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Preparar o Exame | Matemática A

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55.

55.1. Tem-se que:

 
 A  B    A  B    A  B     A  B    A  B     A  B    A   B  B     A  B  
 U 

  A U    A  B  A   A  B   A  A   A  B   U   A  B 
U

 A  B  U \  A  B

55.2. Tem-se que:

 A \ B  A  B   B \ A   A  B    A  B   B  A   A  B    A  B    B  A  
 
  A   B  B     B  A   A  U    B  A  A   B  A
 
 U 

Como A   B  A , vem que A   B  A  B  A  A  B . Portanto:

  A \ B  A  B   B \ A  C   A  B   C   A  C    B  C 
56.

56.1

__ __ __ __
3 7 7 7

Resposta pedida: 3 x 73 = 1029

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56.2
Casos possíveis: 1029
Casos favoráveis: 2 x 72 x 4 = 392
__ __ __ __
2 7 7 4

392 8
Resposta pedida: 
1029 21

56.3
Casos possíveis: 1029C3
Casos favoráveis: Existem 1 x 5 x 4 x 2 + 2 x 5 x 4 x 3 = 160 números nas condições do
enunciado:
_2_ __ __ __ ou __ __ __ __
1 5 4 2 2 5 4 3

Se o número começar
por 2, este algarismo já
não pode ser o último

Assim, o número de casos favoráveis é 160C3.


160
C3
Resposta pedida: 1029
 0,004
C3

57.

57.1
Casos possíveis: 10C4
Casos favoráveis: 3C2 x 7C2 + 3C3 x 7C1 Das três vogais existentes, escolhemos duas (e duas consoantes) ou
escolhemos as três (e uma consoante)
3
C2 x 7 C2  3 C3 x 7 C1
Resposta pedida: 10
 33,3%
C4

57.2
Casos possíveis: 10! Número de permutações das 10 fichas
Casos favoráveis: vamos considerar o acontecimento contrário, ou seja, não saírem vogais consecutivamente

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Como as vogais não podem sair consecutivamente, têm de sair entre as restantes sete
consoantes ou nas pontas, isto é, podem ocupar oito posições, seis posições entre as sete
consoantes mais duas nas pontas:

Os traços representam as consoantes e as setas as posições que podem ser ocupadas pelas vogais:

Assim, dessas oito posições escolhem-se três para as vogais. O número de maneiras de o fazer é
8
C3 . Para cada uma dessas maneiras, existem 3! maneiras de permutar as vogais nessas três
posições e 7! maneiras de permutar as consoantes nas restantes sete posições.

Então, existem 8 C3  3! 7!  8 A3  7! casos favoráveis a não sair vogais consecutivas.


8
A 3 x 7! 8
Resposta pedida: 1  .
10! 15

28
57.3 Comecemos por escolher os lugares para as sete fichas azuis; existem C7 possibilidades.
21
Para cada uma delas, temos C6 formas de escolher os lugares para as seis fichas encarnadas.
Recorda que tanto as fichas azuis como as fichas encarnadas são indistinguíveis entre si.
Resta-nos ainda distribuir, ordenadamente, pelos 15 lugares ainda disponíveis, as sete fichas com
letras. Existem 15A7 formas de o fazer Estas fichas são distintas entre si.
Então, 28C7 x 21C6 x 15A7 é uma resposta possível ao problema em causa.

Podemos, no entanto, utilizar outro raciocínio. Escolhamos, desde já, as 20 casas que serão
utilizadas para colocar as 20 fichas. Existem 28C20 formas de o fazer. Para cada uma delas,
devemos escolher, ordenadamente, entre os 20 lugares disponíveis, os sete que irão ser
ocupados pelas fichas com letras: existem 20A7 possibilidades. Recorda que estas fichas são distintas
entre si. Resta-nos escolher, dos 13 lugares ainda não ocupados, sete para as fichas azuis.
Existem 13C7 opções. As fichas azuis são indistinguíveis entre si. Os lugares para as fichas encarnadas
ficam, imediatamente, definidos.
Então, 28C20 x 20ª7 x 13C7 é uma outra resposta possível ao problema em causa.

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58.

58.1
__ __ __ __ __ __ __
4
12 18
A3 A3

Resposta pedida: 12A3 x 18A3 x 4 = 25 850 880

58.2 Existir pelo menos três outros é o acontecimentos contrário a existirem exatamente 4 ouros.
Existem 13C2 x 39C4  13C2 x 13C4 = 6 359 808 maneiras distintas de extrair as cartas nas condições
pedidas. 13C2 x 39C4 é o número de maneiras distintas de extrair duas espadas e quatro cartas que não são espadas e
13 13
C2 x C4 é o número de maneiras distintas de extrair duas espadas e quatro cartas de ouros.

58.3 a)
52
Casos possíveis: número de maneiras de extrair 8 cartas de um baralho de 52, ou seja, C8.
Casos favoráveis: existem 4 naipes possíveis. Para cada um destes naipes, depois de escolhida a
primeira carta, as restantes ficam definidas, visto que queremos que sejam cartas consecutivas.
Para a 1ª carta existem 6 possibilidades (2, 3, 4, 5, 6, 7). Repara que se a 1ª carta for 8, não conseguimos
ter 8 cartas consecutivas (8 - 9 – 10 – Dama – Valete – Rei – Ás - ?)
Assim, o número de casos favoráveis é 4 x 6.
46
Pela lei de Laplace, a probabilidade pedida é 52
C8

4
C14 C3 44 C4  4 C14 C4 44 C3
58.3 b) 52
 0,003 Temos que considerar dois casos distintos: sair um ás e três
C8
damas ou sair um ás e quatro damas.

59.

12!
59.1  55 440 As bolas com o número 2 são um bloco que vai permutar com as restantes 11 bolas. As
3!  6!  2!
bolas com o mesmo número são iguais.

6
C2 5
59.2 9
 Das nove bolas com número ímpar (as seis com o 3 e as três com um 1), apenas seis são azuis, as
C2 12

seis com o 3. Logo, o número de casos possíveis é 9 C2 e o número de casos favoráveis é 6 C2 .

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59.3 Pela lei de Laplace, a probabilidade de um acontecimento é o quociente entre o número de


casos favoráveis ao acontecimento e o número de casos possíveis, desde que os acontecimentos
elementares sejam equiprováveis. Como qualquer uma das 16 bolas tem igual probabilidade de
ser escolhida, a lei de Laplace pode ser aplicada a este problema. Como se pretende tirar três das
16 bolas, o número de maneiras de o fazer é 16C3, sendo este o número de casos possíveis.
Para que a soma dos três números saídos seja 7 temos de considerar três casos: sair a
combinação de números 3, 2 e 2, a combinação 1, 6 e 6, ou a combinação 1, 2 e 4.

Para a combinação de números 3, 2 e 2 existem 6C1 x 5C2 = 6 x 5C2 hipóteses. Existem seis bolas com
o número 3, das quais queremos tirar uma, e cinco bolas com o número 2, dais quais pretende-se extrair duas.
Para a combinação 1, 3 e 3, temos 3C1 x 6C2 = 3 x 6C2 hipóteses. Existem três bolas com o número 1, das
quais queremos tirar uma, e seis bolas com o número 3, das quais pretende-se extrair duas.
Para a combinação 1, 2 e 4, temos 3 x 5 x 2 hipóteses. Existem três bolas com o número 1, cinco bolas
com o número 2 e duas bolas com o número 4, e pretende-se extrair uma de cada.
Assim, o número de casos favoráveis é 6 x 5C2 + 3 x 6C2 + 3 x 5 x 2 e a probabilidade pedida é
6 x 5 C2  3 x 6 C2  3 x 5 x 2
16
.
C3

16!
60.  1 210 809 600 Existem quatro 1 iguais entre si, cinco 2 iguais entre si e três 3 iguais entre si.
4!  5!  3!

61.

61.1 5C2 x 83 = 5120 Escolhem-se as posições a serem ocupadas pelos dois 2 e, para cada uma das três restantes,
existem 8 possibilidades

61.2 Para que a soma dos 5 algarismos seja par temos que considerar dois casos:
os cinco algarismos são pares: existem 45 possibilidades Temos, para cada posição, 4 hipóteses
ou
existem três algarismos pares: as duas últimas posições são ocupadas por algarismos pares;
assim, escolhemos, das três restantes, duas para serem ocupadas pelos algarismos ímpares:
existem 3C2 formas de o fazer. Para cada uma destas possibilidades, existem 52 possibilidades de
escolher os ímpares para o número e 43 de distribuir os pares pelo mesmo. Temos 5 algarismos
ímpares e 4 algarismos pares.
Assim, existem 45 + 3C2 x 52 x 43 números nas condições do enunciado.

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6
C2  5! 200
61.3  5
Existem 9 números diferentes constituídos por 5 daqueles algarismos. Nos casos favoráveis,
95 6561
já temos três algarismos escolhidos. Resta-nos escolher, dos restantes seis algarismos, os dois que faltam, e permutar
os cinco algarismos.

62.
Casos possíveis: 104 x 265 Temos 10 algarismos disponíveis para cada uma de quatro posições e 26 letras para
cada uma de cinco posições
Casos favoráveis: 4C2 x 92 x 26
A5 Escolhemos, de entre os quatro lugares para algarismos, dois para serem
ocupados pelos 6; restam duas posições que podem ser ocupadas por 9 algarismos. Para as letras, devemos escolher,
ordenadamente, 5 das 26 disponíveis, sem repetição.
4
C2  92 26 A 5
Resposta pedida:  0,03
10 4  265
n n

6
63. Equacionando o problema, obtemos 2n 2  Repara que, nas condições do enunciado, se existem n
C2 11
compartimentos, com n par, então metade são numerados com números ímpares e a outra metade são numerados com
números pares.

n n n2 n2

2 2 6  4 6 4 6 2n2 6 n 6
        11n  12(n  1) 
n
C2 11 n! 11 n(n  1) 11 4n(n  1) 11 2(n  1) 11
2!(n  2)! 2
 11n  12n  12  n  12

64.

64.1 Equacionando o problema, obtemos 1+ n + nC2 = 79. Assim,


n! n(n  1)
1 n   79  n   78  2n  n2  n  156  0  n2  n  156  0  n  12  n  13
2! (n  2)! 2
Assim, n = 12.

6 1
64.2 a) 13
 A linha com n = 12 tem 13 elementos, sendo que apenas um deles (o central) não é igual a outro.
C2 13
Assim existem 6 pares de números iguais.

64.2 b) Pretende-se calcular a probabilidade de os dois elementos escolhidos serem diferentes,


sabendo que a soma dos mesmos é menor do que 135.

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Para que a soma dos dois elementos escolhidos seja menor do que 135, só podemos escolher
entre os elementos 1 12 66 66 12 1.
Casos possíveis: 6C2 Qualquer combinação de dois dos elementos listados resulta numa soma menor do que 135.
Casos favoráveis: 6C2  3 De todas as combinações de dois dos elementos, temos apenas três em que os
elementos são iguais.
6
C2  3 4
Resposta pedida: 6

C2 5

65.

