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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES


FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD
 
 
 
AD2 – 2014.2
 

Aluno (a):  Fernanda Aparecida da Costa Silva Matrícula:12112080281


Polo: Nova Iguaçu

AD2 Diversidade Cultural e Educação


A escola é um dos locais onde a pressão para se manifestar a sexualidade ocorre
mais visivelmente, devido ao contexto privilegiado de aprendizado e de convivência
social e também de desenvolvimento de habilidades. Entre as habilidades, o modo de
compreender a diversidade os valores e os modelos de conduta produzidos na escola
e transmitidos por elas, por meio da educação formal ou por meio da interação
cotidiana com colegas, educadoras e educadores, encarnando todos os preconceitos
e desigualdades que são comuns na sociedades, legitimado através da instituição
educativa e pela coletividade da comunidade escolar. Assim o desafio para
educadoras e educadores é adotar um olhar reflexivo sobre esses preconceitos e as
situações de desigualdades que eles geram, para ter a capacidade de abordar tais
questões na sala de aula. Devemos como educadores demonstrar aos nossos alunos
que a sexualidade é uma construção, ela envolve um processo continuo e não linear,
elaborando a percepção de quem somos. E no cotidiano escolar a sexualidade está
presente de diversas formas e a sexualidade também está presente no centro de
controvérsias contemporâneas que dizem respeito ao futuro das relações sociais de
gênero, do casamento, da família, do direito das pessoas decidirem sobre seu corpo e
sobre as maneiras de viverem e de exprimirem publicamente sua afetividade.
Importante que o educador demonstre a seus alunos a questão da identidade de
gênero , referindo a maneira como alguém se sente, se identifica e se apresenta para
si e para os demais se é reconhecido como masculino ou feminino, ou mesmo uma
mescla de ambos, independente do sexo biológico ou da orientação sexual. Temos
que tirar dos pensamentos dos nossos alunos que a homossexualidade é uma
anomalia e parar de estabelecer categorias de identidade pessoal levada a orientação
sexual, levando uma imposição da heterossexualidade como a orientação sexual
natural ou normal. A denominada heteronormatividade está na base da nossa ordem
social, onde meninas e meninos são educados, onde todos estão sujeitos no que se
diz respeito a sua identificação como homem ou como mulher, deste modo esta ordem
produz violência contra todos que se identificam como gays, lésbicas, travestis,
transexuais que sofre com o preconceito da sociedade que não respeita suas
escolhas. Então a escola em conjunto com o docente e até mesmo com a comunidade
deve participar nesta luta contra toda forma de preconceito, para a construção de uma
sociedade que no futuro esteja livre de toda forma de preconceito.

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