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A influência das obras de engenharia hidráulicas no direcionamento das águas

superficiais na bacia hidrográfica do Sistema Campelo, região Norte do estado do


Rio de Janeiro

Leidiana Alonso Alves


Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia – UFF Niterói
leididialves@hotmail.com

Sandra Baptista da Cunha


Professora do Programa de Pós-Graduação em Geografia – UFF Niterói
sandracunha@openlink.com.br

Resumo

As obras de engenharia hidráulica construídas na bacia hidrográfica do Sistema Campelo a partir da


década de 1970 é o tema central desta pesquisa. A área em questão está localizada no Baixo Curso do
rio Paraíba do Sul, entre os municípios de Campos dos Goytacazes e São Francisco de Itabapoana, na
região Norte do estado do Rio de Janeiro. Este trabalho objetivou inventariar e classificar as principais
obras hidráulicas para melhor compreender as alterações no direcionamento suas águas superficiais.
Para isso, utilizou-se o Método da Análise Ambiental, pois ele possibilita entender a totalidade do
espaço e as articulações sistêmicas que nele ocorrem, aliado a articulação de escalas, as quais devem
adaptar-se a natureza do objeto analisado. A pesquisa apontou a existência de 44 obras, que se dividem
em 6 tipos. Concluiu-se que estas obras drenaram várias lagoas e brejos, além disso, redirecionam os
fluxos hídricos, ocasionando alterações significativas no comportamento natural das águas.

Palavras-chave: Obras hidráulicas; Análise Ambiental; Sistema Campelo.

Abstract

The hydraulic engineering works built in the basin of the Campelo System from the 1970s are the
central theme of this research. The area in question is located in the Lower Paraíba do Sul River,
between the municipalities of Campos dos Goytacazes and São Francisco de Itabapoana, in the
Northern region of the state of Rio de Janeiro. This work aimed to inventory and classifies the main
hydraulic works to better understand the changes in the direction of their surface waters. For this, the
Environmental Analysis Method was used, because it allows to understand the totality of space and the
systemic articulations that occur in it, together with the articulation of scales, which must adapt to the
nature of the analyzed object. The research pointed out the existence of 44 works, which are divided
into 6 types. It is concluded that these works drained several ponds and swamps, in addition,
redirected the water flows, causing significant alterations in the natural behavior of the waters.

Keywords: Hydraulic works; Environmental Analysis; Campelo System.

Introdução

Um sistema hidrológico pode ser definido como uma rede de canais que drena uma
área na superfície do relevo, capaz de formar um todo complexo, considerando as conexões,
inter-relações e a troca de matéria e energia entre suas partes. Nesta categoria de sistema, a
água é entendida como um elemento principal na formação de novas topografias, pois aliada a
força da gravidade, detêm o poder de alterar estruturas, esculpir o relevo e estabelecer
processos fluviais e funções ambientais, que podem se tornar visíveis nas paisagens
(CHRISTOFOLETTI, 1980; STEVAUX e LATRUBESSE, 2017).
No âmbito da Geomorfologia Fluvial – área da Geomorfologia que se dedica a estudar
as interações entre as formas dos canais fluviais e os processos atuantes no tempo e no espaço
(SUMMERFIELD, 1991 e CHARLTON, 2008) – é viável utilizar o conceito de bacia
hidrográfica para delimitar o recorte espacial de uma área física, com captação natural do
volume de água precipitado desde a linha de cumeada, passando pelas vertentes, afluentes e
canal principal, até alcançar o exutório do sistema (NOVO, 2008). Além disso, para Botelho e
Silva (2012) as bacias hidrográficas podem ser entendidas com uma unidade básica de análise
ambiental e planejamento.
Localizada na margem esquerda do rio Paraíba do Sul, a bacia hidrográfica do Sistema
Campelo encontra-se situada entre os municípios de Campos dos Goytacazes e São Francisco
de Itabapoana, na região Norte do estado do Rio de Janeiro. Esta bacia é formada por uma
complexa rede hídrica, composta por canais naturais e artificiais, lagoas e áreas embrejadas,
dispostas sobre o relevo dos Tabuleiros da Formação Barreiras, originados no Período
Terciário e da Planície Fluviomarinha Quaternária (ALVES, et al., 2017).
A utilização inadequada dos recursos hídricos causam impactos ambientais de
natureza e intensidade variadas. De acordo com Gregory (1992) o efeito das ações antrópicas
sobre os sistemas naturais passaram a despertar a atenção dos geógrafos físicos e profissionais
de áreas afins a partir da década de 1960. O autor destaca que a partir desta data, os processos
geomorfológicos passaram a ser relacionados às atividades humanas e tornaram-se relevantes
nas análises ambientais de projetos como: construção de barragens para sistemas
hidroelétricos, irrigação de culturas e abastecimento de áreas urbanas.
Na região Norte Fluminense as obras de engenharia hidráulica foram construídas,
inicialmente, para escoar a produção agrícola por meio da navegação. Posteriormente, as
obras foram implementadas para controlar as águas em distintos ambientes, com o intuito de
gerenciar situações extremas como: enchentes, inundações e estiagens severas. Nesta
concepção, o extinto Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS), a partir da
década de 1970, executou um pacote de obras no Sistema Campelo visando à drenagem das
terras embrejadas. De acordo com o relatório elaborado pelo órgão (DNOS, 1976) as ações
desenvolvidas nesta região permitiria “recuperar” 60.000 ha de terra para a produção
agropastoril.
Esta pesquisa faz parte da dissertação em andamento na Universidade Federal
Fluminense e, se justifica, por contribuir com discussões que visem a melhor gestão dos
recursos hídricos na margem esquerda do rio Paraíba do Sul, em seu Baixo Curso. Neste
contexto, o presente trabalho teve por objetivo inventariar e classificar as principais obras de
engenharia hidráulica construídas na bacia hidrográfica do Sistema Campelo, visando
compreender as alterações no direcionamento de suas águas superficiais.

