Quando olhei a terra mar? ardendo Espero a chuva cair Poluição comeu Igual fogueira de São de novo E o verde onde é que João Pra mim voltar pro está? Eu perguntei a Deus meu sertão Poluição comeu do céu, ai Nem o Chico Mendes Por que tamanha sobreviveu Quando o verde dos judiação teus olhos Eu perguntei a Deus Se espalhar na RIACHO DO NAVIO do céu, ai plantação Por que tamanha Riacho do Navio Eu te asseguro não Corre pro Pajeú judiação? chore não, viu O rio Pajeú vai Que eu voltarei, viu despejar Que braseiro, que Meu coração No São Francisco fornalha O rio São Francisco Nem um pé de Eu te asseguro não Vai bater no mei do plantação chore não, viu mar Por falta d'água perdi Que eu voltarei, viu O rio São Francisco meu gado Meu coração Vai bater no mei do Morreu de sede meu mar alazão XOTE ECOLÓGICO Riacho do Navio Por farta d'água perdi Não posso respirar, Corre pro Pajeú meu gado não posso mais nadar O rio Pajeú vai Morreu de sede meu A terra está despejar alazão morrendo, não dá No São Francisco mais pra plantar O rio São Francisco Inté mesmo a asa E se plantar não Vai bater no mei do branca nasce, se nascer não mar Bateu asas do sertão dá O rio São Francisco Entonce eu disse, Até pinga da boa é Vai bater no mei do adeus Rosinha difícil de encontrar mar Guarda contigo meu coração Não posso respirar, Ah! Se eu fosse um não posso mais nadar peixe Entonce eu disse, A terra está Ao contrário do rio adeus Rosinha morrendo, não dá Nadava contra as Guarda contigo meu mais pra plantar águas coração E se plantar não E nesse desafio nasce, se nascer não Saía lá do mar pro dá Riacho do Navio Hoje longe, muitas Até pinga da boa é Eu ia direitinho pro léguas difícil de encontrar Riacho do Navio Numa triste solidão Espero a chuva cair de novo Cadê a flor que Pra ver o meu estava aqui? brejinho Fazer umas caçada Pra ver o meu setecentos Ver as pegá de boi brejinho Porque dezesseis e Andar nas vaquejada Fazer umas caçada setecentos? Dormir ao som do Ver as pegá de boi Dezesseis e chocalho Andar nas vaquejada setecentos E acordar com a Dormir ao som do passarada chocalho Mas se eu lhe dei Sem rádio e sem E acordar com a vinte mil réis notícia passarada Pra pagar três e Das terra civilizada Sem rádio e sem trezentos Sem rádio e sem notícia Você tem que me notícia Das terra civilizada voltar Das Terra civilizada Sem rádio e sem Dezesseis e notícia setecentos Riacho do Navio Das Terra civilizada Mas dezesseis e Corre pro Pajeú setecentos? O rio Pajeú vai Riacho do navio Dezesseis e despejar Riacho do navio setecentos No São Francisco Riacho do navio Dezesseis e O rio São Francisco Tando lá não sinto setecentos? Vai bater no mei do frio Dezesseis e mar setecentos O rio São Francisco DEZESSETE E Vai bater no mei do Sou diplomado SETECENTOS mar Frequentei academia Eu lhe dei vinte mil Conheço geografia Riacho do Navio réis Sei até multiplicar Corre pro Pajeú Pra pagar três e Dei vinte mango O rio Pajeú vai trezentos Pra pagar três e despejar Você tem que me trezentos No São Francisco voltar Dezessete e O rio São Francisco Dezesseis e setecentos Vai bater no mei do setecentos Você tem que me mar Dezessete e voltar O rio São Francisco setecentos Vai bater no mei do Dezesseis e setecentos É dezessete e mar setecentos É dezesseis e Ah! Se eu fosse um Mas se eu lhe dei setecentos peixe vinte mil réis É dezessete e Ao contrário do rio Pra pagar três e setecentos Nadava contra as trezentos É dezesseis e águas Você tem que me setecentos E nesse desafio voltar Saía lá do mar pro Dezesseis e setecentos Mas se eu lhe dei Riacho do Navio vinte mil réis Eu ia direitinho pro Mas dezesseis e setecentos? Pra pagar três e Riacho do Navio trezentos Dezesseis e Você tem que me voltar Mas se lhe dei vinte Você tem que