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Carlos A. Castro
DSE/FEEC/UNICAMP
Transformador elevador
(step-up transformer)
Transformador abaixador
(step-down transformer)
Transformador regulador
(regulating transformer)
relação ≈ 1 : 1
nı́vel de tensão entrada-saı́da
(em fase)
defasagem entrada-saı́da
(defasador)
Transformadores de medição
transformador de corrente
transformador de potencial
Exemplo – perdas
Considere o diagrama unifilar do circuito trifásico e seu respectivo circuito
por fase mostrados a seguir.
R X
0,2 Ω/fase I
∼ ∼ Vf 300 MW
17,3 kV
900 MW
fp = 1 Vf = 17,3
√ = 10 kV
3
Exemplo – perdas
Perdas de potência ativa por fase na linha de transmissão:
Pp = R | I |2
Pφ = | Vf | | I | fp (fp ≈ 1)
Pφ
= | Vf | | I | → | I |=
| Vf |
Note que considerou-se o fator de potência visto pela fonte como unitário,
ou seja, o efeito da reatância da linha foi desprezado.
Exemplo – perdas
Coeficiente de perdas:
Pp R | I |2 R (Pφ / | Vf |)2 R Pφ
η= = = =
Pφ Pφ Pφ | Vf |2
Exemplo – perdas
Considere agora que a transmissão é feita em um nı́vel de tensão dez vezes
maior, através da utilização de dois transformadores (um elevador e outro
abaixador, com rendimentos tı́picos):
ηT = 98% ηT = 98%
900 MW
fp = 1
Exemplo – perdas
Coeficiente de perdas na linha de transmissão:
Exemplo – perdas
Considere P como a potência por fase gerada na fonte de tensão:
P P′ P ′′ P ′′′
Exemplo – perdas
Devido à presença do transformador elevador (cujo rendimento de 98% é
tı́pico para transformadores de potência), a potência que entra na linha é:
P ′ = 0,98 · P
Exemplo – perdas
O coeficiente total de perdas é:
P − P ′′′
ηtotal = = 0,0454
P
Exemplo – condutores
Deseja-se transmitir uma potência de 50 MW com fator de potência de
0,85 indutivo por meio de uma linha de transmissão trifásica de 13,8 kV
com condutores de alumı́nio, desde a usina hidrelétrica, cuja tensão
nominal do gerador é 13,8 kV, até o centro consumidor situado a 100 km.
Admite-se uma perda de potência por efeito Joule de 2,5% na linha.
Exemplo – condutores
A perda potência na transmissão de 2,5% corresponde a 1.250 kW.
Tendo-se a corrente e a potência dissipada podemos determinar a
resistência de cada condutor por:
Exemplo – condutores
Considere agora que a transmissão seja feita a um nı́vel de tensão de
138 kV. Seguindo os mesmos passos realizados anteriormente, obtém-se:
P 50 · 106
I =√ =√ = 246,1 A
3 · V · fp 3 · 138 · 103 · 0,85
Pperdas 1,25 · 106
R= = = 6,88 Ω
3 · I2 3 · 246,12
1/2
4 · ρ · ℓ 1/2 4 · 0,02688 · 100 · 103
d= = = 22,3 mm
π·R π · 6,88
Exemplo – condutores
Comparação entre os condutores:
13,8 kV
138 kV
Descrição geral:
i1 φ i2
+ +
Fonte v1 N1 N2 v2 Carga
− −
Primário Secundário
Alta/Baixa tensão Baixa/Alta tensão
Hipóteses:
Não há perdas ôhmicas – a resistência dos enrolamentos é nula
Não há dispersão de fluxo magnético – todo o fluxo φ está confinado
no núcleo e é concatenado com ambas as bobinas
Não há perdas no núcleo – não há histerese nem correntes parasitas
A permeabilidade magnética do núcleo é infinita (µnucleo → ∞) – a
corrente necessária para criar o fluxo magnético no núcleo e, portanto,
a força magnetomotriz para magnetizar o núcleo, é desprezı́vel
Circuito equivalente:
I1 I2
+ +
V1 V2
− −
N1 : N2
Relações:
Tensões e correntes:
V1 I2 N1
= = =a
V2 I1 N2
Potências:
S1 = V1 I1∗ = V2 I2∗ = S2
Impedâncias:
I1 I2
+ +
V1 Z1 V2 Z2
− −
N1 : N2
São consideradas:
Circuito equivalente:
Transformador real
r1 x1 x2 r2
Iϕ
+ I1 I1′ + + I2 +
V1 xm rc V1′ V2′ V2
Im Ic
− − − −
N1 : N2
Transformador ideal
Parâmetros:
N1 V′ I2
a= = 1′ = ′
N2 V2 I1
I2 = 0 → I1′ = 0
Não há queda de tensão em r2 e x2 → V2′ = V2
A impedância equivalente do ramo paralelo (rc e xm ) é muito maior
que a impedância equivalente série (r1 e x1 ) → pode-se desprezar os
parâmetros série
I1′ = 0
I1 Iϕ I2
+ +
V1 xm rc V2
Im Ic
− −
N1 : N2
Transformador ideal
A tensão no secundário é :
V1
V2 =
a
I1 = Iϕ
V1
Ic
→ o transformador em
vazio apresenta um
fator de potência baixo
Im
Iϕ
Iϕ
+ I1 I2 /a +
V1 xm rc aV2
Im Ic
− −
r1 + a2 r2 x1 + a2 x2
+ +
I1 = I2 /a
V1 aV2
− −
x1 + a2 x2 = x
+ +
I1 = I2 /a
V1 aV2
− −
Exercı́cios propostos
+ +
V1 V2 V1 = 120 V I1 = 6 A
V2 = 240 V I2 = 3 A
− −
N1 : N2
S = V1 I1 = V2 I2 = 720VA
I2
+
A potência aparente nesse
N2 caso é:
I1 + I2
V1 + V2
S = V1 (I1 + I2 )
+ = (V1 + V2 ) I2 = 1080VA
V1 N1
− −
Exemplo – perdas
Na prática, o autotransformador é composto por um só enrolamento:
+ +
V1 V2
tap
− −
Exemplo – perdas
Considere um autotransformador que alimenta uma carga de 800 V,
12,5 A a partir de uma fonte de 800 V:
12,5 A 12,5 A
+ +
I ≈0
− −
Relação 1:1
Exemplo – perdas
o autotransformador tem relação de transformação 1 : 1
Exemplo – perdas
Considere agora a mesma carga sendo alimentada por uma fonte de
1000 V:
10 A 12,5 A
+ +
200 V
2,5 A
− −
Relação 5:4
Exemplo – perdas
a relação de transformação agora é 1000/800 = 5/4
Exemplo – perdas
perdas na porção 1/5:
1
P1 = R · 102 = 20R
5
4
P2 = R · 2,52 = 5R
5
Exemplo – perdas
Considere agora a mesma carga sendo alimentada por uma fonte de
1600 V:
6,25 A 12,5 A
+ +
800 V
1600 V 800 V Carga
6,25 A
− −
Relação 2:1
Exemplo – perdas
a relação de transformação agora é 1600/800 = 2/1
Exemplo – perdas
perdas na metade superior:
1
P1 = R · 6,252 = 19,53R
2
Exemplo – perdas
Conclusão: quanto mais distante a relação de transformação for de
1 : 1, maiores as perdas do autotransformador
40
35
30
25
Perdas totais
20
15
10
0
1 1.5 2 2.5 3
Relação de transformação
Exemplo – relações
Considere os autotransformadores mostrados a seguir.
Ie Is Ie Is
+ + + +
I1 N1 N1 I1
Ve Vs Ve Vs
N2 N2
I2 I2
− − − −
Abaixador Elevador
Exemplo – relações
Para o autotrafo abaixador tem-se:
Ve Is N1 + N2
= = =a>1
Vs Ie N2
Exemplo – relações
Para o autotrafo elevador:
Ve Is N2
= = =a<1
Vs Ie N1 + N2
As perdas são:
N1 N2
P= RI12 + RI 2
N1 + N2 N1 + N2 2
2
2 a−1
= (1 − a) RIs2 + aR (Is − Ie ) = (1 − a) RIs2 + aR Is2
a
1
= RIs2 −1
a
H1 X1 a b c
a
H2 X2 H1 H2 H3
H1 X1
b
C
H2 X2
H1 X1 X1 X2 X3
c
A C B
H2 X2
Normalmente utiliza-se:
Ligação Y -∆:
Se
√a relação de espiras for a = N◦ 1 /N2 – relação de transformação é
a 3 e há uma defasagem de 30 entre as tensões de linha do
primário e secundário
Ligação ∆-Y :
Ligação ∆-∆:
Ligação Y -Y :
Exemplo – conexões
Considere três transformadores monofásicos (1φ) com relação de
transformação Vp /Vs = a. Monte bancos trifásicos (3φ) de
transformadores usando as várias ligações possı́veis e obtenha as relações
de transformação e defasagens entre tensões do primário e secundário.
Considere a sequência de fases ABC .
