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Orar é o melhor remédio para todas as crises e carências humanas. Sem oração, a
vida cristã torna-se árida. A oração é a chave nas mãos da fé que pode abrir o
celeiro do céu, onde estão os inesgotáveis recursos divinos. É pela oração que
nós abrimos o coração a Deus. Por isso devemos empregar esforços e táticas para
conservar aberta a comunhão entre Ele e nós (Salmo 42:8).
“A oração é a porta pela qual Deus opera a sua vontade soberana em nossas
vidas. Um filho de Deus se vê mais apoiado nos joelhos do que um filósofo na
ponta dos pés.” Isto é tão verdade que a própria experiência nos revela o grande
alcance e o superior efeito da oração. Jesus iniciou e terminou o seu ministério
voltado para oração.
É inconcebível:
O que a oração é:
é trabalho e é poder;
é um mandamento;
Geralmente as orações são feitas sob o peso das necessidades. Mas, pondo os
nossos interesses de parte, oração deverá ser essencialmente desejo de conviver
com Deus. O anseio pelas coisas espirituais, a avidez de descobrir os mistérios
divinos, a sensação interior que se traduz por fome de Deus, é que determinam a
frequência e intensidade que a oração tem nas nossas vidas (Salmo 42:1 e 2).
Para chegar a Deus – diz o filósofo brasileiro Hermógenes – é simples: basta que
tenhamos por Ele a mesma avidez que o peixe fora de água tem por lá voltar. O
cristão deve ter a sensação permanente da presença de Deus.
O clamor pelo avivamento precisa ter seu início no coração dos líderes, conforme
o livro de Joel. Seu apelo foi “Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre
o alpendre e o altar”, 2: 17. Porém, é necessário levar o povo à fonte: “Convertei-
vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com
pranto. E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao
SENHOR, vosso Deus…”, 2: 12-13.
Nossa amada igreja possui como slogan este clamor: “Aviva, ó Senhor, a tua
obra”. Que esta seja a oração de cada presbiteriano renovado, especialmente de
seus ministros.
Avivar é dar vida. Reavivar seria, no caso, ressuscitar trazer de volta aquilo que
já foi. Para experimentá-lo é preciso que as pessoas reconheçam a sua
necessidade. O avivamento traz alegria, ousadia, despertamento à igreja. É como
o primeiro milagre que Jesus realizou: quando só havia água, aí, então, Ele agiu e
transformou-a em vinho, Jo 2: 1-11.
Um tempo de refrigério
Diante do intenso ardor causado nos corações dos cristãos, tem início uma
batalha contra as próprias fortalezas do mal, saqueando as vidas que estão sob o
jugo de Satanás. Isso resulta em conversões de pessoas e famílias que jamais se
imaginaria fossem dar esse passo, pois passamos a empunhar “as armas da nossa
milícia que não são carnais, mas são poderosas em Deus para destruição das
fortalezas” (2Co 10: 4). O fogo inflama como em madeira seca.
No entanto, não se pode ignorar que junto com a beleza das rosas há os espinhos,
que são os oposicionistas, aqueles se intitulam os “guardiões do modo como
Deus deve agir”. Um exemplo disso foi quando Deus abençoou Andrew Murray
e a Igreja Reformada da cidade do Cabo com um avivamento. O Espírito desceu
e operou poderosamente, mas ele enfrentou muita oposição.
Mas quando a igreja está vivendo o mover de Deus em seu interior, ela jamais
temerá qualquer crítica ou oposição, pois as portas do inferno não vão prevalecer
diante dela, Mt 16: 18.
Muitos dizem orgulhosamente: “eu falei que isso era só fogo de palha”, mas
quem ousaria dizer que o fogo na palha não é fogo? O que faltou foi juntar a
lenha sobre ele. O propósito real do avivamento é fazer mover a máquina,
levando o Evangelho aos corações das multidões que estão “…no vale da
decisão”, Jl 3: 14. Quando isso não é assumido com seriedade, sua chama acaba
diminuindo, pois o mover de Deus é para que a igreja “levante-se e vá…, e não
para que ela se assente e fique lamentando as críticas e oposições”. Não existe no
movimento de avivamento o ministério “esquentador de banco”, ao contrário,
corações avivados não suportam ficar sem ação em hora de luta e de
quebrantamento.
Conclusão
O mesmo Deus que visitou seu povo, em Atos 2, quer fazer uma obra especial
em nossos dias. O mesmo Espírito Santo que esteve na Rua Azusa, há 100 anos,
quer se fazer presente em nossas vidas e em nossas igrejas. Por isso, digo a todos
que “é tempo de buscar ao SENHOR, até que venha e chova a justiça sobre nós”,
Os 10: 12. Bem-vindo, Espírito Santo!
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Fonte: Jornal Aleluia de setembro de 2006
O pastor Rubens Paes, que por muitos é chamado de Rubinho, natural de Assis,
SP, nasceu no dia 12/08/61. É casado com Gisele Veríssimo Paes e tem um filho
(Gustavo). Foi recebido como evangelista no rol de obreiros da Igreja
Presbiteriana Renovada do Brasil em dezembro de 83, pelo Presbitério de
Osasco, e ordenado ao pastorado em abril de 87, pelo Presbitério de Londrina.
Bacharelou-se em Teologia, em dez/ 1983. Concluiu sua pós-graduação em Novo
Testamento em 1991, pela Faculdade Teológica Batista de São Paulo (FTBSP).
Além da formação teológica, graduou-se em Letras, pela Faculdade de Filosofia
Ciências e Letras de Arapongas (FAFICLA), em 1989, e em Direito, pela
Universidade Estadual de Londrina (UEL), em 1995. É, também, pós-graduado
em Direito Civil e Processo Civil pela UEL. Trabalha no setor editorial há muitos
anos. Traduziu alguns livros, coordenou a edição de outros e publicou uma obra
sobre família.
Assim, conclamamos, mais uma vez, a liderança em geral dos Presbitérios, das
Igrejas Locais e a todos os membros da IPRB para prestarem contínuo apoio
espiritual, humano e material à nossa querida Editora Aleluia.
………………..
Especial homenagem foi prestada à irmã Aparecida, hoje com 89 anos. Todos os
renovados de Palmital conhecem sua fé e dedicação à obra. Quando a igreja foi
organizada, lá estava ela entre os sete primeiros membros arrolados. Desde 1977,
vinha ela orando pela abertura do trabalho presbiteriano renovado naquela
cidade. E em 1984, já com quase 70 anos, era a mais assídua de todos. E continua
firme nos cultos, beirando agora os 90 anos de idade.
Precisamos mudar nosso país e podemos fazer isso através do voto. Será que seus
candidatos refletem os pontos de vista que você tem. Que posicionamentos são
defendidos sobre temas éticos e morais, como aborto, união estável entre pessoas
do mesmo sexo, adoção de crianças por casais homossexuais, etc? Que conflitos
há entre os posicionamentos de seu candidato e as convicções que você defende?
Muitos votam sem pensar nessas questões.
O apólogo do espinheiro
A fábula das árvores que queriam escolher um rei nos ensina grandes verdades.
Líderes autoritários são como o espinheiro. Não são dados ao diálogo. Eles não
conseguem ocultar sua personalidade dura e intransigente. Revelam-se desde
cedo. O espinheiro aceitou o convite, mas de imediato mostrou-se duro e
irredutível.
A sombra do espinheiro
Um candidato humorista afirma, em sua propaganda política, que não sabe o que
um deputado faz. Mas que, se for eleito, ele vai aprender para contar ao eleitor.
Em todo o Brasil são vistos candidatos que, ao que tudo indica, não têm
condições de exercer nenhum tipo de mandato.
Escolha bem
Liberdade de escolha
……………………
Já conheci e também já ouvi falar acerca de pastores que tratam suas igrejas
como se fossem empresas. Outros são dominadores, autocratas, perseguem
aqueles que não compartilham de seus pontos de vista. Tratam o rebanho como
se todos fossem seus subalternos. Que visão deturpada de ministério! Que visão
míope para um chamado tão nobre! Para muitos pastores, ser ministro do
Evangelho é fazer parte de uma elite. Essas pessoas nunca compreenderam sua
vocação.
Ministros servos
Ministros cooperadores
Dois outros termos que aparecem no NT, e com eles vou finalizando este artigo,
são synergon e leitourgon. Synergon, 1Ts 3:2, significa trabalhar juntamente. O
termo aparece em Rm 16:3; 1Co 3:9. A ênfase é a do trabalho conjunto. O
homem de Deus precisa conscientizar-se de que ele é apenas instrumento. Ele
planta a semente, vem outro e rega. Mas quem dá vida e faz crescer é Deus.
Portanto, do Senhor é a glória.
Portanto, o pastor é um servo que gasta sua vida para ajudar a promover o
crescimento do Corpo de Cristo: “E ele concedeu outros para pastores e mestres
com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço,
para a edificação do corpo de Cristo”, Ef 4:11-12. Seus interesses vão muito além
daquilo que pode nortear o trabalho de qualquer profissional.
……………………
Como seria bom se todos soubéssemos aproveitar bem a riqueza de conteúdo que
nos é oferecida. Mas, infelizmente, as estatísticas comprovam que o brasileiro lê
pouco, quando comparado aos europeus ou aos norte-americanos. No Brasil, a
média de livros lidos por ano é de 1,8 por pessoa. Na Europa, ultrapassa a casa
dos sete livros por pessoa. E há mais uma agravante na realidade brasileira:
pesquisas revelam que até nos meios universitários há muita dificuldade na
interpretação de textos.
Apesar do triste quadro em que está imersa a cultura brasileira, os evangélicos
levam vantagem no hábito da leitura. Leem mais do que o restante da população.
Leem a Bíblia, leem os textos usados nas escolas bíblicas, leem os autores
cristãos.
O poder da literatura
Diante de tantas opções para alimentar nossas mentes e almas, temos de ser
criteriosos nas escolhas que fazemos.
A fé cristã na mira
de grandes autores
Redigi este artigo para chamar a atenção do leitor para algumas novidades no
mundo editorial secular que têm como objetivo achincalhar a fé.
O Código Da Vinci é outra dessas obras polêmicas que atacam a fé. Milhões de
cópias já foram vendidas em todo o mundo. Escrito por Dan Brown, o romance
propõe a falsidade do Cristianismo. O autor questiona a veracidade histórica da
fé e afirma que Jesus foi casado com Maria Madalena, com quem teve uma filha.
E a literatura infanto-juvenil:
que livros nossos filhos estão lendo?
Quanto à obra de C. S. Lewis, não é preciso ter medo algum. Famoso pensador
cristão irlandês, ele escreveu a série As Crônicas de Nárnia voltadas para o
público juvenil. São sete obras que, sem mencionar o Cristianismo ou o nome de
Jesus, tratam de profundas questões concernentes à fé cristã. Usando linguagem
simbólica, personagens mitológicos, o leitor é levado a refletir sobre temas como
redenção, pecado, natureza humana, etc.
Conclusão
……………………
A Igreja está envolvida numa intensa batalha espiritual. Seus conflitos não se
travam contra poderes humanos, mas contra potestades do mal. Por isso, é
importante ter recursos espirituais para lutar contra os poderes que escravizam o
homem, levando-o ao pecado.
Para alguns teólogos, os dons eram apenas para os dias apostólicos, para a igreja
primitiva. Quem pensa dessa maneira toma por base o texto de 1Co 13: 8-10. A
expressão “quando vier o que é perfeito”, no v. 10, significaria que, ao cessar a
era apostólica, ou quando estivesse completo o cânon do Novo Testamento,
também cessariam os dons. Contudo, a crença de que os dons eram apenas para o
primeiro século da era cristã não é unanimidade nem mesmo dentro das igrejas
históricas.
Os argumentos favoráveis à existência dos dons para os nossos dias são muito
mais convincentes. Há em 1Co 13: 8-10 uma clara referência à volta de Cristo.
Só após a segunda vinda de Cristo é que não mais precisaremos usar os dons.
A diversidade de dons
Os dons têm sua origem na ação do Espírito Santo, 1Co 12: 1-11. Ele é quem os
distribui soberanamente aos crentes, com objetivos específicos, 1Co 12: 7, 11.
Manifestação do Espírito
no Antigo e Novo Testamentos
1. devemos procurar com zelo os melhores dons, ou seja, aqueles que trazem
edificação aos irmãos, 1Co 12: 31;
2. os dons devem ser usados para o benefício da igreja e não para proveito
próprio;
4. se os dons não forem bem usados poderão provocar confusão no seio da Igreja,
causando escândalo à obra de Deus;
……………………
Caim matou Abel. Desde então, os relatos bíblicos mostram uma sociedade
impregnada pela maldade. Quem lê o profeta Oseias (4: 2) vê em suas palavras
os crimes retratados todos os dias nos jornais: “O que só prevalece é perjurar,
mentir, matar, furtar e adulterar, e há arrombamentos e homicídios sobre
homicídios.” Séculos antes de Cristo, a conduta de um povo que dizia conhecer a
Lei do Senhor era vergonhosa.
Não demorou quase nada e lá estava o menino de volta, com a tarefa realizada. O
pai ficou admirado e perguntou: “como você conseguiu fazer isso tão depressa?”
O filho respondeu: “Eu olhei na parte detrás do mapa e havia figuras de diversas
partes do corpo humano. Fui juntando tudo: cabeça, pescoço, braços, mãos,
tronco, pernas, pés. Quando acabei, olhei do outro lado e o mundo também
estava certinho!”
……………………
Um retrato dessa autodestruição pode ser visto nos problemas vivenciados pela
igreja de Corinto, que estava completamente dividida. A dificuldade foi tratada
por Paulo em sua Primeira Carta aos Coríntios. O apóstolo repreendeu com
severidade aqueles que promoviam divisões.
Os cismas na Igreja geralmente ocorrem porque há uma luta por poder. Procura-
se normalmente justificar as divisões por questões doutrinárias. Mas o cerne de
toda problemática geralmente tem a ver com alguma disputa por autoridade e
prevalência de idéias. O orgulho leva à disputa por poder. No texto que nos serve
de base para esta reflexão, os discípulos discutiram sobre qual deles era o maior,
vv. 46-48. Como conseqüência, vieram as atitudes intolerantes.
Assim é que, muitas vezes, continuamos agindo até hoje. Basta um ponto de
divergência para que a intolerância se manifeste. E o resultado todos
conhecemos!
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Fonte: Jornal Aleluia de junho de 2005
O pastor modelo – Junho/2002
19 de junho de 2018/0 Comentários/em Rubens Paes /por admin
Quais os interesses que levam alguém a optar pelo sagrado ministério? Não pode
ser outro, mas sim a vocação divina. Pedro disse que ninguém pode ir para o
ministério pastoral movido por qualquer tipo de constrangimento. À vocação
divina se atende com espontaneidade, como fizeram os discípulos que, deixando
seus trabalhos e familiares, responderam ao chamado de Jesus, Mt 4: 18-22.
A prova do temperamento
Será que para alguém ser pastor é necessário que tenha um determinado
temperamento? É evidente que não. Mas é preciso, sim, que tenha controle de seu
temperamento.
A prova do caráter
A palavra grega traduzida por “padrão” nesse versículo é “typos”. Esse termo
(tipo) está relacionado às artes gráficas. O tipo gráfico é um bloco de metal
fundido ou de madeira que tem em uma de suas faces uma determinada gravação
em relevo. Através da impressão são feitas tantas cópias quantas necessárias.
Assim deve ser o pastor: um tipo. Seu caráter deve ser reproduzido no rebanho.
A dura verdade é que há uma crise de comportamento no mundo atual. Essa crise
tem sérios reflexos na igreja. Mas quem não tem condições de ser modelo,
padrão para o rebanho, também não deve exercer o pastorado.
É impossível ser pastor sem o fruto do Espírito na vida, Gl 5: 22-23. São essas
qualidades que dão condições ao homem de Deus de desenvolver um pastorado
eficaz, produtivo e abençoado.