me Dezesseis e mil réis voltar setecentos Pra pagar três e Dezesseis e Mas dezesseis e trezentos setecentos setecentos? Você tem que me Mas porque Dezesseis e voltar Dezesseis e setecentos Dezesseis e setecentos? setecentos Dezesseis e Mas olha aqui Porque dezesseis e setecentos Se eu lhe dei vinte mil setecentos? réis Dezesseis e Mas olha aqui rapá Pra pagar três e setecentos Dezesseis e trezentos setecentos Você tem que me Mas rapaz olha aqui Dezesseis e voltar Se eu lhe dei vinte mil setecentos? Dezesseis e réis Dezesseis e setecentos Pra pagar três e setecentos Mas dezesseis e trezentos Mas não é dezessete setecentos? Você tem que me e setecentos? Dezesseis e voltar Dezesseis e setecentos Dezesseis e setecentos Mas dezesseis e setecentos Dezesseis e setecentos? Mas é dezesseis e setecentos? Dezesseis e setecentos? Dezesseis e setecentos Dezesseis e setecentos setecentos Eu acho bom Então deixa Você tirar os nove Mas se lhe dei vinte É por isso que não fora mil réis gosto Evitar que eu vá Pra pagar três e De discutir com gente embora trezentos ignorante E deixe a conta sem Você tem que me Por isso é que o pagar voltar Brasil Eu já lhe disse Dezesseis e Não progrede nisso Que essa droga está setecentos errada Mas dezesseis e FEIRA DE MANGAIO Vou buscar a tabuada setecentos? E volto aqui pra lhe Dezesseis e provar setecentos Fumo de rolo, arreio Porque dezesseis e de cangalha setecentos? Eu tenho pra vender, Você tem que me quem quer comprar voltar Dezesseis e setecentos Bolo de milho, broa e Dezesseis e cocada setecentos Eu tenho pra vender, É dezessete e Não, pera aí quem quer comprar setecentos Mas se lhe dei vinte Pé de moleque, É dezesseis e mil réis alecrim, canela setecentos Pra pagar três e Moleque sai daqui me trezentos deixa trabalhar E Zé saiu correndo gente dançar Mas é que tem um pra feira dos Tem Zefa de Porcina Sanfoneiro no canto pássaros fazendo renda da rua E foi passo-voando E o ronco do fole Fazendo floreio pra pra todo lugar sem parar gente dançar Tem Zefa de Porcina Tinha uma vendinha Porque tem um fazendo renda no canto da rua Sanfoneiro no canto E o ronco do fole Onde o mangaieiro da rua sem parar ia se animar Fazendo floreio pra Tomar uma bicada gente dançar Eita Sanfoneiro da com lambu assado Tem Zefa de Porcina gota serena E olhar pra Maria do fazendo renda Juá E o ronco do fole QUE NEM JILÓ sem parar Tinha uma vendinha Se a gente lembra no canto da rua Eii forró da só por lembrar Onde o mangaieiro mulestia! O amor que a gente ia se animar um dia perdeu Tomar uma bicada Saudade inté que Fumo de rolo, arreio assim é bom com lambu assado de cangalha E olhar pra Maria do Pro cabra se Eu tenho pra convencer Juá vender, quem quer Que é feliz sem comprar saber Cabresto de cavalo Bolo de milho, broa Pois não sofreu e rabichola e cocada Eu tenho pra Eu tenho pra vender, quem quer vender, quem quer Porém se a gente comprar comprar vive a sonhar Farinha, rapadura e Pé de moleque, Com alguém que se graviola alecrim, canela deseja rever Eu tenho pra Moleque sai daqui Saudade, entonce, vender, quem quer me deixa trabalhar aí é ruim comprar E Zé saiu correndo Eu tiro isso por mim Pavio de cadeeiro, pra feira dos Que vivo doido a panela de barro pássaros sofrer Menino vou me E foi passo-voando embora pra todo lugar Ai quem me dera Tenho que voltar voltar Xaxar o meu roçado Tinha uma vendinha Pros braços do meu Que nem boi de no canto da rua xodó carro Onde o mangaieiro Saudade assim faz Alpargata de arrasto ia se animar roer não quer me levar Tomar uma bicada E amarga qui nem com lambu assado jiló Porque tem um E olhar pra Maria do Mas ninguém pode Sanfoneiro no canto Juá dizer da rua Que me viu triste a Fazendo floreio pra chorar Saudade, o meu remédio é cantar