Exemplo – conexões
A B a b
+ + + +
1 2 1 2
N n
Ligação Y -Y :
3 3
+ +
C c
VAN V √ V
=a → Van = ∠0◦ → Vab = 3 ∠30◦
Van a a
VAB
=a
Vab
∗
√ √ IA Vab IA 1
S = 3 VAB IA∗ = 3 Vab Ia∗ → = → =
Ia VAB Ia a
Carlos A. Castro (DSE/FEEC/UNICAMP) ET720 – Gerador sı́ncrono 56 / 224
7. Transformador trifásico
Exemplo – conexões
Ia
A B
+ + Iab
1 2 a +
IA N
Ligação Y -∆: 1
Ica 3 2 b
+
3 +
c Ibc
+
VAN V
=a → Vab = ∠0◦
Vab a
VAB √
= a 3 ∠30◦
Vab
Exemplo – conexões
As tensões do primário estão adiantadas de 30◦ em relação às do
secundário
∗
√ √ IA Vab IA 1
S= 3 VAB IA∗ = 3 Vab Ia∗ → = → = √ ∠30◦
Ia VAB Ia a 3
Y −∆
+ +
√
VAB ◦
a 3 · e j·30 : 1 Vab
sequência ABC
Exemplo – conexões
Considerando a sequência de fases ACB (trocando duas fases de
alimentação):
Ib
B A
+ + Iba
1 2 b +
IB N
1
Icb 3 2 a
+
3 +
c Iac
+
VBN V V
=a → Vab = − ∠ − 120◦ = ∠60◦
Vba a a
VAB √
= a 3 ∠ − 30◦
Vab
Carlos A. Castro (DSE/FEEC/UNICAMP) ET720 – Gerador sı́ncrono 59 / 224
7. Transformador trifásico
Exemplo – conexões
As tensões do primário estão atrasadas de 30◦ em relação às do secundário:
∗
√ √ IA Vab IA 1
S = 3 VAB IA∗ = 3 Vab Ia∗ → = → = √ ∠ − 30◦
Ia VAB Ia a 3
Y −∆
+ +
√
VAB ◦
a 3 · e −j·30 : 1 Vab
sequência ACB
Exemplo – conexões
Ia
IA
a b
+ +
IAB 1 2
A +
Ligação ∆-Y : n
1
ICA 3 2 B
+ 3
+
C IBC
+
√
VAB 3V
=a → Van = ∠30◦
Van a
3V VAB a
Vab = ∠60◦ → = √ ∠ − 30◦
a Vab 3
Carlos A. Castro (DSE/FEEC/UNICAMP) ET720 – Gerador sı́ncrono 61 / 224
7. Transformador trifásico
Exemplo – conexões
As tensões do primário estão atrasadas de 30◦ em relação às do secundário:
√
IA 3
= ∠ − 30◦
Ia a
∆−Y
+ +
◦
VAB √a · e −j·30 : 1 Vab
3
sequência ABC
Exemplo – conexões
Considerando a sequência de fases ACB (trocando duas fases de
alimentação):
Ib
IB
b a
+ +
IBA 1 2
B +
n
1
ICB 3 2 A
+ 3
+
C IAC
+
√ √
VBA 3V 3V
= a → Vbn = − ∠ − 150◦ → Van = ∠ − 30◦
Vbn a a
3V VAB a
Vab = ∠0◦ → = √ ∠30◦
a Vab 3
Exemplo – conexões
As tensões do primário estão adiantadas de 30◦ em relação às do
secundário: √
IA 3
= ∠30◦
Ia a
∆−Y
+ +
◦
VAB √a · e j·30 : 1 Vab
3
sequência ACB
Exemplo – conexões
IA Ia
A + IAB + Iab
a
1 1
ICA 3 2 B Ica 3 2 b
+ +
+ +
Ligação ∆-∆: C IBC c Ibc
VAB
=a
Vab
IA 1
=
Ia a
Exemplo – conexões
Para circuitos radiais, a consideração da defasagem de 30◦ entre tensões
de linha introduzidas pelas ligações Y -∆ e ∆-Y é irrelevante
Y -∆
138/13,8 kV
Exemplo – conexões
Para circuitos malhados, a defasagem faz grande diferença e deve
obrigatoriamente ser levada em consideração
Y -∆
138/69 kV
Y -∆
138/69 kV
Exemplo – operação
Obtenha a potência complexa fornecida por um gerador trifásico que
alimenta uma carga através de um banco de transformadores ideais e de
uma linha de transmissão. O banco de transformadores é formado por três
transformadores monofásicos de 20 MVA, 20/200 kV, ∆-Y . O circuito
equivalente por fase de linha de transmissão resume-se à impedância série
ZL = 0 + j 100 Ω. A tensão de linha na carga é de 340 kV e a carga
consome 30 MVA com fator de potência 0,8 atrasado.