……………………
Neste capítulo, (*) nossa atenção se volta para duas passagens dos evangelhos
que resumem os objetivos e as estratégias utilizadas por Jesus: Lucas 4: 18-19 e
Mateus 9: 35-39. São textos curtos, mas permitem ampla reflexão sobre o
trabalho realizado por Jesus como modelo para a ação pastoral hoje.
Lucas 4: 18-19
Chegando a Nazaré, onde fora criado, Jesus dirigiu-se à sinagoga, leu o texto de
Isaías 61: 1-2 e disse que naquele dia aquela palavra profética estava se
cumprindo. A leitura que Jesus fez na sinagoga foi a seguinte:
O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os
pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista
aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do
Senhor. (Lc 4: 18-19)
O Espírito do Senhor
está sobre mim, pelo que me ungiu…
Ao dizer que o Espírito do Senhor estava sobre ele, Jesus faz uma grande
distinção entre a ação do Espírito na vida dos servos de Deus do Antigo
Testamento e em sua própria vida. No AT, o Espírito vinha sobre determinadas
pessoas em ocasiões específicas. Dava instruções quanto ao quê deveriam dizer e
as impulsionava a ação. Com Jesus era diferente. O Espírito do Senhor estava
sobre ele não de forma temporária, mas permanente e representava a plenitude
dos dons e da graça divina sobre o Messias:
O Pai não só entregou um ministério nas mãos de Jesus, mas capacitou-o para a
tarefa. O apóstolo Pedro reconheceu o valor dessa unção especial do Espírito
sobre Jesus para o desempenho de seu ministério messiânico (At 10: 38).
Com Jesus, inaugurou-se um novo tempo nas relações entre o Espírito e o salvo.
Num de seus diálogos com os discípulos, o Senhor disse: R20;E eu rogarei ao
Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre
convoscoR21; (João 14:16). E após sua ressurreição, R20;soprou sobre eles e
disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.R21; (Jo 20: 22)
Quem eram os pobres, aos quais Jesus se referia? Eram aquelas pessoas sem
recursos financeiros, desprezadas pelos doutores judeus. Estes as julgavam
incapazes de compreender a lei e os ensinos que eles ministravam. Os pobres
eram, também, aqueles que tinham consciência de sua fragilidade espiritual e que
sabiam que sua justiça própria não os levaria a lugar algum. Por isso, buscavam a
graça redentora oferecida pelo Messias.
Jesus foi ungido para evangelizar tais pobres. O verbo evangelizar (gr.
euaggelizw) significa levar boas notícias, anunciar boas novas. Nas traduções
gregas do Antigo Testamento, a palavra era usada para referir-se a qualquer tipo
de boa notícia, particularmente aquelas relacionadas à bondade de Deus e às
bênçãos trazidas pelo Messias. No NT, o termo é empregado para falar das boas-
novas a respeito da vinda do reino de Deus, e da salvação que pode ser obtida
através de Cristo.
Evangelizar, no NT, não é apenas fazer o mero anúncio de uma verdade, mas
refere-se também a instruir as pessoas a respeito das verdades que pertencem à
salvação que há em Cristo. A evangelização praticada por Jesus não era uma
proclamação vazia. Exigia mudança de caráter e de comportamento, como
aconteceu com a mulher samaritana (Jo 4) ou com Zaqueu (Lc 19).
Jesus tinha visão de ministério. Fora ungido para levar boas notícias aos
excluídos. Talvez muitos pastores se vejam limitados no trabalho pastoral porque
esteja faltando visão de trabalho. Você foi ungido para quê? Para que tipo de
trabalho Deus o chamou e o capacitou? Os ministérios são diversos e as
capacitações também.
Os judeus sofriam a opressão política exercida pelo Império Romano. Jesus sabia
que o povo esperava um Messias que trouxesse libertação política. No entanto,
ele não se deixou desviar do grande alvo de seu ministério: alcançar os que
estavam espiritualmente cativos. A pior escravidão que existe é a do espírito.
Quem tem o espírito sob algemas não exerce sua vontade, não pensa, não toma
decisões. A liberdade do espírito é a maior que existe. A partir dela, é possível
desfrutar de outras liberdades.
O pastor precisa saber para que foi chamado e como vai cumprir a vontade de
Deus para sua vida. Muitas vezes, durante o exercício do ministério surgem belas
propostas que tentam afastar o vocacionado do seu chamado. Jesus poderia até
encantar-se com o sonho de liberdade política de seu povo. Mas, os cativos que
ele precisava libertar eram outros.
A referência aqui é aos que estão mortos em seus delitos. Tais pessoas foram
imobilizadas pelo pecado e tornaram-se insensíveis. Não conseguem enxergar o
avançado estado de decomposição espiritual em que se encontram até que Cristo
abra as portas da prisão e faça com que seus olhos vejam a luz (Is 49: 9).
Mateus 9: 35-36
Esse texto também ajuda a entender o ministério de Jesus como modelo para o
pastorado. A passagem revela diferentes dimensões da atividade de Jesus como
pastor de almas.
Jesus, mestre
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Jeremias 14: 22
A crise hídrica em algumas regiões de nosso país é notícia constante nos meios
de comunicação. Todos os dias, fala-se sobre a falta d’água em São Paulo e em
outras regiões do Sudeste brasileiro. Os reservatórios que abastecem toda a
região metropolitana da capital paulista estão com pouquíssima água. Crescem,
por isso, as campanhas para uso consciente da água.
O que é problema gravíssimo para o Sudeste virou até piada em outras regiões do
país. Recentemente, um garoto do Acre postou um vídeo que, até 15 de fevereiro,
havia tido mais de 500 mil visualizações só no Facebook. O menino abre uma
torneira, entra embaixo de muita água e zomba dos paulistanos.
O Brasil é rico em recursos hídricos. Nosso país tem de 12 a 16% da água doce
disponível no planeta. Mas a concentração desse precioso líquido está nas regiões
onde as florestas são mais preservadas e a população é menor. Por isso, no litoral
brasileiro e nas regiões Sudeste e Nordeste, onde estão 70% da população, os
centros urbanos sofrem por falta d’água.
Uma forte crise hídrica também foi o tema abordado em Jeremias 14. A seca
trazia prejuízos incalculáveis para o povo. O profeta menciona as dificuldades
vividas nas cidades pela falta de chuvas (vv. 2-3); fala sobre a seca nos campos
(v. 4) e o sofrimento dos animais pela falta de comida (vv. 5-6). As cidades
definhavam, as cisternas estavam vazias, os agricultores nada colhiam, os
animais pereciam. O povo estava desesperado.
Jeremias associa a seca que seu país vivia ao juízo divino. Havia pecado,
afastamento de Deus, esquecimento da lei, prostituição religiosa. Jeremias, então,
afirma: “Embora os nossos pecados nos acusem, age por amor do teu nome, ó
Senhor! Nossas infidelidades são muitas; temos pecado contra ti. Ó Esperança de
Israel, tu que o salvas na hora da adversidade… não nos abandones”.
Não podemos dizer que o Brasil vive seus melhores dias. Hoje, 23 de fevereiro
de 2015, há manifestações de caminhoneiros em sete estados brasileiros, parando
rodovias, pedindo preços mais baixos de combustíveis, pedágios mais baratos,
fretes mais compensadores. No Paraná, professores estão em greve com várias
reivindicações ao governo. Sinais de corrupção há por todo lado, em todos os
poderes. Fala-se em recessão econômica em 2015. Que fazer em situações assim?
A fé que Jeremias nutria em seu coração apontava para o Senhor como sendo
aquele que tem tudo sob o seu domínio, inclusive a natureza. Por isso, diz o
profeta: “Nossa esperança está em ti.”
Embora haja razões científicas para explicar a falta de chuvas, as Escrituras nos
fazem ver a questão sob outra perspectiva, com olhos de quem conhece o
sobrenatural poder de quem criou todas as coisas e que rege o universo segundo
seu querer.
Num período de intensa seca, certa vez aquele missionário orou, pedindo chuva.
Ninguém acreditava que, em terra tão árida, com um período tão prolongado de
estiagem, uma simples oração pudesse fazer chover. Para surpresa de todos,
choveu logo após a oração. A resposta àquela súplica do missionário fez o povo
ver que há um Deus soberano, que controla a natureza. Lembro-me, também, de
um edificante testemunho de um produtor agrícola, temente a Deus, que em
período de seca, orou e viu chover sobre suas terras.
………………..
Quem nunca fez uma destas perguntas: “os que jamais ouviram o Evangelho
estão perdidos?”; ou então “os índios vão ser salvos?”.
Normalmente nossas respostas são muito evasivas, se é que temos alguma. Não
refletimos sequer nas implicações que elas possam vir a ter.
Teólogos, pastores e seminaristas fazem a mesma indagação e procuram
investigar o assunto sob uma perspectiva bíblica, teológica e filosófica.
O tema está sendo discutido no Brasil nos meios teológicos por causa de sua
grande relevância. Afirmar, ou então negar, a singularidade de Cristo como
Salvador, têm implicações para diversos aspectos da fé cristã, indo a soteriologia
(doutrina da salvação) à missiologia (estudo de missões). Como subsídio para a
discussão do assunto, a Editora Aleluia lançou um livro sobre o tema. Chama-se
E Aqueles que Nunca Ouviram? Três pontos de vista sobre o destino dos não-
evangelizados.
As respostas
Alguns teólogos acreditam que mesmo aquelas pessoas que nunca ouviram o
evangelho podem ser salvas. Se, através da criação – revelação geral – vierem a
crer em Deus, ainda que não conheçam a Jesus, serão redimidas de seus pecados.
Dizem que qualquer religião pode ser um instrumento útil para aproximar a
pessoa de Deus. Isso é chamado de “inclusivismo”, porque Deus inclui todos em
sua graça, antes de excluí-las no julgamento. Mas a fundamentação bíblica desse
ponto de vista é muito questionável.
Outros dizem que ninguém será salvo com base no conhecimento que possam ter
de Deus através da natureza. No entanto, chegam ao absurdo de afirmar que, logo
após a morte, aqueles que nunca ouviram o Evangelho terão uma oportunidade
de dizer “sim” ou “não” a Jesus. Deus concederá a todos os homens a chance de
ouvir o evangelho e optar, ou não, pela redenção trazida por Jesus. Tomam por
base alguns textos difíceis de 1 Pedro (como o cap. 3: 18ss). Dão ao seu ponto de
vista o nome de “perseverança divina” ou “evangelismo post-mortem”
……………………
Fonte: Jornal Aleluia 232
O Pr. Adolfo Neves foi aluno do Instituto nos anos de 1968 a 1971. Naquela
época o número de alunos chegou a 120. Segundo ele, o trabalho do pastor
Jonathan foi marcado pela coragem e pela determinação.
Em 1976, o pastor Jonathan saiu de Cianorte e foi para Londrina. Depois, foi
para São Paulo. Há diversos anos, dirige a Missão Antioquia, sediada no Vale da
Bênção, em Araçariguama, SP. Lá é feito um trabalho assistencial em que se
cuida de 400 crianças. A Missão Antioquia tem mais de 100 missionários em 20
países. A visão que deu à luz a Missão Antioquia nasceu em reuniões de oração
realizadas no Instituto Bíblico de Cianorte.
Desde o ano 2000, o Seminário de Cianorte está sob a direção do pastor Esdras
Mendes Linhares. Foram diretores desta instituição: Jonathan Ferreira dos
Santos, Décio de Azevedo, Enoque Pereira Borges, Joel Ribeiro de Camargo,
Palmiro Francisco de Andrade, José Sidney Dantas, Altair do Carmo Mateus
Nunes e Joel de Campos Perroud.
…………………..
Complemento
Falece a esposa, dona Eusa
Ensinando e preparando
novos pastores e missionários
Ênfases e planos
A realidade brasileira exige uma Igreja ativa, dinâmica. As pessoas querem mais
que formas litúrgicas e rituais. Nesse contexto, a IPRB tem procurado descobrir
meios para fazer um evangelismo mais eficaz. Há, também, uma consciência da
importância da comunhão, do discipulado, da Escola Bíblica Dominical e do
trabalho social.
A IPRB é uma igreja nova. Muitas Igrejas locais, buscando sua estruturação,
construíram ou estão construindo seus templos. Outras já estão ampliando. Há
ainda muito a ser feito em todas as áreas e necessidades físicas a serem supridas.
Uma novidade é a “Igreja da Criança”. Um templo com todas as instalações
voltadas para o mundo infantil, separadas dos adultos, objetivando seu
crescimento.
Os líderes locais, os pastores e a liderança nacional da IPRB têm planos, projetos
e sonhos. Para que os grandes ideais se tornem realidade, requer-se o
envolvimento total de cada membro do Corpo de Cristo. O peso do trabalho não
pode recair apenas sobre os ombros da liderança ou de alguns. Cada cristão tem
de assumir sua responsabilidade como discípulo de Jesus. A Igreja de Jesus só
faz progresso quando todos abraçam a obra do Senhor com profundo amor em
seus corações.
O Brasil tem uma população de mais de 206 milhões de habitantes. Destes, 125
milhões são católicos romanos. O último Censo mostrou um declínio no quadro
da religião majoritária, cerca de 11,9%, e um avanço dos evangélicos, que
passaram de 13 para 26 milhões. As igrejas que tiveram crescimento mais
expressivo foram as pentecostais e as que estão abertas para a obra de renovação
espiritual. A membresia da IPRB quase que dobrou nesse período, mostrando um
crescimento de 95,3%. Em 2016 ultrapassou os 150 mil membros adultos.
Traços distintivos
Há, ainda, outras peculiaridades que dão à IPRB uma compleição bem particular.
A liturgia simples e a inserção do trabalho leigo têm um alto valor no
crescimento da Denominação.
Afinidade e união
marcam a origem da Igreja
No final dos anos 60, um movimento de renovação espiritual alcançou uma parte
do meio presbiteriano no Brasil. Foi marcado por intensa oração, jejum,
manifestação do dom de línguas, profecias e de outros dons do Espírito.
Essas duas denominações caminharam lado a lado mas, percebendo sua grande
afinidade, trabalharam pela sua união. Em 8 de janeiro de 1975, dois presbitérios
da Igreja Cristã Presbiteriana e seis da Igreja Presbiteriana Independente
Renovada uniram-se, após uma série de reuniões de estudos e de entrosamento, e
constituíram a Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil.
……………………
Fonte: Jornal Aleluia de julho de 2002
Dados atualizados em março de 2017
A expressão “pós-modernismo”
ganhou espaço na Teologia, no Direito,
na Filosofia, nas artes e em outros ramos
do conhecimento humano.
Convencionou-se chamar de pós-moderno
o período que começou em 1945,
após a Segunda Guerra Mundial.
Enquanto o Modernismo representava
uma ruptura com o passado, o Pós-modernismo
mescla o antigo com o novo; é eclético
Contudo, esse não foi o plano de Deus ao instituir o casamento. O Senhor viu que
a solidão não era boa para o homem. Por isso, criou a mulher. O Criador pensou
em companheirismo, em vida sentimental, em carinho, em amor. E o lar é o lugar
que Deus planejou para que as pessoas tenham supridas suas carências
emocionais.
Que é o casamento
No Brasil, a bigamia é crime. Quem contrai novo casamento, sendo ainda casado,
pode ser condenado de dois a seis anos de reclusão. E o solteiro que contrai
núpcias com alguém que é casado, sabendo dessa circunstância, pode ser
condenado à prisão pelo período de um a três anos. A lei, no entanto, não tem o
poder de fazer com que maridos e esposas sejam fiéis no relacionamento
conjugal.
O uso da expressão opção sexual na lei teria amplos efeitos e concederia aos
homossexuais a total proteção do Direito. No entanto, nossa abordagem aqui não
tem como fundamento o Direito, mas as Escrituras Sagradas. Aos olhos divinos,
o casamento é uma união entre homem e mulher. As Escrituras sempre
abominaram o homossexualismo, 1Co 6: 9-10; 1Tim 1: 10, etc.
Para muitos, o vínculo conjugal pode ser desfeito a partir do momento em que
ocorrerem os primeiros conflitos ou quando os cônjuges não combinarem mais.
Nem todos pensam nos traumas que a separação e o divórcio trazem não só para
o casal, mas também para toda a família.
A Bíblia é clara com respeito aos fortes vínculos dessa união, Mt 19: 9; 1Co 7:
10-11. A expressão “unir” (heb. qbd dabaq), em Gênesis 2: 24, originalmente tem
o sentido de colar, soldar, pressupondo que qualquer tentativa de rompimento
trará efeitos devastadores.
Casais e filhos muito atarefados vão se tornando cada vez mais ausentes da vida
familiar. Reveja as prioridades, reorganize seu tempo para que os males e as
pressões da chamada “pós-modernidade” não destruam sua família e seus sonhos.
………………….
Henry Kaiser disse: “Defina claramente o que você quer mais que qualquer outra
coisa na vida; registre os meios pelos quais você pretende consegui-lo e não
permita que nada, seja lá o que for, o impeça de alcançar essa meta.”
Exemplos bíblicos
Na Bíblia encontramos exemplos claros de como Deus leva a sério esse assunto.
A começar em Gênesis, nos deparamos com o chamado de Deus para Noé livrar
a raça humana do extermínio. Nesse episódio Deus revelou a Noé o seu plano de
preservá-lo juntamente com sua família e, ao mesmo tempo, destruir a raça
humana através do dilúvio. Veja que Deus deu a visão, que se tornou a missão de
sua vida, mas a realização desta missão foi levada a cabo através de um plano de
metas bem rígido e sequencial, estabelecido pelo próprio Deus, antes de qualquer
coisa, Gn 6: 13-22.
Outro texto que me impressiona muito acerca desse assunto é o de 1Sm 15: 1-35.
Nessa passagem, vemos Deus ordenando a Saul, rei de Israel, através de Samuel,
a destruição dos amalequitas. Veja a ordem: “Vai, pois, pois agora, e fere a
Amaleque, e destrói totalmente tudo o que tiver, e não lhe perdoes; porém
matarás desde o homem até a mulher, desde os meninos até aos de peito, desde
os bois até às ovelhas e desde os camelos até aos jumentos”. Infelizmente Saul,
ao invés de cumprir as metas de acordo com a visão que Deus lhe dera, fez do
seu próprio jeito.
No primeiro texto vimos que Noé cumpriu as metas estabelecidas por Deus:
construiu a arca, colocou os animais dentro dela literalmente como Deus lhe
ordenara e teve seu nome eternizado como um líder fiel e vitorioso.
Já no segundo exemplo, Saul não levou muito a sério a realização de sua tarefa
ministerial de acordo com um plano de metas baseado na visão que Deus lhe
dera, que era a de destruir completamente os amalequitas.
Isso lhe custou o reinado e o seu nome passou para a história como um dos
líderes bíblicos derrotados por infidelidade e incapacidade de dar conta da
responsabilidade que recebera de Deus. Veja a importância das metas no
ministério cristão.
Veja que Noé trabalhou mais de cem anos motivado pela salvação de sua vida e
de sua família na construção da arca, Hb 11: 7. Jesus viveu como homem, mesmo
sendo Deus, por 33 anos e meio, motivado pela salvação da humanidade, Fp 2:6-
11. Leia esse texto. Cada ministro tem no reino de Deus uma missão, que é a de
fazer outros discípulos, e deve desenvolver o ministério para o qual foi chamado
dentro da visão recebida de Deus. Isso certamente nos desafia a estabelecer
metas.
Jesus enfrentou a cruz porque essa era uma das metas estabelecidas em seu
ministério. Foi um desafio grandioso, mas ele o fez, porque fazia parte de um
todo que o levaria ao status de Salvador do mundo de acordo com o plano geral
do Pai, que Ele mesmo havia aceitado por amor do seu Santo Nome e também
por amor à humanidade.
Saul não foi consolidado como um rei de sucesso porque vacilou na hora de
cumprir as metas estabelecidas por Deus através de seu líder espiritual que era
Samuel. Cada pessoa que deseja tornar-se um líder de sucesso tem de cumprir
suas metas na igreja. Na vida, de um modo em geral, só conseguimos êxito
quando alcançamos nossos alvos. Cada área da nossa vida tem de ser consolidada
por metas alcançadas. Estabeleça suas metas na sua vida espiritual, familiar,
material e pessoal e lute porque o seu sucesso depende de sua capacidade de
perseguir as metas. Ouça o seu líder e seja fiel a ele. Não seja como Saul, que
ignorou Samuel e fez as coisas do seu jeito.
A prática das metas treina nossa obediência: “Eis que o obedecer é melhor que do
que o sacrificar.” Por causa do tempo em que vivemos no mundo sem Jesus, não
estamos preparados para a obediência. Por isso as metas nos ajudam a treinar
esse aspecto da nossa conduta diante de Deus. Sem obediência não alcançaremos
êxito na vida. A obediência aos pais, aos discipuladores, aos pastores e
principalmente a Deus é indispensável. Temos de aprender a fazer as coisas do
jeito de Deus. Não basta fazer! Há pessoas que acham que o importante é
unicamente fazer, mas a Bíblia nos mostra que o importante é fazer como Deus
deseja.
As pessoas resistem às metas porque não são treinadas para receber ordens e não
gostam disso. Sentem-se ofendidas, manipuladas e ameaçadas. Duas palavras que
mais ouvimos recentemente são “alvo” e “metas”. Ficar ouvindo alguém nos
pedir as metas não é nada confortante para nós, pois elas nos assustam. Mas
ninguém pode dizer que, por causa do estabelecimento de metas, sua vida ficará
mais difícil ou mais pobre ou não conseguirá realizar os seus sonhos. Pelo
contrário, há os que nem sonham! A visão que nos leva a uma missão e ao
estabelecimento de metas despertará sonhos de ganhar vidas, de nos
encontrarmos e de termos um ministério pautado em ações específicas que
tragam resultados.
Nosso medo das metas vem da referência negativa que temos na nossa tradição
cristã baseada numa igreja onde o trabalho era feito por poucos e apreciado e
criticado por muitos. Leia Hb 5: 8; Mt 9: 13; Ec 10: 10; 2Tm 2: 15.
Um ministro não pode perder tempo com coisas supérfluas, nem tampouco
perder tempo realizando aquilo que, embora seja bom, não faça parte da sua
visão de ministério. Há muita coisa boa sendo desenvolvida no mundo cristão,
mas nem todas têm relação com a minha visão ministerial. E minha missão não é
fazer tudo aquilo que é bom, mas aquilo que Deus preparou para mim. Nesse
caso as metas nos ajudam muito porque elas nos tiram do ativismo e nos colocam
nos trilhos da visão de Deus pra nós.
Jesus realizou seu ministério baseado numa visão clara revelada nos profetas.
Encarnou sua missão de forma radical, mas com metas objetivas. Em Mc 1: 38
Jesus, que já havia curado muita gente no dia anterior, se recusa a ter sua agenda
imposta pelo povo ou pelas circunstâncias daquele momento. A multidão queria
que Jesus continuasse por ali para curar os demais enfermos daquelas cercanias
que estavam vindo até ele. Mas ele disse: “Vamos às aldeias vizinhas, para que
ali eu também pregue, porque para isso vim.”
Isso deixa claro que o ministério cristão precisa de objetividade e não somente de
ser preenchido com muitas atividades, por melhor ou mais interessantes que
sejam.
A mensurabilidade – Nunca se deve estabelecer uma meta que não possa ser
medida. Exemplo: “minha meta é ganhar Arapongas para Jesus”. Essa é uma
visão, um sonho, e não uma meta. “Vamos treinar 500 líderes em 3 anos para
evangelizar Arapongas”. Isso é uma meta mensurável. Cada meta é parte de todo
um sistema de metas com a finalidade de cumprir a visão.
A organização – Quando estabelecemos metas, somos forçados a organizá-las
dentro de uma ordem de prioridades para que não haja conflito de metas ou
duplicação de esforços. Sem organização é impossível alcançar sucesso. As
pessoas envolvidas na visão de uma igreja ou ministério precisam saber o que
elas devem fazer, como e quando. O ministro cristão deve saber organizar-se e
distribuir as tarefas de acordo com as aptidões, a visão em execução e os apelos
da Palavra de Deus. Aprenda a separar as metas organizadamente: estilo de vida
pessoal, atividades sociais, metas financeiras, metas de família, etc. Uma forma
correta de organizar metas é escrevê-las e treinar as pessoas; no caso de metas
pessoais, lê-las com frequência e fazer avaliações periódicas.
O princípio do realismo – Há muito exagero por aí. Os líderes nem sempre olham
para a realidade que os cerca e isso é um perigo muito grande que pode render
frustração e fracasso. Por exemplo, um seminarista de 2° ano num curso de
quatro anos não pode estabelecer a meta de ser diretor do seminário em um ano.
Mas, se ele estabelecer a meta de alcançar esse objetivo em 20 anos, isso fica
mais realista. O ministério não suporta mágica. Ele é feito por homens e
mulheres de visão, mas também por pessoas que sabem discernir seu potencial
sem subestimá-lo nem superestimá-lo.
Conclusão
……………………
A igreja de hoje preocupa pela sua forma rasante de ser; parece que está muito
ligada a valores terrenos, esquecendo-se dos valores celestiais que lhe deram
origem. Pensando sobre isso, entendemos que alguns fatores têm caracterizado a
forma rasante de ser de muitas igrejas de hoje.
“Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; da minha boca
ouvirás a palavra, e os avisarás da minha parte”.
A principal função do atalaia era avisar e advertir o povo quanto ao perigo
iminente. Percebemos que, na ânsia de crescer, há muitos grupos cristãos que
estão mais preocupados em agradar aos homens do que em proclamar o
Evangelho integral.
“Vendo, porém Simão que, pelo fato de imporem os apóstolos as mãos, era
concedido o Espírito Santo, ofereceu-lhes dinheiro…”
Simão tentou usar um princípio pagão para alcançar privilégios espirituais. Este é
apenas um exemplo, mas há uma gama enorme de idéias humanas e pagãs
inseridas e aceitas como práticas cristãs. Esta “teologia” quase sempre é
produzida por mentes nervosas, achando que evangelho é “negócio”; é fruto de
mentes dissociadas da realidade e vazias da revelação divina.
“Quem quiser, pois, salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a vida por causa
de mim e do Evangelho, salvá-la-á”, Mc 8: 35.
Ao chegar a nossa igreja atrasado, no domingo à noite, não é fácil encontrar lugar
para estacionar, devido ao grande número de carros e à falta de espaço. Mas ao
final do culto, o problema deixa de existir porque cada um toma o seu carro e vai
para casa, deixando o estacionamento vazio.
Estes cristãos só podem ser identificados durante o culto e nunca na vida diária, o
que é uma pena. O correto é assumir a postura de Paulo, que disse: “Estou
crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim”,
Gl 2: 19-20.
O trágico nisso tudo é que Darwin escreveu uma teoria sobre a evolução.
Portanto, cada um é livre para acreditar se quiser, pois é simplesmente uma
teoria, onde ele propõe idéias baseadas em hipóteses. Contudo, o Cristianismo,
que não é uma teoria, vem evoluindo inexplicavelmente.
A Palavra de Deus está completa, Ap 22: 18-19, e por isso não dá para entender
por que muitos usam a Bíblia como se fosse um livro de receitas culinárias. Na
medida em que são experimentados os vários tipos de comida, vão mudando para
outras receitas e até inventando outras com base nas que já existem. O
interessante é que saboreiam demais uma receita e desprezam outras
necessariamente vitais, produzindo assim um Cristianismo diferente em cada
época e descompromissado com a intenção original de Deus.
Conclusão
A Igreja foi vocacionada para voar nas alturas, pois o apóstolo Paulo afirma
categoricamente que o Deus Pai “nos tem abençoado com todas as bênçãos
espirituais nas regiões celestiais em Cristo”, Ef 1: 3. Desta forma, a missão da
igreja deve ser a de buscar as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à
direita de Deus, Cl 3: 1b. A Igreja do Senhor não pode se aventurar a viver
rasantemente.
……………………
A história fornece muitos exemplos daqueles que pararam quando ainda muito
poderiam fazer em prol da causa que abraçaram. É o caso de Menahem Begin,
primeiro ministro de Israel por muitos anos, que, inesperadamente, abandona seu
cargo e se isola no mundo exterior. Entre as muitas suposições, julga-se que
assim agiu após a morte de sua esposa. Temos ainda o famoso imperador Carlos
V, da Espanha, no século XVI. Conquistou tantas terras que sobre elas o sol
jamais se punha. Entrega seu trono a seu filho, Felipe II, e passa o final de sua
vida num convento…
Na década de 60, presenciei, em praça pública, numa de nossas cidades,
manifestação idêntica. Um pastor, que havia conseguido uma cadeira num
legislativo estadual, reúne seus amigos e comunica que estava renunciando o seu
cargo, sem explicações plausíveis.
Será isso uma coisa normal? Entendo que não, porque outros têm agido de
maneira diferente, especialmente os servos de Deus que, esperando no Senhor,
renovarão suas forças, subirão com asas e como águias voarão. Correrão e não se
cansarão; caminharão e não se fatigarão. Porque Ele dá esforço ao cansado e
multiplica as forças aos que não têm nenhum vigor, Is 40: 31 e 29.
Nas interrupções físicas, Deus tem dado muitas oportunidades. Cito, para glória
de Deus, o exemplo da irmã Ester Josepetti, da segunda IPR de Maringá, de
saudosa memória. Vítima de enfermidade incurável, por mais de seis anos
enfrentou-a vitoriosamente. Jamais abandonou seus compromissos com a Igreja.
Até mesmo no final de sua existência, quando a enfermidade dilacerava seus
ossos e suas carnes, ela manteve-se firme e ativa. Muitas vezes apoiada em
alguém, participava dos cultos, vigílias, reuniões de oração, campanhas, etc.
Quando não mais pôde sair de sua casa, promovia ali as reuniões de oração,
vigílias e cultos semanais. Só parou quando entrou para a glória.
Peço vênia para relatar minha experiência. No ano de 1979, o crepúsculo chegou
para mim, através de uma insuficiência renal crônica. Os médicos declararam que
minha enfermidade não teria mais cura. Tive de depender, daquela época em
diante, de uma máquina de hemodiálise. Grande foi minha tristeza. Estava à
frente do Seminário, presidia o Presbitério de Curitiba e fazia campanhas nas
Igrejas locais e palestras nos encontros de avivamento.
O que fazer? Parar? Fui aconselhado a assim agir. Mas o Espírito Santo, que
habita em mim, levou-me a clamar ao Senhor para que não permitisse que isso
acontecesse. Foi essa a minha oração. Como resposta, o Senhor disse que iria me
sustentar e mostrar aos médicos o seu poder. Estava, naquela época, com
cinquenta e cinco anos. Dez anos são passados e continuo à frente do Seminário
como professor e diretor, presido o Presbitério de Cianorte, a Associação
Evangélica Educacional Beneficente e participo das reuniões administrativas da
Igreja Renovada. Presido, também, anualmente, o Encontro de Avivamento de
Cianorte e, ainda, prego nos encontros de avivamento e de obreiros.
Continuo com o meu tratamento, agora, em casa, orando para que Deus não
permita que eu venha parar antes do tempo. No decorrer desses de anos, enfrentei
crises que me levaram as forças, mas continuo trabalhando.
Para você, caro leitor, que está enfrentando, ou vai enfrentar o crepúsculo,
aconselho a não parar. Procure fazer alguma coisa e Deus lhe abrirá as portas.
Não se deixe vencer, mas reaja diante do período crepuscular.
Faça sua a oração de Davi: Agora, também, quando estou velho e de cabelos
brancos, não me desampares, ó Deus, até que tenha anunciado a tua força a esta
geração e o teu poder a todos os vindouros. “Não me rejeites no tempo da
velhice; não me desampares, quando for acabando a minha força; porque na
velhice ainda darão frutos; serão viçosos e florescentes”, Salmo 71:9, 18, 92:14.
………………..
Gênesis 2: 24 diz: “por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher,
tornando-se os dois uma só carne”. Esse texto traz princípios que, se observados,
podem levar um casal a não entrar na estatística do IBGE, mas, sim, ingressar na
vontade de Deus.
