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Um dos eventos mais importantes nos avanços científicos foi a possibilidade de clonar animais.

Há um
grandes possibilidades de uso médico e biotecnológico, já que muitas doenças foram erradicadas graças
a esses animais.

O que é a transgênese

A transgênese é o procedimento no qual a informação genética (DNA ou RNA) é transferida de um


organismo para outro, convertendo o segundo, e todos os seus descendentes, em organismos
transgênicos. Não se transfere o material genético completo, apenas um ou mais genes previamente
selecionados, extraídos e isolados.

O que são animais transgênicos

Animais transgênicos são aqueles nos quais alguma característica foi geneticamente modificada, o que é
muito diferente da reprodução assexuada entre os animais, também chamada de reprodução clonal.

Teoricamente, todos os seres vivos e, portanto, todos os animais, podem ser geneticamente
manipulados. Na literatura científica está registrado o uso de animais como ovelhas, cabras, porcos,
vacas, coelhos, ratos, camundongos, peixes, insetos, parasitas e até mesmo humanos. Mas o
camundongo foi o primeiro animal utilizado, e no qual todas as técnicas testadas tiveram sucesso.

Exemplos de animais transgênicos

Ao longo dos últimos 70 anos, uma série de pesquisas e experimentos foi realizada para obter animais
geneticamente modificados. No entanto, apesar da grande fama da ovelha Dolly, ela não foi o primeiro
animal clonado no mundo pela transgenia animal.

· Rãs: em 1952 foi realizada a primeira clonagem da história. Foi a base para a clonagem da ovelha
Dolly.

· A ovelha Dolly: é famosa por ser o primeiro animal clonado por meio da técnica de transferência
nuclear celular a partir de uma célula adulta, e não por ser o primeiro animal a ser clonado, pois
não foi. Dolly foi clonada em 1996.

Animais transgênicos: Vantagens e Desvantagens


Atualmente a transgênese é um assunto muito polêmico, e essa polêmica vem principalmente da falta
de informação sobre o que é transgênese, quais são seus usos e qual a legislação que regulamenta a
técnica e o uso de animais experimentais.

Em diferentes países do mundo, a biossegurança é regulada por um conjunto de leis, procedimentos ou


diretivas específicas. No Brasil, a legislação de biossegurança trata mais especificamente da tecnologia
do DNA ou RNA recombinante.

A lei 8.974, de 5 de janeiro de 1995, o decreto 1.752, de 20 de dezembro de 1995, e a Medida Provisória
2.191-9, de 23 de agosto de 2001[1], estabelecem normas de segurança e mecanismos de fiscalização no
uso das técnicas de engenharia genética na construção, cultivo, manipulação, transporte,
comercialização, consumo, liberação e descarte de organismo geneticamente modificado (OGM),
visando a proteger a vida e a saúde do homem, dos animais e das plantas, bem como o meio ambiente.
[2]

Vantagens
· Melhora na pesquisa, do ponto de vista do conhecimento do genoma.

· Benefícios para a produção e saúde animal.

· Avanços em estudos de doenças em animais e humanos, como o câncer.

· Produção de fármacos.

· Doação de órgãos e tecidos.

· Criação de bancos genéticos para evitar a extinção das espécies.

Desvantagens
· Ao modificar espécies já existentes, podemos colocar em risco espécies autóctonas.

· A expressão de novas proteínas que antes não existiam em determinado animal pode provocar o
aparecimento de alergias.

· O lugar do genoma onde o novo gene será colocado pode ser indeterminado em alguns casos,
então os resultados esperados podem dar errado.

· Utilizam-se animais vivos, por isso é primordial fazer um exame ético e determinar o quão novos
e relevantes podem ser os resultados do experimento.

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