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SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS

DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ


Alterações fisiológicas da capacidade aeróbia na terceira
idade através do treinamento de força

Rogério Rocha Lucena


Professor do Curso de Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia e Pedagogia.
Unaerp – Universidade de Ribeirão Preto – Campus Guarujá
Rogerio_lucena@ig.com.br

Esta pesquisa tem o apoio da Fundação Fernando Eduardo Lee

RESUMO: O objetivo desta revisão de literatura é expor algumas opiniões


referentes a melhora da capacidade aeróbia na qualidade de vida do idoso
mediante a utilização de um programa de treinamento de força de diferentes
intensidades. Muitas pesquisas têm demonstrado que durante o processo de
envelhecimento, características fisiológicas, tais como, a diminuição do
consumo máximo de oxigênio (VO2máx), redução no volume de ejeção,
diminuição do débito cardíaco, alteração da freqüência cardíaca de repouso e
máxima, diminuição da diferença artério-venosa, aumento da pressão
arterial, obtenção prematura do limiar anaeróbio e perda de força muscular,
entre outros, são fatores que podem gerar a perda da funcionabilidade das
pessoas que atingem a terceira idade. Foram relatados neste trabalho alguns
estudos que comprovam que a prática da atividade física com exercícios de
resistência é capaz de interferir na diminuição da perda funcional dos
sistemas fisiológicos e, desta forma, pode minimizar o processo de
envelhecimento humano, apesar de haver algumas discordâncias entre os
autores em relação à melhora significativa dos valores do VO2 pico.
Palavras-chave:
Envelhecimento, terceira idade, treinamento aeróbio, treinamento de força.
Seção 4 – Curso de Educação Física -
Apresentação: oral

1. INTRODUÇÃO
Atualmente, em toda parte do mundo e especialmente no Brasil, existe
um grande interesse pela qualidade de vida e pelo bem estar das pessoas
que estão atingindo a chamada terceira idade.
Nas últimas décadas tem-se observado um crescente envelhecimento
demográfico. A Organização das Nações Unidas (ONU) classifica o período de
1975 a 2025 como sendo a Era do Envelhecimento. Conforme dados da
ONU, as nações desenvolvidas apresentaram um crescimento no
envelhecimento populacional de 54% no período de 1970 a 2000, já nas
nações consideradas em desenvolvimento esses valores atingem 123%
(SIQUEIRA et al, 2002).
Segundo o IBGE (2002) na década de 70, no Brasil, cerca de 4,95% da
população era composta por idosos, valores que subiram para 8,47% em

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1990. Estima-se que em 2010 os idosos possam alcançar 9,2% da população
total do país. Esse aumento na população idosa brasileira vem
acompanhado pelo crescimento da expectativa de vida, pois em 1950 esta
era em torno de 33,7 anos, já em 1990 passou para 50,99 anos e estima-se
que em 2020 tal expectativa de vida alcance 77,08 anos.

1.1 Objetivo
Diante das dificuldades fisiológicas e funcionais tão latentes na
terceira idade, este trabalho visa comparar algumas pesquisas que tentam
concordar ou discordar das melhoras na capacidade aeróbia através dos
treinamentos de força de baixa e alta intensidade.

1.2 Tema / Problema


O envelhecimento é um processo complexo que engloba algumas
variáveis, como fatores genéticos, estilo de vida e doenças crônicas, que se
relacionam e interferem diretamente no modo de como se envelhece
(AMERICAM COLLEGE OF SPORTS MEDICINE, 1998).
Pesquisas no campo da fisiologia já demonstram que a inatividade
física acelera o processo de envelhecimento, bem como restringe os
movimentos e dificulta a realização dos afazeres do dia a dia, gerando nos
idosos uma dependência em relação às outras pessoas e por isso, uma
diminuição em sua auto-estima (MCARDLE, 2003).
A perda da funcionabilidade ideal dos sistemas fisiológicos acaba
acarretando problemas sérios que irão gerar restrições nas atividades
básicas diárias e até mesmo podendo conduzir a falência prematura do idoso
(ROBERGS e ROBERTS, 2002).
Estudos relatam que a inatividade física tem dobrado os riscos dos
homens idosos sofrerem um infarto do miocárdio. Porém outras pesquisas
mostram claramente que atividades de baixa intensidade são
suficientemente capazes de minimizar os riscos de doenças coronárias, não
sendo necessário atividades de altas intensidades para provocarem
alterações benéficas à saúde (WILMORE e COSTILL, 2001).