10
C5
65.1  126 Das 10 pessoas escolhemos 5. Temos de dividir por 2! porque escolher as pessoas A, B, C, D e E
2!
para o primeiro dos grupos e escolher estas mesmo pessoas para o segundo grupo têm de ser o mesmo caso, mas com
10
o C5 está a ser contado 2! vezes.

10
C4  6 C4
65.2  1575 Das 10 pessoas escolhemos 4 e das restantes 6 escolhemos 4. Tal como em 65.1 temos
2!
de dividir por 2! porque existem dois grupos com o mesmo número de elementos.

65.3 10
C1  9 C2  7 C3  12600 Das 10 pessoas escolhemos 1,das restantes 9 escolhemos 2 e das restantes 7
escolhemos 3.

10
C2  8 C2  6 C3
65.4  6300 Das 10 pessoas escolhemos 2,das restantes 8 escolhemos 2 e das restantes 6
2!  2!
escolhemos 3. Temos de dividir por 2!x2! porque existem dois grupos com dois elementos e dois grupos com três
elementos.

66. Vamos começar por agrupar num bloco os diplomatas da China e num outro bloco os
diplomatas do Japão. Como não pode haver um diplomada do Japão ao lado de um da China
estes dois blocos têm de ocupar posições entre os restantes onze diplomatas (seis dos EUA e
cinco da França) ou nas pontos, isto é, podem ocupar as dez posições entre os restantes onze
diplomatas mais as duas nas pontas:

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Os traços representam os diplomatas dos EUA e da França e as setas as posições que podem ser ocupadas pelos
blocos:

Assim, dessas doze posições escolhem-se duas para os blocos. Para cada uma destas maneiras,
os dois blocos podem permutar entre si de 2! maneiras distintas. Para cada uma destas maneiras,
dentro do bloco da China, os três diplomatas permutam entre si de 3! maneiras distintas e dentro
do bloco do Japão, os quatro diplomatas permutam entre si de 4! maneiras distintas. Finalmente,
os restantes onze diplomatas permutam nas restantes onze posições de 11! maneiras distintas.

Portanto, a resposta é 12
C2  2! 3! 4!11!  758738534400 .

67.

67.1 As sete pessoas podem distribuir-se pelos dois carros, A e B, de quatro maneiras:

(1) cinco pessoas no carro A e duas no B

(2) quatro pessoas no carro A e três no B

(3) três pessoas no carro A e quatro no B

(4) duas pessoas no carro A e cinco no B

Nota que ao escolher as pessoas para um carro estamos automaticamente a escolher para o outro.

Caso (1): no carro A vai uma rapariga (condutor) e quatro rapazes: 3 C1  4C4 ; no carro A vão duas

raparigas (condutoras) e três rapazes: 3 C2  4C3 . Logo, neste caso temos 3 C1  4C4  3C2  4C3  15
maneiras de distribuir as sete pessoas pelos dois carros.

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Caso (2): no carro A vai uma rapariga (condutor) e três rapazes: 3 C1  4C3 ; no carro A vão duas

raparigas (condutoras) e dois rapazes: 3 C2  4C2 . Logo, neste caso temos 3 C1  4C3  3C2  4C2  30
maneiras de distribuir as sete pessoas pelos dois carros.

Caso (3): no carro A vai uma rapariga (condutor) e dois rapazes: 3 C1  4C2 ; no carro A vão duas

raparigas (condutoras) e um rapaz: 3


C2  4C1 . Logo, neste caso temos 3
C1  4C2  3C2  4C1  30
maneiras de distribuir as sete pessoas pelos dois carros.

Caso (4): no carro A vai uma rapariga (condutor) e um rapaz: 3


C1  4C1 ; no carro A vão duas

raparigas (condutoras): 3 C2 . Logo, neste caso temos 3 C1  4C3  3C2  15 maneiras de distribuir as
sete pessoas pelos dois carros.

Logo, a resposta é 15  30  30  15  90 .

Nota: repara que poderíamos ter contado apenas para os dois primeiros casos, os caso (3) e (4) são similares ao (1) e
(2).

Outra maneira: usando o acontecimento contrário,

(1) cinco pessoas no carro A e duas no B. Das sete pessoas escolhem-se cinco para o carro A, o
número de maneiras de o fazer é 7
C5 . Destes, retiram-se todos os grupos de cinco com três
raparigas e dois rapazes (se foram três raparigas para o carro A, para o B não há condutoras). O número de
maneiras de o fazer é 3
C3  4C2 . Logo, para este caso temos 7
C5 3 C3  4C2  15 maneiras de
distribuir as sete pessoas pelos dois carros.

(2) quatro pessoas no carro A e três no B. Das sete pessoas escolhem-se quatro para o carro A, o
número de maneiras de o fazer é 7
C4 . Destes, retiram-se todos os grupos de quatro com três
raparigas e um rapaz ou com quatro rapazes (se foram quatro rapazes para o carro A, não há condutores
neste carro). O número de maneiras de o fazer é 3 C3  4C1  4C4  5 . Logo, para este caso temos
7
C4  3C3  4C1  4C4  30 maneiras de distribuir as sete pessoas pelos dois carros.

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(3) três pessoas no carro A e quatro no B. Similar ao caso (2), mas desta vez escolhe-se para o
carro B. Logo, par este caso temos 7 C4  3C3  4C1  4C4  30 maneiras de distribuir as sete pessoas
pelos dois carros.

(4) duas pessoas no carro A e cinco no B. Similar ao caso (1), mas desta vez escolhe-se para o
carro B. Logo, par este caso temos 7
C5 3 C3  4C2  15 maneiras de distribuir as sete pessoas
pelos dois carros.

Logo, a resposta é 15  30  30  15  90 .

67.1 b) Primeiro vamos escolher as pessoas que podem conduzir, isto é, das três raparigas
escolhem-se duas. O número de maneiras de o fazer é 3 C2 . Para cada uma dessas maneiras, as
duas raparigas podem sentar-se de duas maneiras (uma conduz o carro A e a outra o B, ou vice-
versa). Sobram cinco amigos para sentar em oito lugares. O número de maneiras de o fazer é 8 A5

(dos oito lugares escolhem-se ordenadamente cinco. De outra forma, dos oito lugares escolhem-
se cinco, o número de maneiras de o fazer é 8 C5 . Para cada uma destas escolhas, os restantes
3
cinco amigos permutam de C2 maneiras distintas nesses cinco lugares. Logo temos
8
C5  5!  8 A5 )

Portanto, o número de maneiras de sentar os cinco amigos nos dois carros é 3 C2  2  8 A5  40320 .

Outra maneira (mais complicada):

Vamos considerar os mesmos quatro casos. As sete pessoas podem distribuir-se pelos dois
carros, A e B, de quatro maneiras:

(1) cinco pessoas no carro A e duas no B (2) quatro pessoas no carro A e três no B

(3) três pessoas no carro A e quatro no B (4) duas pessoas no carro A e cinco no B

Primeiro vamos escolher as pessoas para o carro A (para o carro B ficam automaticamente sentada e depois contamos
o número de maneiras de as sentar). No entanto, os casos (1) e (2) são semelhantes aos (4) e (3), respectivamente, isto

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é, o número de maneiras de sentar cinco pessoas no A e duas no B é igual ao número de maneiras de sentar duas no A
e cinco no B; e o número de maneiras de sentar quatro no A e três no B é igual ao número de maneiras de sentar três
no A e duas no B. Assim, basta contar para os casos (1) e (2) e multiplicar por 2.

Caso (1): no carro A vai uma rapariga (condutor) e quatro rapazes: 3 C1  4C4  4! 2  4 ; no carro A

vão duas raparigas (condutoras) e três rapazes: 3


C2  4C3  2  4! 4 . Logo, neste caso temos
3
C1  4C4  4! 2  4  3C2  4C3  2  4! 4  8064 maneiras de sentar as sete pessoas nos dois carros.

Caso (2): no carro A vai uma rapariga (condutor) e três rapazes: 3 C1  4C3  4 A3  2  4 A2 ; no carro A

vão duas raparigas (condutoras) e dois rapazes: 3 C2  4C2  2  4 A3  4 A2 . Logo, neste caso temos
3
C1  4C3  4 A3  2  4 A2  3C2  4C2  2  4 A3  4 A2  17280 maneiras de sentar as sete pessoas nos

carros.

Logo, o número de maneiras de sentar os sete amigos nos dos carros é 2   2880  17280   40320 .

67.2 Vamos resolver este problema pelo acontecimento contrário:

P  O Duarte e o Manuel não irem no mesmo carro   1  P  O Duarte e o Manuel irem no mesmo carro 

O número de casos possíveis é 7 C5  7C4  7C3  7C2 (no carro A vão cinco amigos, ou vão quatro,
ou vão três ou vão dois; agora já todos podem conduzir)

Para o número de casos favoráveis:

Caso (1), cinco no carro A e dois no B:

▪ se o Duarte e o Manuel forem no carro A temos 5 C3 maneiras de distribuir os sete amigos pelos
2
dois carros (escolhemos o Duarte e o Manuel, C2 e dos restantes cinco amigos, escolhem-se

três para o carro A, 5 C3 . Logo temos 2 C2  5C3  5C3 )

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▪ se o Duarte e o Manuel não forem no carro A temos 5


C5  1 maneiras de distribuir os sete

amigos pelos dois carros (dos restantes cinco amigos, escolhem-se cinco para o carro A, 5 C5  1 )

Logo, neste caso temos 5 C3  1 hipóteses.

Caso (2), quatro no carro A e três no B:

▪ se o Duarte e o Manuel forem no carro A temos 5 C2 maneiras de distribuir os sete amigos pelos
2
dois carros (escolhemos o Duarte e o Manuel, C2 e dos restantes cinco amigos, escolhem-se

dois para o carro A, 5 C2 . Logo temos 2 C2  5C2  5C2 )

▪ se o Duarte e o Manuel não forem no carro A temos 5 C4 maneiras de distribuir os sete amigos

pelos dois carros (dos restantes cinco amigos, escolhem-se quatro para o carro A, 5 C4 )

Logo, neste caso temos 5 C2  5C4 hipóteses.

O caso (3), três no carro A e quatro no B é similar ao caso (2) e o caso (4), dois no carro A e cinco
no B é similar ao caso (1) (basta pensar que podemos começar por fazer escolha das pessoas
para o carro B)

Logo, o número de casos favoráveis é 2   5 C3  1  5C2  5C2  e portanto:

P  O Duarte e o Manuel não irem no mesmo carro   1  P  O Duarte e o Manuel irem no mesmo carro 

2   5 C3  1  5C2  5C2  13 15
1 1 
7
C5  C4  C3  C2
7 7 7
28 28

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68. Observa o seguinte esquema:

L L L A A A L L L L

68.1 Existem 9 letras possíveis para ser a letra que se repete quatro vezes e 7C4 maneiras de
escolher os lugares ocupados pelas letras repetidas. De seguida, das oito letras restantes,
escolhem-se 3, ordenadamente, para ocuparem os três restantes lugares destinados a letras.
Para os algarismos, existem cinco possibilidades de escolha do algarismo que será utilizado.

