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POLÊMICAS
ENSINO RELIGIOSO E ENSINO LEIGO
PROBLEMAS DE DEONTOLOGIA MÉDICA
RELÍQUIAS DE UMA POLÊMICA
2.“ EDIÇÃO
RIO DE JANEIRO
AR T E S G R A P IC A S IN D Ú S T R IA S R E U N ID A S S. A. (A G IR )
PO D E -SE R E IM PR IM IR
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ASPECTO PEDAGÓGICO
(5) Dr. Rot. A lle rs, Das Werden der Sittlichen Person, Herder,
1929, Schluss.
16 — EN SIN O R E LIG IO SO E E N S IN O LE IG O
que só Lhe são acessíveis por outras vias. Para falar com
eficácia à consciência moral é preciso haver resolvido as
grandes questões da natureza e dos destinos do homem, das
suas relações com Deus e a eternidade, do significado da vida
e da morte. Estas questões, de ordem filosófico-religíosa,
impõem-se com uma necessidade lógica inelutável. Como di
rigir o homem quando se lhe ignora a finalidade essencial?
Como sancionar eficazmente a ordem ética sem entrar nas
possibilidades de além-túmulo?
O ensino leigo, que, por princípio, levanta uma barreira
ante êste mundo inevitável de realidades supra-sensíveis,
põe-se assim na incapacidade insanável de educar, isto é, de
formar o homem para a sua perfeição, de desenvolver-lhe a
natureza para os seus fins.
E aí temos porque todos os grandes educadores, antigos
e modernos, vêem entre a religião e a pedagogia um nexo
inscindível, e em tôda a obra educadora, uma obra essen
cialmente religiosa. O laicismo nasceu de maquinações da
política sectária, não da vida real e concreta das escolas. O
contato imediato com as consciências das crianças e a expe
riência profunda das verdadeiras realidades da vida sugerem
outras idéias. Os grandes pedagogos são unânimes em
acentuar a imprescindibilidade da religião na formação do
homem. Será mister citá-los? P e s t a l o z z i : “ O homem sem
Deus e sem caridade não é um homem, é um bárbaro” (12).
“Desde que o homem esquece a Deus, esquece a si mesmo,
porque o amor de Deus é o nervo de sua vida” (13).
L a b s E s c k e la n d , um dos maiores pedagogos da Escandi
návia contemporânea, que na Noruega levou à sua perfeição
atual a Escola popular superior (Folkehõgskule) , não con
cebe a escola sem Deus; fôra um corpo sem alma. “ Deus
só é Vida e Verdade, dizia êle na inauguração de Voss Fol-
ASPECTO SOCIAL
Quem ignora êste fato tão simples não sabe nem o que é
um homem nem o que é um irmão” (9).
Em Portugal R amalho Ortigão bate na mesma tecla:
“Combater apenas o analfabetismo do povo por meio de es
colas primárias e de escolas infantis sem religião e sem
Deus, não é salvar uma civilização, é derruí-la pela base
por meio do pedantismo da incompetência, da materializa
ção dos sentimentos e do envenenamento das idéias” (10).
Colocando-se num ponto de vista de um pragmatismo
social bem entendido, escreve, entre nós, o Dr. Pontes de
Miranda: “ A escola leiga é, por isto mesmo, se não má, de
feituosa; ministra meia educação, dá o ensino “ mütilado” .
O educador neutro em matéria religiosa é tão imperfeito
quanto o amoral: por bem dizer, renuncia à possibilidade
de enriquecer as forças infantis de julgar os próprios pen
samentos; em vez de preparar e corrigir por dentro, confor
ma-se com o aparar por fora. Não preside à formação de
homens educados segundo as leis sociológicas e a ciência:
fabrica “ cidadãos,” homens que só temem as leis, isto é, a
cadeia e a multa, as indenizações e as penas disciplinares.
Não há negar que tais indivíduos vão para a vida mal pro
tegidos e são frágeis esteios para que nêles se apoiem as.
sociedades” (11).
