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Motor Diesel
CIMATEC
Motor Diesel
SALVADOR
2 00 6
2
Copyright 2003 por SENAI CIMATEC. Todos os direitos reservados.
CDD
________________________________________________________
SENAI CIMATEC
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Salvador – Bahia – Brasil
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Tel.: (71) 462-9500
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3
MENSAGEM DO SENAI CIMATEC
Tudo isso sem desviar a atenção das necessidades da comunidade, atendendo suas
expectativas de formação profissional, suporte tecnológico e desenvolvimento,
contribuindo para uma constante atualização da indústria baiana de manufatura e
para a alavancagem do potencial das empresas existentes ou emergentes no estado.
4
APRESENTAÇÃO
A indústria automobilística, por exemplo, usa nos seus veículos um grande número
de componentes elétricos ou acessórios, os quais sofrem continuamente
modificações e aperfeiçoamentos.
5
SUMÁRIO
6
9.3-TANQUE DE EXPANSÃO. .............................................................................68
9.4-RADIADOR. ....................................................................................................69
9.5-TERMOSTATO. ..............................................................................................69
9.6-VENTILADOR. ................................................................................................72
9.7-TAMPA PRESSURIZADORA. ........................................................................73
Fig.70 -Tampa pressurizadora................................................................................73
10.-CONCEITOS BASICOS DE UM MOTOR. ..........................................................74
10.1-TORQUE. ......................................................................................................74
10.2-POTENCIA. ...................................................................................................74
10.3- CURVAS DE PONTENCIA E TORQUE. ......................................................75
10.3-CILINDRADA. ...............................................................................................76
Potência específica .............................................................................................77
Taxa de compressão ...........................................................................................77
10.4 – EFICIENCIA VOLUMETRICA. ...................................................................77
10.5 – RENDIMENTO DE UM MOTOR. ................................................................78
10.6 – RELAÇÃO AR COMBUSTIVEL(RAC). ......................................................79
REFERENCIA ..........................................................................................................81
7
1 – INTRODUÇÃO AO MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA.
O motor de combustão interna é um conjunto de componentes que se combinam
entre si, com a finalidade de transformar a energia calorífica da combustão da
mistura de ar e combustível, em energia mecânica capaz de efetuar trabalho.
O combustível misturado com o ar inflama dentro da câmara de combustão que fica
no cabeçote, movimentando os êmbolos dentro dos cilindros no bloco do motor. O
movimento gerado nos êmbolos é o que proporcionará a força para acionar as rodas
e movimentar o veículo. A combustão é o processo químico da ignição de uma
mistura de ar e combustível.
Para aplicações automotivas, existem dois tipos básicos de motor de combustão
interna: um opera pelo ciclo Otto e outro pelo ciclo Diesel. Umas das diferenças entre
os dois ciclos é que no Otto o combustível é misturado com o ar antes de ser
admitido pelo cilindro, já no ciclo Diesel a mistura é feita dentro do cilindro.
O trabalho gerado pelo motor é utilizado não só para mover o carro, como também
para acionar diversos acessórios, como ar condicionado, sistema elétrico, direção
hidráulica, além de sistemas vitais ao próprio funcionamento do motor, como o
sistema de arrefecimento, lubrificação e alimentação.
Estacionários(fig. 1)
Destinados a maquinas estacionarias, tais como geradores, maquinas de solda,
bombas.
8
Veiculares.
Destinados ao acionamento de veiculo e transporte urbano em geral, no Brasil. Em
alguns paises podem ser utilizados em veículos de passeio.
Industriais.
Destinados a maquinas de construção civil, tais como, escavadeira, motoniveladora,
pá-carregadeira, commpressores de ar, equipamentos fora-de-estradas e
equipamentos que necessitem de acionamento constante.
Marítimos.
Destinados a propulsão de barcos e maquinas naval. Conforme ao tipo de serviço e
regime de trabalho, existe uma vasta gama de modelos com caracteristicas
apropiadas, conforme uso.
4.1.1 – CABEÇOTE.
9
fig.3 – Cabeçote individual.
PRATO
MOLA
RETENTOR
ADMISSÃO DE AR
ASSENTAMENTO
DE VALVULA
10
Os cabeçotes possuem galerias internas (fig.4) para a passagem do liquido
arrefecedor (água). Estas galerias foram feitas na fundição e após a usinagem ficam
as aberturas, onde são colocados os selos para a vedação da água.
Galeria
O fechamento das válvulas é feito pelas molas (fig.5), em um tempo muito rápido,
para evitar o atropelamento entre o pistão e as válvulas. Em motores que trabalham
em regime de rotação mais constante, estas molas possuem tensões mais baixas, e
ha casos em que as molas são mais longas ou duplas, dependendo da rotação do
motor.
