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Sexta-feira, 30 de Setembro de 2022 ARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Série —N.° 186 Prego deste ntumero - Kz: 510,00 Tae Fare OT STATI Spee Te da Ts pte nr Dr rave a aio ¢ ions do Dio saa | aoguataa sacessaaa sa ab fe pom. der ar tile 3 pre » woe me 9 se Rab, dm in oor | secret ne 10/9 mos] 937 ete Aa: I, sc W rect frsicle liane Mie meg | ASR 9991567 | impo desl, denen pubis du crowinprensmciona otto Find teleg | A2* ‘6 Ke siT#9239 | sralededtopiioneternsteri dope Aste sx-a1100163 | datngrnsaNacoal-K F SUMARIO MINISTERIO DO ENSINO SUPERIOR, Vice-Presidente da Repiblica CIENCIA, TECNOLOGIA E INOVACAO Despaco n= 2022: Nomeia Clandete Miauel do Sacramento © Sausa para o cargo de Directors do Gabinete da Vice Presidente da Replica ‘Ministerio do Ensino Superior, Géncia, Tecnologia e Inovacéio Deereto Pxecativo m”480722: Aprova ae Nonmas Cnveulaees Gera para os Cursor de Ptr do Subsstaa de Ensine Superioe VICE-PRESIDENTE DA REPUBLICA Despacho n.° 20/22 de 304de Setembro Em conformidade com os poderes delezados pelo Presidente da Repiblica, ns termos do n° 4 do artigo 131.° € do artigo 137°, ambos da Constituigio da Reptiblica de Angola, ¢ da alinea i) do n° 1 do artigo 3° do Estatuto Orwanico dos Grades de Apoio ao Viee-Presidente da Repitblica, aprovado pelo Decreto Presidencial n* 230022, de 22 de Setembro, determino: 1° — B Claudete Miguel do Sacramento © Sousa nomeada, em comissio de servigo, parao cargo de Directora ddo Gabinete da Vice-Presidente da Repiblica 2° — 0 presente Despacho entra em v sua publicagéo. na data da Publiquese. Luanda, 20s 26 de Setembro de 2022. A Vice-Presidente da Reptbica, Ssperanga Maria etuario Francisco da Costa, (@2-7221-A-VPR) Decreto Execntiva n.* 450/22 Ae 30 de Setemino Considerando a necessidade de se gorantir ¢ fortalecer «qualidade da ferrmago ministrada pelasInsttnigdes de Fnsino Superior, a0 nivel da pés-areduacio, justifica-se o estabeleci- mento dennormas que visam a esrutnragao dos curiculos, be «como hamionizagio dos repectivos planos etaricu Assim, urge proceder a aprovagio de tam instrumento Jaridico que teia © processo de concepgao, arzanizagao © implementa dos curriculos dos cursos de pés-eraduagiio ministrados nas Instituigbes de Ensino Superior publicas, pilblico-privadas e privadas, nos tennos da alinea d) do ar 2019°do Decreto Presidencialn.®310/20, de7 deDezembro. Em conformidade com os poderes delezados pelo Presidente da Republica, nos termos do artigo 137° da Constituigio da Republica de Angola, e de acordo com os n® Le 3 do Despacho Presidencial n° 289/17, de 13 de Outubro, conjugado com a atinead) do artigo 19° doDecreto Presidencial n® 310/20, de 7 de Dezembro, detetmino: argo Caprovaae) Sto aprovadas as Notas Curriculares Gerais. para fos Cursos de Pés-Graduagao do Subsistema de Ensino Superior, anexas ao presente Decreto Executivo ¢ que dele sto parte integrante, ARTIGO 2 vidas « omins6es) As dividas © omissdes resultantes da interpretacio © aplicagao do presente Diploma sto resolvidas pelo Titular do Departamento Ministerial responsavel pela gestao do Subsistema de Ensino Superior 6650 DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO 3° (Entrada em vigor) © presente Decreto Executive entra em vigor na data da sa publicagio Publiqu Landa, 21 de Junho de 2022. A Ministra, Maria do Rosério Braganga. NORMAS CURRICULARES GERAIS PARA OS CURSOS DE POS-GRADUACAO DO SUBSISTEMA DE ENSINO SUPERIOR CAPITULOT Disposicaes Ger ARTIGO 1° (Object 0 presente Diploma estabelece as Normas Cumriculares Gerais sobre a concepgio, crgenizagao, implementacao, regulago @ avaliagio dee Cureae de Poe Graduagio 1 trados nas Instituigdes de Ensino Superior | ARTIGO2° ‘Aabito de apicaeao) As Normas Curriculares Gerais para os Cursos de Pés-Graduagto aplicamese ao processo de concepgao, ose nizagio, implementago, reaulagao € avaliagho dos cursos de pos-sraduaeao ministiados nas InstituigGes de Ensino Superior piblicas, privadas e ptblico-privadas, ARTIGO 3° (Pinal) [As Noemas Currienlares Gerais para os Cursos de Pos- -Graduagao so regras que visam estabelecer um adequedo pplanenmento curricular e promover, de forma pennanente, as condigdes pata a organizago e gesto cuurictlar dos cur= 50s de pos-raduagao ministrados nas Instimi¢oes de Ensino Superior. tendentes a incrementar a qualidade do ensino. da investigagio cientfica € da extensio universitaria no Subsistema de Fusino Supesior ARTIGOA® @etmigoes) Para efeitos do presente Diplonra legal, entende-se por: «a) «Aecoes Formativasy —conjunto de actividades que visnm transformar € desenvolver o perfil do et dante, dotando-o de conhiecimentos, competéncias tecnicas © profissionais, habilidades, atitudes € qualidades intelectuais eeticas, comespondentes as vixens do neice de aba © ay necessile des do desenvolvimento humano ¢ social, i) «Area de Conhecimento» — cenjunto de Unidades Cumiculares organizadas sob a forma de sistema loaico ¢ coerente de conhecimentos de wm domi nio cientifico que inteara um plano curricular, ©) «Aula Pritica — actividade lectiva que visa 6 dominio, pelos esmidantes, dos métodos e tecni- cas de trabalho relativos a Unidade Cumicular, ‘0 desenvolvimento de destrezas e habilidades € articulagio entre a teoria € a praties; d) «Aula Teériccoy — actividade lectiva que visa a assimilagao © a compreensio, pelos estudan- tes, dos finndamentos teéricos de wna Unidade Curricular ministrada semndo uma sequéncia Logica, pedagégica e metodoléaica, €) «Aula Teérico-Préticay — actividade lectiva que visa a aticulagio dos fimdamentos teérieo- sconceptunis com a pratica, em conteato de sala de aulas, mediante exercitagio, debate € sprofimdamentos pelos estudantes de conteti- dos abordados nas aulas teéricas, bem como 0 desenvolvimento de capacidades de anélise, de sintese e de argumentagao: P Auley — forma fundamental de organizagao do processo de ensino-aprendizagem destinada construgao de conhecimentos, a0 desenvolvi- mento de competéncias, habitidades e atitudes € a formagio de valores congmientes com os objectives da Unidade Curricular, &) «uto-Avaliagdion — processo de aferigio © de controle dos resultados de aprendizagem reali- zado pelos préprios estudantes, 1 «Avaliagéio Contimuay — processo de controlo € de verifieacie dos resultador da aprendizagem realizado-ao longo do semestre lectivo, mediante procedimentes adequados (testes, exposicdes, trabalhos escrites, pritica de laboratério, tra- balho de campo € oxtros), de acordo com as especificidades de cada Unidade Curricular, 1) «Avaliagéio de Aprendizagen» — processo de recotha, anilise aferigto dos remultedos da sprendizagem destinado a comprovar, de forma sistematica, o cumprimento dos objectivos cur riculares previamente definidos: _D) « ccondigdes em que € admitida a co-orientagao; 4k) As normas sobre a elaboragio, apresentagio € cenirega da dissertagio, 1 Os crtétios de constiaigao do Corpo de Jiri para a avaliacdo das dissertacves, ‘m) © valor global das propinas do mestrado até & defesa da dissertagio e respectivas modalidades de liquidagao. sECCROM Currie de Mestad ARTIGD 36° (Odjctive do curso de mestrado) © curso de mestrado tem como objectivo estencial © aprofiandamento da competéncia cientifica e téenico-profis- sional doe Hirenciados para a desenvalvimenta de penjectas de investiga cientifica, bem como a capacitagio para umn, ‘mellor desempenho profissional, ARTIGO 37° (tibuieno de Unidades de Créito) 1. No curso de mestrado, a atribuigao de Unidades de Crédito as Unidades Curmiculares obedece a loxica da rele- vancia, volume © complexidade das mesmas no plano curricular do curso, 2. No curso de mestrado, as Unidades Curriculares no podem ter menos de I (uma) Unidade de Crédito. 