Diagrama unifilar:
∼
∆-Y
Exemplo – operação
Circuito completo:
Gerador Trafo LT Carga
IA Ia
A a a′
∼
1 ZL Zc
IAB 1
B b b′
N ∼ 3 n n′
2 ZL Zc
C c c′
∼
3 ZL Zc
60 MVA
√
20/200 3 kV
Exemplo – operação
Tensão de fase na carga:
340
Va′ n′ = √ ∠0◦ kV (referência angular)
3
Exemplo – operação
Tensão de fase no lado de alta tensão do transformador:
Exemplo – operação
Potência fornecida à carga e à linha de transmissão:
S = 3 Sc + SL
|{z} |{z}
carga perdas na transmissão
Exemplo – operação
Tensão de linha no lado da baixa tensão do transformador:
VAB 20
= → VAB = 19,94 ∠1,17◦ kV
Van 200
Exemplo – operação
Logo:
primário secundário
VAB =
( 1
10 · √1
3
∠ − 30◦
) · Vab
Exemplo – operação
Tensão de fase nos terminais no gerador:
VAB
VAN = √ ∠ − 30◦ = 11,51 ∠ − 28,83◦ kV (seq. fases ABC )
3
Exemplo – operação
Potência complexa fornecida pelo gerador:
N2 E2
E1 N1
N3 I3 E3
Terceiro enrolamento:
8
7
I2
I1
N2 E2
E1 N1
N3 I3 E3
Para as tensões:
E1 E2 E3
= =
N1 N2 N3
E1 I1 = E2 I2 + E3 I3
N2 N3
E1 I1 = E1 I2 + E1 I3
N1 N1
N1 I1 = N2 I2 + N3 I3
N2 N3
I1 = I2 + I3
N1 N1
I2 I3
= +
a2 a3
I2 /a2
I1
I3 /a3
a2 E2
E1
a3 E3
Z1
I1
I3 /a3
a2 E2
E1 rc xm Z3
a3 E3
Ensaios de curto-circuito:
Enrolamento 2 em curto, enrolamento 3 em aberto. Corrente nominal
no enrolamento 1 e determinação da impedância vista:
Z2
Z1
⇒ Z12 = Z1 +Z2
E1 Z3
Z2
Z1
⇒ Z13 = Z1 +Z3
E1 Z3
Z2
Z1
⇒ Z23 = Z2 +Z3
a2 E 2
Z3
1
Z1 = (Z12 + Z13 − Z23 )
2
1
Z2 = (Z12 + Z23 − Z13 )
2
1
Z3 = (Z13 + Z23 − Z12 )
2
posição máxima
posição mı́nima
V1 V2
Material complementar
Material complementar
Enrolamento primário de um on-load tap changer ajustado na posição 2.
A corrente circula pela chave 2 e o resistor X está curto-circuitado:
A B C
replacements
8 8 8
7 6 7 6 7 6
5 4 5 4 5 4
3 2 3 2 3 2
1 1 1
Y X Y X Y X
Material complementar
Suponha que se deseje mudar a posição do tap para 3. Inicialmente a
chave 3 é fechada. Esta operação não muda o circuito:
A B C
replacements
8 8 8
7 6 7 6 7 6
5 4 5 4 5 4
3 2 3 2 3 2
1 1 1
Y X Y X Y X
Material complementar
A chave rotatória gira e a corrente passa a circular pela chave 2 e pelo
resistor X:
A B C
replacements
8 8 8
7 6 7 6 7 6
5 4 5 4 5 4
3 2 3 2 3 2
1 1 1
Y X Y X Y X
Material complementar
A chave rotatória continua a girar e correntes passam a circular pelas
chaves 2 e 3, e pelos resistores X e Y:
A B C
replacements
8 8 8
7 6 7 6 7 6
5 4 5 4 5 4
3 2 3 2 3 2
1 1 1
Y X Y X Y X
Material complementar
A chave rotatória continua a girar e a corrente passa a circular somente
pela chave 3 e pelo resistor Y:
A B C
replacements
8 8 8
7 6 7 6 7 6
5 4 5 4 5 4
3 2 3 2 3 2
1 1 1
Y X Y X Y X
Material complementar
A chave rotatória continua a girar curto-circuitando o resistor Y. A
corrente passa a circular somente pela chave 3:
A B C
replacements
8 8 8
7 6 7 6 7 6
5 4 5 4 5 4
3 2 3 2 3 2
1 1 1
Y X Y X Y X
Material complementar
Finalmente, a chave 2 é aberta:
A B C
8 8 8
7 6 7 6 7 6
5 4 5 4 5 4
3 2 3 2 3 2
1 1 1
Y X Y X Y X
Distribuição
Transmissão
Carga
Restante
da rede
∼ Carga
Transformador
com tap variável
TC
∼ Carga
comutador de tap
+ − TP
retardo de tempo
V ajuste
temporização
atuação do
comutador de tap
largura
referência
de faixa
tempo
TC RL + j XL
∼ Carga
comutador de tap
replacements
+ − TP
retardo de tempo
V ajuste
R X I
RT
RT
banco de
capacitores
Diagrama:
Van VAn = Van + ∆Va
∆Va
− +
a A
b B
c C
Van
Van + ∆Va
∆Va
n
∆Vb α
α
b c
∆Vc
Carlos A. Castro (DSE/FEEC/UNICAMP) ET720 – Gerador sı́ncrono 110 / 224
9.2. Transformadores com tap variável – Transformadores defasadores
Exemplo – modelo
Considere um transformador monofásico ideal de 4400/220 V, 22 kVA,
que alimenta carga nominal no lado de baixa tensão. Obtenha o circuito
em pu.
I1 I2
+ +
Fonte V1 V2 Carga
− −
4400/220 V
Exemplo – modelo
O circuito no qual o transformador está inserido tem dois nı́veis de tensão
→ isto sugere a divisão do circuito em duas áreas → os valores das tensões
de base das duas áreas podem ser escolhidos de maneira independente.
Área 1 Área 2
I1 I2
+ +
Fonte V1 V2 Carga
− −
4400/220 V
Exemplo – modelo
É vantajosa a escolha das tensões de base Vb1 e Vb2 tais que
Vb1 /Vb2 = a, onde a é a relação de transformação.
Escolhendo:
Vb1 = 4400 V
Vb2 = 220 V
Sb = 22 kVA
Exemplo – modelo
As correntes de base são:
Ib1 = Sb /Vb1 = 5 A
Ib2 = Sb /Vb2 = 100 A
Exemplo – modelo
Uma certa corrente no enrolamento de alta tensão pode ser expressa em
pu como:
I1 I2 /a I2 /a I2
i1 = = = = = i2
Ib1 Ib1 Ib2 /a Ib2
Exemplo – modelo
No caso das impedâncias:
Z1 a 2 Z2
z1 = = 2
Zb1 Vb1 /Sb
a 2 Z2 a 2 Z2 Z2
= 2 2
= 2
= = z2
a Vb2 /Sb a Z b2 Z b2
Exemplo – operação
Considere o circuito monofásico contendo um transformador mostrado na
figura a seguir.
replacements
G TR LT C
Exemplo – operação
O circuito é dividido em duas áreas, referentes aos dois lados do
transformador:
Área 1 Área 2
G TR LT C
Exemplo – operação
Para o lado de baixa tensão do transformador (área 1) tem-se os seguintes
valores de base:
2
Ib1 = Sb /Vb1 = 108,6957 A Zb1 = Vb1 /Sb = 126,96 Ω
2
Ib2 = Sb /Vb2 = 6,8182 A Zb2 = Vb2 /Sb = 32266,6667 Ω
Carlos A. Castro (DSE/FEEC/UNICAMP) ET720 – Gerador sı́ncrono 120 / 224
10. Transformador monofásico em pu
Exemplo – operação
Os parâmetros do transformador são:
rT = 0,03 pu xT = 0,08 pu
Exemplo – operação
O circuito em pu será:
rT xT rLT xLT
∼ e i zc
Exemplo – operação
A magnitude de tensão e potência aparente na carga são:
| vC | = 200/220 = 0,9091 pu
| sC | = 1/1,5 = 0,6667 pu
vC = 0,9091 ∠0◦ pu
sC = 0,6667 ∠36,87◦ pu
Exemplo – operação
A corrente pelo circuito é dada por:
∗
sC
i= = 0,7334 ∠ − 36,87◦ pu
vC
ou 13,53 kV.
Carlos A. Castro (DSE/FEEC/UNICAMP) ET720 – Gerador sı́ncrono 124 / 224
10. Transformador monofásico em pu
Exemplo – operação
Finalmente, a potência fornecida pelo gerador é:
sG = e · i ∗ = 0,7192 ∠39,56◦ pu
o que corresponde a 1,08 MVA com um fator de potência visto pela fonte
de 77% indutivo.
20/440 kV
500 MVA
x = 5%
j X1 j X2
ou
modelo 1 modelo 2
Xi em Ω
X1 0,04 202
= = 0,002066 = = a2
X2 19,36 4402
velho
velho 2 novo
Zb1 V Sb1
x novo = x velho novo = x velho b1
Zb1 Sb1velho novo 2
Vb1
velho 2 novo
Vb1 Sb1
= x velho novo velho
Vb1 Sb1
Exercı́cio
Repita o exemplo anterior, que contém o gerador que alimenta uma carga
através de uma linha de transmissão e transformador, considerando como
valores de base 1 MVA e 200 kV no lado da carga. Calcular também as
perdas de potência totais do conjunto transformador/linha de transmissão.
Observação: os valores que já estão em pu devem ser convertidos para as
novas bases.
Exercı́cios propostos
(3)
√
Vb1 = VN1 = 3V1 Para as bases escolhidas, a impedância
√ do circuito equivalente do trafo trifásico
Vb2 = VN2 = 3V2
em pu é igual a zT
Sb = 3S = S3φ
√
Vb1 = VN1 = 3V1 Novamente, a impedância do circuito
equivalente do trafo trifásico em pu é
Vb2 = VN2 = V2
igual a zT
Sb = 3S = S3φ
Exemplo - trafo 1
Considere o diagrama unifilar do circuito trifásico a seguir.