Material e Métodos

O embasamento teórico-metodológico utilizado para inventariar e classificar as obras


de engenharia hidráulica construídas na bacia hidrográfica do Sistema Campelo foi pautado
na Análise Ambiental. Método de investigação composto por um conjunto de técnicas e
procedimentos que permitem obter informações, formular hipóteses e responder
questionamentos geoambientais. A aplicação deste método possibilita compreender a
totalidade do espaço e as articulações sistêmicas que nele ocorrem, aliado a articulação de
escalas, as quais devem adaptar-se a natureza do objeto estudado (SILVA e SOUZA, 1988).
Para estes autores a metodologia empregada concretiza a ideia de que os fenômenos
dispostos no espaço possuem localização (situam-se no tempo e no espaço), extensão
(possuem duração cronológica e ocupam uma determinada porção no espaço geográfico),
evolução (porque não são estáticos na natureza e modificam-se no decorrer do tempo),
correlação (não há fenômenos completamente isolados, por isso podem ser comparados uns
aos outros) e causalidade (embora não havendo explicação para a existência de todos os
fenômenos, é admissível que causas e efeitos se estabeleçam entre eles devido às condições
que o ambiente oferece), podendo ser observados nas paisagens. Portanto, estes Princípios
Lógicos Geográficos podem servir de alicerce para averiguações sistemáticas de objetos
desconhecidos no espaço geográfico.
Por fim, cabe ressaltar que o método escolhido para o desenvolvimento desta pesquisa
permite utilizar as modernas tecnologias da informação para manipular e agrupar dados
geocodificados. Para isso é fundamental adotar uma escala de análise que se ajuste aos
propósitos do trabalho e do objeto investigado. Esta atitude possibilita elevar o nível de
detalhamento das informações a serem representadas.
Os procedimentos operacionais iniciaram-se através de uma revisão bibliográfica em
literatura especializada, no qual foram extraídos conceitos e conhecimentos fundamentais, que
auxiliaram na construção do embasamento teórico. Em seguida, as obras de engenharia foram
previamente mapeadas com o auxílio de imagens de satélite disponíveis no Software ArcGIS
versão 10.1. Esta ação teve o intuito de facilitar a identificação no campo. A etapa seguinte
contou com seis Trabalhos de Campo realizados entre os meses de abril de 2016 a fevereiro
de 2017. Nas ocasiões as construções foram o georreferenciadas com um aparelho GPS da
marca Magellan, modelo ProMark 3. Além disso, foram feitos registros fotográficos dos
objetos investigados.
Após as confirmações e correções em campo elaborou-se um mapa demonstrando a
disposição das obras na área de estudo, logo foi possível observar as conexões e inter-relações
que se estabelecem entre os corpos hídricos e as obras de engenharia hidráulica. Em seguida
elas foram divididas e classificadas quanto ao tipo e o material usado em sua construção.
A base cartográfica utilizada na organização do mapa temático foi estruturada em
ambiente SIG do Software ArcGIS, no qual foram inseridos os arquivos em formato Shapefile
das obras de engenharia geocodificadas; a base hidrologia contendo os rios, canais e lagoas,
disponibilizada no site do Centro de Informações e Dados de Campos (CIDAC, 2016); a
divisão político-administrativa dos municípios dos estado do Rio de Janeiro, adquiridos no
site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2015) e, por fim, o Shapefile de
Relevo na escala 1:25.000, além do Relevo Sombreado no formato TIF, resolução espacial de
30 metros, ambos extraídos do site da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM,
2017).