Entre o cabeçote e o bloco é montada uma junta ( fig. 6 ), que tem a finalidade de
vedar a pressão da combustão, evitar vazamento de água e óleo. A junta deve
suportar a alta temperatura da combustão, não deformar com o aperto dos
cabeçotes, resistir a oxidação da passagem de água.
11
Fig. 6 – Junta do cabeçote.
12
4.1.3 - Cárter.
4.2.1 – Êmbolo.
13
O embolo é usinado de forma muito especial: é ovalizado, cônico e tem o diâmetro
maior na sua saia. As canaletas, para o alojamento dos anéis, são usinadas na parte
do êmbolo que tem mais material e de menor diâmetro. Geralmente com três
canaletas duas para anéis de compressão e uma para anel raspador - de óleo o
pistão tem uma ligação com a biela através de um pino.
4.2.2- Anéis.
Fig.11- Anéis.
14
4.2.3-Cilindros.
Secas.
Úmidas.
4.2.3- Biela.
A biela (fig. 13) é a peça que interliga o êmbolo (pistão) à árvore de manivelas sendo
responsável pela transmissão da força do movimento alternativo para o rotativo
(princípio da manivela). O material empregado para fabricação das bieIas é uma liga
de aço muito resistente ao impacto e aos esforços torcionais, obtida em processo de
forjado. As bielas são rigorosamente pesadas uma a uma após a usinagem. São
selecionadas para que sejam montadas no esmo motor com a mesma classificação
15
de peso o que permite o funcionamento balanceado e silencioso. Os motores têm as
bielas com a classificação de pesos identificados por códigos. Cada código
representa determinada faixa de peso. A diferença máxima de peso entre as bieIas
não deve ultrapassar o especificado para não desbalancear o motor.
1-BIELA
2-TRAVA
4-BUCHA
5-CASQUILHOS
fig. 13 – Biela.
As bronzinas (fig.14) tem esse nome originário da liga metálica de bronze utilizada
antigamente na sua fabricação. As bronzinas têm a função de proteger a árvore de
manivelas e as bielas do desgaste provocado pela fricção entre os componentes
móveis. Elas são construídas por camadas de ligas metálicas mais moles para que,
em conjunto com o óleo lubrificante, suavizem esta fricção (componentes de
sacrifício). Assim, pode-se substituí-Ias facilmente mantendo a vida prolongada da
árvore de manivelas, das bielas e do bloco.
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As bronzinas são fixadas no seu alojamento, sobre uma pré-tensão (fig.15-pressão
radial). O diâmetro externo da bronzina é maior do que o alojamento para permitir a
pressão radial e evitar que não gire em seu alojamento.
Ela é bastante pesada, para poder suportar os esforços e também para armazenar
uma parte da energia gerada no tempo da combustão "força da inércia", em conjunto
com o volante, que veremos mais adiante. A árvore de manivelas é formada pelos
munhões, (colos fixos), e os moentes (colos móveis), onde trabalham as bielas. Um
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dos munhões serve de apoio ao deslocamento axial (longitudinal) da árvore de
maniveIas.
6
7 7
3 1 1
1 1 5
5 5
5
8
2
5 2 5
Fig.17 – Arvore de manivelas. 5
6) curvas de reforço - partes curvas nas junções dos munhões e moentes com as
cambotas;
7) moentes - partes do eixo onde articulas os mancais das cabeças das bielas;
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árvore de manivelas. Alguns motores de rotação constante, não se utiliza o Damper.
Nos motores de 6 cilindros a influência do damper é maior, devido ao comprimento
da árvore de manivelas que possui maior torção do que os de 4 cilindros.
1- AMORTECEDOR DE
VIBRAÇÕES.
2-POLIA
3- CUBO DA POLIA
fig.18 – Damper.
4.2.7-Compensador de Massas.
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4.2.8 - Seção dianteira
Onde encontra-se o volante (fig. 22), componente do motor caracterizado por ser
muito pesado. É projetado para executar três funções importantes:
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a aplicação em função da quantidade de inércia. Durante a manutenção examine
visualmente o volante procurando por possíveis deformações, trincas e sinais de
desgastes dos dentes da cremalheira respectiva carcaça, para montagem do
equipamento acionador.
1- VOLANTE
2-CREMALHEIRA
3-RETENTOR
4- ANEL DISTANCIADOR
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1)Arrancada mais suave do veículo;
5)volante de dupla-inércia não possui reparação interna, por isso não deve ser
aberto. Apresentando alguma irregularidade deve ser substituído por completo.
