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Preparar o Exame | Matemática A

Proposta de Resolução | Espaços de Probabilidades. Regra de Laplace. Probabilidade Condicionada

2x7x2 7
1.  Observa que sair primeiro o sabor laranja e depois o sabor morango são casos diferentes
9x8 18
Resposta: D

18 9
2.  Repara que se os dois primeiros rebuçados foram de café então, na 3ª extração, existem 18 de café em 38 no total.
38 19
Resposta: A

3. Casos possíveis:
___ ___ ___
9 9 9
Casos favoráveis:
___ ___ ___
8 7 4
8
A2  4 8
A2
Resposta pedida:
93
Resposta: B

4. Casos possíveis: 12!


Casos favoráveis: consideremos o bloco formado pela Ana, a Bruna, o Carlos, a Diana e o
Eduardo; vejamos de quantas maneiras estes amigos podem permutar entre si:

___ ___ ___ ___ ___


3 2 2 1 1

Assim, estes amigos têm 3! x 2! Formas de permutar entre si. Considerando este bloco e os
restantes 7 amigos, existem 8! formas de permutarem de posições, logo o número de casos
favoráveis é 3! x 2! x 8!
2!  3!  8!
Resposta pedida:
12!
Resposta: B

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5. Casos possíveis: 12A3 Como já saíram 7 cartões, vamos escolher, ordenadamente, 3 cartões de entre os 12 restantes.
Casos favoráveis: 8 Para obter a sequência de letras MATEMATICA, tem de sair ICA nas extrações que faltam. Ainda existem
4 I, 1 C e 2 A, pelo que existem 4 x 1 x 2 maneiras de o fazer.

8 1
Resposta pedida: 12

A 3 165
Resposta: B
20
6. Casos possíveis: C2 Escolhem-se 2 dos 20 pontos assinalados.
Casos favoráveis: uma reta é perpendicular ao eixo Oy se estiver contida num plano perpendicular
a esse eixo. Assim, para que os dois pontos escolhidos definam uma reta perpendicular a Oy, os
dois têm de estar contido num mesmo plano perpendicular a Oy.
Na figura, estão representados a cinzentos os planos perpendiculares
a Oy que contêm os pontos assinalados e algumas das retas contidas
nesses planos a verde.
Logo, o número de casos favoráveis é 8C2 + 4C2 + 8C2 .
8
C2  4 C2  8 C2 31
Resposta pedida: 20

C2 95
Resposta: D

7. Casos possíveis: 123 Em cada um dos três lançamentos há 12 casos possíveis


Casos favoráveis: para obtermos um plano perpendicular ao eixo Ox, temos de obter 3 vértices
diferentes de uma das bases do prisma. Assim, como cada base tem 6 vértices, existem 6 x 5 x 4
formas de o fazer, para cada uma das duas bases. Logo, o número de casos favoráveis é
2 x 6 x 5 x 4.
2 65 4 5
Resposta pedida: 
123 36
Resposta: B

8. Se a diferença entre os oitavo e décimo sexto elementos é 0, então estes elementos são iguais:
n
C7  n C15  15  n  7  n  22 . Assim, estamos perante a linha 22 do triângulo de Pascal, que
tem 23 elementos.

23
Casos possíveis: C3 Escolhem-se 3 dos 23 elementos.

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Casos favoráveis: o segundo elemento é 22, cujo quadrado é 484. Observemos um esquema
desta linha:
22 22
1 22 C2 = 231 C3 = 1540 … 1540 231 22 1

Para que o produto de três elementos seja igual a 222 temos de escolher a combinação 22, 22, 1;
existem 2 formas de o fazer, pois existem dois 1. Assim, o número de casos favoráveis é 2.
2
Resposta pedida: 23
C3
Resposta: C
9
9. Casos possíveis: C3
Casos favoráveis: 9C3  4C3 Para se formar um triângulo podemos escolher quaisquer três vértices dos nove disponíveis,

exceto dos 4 que são colineares.


9
C3  4 C3
Resposta pedida: 9
C3
Resposta: C

10. Casos possíveis: 12C3


Casos favoráveis: 15 x 4 = 60 Os planos que queremos contar são aqueles que contém as diagonais e as arestas das

63
bases do prisma. Temos 6 arestas e  9 diagonais, pelo que existem 15 planos nestas condições. Cada um destes planos
2
contém 4 vértices do prisma, pelo que existe 4C3 = 4 maneiras de escolher 3 vértices que o definem.

60 3
Resposta pedida: 12

C3 11
Resposta: C

11. Se A e B são acontecimentos incompatíveis, a sua interseção é o conjunto vazio, pelo que
P(AB) = 0 (as opções A e B são verdadeiras). Se AB = , então A  B , pelo que a opção D
também é verdadeira. Se A e B são acontecimentos possíveis, então P(A) e P(B) é diferente de
zero, pelo que o seu produto também é diferente de zero. Mas já vimos que P(AB) = 0, pelo que
P(AB)  P(A) x P(B) e A e B não são acontecimentos independentes, sendo a opção A falsa.
Resposta: A

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 
12. Se P A  0,8 , então P(A) = 0,2.