Vg 500 kV
∼ 9 MVA
Y-Y x = 1000 Ω fp = 1
10 MVA
15/500 kV
xT = 2%
Exemplo - trafo 1
Transformando o diagrama unifilar em um circuito trifásico tem-se:
XT 1 1 XL Pc
∼
| Vg | V V 500 kV
XT 2 2 XL Pc
∼
XT 3 3 XL Pc
∼
Pc = 3 MW
XL = 1000 Ω
2 152
XT = · = 0,45 Ω
100 10
Carlos A. Castro (DSE/FEEC/UNICAMP) ET720 – Gerador sı́ncrono 139 / 224
12. Transformadores trifásicos em pu
Exemplo - trafo 1
O circuito por fase (tomando os enrolamentos 1) é:
XT XL
∼ 1 1 Vc P
−
√ √
15/ 3 : 500/ 3 kV
10/3 MVA
Área 1 Área 2
Exemplo - trafo 1
Para esse circuito tem-se:
√
Vc = 500/ 3 ∠0◦ kV (ref. angular)
Exemplo - trafo 1
O circuito em pu fica:
xT xL vc = 1 ∠0◦ pu
3
+ + sc = = 0,9 ∠0◦ pu
i 10/3
∼ vg vc sc 1000
xL = = 0,04 pu
25000
− − 0,45
xT = = 0,02 pu
22,5
Exemplo - trafo 1
Portanto:
Exemplo - trafo 1
Uma maneira mais direta de resolver o problema consiste em tomar como
valores de base as tensões de linha e a potência trifásica:
Vb1 = 15 kV
Vb2 = 500 kV
Sb = 10 MVA
2
Zb1 = Vb1 /Sb = 22,5 Ω
2
Zb2 = Vb2 /Sb = 25 kΩ
√
Ib1 = Sb / 3Vb1 = 384,9 A
√
Ib2 = Sb / 3Vb2 = 11,55 A
Exemplo - trafo 1
Circuito em pu (direto a partir do diagrama unifilar):
xT xL
xT = 0,02 pu
1000
+ + xL = = 0,04 pu
i 25000
∼ vg vc sc vc = 1 ∠0◦ pu
9
− − sc = = 0,9 ∠0◦ pu
10
Exemplo - trafo 2
Resolva o mesmo problema do exemplo anterior, considerando agora o
transformador com ligação Y-∆ e sequência de fases ABC , ou seja:
Vg 500 kV
∼
9 MVA
Y-∆ x = 1000 Ω fp = 1
10 MVA
15/500 kV
xT = 2%
Exemplo - trafo 2
O circuito é:
XT IB
B′
B Ia XL Sc
a a′
XT IA
A′
A + + 1
+ 1 2 Ica Ib
Iab b XL Sc
b′
N′ 3 + n′
Ibc
3 + Ic
XT IC 2 c XL Sc
C′ c′
+
C
n
N
Exemplo - trafo 2
√
Va′ n′ = 500/ √3 ∠0◦ kV
V ′ ′ = 500/√ 3 ∠ − 120◦ kV
bn
Vc ′ n′ = 500/ 3 ∠120◦ kV
∗
√
Ia = (Sc /Va′ n′ ) = 6 √3 ∠0◦ A
I = (Sc /Vb′ n′ )∗ = 6√ 3 ∠ − 120◦ A
b
Ic = (Sc /Vc ′ n′ )∗ = 6 3 ∠120◦ A
Exemplo - trafo 2
Como, para a ligação Y-∆ e sequência de fases ABC , tem-se:
√ IL
IL = If 3 ∠ − 30◦ → If = √ ∠30◦
3
Iab = 6 ∠30◦ A
I = 6 ∠ − 90◦ A
bc
Ica = 6 ∠150◦ A
Exemplo - trafo 2
√
Van = Va′ n′ + jXL Ia = 500,32/ √3 ∠2,06◦ kV
V = Vb′ n′ + jXL Ib = 500,32/√ 3 ∠ − 117,94◦ kV
bn
Vcn = Vc ′ n′ + jXL Ic = 500,32/ 3 ∠122,06◦ kV
√
Vab = 500,32 ∠32,06◦ kV VL = Vf 3 ∠30◦
V = 500,32 ∠ − 87,94◦ kV
bc
Vca = 500,32 ∠ − 122,06◦ kV
Exemplo - trafo 2
A relação
√ de transformação de cada transformador monofásico é
15/ 3 /500, logo:
√
VA′ N ′ 15/ 3
= → VA′ N ′ = 8,67 ∠32,06◦ kV
Vab 500
e:
VB ′ N ′ = 8,67 ∠ − 87,94◦ kV
VC ′ N ′ = 8,67 ∠152,06◦ kV
VA′ B ′ = 15,01 ∠62,06◦ kV
V ′ ′ = 15,01 ∠ − 57,94◦ kV
BC
VC ′ A′ = 15,01 ∠ − 177,94◦ kV
Exemplo - trafo 2
Para as correntes de linha no primário:
IA 500
= √ → IA = 346,41 ∠30◦ A
Iab 15/ 3
e:
IB = 346,41 ∠ − 90◦ A
IC = 346,41 ∠150◦ A
Exemplo - trafo 2
As tensões de fase na fonte são:
e:
VBN = 8,67 ∠ − 86,94◦ kV
VCN = 8,67 ∠153,06◦ kV
VAB = 15,02 ∠63,06◦ kV
V = 15,02 ∠ − 56,94◦ kV
BC
VCA = 15,02 ∠ − 176,94◦ kV
Exemplo - trafo 2
A relação de transformação para o transformador é:
VA′ B ′ 15
= ∠30◦ (defasagem entre tensões do primário e secundário)
Vab 500
IA 500
= ∠30◦ (defasagem entre correntes do primário e secundário)
Ia 15
Exemplo - trafo 2
Resolvendo o problema em pu com as bases 15 kV, 500 kV e 10 MVA,
tem-se o seguinte circuito:
xT xL
◦
e j30 : 1
+ + + +
i1 ic
∼ vg v1 v2 vc sc
− − − −
◦
em que o bloco e j30 : 1 = 1 ∠30◦ : 1 representa a defasagem introduzida
nas tensões e correntes em função do tipo de ligação.
