1ª PARTE

BAIÃO DE PRINCESA
C

1) Minha gente venham ver

Minha gente
Venham ver
Festa de encantaria

Venham ver
Meu mestre rei dos mestres
Venham ver
A estrela que me guia

Ô lá vem nega
Lá vem Bahia

No rolô da maresia

A mãe d’água do rio já vem

A mãe d’água do rio já vem

Ela vai entrar no coro eu não sei de quem

Ela vai entrar no coro eu não sei de quem

Maria da graça chegou no salão

Maria da graça chegou no salão

E ô gente
Que graça vocês me dão
2) O meu mestre rei dos mestres

O meu Mestre
Rei dos Mestres chegou

E neste salão entrou

Vem chegando e vem salvando os pecador

O meu Mestre
Rei dos Mestres já raiou

3) Nossa Senhora do Rosário

Nossa Senhora do Rosário

É quem vem me acompanhar

Com manto e coroa de flores

Me dá força pra cantar

Com a benção dos céus

É que eu vou caminhar

Pelas estradas desta vida

Sou regida pelo mar

4) Quebra a cabaça

Quebra a cabaça
Espalha a semente
Planta do lado que o sol nascer

Tapindaré ê
Tapindaré
Ele é o caboclo Tapindaré
6) Eu sou forte como o vento

Eu sou forte como o vento

Sou pesado como as águas

Sou eu rouxinol
Ando pela madrugada

eu vim de longe
eu vim com o tempo
eu cheguei em boa hora

sou eu rouxinol
a eternidade é o meu agora

7) Eu só vim aqui porque fui chamado

Eu só vim aqui
Porque fui chamado

Meu capote de veludo

Meu chapéu dourado
Eu também tenho um cavalo
para andar montado

8) A sala tá cheia (instrumental)

A sala tá cheia, minha gente

Como é que eu entro agora
A sala tá cheia, minha gente
Como é que eu entro agora

Eu entro , minha gente , eu entro

Com Deus e Nossa Senhora
ENCANTARIA
Am
Encantaria
Força divina
Força do fogo
E da magia (2x)

Eu ouço a música
Se aproximar (2x)

Envolvida na dança
Lá vem a cigana (2x)
Ela vem do oriente
E vem lá das matas
Com a força do fogo
Da água e do ar
Sua beleza espalha

Envolvente dança
Vem me entrelaçar
Cada giro da saia
É uma luz que exala
Da estrela do mar

Oh chama do fogo
Vem irradiar
A força das flores
Que dançam e amam
Ao desabrochar
RAINHA DAS ÁGUAS
Am

O sol se põe no horizonte

Lá no meio do mar
Aonde canta as sereias
Numa noite estrelada

A lua clara prateada

Resplandece a brilhar
Iluminando as ondas
Que batem na beira da praia

As águas calmas se agitam

Para servir e louvar
A dona de todos mistérios
Das profundezas que há

Rainha das águas salgadas

Eu peço para vós me guiar
Eu sou um marinheiro
No barquinho do amor eu vou navegar

Todos os seres se aproximam

Para vos receber Odoya
Dou viva a beleza da força
Da minha mãe Iemanjá

SEREIA

A roda faz prápráprá,

Prápráprá,
Prá sereia no mar
A roda faz prápráprá,
Prápráprá,
Prá sereia no mar
A sereia canta
Eu não vim cantar
O canto da sereira, Ogun
Faz admirar

A sereia leva
Eu não vim levar
O canto da sereira, Ogun
Faz admirar

Saia do mar, minha sereia,

Saia do mar, venha brincar na areia
Saia do mar, sereia minha
Saia do mar venha brincar sozinha

FORÇA DA ONÇA PINTADA

Bm

Eu chamo a força da onça pintada

Força do fogo, do Mariri
Quem vem limpando todos os anseios
E transmutando e me firmando

Força da fonte de todo o meu ser

E vou entrando e conhecendo
Vida e morte e a roda de Samsara
Me libertando da caminhada

Filhos do Sol sinta a força e vamos acordar

Sintoniza o corpo e erga com a gente
Filhos do Sol sem demora comece a se firmar
Sintoniza a luz acalme sua mente
Filhos do Sol energia venha se iluminar
Sintoniza o espírito, enxergue a gente