Como A  AB, temos que P(A)  P(AB), logo P(AB)  0,2 e a opção A não é a correta.

     
Da mesma forma, A  A B  P A  P A  B  P A  B  0,8 e a opção B não é a correta.

A  A  B  PA   PA  B  PA  B  0,8 e a opção C não é a correta.

A  B  A  P(A  B)  P(A)  P(A  B)  0,2 e a opção D é a correta.


Resposta: D

13.


P BA   0,2  P B  A  0,2  P(A)
 
P B | A  0,2 
P(A)
   
 P B  A  0,2  0,7  P B  A  0,14
P(A)0,3
 
 
Tem-se que P B  P A  B  P  A  B   0,14  P  A  B  . Assim,
 P B  0,14 pois P  A  B   0 A opção A é excluída

 Como P  A  B  P  A  , pois A  B  A , tem-se que P B  0,14  P  A  B  0,14  0,3 .

Assim, P B   0,44 As opções C e D são excluídas

Resposta: B


P BA   P(A)  P(B  A) . Repara no esquema ao lado

14. P B | A   P(A) P(A) A
BA
B

P(A)  0,2
Então,  0,6  0,4 P(A) = 0,2  P(A) = 0,5.
P(A)

Sabe-se que P(AB) = P(A) + P(B)  P(AB), pelo que


0,8 = 0,5 + P(B)  0,2  P(B) = 0,5
Resposta: D

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15. Tem-se que:

P  A  B 
P A B 

 P  A | B   2P A | B   P(B)
 2
P(B)

 P  A  B  2  P A  B 
P(B) 0

 P  A  B   2  P B   P  A  B    P  A  B   2P B   2P  A  B   3P  A  B   2P B  
2P B 
 P  A  B 
3
 P  A   3P B   0  P(A)  3P(B)

2P B 
P  A  B P  A  B 2
Assim, P B | A     3 
P(A) 3P(B) 3P(B) 9
Resposta: B

16. Tem-se que P  A  B   P A . Então,  


P  A   A  B P  A  A    A  B
P  A |  A  B    0,25   0,25   0,25 
P(A  B)  
P A
P  A   A  B PA
  0,25   0,25  P  A   0,25 1  P(A)   P  A   0,2
 
P A  A B  A
logo
A  A B   A
1  P(A)

Resposta: A

17. Se o quociente entre os 8º e 15º elementos é 1, então esses elementos são iguais:
n
C7  n C14  14  n  7  n  21 . Assim, estamos perante a linha 21 do triângulo de Pascal, que
tem 22 elementos. Tem-se que:
2  1 20 2
 P A  22
 Para que a soma dos dois primeiros seja 2, os elementos escolhidos têm de ser os dois 1.
C3 77
Para o terceiro elemento restam 20 opções.
2  1 2 1
 O 11º elemento é 21
C10. P  A  B   22
 Para que a soma dos dois primeiros seja 2 e o produto
C3 385
21 21 21
dos três elementos seja C10, então os elementos escolhidos têm de ser os dois 1 e o C10 ou C11.

1
P  A  B 1
Assim, P B|A    385 
P(A) 2 10
77

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Ou

Se o quociente entre os oitavo e décimo quinto elementos é 1, então esses elementos são iguais:
n
C7  n C14  14  n  7  n  21 . Assim, estamos perante a linha 21 do triângulo de Pascal, que
tem 22 elementos.
P B|A  significa a probabilidade de, ao escolherem-se três elementos da linha 21 do triângulo de

Pascal, o produto dos três ser igual ao valor do décimo primeiro elemento, sabendo que a soma
dos dois primeiros elementos escolhidos é 2. Se a soma dos dois primeiros elementos escolhidos
é 2, então já foram escolhidos os dois 1. Assim, para a terceira extração temos 20 casos
possíveis.
Para que o produto dos três elementos escolhidos ser igual ao valor do décimo primeiro elemento,
21 21
então temos de escolher exatamente esse elemento. Como C10 = C11, temos dois casos
2 1
favoráveis. Relembra que os dois primeiros elementos escolhidos foram os dois 1. Assim, P B | A   
20 10
Resposta: C
18.

18.1. 0,45 : 3 = 0,15

18.2 Seja x a probabilidade de sair face com o número 5. Pelas condições do enunciado temos
2x
que 2x   0,45  x  1  x  0,15 . Assim,
3
2  0,15
P(sair face com número primo) =  0,15  0,15  0,4
3

18.3 0,3 + 0,1 + 0,15 + 0,15 = 0,7

19.

