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Dirceu F.

Giuliano
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE CARGOS POR ESCALONAMENTO

O Sistema de Escalonamento resume-se em ordenar as funções por


ordem decrescente de grandeza, partindo da que compreende
tarefas mais complexas, de mais elevado teor de dificuldades e
responsabilidades, até as que se constituem de atividades de
simples rotina. É um processo rápido, sem complexidade e
especialmente útil para pequenas e médias empresas.
No Sistema de Escalonamento a comparação é feita tomando-se
cada função como uma entidade indivisível; em outras palavras, o
sistema procura não fragmentar a função em seus fatores
constitutivos e, por conseguinte a avaliação efetuada reflete a
opinião do avaliador expressa em termos globais.
O trabalho de escalonamento não é entregue a um funcionário
isolado, por mais exercitado que ele seja neste assunto, mas a uma
Equipe, Grupo de Trabalho, Comissão Julgadora ou Comitê, de
composição mista, com representantes das áreas de: Recursos
Humanos, Industrial, Comercial, Financeira, de tal sorte que sua
abrangência represente a empresa como um todo, onde todas as
visões estejam ali representadas, porque a verdade do cargo estará
no confronto das diferentes óticas manifestadas. E em se tratando
de trabalho de equipe, supõe-se que os avaliadores, a despeito
pessoal que possam ter sobre o conteúdo de cada função, não se
limitem a expressar opinião individual muitas vezes preconcebida.
Cada avaliador expressará o próprio julgamento, de acordo com as
suas idéias a respeito da importância relativa de cada função no
conjunto das funções avaliadas. A média das opiniões deverá
refletir um julgamento apropriado.
Nos julgamentos efetuados por uma comissão pode ocorrer que um
avaliador tenha escalonado a totalidade das funções (suponhamos
que sejam 6 funções) enquanto que outro avaliador escalonou
apenas 5, e um terceiro avaliador escalonou somente 4. Essa
circunstância cria intrincado problema. Como extrair a média dos
pronunciamentos, se eles se expressam em termos de
escalonamento, e as escalas não são iguais?
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Um exemplo prático:
Supondo que 3 avaliadores apreciando 6 funções apresentaram o
seguinte resultado:

FUNÇÃO AVALIADOR “A” AVALIADOR “B” AVALIADOR “C”


A 1 - 1
B 2 1 2
C - - 3
D 3 2 4
E 4 3 5
F 5 4 6

É evidente que se produziram escalas diferentes. Para comprová-lo


basta examinar o que ocorre, por exemplo, com a função “D” que
obteve a terceira colocação na apreciação do Avaliador “A”, a 2ª.
colocação na opinião do avaliador “B” e a 4ª. colocação no
julgamento do avaliador “C”. Note-se, porém, que o avaliador “A”
colocou aquela função na 3ª. ordem em uma seqüência de 5
escalões; que o avaliador “B” atribuiu à mesma função uma
colocação de 2ª. ordem, num gabarito constituído de apenas 4
escalões, e que, finalmente, o avaliador “C” conferiu à função
aludida a 4ª. ordem, numa seqüência de seis escalões.

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A rigor, pode-se considerar que cada avaliador utilizou diferente


“unidade de medida”. Seria incorreto, em tais circunstâncias, extrair
a média aritmética (3+2+4)÷3=3 e atribuir a função “D” o 3º.
escalão de uma seqüência final construída com seis escalões.
A figura 1 demonstra o deslocamento de posição que a função “D”
terá se, valendo-nos de uma simples regra de três, convertermos a
três diferentes escalas referidas numa escala única, constituída de
6 escalões. É preciso, portanto, reduzir as diferentes escalas
adotadas a um denominador comum, a fim de fixar a posição que a
função “D” teria se os avaliadores tivessem podido realmente
utilizar-se da mesma UNIDADE DE MEDIDA.