Chegou e harmoniza
Chegou e tranquiliza
Fortalece me liberta

Harmoniza o Espírito Santo

Entrei na força brava da onça pintada

SUÇUARANA
Am

Suçuarana
Foi quem me fez aprender
A valentia
Quanto é matar ou viver
Andar na terra
Andar, lutar e seguir
Eu sei que é ela
Quem toma parte de mim
Eu viro fera
Enfio a unha em você
Sou arredia
Eu não lhe dou permissão
A lua cheia
Sangra de dentro do meu coração

Suçuarana
Derrubo as armas de vez
Nenhuma filha
Terá mais nada a temer
Por essa selva
Nós vamos ser mais de mil
Fêmeas felinas
Enfurecidas no cio
Eu viro fera
Eu não vou mais recuar
Eu viro fera
Eu deixo o bicho pegar
Essa alegria
É minha libertação
A alforria
Assino com minha mão

Oh pátria amada
Juro pelas nossas mães
Juro por quem mais vier
Que não desculpo nada
Nem canso de ser
Mulher

Suçuarana
Foi quem me fez aprender
A valentia
Quanto é matar ou viver
Andar na terra
Andar lutar e seguir
Eu sei que é ela
Quem toma parte de mim
Eu viro fera
Só me provoque pra ver
Eu viro fera
Enfio a unha em você
Sou arredia
Eu não lhe dou permissão
A lua cheia
Sangra de dentro do meu coração
COBRA DE FOGO
Dm
Cobra de fogo
Cobra coral

Energia feminina
Liberdade corporal

Cobra de fogo
Venha encantar

Com a ginga da dança

O movimento libertar

Oi gira pra cá
E gira pra lá
Liberdade é poder dançar

Com a força da cobra coral

Movimento a energia elemental

Oi gira pra cá
E gira pra lá
Eu cheguei lá das matas
Cobra de fogo é encantada

MORADA DA JIBOIA

A lua tá cheia vem a noite clarear (2X)

Vem pro fundo do rio te levo pra viajar(2X)

O fundo do rio é morada da jiboia(2X)

Com seres encantados tem ciência para curar (2X)

Tarawacaambari
Kambarikawanã

Moro anaambari
Naambarisaranã

VINGANÇA DE CUNHÃ
Am

Foi cunhã que me viu lá na beira

Foi cunhã a que me fez boiar
Foi cunhã na manhã derradeira
Cunhatã a que me fez voltar
Arrepio no meião do rio
Arrebol fez rajada no ar
Ela passa e eu desconfio
Que o mundo está quase a tornar
De ponta a cabeça, desvario
A caminho de acabar
Foi cunhã, vi descer a ladeira
Foi cunhã, para a beira lavar
Desconjuro no fundo do furo
Desnorteio buscando no ar
Desgraçada aventureira
Que me veio amaldiçoar
Não troço mais graça alvissareira
Nem vou mais malinar
Foi cunhã do alto da ribanceira
Foi cunhã meu caminho cruzar
Foi cunhã feito flecha certeira
Cunhatã nunca mais vou tocar
Fez feitiço pra me dar sumiço
Arapuca pra quando eu passar
Eu pra sempre serei bicho
Não posso mais gente virar
Caminho de boto é descaminho
Nas águas do Andirá
Noite de maré cheia
De estrela a nos alumiar
Toda gente se arrodeia
Querendo engerado me olhar
Não faço nem mal a ninguém
Não tem mais quem queira me amar
Não troço mais graça alvissareira
Nem vou mais malinar
Foi cunhã
Foi cunhã
Foi cunhã
Foi cunhã
Foi cunhã, minha alma festeira
Foi cunhã, mal olhado lançar
Foi cunhã, feito cobra rasteira
Cunhatã quis me escorraçar
Meia noite no breu um açoite
Lua cheia que Deus fez sumir
Serpenteia, rara noite
A modo de me redimir
Ó, minha mãe d'água milagreira
Me faça guerreiro resistir
À vingança de cunhã
Que, prometo, nunca procurei
Feito cego em frente ao sol
Sou peixe no seu anzol
Mas eu mesmo me pesquei
Quando dei confiança pra cunhã
Inventei um fim pra mim
Noite de maré cheia
De estrela a nos alumiar
Toda gente se arrodeia
Querendo engerado me olhar
Não faço nem mal a ninguém
Não tem mais quem queira me amar
Não troço mais graça alvissareira
Nem vou mais malinar
Noite de maré cheia
De estrela a nos alumiar
Toda gente se arrodeia
Querendo engerado me olhar
Não faço nem mal a ninguém
Não tem mais quem queira me amar
Não troço mais graça alvissareira
Nem vou mais malinar