Logo, a resposta é 9  7C4  8 A3  5 11  529200 .

68.2 Casos possíveis: 97  53 Repara que não há qualquer restrição nos códigos possíveis, a não ser serem
formados com as letras e os algarismos dados. Assim, para cada uma das 7 posições ocupadas por letras existem 9
possibilidades e para cada uma das 3 posições ocupadas por algarismos existem 5 possibilidades.
Casos favoráveis: relativamente à distribuição das letras, uma vez que são todas distintas,
existem 9A7 formas de escolher 7 letras diferentes, das 9 disponíveis, de forma ordenada. Para
que a soma dos algarismos seja 8 temos que escolher um dos seguintes casos: 0, 0, 8 (com
3! 3!
 3 possibilidades de permutações entre eles), 0, 4, 4 (com  3 possibilidades de
2! 2!
permutações entre eles) e 0, 3, 5 (com 3!  6 possibilidades de permutações entre eles). Assim,
existem 12 casos em que a soma dos algarismos seja 8, pelo que o número de casos favoráveis é
9
A 7 12 .
9
A 7 12
Resposta pedida:  0,4%
97  53

68.3 Casos possíveis: Existem 27  5 A3  7680 códigos nas condições do enunciado Para cada uma
5
das 7 posições ocupadas por letras existem 2 possibilidades (A ou E) e existem A3 formas de escolher 3 dos 5
algarismos, de forma ordenada. Assim, existem 7680 x 7679 casos possíveis O funcionário faz duas
tentativas de aceder e não repete o código da primeira
Casos favoráveis: Para acertar à segunda, tem de falhar na primeira tentativa e acertar na
segunda. Assim, existem 7679 1 casos favoráveis.
7679  1 1
Resposta pedida: 
7680×7679 7680

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21 25 A 9
68.4 Comecemos por provar que P  X | Y   26
. P  X | Y  designa a probabilidade de, nas
A10

sequências descritas, a primeira letra ser uma consoante, sabendo que as letras da sequência
26
são todas distintas. Assim, o número de casos possíveis é A10, pois escolhem-se 10 letras
diferentes das 26 disponíveis, de forma ordenada. Como casos favoráveis, temos de considerar
as sequências de 10 letras distintas, em que a primeira é uma consoante. Existem apenas 5
vogais, pelo que para a primeira letra da sequência existem 21 possibilidades (26  5). Para as
restantes posições, temos de escolher 9 letras diferentes de entre as 25 disponíveis, de forma
25
ordenada (não se pode repetir a consoante já escolhida); existem A9 formas de o fazer. Assim, o
21 25 A 9 21
número de casos favoráveis é 21 25 A 9 e P  X | Y   26
 .
A10 26

Calculemos, agora, P(X).

Casos possíveis: 2610 repara que sem restrições, para cada uma das 10 posições da sequência, existem 26 letras
disponíveis.
Casos favoráveis: 21 x 269 existem 21 consoantes possíveis para a primeira posição e 26 letras disponíveis para
cada uma das restantes nove posições.

21 269 21
Logo, P  X   
2610 26
Assim, P  X | Y   P  X  e X e Y são acontecimentos independentes.

69.

5
C3  5 C3  4 16
69.1 7
 nos casos favoráveis, repara que para ser um plano paralelo ao eixo Oy, temos de
C3 35
5 5
escolher pontos dos planos definidos por [BCDE] ou por [ABFD]; existem C3 + C3 de o fazer. No entanto, nesta
contagem foram contados os casos CGE e BGD (do primeiro plano considerado) e AGF e novamente BGD (do segundo
plano considerado). Assim, o número de casos favoráveis é C3 + C3  4.
5 5

8
C2 28
69.2 a) 10
 nos casos favoráveis, repara que para ser uma reta paralela ao plano xOz, temos de escolher
C2 45
vértices que pertençam ao polígono [ABCDEFGH]

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Preparar o Exame | Matemática A

1 1
69.2 b) 10
 existe apenas a reta QP nos casos favoráveis
C2 45

10
C2  8  3 7
69.2 c) 10
 para os casos favoráveis, repara que todas as retas definidas pelos vértices do sólido são
C2 15
diagonais espaciais, menos aquelas que contêm as arestas do mesmo.

4  4 C3 2
69.3 a) 10
 nos casos favoráveis, repara que para ser um plano perpendicular ao plano xOz, temos de
C3 15
escolher vértices que pertençam aos polígonos [QAPE], [QHPD], [QGPC] ou [QFPB].

8
C3 7
69.3 b) 10
 nos casos favoráveis, repara que para ser um plano perpendicular ao eixo Oy, temos de escolher
C3 15
vértices que pertençam ao polígono [ABCDEFGH].

69.4 Nas condições do enunciado, as 8 faces com vértice Q têm de ser coloridas com cores
10
diferentes; existe A8 formas de o fazer, já que existem 10 cores distintas, das quais escolhem-se
8 diferentes, de forma ordenada, para pintar essas 8 faces distintas.
Para contar o número de possibilidades para pintar as restantes 8 faces, em que não as podemos
pintar todas com a mesma cor, reparemos que este acontecimento é o contrário de as faces
serem pintadas todas com a mesma cor; assim, existem 48 = 4A’8 formas de pintar estas faces sem
restrições, com as 4 cores disponíveis (cada face tem 4 possibilidades de escolha) e 4 maneiras
de pintar as 8 faces com a mesma cor (escolher uma das 4 cores possíveis). Assim, existem
4
A’8  4 maneiras de pintar as 8 faces, com as 4 cores disponíveis e sem serem pintadas todas
com a mesma cor.
Logo, o número de maneiras de pintar o sólido é 10A8 x 4A’8  4.

70.

2 4
5 3
70.1 6 C2        12% Nota que devemos escolher duas das seis extrações para sair uma bola com o
8 8
5
número 3. Para cada uma dessas escolhas, cada uma das duas extrações da bola 3 tem de probabilidade de
8
3
suceder e, para cada uma das restantes cinco, existe de probabilidade de não sair a bola 3.
8

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70.2 P B | A  designa a probabilidade de, nas condições descritas no enunciado, o número

formado ser uma capicua, sabendo que foram retiradas da caixa quatro bolas com o número 3 e
duas com o número 2. Sabendo que foram retiradas quatro bolas com o 3 e duas bolas com o 2,
6!
existem sequências possíveis com estas bolas, pelo que o número de casos possíveis é
2!  4!
6!
 15 . Para o número dos casos favoráveis, reparemos que as únicas capicuas que
2!  4!
conseguimos formar com as bolas que saíram é 2 3 3 3 3 2, 3 2 3 3 2 3 ou 3 3 2 2 3 3, logo
existem 3 casos favoráveis.
3
Então, P B | A    0,2 .
15

71.

14  p
 1
 
7p
7
Cp   x 2 
p
71.1 Os temos deste desenvolvimento são da forma 14
  2x  3  ( 2)p 14 Cp x 2 .
 
 
7p
Se existir, o termo independente é tal que 7   0 , ou seja, p = 2. Assim, o termo pretendido é
2
72
7
( 2)2 14 C2 x 2  364 .

71.2 Como n = 14, o desenvolvimento considerado tem 15 termos, pelo que o termo médio é tal
77 35 36 1
7    18
que p = 7, ou seja, ( 2)  C7 x 7 14 2  439 296 x 2  439 296 x 2 2  439 296 x x

7p
71.3 Se um dos termos é da forma 1001ax14, então 7   14 , ou seja, p = 6. Assim, este
2
7 6
7
termo é ( 2)6 14 C6 x 2  192 192 x -14 .

Então, 1001a = 192 192  a = 192

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71.4 a) Estamos perante a linha com n = 14, onde assinalámos os elementos inferiores a 1000:
1 14 91 364 1001 2002 3003 3432 3003 2002 1001 364 91 14 1

7
C3  8 C17 C2  8 C2 7 C1
15
 0,88 Probabilidade de nenhum dos escolhidos ser inferior a 1000, ou um dos três
C3
escolhidos ser inferior a 1000, ou dois dos escolhidos serem inferiores a 1000.

2 2
71.4 b) 15
 Com os elementos disponíveis, a única combinação para obtermos este produto é 14 x 14 x 1
C3 455
(como existem dois 1, existem dois casos favoráveis).

72.

72.1 n  2!8n!  7n  1!  (n  2)(n  1)n!8n!  7(n  1)n!  (n  2)(n  1)  8  7(n  1) 

n2  n  2n  2  8  7n  7  n2  4n  3  0  n  1 n  3 n!  0

72.2 n C2  3n C3  4n1 C2  4n1 C3 n C2  3n C3  4n C3 n C2 n C3  3  n  2  n  5


n n n+1 n n
Ck + Ck+1 = Ck+1 Ck = Cnk

73.

73.1 3! x 9! = 2 177 280

73.2 Ficarem pelo menos duas bolas juntas é o contrário de não haver bolas brancas em lugares
consecutivos. Assim, para que as bolas brancas não fiquem em lugares consecutivas, tem de ficar
entre as restantes oito bolas ou nas pontas, isto é, só podem ocupar as sete posições entre as
restantes oito mais as duas nas pontas:

Os traços representam as bolas de cor não branca e as setas as posições onde as bolas brancas podem ficar:

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Assim, dessas nove posições escolhem-se quatro para as bolas brancas. Para cada uma destas
maneiras, as bolas brancas permutam entre si de 4! maneiras distintas e as restantes oito bolas
permutam nas restantes oito posições de 8! maneiras distintas. Portanto, o número de maneiras
de colocar as doze boças em fila de modo que não haja duas brancas em posições consecutivas
é 9 C4  4! 8! .
9
A4

O número de maneiras de colocar as doze bolas em fila sem qualquer restrição é 12!.

Logo, a resposta pedida é 12!  9A4 x 8! = 357 073 920.

74.

14!
74.1  1 816 214 400
4!2!

1 4  1 1
74.2 a) 
14  13  12 546

11!
2! 1
74.2 b) 
1 816 214 400 91
Considerando as peças com a letra A um bloco, existem 11! formas de esse bloco permutar com as restantes 10 peças;
dessas 10 peças, existem duas que são iguais.

74.3 P(Y|X) é a probabilidade de, ao retirar três peças do conjunto apresentado, apenas uma das
letras ser um E, sabendo que todas as peças escolhidas são vogais.
Casos possíveis: 8C3 Das oito vogais escolhemos três.
Casos possíveis: 2C1 x 6C2 Dos dois E retiramos um e das restantes seis vogais retiramos duas.
2
C16 C2 15
Resposta pedida: 8
 .
C3 28

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Preparar o Exame | Matemática A

75.

75.1 7C2 x 5C3 x 72 = 10 290 Das sete posições escolhemos duas para serem ocupadas pelos 1, das cinco
restantes escolhemos três para os 4. Para cada uma das restantes duas posições existem ainda sete algarismos
possíveis.