3. A organizagio dos cursos de mestrado € semestral e ‘deve ter 30 (uinta) Unidades de Credito em cada semestre. 4. A cargn horiria resultante das Unidades de Crédito deve ser distribuida pelas actividades de contacto (aulas tes~ ricas, aulas tedrivo-praticas on praticas), pelas actividades de estudo auténomo (individual ou em grupo), pelas sessBes de orientacdo tutorial aos estudantes. pelas actividades de campo e visitas de estudo e pelas provas de avaliagao. 5, No curso de mestrado, © tempo minimo de contacto deve corresponder a um tergo do tempo total previsto na Unidade Curricular ARTIGO 38° (Recansosnatspensvels para os cursos de mestrado) 1. Para a eriagio e ministragao de cursos de mestrado, as Instituiges de Ensino Superior deve dotar-se dos dis- positivos adequados € indispensiveis concretizagto dos objectivos de cada curso, tais como, recursos hnmanos, inira- -estruturas, dispositivos orgnnizativos e de aestio, reewsos ‘aterinis, teenoldgicos e financeiros e demais recursos e¢ht= cativos exigiveis em fngio do curso I SERIE — N° 186 — DE 30 DE SETEMBRO DE 2022, 2 A adequagio dos dispositivos reférido no mimero anterior, deve ser de acordo com o plano curricular do curso averignailos no émbito da vistoria prévia a autorizacao de funcionamento do curso. ARTIGD 39° (Pert de gress em curse de mestrado) 1. Os requisites de insresso num curso de mestrado ddever estar ficados no reaulamento do respectivo curso, 2. Sem prejtizo do disposto no ntimero anterior, € requi- sito primdrio a compatibilidade entre a area de formagao terinada na ficenciatura e o curso de mestrado pretendido ARTIGO 40° (Perf de sid do eu so em curso de mest) © perfil de saida do curso deve contemplar as caracte- risticas dos formados, em termos de saberes, competencias, habilidades, atitudes e valores necessirios ao exercicio da futura actividad profissional, tendo em conta as exigéncias do exercicio da profissao ARTIGO41 ‘Ramos de epecalizacaoem cursos de mestrado) Os casos de mestrado poslem compreender diferentes ramos de especializacio, que agrupam conjuntos de mia des com afinidades comprovadas, que permitem ao estudante adquiric um perfil de saida que retina competéncias especifi- cas noramo de espeeializngto excomhide ARTIGD (Conclusto do plano de esto do curso de mestrado) © estudante conclu o plano curricular do curso com a aprovagao em todas as Unidades Cunriculares do curso © a claboracao e defesa da Dissertagdo de Mestrado ou trabalho equivalente, em sesso piblica ARTIGO 45" (Dissertaca de mestrad on trabatho equivalent) 1. Considera-se conchuido 0 curso de mestrado com a defesa de uma dissertagio ou trabalho equivalent 2. 0 acto final de defesa da dissertagaio € antecedido de uma sesstio de pré-defesa em que 0 candidato demons- tra, ante um Corpo de Jiri seleccionalo para o efeito, haver alcangado o nivel de desenvolvimento das competéncias rrequetidas pelo curriculo do curso, podendo receber reco- menslagdes nevessarias para o trabalho final 3. A dissertazio de mestado ov tabalho equivalente € elaborada apés conchisao dos dois semestres dedicados a parte lectiva do curso com aprovagio em todas as Unidades Cumeculares 4. 0 regulamento especifico de cada curso de mestrado eve eapecificar ne critéring de admiesto & elahoragiia da dissertagio. 