1
19.1 Primeiro o treinador tem de probabilidade de não escolher a equipa B. Depois desta
2
escolha, existem 18 rapazes em 30 jogadores da equipa A.
1 18 3
Resposta pedida:  
2 30 10

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3
19.2 Para que o jogador escolhido seja rapaz, ou é da equipa A, com probabilidade de , ou é
10
1 14
da equipa B, com probabilidade  .
2 31
3 1 14 163
Resposta pedida:   
10 2 31 310

Resolução Alternativa, usando um diagrama em árvore:

Consideremos os acontecimentos e fazendo um diagrama em árvore:

A/B: «a turma escolhida é a A/B» e M/F: «O aluno escolhido é do sexo masculino/feminino»

P  M A 
18 3
M  P  A  M   P  A  P  M A 
 1 3 3
30 5  
2 5 10

1
A
P  A 
2
F  P  A  F   P  A  P  F A 
1 2 1
P  F A 
12 2
  
30 5 2 5 5

PM B 
14
M  P B  M   P  B  P M B 
1 14 7
1 31  
P  B  2 31 31
2
V

P F B  F  P B  F   P  B  P  F B 
17 1 17 17
31  
2 31 62

19.1. Logo, P  M  B   P  M  A  P  A  P  M A    .
1 3 3
2 5 10

 P  B  P M B      
3 3 1 14 3 7 163
19.2. Logo, P  M   P  M  A  P  M  B   .
10 10 2 31 10 31 310

20.

20.1 Casos possíveis: existem 8C3 formas de escolher três livros de autores de língua portuguesa.
Casos favoráveis: de entre os cinco livros de Saramago escolhemos dois (existem 5C2 maneiras
de o fazer) e escolhemos um de entre os três de Mia Couto (3C1 casos). Assim, existem 5C2 x 3C1
casos favoráveis.
5
C2 3 C1 15
Resposta pedida: 8

C3 28

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20.2 Casos possíveis: existem 15! maneiras de arrumar os livros na prateleira.


Casos favoráveis: vamos considerar os livros dos autores como um bloco. Estes têm 10! formas
de permutarem entre si. Este bloco juntamente com os restantes cinco livros têm 6! formas de
trocarem de posição. Logo os casos favoráveis são 10! 6!
10! 6! 2
Resposta pedida: 
15! 1001

20.3 Casos possíveis: existem 15! maneiras de arrumar os livros na prateleira.


Casos favoráveis: repara que como não podem ficar livros de Mia Couto seguidos, estes três
livros não podem ocupar duas das posições, exatamente as posições imediatamente a seguir aos
2 primeiros livros de Mia Couto. Então, dos 13 lugares disponíveis para estes livros, temos de
13
escolher ordenadamente três deles para estes livros: A3. Os restantes 12 livros podem permutar
entre si; existem 12! formas de o fazer. Assim, os casos favoráveis são 13A3 x 12!
13
A 3  12! 22
Resposta pedida: 
15! 35

21. Nas condições do enunciado, temos que existem n rapazes e n  1 raparigas.

21.1 Considerando o bloco formado pelos rapazes, existem n! formas de estes permutarem entre
si. As raparigas e o bloco dos rapazes têm (n  1 + 1)! = n! maneiras de permutarem entre si.
Assim, o número de maneiras de os rapazes ficarem em lugares consecutivos é n! x n! e:

n!  n!  14400  n!  14400  n!  14400  n!  120  n  5 .


2

21.2 Existem 6 rapazes e 5 raparigas

21.2 a) Casos possíveis: 11!


Casos favoráveis: para ficarem sentados alternados por géneros, como há mais rapazes do que
raparigas, devemos considerar o seguinte esquema:

___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___

Existem 6! x 5! casos favoráveis.


6!  5! 1
Probabilidade pedida: 
11! 462
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21.2 b) Casos possíveis: 11!


Casos favoráveis: Consideremos o acontecimento contrário ao acontecimento “pelo menos dois
dos 4 primos ficam sentados em lugares consecutivos”: “não há dois primos em lugares
consecutivos”. Calculemos o número de casos favoráveis a este acontecimento.
Como não podem ficar primos seguidos, estes quatro amigos não podem ocupar três das
posições, exatamente as posições imediatamente a seguir aos três primeiros primos. Então, dos 8
(11  3) lugares disponíveis para estes amigos, temos de escolher ordenadamente quatro para os
primos: 8A4. Os restantes 7 amigos podem permutar entre si; existem 7! formas de o fazer. Assim,
os casos favoráveis são 8A4 x 7!
8
A 4  7! 26
Probabilidade pedida: 1  
11! 33

21.3 Pela regra de Laplace, a probabilidade de um acontecimento é o quociente entre o número


de casos favoráveis ao acontecimento e o número de casos possíveis, desde que os
acontecimentos elementares sejam equiprováveis. Como qualquer um dos 11 amigos tem igual
probabilidade de ser escolhido, a regra de Laplace pode ser aplicada a este problema. O número
11
de casos possíveis é A4 x 7C3 (número de maneiras de escolher quatro amigos, de entre os
onze, para tarefas diferenciadas, logo de forma ordenada e de escolher três, de entre os restantes
sete, para tarefas indistinguíveis). Para que os quatro primos sejam escolhidos para os lugares de
presidente, vice-presidente, tesoureiro e relações públicas, existem 4A4 x 7C3: existem 4A4 formas
de escolher, de forma ordenada, quatro primos de entre os quatro que existem, seguida da
escolha dos restantes três elementos, de entre os sete amigos restantes, 7C3. Assim, o número
4
A 4  7 C3 4!
de casos favoráveis é 4A4 x 7C3. Logo, a probabilidade pedida é  .
11
A 4  7 C3 11
A 4  7 C3

22.