5- TEMPOS MECANICOS.
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Chegando ao PMI, o pistão inicia o curso de retorno. Agora, ele começa a subir.
Fecha-se então a válvula de admissão. Também a válvula de escapamento fica
fechada. O ar que encheu todo o volume deslocado pelo pistão é agora comprimido,
até ficar reduzido a um volume cerca de 15 vezes menor. Por causa dessa
compressão violenta, a temperatura do ar sobe e atinge temperatura até 700ºC.
O ciclo motor abrange apenas uma rotação da árvore de manivelas, ou seja, dois
cursos do pistão. A exaustão e a admissão não se verificam e são substituídas por:
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4 - O curso motor é reduzido. O gás de exaustão que permanece na câmara, é
introduzido no momento oportuno; nos motores de carburação (só usados em
máquinas pequenas), o gás de exaustão já apresenta a mistura em forma de neblina.
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fig.25 – Vista explodida do motor e seus agregados.
Existem três tipos de sistema são os mais usuais em motores diesel, o sistema de
aspiração natural, o sistema turbo-alimentado e o turbo-alimentado com pós-
arrefecimento.
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6.1.2 - Sistema turbo-alimentado.
Os gases quentes de escape que deixam o motor após a combustão fazem girar
o rotor da turbina. Este rotor é ligado a um outro rotor por um eixo. A rotação do
rotor da turbina provoca a rotação, na mesma velocidade, do rotor do
compressor. A rotação do rotor do compressor puxa o ar da atmosfera, o
comprime e o bombeia para dentro do motor.
Característica do turbo-alimentador.
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6.1.3 - Aftercooler( Intercooler) – Pós-resfriado.
O ar comprimido sai da carcaça do compressor muito quente, por causa dos efeitos
do compressor-turbina e do atrito. O calor provoca a expansão dos fluídos
diminuindo a sua densidade. Então, torna-se necessário fazer com que o ar se resfrie
de alguma maneira antes de ser recebido pelas câmaras de combustão do motor.
Isto é o que faz o aftercooler ou intercooler (fig.27).
Ele reduz a temperatura do ar admitido fazendo com que ele fique ainda mais denso
quando entra na câmara. O cooler também ajuda a manter a temperatura baixa
dentro da câmara de combustão. O cooler localiza-se no circuito de ar entre o turbo e
cilindro do motor. Um compressor convencional pode girar a uma rotação de 100.000
rpm ou mais. Por isso, alguns cuidados de lubrificação e operação são necessários.
Muitas das falhas nos turbos são causadas pela deficiência de lubrificação (atraso na
lubrificação, restrição ou falta do fluxo de óleo, entrada de impurezas no óleo, etc.)
ou pela entrada de objetos ou impurezas pelo rotor da turbina ou do compressor.
Antes de desligar o motor, aguarde 30sem marcha-Ienta para que o turbo reduza sua
rotação.
AR PRESSURIZADO AR PRESSURIZADO
PÓS-RESFRIADO
COOLER
SAÍDA DOS
ENTRADA DE AR GASES DE
EXAUSTÃO
GASES DE EXAUSTÃO
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6.2 – SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTIVEL.
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A dosagem do combustível é feita pela posição da cremalheira, conectada ao
acelerador por meio do governador de rotações.
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As bombas injetoras, rotativas ou em linha, para que funcionem, são instaladas no
motor sincronizadas com os movimentos da árvore de manivelas. Ao processo de
instalação da bomba injetora no motor dá-se o nome de calagem da bomba. Cada
fabricante de motor adota, segundo o projeto de cada modelo que produz, um
processo para a calagem da bomba injetora. Na maioria dos casos, a coincidência de
marcas existentes na engrenagem de acionamento da bomba com as marcas
existentes na engrenagem acionadora é suficiente para que a bomba funcione
corretamente.
1) Falha de funcionamento.
2) Fumaça.
Como exemplo, observamos que para os motores da serie 10 da MWM existem dois
procedimentos para instalar a bomba injetora e encontrar o sincronismo do ponto de
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bomba: quando a bomba é retirada para ajustes com o motor fechado e quando o
propulsor está desmontado.
Motor fechado
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indicado na plaqueta do motor. Esse é o ponto de bomba.
Motor aberto
O regulador de rotação controla a rotação do motor, evitando que ele tenha sobre-
rotação. Ele aproveita a força centrífuga criada pelos pesos em movimento para
acionar a cremalheira cortando o combustível do motor mesmo que o acelerador seja
mantido na posição máxima. O regulador permite manter uma rotação constante no
motor, independentemente da carga aplicada.