Resumamos. A estrutura externa da sociedade não se
conserva sem o valor moral dos que a compõem. Vida moral
SUICÍDIOS
DE MENORES
ENTRE 16 E 21 ANOS
NA FRANÇA
ASPECTO SO C IAL — 37
(24) De modo geral não se pode afirm ar que a escola prim ária
norte-am ericana é arreligiosa. Não há uma legislação federal uni
forme e os Estados diferem notavelmente nas suas disposições le
gislativas. Em 11 Estados é proibida nas escolas a leitura da Bíblia,
em 9 é obrigatória, em 28 facultativ.a. Em algumas permite-se, em
outras, proíbe-se que esta leitura seja acompanhada de comen
tários. N a maior parte, portanto, das unidades da federação con
servam-se pelo menos uns vestígios de formação religiosa. Se o
ensino, neste ponto, não é mais positivo e eficiente, é principalmente
pela singular situação religiosa da República norte-americana. O
protestantismo, desamparado aí do apoio civil que lhe conservou
certa unidade em alguns países da Europa, desenvolveu tôda a sua
eficácia como agente de dissolução espiritual. A fôrça centrífuga
do livre exame acabou desagregando o cristianismo em milhares
de seitas que se combatem e não se entendem. Impossível form ular
um núcleo de ensinamentos positivos comuns a uma fração con
siderável .da população. O problema do ensino religioso tornou-se
assim de uma dificuldade prática quase insuperável. A grande li
berdade, porém, concedida ao ensino particular não sufocado na
concorrência pelos privilégios dos estabelecimentos oficiais, permite,
até certo ponto, dar uma satisfação à consciência das famílias re
ligiosas. ültimamente, já se tem conseguido de algum modo m i
nistrar um ensino confessional nas escolas públicas de acôrdo com
as autoridades. Assim em Cleveland, Pittsburgh, New York City,
Brooklyn e outras cidades, terminadas as aulas, os alunos ficam
nos locais escolares e aí recebem instrução católica de professores
designados pelo bispo diocesano. Em Gary, é permitido aos alunos,
duas vêzes por semana, durante as horas de aula, deixar a escola
para receber na igreja mais próxima a instrução do catecismo.
40 — ENSINO R E LIG IO SO E E N S IN O L E IG O
ASPECTO JURÍDICO
ao lhe falardes das vossas crenças, êles já vos não hão de com
preender. Não é esta um a paródia do respeito que se deve às idéias
religiosas? Não se atrevem a dizer com franqueza que a escola neutra
é irreligiosa. — É êrro pensar que a escola neutra é a única que per
mitirá à criança form ar n a idade m adura convicções sólidas e ra
ciocinadas. Os caracteres mais firmes, os indivíduos mais enérgicos
formaram-se, quase sempre, num a escola que não era neutra. Por
que? Porque a influência da escola não neutra sôbre o caráter é
cem vêzes maior que a da escola neutra. Lastimo um mestre de es
cola neutra: é um verdadeiro autômato. Felizmente quase todos não
podem deixar de violar a lei; é impossível passar 6 dias com crianças
sem dar o seu juízo, favorável ou desfavorável, sôbre as pessoas e
os acontecimentos. O ensino rigorosamente neutro é a morte inte
lectual." Cit. por A . B e s s iè r e s , Les régimes scolaires à travers le
monde, Lyon, s. d., pp. 29-30.
ASPECTO JU R ÍD IC O — 67
A Constituição de 1891
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do filhinho que lhe sorri nos braços? Ora, o não haver nas
cido não muda a situação moral. Vagindo no berço ou si
lencioso ainda no seio que o gerou, a criança é o mesmo ser
humano com direitos invioláveis a que se lhe respeite a
vida. A ninguém é permitido sacrificá-la como meio aos in-
terêsses vitais de ninguém. É o que dizia desassombrada-
mente um mestre de obstétrica, que ninguém poderá sus
peitar de clerical, P in a b d : “ Nem o pai, nem a mãe, nem o
médico têm o direito, em circunstância nenhuma, de su
primir a vida da criança que está no seio de sua inãe” (1 ).
É o veredictum evidente de qualquer consciência esclarecida
e bem formada.
Mas deverá então a mãe antes sucumbir que permitir a
exterminação violenta da vida que lhe palpita no seio? O
caso é raro, excepcionalmente raro. “ O grupo antigo e im
ponente de indicações médicas do abôrto, diz o ilustre clínico
suíço que citamos há pouco, vai restringindo-se até quase
dissipar-se de todo sob a pressão concêntrica dos progressos
terapêuticos” (2 ). Admitamos, porém, que uma ou outra
vez se ponha em sua angustiosa realidade a alternativa
fatal. Seria esta, porventura, a única vez em que a fideli
dade ao dever levaria ao heroísmo das imolações supremas?
Que deve fazer o magistrado a quem um assassino ameaça
a vida se êle fizer justiça? Salve a justiça e sacrifique a vida.
Que deve fazer a humilde sentinela a quem a pátria confia
(1) Cit. pelo Dr. Clém ent, Le droit de l’enfant à naître, p . o5.
Pouco adiante, à p. 39, lê -se a o pin ião do P ro f. P re n a n t, que vê no
abô rto um “pequeno assassínio”, pequeno “pelas exíguas dimensões
d a vítim a”, m as talvez “bem g ra n d e pela prem editação e cilada,
m ais odioso que outros porque a vítim a é go lpeada n a som bra, sem
um grito, um vagido p a ra defen der o seu direito à existência e
im p lo rar a pied ade” .
L eonel F ranca S. J.
I — HISTORIANDO IDÉIAS
LUTERO
Lutero, o homem que até hoje insultou com os mais re
voltantes vitupérios a razão humana, chamando-a até de
“ concubina do diabo” , inverteu os pólos, em tôrno dos quais
gravitava, havia 16 séculos, a vida religiosa do cristianismo.
A fé, sem a qual é impossível agradar a Deus, é, consoante
a doutrina de S. Paulo, um assenso da nossa inteligência à
verdade revelada.
Para o pseudo-reformador a fé que salva é um senti
mento de confiança nos merecimentos de Cristo. O homem,
essencialmente corrompido, não pode senão acumular pe
cados. Uma verdadeira regeneração interior é-lhe impossí-
148 — R E L ÍQ U IA S DE U M A POLÉM ICA
KANT
SCHLEIERMACHER
SABATIER
MODERNISMO
I I — EXPONDO DOUTRINAS
APOLOGÉTICA MODERNISTA
IMANÊNCIA
I I I — CERRANDO CONCLUSÕES
ANTI-INTELECTUALISMO
“ub i tro ia f u i t ”
A ENCÍCLICA “PASCENDI”
zação feroz, que tira, tanto aos sacerdotes, .quanto aos fiéis,
a menor iniciativa pessoal ou conjunta na pesquisa das ver
dades espirituais.
Querendo definir o modernismo, afirma o cardeal Mer-
cier que, em substância, consiste êle nisto: achar que a alma
religiosa devia tirar de si mesma, só de si mesma, o objeto
e o motivo de sua fé e rejeitar tôda comunicação revelada
imposta a sua consciência. Portanto, o modernismo nega a
autoridade doutrinal da Igreja fundada por Cristo e tôda a
hierarquia da sociedade cristã.
Essa definição Tyrrell considera imaginária e de todo
ponto paradoxal. É interpretação de alguém que jamais hou
vesse lido um livro modernista, ou lido por cima sem capa
cidade, pois, de julgar. “ Cada linha do retrato, acentua
Tyrrell, está diretamente oposta à do modêlo” .
Demais, há flagrante contradição porquanto, páginas
adiante, o cardeal critica o modo pelo qual Tyrrell entende
a tradição católica, sua manutenção pelo corpo sacerdotal,
a definição dos seus dogmas pela colaboração de todos os
fiéis e ensino posterior pelos bispos e padres. Logo, sabia o
cardeal que o modernismo não rejeita a autoridade, nem
prega o individualismo religioso extremado. Entre o roma-
nismo, ou ultramontanismo, ou teologismo medieval (medie-
valismo, chama-lhe T yrrell), e o modernismo, a diferença está
no entender a revelação. O romanismo mecaniza a con
cepção do ensino revelado; o modernismo repele essa con
cepção mecânica e- apela para uma concepção espiritual,
feita de estudo, indagação comum e aceitação coletiva da
vida religiosa.