Quando Deus criou o homem logo viu que não era bom que este ficasse só. Com
isso, a vontade de Deus foi de fazer uma auxiliadora que lhe fosse idônea. Isto é,
uma pessoa que estivesse ao lado do homem e fosse semelhante a ele. Quando o
homem viu esta mulher, aprovou a criação de Deus e, com isto, fora implantada a
primeira lei entre os homens, a do casamento, que assim pode ser resumida:
Neste ponto começa o maior desafio para o casal. Porque se trata de duas pessoas
com cultura, hábitos, costumes e manias diferentes. E, quando começam a viver
juntos, logo tudo aflora. Quando eram namorados conseguiam disfarçar bem os
defeitos, mas, na convivência a dois, as coisas complicam. Por isso, o tempo de
relacionamento mostrado pelo IBGE pode ser explicado. O relacionamento
interpessoal deve ter um objetivo comum. E, se o objetivo é “viver juntos até que
a morte os separe”, os dois devem envidar esforços para vencer a si mesmos nos
pontos que os conflitam e procurar avançar mais nos aspectos que os unem e os
aproximam.
Considerações finais
Podemos perceber que o casamento não é somente uma cerimônia, mas é uma
vivência que requer esforço próprio. Cada um deve pensar sempre na felicidade
do outro para que a união seja duradoura. Isso tudo deve ser de acordo com a
vontade de Deus que é até que a morte os separe.
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Alguns comentários
De André Prado
Igreja Batista de Bonsucesso
Rio de Janeiro
É muito importante estarmos cientes dos planos de Deus para a formação do lar,
pois assim poderemos estar mais capacitados a resistirmos às investidas do diabo.
O destruidor de nossas vidas tem investido fortemente no relacionamento
conjugal, pois, conseguindo destruí-lo, atinge um sem número de pessoas que,
direta ou indiretamente, estão ligadas a ele. Vejo que este artigo do pastor Nilton,
ainda que abordando de forma compacta este assunto, traz à luz tudo o que é
necessário para um bom alicerce matrimonial.
Todos nós desejamos renovar alguma coisa. Uns pensam em fazer uma reforma
na casa, ampliar, pintar, modificar. As mulheres querem apenas trocar alguns
móveis: o guarda-roupas, o sofá, algumas cadeiras… Boa parte dos homens
sonha em trocar de carro. Eles têm várias razões para isso. A verdade é que todos
nós desejamos renovar alguma coisa de nosso uso ou de nosso trabalho, mesmo
que sejam algumas peças de roupa.
Para quem está pensando numa ampla renovação, já começamos pelo nome de
nossa Comunidade: Presbiteriana Renovada.
E descubro que para renovar nossas vidas precisamos estar abertos para a
novidade de vida que Deus traz a todos nós na pessoa de Jesus Cristo, seu Filho.
RENOVAR é possível
para aqueles que querem ser regenerados
Tudo quanto precisávamos Deus já fez ao nos regenerar, pois um coração duro é
teimoso, não responde a Ele. O Senhor nos abençoou de tal forma, capacitando-
nos a viver em novidade de vida.
Portanto:
Bônus sem ônus é o que todos querem, mas é preciso um investimento mínimo,
senão nunca experimentaremos o que desejamos. Para que experimentemos a
renovação em nossa vida é preciso simplesmente continuarmos vinculados em
Jesus.
Nossa vida não pode estar alienada dos projetos, dos sonhos e dos objetivos de
DEUS. No livro de Esdras vemos que ele compreendeu isto muito bem. (Ed
7.27) O apóstolo Paulo nos ensina assim: “Uma coisa faço, esquecendo-me das
coisas que para trás ficam prossigo para o alvo da minha SOBERANA vocação
de Deus em Cristo Jesus”.
Deus tem algo a mais para você, tem algo a mais para sua família, tem algo a
mais para sua casa. Algo a mais da parte de DEUS. Mude hoje, mude agora tome
uma decisão e aja segundo o PROPÓSITO de Deus. E você vai experimentar a
mais profunda e mais significativa renovação que existe.
Renove a devoção
e seja bênção na família e na sociedade
Por onde começar? Comece renovando seu relacionamento com Deus. A oração
e a meditação da Bíblia certamente livrarão você do pecado, do marasmo, da
inércia, do ranço e o colocarão numa nova dimensão espiritual.
Umas das coisas que sempre entendi é que Deus sempre busca se relacionar
conosco. Ele criou meios para se relacionar com Abraão e os patriarcas, com
Moisés, com Davi, com seus juízes, com seus profetas e tantos outros.
DEUS está nos esperando no lugar secreto!!! DEUS está à sua procura. Ele quer
encontrar o verdadeiro adorador, aquele que chora na presença dele e que
caminha em novidade de VIDA. Portanto, renove seu relacionamento dom Deus.
Ao fazer isto, DEUS irá renovar seu relacionamento conjugal, familiar e
profissional. Se essas coisas estão se desintegrando, é porque falta o principal –
um profundo relacionamento com Ele.
Adore a Deus pelo que Ele é: santo, justo, amoroso, e por tudo quanto Ele fez e
fará em sua vida. Quando estiver trabalhando, viajando, cantando ou mesmo
comendo uma pizza, faça tudo para a glória de Deus. A adoração alegra o
coração de Deus.
Renove o serviço
Não há cristão convertido sem dom. Jesus aos subir ao alto levou cativo o
cativeiro e deu dons aos homens. Envolva-se em algo que glorifique ao Pai. Se
observar atentamente perceberá que nesta igreja há um espaço para você servir.
Servir é terapêutico, pois quando servimos sentimo-nos úteis e isso gera cura em
nossa alma.
Portanto, priorize a sua família. Se você é solteiro, honre seus pais e ame os seus
irmãos. Se é casado, ame seu cônjuge e cuide dos seus filhos. Os filhos são
herança do Senhor para nossas vidas.
Ao renovar a sua vida você se tornará um instrumento de vida e paz na vida das
pessoas.
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Fonte: Jornal Aleluia de fevereiro de 2014
O que são as festas de Halloween? O Halloween acontece nas noites dos dias 31
de outubro quando são geralmente celebradas as festas à fantasia, fogueiras e
com crianças vestidas de monstros, fantasmas, bruxas, etc., as quais saem de casa
em casa pedindo doces (brincadeira de “trick or treat”, “travessuras ou doces”).
O dia 31 de outubro
O dia 31 de outubro não é uma escolha por acaso. No calendário celta, este é um
dos quatro principais dias de descanso das bruxas, os quatro dias de “meio
trimestre”. O primeiro, 2 de fevereiro, conhecido como Dia da Marmota, honrava
a Brigite, a deusa pagã da cura. O segundo, um feriado de maio chamado
Beltane, era, entre os bruxos, o tempo de plantar. Neste dia os druidas
executavam ritos mágicos para incentivar o crescimento das plantações. O
terceiro, uma festa de colheita em agosto, era comemorado em honra ao deus sol,
a divindade brilhante, Lugh.
Esses três primeiros dias marcavam a passagem das estações, o tempo de plantar
e o tempo de ceifar, bem como o tempo da morte e ressurreição da terra. O
último, Samhain, marcava a entrada do inverno. Nesse tempo, os druidas
executavam rituais em que um caldeirão simbolizava a abundância da deusa.
Dizia-se que era tempo de “estado intermediário”, uma temporada sagrada de
superstição e de conjurações de espíritos.
Para os druidas, 31 de outubro era a noite em que Samhain voltava com os
espíritos dos mortos. Eles precisavam ser apaziguados ou agradados; caso
contrário, os vivos seriam ludibriados. Acendiam-se enormes fogueiras nos topos
das colinas para afugentar os espíritos maus e aplacar os poderes sobrenaturais
que controlavam os processos da natureza. Recentemente alguns imigrantes
europeus, de um modo especial os irlandeses, introduziram o Halloween nos
Estados Unidos. No final do século passado, seus costumes se haviam tornado
populares. Era ocasião de infligir danos às propriedades, e consentir que se
praticassem atos diabólicos não tolerados noutras épocas do ano
Druidas
Algumas práticas porém são conhecidas. Eles moravam nas florestas e cavernas,
e diziam dar instruções, fazer justiça e prever o futuro através de vôo de pássaros,
do fogo, do fígado e outras entranhas de animais sacrificados. Os druidas também
ofereciam sacrifícios humanos e tinham como sagrados a lua, a “meia-noite”, o
gato, o carvalho, etc. Os druidas foram dizimados pelos romanos na França e
Inglaterra antes do final do primeiro século, mas continuaram ativos na Irlanda
até o quarto século.
Bruxas e fantasmas
Os antigos druidas acreditavam que em uma certa noite (31 de outubro), bruxas,
fantasmas, espíritos, fadas, e duendes saiam para prejudicar as pessoas.
Acreditava-se que a lua cheia marcava a época de praticar certos rituais ocultos.
O gato estava associado as bruxas por superstição. Acreditava-se que as bruxas
podiam transferir seus espíritos para gatos, então acreditava-se que toda bruxa
tinha um gato. O gato era tido como “um espírito familiar” e muitos eram mortos
quando se suspeitava ser uma bruxa.
A lanterna feita com uma abóbora recortada em forma de “careta”, veio da lenda
de um homem notório chamado Jack, a quem foi negada a entrada no céu, por
sua maldade, e no inferno, por pregar peças no diabo. Condenado a perambular
pela terra como espírito até o dia do juízo final, Jack colocou uma brasa brilhante
num grande nabo oco, para iluminar-lhe o caminho através da noite. Este talismã
(que virou abóbora) simbolizava uma alma condenada.
As máscaras e fantasias
As fogueiras
O Halloween hoje
Nossa resposta: Rom. 12: 2; 1João 4: 4; Efés. 6: 12; 1Pedro 5: 8-9; 2Cor. 2: 11.
Refletindo …
Quer dizer que esta simples festividade com pessoas e crianças se fantasiando,
pedindo doces é um remanescente de antigas práticas de magia negra, culto aos
mortos e outras coisas sinistras?
O abrigo de gatos de Chicago tem uma procura muito grande de gatos pretos
durante os festejos de Halloween. Temendo que os gatos estivessem sendo
usados em rituais macabros pelos que se auto-proclamam bruxos, a Sociedade
Protetora de Animais excluiu a adoção durante essa temporada.
No Brasil e no mundo estão aparecendo pessoas se auto-intitulando bruxos.
Simbolismo apenas? Pense em alguns símbolos e analise-os. Há algum
significado? Há alguma importância? Há alguma influência? Exemplo: bruxas,
fantasmas, cabeças de abóbora, fantasias macabras, etc.
Em Jeremias 10: 2, lemos: “Não aprendais o caminho das gentes”. Uma pessoa
que deseja agradar a Deus deveria dedicar seu tempo e apoio a celebrações como
esta? Deveria permitir que seus filhos participem nas atividades populares
relacionadas com esse festival pagão? Estamos cultivando os frutos do Espírito
ou permitindo que ocasiões como esta nos façam cultivar uma tendência à
idolatria, inimizade, luta, ciúmes, ódio e egoísmo (Gl 5: 19-23)? O Halloween
promove o amor a Deus e a Seu Filho Jesus ou nos envolve com demônios,
bruxarias e uma quantidade de outras atividades que são especificamente
condenadas na Bíblia?
O Halloween nunca foi uma festividade cristã e não tem lugar na vida de um
crente que nasceu de novo em Cristo Jesus. Na verdade, é uma abominação ao
Senhor, e devemos tomar uma posição firme contra essa festa e tudo aquilo que
ela encerra. Vemos que sua história é claramente pagã, e que a expressão
moderna também o é.
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As várias interpretações
Mas, será que a morte não coloca um fim no período em que Deus opera com
Sua graça para salvar pecadores? Será que existe neste texto de Pedro o ensino de
uma nova oportunidade para os ímpios se salvarem, mesmo depois de sua morte?
A grande dificuldade é que os santos do Antigo Testamento já haviam crido no
Messias e, por isso, estavam justificados, Rm 4: 3; Gl 3: 6-9.
2) Interpretação luterana diz que Cristo morreu e, antes de ser ressuscitado, teve
seu espírito restituído ao corpo e, na totalidade de sua natureza humana, foi ao
inferno e proclamou sua vitória a Satanás. Mas, essa interpretação traz
dificuldade porque não havia tido ainda nenhuma manifestação de vitória de
Cristo.
Mas, as Escrituras não ensinam que os crentes do Antigo Testamento foram para
o Hades e que Jesus lá desceu para libertá-los. Esses crentes foram estar com
Deus após a sua morte, Sl 73: 23-24. Enquanto Cristo estava na terra, Elias e
Moisés já estavam com Deus no céu, e não no Hades, 2Rs 2: 11; Lc 9: 29-32.
b) O estado de não-limitação
Quando o texto fala que Jesus “vivificado em espírito foi e pregou, não está se
referindo a um lugar depois de sua morte, mas onde Ele estava quando havia
desobedientes dos tempos de Noé” (v. 20). Foi neste espírito que Ele pregou
através dos profetas.
O ensino desta passagem não é o que Cristo fez entre a morte e a ressurreição,
mas o que Ele fez no seu estado antes da Encarnação – estado não-limitado, no
tempo de Noé, 1Pe 1: 8-12.
1) Não aceitamos: uma descida literal de Cristo ao Inferno; que o diabo possuía
as “chaves” da morte e do inferno, que Jesus as tomou dele; uma segunda chance
de salvação aos desobedientes após sua morte.
Fontes bibliográficas
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(1833 – 1867)
No seu diário, transcrito em parte no livro “Simonton”, podemos ver sua luta
íntima. Aos 22 anos, sentiu necessidade de buscar seriamente a Deus pela oração
e cuidadosamente pela leitura da Bíblia. Fez então sua pública profissão de fé e
seguiu para o seminário de Princeton. Durante o curso, a ideia de ser missionário
não o deixava em paz, até que escreveu à junta de missões oferecendo-se para
trabalho no Brasil.
Depois de 54 dias num barco a vela, Simonton entrou na baía de Guanabara. Era
agosto de 1859. Diz o seu diário: “É difícil descrever as emoções com que saudei
esses píncaros elevados (o Pão de Açúcar e Corcovado). O sentimento
predominante é de alegria, pela conclusão feliz da longa jornada, aliado ao temor
da grande responsabilidade e dos problemas dos trabalho que me espera”.
Em seu primeiro ano no Brasil, iniciou uma Escola Dominical com os filhos de
amigos e vizinhos. Em seu diário escreve: “Este é o primeiro ano completo que
passo no Brasil. Essa escola, algumas Bíblias e folhetos postos em circulação,
constituem o conjunto do meu trabalho entre os brasileiros. Sinto a minha falta de
fé e oro por sucesso. Almejo por pregar Cristo mais experimentalmente por ser
capaz de falar daquilo que conheço, porque Cristo o revelou a mim”. Não tardou
a fundação de uma igreja em 1862, recebendo duas pessoas por pública profissão
de fé.
Nesse ano Simonton fez uma viagem aos EUA para ver sua mãe enferma e
prestar relatórios às igrejas. Também conheceu Helen Murdoch, com quem se
casou em março de 1863. O diário diz: “Para mim, meu futuro lar no Brasil
colore-se de cores vivas. Dou graças a Deus por me ter provido graça, coragem e
amor no coração daquela a quem dediquei afeições, a ponto de se dispor a
separar-se de amigos, do lar e da terra natal, a fim de compartilhar da minha vida
o dos meus labores”.
Simonton, agora mais que nunca, vivia pelo trabalho de compartilhar Cristo.
Nesta época o padre José Manoel da Conceição professou a sua fé em Cristo e foi
batizado. Simonton e Conceição foram grandes colaboradores no trabalho de
implantação da igreja nestes primeiros tempos, cooperando também na
“Imprensa Evangélica”, cuja influência não foi alcançada por nenhuma outra
agência empregada pela missão.