5. A elaboragiio da dissertagaio ou trabalho equivalente dleve ser orientada por um professor ou investigador do corpo docente do mestrado como grau de Douter: 6 Sempre que se justifique, a orientagio da dissertagiio pode ser realizada por um orientador e wn co-orientador, podendo este ser um especialista na area de conhecimento corn 0 grat de Mestre ARTIGO (Clase aga tna do curso de mesa) 1. 0 regulamento especifico de cada curso de mestrado etabelece a formula de calculo da classiticagto final na paite lectiva do curso expressa na escala de 0 a 20 valores. 2. A classificagio da dissertagao ou trabalho equiva- lente pode ser qualitativa on quantitativa em dependéncia do regulamento especifico do curso. 3. Na determinagao da classificagao final do curso de imestrado 0 levadas em consideragao as classificagoes obtidas na parte lectiva do curso e na dissertagao ox traba- Iho equivalente 4A classificagio final do curso de mestrado ¢ expressa atraves das categorias Recusado ou Aprovado, 5, O rexulamento especifico de cada curso de mestrado pode contemplar, relativamente aos candidatos aprovades, classificagbes de Suficiente, Bom, Bom com Distingao © Manito Bom. ARTIGO 4S" (Composicao do compo docente) 1.0 compo docente de cada curso composto por pro- fessores, investigadores e/ou profissionais da Unidade Orginica ou de outras instituigSes nacionais ou estranzeiras com o grau académico de Doutor: 2. Os docentes eam 0 arau académico de Mestre e espe- cializados ua dee de couleciaenty sau adilides apes para as actividades lectivas de caracter teérico-pratico, pratico de laboratério e de campo, bem como para a co- -orientagio da dissertagao de mestrado. sECCAO I ARTIGO 46: (Ovjectivo do curso de dautoramnento) © curso de doutoramento € un processo de formagao € de investigagaio, que visa proporcionar uma capacidade cientifica, técnica e humana dos eandidatos diplomados em. cursos de licenciatura ot de mestrado, culminandlo com uma tese, cujo contaixlo € inovador e original para o prosresso da ciéncia, da teenica e da tecnologia erelevante contributo para o desenvolvimento da Humanidade, ARTIGO? Regimes de dowtoranent) © curso de doutoramento & istrado em dois resimes: a) Quiricular ot colaborativo, em que os candidatos doutor devern cumprir uma parte cunricular que consiste num ciclo especifico de formagao obrigatéria, '5) Tutorial, em que apenas se exige um projecto indi- vidal desenvolvido sob responsabilidade de lum orientador, podendo este indicar ou 1180 a0 candidato a frequéncia de médulos ov de alam ciclo especifico de farmagiio em fing do pro- jecto de tese que este se prope desenvolver 6658 DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO 48° strata organiza do 1A estutara do plano curricular ¢ similar a estabelecicla para os cursos de mestrado com as nevessérias adaptagGes. 2. O plano eusricttlar do doutoramento em regime inte eral c parcial tem a seguinte argmizacio: ‘a) Todas as Unidades Curriculares obrigaterias so ministradas no primeiro ano curricular, em. regime semestral, de acordo com a estnitura cumicula definida, 5) No segundo ano, podem ser oferecidas Unidades Cumiculares de op¢ie, ©) A elaboragao da tese, preparacao ¢ apresentagao de artigos académicos, apresentagio de cominica- ces em conferéncias nacionais intemacionais publicagdes € feita a partir do seetndo ano: A carga lectiva das Unidades Curriculares ¢ cal- culada em fime%o do mimero de Unidades de Crédito atribuidas, ©) Ein cada semestre, existem 30 (trinta) Unidades de Crédito, sendo que o limite maximo de Unida- des de Crédito € de 240 (uzentos e quarenta), ARTIGD 49° (uragio do dontoramento) lan curiae) 1. A ministragao de um curso de doutoramento pode ser por tenpe mlearal ou parc 2. Na ministragio por tempo integral, o ciclo de forma- ‘20 conducente & obtengao do grau de doutor tem a churagao de 4 a S anos, podendo ser, excepcicnaknente, prolongado