O procedimento a adotar é o mesmo que se usa na teoria musical,


onde lançamos mão de sustenidos e bemóis para igualar os
intervalos de diferentes escalas, transformando intervalos variáveis
de tom e semitom em intervalos uniformes, iguais, de semitom.
A, B e C = Avaliadores
D= função classificada
Figura 1

ESCALA ÚNICA

C A B
1- - - 1-
2- 1- - 2-
3- 2- 1- 3-
B
4- “D” 3- “D” 2- “D” 4- A
4- 3- C

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5- 5-
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A  3 : 5 : : X : 6 = 3,6
B2:4::X:6=3
C4:6::X:6=4

MÉDIA = (3,6 + 3 + 4) ÷ 3 = 3,5

Para correção dos intervalos vamos utilizar uma Escala Decimal, cuja
utilização depende de uma operação anterior, que consiste em converter as
avaliações efetuadas em valores percentuais. A operação é simples e a
fórmula a ser adotada é a seguinte:

[100 (R - 0,5)] ÷ n

Sendo “R” a posição particular dada à função pelo avaliador e “n” o número
de funções que o avaliador considerou.

Aplicando essa operação à função “D”, da figura 1, temos:


Quanto ao Avaliador “A”  [100(3 – 0,5)] ÷ 5 = 50,0
Quanto ao Avaliador “B”  [100(2 – 0,5)] ÷ 4 = 37,5
Quanto ao Avaliador “C”  [100(4 – 0,5)] ÷ 6 = 58,33

A posição percentual da função “D” pode ser agora ser traduzida numa
escala de 10 pontos, de acordo com a tabela de conversão, e os resultados
obtidos são:
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1º. Avaliador “A”: ..................................... 5,0


2º. Avaliador “B”: ..................................... 5,6
3º. Avaliador “C”: ..................................... 4,6
o que equivale a dizer que se tivessem utilizado uma escala uniforme de 10
pontos, a função “D”, na opinião de cada um daqueles avaliadores, teria
obtido os valores relativos acima indicados.
Agora que os graus atribuídos à função “D” foram convertidos a uma escala
uniforme, com intervalos homogêneos, pode-se extrair a média aritmética
dos julgamentos:
Média = (5 + 5,6 + 4,6) ÷ 3 = 5,06
A mesma operação se repetiria com cada uma das funções que
constituíssem objeto de classificação.
O quadro a seguir é um exemplo de como se efetua essa operação numa
situação prática, e para tanto nos valemos de um julgamento simulado como
o da relação que se segue:
FUNÇÃO AVALIADOR “A” AVALIADOR “B” AVALIADOR “C”
Eletricista 1 3 1
Caldeireiro 2 - 2
Mecânico 3 1 -
Encanador 4 2 4
Lanterneiro 5 4 3
Carpinteiro 6 5 -

Conversão dos Julgamentos a Unidade Comum de Medida (Conversão Percentual)


ESCALONAMENTOS
Ordem de Posição CORREÇAO Escalonamento
Importância Relativa % LINEAR
FUNÇAO TOTAL MÉDIA Final
A B C A B C A B C
Eletricista 1 3 1 8,3 50 12,5 7,7 5,0 7,3 20 6,6 1

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Caldeireiro 2 - 2 25 - 35 6,3 - 5,8 12,1 6 3


Mecânico 3 1 - 41,6 10 - 5,4 7,5 - 12,9 6,4 2
Encanador 4 2 4 58,3 30 87,5 4,6 6 2,7 13,3 4,4 4
Lanterneiro 5 4 3 75 70 62,5 3,7 4 4,4 12,1 4 5
Carpinteiro 6 5 - 91,6 90 - 2,4 2,5 - 4,9 2,4 6

FÓRMULA: [100(R- 0,5)] ÷ N, sendo:


R  Posição dada à função na ordenação efetuada pelo avaliador
N  número total de funções consideradas pelo avaliador
A, B e C  Avaliadores.
Notas:
1 - Essa metodologia de escalonamento das funções pode ser desenvolvida para
classificação dos cargos em 3 grupos distintos: CARGOS OPERACIONAIS, CARGOS
ADMINISTRATIVOS E CARGOS TÉCNICOS, sendo que para cada grupo haverá uma
estrutura salarial a ser definida, com base em pesquisa salarial de mercado.
O avaliador deve preocupar-se única e exclusivamente em escalonar o cargo,
desvinculando o ocupante e o seu salário. Significa que estas duas variáveis não
devem influenciar o avaliador.
O avaliador deve ter acesso às Descrições de Cargos e, na ausência destas, pode:
A. Observar as funções nos locais de trabalho;
B. Obter informações com os ocupantes e com as chefias dos cargos.
2 – Pode-se construir outro quadro para se escalonar mais funções, de forma a
abranger a totalidade dos cargos, divididos logicamente em OPERACIONAIS,
ADMINISTRATIVOS E TÉCNICOS, de sorte que a maioria dos funcionários seja
abrangida no estudo. Igualmente, pode-se incluir mais avaliadores (até cinco
participantes), de forma que todas as áreas da empresa estejam representadas no
Comitê de Avaliadores.
Convém ressaltar que é importante que o trabalho de ordenamento das funções seja
compartilhada entre a área de Recursos Humanos e as demais áreas da empresa,
onde todos sejam co-responsáveis pela classificação e remuneração das funções.
3 – Outro aspecto a ser considerado é que as funções, após o ordenamento final,
podem e devem ser classificadas em grupos salariais, de sorte que a subjetividade
das avaliações sejam minimizadas. VEJA QUADRO DE AVALIAÇÃO, planilha
Escalonamento (2).

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COMITÊ DE CLASSIFICAÇÃO DE CARGOS

A Diretoria da empresa comunica a todos os funcionários, a criação do Comitê


de Classificação de Cargos, que terá as seguintes características e atribuições:
Características:
• Órgão composto por, no máximo, 05 profissionais designados pela
Diretoria, representando as diversas áreas da empresa.
• Órgão de caráter consultivo e de aconselhamento, visando contribuir
para o aprimoramento da estrutura organizacional e da estrutura de
Cargos e Salários;
• A convocação do Comitê ocorrerá sempre em tempo hábil, através da
Diretoria, para análise dos cargos apresentados pela área de Recursos
Humanos;
Atribuições:
• Classificar os cargos segundo a metodologia adotada;
• Aprovar as classificações dos cargos;
• Auxiliar a área de Recursos Humanos na titulação dos cargos;
• Recomendar modificações nas descrições de cargos suprimindo,
modificando, remanejando ou adicionando requisitos, atividades ou
tarefas, podendo envolver ou não outras áreas da empresa.
Dos participantes espera-se:
• Atitudes de colaboração, evitando-se radicalizações emocionais
defensivas cujo interesse seja apenas o de complementar as descrições
de cargos com informações que possam enriquecê-las. O resultado da
classificação de cada cargo será aquele gerado pelo sistema de
ordenamento;
• Contribuição com sua ótica pessoal e profissional sobre os diversos
cargos da empresa, visando o enriquecimento do trabalho;
• Participação efetiva nos trabalhos de classificação de cargos.
Participantes do Comitê:
• Profissional da área de Recursos Humanos
• Profissional da área Industrial
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• Profissional da área Financeira


• Profissional da área Comercial
• Profissional da área de Engenharia

FOLHA DE REGISTRO INDIVIDUAL DE CLASSIFICAÇÃO DE CARGOS


VER ANEXOS

Notas:
2. Os cargos devem ser ordenados separadamente por categorias: OPERACIONAIS,
ADMINISTRATIVOS E TÉCNICOS.
3. Ordenar as funções por ordem decrescente de grandeza, partindo da que compreende
tarefas mais complexas, de mais elevado teor de dificuldades e responsabilidades, até
as que se constituem de atividades de simples rotina.
4. Todo esforço deverá ser dedicado pelo avaliador para o ordenamento dos cargos. Se,
por qualquer razão, o avaliador sentir dificuldade em ordenar algum cargo, deverá
colocar um traço ou uma interrogação na coluna “ORDEM”, referente ao cargo em
questão.
5. O avaliador deve preocupar-se única e exclusivamente em escalonar o cargo,
desvinculando o ocupante e o seu salário. Significa que estas duas variáveis não devem
influenciar o avaliador.
6. O avaliador deve ter acesso às Descrições de Cargos e, na ausência destas, pode:
a. Observar as funções nos locais de trabalho;
b. Obter informações com os ocupantes e com as chefias dos cargos.
7. Encaminhar para área de Recursos Humanos o formulário preenchido com sua
contribuição no sistema de ordenamento de cargos.