6
A4 5
22.1 4

6 18

63 1
22.2  Repara que, para ser um múltiplo de 5, o último algarismo é obrigatoriamente o 5, havendo para cada uma das outras
64 6
posições 6 possibilidades.

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22.3 Casos possíveis: 64.


Casos favoráveis: consideremos dois casos distintos:
O número começa por 2 ou 3
__ __ __ __
2 6 6 6

Existem 2 x 63 casos.
O número começa por 4
4 __ __ __
4 6 6
O 2º algarismo tem
de ser menor que 5

Existem 4 x 62 casos.
Então, existem 2 x 63 + 4 x 62 casos favoráveis.
2  63  4  6 2 4
Resposta pedida: 
64 9

23. Nas condições do enunciado, tem-se que:


n  n  1n  2  n  3 !
n
C3 28 3!  n  3 ! 28 n  1n  2   28  n  1 n  2  56 
      
n 3 n 3 3! 3
n2  2n  n  2  56  n2  3n  54  0  n  9  n  6
F.R.

Assim, a linha considerada é a 9, com 10 elementos.


Casos possíveis: 10C3.
Casos favoráveis: consideremos a linha 9, com todos os seus 10 elementos:
1 9 36 84 126 126 84 36 9 1

Para a soma de três dos elementos ser par, devemos considerar dois casos:
 três elementos pares: 6C3
 dois elementos ímpares e um par: 4C2 x 6C1

Assim, o número de casos favoráveis é 6C3 + 4C2 x 6C1

6
C3 + 4C2 x 6 C1 7
Resposta pedida: 10

C3 15

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24. Pela regra de Laplace, a probabilidade de um acontecimento é o quociente entre o número de


casos favoráveis ao acontecimento e o número de casos possíveis, desde que os acontecimentos
elementares sejam equiprováveis. Como qualquer um dos nove pontos tem igual probabilidade de
ser escolhido, a regra de Laplace pode ser aplicada a este problema. O número de casos
9
possíveis é C3 (número de maneiras de escolher três pontos de entre os nove). Para
determinarmos o número de casos favoráveis temos de contar o número de triângulos distintos
que se podem formar com quatro pontos colineares e com cinco pontos não colineares. Uma das
hipóteses de formar um triângulo é escolher três pontos dos cinco não colineares; o número de
maneiras de o fazer é 5C3. Outra hipótese é escolher dois pontos do conjunto de pontos não
colineares e um do conjunto de pontos colineares, o número de maneiras de o fazer é 5C2 x 4C1.
Por fim, a última hipótese, é escolher dois pontos do conjunto de pontos colineares e um do
conjunto de pontos não colineares, o número de maneiras de o fazer é 4C2 x 5C1. Assim, o número
de casos favoráveis é 5C3 + 5C2 x 4C1 + 4C2 x 5C1.

5
C 3  5 C 2  4 C1  4 C 2 5 C1
Logo, a probabilidade pedida é 9
.
C3

25. Considera um saco com sete bolas, três pretas e quatro brancas. Retiram-se,
simultaneamente e ao acaso, duas bolas do saco. Qual é a probabilidade das bolas serem todas
da mesma cor?

26.

26.1 Casos possíveis: 7C2 x 3C2 + 7C3 x 3C1 + 7C4 Temos de considerar os casos em que há 2 homens e duas
mulheres, 3 homens e uma mulher ou 4 homens
Casos favoráveis: 7C4 Para que os quatro funcionários sejam todos do sexo masculino escolhem-se 4 dos 7 homens.
7
C4 5
Probabilidade pedida: 7 3 37 7

C2 x C2 + C3 x C1 + C4 29

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26.2 Seja n o número de funcionárias contratadas. Nas condições do enunciado, tem-se que:
 n  3 ! (n  3)(n  2)(n  1)!
n+3
C2 4 2!  n  1! 4 n  1! 4 (n  3)(n  2) 4
       
n+10
C2 15 n  10 ! 15 (n  10)(n  9)(n  8) ! 15 (n  10)(n  9) 15
2!  n  8 ! n  1!
n2  5n  6
 15  n2  5n  6   4 n2  19n  90   n  5  n  
4 54
 
n2  19n  90 15 F.R. 11

Assim, foram contratadas 5 funcionárias.

27. Tem-se que:


n  2!  1× n  2 n  2 n  3 n  4 !  n  2
2  
2
C1  n2
C2  C2 
2 n2
C1 2!  n  4 !  n  4 !
P  X  n
 n
 n

C3 C3 C3


n  2n  3   n  2  3! n  2 n  3  1  3! n  2 n  2   3! n  2 

6n  12 6n  12
 n
n! n! n! n! n! A2
3!  n  3 !  n  3 !  n  3 ! n  2 n  3 ! n  2 !
5
Se P  X   , então:
11
6n  12 5 6n  12 5 6n  12 5 6n  12 5
      2  
n
A2 11 n! 11 n  n  1n  2 ! 11 n  n 11
 n  2 !  n  2 !