75.2 P(A|B) é a probabilidade de o número escolhido ser par, sabendo que tem os algarismos
todos distintos.
Casos possíveis: 9A7 Devemos escolher, ordenadamente, de entre os nove algarismos disponíveis, sete.
Casos favoráveis: 4 x 8A6 Para que o número seja par, o seu último algarismo pode ser qualquer um dos quatro
algarismos 2, 4, 6 ou 8. Para as restantes seis posições do número, existem oito algarismos disponíveis, os quais
devem ser escolhidos ordenadamente.

4 8 A 6 4
Resposta pedida: 9

A7 9

Para verificar se A e B são acontecimentos independentes calculemos P(A) e vejamos se


P(A) = P(A|B).

4 96 4
P(A) =  No cálculo desta probabilidade, como casos possíveis, deves considerar todos os números de sete
97 9
algarismos que se podem formar com os nove algarismos dados; como casos favoráveis considera os números pares,
nas condições já descritas.

Então, P(A) = P(A|B) e A e B são acontecimentos independentes.

76.

76.1 7A6 x 7! = 25 401 600 Dos sete números ímpares escolhemos, ordenadamente, seis para numerarem as
faces da pirâmide. Restam sete números que não foram utilizados nas faces da pirâmide. Estes sete permutam entre si,
para numerarem as sete faces do prisma.

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Preparar o Exame | Matemática A

13
76.2 Consideremos todos os C2 segmentos com extremos em dois dos vértices do sólido.
Destes, 24 são arestas do sólido, pelo que não devem ser contados nas diagonais espaciais.
Também não devem ser contadas as diagonais faciais do sólido: só existem faces faciais no
prisma, cada face retangular tem duas diagonais (no total de 12) e na base [ABCDEF] do prisma
existem 6C2  6 diagonais (de todos os segmentos com extremos nos vértices da face, excluímos
as arestas).
Assim, existem 13C2  24  (12 + 6C2  6) = 13
C2  (6C2 + 6)  24 diagonais espaciais neste sólido.

6
C3  3  5 C3  6  4 C3
76.3 13
 26% Para que o plano contenha o centro da face [ABCDEF]
C3

temos de considerar três casos. Escolher três vértices entre os seis [ABCDEF] (existem
6
C3 possibilidades para fazer esta escolha); os planos VMF, VLM e VJD contêm o centro
da face. Cada um destes planos contem cinco vértices do sólido, portanto, para cada uma
5
destas três hipóteses existem C3 maneiras de escolher três vértices que definam o plano
considerado (por exemplo, para o plano VMF podemos escolher quaisquer três vértices
de entre V, M, F, I e C); os planos IJE, GME, JLF, HGF, MLD e HID contêm o centro da
face. Cada um destes planos contem quatro vértices do sólido, portanto, para cada uma
4
destas seis hipóteses existem C3 maneiras de escolher três vértices que definam o plano
considerado (por exemplo, para o plano IJE podemos escolher quaisquer três vértices de
entre I, J, E e B);

76.4 P(Y|X) é a probabilidade de os 4 vértices escolhidos serem comuns ao prisma e à pirâmide,


sabendo que pelo menos três deles pertencem ao polígono [GHIJLM]. Assim, sabe-se que pelo
menos três dos vértices escolhidos pertencem a [GHIJLM], isto é, ou pertencem três ou
pertencem quatro. Então, o número de casos possíveis é 6C3 x 7C1 + 6C4 Dos seis vértices de [GHIJLM]
escolhem-se três e dos restantes sete escolhe-se um, ou dos seis vértices de [GHIJLM] escolhem-se quatro.
O número de casos favoráveis é 6C4 Para que os quatro vértices sejam comuns ao prisma e à pirâmide têm de
pertencer a [GHIJLM]; então, escolhem-se quatro dos seis vértices desse polígono.
6
C4 3
Portanto, pelo lei de Laplace P(Y|X) =  .
6
C3  C1  C4 31
7 6

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Preparar o Exame | Matemática A

77.

77.1 Seguindo a sugestão dada, temos que 462 = 2 x 3 x 7 x 11. Então, podemos numerar as
faces laterais coloridas com os números 2, 3, 7 e 11 ou 1, 6, 7 e 11. Para as restantes oito faces,
podemos colocar qualquer um dos números restantes.

Resposta pedida: 2 x 4! X 8! = 1 935 360.

77.2 Pela lei de Laplace a probabilidade de um acontecimento é o quociente entre o número de


casos favoráveis e o número de casos possíveis, quando estes são equiprováveis.

1.ª resposta:
As faces rosa, verde, azul e amarela já estão numeradas com os números 1, 2, 4 e 6,
respetivamente. Assim, o número de casos possíveis é 8! (número de maneiras de permutar os
restantes oito números nas oito faces que faltam numerar).
Para que a soma dos dois números das bases octogonais seja par, então esses dois números ou
são pares ou são ímpares. Assim, o número de maneiras de numerar as duas bases com dois
números de modo que a sua soma seja par é 3A2 + 5A2 (dos três números pares que restam, 8, 10,
12, escolhem-se ordenadamente dois ou dos cinco números ímpares que restam, 3, 5, 7, 9, 11,
escolhem-se ordenadamente dois). Para cada uma destas maneiras os restantes seis números
permutam nas restantes seis faces de 6! maneiras distintas. Logo, o número de casos favoráveis
é (3A2 + 5A2) x 6!.

Portanto, uma das resposta é


A
3
2 
 5 A 2  6!
.
8!

2.ª resposta:
Neste caso vamos apenas escolher os números para as bases. As faces rosa, verde, azul e
amarela já estão numeradas com os números 1, 2, 4 e 6, respetivamente. Assim, o número de
casos possíveis é 8A2 = 8x7 (número de maneiras de escolher, ordenadamente, dois números
entre os restantes oito).

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Preparar o Exame | Matemática A

Para que a soma dos dois números das bases seja par, então esses dois números ou são pares
ou são ímpares. Assim, o números de casos favoráveis é 3A2 + 5A2 = 3x2 + 5x4 (número de
maneiras de escolher ordenadamente dois entre os três pares: 8, 10, 12 ou escolher
ordenadamente dois entre os cinco números ímpares que restam: 3, 5, 7, 9, 11).

32  5 4
Portanto, outra resposta é .
87

77.3 P(B|A) é a probabilidade de as faces coloridas serem numeradas com números ímpares
consecutivos, sabendo que as mesmas estão numeradas com números ímpares.
Assim, sabe-se que as cinco faces coloridas foram numeradas com números ímpares, pelo que
existem 6A5 x 7! possibilidades de numerar o prisma nestas condições. Para que as faces
coloridas fiquem com números ímpares consecutivos, podemos escolher os números 1, 3, 5, 7 e 9
ou 3, 5, 7, 9, e 11; para cada um destes casos, temos 5! formas de distribuir os números pelas
cinco faces coloridas. Para numerar as restantes faces existem 7! formas distintas de o fazer, para
2  5!  7! 1
cada distribuição de ímpares pelas faces coloridas. Então, P(B|A) =  .
6
A 5  7! 3

78.

78.1 Um polígono com n vértices tem nC2  n diagonais repara que todos os segmentos com extremos em
dois dos vértices são diagonais, exceto os lados do polígono.

Assim, nas condições do enunciado, tem-se:


n! n   n  1  n  2 ! n  n  1
n
C2  n  170   170  n   170  n   170  n 
2!   n  2 ! 2!  n  2 ! 2
 n2  n  340  2n  n2  3n  340  0  n  20  n  17
F.R.

Assim, o polígono tem vinte vértices.

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Preparar o Exame | Matemática A

3 1
78.2 a) 12
 para o número de casos favoráveis repara na imagem ao lado
C4 165

78.2 b) Casos possíveis: para cada lançamento existem 12 possibilidades, pelo que o número de
casos possíveis é 124
Casos favoráveis: por 78.2 a) sabemos que existem 3 quadrados. Para cada um deles existem 4!
maneiras de obter os quatro números dos seus vértices. Logo, o número de casos favoráveis é
3  4!
3  4! 1
Resposta pedida: 4

12 288

78.2 c) P  Y | X  designa a probabilidade de b = 2a ou c = 2a ou c = 2b, sabendo que a, b e c são

números consecutivos, com a  b  c  12 . Como a, b e c são números consecutivos e


a  b  c  12 temos os seguintes casos possíveis:

a b c a b c a b c
1 2 3 5 6 7 9 10 11
2 3 4 6 7 8 10 11 12
3 4 5 7 8 9
4 5 6 8 9 10

Assim, existem dez casos possíveis. Destes, apenas dois satisfazem b = 2a ou c = 2a ou c = 2b,
2 1
pelo que P  Y | X    .
10 5

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Preparar o Exame | Matemática A

79.

79.1 Para ir de A a C temos sempre de percorrer dez caminhos para Este (E) e outros dez para
Norte (N). Um percurso possível é:

EENNEEEENNNNEEENENNN

Outro é N N N E E E N N E N E N E E E E N N N E

Portanto temos vinte caminhos para preencher com 10 E e 10 N. Assim, dos vinte caminhos
escolhem-se dez para percorrer dez para Este e dos restantes dez escolhem-se dez para Norte. O
número de maneiras de o fazer é 20
C10  10C10  184756 1  184756 .

Podemos também olhar para o problema como um problema de permutações com repetição. O
número de percursos entre A e C são todas as permutações de vinte elementos onde dez são E e
20!
outros dez são N. O número de permutações nessas condições é dado por  184756 .
10! 10!

79.2 O número de casos possíveis é 20


C10  184756 .

Queremos contar todos os percursos entre A e C que passam por B.


Assim temos de contar todos os percursos entre A e B e depois todos os percursos entre B e C.
Um percurso entre A e B tem dez caminhos, três para este (E) e sete para Norte. Assim dos dez
caminhos escolhem-se três para este e dos restantes sete escolhem-se sete para norte (N) (ou
vice-versa). O número de maneiras de o fazer é 10
C3  7C7  10C3 .

Um percurso entre B e C tem também dez caminhos, sete para este (E) e três para Norte. Assim
dos dez percursos escolhem-se sete para este e dos restantes três escolhem-se três para norte
(N) (ou vice-versa). O número de maneiras de o fazer é 10
C7  3C3  10C7 .

10
C3  10C7
Logo, a probabilidade pedida é dada por 20
 0,0779 .
C20

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Preparar o Exame | Matemática A

10
79.3 Já vimos que o número de percursos de A para B é C3 , sendo este o número de casos
favoráveis. Percorrendo aleatoriamente um percurso com dez percursos a partir de partindo de A,
temos, em cada um dos dez duas opções, ou este (E) ou norte (N), pelo que o número de casos
possíveis é 2  2  2  2  2  2  2  2  2  2  210 .

10
C3 15
Logo, a probabilidade pedida é  .
210 128

79.4 Já vimos que existem 210 percursos com dez caminhos. Analogamente existem 29 percursos
com nove caminhos, 28 percursos com oito caminhos, …, 21 percursos com um caminho.

