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APLICABILIDADE:
Apresenta os critérios técnicos a serem considerados na elaboração do Projeto Hidrossanitário de toda e
qualquer edificação urbana no município de São José, no que tange às instalações de ÁGUA POTÁVEL.
Não substitui o atendimento integral da legislação e normativas vigentes sobre o assunto, servindo apenas
como uma orientação técnica ao projetista.
1.2.O consumo de água per capita a ser considerado no dimensionamento deve ser verificado na
Orientação Técnica nº 03.
1.5.Devem ser apresentados os detalhes isométricos das instalações de água fria, com a
identificação das respectivas colunas de distribuição.
1.6.Para edificações com 3 ou mais pavimentos, deve ser apresentado o esquema vertical de
água.
2.1. As instalações prediais de água devem ser projetadas e executadas de modo a preservar a
potabilidade da água, observando-se: o cuidado na escolha dos materiais e componentes, a
proteção contra o refluxo de água e a proteção contra interligação entre água potável e não
potável (Art. 61 do Decreto Estadual 1.846/2018 e item 6.15 da NBR 5626/20).
2.2. O alimentador predial, quando enterrado, não poderá ser instalado em solo que esteja ou
possa estar contaminado, deve ser posicionado acima do lençol freático, assim como
também deverá apresentar distância horizontal mínima de 3 metros de qualquer fonte
2.4. Ficará sob responsabilidade da CASAN o dimensionamento do ramal predial (Item 3.17. do
Manual da CASAN).
2.5. As instalações de recalque de água potável devem possuir no mínimo duas unidades de
elevação de pressão e atender os demais critérios do item 6.5.11 da NBR 5626/20. O
dimensionamento do sistema de recalque deve seguir bibliografia especializada,
devidamente referenciada no memorial.
2.7. É proibida a sucção direta de água da rede de distribuição ou do ramal de ligação (Art. 60
do Decreto Estadual 1.846/2018 e item 3.20 do Manual da CASAN).
2.8. É proibida a interligação das canalizações internas de água potável com águas provenientes
de outras fontes, a fim de evitar possível contaminação (item 3.15 do Manual da CASAN e
item 6.5.1.2 da NBR 5626/20).
2.10. As tubulações do sistema de distribuição deverão ser dimensionadas de acordo com o item
6.14 da NBR 5626/2020. As pressões mínima e máxima no sistema de distribuição devem
atender ao item 6.9 da referida norma.
2.11. Para a proteção de todos os pontos de utilização da rede contra refluxo, deve-se prever a
ventilação da coluna de distribuição de água, conforme estabelece a NBR 5626/2020. O
ponto de junção da tubulação de ventilação com a coluna de distribuição deve estar
localizado a jusante do registro de fechamento existente na própria coluna (seguir esquema
da Figura 5 da referida norma).
3. Reservatório
3.1.O volume de reservação de água deve ser de, no mínimo, 24h de consumo normal, sem
considerar o volume de água para combate a incêndio (Art. 69, inciso I do Decreto Estadual
1.846/2018, item 6.5.6.2 da NBR 5626/20 e item 3.23 do Manual da CASAN).
3.2.O volume total de água potável armazenada no reservatório deve ser limitado a um valor que
assegure a sua potabilidade dentro do período de detenção médio, sob utilização normal, de
modo a evitar redução excessiva da ação residual do agente desinfetante. Na impossibilidade
de determinar o volume máximo permissível, recomenda-se limitar o volume total ao valor que
corresponda a três dias de consumo diário ou prever meios que assegurem a preservação
das características da água potável (item 6.5.6.3 da NBR 5626/20).
3.3.É obrigatória a previsão de Reserva Técnica de Incêndio (RTI) para edificações de qualquer
finalidade com área superior a 750 m² ou com mais de 4 pavimentos (IN 001/2019 do CBM-
SC). A reserva de água de combate a incêndio poderá ser feita no mesmo reservatório, desde
que com água potável e que o volume necessário seja acrescido ao de consumo.
3.6.Em regra, não é indicada a execução de reservatório inferior apoiado no solo, ou total ou
parcialmente enterrado. No entanto, em não havendo outra opção, ele deve ser executado
dentro de compartimento próprio que permita a realização das operações de inspeção e
manutenção, devendo-se prever um afastamento mínimo de 60 cm entre as faces externas
(laterais, fundo e cobertura) e internas do compartimento. Nesse caso, o compartimento deve
ser dotado de drenagem por gravidade ou bombeamento, possibilitando, desta forma, o
escoamento da água eventualmente vazada nas atividades de manutenção, limpeza ou
eventual ruptura do reservatório. Em se adotando reservatório inferior pré-fabricado fica
dispensado o afastamento entre a face externa de fundo deste e a interna do compartimento,
desde que apoiado em base plana e estável, como em lajes ou contrapisos, devendo esses
resistir aos esforços atuantes e de impedir as consequentes deformações.
3.7.O reservatório de água deve ser um recipiente estanque que possua tampa ou porta de
acesso opaca, firmemente presa na sua posição, com vedação que impeça a entrada de
líquidos, poeiras, insetos e outros animais no seu interior.
3.8.O reservatório (inclusive tampa e porta de acesso) deve ser projetado de modo a ter
resistência mecânica suficiente para atender a sua função, sem apresentar deformações que
comprometam seu funcionamento ou o funcionamento dos componentes nele instalados (item
6.5.7.1 da NBR 5626/20).
3.9.O formato do reservatório, o posicionamento relativo entre entrada e saída de água neste e a
forma de tomada de água para consumo devem evitar a ocorrência de regiões de estagnação
em seu interior e promover renovação da água armazenada (item 6.5.6.6 da NBR 5626/20).
REFERÊNCIAS: