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Nome: Gabriela Rodrigues Palma

Número do aluno: 235676

De acordo com esta notícia o problema diretamente encontrado é a falta de habitação que
cada vez cresce mais. O direito à habitação presente na Constituição da República Portuguesa
no Artigo 58 e 59, onde consta que “Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma
habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a
intimidade pessoal e a privacidade familiar”, não está a ser consagrado para estes indivíduos.
Por este motivo existe uma lacuna no bem-estar sobre um grupo da população portuguesa,
neste caso de 8209 indivíduos. Para chegar a esta conclusão tenho que começar por
identificar as necessidades que não estão a ser atendidas, que neste caso são entendidas como
reveladas, pois, existem evidências que comprovam diretamente este problema. Neste caso
houve um aumento significativo de 1102 pessoas a viver nas ruas ou em abrigos temporários
e com esta a taxa de desemprego também aumentou cerca de 6,6% de acordo com uma
pesquisa ao PORDATA, o que também vai explicar este efeito (aumento de moradores de
rua), quanto mais o desemprego é sentido mais é provável o aumento de pessoas a viver em
situações debilitadas.
Através desta análise cheguei à conclusão que existem direitos que não estão a ser
consagrados, ou seja, existe uma necessidade sentida e revelada se olharmos por uma
perspectiva realista, pois temos acessos a dados que nos comprovam e nos mostram que
existe um problema social inerente a um grupo da população portuguesa.
Também posso referir que este problema social é sentido principalmente por uma cadeia de
acontecimentos que levam à perda do emprego que geram a insuficiência financeira e faz
com que as pessoas procurem outras opções já que não têm meios de subsistência. Optar por
morar nas ruas ou em abrigos temporários é a “melhor opção”. Quando alguém tem que
escolher este caminho seja por vontade própria ou não, é muito difícil de conseguir evoluir.
Pois como alguém que mora nas ruas e que não vive de maneira digna consegue arranjar
emprego? Por isso posso dizer que por causa deste, o direito ao emprego acaba por não ser
consagrado e o indivíduo passa a ser excluído da sociedade e neste caso pelas duas vias,
económica e social.
Esta exclusão social começa a ser sentida quando o problema social se falta de habitação não
é sanado e a população que se encontra nesta situação começa a não ter direito à integração.
As respostas a este problema devem ser diretas e seletivas, ou seja, uma atuação direta ao
problema e com um público alvo bem identificado neste caso dirigidas a pessoas que estão a
viver nas ruas ou em abrigos temporários para obter um sucesso mais rápido visto que se trata
de algo que deve ser tratado com alguma urgência, neste caso dirigidas a pessoas que estão a
viver nas ruas ou em abrigos temporários.

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