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Conversão dos Julgamentos a Unidade Comum de Medida (Conversão Percentual)


G
R
ESCALONAMENTOS
U
CORREÇAO LINEAR Escalona P
FUNÇAO Ordem de TOTAL MÉDIA mento O
Importância por Posição Relativa % Final S
Avaliador
A B C D E A B C D E A B C D E
Eletricista 1 1 1 3 1 2,78 3,33 3,33 14,71 2,78 8,7 8,6 8,6 7,1 8,7 41,70 8,34 1 8

Caldeireiro 2 2 2 - 2 8,33 10,00 10,00 - 8,33 7,7 7,6 7,6 - 7,7 30,60 7,65 2 8

Mecânico 3 5 3 1 6 13,89 30,00 16,67 2,94 30,56 7,2 6,1 7,0 8,7 6,1 35,10 7,02 3 7

Encanador 4 3 4 2 4 19,44 16,67 23,33 8,82 19,44 6,7 7,0 6,5 7,7 6,7 34,60 6,92 4 7

Lanterneiro 5 4 5 4 3 25,00 23,33 30,00 20,59 13,89 6,4 6,5 6,1 6,7 7,2 32,90 6,58 5 6

Operador de Produção II 7 6 - 8 7 36,11 36,67 - 44,12 36,11 5,8 5,7 - 5,3 5,8 22,60 5,65 6 5

Operador de Produção I 9 8 7 7 8 47,22 50,00 43,33 38,24 41,67 5,2 5,0 5,4 5,6 5,5 26,70 5,34 7 5

Carpinteiro 6 7 6 5 17 30,56 43,33 36,67 26,47 91,67 6,1 5,4 5,7 6,3 2,4 25,90 5,18 8 5

Motorista 8 9 10 14 9 41,67 56,67 63,33 79,41 47,22 5,5 4,7 4,4 3,4 5,2 23,20 4,64 9 4

Porteiro 11 10 9 12 10 58,33 63,33 56,67 67,65 52,78 4,6 4,4 4,7 4,1 4,9 22,70 4,54 10 4

Ajudante 16 13 12 6 5 86,11 83,33 76,67 32,35 25,00 2,9 3,1 3,6 6,0 6,4 22,00 4,40 11 4

Copeira 13 11 - 10 12 69,44 70,00 - 55,88 63,89 4,0 4,0 - 4,8 4,3 17,10 4,28 12 4

Auxiliar de Produção 10 - 8 16 11 52,78 - 50,00 91,18 58,33 4,9 - 5,0 2,4 4,6 16,90 4,23 13 4

Auxiliar de Manutenção 12 - 11 11 13 63,89 - 70,00 61,76 69,44 4,3 - 4,0 4,5 4,0 16,80 4,20 14 4

Auxiliar Expedição 14 12 - 9 15 75,00 76,67 - 50,00 80,56 3,7 3,6 - 5,0 3,4 15,70 3,93 15 3

Vigia 15 - 13 13 14 80,56 - 83,33 73,53 75,00 3,4 - 3,1 3,8 3,7 14,00 3,50 16 3

Auxiliar de Serviços Gerais 17 14 14 15 16 91,67 90,00 90,00 85,29 86,11 2,4 2,5 2,5 3,0 2,9 13,30 2,66 17 2

Office-Boy 18 15 15 17 18 97,22 96,67 96,67 97,06 97,22 1,4 1,5 1,5 1,4 1,4 7,20 1,44 18 1
NÚMERO DE FUNÇÕES 18 15 15 17 18

QUADRO DE AVALIAÇÃO, planilha Escalonamento (2)

http://admsalarios.com.via6.com

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