or tn ano extra ou, no final deste, por wm seztindo ano extra, arequerimento do interessado dirigido ao Presidente Ao Cansethn Cientifia da Thidade Os cer do orientador e da Comissio Cientifiea do Curso 3. Na ministragao por tempo parcial, o ciclo de estudos cconducente ao grat de doutor poste ser cumprido em resin parcial, com a duragao de 6 a8 anos. (Per de acesso 0 caso de dontoramento) 1. O candidato a um curso de doutoramento deve ter 0 seguinte perfil académico: 4 Sertitular do sr academico de Licenciado, coma classificagao final minima de 16 valores: 1) Ser titular do grat academico de Mestre ott equiva- Jente, com nota minima de 14 valores 2. Excepeionalmente, podem ser admitidos licenciados: ce mesires detentores de um curriculo cientifico, académico € profissional que ateste a capacidade para a habilitagao ao atau de Dontor, precedendo apreciagaio curricular pelo Conselho Cientifico da Unidade Onginica, aprovada por tnaioria dos membros do Conselho, 3. Todos os eandidatos, para além dos requisitos constan- tesnon- I dopresente artigo, devem demonstrar proficiéncia em lingua inalesae, para os candidatos estrangeiros, demons- trar também proficiéncia em lingua portuguesa, para a sua adrnissio nom programa de doutoramento, ARTIGO SI. Cnidades de Creat 1. A quantidade de horas de actividade dos estudantes dedicadas & sua formag%o durante 0 processo de doutora- ‘mento € contabilizada sob a forma de Unidades de Crédito 2. A cada Unidade de Credito correspondent 15 horas de actividade academica, 3. O programa de doutoramento soma, no miximo, 240 Unidades de Crédito, ARTIGO 2" (Obtengao tnnsteréncin de eres) 1. 0 doutorando, sob parecer favordvel do orientadar, pode requeter o reconecimento de até 40% das Unidades de Crédito do primeiro ano, obtidos previamente 2. 0 ontentador pode recamendar ao Conselho Cientitico «que. candidato obtenka as Unidades de Crédito rma outra Superior nacional ou estrangeira 3. da responsabilidade do orientador determinar a ade~ ‘quacio das Unidades de Crédito de transferénecia ao plano de estudo do doutorando. Lodas as solicitagoes de excepgoes a esta politica devem ser aprovadas pelo Conselho Cientifico. ARTIGO SS. (Gestao do programa de doutoramento) 1. gestio do programa de doutoramento € assegurada por 4) Coordenador do Programa de Doutoramento; +b} Comissio Cientifica do Programa de Doutora- mento 2. Os éraios de gestao so apoiads por um Secretariado Executive (Coot denaor do Pros ama de Doutoraments) 1. © Coordentador do Programa de Doutoramento € win Professor com o grau de Doutor ou umn investizador com reconhecida autoridade cientifica e académica, nomeado pelo Titular do Orgao Singular de Gestao da Instinuigao de Ensino Superior, sob proposta da Comissdo Cientifien do Programa de Doutoramento, 2. 0 Coordenador do Programa de Doutoramento tem as fimgdes de direogao e coordenacao global do prosrama, em anticulagao com a Comissio Cientifica, a que preside, 3. Competerihe ainda 4) Presidit a Comissio Cientifica do Programa, dis pondo de voto de qualidade; +b) Garantir o bom fimcionamento do programa; ¢) Preparar e executar 0 plano e orgamento do pro- sana ¢ elaborar os relatorios de execucao; ) Representar oficiakmente o programa, ¢) Promover a divulzagio nacional e internacional do programa. ARTIGO SS (Comisio Cientiien do Programa de Doutoramento) 1. A Comissio Cientifica do Programa de Doutoramento, rnomenda pelo Titular do Oraio Singular de Gestio da Tnstituigho de Ensino Superior, sob proposta do Consetho I SERIE — N° 186 — DE 30 DE SETEMBRO DE 2022, 6659 Cientiico da Unidade Organica, integra, alm do Coordenador doPrograma, trés professores com o gran de Doutor inves tigadores de reconhecido merito na sua area