O ano de 1865 viu a organização do primeiro presbitério e o Sr. Conceição foi
ordenado o primeiro ministro presbiteriano brasileiro. Nesta época, quando o
Presidente Lincoln foi morto, Simonton pregou o sermão usando como texto o
salmo 46:1-3, sermão que tocou os corações de crentes e descrentes.
No final de 1866, diz o diário: “No retrospecto de minha própria vida durante o
ano que agora se finda, sinto-me culpado. Aponto algumas obras realizadas da
melhor maneira possível, mas em medida tenho eu progredido na direção do céu?
Aí é que me sinto em falta. Não consigo ir além da prece do publicano ‘Tem
misericórdia de mim, pecador’. Como suspiro por um coração inteiramente
dominado por Cristo!”
Sem o saber, chegara ao seu último ano de ministério. No prédio da igreja no Rio
funcionava uma escola primária com 70 alunos. Escolas para os filhos de crentes
também eram uma meta principal. Continuava a viajar pelo interior, pregando e
zelando pelo testemunho fiel de cada membro e pela evangelização pessoal, cada
crente comunicando o evangelho a outra pessoa.
Em seu dia a dia, Simonton vivia o que pregava. Neste curto ministério de oito
anos recebeu 80 pessoas na igreja, fruto visível de uma vida consagrada a Deus.
Em dezembro de 1867, contando somente com 34 anos, Simonton morreu em
São Paulo, vítima de febre amarela. Dois dias antes de sua morte, sua irmã
perguntou se tinha alguma palavra à sua igreja no Rio. Simonton replicou: “Deus
levantará alguém para tomar o meu lugar. Ele usará os seus instrumentos para o
Seu trabalho”. E assim o tem feito. Louvado seja o Senhor!
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Hebreus 10.36-38
Maio de 2016
Salmo 46:1
Toda pessoa que sonha paga um alto preço. Assim foi com José do Egito, um
exemplo bastante conhecido. Os matadores de sonhos não são as pessoas mais
distantes. São os da própria casa, os mais próximos, os da comunhão eclesiástica,
os companheiros da liderança. Convido você a refletir sobre isso para não ser
incluído na lista dos matadores de sonhos e nem ter seus sonhos mortos.
Quando temos convicção de que Deus está conosco não temos medo ainda que
todos se levantem contra nós. É óbvio que podemos pagar um preço alto, mas
nada nos intimida. É bem conhecido o caso de Neemias que teve o sonho da
reconstrução dos muros de Jerusalém. Foi em frente e Deus o honrou. Quando
estamos na direção de Deus, temos segurança, firmeza.
Sonhe comigo os sonhos de Deus para esta Igreja. Deus tem feito muitas
promessas que ainda não se cumpriram. As que se cumpriram são a garantia de
que as demais se cumprirão. Concluir a construção do templo, enviar filhos da
igreja para os campos missionários, implantar projetos sociais, produzir DVDs
para o ministério de louvor, enfim, expandir e multiplicar as células de
comunhão, edificação e evangelismo, tudo isto e muito mais está por vir.
Quero motivar esta nova geração visionária que está despontando, e aos mais
experientes, a dar todo suporte necessário para que os sonhos de Deus se
realizem e se cumpram efetivamente na vida desta igreja.
Seja perseverante:
José não desistiu
Quantos que se levantam para abortar nossos sonhos. Por que razão? Porque todo
sonhador incomoda. Constitui ameaça àqueles que querem ficar na zona de
conforto, na mesmice, na rotina, no saudosismo, no passado. Quero motivar você
a perseverar em seus sonhos. Há um campo fértil pela frente. Os desafios são
enormes. Às vezes precisamos vencer gigantes; noutros momentos, temos de
lidar com as ‘raposinhas’ que sutilmente procuram devassar nossos sonhos.
Nas horas em que pensamos que estamos sozinhos, Deus levanta companheiros
para estarem conosco na batalha. Sempre Deus coloca um ‘Cirineu’ em nosso
caminho para amenizar nosso sofrimento.
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2Samuel 6: 1-7
Fomos criados para crescer, multiplicar, encher a terra, Gn, 1:28. Deus chama a
Abraão e lhe faz promessas de que sua descendência seria tão numerosa como as
estrelas no céu e a areia do mar, Gn 12. Jesus nos chama e envia para fazermos
discípulos, Mt. 28: 19. De acordo com o relato de Atos 2: 47, Deus acrescentava
todos os dias novos convertidos à Igreja. No século XXI, com todos os recursos
que temos, convém entender que, para crescer, multiplicar, povoar o céu,
precisamos:
O lugar em que habitamos nos é estreito, v.1. Precisamos nos libertar da visão
míope e sermos levados para um lugar espaçoso, Sl 18:19. Temos de nos libertar
das quatro paredes, da zona de conforto, dos embaraços desta vida, Hb. 12: 1. Há
quem só pense em crescimento financeiro ou numérico. Mas é preciso pensar nas
múltiplas áreas de crescimento, tanto social, cultural como, sobretudo, a
espiritual.
Prestar contas
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Deus é amor
Jesus foi obediente até a morte e morte de cruz tão somente por amor à
humanidade. Porque Jesus é o amor de Deus encarnado, ele torna-se sensível às
nossas lágrimas, decepções, sofrimentos, angústias e dores.
Jesus, movido de grande compaixão, chorou, João 11: 35. Por inferência, acredito
que Jesus chorou no horto de Getsêmani e, em muitos outros momentos, e chora
até hoje por nós. Por que Jesus chorou? Porque é humano também. É o Verbo
que se fez carne e habitou entre nós (João 1.14). Ele sente as nossas dores, nossos
sofrimentos. Ele viu as lágrimas de Marta e Maria e a falsidade dos religiosos da
época. Em Romanos 12.15 está escrito: “chorai com os que choram”. Como nós
nascemos e vivemos uma boa parte de nossa vida chorando, Jesus chora conosco
e por nós. Chora por nos amar.
Mas Jesus também nos consola. Em Mateus 5.4 está registrado: “Felizes os que
choram, porque Deus os consolará”. Que haja lágrimas de arrependimento, de
confissão de pecados, de amor pelas vidas que perecem. Lágrimas por aqueles
que sofrem à nossa volta, pelos doentes, enlutados. Chora pelos órfãos, pelos
encarcerados pelo pecado, pelos víciados e pelos violentos. Chora por nós e pelos
nossos irmãos que passam por dificuldades, as mais diversas possíveis.
Esse é o Cristianismo de um Jesus que chora. Que Deus nos ajude a sermos
assim compassivos.
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Fevereiro de 2014
A princípio, não gostamos de comentar nem de ouvir falar sobre este assunto.
Parece que é algo tão distante que só acontece com outras pessoas, ou nas outras
famílias. Quando chega a nossa vez, estamos despreparados e, muitas vezes,
ficamos reféns destes momentos tão tristes. À luz da Bíblia, gostaria de refletir
com você sobre esta realidade que acaba, dia mais, dia menos, alcançando a
todos nós.
Somos consolados porque Jesus ressuscitou: “Ele não está aqui, mas ressuscitou”
(Lucas 24.6a). A ressurreição de Jesus é a garantia da nossa ressurreição. “A
estes também, depois de ter padecido (Jesus), se apresentou vivo, com muitas
provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas
concernentes ao Reino de Deus” (Atos 1.3).
Somos consolados porque Cristo venceu a morte: “Tragada foi a morte pela
vitória” (1Coríntios 15.54b). Podemos desafiar a própria morte, pois a vida que
temos é eterna. “E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta
vida está no seu Filho. Aquele que o Filho tem a vida; aquele que não tem o
Filho de Deus não tem a vida” (1João 5.11-12).
Somos consolados porque, enfim, o crente não morre: “Todo o que vive e crê em
mim não morrerá, eternamente. Crês isto?” (João 11.26). A morte física para o
crente é o momento de sua promoção de sua casa terrena para a celestial, deste
mundo de trevas para o mundo de luz. Aqui forasteiro, lá cidadão definitivo do
céu. Você é convertido a Jesus? Seus queridos são também. Fique tranquilo. A
morte é problema para os descrentes, para os perdidos. Para o salvo e, para seus
familiares, não.
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Dezembro de 2013
A obediência foi, é e sempre será o pilar número um para uma vida vitoriosa em
todos
os aspectos.
Assumir responsabilidade
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No alvorecer de 2018
Deus fez uma aliança com Noé que nunca mais destruiria o mundo com água e
lhe garantiu que o mundo seguiria o seu caminho, conforme o texto acima. É de
nossa experiência que um ano sucede a outro ano. Findamos 2017 e iniciamos
2018.
O que temos a contar do ano que se findou? Qual é nossa expectativa para o ano
atual? Convidamos você a refletir conosco sobre este tema.
O ano de 2017 foi muito decisivo para todos nós como pessoa, família, igreja e
país. Como pessoa, vimos as grandes transformações tecnológicas,
principalmente na área da informática. Mas também o avanço do pecado.
Menosprezo aos valores éticos e morais. Na família, uma banalização total. Perda
completa do foco principal que é Deus. Na igreja, um espírito mercadológico
muito forte, um espírito de competição demoníaco. Um espírito de rebelião
reinando e tomando conta de muitos corações, outrora dóceis e sensíveis à
obediência aos seus líderes. No país, a corrupção grassando escancaradamente.
Pouca coisa se fez para acrescentar para o cidadão brasileiro.
Nós, como igreja, haveremos de nos dedicar muito mais uns aos outros, servindo
uns aos outros, orando uns pelos outros, amando uns aos outros. Perdoando-nos
uns aos outros. Suportando-nos uns aos outros. Sendo instrumento de bênçãos
uns aos outros. Lealdade aos líderes e à igreja. Amar os cultos e desejar participar
deles, da EBD, dos treinamentos, retiros, acampamentos, cursos (aliança, homem
ao máximo, mulher única), encontro de casais, de família, das células, dos grupos
de evangelismo. Contribuir com dízimos e ofertas. Usando a linguagem popular:
vamos “vestir a camisa” da igreja.
Noé, pela sua fidelidade e justiça, alcança sua salvação e de sua família. O
julgamento de Deus veio sobre a raça humana através das águas do dilúvio.
Todavia, Noé e sua família foram poupados. Deus está olhando para o homem e
deseja ardentemente estabelecer aliança de salvação através de Cristo Jesus. “Crê
no Senhor Jesus, e, serás salvo tu e tua casa (família)”. Deus procura um membro
da família para dizer: entra na arca tu e tua família. Se você já foi alcançado pelo
Senhor, saiba que há uma promessa de salvação para sua família. Seja fiel a
Deus. Creia na Palavra. Dê bom testemunho de sua fé. Honre o Cristo do
Cristianismo. Não perca a esperança. Toda sua casa pode perfeitamente ser salva.
Este é o propósito de Deus.
Faça de sua família uma família abençoadora. Confesse a Jesus como Senhor de
sua família. Que o temor do Senhor domine todo sentimento de sua família, tanto
nas atitudes como nas decisões, agindo sempre sob a orientação e direção do
Senhor.
Faça de sua família uma família acolhedora. Acolha aqueles que necessitam de
amparo, de ajuda, de salvação. Lázaro convidou Jesus para ir a sua casa. Acolheu
a Jesus e foi muito abençoado. Acolha uma célula de evangelismo, comunhão e
crescimento.
Era o ano de 1987 quando me converti na 2ª IPR de Ponta Grossa, PR. Fui
batizado em uma chácara que tinha uma piscina com águas correntes (o que era
fora do comum na época) pelo então pastor da nossa igreja, o Pr Daniel Zaponi
(que saudades!). Jesus tornou-se o motivo da minha existência física, emocional
e espiritual. Não conseguia mais viver sem o Espírito Santo morando em meu
coração. Eram meus primeiros dias de vida cristã.
Em Cianorte. Que emoção! Lembro-me até hoje do cheiro daquele ônibus velho
e barulhento, de nossa chegada àquela cidade, pra mim pequena, mas muito
significativa. Já tinha ouvido falar sobre o derramar do Espírito Santo e suas
consequências. Os dons espirituais eram buscados por todos que desejavam
ansiosamente uma renovação espiritual. Esses não conseguiam mais ser meros
religiosos dentro da igreja. O que queriam mesmo era ser discípulos de Jesus
Cristo.
Por isso, muitos falavam das maravilhas que Deus operava naquele lugar. Na
época, ainda existiam as federações nacional e presbiteriais, que realizavam forte
movimento de busca pela obra do Espírito Santo entre jovens e senhoras. Quando
a diretoria visitava uma igreja, podia ter certeza de que haveria batismo com o
Espírito Santo, profecias, visões, revelações e muita unção da parte do Senhor.
Era muito bom. Se não me engano, o presidente da FENAJIR – Federação
Nacional de Jovens da Igreja Presbiteriana Renovada – era um jovem (hoje meu
amigo) chamado Douglas do Valle. Hoje pastor da 2ª IPR de Londrina, PR.
Já em Cianorte, nunca tinha visto tanta gente que acreditava na mesma coisa
junta. Era como se Atos dos Apóstolos estivesse acontecendo ali: “Em cada alma
havia temor, e muitos prodígios e sinais eram feitos… todos os que creram
estavam juntos… perseveravam unânimes… tomavam as suas refeições com
alegria e singeleza de co-ração… louvando a Deus e contando com a simpatia de
todo o povo…”, At 2: 43-47. A realidade bíblica tornava-se uma realidade
pessoal para cada encontrista. Isso fortalecia cada vez mais a causa abraçada por
todos.
Quem não se lembra daqueles alojamentos, dos banheiros, dos colégios públicos,
daqueles colchões, das filas para o almoço, das refeições, da salada de repolho,
da carne com batata, da sala de oração cheia de gente. E, por incrível que pareça
para os nossos dias, a sala de oração sempre estava cheia de pessoas que
buscavam o batismo com Espírito Santo e o exercício dos dons espirituais. Havia
momentos em que era impossível entrar ou andar dentro dela porque o espaço era
pequeno para a quantidade de crentes que ali estavam.
O fato é que eu estive lá e, numa época em que o padre Marcelo Rossi nem
conhecia a música “tem anjos voando neste lugar”, eu me sentia como se o céu
estivesse baixando realmente ali. Essa sensação era visível na expressão facial
dos encontristas. Era como se os anjos nos servissem constantemente. Era como
se a interação entre o mundo espiritual e o mundo humano não tivesse limites.
Era como se a divisória entre o campo celestial e o campo material deixasse de
existir por alguns instantes. Era como se a causa divina houvesse incorporado em
todos e se tornasse uma forte causa para os humanos cristãos.
Eu, de origem religiosa (por parte de pai, adventista; por parte de mãe,
presbiteriana), estava envolvido completamente nessa causa. A “Renovada”,
como era conhecida em nossa cidade, estava alicerçada numa espécie de causa
trinitária, que se constituía na ênfase ao poder do Espírito Santo, à santificação e
ao evangelismo.
Foi uma época interessante. O fato é que a gente acreditava. Eu quase morava na
igreja. Ia de terça a domingo (e às vezes na segunda-feira, na casa do pastor
Daniel e da irmã Nelcy Zaponi).
Você pode ler este texto e me achar saudosista. E quem sabe até seja mesmo.
Porém, tínhamos uma causa. Uma grande, divina, forte e santa causa. Hoje eu me
pergunto: onde ela foi parar?
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1. Apesar dos desafios do presente século, Deus tem uma grande colheita de
almas a entregar a quantos crêem que podem, por graça, realizar um ministério
frutífero.
Moisés liberou uma palavra profética a uma a geração de pessoas que iria
conquistar Canaã, Dt 1: 11. Afirmo, em convicção muito forte e baseado na
atualidade da Bíblia: 1) esta é uma palavra atualizada de Deus para a IPRB, e
para quantos se apoderarem dela para sua vida e ministério; 2) O alvo de Deus
para nós é superar os desafios da pós-modernidade e expandir o Reino de Deus.
