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Criaçõ es de mulheres da II

Revoluçã o Industrial
Índice
Introdução-------------------------------------------------------------2

Contextualização------------------------------------------------------3

Mary Phelps Jacob----------------------------------------------------4

Josephine Cochran----------------------------------------------------5

Marie Curie-----------------------------------------------------------6,7

Conclusão-------------------------------------------------------------8

Introduçã o
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As mulheres foram, durante muito tempo, deixadas na sombra dos homens.
Contudo, o desenvolvimento da humanidade trouxe novas mentalidades,
ficando mais atentas ao quotidiano, ao privado e ao individual, o que
contribuiu para as fazer sair dessa sombra. No final do século XIX surge
um movimento feminino que trouxe vários questionamentos sobre o seu
posicionamento na sociedade.

Com a elaboração deste trabalho, pretendo demonstrar a importância que as


mulheres tiveram ao longo do tempo, com isto trago quatro figuras do sexo
feminino que tiveram criações bastante importantes para o
desenvolvimento.

Contextualizaçã o
No decorrer do século XIX, a II Revolução Industrial mudou o curso da
Europa e do Mundo. A relação entre a ciência e a técnica resultou numa
série de inovações. Com as novas fontes de energia, surgiram novos

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setores; as vias e meios de comunicação ficaram mais desenvolvidos e
todos estes fatores marcaram a segunda metade do século XIX.

No capitalismo industrial novos empregos são criados e consequentemente


a mulher dá os primeiros passos no mercado de trabalho. A mulher passa a
possuir a sua independência pessoal e financeira e para isso começa a
trabalhar e a procurar cada vez mais qualificar-se no seu trabalho como por
exemplo operárias fabris e secretárias. Contudo, as mulheres continuavam a
ser inferiorizadas, onde os homens ficavam sempre nos melhores cargos e
que consequentemente tinham os maiores salários.

Mary Phelps Jacob


No início do século XX, roupas interiores femininas eram cruéis, e nada
saudáveis para as mulheres.

Mary Phelps Jacob (1891 – 1970), saturada de usar os antiquados


espartilhos fica determinada a criar algo mais confortável e mais prático,
assim sendo juntou dois lenços de seda e, com a ajuda de sua empregada,
costurou-os juntos usando alguma fita e cordão.

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A peça criada era macia e leve, ajustando-se ao corpo da mulher, melhor do
que os tradicionais espartilhos. Com esta criação todas as amigas e
familiares queriam comprar esta
nova peça chegando assim às
mulheres fora do seu ciclo mais
próximo.

Com o sucesso da criação, Mary


começou a vender os sutiãs tendo
os mesmos o nome de Caresse
Crosby.

Infelizmente, Mary acabou por


vender a sua invenção por apenas 1550 doláres à Warner Brothers Corset
Company que faturou durante 30 anos, mais de 15 milhões de doláres. Com
esta peça milhões de mulheres estão gratas até aos dias de hoje.

Espartilho
Josephine Cochrane
Josephine Cochrane (1839 – 1913) criou a primeira máquina de lavar loiça
em 1886, em Illinois, E.U.A. Josephine era uma mulher rica que gostava de
realizar festas extravagantes. Apesar de ter bastantes criados e de não ter de
lavar um único prato, possuía o desejo de ter uma máquina que pudesse
fazer esse trabalho mais rápido e sem partir qualquer prato. Ainda ninguém
tinha inventado uma máquina dessas, assim sendo ela mesma decidiu cria-
la.

Em primeiro lugar começou por medir os pratos, depois mandou construir


as divisões para os pratos, copos e chávenas. As divisões foram colocadas
dentro de uma roda que estava plana dentro de uma caldeira de cobre. Um
motor virou a roda enquanto jorrou, acima da parte inferior da caldeira,

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água quente e sabão. Todos os seus amigos ficaram muito impressionados e
decidiram encomendar estas máquinas a Josephin. A notícia espalhou-se e
rapidamente começou a receber pedidos para restaurantes e hóteis.