Logo, o número total de percursos com no máximo dez caminhos é dado por:

1  210
21  22  23  24  25  26  27  28  29  210  2 
1 2
 
 2  210  1  2046
Soma dos dez primeiros termos de uma progressão geométrica de razão 2
e primeiro termo igual a 21  2

79.5 a) Se o quadrado está dividido numa quadrícula de n  n quadrados então para um percurso
entre A e C tem sempre n caminhos para este (E) e n caminhos para norte (N), isto é, um percurso
entre A e C tem sempre 2n caminhos. Assim, dos 2n caminhos escolhem-se n para este e dos
restantes n escolhem-se n para norte.

 2n  !  2n  !  2n !
Portanto, o número de percursos entre A e C é dado por 2n
Cn  nCn  1  
n!  2n  n ! n! n!  n!2

79.5 b) O número de percursos de no máximo n caminhos é dado por:

1  2n
21  22  23   2n 1  2n  2
1 2

 2  2n  1 
Soma dos n primeiros termos de uma progressão geométrica de razão 2
e primeiro termo igual a 21  2

 
Assim tem-se, 2  2n  1  65534  2n  1 
65534
2
 2n  1  32767  2n  32768  2n  215  n  15 .
 215

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Preparar o Exame | Matemática A

80.

10
80.1 As peças deste dominó podem ser constituídas por dois símbolos diferentes (existem C2
peças nestas condições) ou por dois símbolos iguais (existem 10 peças nestas condições). Assim,
existem 10C2 + 10 = 55 peças neste jogo.

45
C4 10 C145 C3
80.2 55
 0,853 Ou nenhuma das peças tem um símbolo com duas pintas (existem 45 peças nestas
C4
condições das quais se devem escolher quatro), ou uma das peças tem um símbolo com duas pintas e as restantes três
não (das 10 peças com símbolos de duas pintas escolhemos uma e das restantes 45 escolhemos três).

80.3 Pela lei de Laplace, a probabilidade de um acontecimento é o quociente entre o número de


casos favoráveis ao acontecimento e o número de casos possíveis, desde que os acontecimentos
elementares sejam equiprováveis. Como qualquer uma das 55 peças tem igual probabilidade de
ser escolhida, a lei de Laplace pode ser aplicada a este problema.
P(B|A) é a probabilidade de, quando se escolhem duas peças sem reposição, a segunda peça ter
no máximo seis pintas, sabendo que a primeira peça tem 18 pintas.
O número de casos possíveis é 54, pois já foi retirada uma peça. Vejamos os casos favoráveis, ou
seja, as peças que têm no máximo 6 pintas:
0–60–50–40–30–20–10–01–51–41–31–21–12–42–32–23–3
16 8
Existem 16 casos favoráveis e a probabilidade pedida é  .
54 27

81.

81.1 Consideremos os acontecimentos F: “os passageiros viajam em férias” e P: “os passageiros

são portugueses”. Pelo enunciado temos que P(F) =


2
3
 2
 
, P P  e P P | F  0,2 .
7

  
P F P .
Pretende-se calcular P F | P =
PP 

  PPPFF  0,2  31  PP  F  PP  F  151


P P|F 

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4
    1 1
P F  P P F  P P F  
3 15
 
 P P F  P P F 
4
15
  
. Então, P F | P = 15
2

4
15
.  
7

 5
81.2 Dos 210 passageiros, 150 são portugueses  210   .
 7
Casos possíveis: 210C5

Casos favoráveis: 150C2 x 60C3

150
C2 60 C3
Resposta pedida: 210
 11,8%
C5

82.

82.1 Por exemplo, o código pretendido só ter consoantes e ter os algarismos todos distintos.
Repara que existem seis consoantes possíveis e dez algarismos possíveis.

8
A 4  53
82.2  5%
8 4  10 3

82.3 Pela lei de Laplace, a probabilidade de um acontecimento é o quociente entre o número de


casos favoráveis ao acontecimento e o número de casos possíveis, desde que os acontecimentos
elementares sejam equiprováveis. Como qualquer uma dos códigos tem igual probabilidade de ser
escolhido, a lei de Laplace pode ser aplicada a este problema.
O número de casos possíveis é o número de códigos formados por números primos e vogais.
Existem duas vogais e quatro números primos disponíveis, pelo que o número de casos possíveis
é 24 x 43, visto que se vai escolher quatro vogais e três números primos. Nos casos favoráveis, se
os números são todos pares, então nas três rodas de números temos obrigatoriamente o 2 (o 2 é
o único primo que é par) e se existem exatamente dois A, existem 4C2 formas de o fazer, visto que
para as restantes rodas só existe uma possibilidade (que é a letra E).

4
C2
Assim, existem 1 x 4C2 x 1 = 4C2 casos favoráveis e a probabilidade pedida é .
2  43
4

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Preparar o Exame | Matemática A

82.4 P(C|(AB)) é a probabilidade de acertar no código à primeira tentativa, sabendo que o


1 1
código tem as letras e os algarismo todos iguais. Assim, a probabilidade pedida é  Como
8  10 80
se pretende acertar à 1ª tentativa o número de casos favoráveis é 1. Para o número de casos possíveis basta escolher
uma das oito letras e um dos dez números.

83.

83.1 Pelas condições do enunciado tem-se que:

n
C1  n C2  n C3  ...  n Cn1  n Cn  4095 nota que o Pedro pode escolher 1 dos n dados, ou 2 dos n dados, ou 3
dos n dados, ou…, ou n1 dos n dados ou n dos n dados.

Assim:

n
C1  n C2  n C3  ...  n Cn1  n Cn  4095  n C0  n C1  n C2  n C3  ...  n Cn1  n Cn  4095  n C0 
 2n n  4095  1  2n  4096  2n  212  n  12
C0 1
n

 n Ck 2n
k=0

Outra maneira:

Se A  a1 , a2 , a3 ,..., a4  for o conjunto de todos os cubos, o número de subconjuntos de A com 1, 2,

3, …, n elementos é dado por 2n  1 ( 2n é o número total de subconjuntos de um conjunto A com n elementos,


isto é, é a cardinalidade das partes de A, #P  A  2# A  2n . Retira-se 1 que é o número de subconjuntos com zero

elementos).

Logo, 2n  1  4095  2n  4096  2n  212  n  12 .

83.2 Nas condições do enunciado tem-se que:


 existem 2 dados cuja soma dos números é positiva
 existem m  2 dados cuja soma dos números é negativa

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83.2 a) Casos possíveis: m C3

Casos favoráveis: m 2
C3  2 C2  m  2 nota que para que o produto de três números seja negativo, ou os três
são negativos ou dois são positivos e um é negativo.

Assim,
 m  2    m  3    m  4    m  5 !  m  2  m  2    m  3    m  4 
C3  C2   m  2 
m2 2
3!  m  2  3 ! m2
PA    6 
m
C3 m   m  1   m  2   m  3 ! m  m  1  m  2 
3!   m  3 ! 6


m  2  m  3   m  4   6 m  2   m  3   m  4   6  m2  4m  3m  12  6  m2  7m  18
m   m  1   m  2  m2 0 m  m  1 m2  m m2  m

 
83.2 b) Se P  A   P A , então P  A  
1
2
.

Então,

m2  7m  18 1
  2  m2  7m  18   m2  m  2m2  14m  36  m2  m  m2  13m  36  0 
m2  m 2
m  9  m  4  m  9
F.R. m>4

84.

3
C2 9 C1
84.1 12
 0,12 Repara que o vértice A pertence a três das 12 faces do dodecaedro.
C3

4 1
84.2 
45 5

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Preparar o Exame | Matemática A

85.

85.1 Consideremos os acontecimentos H: “o aluno escolhido é um rapaz” e C: “o aluno escolhido


prefere cursos relacionados com ciência”.

Pelo enunciado temos que P(H) = 0,3, P(C|H) =


2
3
 
e P C | H  0,5 e pretende-se determinar


P H| C .
Construamos um diagrama em árvore que exemplifique esta situação:

2
2 C 0,3 x = 0,2
3
3

H 1 P(H) = 1 0,3 = 0,7


0,3 1 C 0,3 x = 0,1
3 2 1
3 P(C|H) = 1 P(C|H) = 1 =
3 3
C 0,7 x 0,5 = 0,35
0,5 P(C|H) = 1 P(C|H) = 1 0,5= 0,5
0,7 H

0,5 C 0,7 x 0,5 = 0,35


P H| C  PP(C)
H  C

0,35

7
0,35  0,2 11

85.2 Como 30% dos participantes no estudo são rapazes, existem 60 rapazes e 140 raparigas
disponíveis para formar a comissão.

Pela lei de Laplace, a probabilidade de um acontecimento é o quociente entre o número de casos


favoráveis ao acontecimento e o número de casos possíveis, desde que os acontecimentos
elementares sejam equiprováveis. Como qualquer um dos participantes no estudo tem igual
probabilidade de ser escolhido, a lei de Laplace pode ser aplicada a este problema.

O número de casos possíveis é o número de grupos de seis pessoas que se podem formar de
entre 200. Assim, existem 200C6 casos possíveis.
Nos casos favoráveis, temos de considerar dois casos distintos (relembra que temos que ter mais
rapazes do que raparigas):

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Preparar o Exame | Matemática A

▪ a comissão tem 4 rapazes e 2 raparigas: como a Joana tem de ser um dos elementos da
139
comissão, resta-nos escolher uma rapariga entre as restantes 139 (existem C1 formas de o
60
fazer) e quatro rapazes de entre os 60 (pode ser feito de C4 maneiras distintas); nesta situação,
139 60 60
existem C1 x C4 = 139 x C4 casos favoráveis

 a comissão tem 5 rapazes e 1 rapariga: a única rapariga já está escolhida (é a Joana), pelo que
resta-nos escolher de entre os 60 rapazes, cinco para formar a comissão; nesta situação, existem
60
C5 casos favoráveis.

139 60 C4  60 C5
Assim, existem 139 x 60C4 + 60C5 casos favoráveis e a probabilidade pedida é 200
.
C6

86. Nas condições do enunciado tem-se que:


120
 existem  40 funcionários licenciados e 80 não licenciados
3
 0,2  80  16 , logo existem 16 não licenciados que são do sexo masculino e 64 do sexo
feminino (80  16 = 64).
P  A | B  designa a probabilidade de pelo menos cinco dos seis funcionários escolhidos serem do

sexo feminino, sabendo que os seis funcionários escolhidos não são licenciados.
80
Casos possíveis: A 6 nota que as tarefas são diferenciadas e existem 80 funcionários não licenciados, dos quais
escolhem-se seis para desempenhar essas tarefas diferenciadas

Casos favoráveis: 64
A5  16 A1 64 A 6 64 C5 16  6! 64 C6  6!  6!  64 C5 16  64 C6  se pelo menos cinco

dos seis funcionários são do sexo feminino, então escolhemos 5 dos 64 funcionários não licenciados e do sexo feminino
e escolhemos um dos 16 que são do sexo masculino e não licenciados ou escolhemos seis dos 64 funcionários não
licenciados e do sexo feminino (relembra que sabe-se que foram escolhidos só funcionários não licenciados). Esta
escolha é feita de forma ordenada pois as tarefas são diferenciadas.