Visando ampliar nossa visão e ajudar-nos na superação dos desafios dos dias em
que vivemos, ofereço algumas sugestões:
Jesus é o melhor referencial para o novo tempo porque foi vanguarda em seu
tempo e superou os desafios de seus dias. Hoje, todos buscam um referencial ou
modelo para sua vida, ministério e para a Igreja. Todos buscam se espelhar em
alguém ou em algum método. Convido o leitor a se espelhar em Jesus, sua forma
de viver e de conduzir sua vida. Então vejamos:
Sua relação com o Pai. Esta relação foi responsável pelo sucesso de todo projeto
na vida de Jesus. O caminho do sucesso da igreja hoje esta em valorizar a relação
com Deus: na vida de comunhão, consagração, adoração e principalmente em
uma vida de santidade. Não há conquistas sem Deus. Jesus prezou a comunhão,
buscando Deus para a sua vida. A verdadeira espiritualidade não está em meios
ou métodos, que podem, de forma secundária, oferecer uma excelente ajuda. Mas
a base do sucesso espiritual é a comunhão e vida com Deus, Mt 14: 23; Lc 6: 12.
Jesus valorizou o que vinha do Pai para sua vida.
Sua relação com o Espírito Santo. Quem fez a diferença na vida e no ministério
de Jesus foi o Espírito Santo. Ele guiou, operou e realizou as obras do Pai na vida
de Jesus. Para vencer os desafios do tempo presente, valorize a unção dele em
sua vida. Seja um homem espiritual. A unção do Espírito Santo capacitou Jesus a
cumprir todo o projeto de Deus para sua vida, At 10: 30. Não há possibilidade de
realizarmos a obra do ministério com êxito sem o poder e a unção do Espírito
Santo.
Observe sua relação com os homens
O alvo de Deus sempre foi os homens. Jesus entendeu isto e exerceu seu
ministério buscando homens para a salvação, treinou um grupo com
direcionamento especifico de dar continuidade à obra por ele iniciada.
A cada geração Deus confia a realização da obra a um grupo que compõe o corpo
de Cristo na face da terra. Como este grupo dos dias atuais não podemos nos
escusar, pois temos de ser resposta para nosso tempo. Somos parte do projeto de
Deus nesta geração. Conscientizar as pessoas e integrá-las ao mover de Deus
para hoje se faz necessário, se quisermos cumprir com resultados o nosso
chamado para este tempo novo.
Se crermos que Deus tem liberado uma Palavra profética a esta geração, então
devemos, como parte do corpo de Cristo, recebê-la, Dt 1: 11.
Deus deu à IPRB uma grande experiência – o avivamento; Ele provou que
podemos – nos equipou com dons e com a unção do Espírito Santo; Deus nos deu
uma visão de conquista e multiplicação – Devemos aceitar o desafio e cumprir o
propósito de Deus. “Ninguém pode impedir um homem determinado a cumprir o
propósito de Deus”. Então: seja você este homem.
Diante do exposto:
Mantenha limpo o céu de sua vida. A santidade é meio eficaz para vencer.
São dúvidas que nos desafiam a sermos criteriosos e nos tornarmos em obreiros
de maior valor e que busquem o resgate do homem da era digital.
O valor do ministro
Uma experiência passada, por mais válida que tenha sido, por mais consistente
que tenha parecido, por si só não será suficiente perante tão grande desafio da
modernidade.
Que possamos entender que para cuidar do essencial é preciso muitas vezes
despir-se do secundário. Para se fortalecer é necessário despojar-se do que seja
apenas acessório, do que seja somente rito ou liturgia religiosa, porém jamais dos
princípios fundamentais que norteiam a fé cristã.
Como igreja devemos escancarar as portas do Reino dos Céus a esta geração,
levando aos lares, às ruas e praças a verdadeira mensagem da redenção. Um
ministério direcionado a gerar transformação de vidas e não apenas mudanças
ocasionais.
As múltiplas abrangências
de nosso ministério
02) Diante disso, não se restrinja a ser apenas mais uma organização religiosa.
Faça de sua Igreja um organismo vivo que gere transformações profundas e
intensas na evolução da nossa sociedade.
03) O quadro social e moral escravizador que a globalização nos impõe não é
maior que a graça de Deus, que é a solução para a humanidade e terá de se
revelar pela dedicação de homens e mulheres valorosos, que usem mais que
rituais ou liturgias, mas firmem-se na verdade, na fé, nos princípios, na esperança
e na certeza da ação libertadora e transformadora do Senhor.
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Fonte: Jornal Aleluia, fevereiro de 2003
O versículo que deu base a esta meditação fala-nos de um edifício que, estando
bem ajustado, terá como resultado o crescimento espiritual. Nestes últimos
meses, venho edificando uma residência. A cada dia, vejo que o tijolo e a
argamassa, somados ao trabalho de um profissional da construção civil, pouco a
pouco fazem crescer um bonito edifício.
Ao olharmos para dentro de nós mesmos, para o nosso homem interior, temos
encontrado limitações, barreiras e mesmo cadeias emocionais que tendem a gerar
uma vida limitada, de frustrações, que atrapalham o nosso crescimento em Deus.
Diante disso, surge-nos uma pergunta: o que fazer?
Mudanças necessitam ocorrer em sua vida e não são impossíveis. Para obtê-las,
basta disposição e força de vontade para mudar. Faça uma auto-análise.
Considere o que há de errado e mude sua vida, pautando-a nos princípios da
Palavra de Deus.
O segundo fator é estar aberto ao novo de Deus. Paulo bem expressou em sua
Segunda Carta aos Coríntios: “Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura
é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. Alguns, só de pensar,
nem é necessário falar, e já deixam a resistência ao novo brotar em seu coração.
Apenas por ser novo deve ser rejeitado?
O passado por vezes nos domina. Em alguns, por haver sido muito bom, uma
grande experiência com Deus, um momento inesquecível. Diante disto, não
conseguem acreditar que possa surgir novamente algo tão bom e aí ficam presos
ao passado. Para outros, foi muito ruim, ou mesmo doloroso, e o medo de se ferir
novamente os impede de crer em algo novo que possa ser de fato bom.
Bem, não importa. O que passou passou e não voltará outra vez. Por que razão
ficar preso ao que já passou e resistir o novo de Deus? Tire os olhos do passado,
viva o seu presente como um presente de Deus para você. Aprenda a olhar para o
futuro. O melhor de Deus ainda está por vir em sua vida. Você se lembra do
relato sobre as bodas de Caná da Galileia?
Finalmente, deixo com você umas poucas sugestões que suponho lhe ajudarão
em seu crescimento em Deus.
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A história da igreja cristã registra vários avivamentos que tiveram grande valor
no desenvolvimento e crescimento da obra do Senhor, no decorrer dos séculos. A
Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil é fruto de avivamento, enviado por Deus
na segunda metade do Século XX, mais precisamente nos anos sessenta. Somos
uma igreja de raízes históricas no presbiterianismo e fruto da renovação
espiritual. Isto significa que cremos na unção e no exercício dos dons do Espírito
Santo para os dias de hoje.
Por essa razão, a IPRB tem estabelecido como meta, nestes próximos anos,
enfatizar o reavivamento de Deus em suas fileiras. Ao pensarmos em avivamento
o que nos vem à mente? (Solicito que você, leitor, coloque este tema em sua
mente enquanto faz a leitura deste artigo).
Que tipo de alegria o anjo revela em sua expressão a Maria? Das festas, das
conquistas e realizações humanas? NÃO. Ele revela a alegria de sermos
escolhidos de Deus – Ela se alegraria de ser escolhida do Senhor.
A alegria de saber que Deus é conosco – Maria se alegraria de ter Deus sempre
com ela.
O avivamento não é gerado por homens, por conceitos humanos, por estratégias
nascidas nas pesquisas ou nos bancos das grandes faculdades teológicas.
Avivamento é um ato soberano de Deus. Se, de fato, queremos avivamento
genuíno temos de, primeiro, agradar ao Senhor. Avivamento é graça de Deus.
Não há avivamento sem que Deus se agrade de nós. Israel só obteve suas maiores
conquistas quando Deus se agradou de seu povo. Deus se agradou daquela jovem
e fez dela protagonista do maior avivamento de todos os tempos. A encarnação
do Verbo de Deus e a revelação da salvação a todos os homens através de Jesus.
Assim, se Deus se agradar de nós, seremos uma das igrejas mais avivadas do
Brasil, porque a segunda chave do avivamento é achar graça aos olhos de Deus.
Quero desafiar você a crer e receber o avivamento de Deus em sua vida e colocá-
lo em prática.
Que o Senhor o abençoe!
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Quantas vezes, bons profissionais, pessoas de bem, despertam nossa atenção pelo
seu sucesso e renome. Homens bem-sucedidos na advocacia, engenharia,
medicina, agricultura, enfim, em todos os ramos, até mesmo no ministério, um
bom pastor, presbítero, diácono ou líder em geral, são por vezes um PAI falho,
que acabam deixando a desejar na área da educação de um filho.
Isso ocorre por desinformação, negligência, imprudência ou mesmo por força de
um passado mal vivido, na qualidade de chefe do lar.
O episódio que vamos analisar ocorreu nos finais do reinado de Davi, quando
seus filhos já estavam moços. Após Absalão retornar para Jerusalém e ser
admitido à presença do rei, promoveu uma revolta militar contra seu pai e o
obrigou a fugir para continuar vivo, 2Samuel 14 e 15.
Há pais que não percebem que a puberdade do filho ou filha já chegou, mas é
preciso estar atento aos conflitos advindos desta nobre época, fase em que
precisam de muita ajuda. Vejamos algumas falhas de Davi nesse aspecto:
1) Amnom ficou doente em razão dos problemas sexuais que atingiam sua mente.
Davi, o pai, nem notou – deu a filha Tamar de mão beijada para Amnom, 2 Sm
13: 6-7. Davi deveria estranhar, ao menos perguntar, “por que tua irmã?”, “tenho
vários cozinheiros que estão à tua disposição”, não o fez, e nem teve a percepção
do mal armado no coração e mente do próprio filho.
Nem era Talmai, o avô de Absalão, que deveria cuidar do neto, ainda que exista
uma relação íntima dos avós, esta função cabe aos pais, 2 Sm 13: 37. Até Joabe
acaba por fazer alguma coisa, tentando resolver o problema, 2Sm 14: 1ss. Ele
entende que o pai Davi estava muito acomodado.
Não é a igreja, o pastor, a escola dominical ou qualquer pessoa ou órgão que tem
o dever de cuidar de nossos filhos. Lamentavelmente, hoje, como fruto da
tecnologia avançada, temos a babá eletrônica, a TV, responsável no cuidado de
nossos filhos.
Pais amorosos não reagem apenas com o coração ou emoção, mas também com a
razão
2) Apenas chorou com a morte de Amnom 2Sm 13: 37. Nessa hora, “as lágrimas
não substituem o suor que devemos verter em benefício da felicidade”.
3) Apenas beijou seu filho Absalão, 2Sm 14: 33, quando deveria ao menos
aplicar disciplinas, chamar-lhe a atenção, exortá-lo… Não, ele simplesmente
beija-o! O tempo consolou Davi, 13: 39, ao contrário de Absalão que, quanto
mais os dias se passavam, mais ódio abrigava em seu coração contra Amnom, 13:
22, 23, e contra o pai (cap. 15). Esse ódio avolumou-se tanto que, primeiro,
levou-o a matar o próprio irmão e, segundo, tirou o pai da própria casa.
Amnom tinha um Rei que vinha vê-lo, mas não tinha um Pai para conversar. É
triste, mas é a pura realidade de hoje, quando os pais são meras visitas dentro de
casa. Assim era Davi. “Vindo o rei visitá-lo”, 13: 6.
Não recuse o convite de seu filho. Quando adultos, nossos filhos dificilmente nos
envolvem em seus negócios, a não ser quando precisam de um dinheirinho. Mas,
quando crianças, isso ocorre com frequência. É imprescindível que os pais
aceitem, quando eles o fazem. Davi não aproveitou a oportunidade que Absalão
lhe ofertou, 2Sm 13: 24-25.
4) Adonias, não respeitando o Rei, que ainda vivia, tenta usurpar o trono.
Não deixe ficar tarde demais para dedicar tempo aos seus filhos. Se não fizer
assim, você corre o risco de vir a chorar e a lamentar-se por não ter agido
corretamente no tempo certo. Foi o que ocorreu com Davi, 2Sm 13: 36, 37; 18:
33; 19: 4.
Conclusão
Vivemos em época difícil para a educação de filhos. Mas não podemos nos
esquecer de que temos a Palavra de Deus que nos orienta, guia e aconselha nas
áreas de dificuldades entre pais e filhos, Sl 32: 8. As barreiras de relacionamento,
diálogo, demonstração de amor, carinho e afeto dentro da família podem ser
destruídas através da prática dos princípios estabelecidos na Bíblia para um lar.
Deus é amor, e esse amor é o grande segredo para a verdadeira felicidade.
………………….
Formação
Mensagem
Assentamos juntos, à mesa de trabalho, durante anos. Percebi que ele queria
crescer. Então, conseguimos os recursos para que cursasse Jornalismo. Durante
quatro anos ele fez a jornada Arapongas-Londrina e eu via que o fazia com
alegria. Ele cresceu na profissão. Serviu à Igreja. Produziu reportagens
fotográficas e bons textos, tanto para o Jornal como para a Revista de Escola
Dominical.
Deixei a direção da Editora, mas ele continuou lá, ao lado do Pr. Rubens Paes.
Nos últimos anos, percebíamos que sua capacidade parecia declinar, estava meio
esquecido, mais lento, mas nem de longe imaginávamos que um moço assim tão
forte poderia estar sendo assediado por um mal tão terrível.
Joel R. Camargo
Ex-Diretor da Editora Aleluia
Arapongas, 25 de janeiro de 2010
Pronunciamento
do Prof. Joel R. Camargo
para a Diretoria Administrativa
reunida em Anápolis, GO,
em dezembro de 2005
Quando parar?
Eis uma decisão muito complicada.
Quando parar de dirigir? Quando parar de comandar,
de liderar? Quando abandonar a política?
Joel Camargo
Anápolis, dezembro de 2005
………………..
O avivamento
“O avivamento no País de Gales não vem dos homens: é obra de Deus” [1].
Vendo-o assim, da mesma forma como ocorreu em outros países que tiveram o
privilégio de experimentá-lo, também chegou ao Brasil. Somos a geração que
testemunhou sua eclosão, como um presente de Deus, uma resposta dos céus a
muitos clamores e angustiosas orações, na forma como rogava o profeta
Habacuque:
Raízes históricas
Duas fontes recentes podem oferecer preciosos subsídios. Comemorando, em
2010, os 35 anos de existência da Igreja, fora editada a obra A IPRB na virada do
milênio, do Pr. Advanir Alves Ferreira[7], seu presidente. Trata-se de amplo
relato com destaque aos seus últimos dez anos de atividades, com introduções
históricas.
Um homem, um líder
Pelo menos sete trabalhos se destacam em sua biografia: fora pastor na IPI até
21/05/1972, um dos fundadores do Jornal Aleluia, fundou e foi diretor do IBA,
participou da organização da IPIR, fundou e pastoreou a IPR de Arapongas,
pastoreou a IPR de Curitiba (hoje 1ª IPR) e encerrou sua carreira como diretor do
Seminário Presbiteriano Renovado de Cianorte, PR, depois de dedicar 19 anos à
Renovada.
Embora não fosse pastor da IPI de Arapongas, PR, o Rev. Palmiro, quando
diretor do IBA, passou a ser conhecido pelos membros pela sua espiritualidade e
mansidão. Viam nele um homem temente a Deus e cheio do Espírito. Passaram a
amá-lo e, aos poucos, sua liderança foi-se impondo. Muitos lares se abriram para
a oração. O grupo avivado crescia não só em Arapongas, mas também em
cidades vizinhas como Apucarana, Maringá, Paranavaí, Campo Mourão, Assis e
Cianorte.[11]
Hoje, quem é o Otávio? Depois de pastorear igrejas renovadas por cerca de vinte
anos no Brasil, foi para a Suíça. Reside em Zurique e, além de pastor local,
preside uma federação de Igrejas Cristãs de Língua Portuguesa. Sua experiência
está em seu livro autobiográfico.[13]
A formação, os resultados
Assim, o IBA foi trabalhando. Chega, porém, o ano de 1972, quando a IPIR fora
organizada em Assis, SP. O Pr. Palmiro fora eleito seu presidente. Era natural
que o IBA tivesse de deixar as dependências do Colégio Evangélico. Fora
alugado um hotel na cidade, o Hotel Prado, situado na Rua Marabu, 229, que
serviu de internato e de residência para o Pastor Palmiro. Uma ampla cozinha era
liderada por dona Rosa Paula Lima, carinhosamente chamada de Tia Rosa pelos
alunos. E um salão, na Rua Tico-Tico, 499, que havia sido uma antiga oficina
mecânica, reformado, era agora o local para as aulas.