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pela bomba injetora. Durante os intervalos de tempo entre as injeções, se mantém
fechado automaticamente pela ação de uma mola. Uma pequena quantidade de
combustível, utilizada para lubrificar e remover calor das partes móveis dos injetores
é retornada ao sistema de alimentação de combustível.
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6.2.2 b - CombustÌveis.
Numero de Cetano.
Classificação:
34
Oleo Diesel Automotivo Comercial.
Tipo B (maximo 0,35% de enxofre).
Tipo D (maximo 0,2% de enxofre).
Vulnerabilidade
Biodiesel.
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A busca por combustiveis alternativos ao petroleo vem se tornando nas ultimas
decadas uma tarefa de dedicação constante de todas as areas. A utilização de
combustÌvel renovavel de origem na biomassa é a solução mais atraente, pois ao
mesmo tempo em que os gases queimados são arremessados na atmosfera, as
planta consomem parte destes gases através da fotossÌntese.
O biodiesel atende perfeitamente esta necessidade do ponto de vista ecologico, tanto
que desde 1998 paises europeus como Alemanha, França e Belgica importam oleos
vegetais e os oferecem como fonte alternativa de combustÌvel. Nestes paises os
veiculos de transporte de carga contam com a possibilidade de utilizar 100% de
biodiesel em suas operações.
Composição.
Aspectos economicos
6.2.2 b - Common-rail.
Sistema de injeção diesel de alta pressão inventado pela FIAT nos anos 90 e
adaptado nos anos a veículos automóveis ligeiros pela Fiat-Engeneering e
posteriormente cedido para desenvolvimento à Bosch. Em 1995 a FIAT apresentou
ao mundo o sistema Common-Rail para uso em Caminhões de trabalho.A Fiat foi a
primeira marca a comercializar um automóvel com esta tecnologia. Estreou-se em
1997 no Alfa Romeo 156. Consiste numa bomba de alta pressão que fornece a
pressão através de uma rampa comum a todos os injetores, o que permite fornecer
uma pressão (de 1350 bar a 1600 bar) constante de injeção, independentemente da
rotação do motor, sendo o comando dos injetores e feito por válvulas magnéticas
presentes na cabeça dos mesmos. A sua vantagem é um menor ruido de
funcionamento, arranque a frio quase instantâneo, e uma clara melhoria de
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prestações e diminuição da poluição e de consumo. Atualmente é o sistema usado
em quase todos os motores diesel.
RAIL
BOMBA DE
ALTA
INJETOR
PRESSÃO
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Fig.32 – Modulo eletrônico.
CUIDADO COM ALTA TENSÃO: Quando forem executados serviços na PCM, devem ser
observados todos os cuidados no trabalho em presença de alta tensão.Enquanto o motor
estiver em operação, não deverão ser desligados os conectores da unidade de controle (PCM),
sob risco de causar serios danos ao motor.
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Como sensor de temperatura em conjunto com sensor de pressão, ele mede a
pressão e a temperatura do ar admitido pelo motor, comparado com a pressão
atmosférica. A pressão e a temperatura do ar na admissão sao convertidas em sinais
que são avaliados pelo modulo eletrônico do motor (PCM).
Funcionamento: No momento em que o ar entra pela conexão (1), ele passa pelo
sensor de temperatura (7) na direção do sensor de pressão (4), que transforma a
pressão do ar em sinal de tensão e o envia para o PCM. Um termistor NTC é
utilizado como sensor de temperatura. A diminuição de tensão é medida pelo PCM
com base na resistência do NTC. O PCM compara a tensão medida com as
características programadas. Isto produz a informação necessária para o controle do
sistema.
1. Conexão
2. O`ring
3. Base
4. Sensor de pressão
5. Placa EMC
6. Carcaça do conector
7. Sensor de temperatura
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Sensor da arvore de Manivelas ou Sensor de Rotação .
40
Fig.36 – Tubos de alta pressão.
41
Sensor de Velocidade VSS
• 1- Bomba de Transferência
Interna
• 2- Válvula Reguladora Vazão
• 3- Bomba de Alta pressão
• 4- Válvula Reguladora de
Pressão
• 5- Válvula de Alimentação
de Combustível
• 6- Válvula de lubrificação
• a) Alimentação de
combustível
• b)Conexão de alta pressão
• c)Retorno de combustível
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O combustível é aspirado do tanque, através do filtro de combustível por meio de
uma bomba elétrica localizada no tanque de combustível e pela bomba de
transferência interna (ITP) (1). Em seguida o combustível é conduzido para a válvula
de lubrificação (6) e para a válvula reguladora de vazão (VCV) (2). A válvula de
alimentação (5), disposta paralelamente bomba de transferência interna, abre
quando a válvula reguladora de vazão fecha e conduz o combustível novamente para
a extremidade de sucção da bomba de transferência interna de combustível. Através
da válvula de lubrificação (6),o combustível chega parte interna da bomba e de l·,
para o duto de retorno (c).