2. REVISÃO DE LITERATURA
Antes de discorrer propriamente sobre as pesquisas que mostram
alterações fisiológicas que são geradas através do treinamento de força nas
pessoas da terceira idade, este trabalho brevemente tentará definir o que é o
envelhecimento.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o envelhecimento é
definido como "o prolongamento e término de um processo representado
por um conjunto de modificações fisiomórficas e psicológicas ininterruptas à
ação do tempo sobre as pessoas”.
Segundo SPIRDUSO (1995) o envelhecimento é uma série de processos
que ocorre nos organismos vivos e que com o passar do tempo leva à perda
da adaptabilidade, alteração funcional e eventualmente à morte.
ROBERGS e ROBERTS (2002) definem o envelhecimento como
manifestações de eventos biológicos que acontecem durante o período de
vida o qual nada mais é do que o tempo máximo que um ser humano pode
permanecer em condições ótimas.

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O envelhecimento também é cientificamente definido como o declínio
de números mensuráveis, como consumo máximo de oxigênio (VO2 máx),
força muscular, flexibilidade e equilíbrio, pois são facilmente medidos
(BLACK In: SHEPHARD 1997).

2.1 Funções fisiológicas do envelhecimento


O ser humano, desde o nascimento até a morte, está em contínua
mudança, suas funções fisiológicas normalmente são aprimoradas no
período da adolescência até a faixa adulta dos trinta anos, na qual começa
um período de estabilização e leve declínio a partir da quarta década de vida
(SHEPHARD, 1997).
Sabe-se que com o envelhecimento ocorrem acentuadas alterações
fisiológicas que são potencialmente negativas à performance motora e a
qualidade de vida das pessoas (EVANS In: MOTA 2003).
Vários fatores são indicativos no processo de envelhecimento no que
tange as diminuições funcionais do corpo humano, tais como: os valores de
consumo máximo de oxigênio (VO2 Max.), freqüência cardíaca (FC),
alterações no padrão motor, força muscular, aumento de gordura corporal e
baixa tolerância ao estresse ambiental (calor, altitude). Estes são alguns dos
itens que, comprovados cientificamente, tendem a diminuir e por isso
dificultar a vida do ser humano (WILMORE e COSTILL, 2001).
Visando atingir o seu objetivo, este trabalho irá se ater à importância
da melhora do sistema aeróbio com o treinamento de força no processo de
envelhecimento.

2.2 Revisão de Literatura


Estudos realizados por VICENT et.al (2002), com idosos na faixa etária
de 60 a 83 anos, verificaram aumento significativo da capacidade aeróbica.
O estudo compreendeu a utilização de 62 sujeitos dentro da referida faixa
etária, que foram divididos em 3 grupos. O primeiro grupo denominou-se
grupo controle com 16 sujeitos, o segundo grupo com 24 sujeitos foi
submetido a um treinamento de força de baixa intensidade (LEX) e o último
grupo com 22 sujeitos foi submetido a um treinamento de força de alta
intensidade (HEX). Após a obtenção dos valores de 1 RM e do maior
consumo de oxigênio obtido até a exaustão (VO2 pico), os dois últimos grupos
foram submetidos a um programa de treinamento 3 vezes por semana
durante 24 semanas. A carga utilizada foi de 50% de 1 RM com 13
repetições para o grupo LEX e de 80% de 1 RM com 8 repetições para o
grupo HEX, com aumento de 5% na carga, toda vez que a percepção de
esforço caia abaixo de 18 da escala de Borg. Os exercícios usados para o
treinamento foram: leg press, flexão de joelho, extensão de joelho, supino,
remada horizontal sentada, desenvolvimento anterior, tríceps no banco e
rosca direta. Após o período de treinamento observou-se um aumento
significativo da força muscular em ambos os grupos treinados, porém nem
um aumento significativo entre eles. Verificou-se também um aumento
significativo nos valores do VO2 pico. Os pesquisadores concluíram que um
aumento na força através do treinamento de força pode sugerir uma melhora
da capacidade aeróbia.