Registou a sua invenção e na convenção mundial Columbian Exposition


em Chicago, em 1893, e ganhou o maior prémio para a melhor construção
mecânica,

Ela começou a Garis-Cochrane Manufacturing Company, que se tornou


parte da KitchenAid, incorporada depois pela Whirlpool.

Marie
Curie
Marie foi a primeira mulher do mundo a ganhar um prémio Nobel, pois
descobriu um elemento químico e iniciou uma verdadeira revolução no
meio científico.

Marie Sklodowska nasceu em 7 de setembro de 1867 em Varsóvia,


Polónia. Filha de um professor de física e matemática e de uma pianista foi
sempre encorajada pelo pai a interessar-se pela ciência, Marie termina os
estudos aos 15 anos e passou a trabalhar como professora particular antes
de se mudar para Paris, em 1891, aos 24 anos, para continuar os seus
estudos. Em 1894 ela conhece o professor Pierre Curie com o qual se casa
no ano seguinte. Na época Pierre trabalhava no Laboratório de Física e
Química Industrial no qual trabalhariam juntos mais tarde.

Em 1983 e 1894 Marie obtém o grau de bacharelato em física e matemática


pela universidade de Sourbonne, em Paris.

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Em 1898, após ter sua primeira filha, Irene (que também ganhou um
prémio Nobel de química em 1935), Marie Curie inicia seus estudos sobre
a radioatividade que Henry Becquerel havia descoberto dois anos antes (o
termo “radioatividade” só foi oficializado por Marie Curie em 1898, mas
Becquerel já havia feito alguns estudos sobre a radiação emitida pelos
compostos de urânio em 1896, tendo contudo abandonado os estudos a
respeito por não considerá-los promissores.

As pesquisas realizadas por Marie


Curie com a ajuda de seu marido
Pierre levaram a descoberta de dois
novos elementos químicos: o polónio,
que ganhou este nome em homenagem
ao país natal de Marie, e o rádio. O
rádio emitia luz, calor e uma radiação capaz de penetrar através de muitos
corpos. Os Curie descobriram, em seguida, que nos fenómenos radioativos
havia uma produção de energia sob a forma de acção química. Hoje, sabe-
se que estas radiações ionizantes podem danificar as células dos seres
vivos, que, sob o efeito da radiação, se dividem muito rapidamente (por
isso é que é hoje utilizado na luta contra tumores). A pesquisa do casal
abriu um novo caminho a ser explorado na pesquisa científica e médica,
levando muitos cientistas da época a estudar o assunto.

Em 1903, Marie finalmente defende sua tese e obtém o título de doutora


pela Sourbonne tornando-se a primeira mulher a receber o título nesta
universidade. No final do mesmo ano, Marie e Pierre Curie recebem o
prémio Nobel de física pela descoberta dos dois elementos químicos junto
com Becquerel que foi o primeiro a estudar o fenómeno.

Após a morte de seu marido em 1906, Marie continua a estudar a


radioatividade, principalmente suas aplicações terapêuticas e, em 1911,
recebe outro prémio Nobel, desta vez em química, por suas pesquisas com

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o rádio tornando-se a primeira pessoa, até então, a ganhar duas vezes o
prémio Nobel.

Conclusã o
Criações como a do sutiã e
da máquina de lavar loiça
não são questionadas. Mas,
pensando sobre o assunto, são de facto coisas que facilitam o nosso dia-a-
dia e, por isso, achei que seria um assunto interessante a tratar neste
trabalho, enaltecendo as mulheres que, de uma forma ou de outra,
condicionaram o mundo atual. Já a criação de Marie criou um progresso a
nível científico, que ajuda de uma outra forma as pessoas, salvando vidas.

Concluo, desta forma, este trabalho, dizendo que cada personalidade faz
parte da História, independentemente de cada condição. Tanto pela guerra
ou pela revolução, umas preferiram ser espectadoras, outras preferiram ser
atrizes abrindo portas ao sexo feminino.

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