CHAMEGO DE BOTO
D#m

As águas de Santarém
Cantadas em versos e prosa
Lá tem boto tucuxi
Lá tem boto cor-de-rosa

É lá no encontro das águas

Que a cabocla bonita
vai se banhar
Tem cheiro de moça nova no ar

Tem chamego de boto, tem

Tem chamego de boto, tem
Tem chamego de boto
Nas águas de Santarém

A cabocla pinta a cuia

E vai dançar marambiré
Em alter do Chão
Na festa do Sairé

Mistura folclore, tradição

e religião
É la que os botos se encontram
Na praia de Alter do Chão

Tem chamego de boto, tem

Tem chamego de boto, tem
Tem chamego de boto
Nas águas de Santarém

A bota vira cabocla

E vai namorar pescador
Boto já é namorador
É caboclo sedutor

Santarém tem
O que outras terras não tem
Caboclo de Santarém
Cabocla de Santarém

Tem chamego de boto, tem

Tem chamego de boto, tem
Tem chamego de boto
Nas águas de Santarém

LOBISOMEM, CURUPIRA E SACI

Em

Floresta no meio da noite

coruja pia
Pulando no meio da mata
virgem maria!

Floresta no meio da noite

perigo esconde
Em noite de lua cheia tem lobisomem

Curupira pega o cachimbo do

pererê ( pererê)
Pra boitatá acender
Pra boitatá acender
Acender a fogueira
com os índios brasileiros
Viver o sonho dos quilombos
que não morreram

Curupira pega o cachimbo

Do pererê (pererê)
Pra boitatá acender
Pra boitatá acender

SANTIAGO DE LA VEGA

Santiago de La vega
Meu cigano protetor
Aqui eu chamo o meu cigano
Para vir me proteger
Chamo aqui todos exus
Alinhados com Jesus
Chamo aqui seu tranca rua
Chamo aqui seu Tiriri
Olha lá quem vem lá
É seu tatá
É tatá caveira
Seu tatá
Lá na encruza
Ele está
É seu Zé pelintra
Pelintra
Ela vem flutuando
No ar
É Maria Padilha
Padilha
Maria Padilha
Maria Mulambo
Padilha Padilha
Padilha
Mulambo
Ela vem chegando
Entrando no salão
É rosa vermelha
Cigana do meu coração
Não há quem resista
A tanta sedução
Quando a cigana vem girar no salão

2ª PARTE

ANTIGUOS DUEÑOS DE LAS FLECHAS

Indiotoba, sombra errante de la selva

Pobre tobareducido

Dueñoantiguo de las flechas

Indiotoba, ya se han ido tus caciques,

Tushermanoschirihuanos,

Abipones, mocovies

Sombra de kokta y noueto

Viejosbrujos de los montes

No abandonen a sus hijos

Gente buena, gente pobre

Indiotoba, elguazuncho y lascorzuelas,

La noblezadelquebracho

Todo es tuyo y lasestrellas

Indiotobayaviniendo de lacangayéQuitilipi, aviaterai, caguazú, charadai,

Guaicurú, tapenaga, pirané, samuhú,

Matará, guacará, pinaltá,

Matará, guacará, pinaltá,

Matará, guacará, pinaltá,

Matará, guacará, pinaltá

Indiotoba no llorandoaqueltiempo feliz

Pilcomayos y Bermejosllorando por mí

Campamento de mi razala América es,

De mi raza de yaguareté es la América, es...

Tobadueño como antes del bagre y lamiel

Cazador de lascharatas, laonza, el tatú

Tobarey de yararás, guazupú y aguarás elgualambaya es míootra vez,

otra vez, otra vez..

