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MÉTRICA / VERSIFICAÇÃO
A estrofe ou estância
O verso / o metro
U/ ma/ gai/ vo/ ta/ pas/ sa/ nos/ meu/s o/ lhos (10 sílabas
métricas)
A rima
A rima é a correspondência da vogal tónica final (e, por vezes, dos sons
que lhe sucedem) entre versos mais ou menos próximos. Os versos que não
rimam chamam-se brancos, ou soltos.
Rima cruzada – quando entre dois versos que rimam há um que não
rima com eles, ou seja, quando o primeiro verso rima com o terceiro e o
segundo com o quarto, correspondendo ao esquema rimático abab. Também
se chama rima alternada.
…viva / …eleva / …deriva / …treva
Rima emparelhada – quando dois versos seguidos rimam entre si, isto
é, os versos rimam dois a dois, obtendo-se o esquema aa, bb, cc, etc.
…desabridos / …desprendidos
O ritmo
O ritmo é constituído por uma sucessão de acentos fortes (sílabas
tónicas) e fracos (sílabas átonas) associados ao número de sílabas. Pode
apresentar-se ora lentos e vagaroso, ora rápido e sincopado, ora monótono ou
variado. Podemos assim falar de ritmo binário (dois segmentos e uma pausa),
de ritmo ternário (três segmentos com duas pausas), de ritmo quaternário
(divisão do verso em quatro segmentos com três pausa), etc.
Nota:
Sinalefa – união da vogal final de uma palavra com a vogal que inicia a
palavra seguinte, tornando-se uma só sílaba métrica.
Se a Fortuna inquieta e mal olhada
Que a justa lei do céu consigo infama.
Camões
Verso livre – verso que não está sujeito à métrica nem à acentuação
dos restantes.
Verso branco ou solto – verso que não rima com nenhum dos
anteriores e posteriores, destacando-se, assim, no poema, embora obedeça
aos acentos, pausas, métrica, etc.