do saber, 2 Compete a Comissio Cientifica do Programa de outoramento 4) Apoiar 0 Coordenador na gestio gtobal do pro- rama, garantir 0 seu bom funcionamento € contribuir para a sta promogto nacional e inter nacional; 1) Aprovar as propostas de plano € orcamento do programa, bem camo os relatdrios de execuaio, ©) Proceder a seleccéo dos candidatos a0 acesso a0 programa de doutoramento, tendo em conta a lassificago do mestrado, 0 cutriculo acadé- rico e cientifico, © curriculo profissional e uma evential entrevista Indica 0 orientador cientifico, una vez obtida a sta concordancia e apos livre escolha do can- didato; «@)Indicar o co-crientador, sob propostafundamentada do orientader cientifico € apes concordincia do candidato, A Flaborar as propostas de constituigao de juris de dontoramento, ouvido o orientador, © submeté- -las a aprovagao do Conselho Cientifico. SECCAOTY ARTIGO 36° (Px erndieioprotistonaly 1. A pés-graduagao profissional tem como objectivo © aperteigoamento técnico-profissional € a aquisigio de com- peténcias praticas ou teonoligicas em areas especializadas de formagBes que © individue tena concluide so nivel de sgraduagiio ou pos-araduagao AA pos-gradhiagao profissional ccmpreende: @) A capacitagao profissional, com uma duragao variada A especializagao, com duragao minima de um ano em fngao das areas do conheciment. ARTIGO 57° (tegulamentagto dos cursos de po sraduaso profisiona Os srgos competentes das Instituigdes de Ensino Superior aprovam as disposigdes reaulamentares relativas ‘aos cursos de pés-arachagio profissional, nomeadamente 4g) As rearas para a admissio no curso, em especial as condigdes de natureza académica ¢ curricular, as nonmas de candidatura, os critérios de selecca0 € seriagao € 0 processo de fisagio € divulgagao das vagae ¢ dos prazos de candidaturas b) A duracio, a estrutura curricular € © plano de estu- dos do curso, nos termos das normas legais em vigor, ©) As condighes de funcionamento do curso, 0 pro cess0 de atribuigio da classificagao final © a respectiva farmula de céleulo, 0 prazo de emissao € 0 formato dos certficados € dos diplomas, caso sejam previstos SUBSECGAOT Cursieat de capacitara profs ARTIGO S8° (Capaciagteprotisionad Os cursos de capacitagao profissional sto modalida- des de farmagio pos-araduada, de curta duragio, focados ruin tera especifico de wn campo acalémicorprofissional € cujo objectivo é o reforgo de deterninadas competéncias profissionais dos individuos detentores de uma forma- 0 graduada, num determinado dominio, de modo a gerar impacto no desenvolvimento organizacional ARTIGO 9" Curacao) Os cursos de capacitagao profissional podem estar orga nizados por médulos, ter uma carga horéria correspondente a valores que oscilam entre 8 € 24 Unidades de Crédito, €0 seu inicio ¢ flexivel, dentro do calendério académico apro- vado pelo Departamento Ministerial que superintende © Ensino Superior ARTIGO 60" (vance certifea0) 1. Para a conchisio de um curso de eapacitasao pro- fissional, € nevessirio apresentar um produto (sob a forma de modelo ot protétipo) ou resolver alguma questo mais diteccionada, assim como aperfeigoar uma habilidade ou esperimentar uma pratiea nova, 2, 0 curso de capacitagao profissional termina com um relatorio das actividades desenvolvidas, visando a certifica- Ho quantitativa ou qualitative da aprendizagem, tendo em conta o objecto do eur. 3. © curso de capacttagao pronsstonal da tugar a emis- sao de um cattficado, emitido pelo Decano ou Director da Unidade Orginica, homolozado pelo gestor da Instituico de Ensino Superior. 4, 0 modelo de cetificado deve conter os seauintes elementos: 4) Nome da Instituigao premetora do curso de capa

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