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Conheça os 5 pintores que sofriam de

esquizofrenia

A esquizofrenia é uma doença cruel e intensa, mexe totalmente com a mente e que
reflete em sua vida de todas as formas. Os sintomas vão desde pequenas alucinações,
comportamentos sociais estranhos, vozes do além, de não saber definir o real do
irreal, até uma forte depressão e ansiedade constante.

Apesar de 50% das pessoas serem diagnosticadas com esquizofrenia, elas lutam para
não se entregarem aos remédios, e algumas delas apenas usam a arte para escapar
desta terrível doença. Conheça as maiores obras de todos os tempos em que foram
pintadas por artistas portadores da esquizofrenia.

1. Vincent Van Gogh

Vincent Willem Van Gogh foi um pintor pós-impressionista neerlandês. Gogh pintou
retratos, autorretratos, paisagens e naturezas-mortas de ciprestes, campos de trigo e
girassóis. Ele desenhava desde a infância, mas deu início às atividades de pintura
somente aos seus vinte anos. Mas Van Gogh tinha perturbações epiléticas, de acordo
com o diretor do asilo, Dr. Peyron. As crises ocorriam de tempos em tempos, sem
previsões e precedidas por sonolência e em seguida apatia.
Tinham a média de duração de duas a quatro semanas, período no qual Van Gogh não
conseguia pintar nada. Nestas crises ele se tornava violento e era dominado pelas
diversas alucinações. Mas, Van Gogh tinha consciência de sua doença e se recusava a
viver com os demais doentes mentais da instituição. Há ainda diagnósticos de
esquizofrenia e de transtorno bipolar do humor, sendo este último o diagnóstico mais
aceito. Van Gogh faleceu em 29 de julho de 1890.

2. Louis Wain

Louis Wain nasceu em 15 de agosto de 1860 em Londres e faleceu em 4 de Julho de


1939 em Londres, Wain foi um artista britânico conhecido por seus desenhos, que
caracterizavam antropomorfismo de gatos e gatinhos com grandes olhos. Mas Louis
sofria de esquizofrenia.

A progressiva fuga da realidade para a fantasia eram expressas em suas pinturas.


Wain, desde jovem, costumava pintar retratos de gatos para calendários, álbuns,
cartões-postais, dentre outros. Aos 57 anos, sua vida e sua arte começaram a
apresentar psicose. Wain passou os últimos 15 anos de sua vida em instituições
psiquiátricas. Os retratos dos gatos que pintava, tomaram uma forma ameaçadora.
Reveladores de seu estado psicótico são os olhos dos gatos, que miram fixamente
com hostilidade. O psicótico geralmente acha que o mundo crava nele olhares hostis.
Outro sinal é a fragmentação do corpo. As imagens do corpo sofrem uma estranha
transformação na psicose e quase sempre são representadas com distorção,
aproximando-se da forma de um fractal.

3. Edvard Munch

Edvard Munch foi um pintor que estudou na Escola de Artes e Ofícios de Oslo, vindo a
ser influenciado por Courbet e Manet. No lugar das ideias, o pensamento de Henrik
Ibsen e Bjornson. Marcou o seu percurso inicial. A arte era considerada como uma
arma destinada a lutar contra a sociedade. Os temas sociais estão assim presentes
em O Dia Seguinte e O Dia Depois de Amanhã, de 1886.

Aos trinta anos Munch pinta “O Grito”, considerada a sua obra prima, e uma das mais
importantes da história do expressionismo. O quadro retrata a angústia e o desespero,
e foi inspirado nas decepções do artista tanto no amor quanto com seus amigos.
Rostos sem feições e figuras distorcidas fazem parte de seus quadros.
Foi dito há anos que Munch sofria de esquizofrenia, mas aparentemente era uma
profunda depressão agravada pelo álcool. E, vendo suas obras, é de se acreditar que
realmente Munch sofria de algum tipo de distúrbio mental.

4. Martin Ramirez

Martín Ramírez foi um artista autodidata , que passou a maior parte de sua vida adulta
institucionalizado na Califórnia em hospitais mentais, diagnosticado como um
catatônico esquizofrênico. Ele é considerado um dos mestres autodidatas do século
20.
Ramírez foi diagnosticado com esquizofrenia, se tendenciando para a catatonia.
Ramírez passou mais de 30 anos internado em hospitais psiquiátricos, onde fez os
desenhos e colagens no qual é reconhecido até hoje. Ele morreu em 1963.