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VALVULA DE VALVULA DE
DESCONECÇÃO SAÍDA
DO ELEMENTO
VALVULA DE
SEGURANÇA VALVULA REGULADORA DE
PRESSÃO
RETORNO DE
COMBUSTIVEL
ENTRADA DE
COMBUSTIVEL
É ela que recebe o combustível filtrado e gera a pressão necessária para a injeção, é
ela que tem a função de manter combustível suficiente, e a alta pressão, para todas
as situações de funcionamento do motor. É uma bomba de pistões radiais acionada
pelo conjunto de engrenagens da distribuição, sua lubrificação e refrigeração é
efetuada pelo próprio combustível. Possui um eixo excêntrico e três câmaras de
bombeamento, montadas em um ângulo de 120º. Cada câmara contém um pistão,
uma válvula de admissão e uma válvula de escape de combustível.
PISTÃO EIXO
EXCENTRICO
CAMARAS
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Fig.40- Funcionamento dos elementos de alta pressão.
Admissão de combustível:
Quando ocorre o retorno do pistão (1) È gerado vácuo no cilindro da bomba, que
provoca a abertura da válvula de admissão (2), provocando a sucção do combustível
que chega da válvula reguladora de vazão (a). Simultaneamente acontece o
fechamento da válvula de saída (3), provocado pela diferença entre a pressão do
próprio combustível e do cilindro da bomba.
Transferência de combustível:
O excêntrico (4) pressiona o pistão (1) para cima, a válvula de admissão (2) é
fechada pela ação da mola e pela pressão no cilindro da bomba. A válvula de saída
(3) abre quando a pressão no cilindro da bomba for superior pressão do combustível
no duto de alta pressão (b).
VCV
DC
C
Fig.41-Bomba de alta pressão.
45
A potencia necessária bomba de alta pressão passa a ser menor, o que contribui
para o melhor rendimento do motor. A válvula reguladora de vazão (VCV) È
diretamente fixada sobre a bomba de combustível (DCP).
1- Anel de
compressão
2-Bucha
3-Pistão
4-Senoide
Fig.42- Vista em corte da válvula.
5-Ancora
a – Entrada de combustível da
bomba de transferência interna
(ITP)
A força exercida pela haste é proporcional corrente eletrica, e age contra a força da
mola. Por esta razao, a abertura entre as duas conexoes é proporcional a corrente
eletrica fornecida (valvula de controle direcional e abertura proporcional PWM).
a – Entrada de combustível da
bomba de transferência interna
(ITP)
b – Quantidade de combustível
transferida para a bomba da alta
pressão (HPP
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Valvula Reguladora de Pressão (PCV - Pressure Control Valve)
DC
P
1.Assentamento da válvula
2.Esfera da válvula
3.Pino
4.Solenóide
5.Âncora
6.Mola
Fig.46-Vista em corte da válvula.
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Funcionamento da Valvula Reguladora de Pressão (PCV)
A esfera da válvula somente ser· operada através da força exercida pela mola. Por
esta razão será uma baixa pressão do combustível.
A corrente que circula através do solenóide aciona a haste, que por sua vez transfere
movimento esfera da válvula, através do pino. A força de atraso da ancora e
portanto, a pressão sobre a esfera da válvula, È proporcional corrente (valvula de
limitadora proporcional de pressão PWM).
a) A pressão de combustível na
conexão DCP de alta pressão (igual
pressão de combustível no Rail)
48
Acumulador de alta pressão (Rail).
ACUMULADOR DO RAIL.
Injetor.
Fig.49 – Eletroinjetor.
49
7.- SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO.
Os motores térmicos, e em particular os Diesel apresentam, pela sua própria
natureza, problemas de lubrificação difíceis de serem equacionados, levando-se em
conta os seguintes fatores:
a) motor desenvolve elevadas temperaturas durante a combustão.
b) as pressões exercidas pelo ar comprimido no final da compressão são
muito elevadas.
c) não há como evitar-se a formação de fuligem e outras matérias
carbonáceas oriundas da combustão.
d) o motor consome combustíveis com teores de enxofre relativamente
superiores aos utilizados nos motores de explosão.