Nesse novo lar, o IBA formou admiráveis alunos, gente de fibra espiritual, de
oração, que faziam evangelismo nas ruas, nas cadeias, que no louvor vibravam
como se estivessem vivendo num paraíso, pisando em nuvens. Jovens – moços e
moças – que sabiam com muita segurança de seu chamado. E o resultado foi uma
plêiade de pastores que serviram e ainda servem com total integridade aos
propósitos do reino de Deus.
À noite e nos fins de semana, o salão da Rua Tico-Tico recebia o grupo avivado
de Arapongas para seus cultos. Nesse local houve lindas conversões, muitos
restauraram sua vida espiritual, casais se reconciliaram e houve também um
eficiente trabalho de libertação que beneficiou a muitos. Era o núcleo inicial da
igreja local que veio a ser organizada em 12 de novembro de 1972.
Missão cumprida
Então chegou o tempo em que IPIR e ICP (Igreja Cristã Presbiteriana) uniram-se,
formando a IPRB, Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil. Depois de vários
meses de aproximação e de reuniões de trabalho, numa inesquecível assembleia,
realizada em Maringá, no dia 8 de janeiro de 1975, as duas igrejas deram-se as
mãos. A ICP administrava o Instituto Bíblico de Cianorte e decidiu-se que os
alunos do IBA seriam transferidos para aquela instituição[17], que passou ao
status de seminário, o Seminário Presbiteriano Renovado de Cianorte.
Passados quarenta anos que tudo isso aconteceu, a cortina do tempo foi levantada
e realizado um reencontro dos ex-alunos, professores e familiares. Nos dias 1 e 2
de maio de 2010, em Arapongas, PR, uma festa de abraços, de risos e de
lágrimas, de cânticos, de fotos e de recordações. E também de saudades e ações
de graças.
——-
Fonte: Revista Ressurgir nº 1, de maio de 2011, páginas 13 a 16
NOTAS
[1] Bartleman, F. A História do Avivamento. Azusa. 2ª ed. Americana: Worship
Produções, 1981, p. 26.
[2] Habacuque, 3: 2.
[5] O Supremo Concílio que se definiu sobre a situação dos avivados fora
realizado em Brasília em janeiro de 1972. A organização da IPIR viria a
concretizar-se em julho daquele ano.
[7] O livro-relatório fora organizado pelo Pr. Émerson Garcia Dutra, tem 319
páginas e fora editado em 2010 pela Ed. Aleluia.
Fundada em 1987,
tem como um de seus objetivos
prestar serviços na área de produção literária,
tanto à Igreja como a terceiros
Sede própria
Aos poucos o imóvel alugado em Arapongas, PR, em que estava a gráfica, foi
tornando-se pequeno e inviável. Era preciso mudar-se, mas desejava-se fazê-lo
para um prédio que fosse próprio. Isso foi tema para muitas orações. E Deus
mostrou a solução. Em 1993, a Editora obteve, por doação do Município de
Arapongas, no Parque Industrial II, uma área muito boa. Adquiriu um barracão
nela existente, ampliou-o e ali se instalou, à Rua Gavião de Cauda Curta, 115,
Parque Industrial II.
Na época, as ruas nesse Parque Industrial eram sem asfalto, a área achava-se
isolada, longe do centro e cercada por chácaras; hoje é região nobre. Ali a Editora
construiu, em várias etapas, as edificações que lhe permitiram expandir-se. Com
a aquisição de novas máquinas, a gráfica cresceu, informatizou-se. E a qualidade
dos serviços melhorou significativamente.
Assim, em 2005, a Editora Aleluia acha-se instalada em Arapongas, PR. Tem seu
prédio próprio, com 1350 m2, onde está sua gráfica. Além dos funcionários e
técnicos dos diversos departamentos (produção, faturamento, distribuição,
manutenção, etc.) há a redação que é o coração da Editora. Há dois pastores
trabalhando, em tempo integral, na redação: desde agosto de 1986, o Pr. Rubens
Paes e, desde o final de 1999, o Pr. Francisco Araújo Barretos Neto. E, desde
1974, está na direção o prof. Joel R. Camargo.
Produção de livros
Em 1977, a Igreja decidiu que deveria editar sua própria revista de EBD e o
Aleluia se encarregou disso. Em 1978 nascia a número 1 e já começava bem! Seu
tema era: “As bases da renovação espiritual”. E assim tem sido.
Além de revistas para novos convertidos e para jovens, uma equipe vem
trabalhando na produção dos originais de material de apoio para educação cristã
de crianças de 0 (zero) a 11 (onze) anos. Serão produzidas revistas para alunos,
professores e cartazes. Em 2004, já foram editadas as primeiras revistas dessa
faixa: Mel e Leite e Berçário.
Agenda Aleluia
Folhetos
Mais de 20 milhões de folhetos já foram editados, em 15 títulos, com mensagens
muito objetivas. Estão disponíveis também em espanhol. Recentemente foi dado
início à série Fé e Renovação, para folhetos de 15 a 20 páginas.
Hinário
Além do hinário com texto, com 450 hinos, e de ter editado o hinário com
partituras musicais (atualmente esgotado), vem editando também o hinário com
música, agora na forma de cadernos, e o hinário cifrado, em duas cores.
Site da IPRB
Mas a Editora não fez todo esse trabalho sozinha. Muitos irmãos compreenderam
o papel que a palavra escrita desempenha e colaboraram escrevendo lições de
EBD, artigos, manuais e livros. Funcionários, companheiros e pastores, na
Editora, trabalharam com dedicação. A Diretoria Executiva da Igreja destinou
verbas, igrejas locais e irmãos prestaram apoio financeiro. Houve aqueles que,
nas horas de dificuldades, estenderam sua destra de companhia, ofereceram
sugestões e, sobretudo, sustentaram com orações. A todos, o registro de
reconhecimento e gratidão.
Refletindo sobre essas bênçãos, e avaliando tudo quanto se fez neste sentido, a
Igreja deve render graças ao Senhor. Ele sabe quanto tudo isso custou em
esforço, em lutas, em tempo e em amor pelo seu reino.
Joel R. Camargo
……………….
Complementação
Em Cianorte, PR
Em 1978, Joel R. Camargo fora convidado para dirigir o Seminário da IPRB em
Cianorte, PR. O Jornal Aleluia, que estava sendo redigido por ele em Arapongas
e impresso em Londrina, foi transferido para essa cidade. Mas tinha de ser
impresso em Maringá, PR, distante 67 quilômetros. Era muito trabalhoso,
porque, além de longe, só começavam a compor o Aleluia depois que
terminavam seu jornal local, por volta das 22 horas ou mais. O redator tinha de
ficar ali, junto, fazendo as revisões e orientando a montagem das páginas e dos
fotolitos.
As primeiras máquinas
O primeiro equipamento foi uma compositora IBM, que a Igreja importou, e que
chegaria em 5/6/78. Um imenso passo para uma igreja pequena. Embora
permitisse compor o jornal, as dificuldades persistiam. A solução seria tentar
imprimir o jornal.
Um dia, quando as portas pareciam estar todas fechadas, orando, Joel clamou ao
Senhor por recursos. E o fez com tanta convicção que marcou na parte final de
sua bíblia: “Hojepedi uma impressora ao Senhor. 19/set/78″.
Retorno a Arapongas
Em 1981, voltou para Arapongas, PR, instalando-se num salão alugado, à rua
Tricódomo, 238, fundos. Já havia um bom começo de gráfica. Além do que
trouxera de Cianorte, nos anos seguintes fora agregando outros equipamentos,
entre eles uma impressora com mais recursos. Em 1986, adquire seu primeiro
computador com os primeiros programas. Já se podia dizer que a Igreja tinha
uma gráfica, que viria a ser a base para a criação da Editora.
…………
Fonte: Jornal Aleluia de agosto de 2005
No final da década de 60, a renovação espiritual havia alcançado parte das igrejas
presbiterianas no Brasil. Em Assis, SP, pastores da Igreja Presbiteriana
Independente percebiam a grande necessidade de levar essa mensagem
renovadora a toda a Igreja. Seus artigos e notícias, porém, não eram divulgados
pelo órgão oficial de sua Igreja, que via o avivamento com reservas.
Os fundadores
Sem voz, os pastores Abel Amaral Camargo, Azor Etz Rodrigues, Nilton Tuller,
de Assis, SP, e Palmiro Francisco de Andrade, de Arapongas, PR, resolveram
fundar um jornal para divulgar o avivamento que estava ocorrendo em algumas
igrejas. Assim, em janeiro de 1972 circulava a primeira edição do Jornal Aleluia.
Aleluia nº 2
Aleluia número 3
O objetivo desse projeto era lançar uma publicação para amalgamar os grupos
que vinham chegando, as novas adesões. O professor Joel R. Camargo fora
convidado para redigir e dirigir esse jornal.
Surgiram os primeiros assinantes, o jornal expandiu-se. Às vezes chegavam
cartas de lugares distantes e desconhecidos e as pessoas dizendo: “Conheci o
Jornal Aleluia, gostei muito e quero saber como me tornar assinante.”
O número 300
…………
Complementação
É um prazer recordar a biografia desse varão valoroso, pai carinhoso, fiel chefe
de família e pastor amado. O pastor Jobel, 64 anos, pastor em Assis, SP, está à
frente da Congregação Presbiterial do Parque Universitário. Cadastrado no rol de
pastores sob número 17, ocupou os mais diferentes cargos de liderança e já
pastoreou grandes igrejas com vasta folha de trabalho em favor do reino de Deus.
Formação
Pastorado
Quando pastor em Campo Mourão, PR, Deus abençoou muito o seu ministério e
começou um grande avivamento na cidade e região, no meio presbiteriano,
culminando com o surgimento da Igreja Presbiteriana Independente Renovada, a
IPIR. Em 1973, transferiu-se para Osasco, SP., ficando até dezembro de 1978.
Nessa fase, comprou uma área e construiu o templo da primeira igreja, em
localização privilegiada. Osasco cresceu, muitos outros trabalhos foram abertos
por seu intermédio e que hoje são florescentes igrejas e até Presbitérios.
Liderança
Os filhos
Destaques
Publicações
O pastor Jobel sempre foi um leitor ardoroso. Estava sempre com um livro à
mão, falando de seu conteúdo ou mesmo revendendo-o. Colaborou bastante com
a Editora Aleluia, escrevendo várias lições para EBD. E foi dele o primeiro livro
publicado pelo Aleluia. Era um opúsculo contra o aborto, chamado “Aborto, o
maior pecado do século” (1985).
Depois, publicou Quem é Jesus, 1997,
e O Cristo que Conheci, 2003.
………….
Fontes:
Além de entrevista com o Pr. Jobel, e de texto redigido por Jobel Cândido
Venceslau Junior, especialmente para esta edição, o autor serviu-se de
informações do Jornal Aleluia 47, de outubro de 1982.
“Pr. Jobel C. Venceslau, um dos fundadores da IPIR e IPR, conta como foi
levado à renovação pelo Pr. Enéas Tognini”. Entrevista ao Jornal Aleluia de maio
de 2014, edição 395, páginas 10 e 11.
Complementos
O título foi entregue ao Pastor Jobel Cândido Venceslau pelo Pastor Darci da
Silva Lima, da IPR de Marília – SP. No momento da entrega do título, o Pastor
Elton Nogueira de Almeida (Presidente do Presbitério de Assis), traduziu em
palavras a satisfação de todos por estar compartilhando deste momento, e por
contar com a ajuda do Pastor Jobel Cândido Venceslau como companheiro de
ministério, elogiando sua conduta e firmeza durante estes 30 anos em que esteve
lutando em prol desta obra de renovação. Em seguida fez uma oração,
agradecendo ao Senhor Jesus, pela vida do nobre colega.
2 – Jubilação
Formação
Mensagem
Assentamos juntos, à mesa de trabalho, durante anos. Percebi que ele queria
crescer. Então, conseguimos os recursos para que cursasse Jornalismo. Durante
quatro anos ele fez a jornada Arapongas-Londrina e eu via que o fazia com
alegria. Ele cresceu na profissão. Serviu à Igreja. Produziu reportagens
fotográficas e bons textos, tanto para o Jornal como para a Revista de Escola
Dominical.
DE AMIGO, porque estava sempre pronto para o trabalho. Convocado, nunca
deixava de atuar com interesse. Simples em seus costumes, morava sozinho num
apartamento no próprio prédio da Gráfica, e sabíamos que sua presença ali era
como a de um guardião para aquele patrimônio.
Deixei a direção da Editora, mas ele continuou lá, ao lado do Pr. Rubens Paes.
Nos últimos anos, percebíamos que sua capacidade parecia declinar, estava meio
esquecido, mais lento, mas nem de longe imaginávamos que um moço assim tão
forte poderia estar sendo assediado por um mal tão terrível.
Joel R. Camargo
Ex-Diretor da Editora Aleluia
Conversão
Avivamento
Ingresso na IPR
Um Presbitério
Nos Encontros
Na Diretoria da IPRB
A IPR de Cruzeiro
Cruzeiro foi uma das primeiras cidades alcançadas pelo avivamento Espiritual, já
na década de 60, sob liderança do pastor Altair Monteiro. O pastor Anairton
assume a Igreja em 1977. Era um salão alugado na Vila Batista. Depois foi
alugado um maior no centro da cidade, na rua Coronel Castro, 623. Em
26/01/1975 foi organizada como Igreja. Em 1976 já se reunia no templo próprio,
à rua Eng. Penido, 19. Atualmente, está se reunindo no novo templo, na rua
Othon Barcelos, 19. Sua EBD (Escola Dominical) está com 156 alunos e a Igreja
com 341 membros.
((
………………
Fonte:
Texto de JRC, redigido em 2009.
Servimo-nos de informações recentes da Profª. Eunice Hernandes Pereira e de
dados
do Jornal Aleluia de maio/1986, fev./1999, julho/2001 e dezembro/2003
Atualizações
Formação
Nesse tempo, várias igrejas do interior do Estado de São Paulo, Paraná, Minas e
Goiás estavam sendo alcançadas pelo avivamento. Ele também experimentara
essa bênção que, por um lado era de alegria, por outro de dificuldades.
Alegria porque via pessoas sendo batizadas com o Espírito Santo e se dedicando
ao evangelismo como nunca o fizeram anteriormente; de alegria porque o amor
ao evangelho se despertara profundamente em muitas vidas; de alegria porque o
povo se voltava para Bíblia com sede e para a vida de oração com muita fé. Mas
de tristeza por causa das lutas eclesiásticas que essa posição suscitou.
Um marco histórico é que o primeiro batismo nas águas na IPIR foi realizado por
essa Igreja, no dia 17/09/1972, no sítio de Altino R. Santana, no distrito de
Tarabay, com direito a banda de música. Foi oficiante o Pr. Adolfo Neves,
estando presentes os pastores Palmiro de Andrade e Celsino Marques de
Azevedo.
Pela sua bravura e força espiritual, convém relembrar os nomes dos primeiros
oficiais, eleitos na data de organização: diáconos: Nehemias Francisco Lagos,
Altair Rodrigues Menezes, Alfredo Frebonio dos Santos, Ivanice Bessa Oliveira,
Ivanilda Bessa Evangelista do Lago e Nair Lourdes Garcia; e presbíteros Jacyr
Cardoso Garcia, Djalma Barbosa Oliveira e Geraldo Soares de Oliveira, tendo o
pastor Adolfo Neves como presidente do Conselho.
