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HISTÓRIA DO TELEFONE

O telefone nasceu meio por acaso, na noite de 2 de junho de 1875. Alexander Graham Bell, um
imigrante escocês que morava nos Estados Unidos e era professor de surdos-mudos, fazia
experiências com um telégrafo harmônico quando seu ajudante, Thomas Watson, puxou a corda do
transmissor e emitiu um som diferente. O som foi ouvido por Bell do outro lado da linha.
A invenção foi patenteada em 7 de março de 1876, mas a data que entrou para a história da
telefonia foi 10 de março de 1876. Nesse dia, foi feita a transmissão elétrica da primeira mensagem
completa pelo aparelho recém-inventado. Graham Bell se encontrava no último andar de uma
hospedaria em Boston, nos Estados Unidos. Watson trabalhava no térreo e atendeu o telefone, que
tilintara. Ouviu, espantado: "Senhor Watson, venha cá. Preciso falar-lhe." Ele correu até o sótão de
onde Bell havia telefonado. Começava uma longa história. A história das telecomunicações, que iria
revolucionar o mundo dali em diante.

podemos ver a evolução do telefone desde sua criação no final do século XIX.

Quase 20 anos depois da invenção de Graham Bell, Landell de Moura realiza a

primeira transmissão de voz em telefonia sem fio.

Em 1978 no Japão foi ativada a telefonia móvel de celular. No Brasil, 20 anos

depois, em 1998, aconteceu a ativação dos primeiros celulares em São Paulo. Hoje

em dia, os telefones móveis são objetos indispensáveis na vida do homem moderno

História do Telefone no Brasil


A primeira linha telefônica instalada no Brasil foi concretizada por ordem o

Imperador Dom Pedro II em 1877.

A linha interligava o Palácio da Quinta da Boa Vista às casas ministeriais. A

empresa responsável pelo trabalho era a Western na Brazilian Telegraph.

O Brasil e a primeira transmissão sem fio

Quase 20 anos depois da invenção de Graham Bell, o padre brasileiro Roberto


Landell de Moura realizou a primeira transmissão de voz em telefonia sem fio.
O telefone utilizava a luz como onda portadora da informação de áudio. Em 1900,
ele registrou a patente sobre seu aparelho de transmissão da palavra à distância,
com ou sem fios, através do espaço, da terra e da água.

O telefone deu samba

“O chefe da polícia, pelo telefone, mandou avisar…” A música “Pelo Telefone”


(1916), de Donga e Mauro de Almeida, é tratada como o primeiro registro
fonográfico de um samba. Trata-se do primeiro samba registrado pelo próprio
autor, da primeira indicação do gênero “samba” no selo do disco. Já se sabe que
não foi bem assim, que a letra do samba foi alterada, e aí veio o questionamento do
marco histórico. Contudo, ficou a letra. E a canção.

E veio a telefonia móvel

Em 1974 a FCC, agência reguladora norte-americana, regulamentou a faixa para


telefonia celular. Em 1975, os laboratórios Bell da AT&T deram início ao
desenvolvimento do primeiro grande sistema comercial de telefonia móvel. O
Japão ativou a telefonia móvel de celular em 1978. O Brasil, 20 anos depois. E
hoje não há como viver sem os celulares e smartphones!

Então, depois de descobrirmos tudo isso, no Dia do Telefone, temos uma


proposta: ligar para alguém especial! Em tempos de distanciamento social e
tantas mensagens rápidas, que tal ligar para o pai, a mãe, o amigo, o primo com
quem não fala há tempos? Depois, conta para a gente como foi