Por causa desses problemas, os engenheiros especializados em lubrificação sempre
se preocuparam com a obtenção de lubrificantes com propriedades adequadas a
cada tipo de aplicação. Um motor marítimo de grande porte, por exemplo, utiliza
vários tipos de óleos lubrificantes, podendo ser um armazenado no poceto para o
sistema de lubrificação principal, um para o eixo de cames, outro para as camisas
dos cilindros, um para o turbocompressor, outro para o regulador de velocidade, etc.
É claro que isso acontece porque procura-se obter os melhores resultados possíveis
utilizando-se lubrificantes com propriedades específicas para cada tipo de trabalho.
50
7.1- FINALIDADE DO SITEMA DE LUBRIFICAÇÃO.
51
7.2 – COMPOSIÇAÕ BASICA DO SITEMA DE LUBRIFICAÇÃO.
O sistema de lubrificação do motor Diesel é constituído basicamente pelos seguintes
elementos:
52
7.2.1- Reservatório de oleo.
O reservatório de óleo lubrificante pode ser o cárter , ou um tanque abaixo do
mesmo e com ele comunicado, denominado poceto. Naturalmente, quando há
poceto na instalação o cárter é do tipo seco. É o caso típico dos motores Diesel de
grande porte. Não havendo poceto, o cárter é do tipo alagado ou úmido, como é o
caso dos motores de pequeno porte.
1-CARTER
2-PESCADOR
3-BOMBA DE
OLEO.
4-ENGRENAGEM
5-CARCAÇA DA
BOMBA DE OLEO
6-ROTORES
EXCENTRICOS
53
7.2.2- Tubo pescador.
O ralo é um protetor de chapa multi-perfurada instalado na extremidade do tubo de
sucção da bomba, com o propósito de impedir que corpos estranhos como trapo,
estopa e outros, por vezes esquecidos nos reservatórios após uma limpeza,
penetrem no corpo da mesma, comprometendo o seu funcionamento.
1-ROTOR INTERNO
2-CAMARA DE DISTRIBUIÇÃO
PARA O BLOCO DO MOTOR.
3-CAMARA DE SUCÇÃO
4- ENCAIXE ASSIMETRICO DO
PROPULSOR.
54
ENTRADA FLUIDO PARA
DE FLUIDO O SISTEMA
7.2.4-Filtro de óleo.
O filtro de óleo lubrificante tem por finalidade reter as impurezas sólidas menores que
conseguem passar pelo ralo, garantindo o fornecimento de uma película de óleo
isenta de impurezas entre as peças a lubrificar. O filtro de O.L. é do tipo descartável
nos motores de pequeno porte, devendo ser substituído após determinado tempo de
55
funcionamento previsto no manual do fabricante, ou sempre que se suspeitar que o
mesmo encontra-se incapacitado de realizar satisfatoriamente a sua função.
É muito comum encontrarmos nos filtros dos motores de pequeno porte uma válvula
de alívio que permite ao lubrificante passar por fora do elemento filtrante, sempre que
a pressão excede a um determinado valor. Isso acontece quando o fluido está muito
viscoso (por causa do frio), ou quando o elemento do filtro encontra-se muito sujo.
Assim, a válvula de alívio atua como uma proteção para o motor, pois evita uma
queda de pressão no sistema provocada pela redução do fluxo de óleo. Com pouco
lubrificante, o atrito entre as peças aumenta, a temperatura sobe, o lubrificante
superaquece, a viscosidade cai excessivamente e o material das peças funde,
principalmente o dos metais macios utilizados no revestimento das telhas dos
mancais fixos e móveis. As figuras ilustram o que acabamos de expor.
56
7.2.5-Trocador de calor.
O trocador de calor (ou radiador de óleo) tem a finalidade de transferir calor do óleo
lubrificante, cuja temperatura não pode ser superior a 130°C, para o meio
refrigerante utilizado no motor. Nos motores refrigerados a ar o trocador de calor é
instalado na corrente de ar. A transferência de calor para o refrigerante é de
aproximadamente 50 Kcal / CVh para os motores refrigerados a água e de 100 Kcal /
CVh nos motores com refrigeração a ar.
57
Fig.56b – Trocador de calor.
O óleo lubrificante está para o motor assim como o sangue está para o homem.
Graças ao desenvolvimento da tecnologia de produção de lubrificantes, é possível,
atualmente, triplicar a vida útil dos motores pela simples utilização do lubrificante
adequado para o tipo de serviço. Os óleos lubrificantes disponíveis no mercado são
classificados primeiro, pela classe de viscosidade SAE (Society Of Automotive
Engineers) e a seguir, pela classe de potência API (American Petroleum Institute).
58
7.2.6 a – Classificações.