Carlos A. Castro (DSE/FEEC/UNICAMP) ET720 – Gerador sı́ncrono 155 / 224
12. Transformadores trifásicos em pu
Exemplo - trafo 2
Logo:
sc = 0,9 ∠0◦ pu
vc = 1,0 ∠0◦ pu
ic = (sc /vc )∗ = 0,9 ∠0◦ pu
v2 = vc + jxL ic = 1,0006 ∠2,06◦ pu
v1 = v2 ∠30◦ = 1,0006 ∠32,06◦ pu
i1 = ic ∠30◦ = 0,9 ∠30◦ pu
Exercı́cios propostos
Ideia:
1 2
100 MVA
220/69 kV
xT = 8%
1 2 1 2
220/69 kV 220/69 kV
ou
0,08 pu 0,08 pu
Ou ainda:
1 2 1 2
220/69 kV 220/69 kV
ou
38,72 Ω 3,8088 Ω
em que:
2
38,72 220
= 10,1659 =
3,8088 69
1 2
217,8/69 kV
1 2
217,8/69 kV
0,08 pu
= V1 α
Transformando em pu:
V1′ V1
= α
Vb1 Vb1
v1′ = v1 α
= v2 α (pois v1 = v2 )
No caso em análise:
∆N1
= t = −0,01
N1
α = 1 + t = 0,99
O circuito em pu fica:
1 2
0,99 : 1
0,08 pu
1 2
0,99 : 1
0,0784 pu
1 2
217,8 : 69
0,08 pu
1 2
Uma maneira simples de 217,8 : 220 220 : 69
0,08 pu
1 2
0,99 : 1
0,08 pu
Exemplo – modelo
Considere novamente o transformador trifásico de tap variável mostrado a
seguir.
1 2
100 MVA
220/69 kV
xT = 8%
Exemplo – modelo
Considere os valores de base iguais aos valores nominais do transformador:
Sb = 100 MVA
Vb1 = 220 kV
Vb2 = 69 kV
Exemplo – modelo
O comutador de tap está na posição +3 → corresponde a uma variação no
número de espiras de +1,5%:
∆N2
= t = 0,015
N2
Logo:
α = 1 + t = 1,015
Exemplo – modelo
O circuito do trafo em pu é:
0,08 pu
Vb1 = 220 kV
v1 v2 Vb2 = 69 kV
Sb = 100 MVA
1,015 : 1
Note que a reatância de dispersão foi colocada no lado de baixa tensão, já
que o comutador de tap está no lado de alta tensão.
Caso a reatância fosse colocada no lado de alta tensão (x1 ), esta teria que
ser recalculada em função da nova posição do tap:
Exemplo – operação
Considere o circuito trifásico mostrado a seguir.
Vs V1 V2 Vc = 500 kV
LT LT
100 MVA
j 0,1 pu 120 MVA j 0,1 pu fp = 1
500 kV
xT = 12%
Exemplo – operação
1 Calcule a tensão Vs considerando que a posição do tap é a nominal.
Exemplo – operação
E o circuito em pu fica:
vs v1 v2 vc = 1 ∠0◦ pu
Dados da carga:
sc = 1 ∠0◦ pu
vc = 1 ∠0◦ pu (referência angular)
Exemplo – operação
No secundário do transformador:
No primário do transformador:
Na fonte:
Exemplo – operação
A potência entregue na barra é:
Exemplo – operação
2 Calcule a tensão Vs considerando agora que a posição do tap é +5%.
+5%
V1
Exemplo – operação
Portanto o circuito em pu fica:
vs v1 v2 vc = 1 ∠0◦ pu
v1′
Exemplo – operação
Tensão no secundário do transformador:
v1′ 1
=
v2 1,05
v2
v1′ = = 0,9571 ∠5,71◦ pu
1,05
i′
= 1,05
i
i ′ = 1,05 i = 1,05 ∠0◦ pu
v1 = v1′ + j xT i ′ = 0,9732 ∠11,87◦ pu
Carlos A. Castro (DSE/FEEC/UNICAMP) ET720 – Gerador sı́ncrono 182 / 224
13. Transformadores com tap variável em pu
Exemplo – operação
Na fonte:
vs = v1 + j 0,1 i ′ = 1,0 ∠17,77◦ pu
Exercı́cios propostos
(7)
1 2
11,9 : 34,5 kV
T1
Sistema
T2
A B 11,9 : 34,5 kV
chave
área 1 área 2
replacements 1 2
11,9 : 34,5 kV
T1
T2
A B 11,9 : 34,5 kV
1 2
1:1
T1
T2
A B 1:1
1 2
j x1
T1
T2
A B j x2
1
Para transformadores de potência as perdas ferro e de magnetização são desprezadas. As perdas cobre também são em
geral desprezadas.