6!  64 C5 16  64 C6 
Assim, P  A | B   80
A6

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Preparar o Exame | Matemática A

87.

87.1 a) Tem-se que:

P  A   P  A B 
 

P  A  B  B 
P A  B P   
A  B  
 B  B   P  A  P  A  B 
  
P  A  B B  P A B 
PB
 
PB
 
PB

PB


P A  B

P  A  P  A  B 

 
P A  B  P  A  P  A  B 

1  P  A  B   P  A  P  A  B 
PB PB PB PB

1  P  A  P  B   P  A  B   P  A  P  A  B  1  P  B PB
   1
PB PB PB

87.1 b) Tem-se:

P  A  B   P  A B   P  B   P  A   P  A  P  B   P  A  B   P  A B   P  B  1  P  A   

 P  A  P  B   P  A  B   P  A B   P  B   P  B  P  A

P  A  B
 P  A  P  B   P  A  B   P  B    P  B     P  B   P  A
2

 P B 
P  B

 P  A  P  B    P  B   P  A   P  A  B   P  B   P  A  B 
2

 P  A  P  B  1  P  B    P  A  B    P  B   1

 P  A  B   P  A  P  B   A e B são acontecimentos independentes.


P  B  1 0

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Preparar o Exame | Matemática A

87.2 Tem-se que:

 
P A  3P  A  1  P  A  3P  A  1  4P  A  P  A  
1
4
 P  A   0,25

Assim, como P  A  0,25 e P  A  B   0,09 , vem:

P  A  B
P  A  P  B   P  A B   1  0, 25  P  B  
0,09
 1  0, 25  P  B   1
P  B P  B

Como P  B   P  A  P  B   0,25  P  B   0 , multiplicando ambos os membros da equação por

P  B  , vem:

0, 25P  B    P  B     P  B   P  B    P  B    0, 25P  B   P  B   0,09  0 


2 0,09 2

P  B

  P  B    0,75P  B   0,09  0
2

0,75   0,75
2
 4  1 0,09
 P  B 
2 1

0,75  0, 2025
 P  B 
2

0,75  0,45 0,75  0,45


 P  B   P  B 
2 2

 P  B   0,15  P  B   0,6

Como P  B   P  A , vem que P  B   0,6 .

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Preparar o Exame | Matemática A

87.3 Como P  A  B   0,08 e 2P  A  P  B A  1 ,vem que:

P  B  A
2 P  A  P  B A  1  2 P  A 
0,08
 1  2P  A  1
P  A P  A

2  P  A  
0,08
 P  A  P  A
2

 P  A
P  A  0,1 P  A  0
P  A

1  1
2
 4  2  0,08
 2  P  A   P  A  0,08  0  P  A 
2

2 2

1  0,36 1  0,6 1  0,6


 P  A   P  A   P  A 
4 4 4

 P  A  0,1  P  A  0,4  P  A  0,4


P  A  0,1

Logo,

  

P A  A   A  B
   P  A   P  A B 

 
P A A B  

 P  A B
 P A  B  
 
P A AB  

P AB 
 
P A B

 
1 P  A  B

1  0,08

P  A  P  A  B  0,4  0,08 0,32 32 8


    
0,92 0,92 0,92 92 23

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Preparar o Exame | Matemática A

88.

88.1.a)

 
P A  P A  B | B  1 P(A)  
P A  B  B 
 1  P(A) 
P A B  B B 
 1  P(A) 
P A B

    

PB PB PB  
 
1 P(A)  P A | B  1 P(A)  P(A)  1 2P(A)
B B  

Se A e B são independentes, também


 
o são A e B , pelo que P A | B  P(A)

Vejamos que se A e B são independentes, o mesmo acontece com A e o contrário de B:

  
P A  B  P(A)  P(A  B)  P(A)  P(A)  P(B)  P(A)  1 P(B)  P(A)  P B , pelo que A e B são independentes.

88.1.b) Tem-se que:

P  A   P  A B 

P A  B
     
P A  B  P A B  P B  P A  P B  P A  B    PB
 PB 
 P  B   P  A B 

P  A  P  A  B 
 
 P A  P  B  P  B  P  A  B 
PB
 P  B

Como A e B são independentes, vem que P  A  B   P  A  P  B  , pelo que:

P  A  P  A  B  P  A  P  A  P  B 
 
 P A  P  A  B 
PB
 
 P  B   P A  P  A  P  B  
PB
 P B 

P  A 1  P  B  
 
 P A  P  A  P  B  
PB
 P B

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Preparar o Exame | Matemática A

P  A  P  B 
 
 P A  P  A  P  B    P  B
PB

 
 P A  P  A   P  B   P  A  P  B   P A  

88.2 Tem-se que:

 P  B   P  A B 

P AB  
P  B  P  A  B

P A B a  2
9

P  B
2
a 
9 P  B
a
2
9

Como A e B são independentes, vem que P  A  B   P  A  P  B  , pelo que:

P  B   P  A  P  B  2 P  B  1  P  A  2 2 11
a   a   P  A  1  a   P  A   a
P  B 9 P  B 9 9 9

Assim, vem:

11 1
P  A  B   a  P  A  P  B   P  A  B   a   a  a   P  A  P  B   a 
9 18
 P  A P  B 

11 1  11  1 7 11a 11 a
     a  a    a  0     a2   a  0
9 18  9  18  6 9 162 18

41a 100
 a2    0  81a 2  184,5a  100  0
18 81 81

184,5  184,5
2
 4  81 100 184,5  1640, 25
a a
2  81 162

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Preparar o Exame | Matemática A

184,5  40,5 144 225 8 25


a a  a a  a
162 162 162 9 18

25 8
Mas, como a é a probabilidade de P  A  B  e  1 , vem que a  .
18 9

89.

89.1 Vamos utilizar um diagrama em árvore para resolver o problema. Consideremos os


acontecimentos:

A / B / C : «a bola é retirada da caixa A / B / C : » e E / V «a bola retirada é encarnada/verde»

P  E A 
4
9
E

1 P V A 
5
P  A  9 V
6

P E B 
7
9
E

3 1
B
P B  
6 2
P V B  
2
9 V
2 1
P C    PE C 
2 1
 E
6 3 4 2

P V C  
2 1
 V
4 2

a) P  E   P  E  A  P  E  B   P  E  C   P  A  P  E A  P  B   P  E B   P C   P  E C  

1 4 1 7 1 1 2 7 1 17
         
6 9 2 9 3 2 27 18 6 27

Para que a bola retirada tenha como cor encarnado temos três casos distintos: sai 1 no dado e retira-se bola da caixa A,
ou sai 2, 3 ou 5 e retira-se bola da caixa B, ou sai 4 ou 6 e retira-se bola da caixa C.

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Preparar o Exame | Matemática A

1 5 5 5
P  A  V  P  A  P V A 6 9 54 2  27 1

89.1 b) P  A V       
P V  P V  1
17 10 5 2 4
27 27 27

Repara que sair bola verde é o acontecimento contrário a sair bola encarnada, cuja probabilidade foi calculada em 89.1
a).

89.1 c) P(X|Y) é a probabilidade de ser retirada bola verde, sabendo que saiu face com número
primo no lançamento do dado. Se saiu número primo no lançamento, retira-se uma bola da caixa
B (os primos que estão nas faces do dado são o 2, o 3 e o 5). Na caixa B existem duas bolas
2
verdes, num total de nove bolas, pelo que a probabilidade pedida é .
9

89.2 Seja n o número de bolas pretas colocadas na caixa C. Assim, nesta caixa existem 4 + n
bolas, sendo duas encarnadas, duas verdes e n pretas. Equacionando o problema obtemos
2 n 8
2   Repara que pode sair bola verde na 1ª extração e bola preta na 2ª, ou pode sair bola preta na
n  4 n  3 33
1ª extração e bola verde na 2ª.

2 n 8 4n 8
2      132n  8(n  4)(n  3)  132n  8n2  56n  96 
n  4 n  3 33 (n  4)(n  3) 33

8n2  76n  96  0  n  8  n  1,5 . Assim, n = 8.

90.

90.1
Casos possíveis: existem 12 figuras e 4 ases num baralho de cartas completo, pelo que temos 16
cartas para colocar em fila. Existem 16! maneiras de permutar estas cartas, pelo que o número de
casos possíveis é 16!.
Casos favoráveis: temos 4 cartas de cada um dos 4 naipes. Considerando cada conjunto de 4
cartas do mesmo naipe como um bloco, existem 4! formas de permutar as cartas dentro de cada
bloco. Como temos 4 blocos, vamos ter (4!)4 formas de permutar as cartas dentro dos 4 blocos.
Podemos, ainda, permutar os 4 blocos entre si, existindo 4! formas de o fazer. Assim, existem

(4!)4 x 4! = (4!)5 casos favoráveis. Assim, a probabilidade pedida é


4!5 .
16!

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Preparar o Exame | Matemática A

90.2 P(B|A) é a probabilidade de uma das sete cartas retiradas ser uma figura e outra ser um ás,
sabendo que as cartas são todas do naipe de copas. Assim, pretende-se calcular a probabilidade
de, ao retirar sete cartas do naipe de copas, uma ser uma figura e outra ser um ás.
3
C11 C19 C5 63
Então, P(B|A) = 13
 De entre as três figuras de copas devemos escolher uma, o ás de copas
C7 286
também deve ser escolhido e resta-nos escolher cinco de entre as restantes nove copas. Nos casos possíveis, qualquer
uma das treze copas pode ser escolhida.

91.

     
91.1 P B  1 P A | B  P B  P A | B  P B     PPABB  PA  B  PA  B  1 P(A  B)

91.2 Sejam os acontecimentos A: “a pessoa escolhida tem nacionalidade espanhola” e B: “a

pessoa escolhida tem nacionalidade portuguesa”. Sabemos que P B  0,12 e P A | B     3


4
e

pretende-se determinar P(AB) .

  
Por 91.1, temos que 1 P(A  B)  P B  1 P A | B . Assim, 1  P(AB) = 0,12 x (1 0,75) 

P(AB) = 0,97 = 97%

92.