Mercier dá Tyrrell como individualista e êste declara
que em todos os seus livros sempre se bateu contra todos os
individualismos. Não admite que um homem crie sua reli
gião, fora dos demais homens, como também não admite
que um homem, chame-se papa, ou um grupo de homens,
chame-se conselho ou concílio, imponha aos demais homens
uma regra religiosa que a consciência dêstes muitas vêzes
repele.
É que o cardeal repetia a lição da encíclica Pascendi,
repositório de deturpações calculadas e asserções arbitrárias.
176 — R E LÍQ U IA S DE U M A PO LE M IC A
Do P . Leonel Franca S. J.
PSITACISMO INCONSCIENTE
SOFISTA
AINDA AS GALERIAS
II
(90) Não quis publicar logo a sua obra como bom ca
tólico, em deferência ao recente decreto contra Galileu, no
qual, instruído na sua fé, via, não uma decisão dogmática,
mas apenas uma medida disciplinar, uma expressão transi
tória desta oposição natural às idéias novas.
(91) Donec corrigantur. Enquanto o sínodo calvinista
de Dordrecht proibia a leitura de Descartes aos seus teó
logos, enquanto o ensino da filosofia cartesiana era proscrito
na Universidade anglicana de Oxford e nas outras univer
sidades protestantes do continente, Roma mostrou-se muito
mais clemente. Durante a vida de Descartes não lhe proibiu
a publicação de uma só obra. Depois de sua morte exigiu
que se corrigissem alguns pontos. E que pontos eram êstes?
Porventura alguma verdade científica, o que havia de me
lhor e duradouro na obra cartesiana? Não; algumas teorias
secundárias da sua filosofia, hoje caducas e por mais nin-
RE SPO STA A U M JESUÍTA — 273
tal modo que assente sôbre os bispos e sejam seus atos por
êle dirigidos. Isso em meados do século III, quando já se
fortificara a autoridade episcopal e Cipriano, exilado, pro
curava rebater a audácia dos lapsi que reclamavam direitos
de volta à Igreja e a dos confessores que pretendiam poder
religá-los, isto é, readmiti-los.
S. Cipriano declara-lhes que só os bispos governam a
Igreja, porque só êles receberam de Cristo o poder de ligar
e desligar. (Epist. X X V II, M ign e). (143) Santo Ambrósio
acentua bem: “ Quod Petro discitur apostolis discitur” . In
siste nisso o bispo de Milão para mostrar que não usurpou
lhe serão retidos” . (149) Não é isso o mesmo que dizer aos
discípulos: apascentai os meus cordeiros? (150) Que é apas
centar os cordeiros senão salvá-los- perdoando-lhes os peca
dos? Deu Cristo, no pastoreamento, outra missão afora essa?
Nenhuma. O trabalho do pastor é exclusivamente pregar o
evangelho, admitir no convívio cristão, pelo batismo, os ade
rentes, desligar os apóstatas, perdoar em público os pecados
aos arrependidos. (151) Outra coisa não fizeram os após-
AUTENTICIDADE DO “ TU ES PETRUS”
INTERPRETAÇÃO DO “ TU ES PETRUS”
Escrevi eu:
“Nos primeiros séculos da Igreja o bispo de Roma não é
superior em coisa alguma aos demais: é primeiro entre
irmãos.”
O padre Franca, muito honestamente, suprime esta úl
tima frase em que Tyrrell aponta a primazia do papa na
Igreja antiga (159) e declama: “Que afirmação cônscia de
si mesma!” E cita argumentos demonstrativos da autori
dade dos primeiros papas sôbre os bispos: intervenção de
Clemente em Corinto; o caso de S. Vítor na questão da uni
formidade na festa pascal, legislação de S. Calisto quanto à
deposição dos bispos e decreto para regularizar a confissão
na África; a intervenção de S. Estêvão na controvérsia sôbre
o batismo conferido por hereges.
Depois aconselha-me o padre Franca, das cumeadas da
sua erudição, a estudar a história da Igreja, não em Tyrrell,
JOSÉ O ITICICA
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