1. Por meio de uma bobina de magneto, o aparelho transformava as ondas sonoras em


impulsos elétricos. Estes eram conduzidos por um fio até serem captados por um outro
aparelho, que “traduzia”os impulsos elétricos e os transformavam em palavras de novo.
O mais curioso é que Bell conseguiu a patente por ter chegado duas horas antes que
Elisha Gray, outro americano que também estava trabalhando num aparelho
semelhante, no escritório de registro em Nova York, dia 14 de fevereiro de 1876. Bell
apareceu ao meio-dia e Gray, às 2 da tarde. Um não sabia do outro.
2. Thomas Alva Edison aperfeiçoou o telefone em 1876, permitindo que se falasse e
ouvisse ao mesmo tempo. O que o desafiava era encontrar um material que convertesse
o som da voz em corrente elétrica com mais clareza. Inventou cerca de cinqüenta
aparelhos diferentes até dar-se por satisfeito com o transmissor à base de carbono em
uso até hoje. Foi Edison também quem disse pela primeira vez “alô”, em vez do
costumeiro “tem alguém aí?”
3. O primeiro telefone foi instalado na casa de Charles Williams Somerville no dia 4 de abril
de 1877, em Massachussets. Somerville estava fabricando a invenção de Bell. Como
não tinha ninguém para quem telefonar – uma vez que as centrais telefônicas ainda não
estavam instaladas -, Williams conectou uma linha ao seu escritório e conversava com
sua esposa durante o dia.

É difícil dizer quem inventou o telefone, este aparelho que hoje literalmente nos
acompanha na vida diária. De forma simultânea e independente, vários cientistas
trabalharam com o mesmo objetivo. Na Alemanha, Johann-Philipp Reis. Na França,
Charles Bourseul. Nos Estados Unidos, Elisha Gray e Alexander Graham Bell, que
entrou para a história como o inventor do telefone por ter obtido primeiro, em 14 de
fevereiro de 1876, a patente para seu aparelho elétrico de transmissão de voz

Nascido na Escócia, Bell se interessava pela fala desde a juventude, formando-se


linguista e professor de surdos-mudos. No fim do século 19, alimentava-se o sonho
de transmitir sonoramente palavras à longa distância. O telégrafo já o fazia
por ;escrito, sendo usado com grande sucesso em todo o mundo. O próximo passo
era inevitável.

A disputa pela patenteação do TELEFONE


O telefone foi criado pelo cientista norte-americano de origem escocesa Alexander
Graham Bell (1847-1922). Foi ele quem registrou a primeira patente de invenção em
março de 1876, horas antes de outro estudioso, Elisha Gray. O registro deu início a
uma das mais longas batalhas judiciais por patentes da história. É correto dizer,
porém, que, antes de Graham Bell e de seu assistente, Thomas Augustus
Watson, conseguirem definir, com êxito, o primeiro protótipo do telefone, outras
tentativas de se chegar ao mesmo resultado já haviam sido realizadas. Foi o caso,
por exemplo, das pesquisas do alemão Johann Philipp Reis, que foi um dos
pioneiros a lidar com aquilo que hoje concebemos como telecomunicações. No
entanto, as pesquisas de Rei não tiveram êxito técnico tão avançado como as de
Bell. Todavia, devemos dizer também que Bell teve um concorrente à altura na
década de 1870. Tratava-se do engenheiro eletricista Elisha Gray (1835-1901).
Bell, quando soube que Gray desenvolvia pesquisas que caminhavam
para o mesmo objetivo das suas (criação de um aparelho de telefone
eficiente), entrou em uma verdadeira corrida contra o tempo para
patentear o seu invento, o que ocorreu em 14 de fevereiro de 1876. De posse
da patente, Graham Bell pôde prosseguir com suas pesquisas e completar o que
faltava na composição do telefone. Anos mais tarde, o inventor do telefone
construiria também a primeira companhia telefônica do mundo, chamada Bell
Telephone Company, depois rebatizada de American Telephone and Telegraph
Company.

O que é curioso nessa história, em especial para nós, brasileiros, é fato de o segundo
imperador do país, D. Pedro II, no ano de 1876, ter participado da famosa "Exposição
Centenária" (em comemoração aos 100 anos de independência dos EUA), na Filadélfia, na
qual estava Graham Bell, que buscava mostrar o seu invento a peritos e interessados em
tecnologia. D. Pedro II não apenas viu o telefone e conversou com seu inventor, como
também participou diretamente da demonstração do aparelho em público. Os dois foram
para um campo aberto e, em uma distância de 150 metros, Bell teria falado para o
imperador, por meio do telefone, o verso de Shakespeare: "to be or not to be?" (Ser ou não
ser?). D. Pedro II teria respondido: "Meu Deus, isto fala!".

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