 11 6n  12  5 n2  n  n  12  n 


11
F.R. 5

28. Pela regra de Laplace a probabilidade de um acontecimento é o quociente entre o número de


casos favoráveis ao acontecimento e o número de casos possíveis, desde que os acontecimentos
elementares sejam equiprováveis. Como os bilhetes são distribuídos ao acaso, cada membro da
família tem igual probabilidade de se sentar em qualquer um dos lugares, pelo que a regra de
Laplace pode ser aplicada a este problema.

Primeira resposta: O número de casos possíveis é 12! (número de maneiras de doze pessoas
permutarem). Para o número de casos favoráveis vamos começar por agrupar os quatro
elementos adultos da família num bloco. Este bloco permuta com os restantes oito elementos da
família de 9! maneiras distintas (permutar o bloco e os restantes oito elementos da família é igual
a permutar nove pessoas, o bloco conta como uma pessoa). Para cada uma destas maneiras os
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quatro elementos que formam o bloco permutam entre si de 4! maneiras distintas. Assim, o
4! 9!
número de casos favoráveis é dado por 4! 9! e a probabilidade pedida pode ser dada por .
12!
Repara na figura seguinte:

4 3 2 1

4! 9!

Segunda resposta: Para esta resposta vamos apenas considerar a escolha dos lugares para os
familiares adultos. Assim, o número de casos possíveis é 12C4 (número de maneiras de escolher
quatro lugares de entre os doze disponíveis). O número de casos favoráveis é 9 (ficando os quatro
elementos adultos da família juntos, eles podem ocupar os lugares do 1.º ao 4.º lugares, ou do 2.º
ao 5.º lugares, ou do 3.º ao 6.º lugares, ou do 4.º ao 7.º lugares, ou do 5.º ao 8.º lugares, ou do 6.º
ao 9.º lugares, ou do 7.º ao 10.º lugares, ou do 8.º ao 11.º lugares, ou do 9.º ao 12.º lugares.
9
Repara que 9 = 12  4 + 1). Assim, probabilidade pedida pode ser dada por 12 . Repara na
C4
figura seguinte:

9 maneiras dist int as

9 9 9 4! 9!8 ! 4! 9!
Observa que: 12
    .
C4 12! 12! 12! 12!
4!  (12  4)! 4! 8!

29. Casos possíveis: C3  9 C3  6 C3  3 C3 = 369600


12

4!
Casos favoráveis: 6 C3  3 C3  6 C3  3 C3   2400 = 2400 Para não ficarem jóias de tipo diferente, em
2!  2!
cada compartimento, cada um só pode ter anéis ou colares. Se fizéssemos apenas 6
C3  3 C3  6 C3  3 C3 estávamos

somente a contabilizar as permutações de compartimentos entre grupos de jóias do mesmo tipo, não contando as
permutações de jóias de tipo diferentes ( 6 C3  3 C3 , em cada caso, representa todos os grupos de três jóias que é

possível formar com seis jóias de um tipo, o que já inclui as permutações dos grupos de jóias do mesmo tipo). Assim,
4!
multiplicamos por , que representa o número de permutações entre os quatro grupos (nota que as permutações
2!  2!
entre grupos de jóias do mesmo tipo já foram consideradas, logo dividimos por 2!  2! pois há dois grupos de anéis e
dois grupos de colares.

2400 1
Resposta pedida: 
369600 154
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30.

4  1 5  4 C2  4 C2  4 C3 6
30.1  Repara que para que duas das bolas sejam pretas, ou é uma de cada caixa
5
C2  9 C3 35
ou são ambas da caixa A; não podem ser ambas da caixa B pois não podemos tirar duas bolas brancas da caixa A.

30.2 Sejam os acontecimentos X: “a bola retirada é preta” e Y: a bola foi retirada da caixa A”.

Pretende-se determinar P  Y | X 

Das condições do enunciado, tem-se que:

2 1 2
 P(sair 1 no dado)  2P(2)+5P(2) = 1, logo P(2) = e P(1) =
7 7 7

2 4 5 5 197 2 4 8
 P  X      e P X  Y   
7 5 7 9 315 7 5 35

8
Então, P  Y | X   35  37%
197
315


30.3 P Y | X  designa a probabilidade de serem retiradas pelo menos três bolas brancas,

sabendo que saiu um número par no lançamento do dado, na experiência descrita.


Como sabemos que saiu face por no lançamento do dado, tem-se que não saiu 3 nem 5, pelo que
irão retirar-se cinco bolas da caixa B. Assim, o número de casos possíveis é 9C5.
Relativamente ao número de casos favoráveis, tirar pelo menos 3 bolas brancas da caixa B
corresponde a tirar duas pretas brancas e três brancas ou uma preta e quatro brancas: existem
5
C2 x 4C3 + 5C1 x 4C4.

 
5
C2 x 4C3 + 5 C1 x 4 C4 5
Assim, P Y | X  9

C5 14

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30.4 Seja n o número de bolas encarnadas que se acrescentaram na caixa B. Se no máximo uma
bola é branca, ou nenhuma é branca ou apenas uma é branca. Assim, tem-se que:

 5  n 4  n + 2   5  n  x 4  19   5  n  4  n  8   19  5  n 12  n   19 
 9  n 8  n 20  9  n  8  n  20  9  n  8  n  20
 20  5  n 12  n   19  9  n  8  n   n2  17n  168  0  n  7  n  24
F.R.

