das que visa entender o funcionamento das relações interpessoais e como o psicologo
pode ser um mediador nesse processo.

Por mais que a intervenção do direito seja essencial dentre os acordos do divórcio, não
podemos sonegar o papel que o psicologo pode ter como mediador e facilitador na tomada de
decisão, chega de acordos e produtividade de uma melhor qualidade de vida para as partes e
os envolvidos nesta. O filme retrata claramente o sofrimento de ambos os lados do casal,
visamos entender seus motivos, seus sentimentos e dar sentido a eles, mas dificilmente
conseguimos dizer que um lado está mais certo que o outro, afinal ambos sofrem e tentar
tomar a decisão que acreditam ser mais correta. Falamos de pessoas, com defeitos e
encarando uma decisão que mudará sua vida.

Eu, enquanto futuro psicologo, me senti afetado pela situação e tive desejo de estar ali como
suporte e facilitador, para que o sofrimento seja minimizado e que os acordos pudessem ser
melhor resolvidos. Além disso, se fosse possível entrar nas especificidades do relacionamento
e abrir as possibilidades para o diálogo e as verdadeiras emoções e intenções das partes do
casal, poderíamos minimizar o sofrimento e assim um final menos acido para o filme seria
alcançado.

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