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Em um outro estudo realizado por MAIORAMA et al. (2000) com
pacientes idosos na faixa etária de 60+2 anos e que possuíam cardiopatias
crônicas e que foram submetidos a um programa de treinamento
combinando exercícios aeróbios e exercícios de resistência muscular,
constatou-se uma melhora nos valores do VO2 pico assim como no ganho de
força muscular. Esta pesquisa envolveu 13 sujeitos que possuíam problemas
cardíacos crônicos e que foram separados aleatoriamente em 2 grupos, os
grupos realizaram os programas em momentos diferentes, o primeiro grupo
treinou durante oito semanas enquanto o segundo grupo não realizou treino
algum, após o período das oito semanas inverteu-se a ordem dos grupos.
Cada grupo realizou 3 sessões semanais de 1 hora cada, aonde se realizou
10 minutos de aquecimento seguidos de um circuito de treinamento que
alternava exercícios de resistência muscular, ciclo ergômetro e esteira. A
intensidade foi aumentada baseando-se na freqüência cardíaca dentro da
zona de treinamento. O treinamento era realizado durante 45 segundos com
15 segundos de descanso para troca de estação. O treinamento de
resistência muscular foi realizado utilizando o teste de 1 repetição máxima e
a carga inicialmente foi 55% de 1 RM na primeira semana e 65% de 1 RM na
quarta semana. Já o treinamento aeróbio utilizou para primeira semana
70% do pico da freqüência cardíaca encontrada nos testes preliminares e
85% a partir da sexta semana. A conclusão encontrada pelos pesquisadores
foi que os valores do VO2 pico 19.5 ± 1.2 ml .kg-1.min-1 para 22.0 ± 1.5 ml
.kg-1.min-1 aliado ao ganho de força foi significativo para poder afirmar que o
programa de treinamento combinando trabalho aeróbio e trabalho de
resistência de força é viável para melhora da qualidade de vida deste grupo
em questão.
Um outro estudo realizado com homens idosos na faixa de 65 a 74
anos, HEPPLE et al. (1997) verificou a melhora da potência aeróbica (VO2
pico) com a utilização de 2 diferentes tipos de treinamento. O primeiro tipo
de treinamento consistia em combinar 9 semanas de treino de resistência de
alta intensidade (RT), no qual era realizado 4 diferentes tipos de exercícios
para as pernas em 3 séries, sendo a intensidade ajustada para levar a fadiga
dentro de 6 a 12 repetições. Após o término das primeiras 9 semanas, mais
9 semanas eram destinadas ao treino aeróbio (AT), que consistia de 30
minutos em um ciclo ergômetro com aumento da intensidade a cada 5
minutos utilizando a fórmula modificada de Karvonen, e o segundo tipo de
treino consistia de 18 semanas de treinamento aeróbio(AT) com as mesmas
características do treino aeróbio anterior. Os sujeitos foram separados
aleatoriamente em 2 grupos de 10 integrantes. Verificou-se que houve
aumento significativo dos valores de VO2 pico coletado antes do programa,
tanto durante o intervalo da nona semana como também após o final do
período de 18 semanas. Com estes achados o grupo de pesquisadores
concluiu que um treinamento de resistência de alta intensidade é capaz de
produzir estímulos suficientes para gerar melhoria do VO2 pico dos idosos.
Estudos realizados por DELECLUSE et al. (2004) verificou uma
contradição aos achados anteriores em relação ao VO2 pico, pois não se
detectou nenhuma mudança significativa nos valores do mesmo. O estudo
compreendeu uma população de 79 homens na faixa etária de 55 a 75 anos
de idade que foram separados dentro de 4 grupos para a realização da