Resultados e Discussões

Como parte de uma política para saneamento da Baixada Campista (margem direita e
esquerda do rio Paraíba do Sul), os governos Federal e Estadual programaram um pacote de
obras hidráulicas para serem executadas, principalmente, a partir da terceira década do século
XX por distintas comissões da administração pública, no intuito de conter o excedente hídrico
(DNOS, 1976). Naquele momento, entendeu-se que elas representavam a solução para os
problemas da região, pois facilitariam a drenagem das terras embrejadas, que atualmente, são
utilizadas para habitação, agricultura e criação de bovinos.
As transformações da paisagem na margem esquerda do rio Paraíba do Sul se
intensificaram na década de 1970 com a construção de diversas obras de engenharia
hidráulica, executadas pelo Departamento Nacional de Obras de Saneamento. Atualmente, ao
percorrer a área de estudo foi possível contabilizar 44 construções de natureza diversa, as
quais interferem diretamente na dinâmica das águas superficiais, tanto dos corpos lóticos,
quanto dos lênticos. Das obras inventariadas destacam-se manilhas, canais de drenagem,
pontes, barragens, comportas manejáveis e diques de contenção, como se vê na Figura 1. No
Quando 1 elas encontram-se divididas por tipos, quantidade e natureza dos materiais
utilizados em sua construção.
Figura 1 - Obras de engenharia hidráulica identificadas no Sistema Campelo

Organizado pelas autoras.

Na Figura 1 observam-se seis tipos de obras de engenharia construídas no Sistema


Campelo para facilitar a drenagem de áreas naturais, como lagoas e brejos. Elas possuem
distintas especificidades, no entanto, se complementam e mantém-se conectadas por meio do
fluxo de água e sedimentos.
Neste sentido, a Figura 1A mostra a instalação de manilhas de concreto sob um dique-
estrada que ultrapassa um canal de drenagem. Sua função na área é manter a continuidade do
fluxo hídrico superficial sem interrompê-los por completo. A Figura 1B apresenta o canal
artificial Engenheiro Antônio Resende, que possui cerca de 20 km de extensão e tem a
capacidade de drenar vasta área da bacia no relevo dos Tabuleiros Terciários e Planície
Fluviomarinha até alcançar o oceano Atlântico, no município de São Francisco de Itabapoana.
A Figura 1C expõe a ponte da Moenda sobre o canal Engenheiro Antônio Resende, com
aproximadamente 50 metros de comprimento ela se destaca entre as demais devido a sua
localização, estrutura física e extensão. A Figura 1D exibe uma barragem de concreto com 40
metros de comprimento, construída para estabilizar o nível das águas na lagoa do Campelo.
Ressalta-se que acima da cota de 4 metros há transbordamento das águas da lagoa para o
canal Engenheiro Antônio Resende e dele para o oceano. Na Figura 1E consta uma comporta
controlada manualmente, situada na adução do canal Vigário, no rio Paraíba do Sul. Este
canal direciona a água aduzida do referido rio para a lagoa do Campelo. Por fim, a Figura 1F
refere-se ao dique de terra e pedras construído na parte sul desta lagoa, para que no período
chuvoso não haja inundação das terras cultivadas no entorno.

Quadro 1 - Classificação das obras de engenharia hidráulica

Organizado pelas autoras.