A letra w (Winter = inverno) indica que a viscosidade deve ser medida a zero grau
Farenheit. Observa-se que o número SAE não é um índice de viscosidade do óleo,
mas sim uma faixa de viscosidade a uma dada temperatura; exemplificando, um óleo
SAE 30 poderá ter uma viscosidade a 210 °F entre 58 e 70 SSU.
VISCOSIDADE
N° SAE
SSU a 0° F SSU a 210 ° F
Mínimo Máximo Mínimo Máximo
5w - 4.000 - -
10 w 6.000 < 12.000 - -
20 w 12.000 48.000 - -
20 45 < 58
30 58 < 70
40 70 < 85
50 85 < 110
Fig.58-Tabela de viscosidade.
59
- ML (Motor Light).
- MM (Motor Medium)
- MS (Motor Severe)
- DG (Diesel General)
- DM (Diesel Medium)
60
- DS (Diesel Severe)
Com a finalidade de facilitar a escolha dos óleos pelo consumidor leigo, o API, com a
colaboração da ASTM e SAE, desenvolveu o sistema de classificação de serviço
indicado pela sigla "S" para os óleos tipo "Posto de Serviço" (Service Station) e C
para os óleos tipo "comercial" ou para serviços de terraplanagem. Abaixo a
classificação de serviço:
61
Compostos organo-metálicos, tais como naftenatos e
Dispersantes sulfonatos. Sais orgânicos contendo metais com cálcio,
cobalto e estrôncio.
Compostos de fósforo, como fosfato tricresílico, óleo de
Agentes de pressão
banha sulfurado, compostos halogenados. Sabões de
extrema
chumbo, tais como naftenato de chumbo.
Aminas, óleos gordurosos e certos ácidos graxos.
Preventivos contra a
Derivados halogenados de certos ácidos graxos.
ferrugem
Sulfonatos.
Produtos de condensação de alto peso molecular, tais
Redutores do ponto de
como fenóis condensados com cera clorada. Polímeros
fluidez
de metacrilato.
Olefinas ou iso-olefinas polimerizadas. Polímeros
Reforçadores do índice butílicos, ésteres de celulose, borracha hidrogenada.
de viscosidade
Inibidores de espuma Silicones
Fig.59-Tabela de aditivos.
62
desenvolveu um óleo fortemente aditivado com componentes sintéticos, que
denominou de "Premium Blue", cuja licença de fabricação, nos Estados Unidos, já foi
concedida à Valvoline. Sua principal característica é a alta durabilidade. Atualmente,
a melhor indicação para lubrificação dos motores Diesel que operam em
temperaturas superiores a 14°F (-10°C), recai sobre os óleos multiviscosos (15w40
ou 20w40), que mantém durante o funcionamento do motor a viscosidade
praticamente constante e são aditivados para preservar suas características durante
um maior numero de horas de serviço.
8-SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO.
A princípio, você poderia pensar que, no caso dos motores Diesel, o conceito de
distribuição envolve apenas a abertura e o fechamento das válvulas de aspiração e
descarga e a injeção do combustível. Na realidade, o conceito de distribuição torna-
se muito mais amplo quando se trata, por exemplo, de um motor marítimo de grande
porte que, além de ser reversível (gira nos dois sentidos), tem arranque a ar
comprimido. Essas particularidades, entretanto, serão estudadas mais adiante. Por
agora vamos fazer um estudo básico da distribuição, atentando para o arranjo
simplificado da figura abaixo.
63
BALANCIM
EIXO DE CAMES
ENGRENAGEM DA
ARVORE DE
COMANDO DE
VALVULAS
VALVULAS DE DESCARGA
64
Varetas - é a peça que trabalha com uma de suas extremidades em contato com o
tucho e a outra em contato com uma das extremidades do balancim. A vareta
transmite ao balancim o movimento alternado produzido pela came, devido ao seu
formato excêntrico.
Balacim - é uma peça que, articulando no eixo, fixo ao seu suporte, recebe o
movimento da vareta e o transfere à válvula de admissão ou de descarga. O
balancim possui em uma de suas extremidades um parafuso com porca para permitir
o ajuste da folga entre a sua outra extremidade e o topo da haste da válvula, quando
a mesma encontra-se totalmente fechada. Essa folga visa prevenir a válvula contra
os efeitos da dilatação térmica causada pelo calor dos gases da combustão. Se não
houvesse essa folga, a dilatação linear da sua haste não deixaria que ela fechasse
completamente, chegando “inclusive” a impedir o funcionamento do motor por falta
de compressão suficiente.
65
9-SISTEMA DE ARREFECIMENTO.
66
9.1-AGUA DE REFRIGERAÇAÕ.
9.2-BOMBA D’ AGUA.