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pesquisa. O primeiro grupo possuía 13 sujeitos que não realizaram nenhum
tipo de treinamento e designou-se grupo controle (CO), o segundo grupo
tinha 22 sujeitos e treinou endurance e força em moderada intensidade
(ED+MR), o terceiro grupo também era composto de 22 sujeitos e treinou
endurance e força em baixa intensidade (ED+LR) e o quarto grupo com o
mesmo número de 22 sujeitos treinou somente endurance (ED). O
treinamento realizou-se dentro de 50 sessões em um tempo de 22 semanas.
Os três grupos que realizaram o treinamento tiveram uma primeira fase de
trabalho aeróbio idêntico, e uma segunda fase específico em relação cada
grupo. Os valores do VO2 pico em ml .kg-1.min-1, o pico de carga de trabalho
(W) e a freqüência cardíaca de repouso (batimentos min-1 ) entre outras
variáveis foram medidas antes e após o período de treinamento. A equipe de
pesquisa encontrou significância na diminuição da freqüência cardíaca de
repouso para os 3 grupos que treinaram, assim como o pico de carga de
trabalho apresentou aumento significativo, apesar dos valores do VO2 pico
não terem apresentado nenhuma mudança significativa. Os autores
concluíram que apesar da surpresa da não aparição de mudanças
significativos do VO2 pico, os outros parâmetros que tiveram alterações
significativas podem sugerir que tais programas de treinamento são
benéficos para a melhora da qualidade de vida dessa população em questão.
Em um artigo publicado por KALLINEN et al. (2002) relatou-se a
melhora da aptidão cardiovascular em mulheres idosas que foram
submetidas a um programa de treinamento de força e a um programa de
treinamento de resistência aeróbia. O treinamento consistiu em verificar os
efeitos dos dois tipos de programa. Um grupo de 42 mulheres idosas sem
contra indicação para a prática de atividade física na faixa etária de 76 a 78
anos de idade foi aleatoriamente separado em 3 grupos para a realização do
estudo. O primeiro grupo com 16 mulheres treinou força, o segundo com 15
mulheres treinou resistência aeróbia e as outras 11 mulheres integraram o
grupo controle que não realizou nenhuma atividade específica. O
treinamento consistiu de 18 semanas com as duas primeiras semanas sendo
realizada como fase de orientação, e as demais 16 semanas utilizadas no
treinamento. O grupo que treinou força trabalhou os músculos da coxa, do
gastrocnêmio e do tronco 3 vezes por semana em 4 séries de 8 a 10
repetições a 60 % até 75% de 1 RM. Já o grupo que trabalhou resistência
aeróbia caminhou 2 vezes por semana e realizou 1 vez por semana exercícios
de subir e descer em um banco de 10 a 15 cm de altura, onde teve uma
intensidade de 50 % a 80% da freqüência cardíaca de reserva. Foi
verificado que ao término do programa houve um aumento do VO2 pico ml
.kg-1.min-1 nos treinamentos de força e resistência aeróbia, porem não
atingiu significância no estudo. Os autores concluíram que apesar do
aumento dos valores do VO2 pico serem consideráveis, a não significância
pode ter ocorrido devido ao tipo de treino realizado, pois talvez não tenha
sido capaz de gerar aumento da capacidade aeróbia no teste de ciclo
ergômetro.
Em um programa de treinamento de força realizado em uma
comunidade de idosos com uma faixa etária de 61 a 86 anos de idade que
visava medir os benefícios psicológicos e fisiológicos deste tipo de
treinamento, TSUTSUMI et al. (1997), detectaram uma mudança significativa

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nos valores de ganho de força tanto no treinamento de força de baixa como
no de alta intensidade. Também detectaram diminuição de gordura corporal
sem a diminuição do peso corporal. Porem não houve aumento significativo
nos valores do consumo máximo de oxigênio (VO2 máx), apesar de ter havido
aumento nos valores do pós-teste em relação ao pré-teste. O grupo de
pesquisadores atribuiu este aumento a falta de hábito em utilizar o ciclo
ergômetro, pois no pós-teste os idosos já estavam mais habituados à
utilização do equipamento. Prova disto, que até o grupo controle que não
executou nenhuma atividade no período das 12 semanas em que o programa
foi realizado, indicou aumento nos valores de VO2 máx.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foram comparados ao longo desse trabalho vários artigos, que através
de pesquisas, tentaram provar as possíveis alterações ou não da capacidade
aeróbia com a utilização de um programa de treinamento de resistência de
força. Tornou-se unânime que existe um ganho de força significativo nos
idosos quando submetidos a este tipo de treinamento, porém quando se
avaliaram os valores do consumo máximo de oxigênio (VO2 máx) ou do VO2
pico, tornaram-se contraditórios os artigos, principalmente por motivos de
diferentes protocolos, bem como em virtude das dificuldades na mensuração
em função da especificidade da avaliação.
Independente da ambigüidade dos resultados, o que se tornou claro
nos estudos relacionados neste trabalho, foi a melhora na qualidade de vida
da população idosa, fator preponderante para que se invista em programas
de condicionamento físico para idosos.

4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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