O mapeamento destas obras apontou uma concentração de manilhas no relevo


ondulado dos Tabuleiros, principalmente, ao longo das vias de acesso, como se vê na Figura
2. Embora permita a continuidade do corpo hídrico, este tipo de obra traz sérios danos ao
ambiente, pois os cursos d’água não apresentam mais suas características naturais, mas sim,
as alterações que vêm sofrendo no decorrer do tempo. Na Figura 2 observa-se menor
quantidade de obras construídas no relevo da Planície Fluviomarinha, apesar da variedade
encontrada (canais de drenagem, comportas, pontes e barragens), no entanto são as mais
impactantes.
Figura 2 - Disposição das obras de engenharia hidráulica na área de estudo

Organizado pelas autoras.

De acordo com a literatura consultada, as intervenções antropogênicas causaram sérias


alterações neste recorte espacial. Para Soffiati (2013) a dinâmica hídrica do Sistema Campelo,
anterior à execução das obras, ocorria apenas entre a lagoa do Campelo, o maior receptáculo
das águas precipitadas na região e os canais naturais: Valão da Ponte e Cataia, sendo este
último, responsável por interligar a referida lagoa ao rio Paraíba do Sul. O autor também
enfatiza que, no passado quem ditava o ritmo das águas no local era a natureza, já que o nível
delas variava de acordo com os períodos secos e úmidos. Deste modo, o fluxo do canal da
Cataia oscilava em função dos níveis freático e do rio, causando mudanças no direcionamento
da corrente.
Segundo Menezes (1940) no passado as chuvas que caiam sobre a região juntavam-se
as águas do rio Paraíba do Sul, que transbordavam e, em consequência disso, alagavam a
margem esquerda, concentrando o excedente na lagoa do Campelo, pois não havia um
sangradouro que direcionasse estas águas para o mar. Porém, com o passar do tempo, o
cenário descrito foi alterado devido à instalação das obras de engenharia na qual a área foi
submetida.
As intervenções antropogênicas realizadas pelo DNOS no Sistema Campelo
modificaram a hidrogeomorfologia da área, tornando sua paisagem artificial para favorecer os
interesses do homem. A abertura dos canais de drenagem resultou na incorporação de
extensas faixas de terra ao processo produtivo da monocultura da cana-de-açúcar e da
pecuária. Isso se tornou viável, pois os canais passaram a direcionar as águas e as comportas
manejáveis a controlar sua entrada na bacia.
Por fim, os resultados desta pesquisa apontam que a complexa rede de canais projetada
para direcionar o excedente hídrico para o oceano vem cumprindo rigorosamente o seu papel.
Isso contribui com a escassez de água na bacia hidrográfica do Sistema Campelo e regiões
adjacentes, principalmente, em períodos de estiagem severa, pois lagoas e brejos,
considerados como áreas de recarga dos mananciais foram drenados, causando sérios
impactos ambientais, como aqueles ocorridos no biênio 2015 e 2016.

Considerações Finais

Ao mapear a bacia hidrográfica do Sistema Campelo foi possível inventariar 44 obras


de engenharia hidráulica que se dividem em 6 tipos distintos: manilhas, canais de drenagem,
comportas, pontes, barragens e diques. Ressalta-se que as 24 manilhas encontradas, maioria
delas instaladas no relevo dos Tabuleiros, chamam a atenção por sua quantidade. Porém, os
canais de drenagem construídos na Planície, onde as águas se concentram em períodos
chuvosos, mesmo em quantidade inferior provocam sérios impactos ambientais na bacia, que
vai desde a drenagem de lagoas e áreas embrejadas, até o redirecionamento dos fluxos
hídricos. Isso tem ocasionado alterações significativas na geomorfologia local e no
comportamento natural das águas superficiais. De modo preliminar, pode-se concluir que as
intervenções humanas ocorridas no Sistema Campelo têm contribuindo para o ressecamento
das terras na região, dificultando o acesso à água para o abastecimento humano,
dessedentação animal e irrigação das terras cultivadas.

Agradecimentos

A primeira autora agradece à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível


Superior (CAPES) pela concessão da bolsa de mestrado no Programa de Pós-Graduação da
Universidade Federal Fluminense.
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