92.1. Tem-se
i) 𝐴∩𝐵
1 𝑃(𝐴) 1−𝑃(𝐵) 𝑃(𝐴)
𝑃(𝐴|𝐵̅) × ( − 1) − = 𝑃(𝐴|𝐵̅) × − = 𝑆
𝑃(𝐵) 𝑃(𝐵) 𝑃(𝐵) 𝑃(𝐵) 𝐵
𝐴

𝑃(𝐴∩𝐵̅) 𝑃(𝐵̅) 𝑃(𝐴) 𝑃(𝐴∩𝐵̅)−𝑃(𝐴) 𝑃(𝐴)−𝑃(𝐴∩𝐵)−𝑃(𝐴) 𝐴 ∩ 𝐵̅ 𝐴̅ ∩ 𝐵


= × − = = =
𝑃(𝐵̅) 𝑃(𝐵) 𝑃(𝐵) 𝑃(𝐵) 𝒊) 𝑃(𝐵)

−𝑃(𝐴∩𝐵)
= 𝑃(𝐵)
= −𝑃(𝐴|𝐵) = −(1 − 𝑃(𝐴̅|𝐵)) = 𝑃(𝐴̅|𝐵) − 1 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵̅) = 𝑃(𝐴) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)

𝑃(𝐴|𝐵) + 𝑃(𝐴̅|𝐵) = 1 𝑃(𝐴̅ ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐵) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)

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Preparar o Exame | Matemática A

Ou, de uma outra forma, como 𝑃(𝐴̅ ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐵) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) ⇔ 𝑃(𝐴̅ ∩ 𝐵) − 𝑃(𝐵) = −𝑃(𝐴 ∩ 𝐵), ao
−𝑃(𝐴∩𝐵)
chegarmos ao passo 𝑃(𝐵)
, podíamos resolver da seguinte forma:

−𝑃(𝐴∩𝐵) 𝑃(𝐴̅∩𝐵)−𝑃(𝐵) 𝑃(𝐴̅∩𝐵) 𝑃(𝐵)


𝑃(𝐵)
= 𝑃(𝐵)
= 𝑃(𝐵)
− 𝑃(𝐵) = 𝑃(𝐴̅|𝐵) − 1

92.2. Considere-se os acontecimentos 𝐴: «a bola é preta» e 𝐵: «a bola está numerada com um


2
número par». Do enunciado vem 𝑃(𝐴) = 2𝑃(𝐵), 𝑃(𝐴|𝐵̅) = 0,7 e 𝑃(𝐴̅|𝐵) = = 0,4. Assim, por 2.1. 5
vem:

1 2𝑃(𝐵) 0,7 0,7 0,7 1


0,7 × ( − 1) − = 0,4 − 1 ⇔ − 0,7 − 2 = −0,6 ⇔ = 2,1 ⇔ 𝑃(𝐵) = ⇔ 𝑃(𝐵) =
𝑃(𝐵) 𝑃(𝐵) 𝑃(𝐵) 𝑃(𝐵) 2,1 3

1 2
Logo, 𝑃(𝐴) = 2𝑃(𝐵) = 2 × 3 = 3.

Outra resolução:

Considere-se os acontecimentos 𝐴: «a bola é preta» e 𝐵: «a bola está numerada com um número


par» e a seguinte tabela:

𝐴 𝐴̅ p.m.

𝐵 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) 𝑃(𝐴̅ ∩ 𝐵) 𝑃(𝐵)

𝐵̅ 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵̅) 𝑃(𝐴̅ ∩ 𝐵̅) 𝑃(𝐵̅)

p.m. 𝑃(𝐴) 𝑃(𝐴̅) 1

Tendo em conta a tabela, tem-se:

𝑃(𝐴) = 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) + 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵̅) ⇔ 𝑃(𝐴) = 𝑃(𝐵) − 𝑃(𝐴̅ ∩ 𝐵) + 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵̅) ⇔

⇔ 2𝑃(𝐵) = 𝑃(𝐵) − 𝑃(𝐵) × 𝑃(𝐴̅|𝐵) + 𝑃(𝐵̅) × 𝑃(𝐴|𝐵̅) ⇔

⇔ 𝑃(𝐵) = −0,4𝑃(𝐵) + 0,7 × (1 − 𝑃(𝐵)) ⇔

1
⇔ 1,4𝑃(𝐵) = 0,7 − 0,7𝑃(𝐵) ⇔ 2,1𝑃(𝐵) = 0,7 ⇔ 𝑃(𝐵) =
3

1 2
Logo 𝑃(𝐴) = 2𝑃(𝐵) = 2 × 3 = 3 .

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Preparar o Exame | Matemática A

93.

93.1 Tem-se que:

P  A  B P  B  A P  A  B P  A  P  A  B 
P  A B   P  B A     
P  B P  A P B P  A

P  A  B   P  A  P  A  P  B   P  B   P  A  B 

P  A  P  B 

1

P  A  B    P  A  P  B    P  A  P  B  P  A  B  1 P  A  P  B 
  
P  A  P  B  P  A  P  B  P  A  P  B 

P A  B P  A B 
P  B A 
P  A P  A P  B A
 1  1
P B P B

93.2 Considere-se os acontecimentos:

E1 : «sinal emitido pelo emissor E1 » E2 : «sinal emitido pelo emissor E2 »

R1 : «sinal recebido pelo recetor R1 » R2 : «sinal recebido pelo recetor R2 »

Do enunciado sabe-se que:

P  E1  
3
10
1
 0,3  P  E2   1  0,3  0,7 , P  R2   30%  0,3  P  R2   1  0,3  0,7 e P E1 R1  .
14
 

Assim:

P  E1  R1  1

P E1 R1   1
14

P  R1  14
1
14
1 7
  P  E1  R1    P  R1   P  E1  R1    
1
14 10 20
 0,05

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Preparar o Exame | Matemática A

Pretende-se determinar P R2 E1 .  
Construindo uma tabela:

E1 E2 p.m.

R1 0,05 0,3  0,05  0,25 0,3

R2 0,3  0,05  0,25 0,7  0,25  0,45 0,7

p.m. 0,3 0,7 1

P  R2  E1 
Logo, tendo em conta a tabela, tem-se, P R2 E1    P  E1 

0, 25 25 5
  .
0,3 30 6

94.

3
C2  5 C2  2 C2 4
94.1 10
 Nos casos favoráveis, temos de considerar o caso em que tiramos duas bolas brancas, o
C2 15
caso em que tiramos duas bolas numeradas com um número ímpar e retirar a interseção destes casos, ou seja, retira o
caso em que escolhemos duas bolas brancas numeradas com um número ímpar.

 
94.2 P B | A é a probabilidade de a segunda bola retirada não ser encarnada, sabendo que a
primeira bola retirada está numerada com um número superior a 8. Se a primeira bola retirada
estava numerada com um número superior a 8, significa que é uma bola encarnada. Assim,
quando se vai fazer a 2ª extração, existem nove bolas, das quais oito são não encarnadas, pelo


que P B | A   8
9
.

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Preparar o Exame | Matemática A

95. Consideremos os acontecimentos M: “o aluno escolhido fez o exame de Matemática” e F: “o


3
alunos escolhido fez o exame de Física”. Pelo enunciado temos que P(M) =  0,6 ,
5
 
P(F|M) = 0,35, P F | M  0,9 e pretende-se calcular P M | F .  

Podemos construir uma tabela que exemplifique esta situação:

M M p.m. P(FM) = P(F|M) x P(M)  P(FM) = 0,35 x 0,6 = 0,21

F 0,21 0,04 0,25  


P M  F  0,6  0,21  0,39 PM  1 0,6  0,4

F 0,39 0,36 0,75 PF  M  PF | M PM  0,9  0,4  0,36

p.m. 0,6 0,4 PF  M  0,4  0,36  0,04

P(F) = 0,21 + 0,04 = 0,25 PF  1 0,25  0,75


P M|F   PP(F)
M  F 0,04

0,24
 16%

 
96. P Y | X é a probabilidade de as bolas retiradas de B serem de cor diferente, sabendo que as
quatro bolas retiradas das caixas A e C são da mesma cor.
Pela lei de Laplace, a probabilidade de um acontecimento é o quociente entre o número de casos
favoráveis ao acontecimento e o número de casos possíveis, desde que os acontecimentos
elementares sejam equiprováveis. Como qualquer uma das bolas tem igual probabilidade de ser
escolhida, a lei de Laplace pode ser aplicada a este problema.
O número de casos possíveis é o número de maneiras possíveis de escolher três bolas de entre
nove (repara que a caixa B vai ficar com 5 + 4 bolas). Assim, existem 9C3 casos possíveis.
Para os casos favoráveis temos de ter em atenção que já sabemos que as bolas retiradas das
caixas A e C e colocadas na caixa B têm todas as mesma cor. Assim, tendo em conta que na
caixa A apenas existe uma bola laranja, as quatro bolas colocadas na caixa B são todas azuis,
pelo que a caixa B tem, agora, cinco bolas laranja e quatro bolas azuis. Para que sejam retiradas
desta caixa bolas de cor diferentes, temos de considerar dois casos distintos:

▪ duas das bolas retiradas são azuis e uma é laranja: existem 4C2 formas de escolher as bolas
azuis e 5C1 formas de escolher a bola laranja; neste caso temos 4C2 x 5C1 = 5 x 4C2 possibilidades.

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Preparar o Exame | Matemática A

▪ duas das bolas retiradas são laranja e uma é azul: existem 5C2 formas de escolher as bolas
laranja e 4C1 formas de escolher a bola azul. Neste caso temos 5C2 x 4C1 = 4 x 5C2 possibilidades.

5 4 C2  4 5 C2
Assim, existem 5 x 4C2 + 4 x 5C2 casos favoráveis e a probabilidade pedida é 9
.
C3

97.

   
 P(A  B) P A  B
97.1 P(A | B)  P A | B  P(B)   
  P(B)  P(A  B)  P(B)  PA  B P(B) 
 P(B) PB    P(B) PB

PA  B 1  PB PA  B PA  B PB


 P(A  B)   P(A  B)    P(A  B)  PA | B  PA  B 
PB PB PB
 P(A  B)  PA  B  PA | B  P(A)  PA | B

AB
A B

97.2 a) Sejam os acontecimentos A: “o número saído no dado cúbico é superior a 2” e B: “o

número saído no dado cúbico é par”. Pelo enunciado temos que P(B) = 0,75, P A   3
8
e

 
P A | B = 0,5. Pretende-se determinar PA | B .

   
Por 97.1, temos que P(A | B)  P A | B  P(B)  P(A)  P A | B . 
Então, P(A | B)  0,5   0,75 
5 2
 0,5  P(A | B) 
8 3

97.2 b) P(R|T) é a probabilidade de a soma dos números registados nos quatro lançamentos do
dado octaédrico ser superior a 6, sabendo que o produto dos números registados nos dois
primeiros lançamentos é 8.

Como sabemos que o produto dos números saídos nos dois primeiros lançamentos é 8, nestes
lançamentos saíram os números 2 e 4.

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Preparar o Exame | Matemática A

Assim, a soma dos números, até ao segundo lançamento, é 2, pelo que para se obter uma soma
superior a 6 no fim dos quatro lançamentos, nos próximos dois lançamentos temos de ter uma
soma superior a 4.
Assim, temos 82 casos possíveis para os dois últimos lançamentos e os seguintes casos
favoráveis:

▪ se sair 1 no 3º lançamento (duas possibilidades), no 4º lançamento só poderá sair 4 2 casos


favoráveis

▪ se sair 2 no 3º lançamento, no 4º lançamento poderá sair 3 ou 4 2 casos favoráveis

▪ se sair 3 no 3º lançamento, no 4º lançamento poderá sair 2, 3 ou 4 3 casos favoráveis

▪ se sair 4 no 3º lançamento, no 4º lançamento poderá sair 1 (duas possibilidades), 2, 3 ou 4 5


casos favoráveis

12 3
Assim, temos 12 casos favoráveis e a probabilidade pedida é  .
64 16

98.