Logo, foram acrescentadas 7 bolas encarnadas à caixa B.

31.

31.1 Tem-se que


(A  C)  B  C     C   A  B    C    A  B  
propriedade distributiva
da união relativamente
à interseção

Assim, C   e A  B   , o que significa que A e B são incompatíveis, pois não se intersetam.


31.2 P (A  B)  B  
propriedade distributiva
da interseção
    
P A  B  (B  B)  P A  B    P A  B    
relativamente à união

 
 P  A   P  A  B   1  P A  0  1 0,3  0,7
A B 

32.

P(A  B) P(B)
32.1 P(A|B) =  P(AB) = . Por outro lado, temos que:
P(B) 3

3 7 P(B) 1
P(AB) = P(A) + P(B)  P(AB)    P(B)   P(B) = .
5 15 3 5
1 1
Como P(B) = temos que P(AB) = e o rei de copas é uma das cartas em cima da mesa
5 15
(caso contrário, P(AB) = 0).

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1
32.2 Como P(AB) = e um baralho completo só tem um rei de copas, então existem 15 cartas
15
em cima da mesa.

33. Consideremos os acontecimentos F: “o funcionário escolhido é do sexo feminino” e A: “o


funcionário escolhido está no atendimento ao público”. Tem-se que:
 P F   0,8
 P F| A    1
3
1
 P  A | F 
4

 
33.1 Pretende determinar-se P F | A . Para responder a esta questão pode construir-se uma tabela:

1 1 1
F F p.m. P  A | F   P  A  F   P(F)  P  A  F    0,8  P  A  F   0,2
4 4 4
A 0,2 0,1 0,3
0,6 0,1 0,7
  
P A  F  0,8  0,2  P A  F  0,6 
A
p.m. 0,8 0,2 1 
P F| A  1
3
 
1

 P F  A   P(A) . Tem-se que P  A  F  P F  A  P  A  
3

 0,2 
1
3
1
 
 P(A)  P(A)  P(A)  0,3 e P F  A   P(A)  P F  A  0,1
3
 
 
P A  F  0,2  0,1  0,1


P A F   0,1  1 .

Assim, P F | A   P A   0,7 7

33.2 Como P F   0,8 , existem 0,8  50  40 funcionários do sexo feminino. Da mesma forma,
como P  A  F  0,2 , existem 0,2  50  10 funcionários do sexo feminino que trabalham no
atendimento ao público.
10
C1  30 C3  30 C4
Assim, a probabilidade pedida é 40
 0,744 Repara que, nas condições do enunciado,
C4
apenas um dos dez funcionários que atendem ao público é escolhido ou nenhum desses o é.

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34.

34.1
AB
A B

 
1  P A  B  P(B)  P A | B    1 P  A  B   P  A  B   1 1 P(A  B)  P(B)  P(A  B) 
P(A) P(A) P(A)
1  1  P(A  B)  P(B)  P(A  B) P(A)  P(B)  P(A  B)  P(B)  P(A  B) P(A)
  1
P(A) P(A) P(A)

34.2 Consideremos os acontecimentos A: “o aluno escolhido pratica futebol” e B: “o aluno


escolhido pratica basquetebol”.

, P(B) = 0,5 e P B | A   .
7
Pretende-se calcular P(AB). Pelo enunciado temos que PA  
1
12 6

Por 34.1 sabemos que


  
1  P A  B  P(B)  P A | B   1. Então,
P(A)

 
1 P A  B  0,5 
1 7

6 12
 P(A  B) 
7

12 12
1
 P(A  B) 
2
3

  
1 P A  B  1 P A  B  
1 1 P(A  B)  P(A  B)

35.

35.1 Pretende-se calcular a probabilidade de as quatro bolas serem todas azuis ou todas
encarnadas (repara que na caixa A não podemos tirar duas bolas pretas).
3 23 2 5  4  2 1
Resposta pedida:   0,008
9  8  12  11 9  8  12  11

35.2 P(Y|X) designa a probabilidade das três bolas retiradas da caixa B serem de cores diferentes,
sabendo que as quatro bolas retiradas da caixa A e colocadas na caixa B são da mesma cor.
Assim, as quatro bolas que foram retiradas da caixa A e colocadas na caixa B são encarnadas.
Portanto, ficam na caixa B 16 bolas, três azuis, seis encarnadas e sete pretas.
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16
Logo, o número de casos possíveis é C3 (das 16 bolas existentes na caixa B, escolhem-se três)
e o número de casos favoráveis é C1 x 6C1 x 7C1 = 3 x 6 x 7 (escolhe-se uma bola azul de entre
3

as três, uma encarnada de entre as seis e uma preta de entre as sete).

367 9
Assim, pela regra de Laplace, P(Y|X) = 16

C3 40

36.

36. 1 Simplifiquemos cada um dos membros da igualdade:

1º membro:
 P A B   
P A B  
    
P A | B 1 P B  PA  
 P B
 1  P B  P  A  
   P B
 
P B  P B  PA  
 
   
 
   
 P A  B  P B  P  A   P  A   P  A  B   1  P B    P  A   P B   P  A  B   1
 
P B 0

2º membro:

P BA   P A  1  P B  A  1  P B   P  A  B   1

P B | A P A 1        
P A   P B 0

    
Logo, P A | B  1  P B  P  A   P B | A  P A  1.    