Carlos A. Castro (DSE/FEEC/UNICAMP) ET720 – Gerador sı́ncrono 188 / 224
14. Operação de transformadores em paralelo
1 2
11,9 : 34,5 kV
T1
T2
A B
12,5 : 34,5 kV
1 2
11,9 : 34,5 kV
T1
T2
área 1 área 2
1 2
11,9 : 34,5 kV
T1
T2
1 2
1:1
T1
T2
A B 1,05 : 1 1:1
12,5/11,9
1 2
j x1
T1
T2
A B 1,05 : 1 j x2
1 2
j x1
vAB T1
+ −
V
T2
A B vx j x2
1,05 : 1
v1 v2
vAB = vA − vB
= v1 − 1,05 vx
= v1 − 1,05 v2
= v1 − 1,05 v1
= −0,05 v1
Logo, tem-se:
zloop
A
+
∼ vAB V
−
B
A
+
∼ vAB iloop
−
B
A corrente vale:
vAB
iloop =
zloop
1 2
j x1
T1
iloop
T2
A B 1,05 : 1 j x2
2
Alterações na relação de transformação são obtidas através da mudança na posição dos taps dos transformadores.
Dependendo do tipo de transformador, essa alteração pode resultar em diferentes magnitudes de tensão (transformador
regulador) ou em defasagens entre as tensões (transformador defasador).
Carlos A. Castro (DSE/FEEC/UNICAMP) ET720 – Gerador sı́ncrono 200 / 224
14. Operação de transformadores em paralelo
Exercı́cios propostos
i1 i2
z
+ + +
s1 v1 s1′ v1′ v2 s2
− − −
1:α
s1′ + s2 = 0
s1′ = −s2
v1′ i1∗ = −v2 i2∗ = −α v1′ i2∗
i1
= −α
i2
i1 is i2
+ z1 +
v1 ip2 z2 z3 ip3 v2
− −
Para o modelo π:
i1 = is + ip2
1 1
= (v1 − v2 ) + v1
z1 z2
i2 = −is + ip3
1 1
= − (v1 − v2 ) + v2
z1 z3
Deve-se igualar os coeficientes das equações (1) com (3) e (2) com
(4):
1 1
− =−
z1 αz
1 1 1
+ =
z1 z2 z
1 1 1
+ = 2
z1 z3 α z
Exemplo
Um autotransformador trifásico com comutador de tap apresenta os
seguintes dados de placa:
Exemplo
Considerando os seguintes valores de base:
Sb = 300 MVA
Vb1 = 220 kV Vb2 = 22 kV
+ +
em que α representa a
v1 v2 posição do tap
− −
1:α
Exemplo
Para o tap na posição nominal tem-se:
220/22 kV
220/18,2 kV
Exemplo
o que pode ser representado por:
220/22 kV 22/18,2 kV
Exemplo
Como o comutador apresenta posições de tap discretas, deve-se escolher o
valor mais apropriado:
1,00
1,12
1,20
1,04
1,16
1,08
0,80
0,92
0,84
0,96
0,88
0,8273
Carlos A. Castro (DSE/FEEC/UNICAMP) ET720 – Gerador sı́ncrono 212 / 224
15. Representação computacional do trafo com tap variável
Exemplo
O modelo π fica:
+ j0,0504 +
v1 −j0,3150 j0,2646 v2
− −
Exercı́cio
Repita o exemplo anterior considerando que deseja-se ter uma tensão de
25 kV no secundário do transformador.
Exercı́cio
No caso do transformador do exemplo anterior, determine a maior tensão
possı́vel no secundário (em vazio) e o obtenha o modelo π correspondente
a essa situação.
Ek = Vk ∠θk Em = Vm ∠θm
Ikm y /α Imk
I2 I3
I1
α−1
1−α
α y α2
y
Ikm = I1 + I2
y α−1
= (Ek − Em ) + yEk
α y α
= (y ) Ek + − Em
α
Imk = −I1 + I3
y 1−α
= − (Ek − Em ) + 2
yEm
αy y α
= − Ek + Em
α α2
Vk Vm
Pkm = gVk2 − (g cos θkm + b sen θkm )
α
Vk Vm
Qkm = −bVk2 − (g sen θkm − b cos θkm )
α
g 2 Vk Vm
Pmk = V − (g cos θkm − b sen θkm )
α2 m α
b Vk Vm
Qmk = − 2 Vm2 + (g sen θkm + b cos θkm )
α α