5. Adolf Wolfli

Wölfli nasceu em Berna , Suíça . Ele foi abusado tanto fisicamente e sexualmente
quando criança, e ficou órfão com apenas 10 anos de idade. Ele, posteriormente, foi
criado em diversos lares adotivos. Ele trabalhou como Verdingbub (trabalhador infantil
contratado) e brevemente se juntou ao exército, mas foi mais tarde condenado por
abuso sexual infantil, para o qual ele cumpriu preso.

Depois de ser libertado, ele foi preso novamente por uma ofensa similar e em 1895 foi
admitido na Clínica Waldau, um hospital psiquiátrico em Berna, onde passou o resto
de sua vida adulta. Ele estava muito perturbado e sofria de psicose, o que levou a
intensas alucinações.

A vida desses pintores não foi nada fácil devido suas doenças mentais, mas no
entanto, nada os fizeram se desvencilhar de sua arte e sua paixão pela pintura, esse
dom já estava no sangue, mas infelizmente com o tempo foram privados de seu dom,
devido a progressão da doença.
Histórias reais: famosos na história
com transtornos mentais
Transtornos de saúde mental não são um fenômeno atual. Conheça algumas histórias
de famosos que marcaram a história da humanidade
Depressão, transtorno obsessivo compulsivo, distúrbios alimentares são alguns dos exemplos de
doenças que afligem muitas pessoas em todo o mundo. Mas não são novidade. Atualmente, a
informação e a prevenção destas doenças estão em pauta, mas o seu surgimento é tão antigo
quanto a humanidade.
Conhecer histórias reais é uma maneira de melhor compreender este tipo de transtornos mentais
e por isso a MetLife preparou um artigo especial com histórias de pessoas famosas que você pode
nem imaginar que lidaram com os sintomas destas doenças.
Escritores, pintores, políticos e cientistas muitos são os exemplos de famosos que, no decorrer da
história, sofreram de transtornos de saúde mental. Conheça sete histórias reais.
1. O inventor da aviação: Santos Dummont
Viajar de avião é, hoje, algo natural e frequente. Talvez você já saiba que o inventor brasileiro
Santos Dummont é um dos pioneiros da aviação no mundo - é dele o projeto do avião 14 Bis. Mas
o cientista conviveu durante a vida com uma depressão severa, suicidando-se.
2. A princesa do povo: Diana de Gales
Mundialmente conhecida, a Princesa Diana declarou, numa entrevista, em 1995, que sofria de
bulimia e que também teve depressão pós-parto. Atualmente, seus filhos, os Príncipes William e
Henry, apoiam iniciativas que alertam para a necessidade da divulgação e conhecimento dos
transtornos de saúde mental.
3. A orelha de Van Gogh
O pintor Vincent van Gogh é reconhecido pelo seu talento artístico, mas também pela sua biografia
marcada por episódios de surtos psicóticos. Provavelmente o mais conhecido é o da orelha
esquerda decepada e enviada, em 1888, ao pintor Gauguin, como símbolo do fim da amizade.
Muitos investigadores identificam no padrão comportamental de van Gogh traços de bipolaridade
e borderline.
4. O “cão preto” de Winston Churchill
O famoso Primeiro Ministro britânico Winston Churchill travou várias batalhas - e não foi só a
Segunda Guerra Mundial. No livro que conta as suas memórias, o político inglês escreveu a célebre
frase: “Eu tenho um cão preto e seu nome é depressão”.
5. O gênio italiano – Michelangelo
Michelangelo é um dos ícones do Renascimento. O afresco do teto da Capela Sistina, no Vaticano é
só um dos exemplos das inúmeras obras realizadas pelas mãos deste artista multifacetado.
Pesquisas recentes indicam que o gênio da Renascença, possivelmente, sofreria de transtorno
obsessivo compulsivo e de síndrome de Asperger.
6. A sinfonia de Ludwig von Beethoven
O músico alemão Ludwig von Beethoven é conhecido não só por sua obra, mas também pela sua
surdez. Inclusive, esta limitação não o impediu de compor as mais belas sinfonias. Mas há outro
dos traços marcantes da sua personalidade que é mais desconhecido: as oscilações de humor e os
ataques coléricos referenciados pelo seu círculos de amigos. Estes comportamentos estariam
associados a bipolaridade.
A MetLife acredita na saúde como um todo e por isso compreende que os transtornos mentais são
doenças limitativas à saúde emocional e física de seus portadores e a integração do indivíduo na
sociedade.

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