36.2 Consideremos os acontecimentos A: “o aluno escolhido utiliza um livro de preparação” e B: “o


aluno escolhido utiliza recursos disponibilizados na internet”. Pelo enunciado temos que:

 P B   0,4 logo P B  0,6  



 P A |B   3
4
 0,75


 P B| A   1
4
 0,25

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    
a) Pretende-se calcular P  A  . Por 36.1 sabemos que P A | B  1  P B  P  A   P B | A  P A  1 .    
Então,  0,75  1  0,6  P  A   0,25  P  A   1  0,15  P  A   0,25  1 P  A    1 

 0,15  0,25  1  P  A   0,25  P  A   P  A   0,8  80%

P B  A  P B  A 
b) Pretende-se calcular P B | A  
P A 

0,8
 
. Sabemos que P A | B  0,75 . Logo,


P A B   0,75  P  A   P  A  B   0,75  0,8  P  A  B   0,75  0,6 
 
P A | B  0,75 
P B   0,6

P  A  B   0,35

P B  A  0,35 7
Assim, P B | A    
0,8 0,8 16

37. Consideremos os acontecimentos V: “ser vacinado contra a gripe sazonal” e D: “ficou doente”.

Do enunciado temos que P(V) = 0,6, P(D) = 0,4 e P(VD) = 0,15. Pretende-se calcular P D | V e  
P(D|V). Podemos construir um diagrama em árvore:

D 0,6 x 0,25 = 0,15


0,25
P(V) = 1 0,6 = 0,4
V
0,6 x P(D|V) = 0,15 logo P(D|V) = 0,25
0,6 D
P(D) = 0,4 pelo que 0,15 + 0,4 x P(D|V) = 0,4.
Então, P(D|V) = 0,625
D
0,625
0,4 V

 
Então, P D | V = 0,625 e P(D|V) = 0,25. Assim, concluímos que a vacina é eficaz visto que a
probabilidade de adoecer se for vacinado é inferior à probabilidade de adoecer se não foi
vacinado.

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38.

5 45 4
38.1 2   0,12 Repara que a sequência pode ser EBEB ou BEBE
94

38.2 P(C|AB) designa a probabilidade da soma das três bolas ser par, sabendo que a primeira
bola retirada foi encarnada e que a segunda bola retirada foi branca. Assim, na primeira extração
saiu uma bola com número ímpar e na segunda extração saiu bola com número par. Portanto para
a soma das três bolas ser um número par, a terceira bola terá de estar numerada com um número
ímpar, ou seja, terá de ser encarnada. No saco, depois das duas primeiras extrações, ficaram sete
bolas, quatro numeradas com um número ímpar (encarnadas) e três numeradas com um número
par (brancas). Logo, o número de casos possíveis é 7 e o número de casos favoráveis é 4. Assim,
4
pela lei de Laplace, P(C | A  B)  .
7

39. Consideremos os acontecimentos H: “o cliente escolhido é homem” e C: “o cliente escolhido


tem olhos castanhos”. Pelo enunciado temos que:

       
 P H  4  P H logo P H  P H  1  4  P H  P H  1  P H    1
5
 0,2 e P H  0,8


 P C|H   4
5
 0,8

 P H | C  0,6

39.1 a) Pretende-se calcular P  C  . Para responder a esta questão pode construir-se uma tabela:

H H p.m.       
P C | H  0,8  P C  H  0,8  P(H)  P C  H  0,8  0,2  P C  H  0,16 
C 0,24 0,16 0,4
 
P C  H  0,2  0,16  0,04
C 0,56 0,04 0,6
 
P H | C  0,6  P H  C  0,6  P(C) . Tem-se que P  C  H  P C  H  P  C 
p.m. 0,8 0,2 1
 0,6  P(C)  0,16  P(C)  P(C)  0,4 e P H  C  0,6  P(C)  P H  C  0,24

   
P C  H  0,8  0,24  P C  H  0,56

Assim, P  C  0,4 .

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 
39.1 b) Pretende-se calcular P H | C . Observando a tabela em 39.1 a), obtemos:


P HC   0,56  14

P H| C   P C   0,6 15

 
39.1 c) Pretende-se calcular P H  C . Observando a tabela em 39.1 a), obtemos:

       
P H  C  P H  P C  P H  C  0,2  0,6  0,04  0,76  76%

39.2 Seja n o número de mulheres na loja. Assim 4n é o número de homens na loja, pelo que o
5n
total de clientes é dado por 5n. Portanto, o número de casos possíveis é C2 e o número de caos
5n
favoráveis é C2 , pelo que, tendo em conta o enunciado, vem:

4 n  4n  1
4n
C2 12 12 16n  4 12
 19 16n  4   12  25n  5  
2
   
5n
C2 19 5 n  5n  1 19 25n  5 19
2
 19 16n  12  25n  19  4  5 12  4n  16  n  4

Portanto, na loja estavam 5  4  20 clientes, quatro mulheres e dezasseis homens.