GRANDE ESPÍRITO
Am
Grande espírito das árvores
Encantado em seu poder
Chamo aqui a estrela guia
Para vir nos defender

Flor das águas

Mãe divina
Traz a luz do resplendor
Que aqui nesta bebida
Veio a mim e me tomou
Ouço o som da cachoeira
Com suas tranças de cristal
É minha mãe das águas brancas
Com sua limpeza divinal

Sinto no vento a esperança

Que vem transmutando o que passou
Dou viva a todas crianças
É a nova era que chegou

Grande espírito da terra

Eu agradeço com amor
Tudo o que aqui se encerra
E o que já recomeçou

MANACÁ DA SERRA
C#

Manacá da serra maninha deu dois tipos de flor

Manacá da serra maninha deu dois tipos de flor

Uma bem lilás

E a outra mais pro lado do branco
Quase cor-de-rosa

Mas quem mais me atrai é a perfumosa dama da noite

Que no açoite do vento vai
Perfumando o mato
Que no açoite do vento vai
Perfumando o mato
O mato escuro onde causa espanto
Ouvir-se o canto da Mãe da Lua
Onde flutua um zigue-zague fosforescente
Que mais parecem estrelas cadentes
Iluminadas pelo perfume
Mas não é nada
É só a cantiga da mãe da lua
E a dança louca dos vagalumes

Manacá da serra maninha deu dois tipos de flor

Manacá da serra maninha deu dois tipos de flor

E a dama da noite
Preferiu a noite, caiu no açoite do vento
Me ensinou que o canto é o perfume
do pensamento voando lento
E o perfume é
A asa da flor

BAIXADA DO CABOCLO SETE FLECHAS COM XANGO

Am

Quem quiser falar com pai Xangô, venha no Congá

Quem não quiser de Xangô é bom não se aproximar

A sessão já vai começar

Atenção
Vamos Saravá

O terreiro está em festa

É noite do Caboclo Sete Flechas

Chegou Sete Flechas enviado de Xangô

O terreiro está em festa
É noite das caboclas da floresta

Chegou caboclada enviada de Xangô

JUREMA DAS ÁGUAS

Bm

Eu vi as penas da minha cabocla

Veio serena se apresentar
Uma velhinha Santa coroada
Desceu nas forças de pai Oxalá

Foi a flechada da liberação

Da voz cansada do inferior
Assim rezei para minha coroa
Cantei bem alto com muito louvor

Foi a flechada da liberação

Da voz cansada do inferior
Assim rezei para minha coroa
Cantei bem alto com muito louvor

Oh cabocla, Mamãe Jurema

Me leva pras matas, onde existe amor
Onde a vida se mostra presente
Onde vive meu pai, Oxóssi caçador

Oh cabocla, Mamãe Jurema

Me leva pras matas, onde existe amor
Onde a vida se mostra presente
Onde vive meu pai, Oxóssi caçador

Quem tem caboclo sente o balanço

Balanço canta nesta embarcação
Toca na gira de Papai Oxóssi
Leva pro alto nossa vibração
E o amor respira na minha alma
Nada derruba nossa união
São Oito Pontas muito bem firmadas
É o clamor nesse lindo perdão

E o amor respira na minha alma

Nada derruba nossa união
São Oito Pontas muito bem firmadas
É o clamor nesse lindo perdão

Oh cabocla, Mamãe Jurema

Me leva pras matas, onde existe amor
Onde a vida se mostra presente
Onde vive meu pai, Oxóssi caçador

Oh cabocla, Mamãe Jurema

Me leva pras matas, onde existe amor
Onde a vida se mostra presente
Onde vive meu pai, Oxóssi caçador

Jurema das Santas Águas

Jurema de luz e amor

Deu força no pai, deu força na mãe

Deu força e muito vigor

Deu força no pai, deu força na mãe

Deu força e muito vigor

Jurema das Santas Águas

Jurema de luz e amor

Deu força no pai, deu força na mãe

Deu força e muito vigor

Deu força no pai, deu força na mãe

Deu força e muito vigor

Oh cabocla, Mamãe Jurema

Me leva pras matas, onde existe amor
Onde a vida se mostra presente
Onde vive meu pai, Oxóssi caçador

Oh cabocla, Mamãe Jurema

Me leva pras matas, onde existe amor
Onde a vida se mostra presente
Onde vive meu pai, Oxóssi caçador

LANÇA DE CABOCLO
Em

No mato um caboclo,
O caboclo da mata.

Na trilha do vento
Na noite escura.

No norte do tempo,
Fazendo firula.

