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Igreja, pastores e CR

Êxodo 4:8

Olá queridos hoje nós vamos falar um pouco sobre ouvir e gostaria que vocês ficassem bem atentos,
pois essa é a parte 1 da lição, ou seja, teremos a continuação na próxima semana.
A palavra de Deus afirma categoricamente, em Romanos 10:17, que “Consequentemente, a fé vem por
se ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo”. Isso facilmente nos remete a
deduzir que o que ouvimos pode influenciar o que fazemos, e que de um certo modo, influencia o que somos.
Com
Esse essa premissa,
roteiro é sábio
é uma base, afirmar
porém, que precisamos
lembre-se de deixar o cuidar
EspíritodoSanto
que ouvimos. Não
te usar com podemos
muita ser negligentes
criatividade e alegria.
nas escolhas do que nossa mente absorve. Para refletir um pouco melhor,
Reúna-se com o seu núcleo e planejem juntos! separei alguns tipos de vozes que
cotidianamente ouvimos, diante das quais precisamos ligar o alerta e estabelecer filtros que possam mitigar
os riscos de sermos influenciados por vozes alheias aos planos de Deus, a fim de valorizar vozes que
Esse roteirocom
coadunam é uma base, porém,
a vontade de nossolembre-se
Pai. de deixar o Espírito Santo te usar com muita criatividade e alegria.
Reúna-se com o seu núcleo e planejem juntos!
1 - A Voz da Multidão: Embora muitas vezes não admitamos, ou mesmo quando não
percebemos, reproduzimos comportamentos que são influenciados pela sociedade como um todo.
Essa ação automática no modo de ver o mundo está se agravando com o advento das redes sociais.
Sãos memes, dancinhas, frases de efeito, vestimentas, músicas, gestuais, dialetos, narrativas que
com efeito pandêmico se espalham, narrativas intrínsecas e subliminares, com conceitos e valores
que vão de encontro à vontade de Deus, e praticamente, enquadram a sociedade que “frequenta” a
comunidade das redes sociais. O que vemos é um comportamento robótico, onde o que era para ser
pluralidade de pensamentos termina em ser uma ditadura comportamental que retira a criatividade
e autenticidade das pessoas; com o agravante da velocidade e assertividade, em segundos, e com
um pequeno “arrasta pra cima”, uma gigantesca gama de informações enviesadas entram em
nossas mentes. E onde está o problema nessa realidade? O problema é que a multidão
historicamente toma decisões erradas, a multidão ainda escolhe a Barrabás e não a Cristo. Nós, a
igreja, precisamos ser a voz relatada em Isaías 40: “No deserto, preparem o caminho para o Senhor;
façam no deserto um caminho reto para o nosso Deus”. Precisamos ecoar a voz do caminho reto,
para que possamos ouvir essa voz também.

2 - A Voz Interior: Carinhosa e ousadamente, apelidei de “A autovoz”, que é nossa própria


voz, a voz da nossa consciência, essa voz que seria um alento para nossa geração se fosse
influenciada pela Voz que a criou. Ao ler Gênesis 3:8-19, temos saudades de algo que não vivemos,
onde Deus conversava com o homem presencialmente todas as tardes; o plano original de Deus era
que nossa voz interior desejasse e tivesse como única influência Sua própria voz. Mas, o homem,
algumas páginas adiante do próprio livro, resolveu deixar que sua mente fosse influenciada por outra
voz, e já sabemos o que houve, cá estamos, no aprendizado de escolher as vozes que influenciam
nossa “autovoz”.
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O problema de nossa voz interior é que ela tem autoridade de nos dizer o que somos, o
que por muitas vezes, nos leva a perder o potencial do que podemos ser em Deus, dada a visão
míope de nós mesmos, ou a evidenciar apenas pontos de nosso ser, ignorando a totalidade e
tudo que podemos ser em Deus. O medo, a covardia, o complexo de inferioridade, a insegurança
e a sensação de incapacidade podem, muitas vezes, nos acometer, por darmos ouvidos à voz
do nosso interior, que muitas vezes está míope, distante de Deus, desnutrida espiritualmente,
carente de valores celestiais que deveriam estar sendo impressos pela educação e orientação
em nosso meio ambiente. É preciso que direcionemos as fontes das quais beberemos, para que
o idioma e os dialetos da nossa voz interior sejam fruto de uma intimidade com a Palavra de
Deus e com as orientações do Espírito Santo.

Rodrigo Garcia.
Ministro de louvor da IBCidade

1 – Como a voz da maioria pode influenciar as suas decisões?

2 – Você tem alguma experiência onde a multidão te influenciou?

3 – Como você lida com a sua “autovoz”?

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