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É possível que esse papa não tenha cometido qualquer um dos inumeráveis
crimes atribuídos a muitos dos seus antecessores – inclusive Pio XII, o
Papa de Hitler, responsável indireto pela morte de milhões de pessoas na II
Guerra Mundial. Mesmo assim, Wojtyla é o sucessor de muitos monstros
políticos religiosos e, de um certo modo, tem prosseguido com os malfeitos
destes, tendo consumado o estabelecimento da União Européia e feito a
entrega das chaves da moderna inquisição católica ao ex-nazista Joseph
Ratzinger, tornando-se, portanto, “farinha do mesmo saco”.
Em seu artigo “Concealing the Vatican Crime Wave by the Pope´s Holy
Smoke” (Escondendo a Onda de Crimes do Vaticano com a Fumaça
Sagrada do Papa), publicado no site www.ianpaisley org, em 20 de janeiro
passado, o Dr. Ian Paisley faz um resumo da história do Estado do
Vaticano, o menor país em extensão geográfica e o mais rico e poderoso do
mundo. Também um dos mais “férteis” em matéria de criminalidade. Vamos
dar a palavra ao Dr. Paisley.
Júlio II (1503-1513) foi um papa guerreiro. Ele depôs César Bórgia, filho do
papa Alexandre VI, da preeminência sobre os outros príncipes, no centro e
norte da Itália. Júlio também derrotou os venezianos e recobrou Bolonha e
Fermo para a Sé de Roma, a qual, em 1596 e 1631, também ganhou
Ferrara e Urbino. Os estados papais se tornaram então como
permaneceram até a Revolução Francesa. Em 1797, Napoleão Bonaparte
se apoderou dae Legações, Bolonha, Ferrara e România. Mais tarde, esse
conquistador também se apossou do restante dos estados papais, tendo
sido excomungado pela papa Pio VII. Foi quando Napoleão fez o papa
prisioneiro, primeiro em Savona, depois em Fontainebleau. Com a queda de
Napoleão, o papado foi restaurado, tendo sido confinado a um diminuto
território em relação ao que havia possuído antes das guerras.
Tornou-se cada vez mais óbvio, com a correr dos anos, que a restauração
dos estados eclesiásticos e até mesmo de Roma, estava fora de questão.
Portanto, os opositores eclesiásticos (por exemplo, o Cardeal inglês Bourne,
em 1911) gradualmente apoiaram a exigência da garantia suficiente, de
algum status político independente de outros governantes.