No dia e na noite
Dançando pra Lua

Pela tradição
Dos seus ancestrais
O toque da mão
Faz a Guerra a e Paz

O Fogo ilumina a poeira do chão

Faísca clareia os olhos do ar
Caboclo segura a lança na mão
E a alma ele lança pra se encontrar

Pela tradição
Dos seus ancestrais
O toque da mão
Faz a Guerra a e Paz

REZO JUREMA (CANTO KRAHÔ)

Dê Kê Kê Kê Korirare(2x)
Yara mutum Korirarê (2x)
Ram ram ram ram (2x)
Pachô yuinerê josirê pachô yuinerê (2x)
Yuinerê kapô pá josirê (2x)
Ram ram ram ram (2x)

Venha mamãe
Venha me firmar (2x)

Pra eu entrar
No juremá (2x)

A jurema é um pau sagrado

Onde Jesus descansou
E traz força e ciência
Ao bom mestre curador (2x)

Ram ram ram ram (2x)

Eu pego o fumo
E meu cachimbo
Pra me limpar
Pra eu entrar
No juremá (2x)

A jurema não tem pressa

Ela ensina a esperar
Um passo atrás do outro
Para aprender
Caminhar (2x)

Encantados, divinizados
Chamo todos para essa cura
Os capelões já estão presentes
Vibrando essa corrente (2x)

Eu já entrei
No juremá (2x)
Vou me firmar ah ah ah (2x)

Kaparrera ke deri kuma

Ke deri kuma (2x)
Ram ram ram ram (2x)

FOI TUPÃ
D

Somos todos kayapó

Tabajara Fulni-ô
Aarara, Yanomami
Pataxós e Aimorés
De shipibo a Kofan
Somos filhos de Tupã
Yawanawá, Katukina
Tupi, Kaxinawá
De lakota a Sherokee
Somos filhos de Tupã

Foi Tupã, foi Tupã (4x)

Foi Deus Tupã

Todos pássaros do céu

Quem nos deu foi Tupã
Passarinho cantador
Que embala no seu canto
E no vento faz carinho

KAPAJO
Cm

Kapajo mina harô

Kionandêtodenê
Yorandêyorandê ê ê

Tarawacáambarékaranân
Moro ananambarisaranã
Karronandzêambari
Tonandê ê ê

Tonandêtonandêheyheyhey
Tonandêtonandêheyhey
Yoraindêyoraindêheyheyhey
Yoraindêyoraindêyoranidêheyhey
PARARAITOVÊ

Pararaitovê
Eroraitovê
Pararaitovê
Eroraitovê

Atonomá, atonomá

Nomamarenomamá
Nomamárenomamá
Nomamárenomamá
Nomamárê…

Atonomá, atonomá….

WACOMAYA

Wacomaya
Tônepindaykê
Pindaykanarôo

Toozakeopará
Tônepinaykê
Pinaykanarôooo

Arre erre arre waya

Wacomaya, wacomaya
Wacomaya arre

BAETÊ

Teiapêzambessô
Teiapêraidaini
Heyheyheyheyheyhey
Ô ahaahaaha
Ambarezaunuiniunuana
Baetêee
BaetêBaetêeee
Hoooooyyyyyy
Hoyhoyhoyhoyhoy
Hoyhoyhoyhoyhoyhoyhoyhoyhoy
Hoyêeeee

Baetê, baetê,
Baetê, Baetê
Mira noieitauarã
Hoyhoyhoynandeunã

Teiapêzambessô
Teiapêraidaini
Heyheyheyheyheyhey
Ô ahaahaaha

Ambarezaunuiniunuana
Baetêee
BaetêBaetêeee
Hoooooyyyyyy
Hoyhoyhoyhoyhoy
Hoyhoyhoyhoyhoyhoyhoyhoyhoy
Hoyêeeee

BaetêBaetê
BaetêBaetê
Assim eles cantam e dançam
Até o amanhecer

BaetêBaetê
BaetêBaetê
Luz que brilha no caminho
Brilha em mim
Brilha em vocêee
Ambarezaunuiniunuana
Baetêee
BaetêBaetêeee
Hoooooyyyyyy
Hoyhoyhoyhoyhoy
Hoyhoyhoyhoyhoyhoyhoyhoyhoy
Hoyêeeee

BelezáBelezá
Belezá que balaiê
Aierrê, aiêrrê,
Aiêrrê, aiêrre,
Aiêrrerêrêrêrêrêôrrêee

Baetê, baetê
Baetê, baetê
Mira noietauarã
Hoyhoyhoynandeunããããã