98.1
 
PB  P A  B  P(B)  P( A  B)  P(B)  1 P(A  B)  P(B)  1 P(A)  P(B)  P(A  B)  P A  P(A  B) 
98.2
AB

P(A | B) 
PB  
 P A B  
P(A  B)

PB  
 P A  P(B)  P A  B   
A B

P(A  B) P(B) P(A  B)

PB 
 P A  P(B)  P(B)  P(A  B) 
PB  
 P A  P(A  B)  94.1
P(B) P(B)
PB
  P(B)  PA  B  1  P(B)  PA  B
P(B)


Se 0<P(B)<0,5, então 1  P(B) > 0,5, pelo que P B  P(B) e

PB
1
P(B)

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Preparar o Exame | Matemática A

  
99. P A  B | C é a probabilidade sair uma carta de paus na segunda extração com valor
superior ou igual a 6, sabendo que na primeira extração saiu ás de paus.
Assim, para a segunda extração temos 51 casos possíveis (uma carta já foi retirada) e oito casos
favoráveis (6, 7, 8, 9, 10, V, D e R de paus, visto que o ás de paus já foi retirado na primeira
extração).

Assim, a probabilidade pedida é P A  B | C     8


51
.

100.

100.1 Tem-se que:

 P AB 
 P B 
1 

 PB PB 

P A B
 PB
 
  
1  P A B  1  P  B   

PB 
 
PB

P  B   1  P  A  B  

P  A  B P  A  B P  A  B P  A  B

1  P  B  1  P  A  B  P  B   P  A  P  B   P  A  B 
  
P  A  B P A  B

 P  A B 

P  A  P  A  B  P A  B
 
P A  B P A  B

Como A é um acontecimento possível, vem que P  A  0 , dividindo o numerador e o denominador

P A  B
de por P  A , vem:
P A  B
P  B A

P  B  A
P A  B P  A P  B A
  , ficando provado o pretendido.
P A  B P  A  B  P  B A
P  A
 P  B A

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Preparar o Exame | Matemática A

100.2 Para responder a este problema vamos utilizar o resultado da alínea anterior.

Assim, vamos definir os seguintes acontecimentos:

A: «gosta de música rock» B: «gosta de música pop»

Pretende-se determinar P A B .  

Do enunciado tem-se que:

▪ P  B   3P  A

▪ P  A  B   10%  0,1

▪ P  B A   P  B A  1  
2 2 1
3 3 3

Como P  A  B   10%  0,1 e P  B A   , vem que:


2
3

P  A  B 2 2 P  A 3  0,1
P  B A 
2
   0,1   P  A   0,15  P  B   3P  A  3  0,15  0, 45
3 P  A 3 3 2

Portanto, recorrendo à igualdade enunciada em 100.1, fazendo as devidas substituições, tem-se:

1  P  A B   1  P  B   P  B A  1  P  A B   1  0, 45  3  1  P  A B   0,55  13 
1

P  A  B P  B A 0,1 2 0,1 2
3 3

 0,55  0,55  P A B   1
2
 
 0,1  0,55  0,05  0,55  P A B  P A B  0,5
0,55

P AB 
10
11
 
 0,5
 0,05

Este problema pode ser resolvido recorrendo a uma tabela ou a um diagrama em árvore

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Preparar o Exame | Matemática A

101.

101.1 Vamos começar por provar a implicação directa (  ). Tem-se que:

P  A  B   P  A B   P  B   0  P  A  P  A  B   P  A B   1  P  B    0 
i)

 P  A  P  A  B   P  A B   P  A B   P  B   0

P  A  B
 P  A  P  A  B   P  A B    P  B  0
P  B

 P  A  P  A  B   P  A B   P  A  B   0

 P  A  P  A B   0  P  A B   P  A 

Portanto, os acontecimentos A e B são independentes.

Provemos agora a implicação recíproca (  ).

Suponhamos então que os acontecimentos A e B são independentes. Assim:

P  A B   P  A e P  A  B   P  A  P  B 

Logo, P  A  B   P  A B   P  B   P  A  P  A  B   P  A  P  B   P  A  P  A  P  B   P  A  P  B 
i)

 P  A 1  P  B    P  A  P  B   P  A  P  B   P  A  P  B   0

 P  A  B   P  A B   P  B   0 se e somente se os acontecimentos A e B forem independentes.

i) P  A  B   P  A   P  A  B 

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101.2 Tem-se que:

▪ Se A e B são acontecimentos incompatíveis, então:

A  B    P  A  B   0  P  A  B   P  A  P  B  ii)

▪ Se A e B são acontecimentos equiprováveis, então P  A  P  B  iii).

Assim:

 
 A


P  A  B    A  B P  A   B  B
   P  A   P  A

P  A  B   A  B  
P  A  B

ii )
 
1
  0,5
P  A  P  B  iii ) P  A   P  A  2 P  A 2

102.

102.1 Os acontecimentos A e B são independentes, portanto, P  A  B   P  A  P  B  i)

 
P A A B   P  A   A  B  
P  A     A  B  

Tem-se que, P A A  B   
P A B  1 P  A  B

A  A 
i)
1  P  A  P  B 

 A

  
P A     B  
 P  A 1  P  A
   
1  P  A  P  B  1  P  A  P  B  1  P  A   P  B 

Portanto, temos de terminar os valores de P  A e de P  B  .

Sabe-se que P  A  B   0,09  P  A  P  A  B   0,09  P  A   P  A   P  B   0,09 


i)
P  A   P  A B 

 P  A 1  P  B    0,09  P  A 
0,09
ii)
1 P  B

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Por outro lado P  A  B   0, 49  P  B   P  A  B   0, 49  P  B   P  A  P  B   0, 49 


i)
P  B   P  A B 

0,09
 P  B   P  B   0, 49 (1)
ii ) 1  P  B

Como P  B  não é um acontecimento certo, vem que P  B   1 , pelo que 1  P  B   0 . Assim, multiplicando a
equação (1) por 1  P  B  , vem:

P  B  1  P  B    0,09P  B   0,49 1  P  B    P  B    P  B    0,09P  B   0,49  0,49P  B  


2

   P  B    1,4P  B   0,49  0
2

Resolvendo a equação recorrendo à fórmula resolvente, vem:

1, 4  1, 4   4   1   49 


2
1, 4  0
P  B   P  B   P  B   0,7
2   1 2

2

Também podíamos ter reparado que:   P  B    1,4P  B   0,49    P  B    2  0,7  P  B    0,7 
2 2
    P  B   0,7 2

E portanto,   P  B    1,4P  B   0,49  0    P  B   0,7   0  P  B   0,7


2 2

0,09 0,09 0,09


Logo, P  A     0,3
1  P  B  1  0,7 0,3

1  P  A

Portanto, P A A  B   1  P  A  P  B 

1  0,3

0,7 70

1  0,3  0,7 0,79 79

1  P  A
102.2 Da alínea anterior já sabemos que P A A  B    1  P  A  P  B 
.

Como os acontecimentos A e B são equiprováveis, isto é, P  A  P  B  , vem:

1  P  A 1  P  A 1  P  A 1  P  A

P A A B   1  P  A  P  B 

P  A  P  B  1  P  A  P  A

1   P  A 
2

1  P  A  1  P  A 

1 P  A  0
1
1  P  A

Nota: Como P  A não é um acontecimento certo, vem que P  A  1 , pelo que 1  P  A  0 .

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103.

  
103.1 P A | B  P A | B   PPABB  PPABB  PA  BPBP A  B  PPBB  1

A B

          
103.2 P A  B  P A  B  1 P A  B  P A  B  1 P A  P B  P A  B  P A  B   
 1 PA   PB  PA  B  PA  B  P(A)  PB

      
103.3 P A | B  P A | B  P(B)  P A | B  1 P(B)   P A | B  P B  P A  B    
Por outro lado,

   
P(A)  P(B)  P A | B  P(B)  P(A)  P(B)  P A  B  P(A)  P(B)  P(B)  P(A  B)  P(A)  P(A  B)  P A  B  
    
Assim, P A | B  P A | B  P(B)  P(A)  P(B)  P A | B  P(B)  A
AB
B

104.

104.1
P(A  B)  C P(A  C)  (B  C)  P(A  C)  P(B  C) P(A  C) P(B  C)
P(A  B) | C      
P(C) P(C) P(C) P(C) P(C)
 P(A | C)  P(B | C)
Como AB = , então (AC)  (BC) = 

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 
104.2 1  P A | (A  B)  P(A | (A  B)) 
P(A  (A  B))
P(A  B)

P((A  A)  (A  B))

P(A)
P(A)  P(B)  P(A  B) P(A)  P(B)

96.1 Como AB = , então P(AB) = 0 e


A(AB)=A

104.3
     
P A  B  P A  B  P A  B  P(B)  P(A  B)  1 P(A  B)  P(B)  1 P(A)  P(B)  P(A  B)  P(B)  P A 

Como AB = , então P(AB) = 0

       
104.4 P(A)  P B  P A  B  P A  P B  P(A)  P B  P A  B  (1 P(A))  P B  
 P(A)  PB  PA  B  PB  P(A)  PB  PB  PA  B  PB  P(A)  P(A  B)  PB  P(A)  PA  B

Como AB = , então P(AB) = 0

105.

   
105.1 P A  B  P A  B  1 P(A  B)  1 P(A)  P(B)  P(A  B)  1 P(A)  P(B)  P(A)  P(B) 

A e B são independentes logo P(AB) = P(A) x P(B)

                
1 (1 P A  1 P B  1 P A 1 P B  1 1 P A  1 P B  1 P B  P A  P A  P B  P A  P B

   
Então, se A e B forem independentes P A  B  P A  P B , ou seja, A e B são independentes.

105.2

     
P A  B  P A  P(B)  P A  B  P A  P(B)  P(B)  P(A  B)  1 P(A)  P(B)  P(B)  P(A  B) 

 1 P(A)  P(A)  P(B)  1 P(A)  (1 P(B))  1 P(A)  P B  A e B são independentes logo P(AB) = P(A) x P(B)

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105.3

       
P A  B  P A  B  P(A)  P B  P A  B  P(B)  P(A  B)  P(A)  P B  P(A)  P(A  B)  P(B)  P(A  B) 

 P B  P(A)  P(B)  P(B)  P(A)  P(B)  2P(A)  P(B)  1  P(B)  P(B)  1  2P(A)  P(B)  2P(B) 

 1  2P(B)  (1 P(A))  1  2  P(B)  P A
A e B são independentes logo P(AB) = P(A) x P(B)

FIM

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