A tendência natural de circulação da água, chamada de efeito termo-sifão, ocorre
naturalmente. Quando ela é aquecida, fica mais leve e por si só procura o ponto mais
alto do motor subindo do bloco para o cabeçote e em seguida, para o radiador por
intermédio da mangueira.
Fig.63-Bomba d’agua.
67
BOMBA D’
ÁGUA
9.3-TANQUE DE EXPANSÃO.
1- RADIADOR
2-DRENO
3-TUBULAÇÃO
4-RESERVATORIO DE
EXPANSÃO.
5-ALETAS DE
REFRIGERAÇÃO
68
9.4-RADIADOR.
Fig.65-Radiador.
9.5-TERMOSTATO.
69
Fig.66-Termostato.
Este bulbo com cera controla mecanicamente a válvula que abre e fecha a
passagem do fluido de arrefecimento do motor à entrada da bomba d'água, ou ao
radiador. Quando o fluido de arrefecimento atinge a temperatura de trabalho, a
válvula abre e o fluxo passa para o radiador. A válvula termostática exerce duas
tarefas muito importantes:
BLOQUEIO DO
LIQUIDO DE
ARREFECIMENTO
PARA O
RADIADOR
RADIADOR
Fig.-termostato
PASSAGEM DO
LIQUIDO DE
ARREFECIMENTO
PARA O
RADIADOR
RADIADOR
70
1- Quando fechada acelera o processo de aquecimento do motor até a
temperatura ideal de funcionamento, impedindo a circulação de água pelo
radiador. Neste caso a água circuIa somente entre a bomba, bloco,
cabeçote e novamente a bomba.
Fig.67-Valvula fechada.
71
9.6-VENTILADOR.
Fig.69 a - Ventilador
72
Fig.69 b – Ventilador de acionamento hidráulico.
9.7-TAMPA PRESSURIZADORA.
73
10.-CONCEITOS BASICOS DE UM MOTOR.
10.1-TORQUE.
10.2-POTENCIA.
74
Fig.71-Grafico de funcionamento de um motor de combustão interna.
75
Fig.72-Dinamometro.
10.3-CILINDRADA.
76
Fig.73 - Cilindrada.
Potência específica
É um valor de referência para comparação entre a eficiência de motores. É
encontrado dividindo-se a potência máxima do motor (em CV) pela cilindrada em
litros.
Taxa de compressão
Especifica quantas vezes a mistura é comprimida durante a fase de compressão. A
taxa de compressão é calculada em função da relação entre o volume total (câmara
de combustão + volume deslocado pelo pistão) e volume da câmara.
O rendimento de um motor é proporcional à sua taxa de compressão, porém esta é
limitada à capacidade do combustível resistir à compressão, medida pela octanagem.
As taxas variam conforme o combustível utilizado.
Motores à gasolina - entre 9:1 e 11:1;
Motores à álcool e gás natural veicular (GNV) - cerca de 12:1;
Motores a Diesel em torno de 20:1.
Os motores equipados com compressor ou turbo possuem a taxa de compressão
menor devido ao maior enchimento dos cilindros provocada por esses dispositivos.
Nesse caso a taxa é reduzida para evitar problemas de detonação causados por
excesso de compressão da mistura.
Para determinar a taxa de compressão de um motor, faz-se a seguinte divisão:
77
volume deslocado pelos pistões é indicado como a eficiência volumétrica de um
motor (ην %).
Onde,
78
10.6 – RELAÇÃO AR COMBUSTIVEL(RAC).
Onde,
Q – quantidade de ar admitida em litros por minuto;
- peso específico do ar;
b – quantidade de combustível consumido em cm3;
t - tempo de consumo de combustível em segundos;
r – peso específico do combustível.
Onde,
Po – Pressão atmosférica em mmHg;
Td – Temperatura da atmosfera em bulbo seco (°C).
Massa molecular do N2 é 14 x 2 = 28
79
Massa molecular do O2 é 16 x 2 = 32
28
A massa de N2 será 0,79 x = 0,369
28 32
32
A massa de O2, por sua vez será 0,21 x = 0,112
28 32
Conseqüentemente,
0,369
A relação de massa do N2 no ar é 0,767
0,369 0,112
0,112
A relação de massa do O2 no ar é 0,233
0,369 0,112
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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
INTERNET:
http://www.jornalmotor.com.br/manutencao/materias/turbo.html
http:// www.omecanico.com.br
http:// www.oficinabrasil.com.br
http:// www.joseclaudio.eng.br
http:// www.webmecauto.com.br
LIVROS:
APOSTILAS :
MANUAL DO FABRICANTE :
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MWM – Motor 229.
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