p! p  p  1  p  2 ! p  p  1
Cálculo auxilixar: pC2    , p e p2
2!  p  2 ! 2!  p  2 ! 2

40. Pelo enunciado tem-se que:


 P B   0,4

P  A  B
 P  A | B   0,3   0,3  P  A  B   0,3  0,4  P  A  B   0,12
P B 


P A B   0,5  P A  B  0,5  P B  1 P  A  B   0,5  P B 
 
 P A | B  0,5       
P B  
 1 P  A   P B   P  A  B    0,5  1 P B    1 P  A   0,4  0,12  0,5  0,6  P  A   0,42

P B  A  0,12 2
Então, P B | A    
P A  0,42 7

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41. Pelo enunciado tem-se que:

 
 P A  0,4 logo P  A   0,6


P BA   3  P  B  A   P B  A  3  P B  A  .
 
 P B | A  3  P B | A  
P A  PA 
 
P(A)  0

 
Como P B  A  P B  A   P(A) , obtemos 3  P B  A   P B  A   0,6  P B  A   0,15 .

 
 P  A  B  7  P B  A  P(A)  P(B)  P  A  B   7  P B   P B  A   

 0,6  P(B)  0,15  7  P B  0,15   P B  0,25

A e B são independentes se P  A  B  P  A   P B .

P  A   P B  0,6  0,25  0,15  P  A  B  e A e B são independentes.

42.

42.1

  
P A B |B  P A B |B   PAP(B)
 B  B  PA  B B  B PA  B  P(B)  P(A  B)

P(B)

P(B)

P(B)

P(A  B)
1  1 P(A | B)
P(B) B B   AB
A B

 
42.2 Temos que P A  P B  P(A) = P(B) e P(AB) = 6 x P(AB).

P(AB) = 6 x P(AB)  P(A) + P(B)  P(AB) = 6 x P(AB)  2 x P(B) = 7 P(AB)  P(AB) =


2P(B)
.
7
2P(B)
P(A  B)
  
Então, P A  B | B  1 P(A | B)  P A  B | B  1 
P(B)
 2 5
 1 7  1  .
P(B) 7 7

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Preparar o Exame | Matemática A

43.

43.1


P A | A B  
 
P A  A B   P  A   A  B  P  A   A  B 

P A  A  A B   

P A B  1 P  A  B  1 P  A  B  propriedade distributiva
da interseção
relativamente à união
1 P  A  B 



P   A B    P  A  B 
P  A   P  A  B

 
1 P A  P  A  B 

1 P  A  B 

 
P A

1 P  A  B  1 P  A  B  1 P  A  B  1 P  A  B  1 P  A  B  1 P  A  B 

1
 
P A
1 P  A  B 

43.2
P  A   A  B  P A P A
P  A | A  B    
P  A  B A  A B
logo
P  A   P  B  P  A  B P(AP(A)=P(B)
B)=P(A) P(B)
2  P  A   P A   P A 
A   A B   A

P A 1
 
P  A  2  P  A  P(A) 0 2  PA

44.

1
44.1 Seja S  x1 , x2 , x3 , ..., xn  , tal que P x1  P x 2   P x 3   ...  P xn   , com n IN .
n
Tem-se:

    
P A  B  P A  B  P B   n  P  A B   1  
P  A  B
 1  P  A  B   P  A   P  A  B   P B   n   P B  
P B 

 1   P  A   P  B   P  A  B    P  A   P  A  B   n  P  A  B   P B  

 1  P  A   P B   P  A  B   P  A   P  A  B   n  P  A  B   P B  

1
 1  n P  A  B  P  A  B 
n
Como n IN então P  A  B  0  A  B   . Logo, A e B não são incompatíveis e portanto, têm

pelo menos um elemento em comum.

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Preparar o Exame | Matemática A

Se A e B tivessem apenas um elemento em comum, isto é, se A  B  xi  , para algum i  1,...,n ,

1 1
com n IN , então P  A  B   P xi   , o que não pode ser, pois P  A  B   . Logo, o
n n
acontecimento A  B tem mais que um elemento.

44.2. Pretende-se mostrar que P(B) = 3 x P(A).


 Vamos começar por escrever P B em função de P  A  . Tem-se:

P A B 
 
P AB 
3
4

P B
3 3
  3

  P A  B   P B  1  P(A  B)   P B 
4  4 4

 0,1

3
 1   P  A   P B   P  A  B     P B 
  4

 
3
 1  P  B   P  A   0,1   P B 
4

3
 
 P B   P B  P  A   0,1 
4
1
 
  P B  P  A   0,1  P B  4P  A   0,4
4

 
 Como P  A   P B  0,08 e P B  4P  A   0,4 , vem:


P  A   P B  0,08  P  A    4P  A   0,4   0,08  4 P  A    0,4P  A   0,08  0 
2

 0,4   4  4   0,08 
2
0,4  1 1
 PA   PA   PA  
2 4 5 10
1 1 2 3
Como 0  P  A   1 , então P  A  
5 5
 
e portanto P B  4   0,4  P B   P B   .
5 5
 
Logo P(B) = 3 x P(A).

FIM
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