Missionário
Por um período esteve ajudando numa casa de recuperação em Curitiba, PR,
marcado por gloriosas experiências. Depois de trabalhar em mais de 35 cidades,
em três Estados; depois de construir ou reformar mais de vinte imóveis; depois
de ganhar, pela graça de Deus, um número considerável de vidas para Jesus, das
quais mais de dez são pastores, fora enviado, pela MISPA, para o Estado do
Amapá, onde desembarcou em 04/02/1994.
Formação
Desde a infância fora ensinado nos preceitos da Palavra de Deus. Sua conversão
se deu no dia 31 de dezembro de 1967, quando Deus permitiu que um incêndio
destruísse tudo que haviam construído até então. Sua casa, com todos os móveis
e pertences, tudo se queimou e a família chegou a precisar de doação até de
roupas.
Família
Conclusão
Atualmente pastoreia a IPR de Guarapuava, PR. Deus tem dado um novo rumo
ao seu ministério, acatando a visão celular como princípio bíblico que tem por
objetivo proporcionar à igreja não só um crescimento numérico, mas
principalmente um crescimento do Corpo de Cristo e da expansão do Reino do
Senhor sobre a terra.
…………
Fontes:
Esses três fatos iniciais – o valor da família, o perigo que vem correndo e a
existência de um destruidor – cobram dos pais cristãos maior responsabilidade
por serem o sal da terra e a luz do mundo em seu lar, junto aos filhos.
De fato, a família merece nosso melhor cuidado. Falo como pastor e como pai. O
apóstolo Paulo afirma, em 1Timóteo 5: 8, que, quando não cuidamos da família,
erramos e agimos tal como uma pessoa incrédula. Por isso, vamos relembrar
alguns pontos importantes de nossa responsabilidade para o bem-estar da família.
O ambiente familiar, que deveria ser o local para demonstração de carinho, amor,
afeto e diálogo, em muitos momentos se torna lugar de brigas, discórdias e
indisciplina. Muitos pais não conseguem expressar amor pelos seus filhos. Como
um pai ou mãe pode dizer que não ama os filhos? Mesmo que eles vivam em
rebeldia não deverão ser desprezados, pois: “…os filhos são herança do Senhor, e
o fruto do ventre, o seu galardão. Como flechas na mão do valente, assim são os
filhos da mocidade”, Sl 127: 4-5. Um bom relacionamento pode evitar falhas ou
corrigir os erros cometidos.
A Bíblia nos ensina que devemos amar todos os nossos familiares, pois se
alguém disser que ama a Deus e odeia a seu irmão é mentiroso. Aquele que não
ama a quem vê como pode amar a Deus a quem não vê? A prática de uma boa
convivência é necessária porque todos precisam sentir que são amados, que são
aceitos, que pertencem a uma família e isso acontece através de cada gesto e de
cada palavra. Pais, esposas e filhos podem viver melhor: “A tua mulher será
como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como plantas de
oliveira, à roda da tua mesa”, Sl 128: 3.
Os pais precisam assumir o compromisso de orar todos os dias para que Deus
renove e aumente o amor de uns pelos outros dentro da família. O resultado de
um bom relacionamento é que todos serão abençoados pelo Senhor e a alegria
fará parte do dia-a-dia do lar. Dia das Mães e Dia dos Pais são um ótimo
momento para reunião e reflexão familiar, mas não devemos ficar só nisso.
Mudanças para melhor podem acontecer sob a direção de Deus: “instruir-te-ei e
ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos”, Sl 32:
8.
Há muitos que não “esquentam a cabeça” nem consigo e nem com sua família.
Os filhos ficam ao léu do tempo, não cuidam da comida deles, não cuidam das
roupas, nem se preocupam com seus estudos, nem com o futuro da casa. Para
esses pais, um pouco de organização pessoal, de planejamento familiar, de temor
de Deus no coração e o estabelecimento de prioridades ajudariam a aprimorar a
vida em família: “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as
pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a
rocha”, Mt 7: 24. Se isso acontecer, os membros da casa viverão melhor e mais
felizes.
Com relação à vida eclesiástica, é necessário ter firmeza nas posições tomadas
para que uma coisa não prejudique as outras. Deus está em primeiro lugar, à
família vêm depois e, finalmente, as atividades da igreja. Muitos já dedicaram
muito tempo para a igreja e, quando se lembraram de seus filhos, já era tarde, já
os tinham perdido para o mundo. Por isso, reservar tempo para gastar com o
esposo, com a esposa, com filhos, faz muito bem à saúde da família: “O justo
anda na sua sinceridade; bem-aventurados serão os seus filhos depois dele”, Pv
20: 27. Às vezes oramos muito e esquecemos dos deveres conjugais. Tudo
precisa ter o seu devido lugar e equilíbrio.
Por causa da complexidade da educação dos filhos, muitos pais sabem que
precisam de mais informações e querem aprender, independentemente da idade, a
lidar com seus filhos menores, adolescentes ou jovens. A Igreja tem procurado
proporcionar-lhes isso. Quando os pais são reeducados, os filhos compreendem
que o aprendizado é uma constância na vida, que sempre há algo a ser
assimilado, que nunca se deve parar de estudar. O fato de não estar frequentando
uma escola ou faculdade não significa que não esteja aprendendo sobre a vida. O
dia-a-dia tem muito a ensinar aos pais e aos filhos.
Conclusão
Hoje não está fácil para a família. Se essa é também a sua constatação, nunca
deixe de orar em favor de seu casamento, de seus filhos e dos demais familiares.
É desejo de Deus que seu lar seja um altar. Os pais merecem os parabéns neste
“dia das mães”, mas precisam de coragem para cultivar relações promissoras
dentro de casa. A leitura da Bíblia esclarecerá muitas questões para o sucesso
familiar. Que assim Deus nos ajude.
………………….
Fonte: Jornal Aleluia de agosto de 2006
Como nessa área não tenho autoridade para determinar, quero apenas sugerir aos
obreiros que desenvolvam, em todas as igrejas, um trabalho de atendimento aos
lares e às famílias, orientando preventivamente a respeito dos perigos das drogas.
Elas matam, destroem vidas, levam almas ao inferno. Minam a saúde, a paz, a
vida financeira e a vida espiritual de quem com elas se envolve. Tiram jovens das
escolas e das igrejas e levam ao caminho do vício, do roubo e dos crimes. Por
isso, um trabalho de orientação precisa ser feito, imediatamente, a fim de
imunizarmos cada vida que pertence ao nosso rebanho, tentando isolá-la das
possíveis influências negativas que possam advir do meio em que vivem os
jovens, moços e moças, tanto na rua, como nas escolas ou no emprego.
Penso que poderiam ser feitas palestras, estudos, até com proveito, mas acho que
o caminho seria outro, mais direto e mais pessoal. O pastor deveria visitar a
família, colocar pais e filhos em torno de uma mesa e expor claramente o
assunto. Sem alarme, mas agindo pastoralmente, avisando, comprovando com
dados o avanço das drogas no meio urbano. Explicar também aos pais como
acompanhar os filhos, como orientá-los, sem prendê-los demasiadamente, mas
também sem dar tudo o que querem, proporcionando uma liberdade com
responsabilidade. Observar os horários e as companhias. Criar laços mais
estreitos com os filhos, saindo com eles e vivendo mais junto deles. A mãe deve
verificar bem de perto qualquer mudança de comportamento nos filhos e filhas e,
em caso de suspeita, já no início eliminar qualquer indício de uso de drogas.
Temos de fazer um trabalho preventivo, como se fosse uma vacina, porque
depois que estiver viciado, aí vai ser a hora do choro e da lamentação.
E, quanto à Igreja, em seu programa, sugiro que dê toda atenção possível aos
adolescentes e jovens, levando-os a ocupar seu tempo ocioso. Proponham
atividades que possam conduzi-los a uma visão profunda da vida espiritual e
social, com momentos de louvor, estudos, confraternização e oração. Os jovens
precisam chegar a uma real conversão e devem ter a oportunidade de prestar
serviços à causa.
…………………..
É preciso que sejamos humildes aos nossos próprios olhos, pois o fracasso ou o
sucesso, em última análise, dependerá disso. Caso nos consideremos importantes,
já estamos derrotados. Deus sempre procurou um povo humilde. Ele não pode
usar outro tipo de pessoa. Martinho Lutero, o grande reformador, escreveu:
“Quando o Senhor Jesus diz ‘ARREPENDA-SE’, Ele quer dizer que toda a vida
do crente na terra deve ser um constante e permanente arrependimento”.
Assim como hoje, quando a maioria dos cristãos não quer aumentar sua carga de
oração. Muitos crentes acham mais fácil criticar a orar. Mas, como os profetas de
antigamente, precisamos orar por aqueles que não oram por si mesmos.
Precisamos confessar os pecados do povo. A carne, naturalmente, reluta diante de
tão árduo sacrifício. Os gemidos não são muito populares em algumas igrejas,
assim como não são agradáveis os brados de uma mulher dando à luz. A angústia
na intercessão não é companhia agradável para os que estão conformados e
acomodados em uma vida egoísta no mundo. E as igrejas não querem ouvir os
gemidos da intercessão. Estão muito mais preocupadas em se divertir. Envolvem-
se em ativismo desnecessário ou implantam inovações que tomam o lugar
daquilo que deveria ser primazia. A verdadeira intercessão com angústia de alma
é tão nítida no espírito quanto as dores de um parto natural. A semelhança é
quase perfeita. Nenhuma alma jamais renasce sem esse processo.
A operação de Deus em nossos corações deve ser mais profunda do que jamais
experimentamos, suficientemente para destruir as barreiras denominacionais,
partidárias, apegos a títulos e a reconhecimentos. Deus tem usado muitos
homens, de diversas denominações, mas às vezes olhamos para tudo isso com um
olhar crítico, ao invés de reter o que é bom e esquecer o que não concordamos.
John Wesley orou assim: “Senhor, manda-nos o antigo avivamento sem seus
defeitos; mas, se não for possível, manda-o de volta com todos seus defeitos.
Precisamos de avivamento.”
Deus usa os mais humildes e às vezes desprezíveis. “De Nazaré pode sair alguma
coisa boa?” Uma carga de dinamite não produz o produto final, mas ajuda a
soltar as pedras que depois serão transformadas em monumentos pelas mãos
talentosas do escultor.
Assim são aqueles que Deus levanta para revolucionar. Não queremos uma igreja
poderosa que influencie e manipule o poder humano, mas queremos uma igreja
que transforme pessoas mediante o poder do sangue de Cristo. O conceito muda,
damos a Deus sem esperar receber, agradamos a Deus e não a nós mesmos.
Quando houve o grande avivamento na rua Azuza em Los Angeles, Califórnia,
em 1906 , liderada por William Joseph Seymour, as pessoas se preocupavam em
viver o amor de Deus. Nenhum pregador ousava criticar igrejas, pastores ,
denominações. O Espírito Santo não lhes dava tempo de pensar, falar ou ouvir
mal de nenhuma criatura. Não precisavam se defender em meio às perseguições.
O Espírito Santo se encarregava de tudo. O Espírito direcionava o conteúdo das
pregações.
Na Igreja da Rua Azuza não havia instrumentos, nem precisavam deles, tudo era
espontâneo, o poder de Deus os enchia e os comovia com cânticos espirituais.
Havia pregação espontânea e apelos ao altar para salvação, santificação e batismo
no Espírito Santo. Quando há unção e a glória de Deus está sobre o ministério
pastoral e na igreja, Deus mesmo se encarrega de fazer o apelo e as pessoas são
impactadas debaixo da nuvem da glória de Deus.
Precisamos ver o nosso povo dando glória a Deus, falando em línguas estranhas,
profetizando. É urgente e necessária a manifestação dos dons , curas, milagres e
maravilhas.
“Eles gritaram três dias e três noites. Era época da Páscoa. As pessoas vinham de
todas partes. Na manhã seguinte não havia como chegar perto da casa. Assim que
as pessoas entravam, elas caíam sob o poder de Deus, e a cidade inteira se
comoveu. Gritaram tanto que a base da casa cedeu, mas ninguém ficou ferido. A
separação racial foi quebrada, famílias brancas começaram a participar e serem
batizadas com o Espírito Santo. Nenhum instrumento musical foi usado. Pois não
eram necessários. Um coro de anjos foi ouvido por alguns, no espírito. Nenhuma
oferta foi recolhida. Nenhum anúncio foi escrito para divulgar as reuniões.
Nenhuma organização eclesiástica estava por trás disso. Todos que estavam em
contato com Deus, logo que entravam nas reuniões percebiam que o Espírito
Santo era o líder.”
O fogo do avivamento
da rendição absoluta a Deus
Como eram os dias de Elias? Eram dias de ambiguidades. Havia um Israel que
ora servia a Deus, ora servia a Baal. Ora dizia que o Senhor é Deus, ora dizia que
Baal era deus. Então Elias desafiou a todos: “Por que vocês estão divididos em
dois pensamentos? Se Baal é deus sirvam a ele, mas se o Senhor é Deus, servi-
O”. Porém, vocês precisam decidir. Elias os desafiou para uma prova e Deus
respondeu com fogo. O holocausto foi consumido e como o povo reagiu?
Prostrado diante do Senhor dizendo: “Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus”.
Hoje o Senhor Deus Todo-poderoso enviará fogo dos céus sobre nós. Fogo de
reavivamento e não mais ficaremos divididos. Deus enviará fogo de
reavivamento sobre nós para não mais servirmos a dois senhores. Não mais
pensaremos duas vezes: renunciaremos o mundo e abraçaremos totalmente o
Senhor. Detestaremos o pecado e amaremos a Deus. Rejeitaremos o amor ao
dinheiro e nos contentaremos com a presença do Senhor.
O fogo do avivamento
do coração rasgado para Deus
“Agora, porém, declara o Senhor, voltem-se para mim de todo o coração, com
jejum, lamento e pranto. RASGUEM O CORAÇÃO, e não as vestes. Voltem-se
para o Senhor, o seu Deus, pois é ele é misericordioso e compassivo, muito
paciente e cheio de amor; arrepende-se, e não envia a desgraça”, Joel 2: 12-13.
O fogo do avivamento
da paixão evangelística
“Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão
minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria, e até os confins
da terra”, At 1: 8.
Vamos orar como estes homens: John Knox: “Senhor, dá-me a Escócia ou eu
morro”; George Whitefield: “Se não queres dar-me almas, retira a minha!”; D. L.
Moody: “Usa-me, então, meu salvador, para qualquer alvo e em qualquer
maneira que precisares. Aqui está meu pobre coração, uma vasilha vazia, enche-a
com Tua graça”; Henrique Martyn, ajoelhado na praia da Índia, dizia: “Aqui
quero ser inteiramente gasto por Deus”; David Brainerd: “Eis-me aqui, Senhor.
Envia-me até aos confins da terra: envia-me aos bárbaros habitantes das selvas,
envia-me para longe de tudo que tem o nome de conforto, na terra; envia-me
mesmo para a morte, se for no Teu serviço e para o progresso do Teu reino”.
Conclusão
……………………
Nos dias do rei Josias, após longos anos de reinado de homens perversos, a nação
se encontrava mergulhada na idolatria e completamente afastada de Deus. A
ruína já estava predita. A solução foi uma profunda reforma. Altares pagãos
foram derrubados, o templo e o culto foram reparados e até ossos de sacerdotes
pagãos foram queimados. É importante ressaltar que tanto essa como toda
reforma espiritual precisa ser motivada pelo redescobrimento da Palavra e ensino
bíblico.
Foi o que aconteceu no século XVI. Durante um longo período de trevas
espirituais, a igreja havia se afastado da Bíblia e se contaminado com práticas
pagãs. A imoralidade tomava conta de seus líderes. A igreja que coroou reis e
imperadores já não conseguia satisfazer às ansiedades da alma humana.
Ao longo da Idade Média, a igreja havia perdido sua identidade. Preocupada com
luxo e bens materiais, vendia cargos eclesiásticos a quem pudesse pagar (prática
chamada “simonia”, que deu origem a ingressos de sacerdotes que mal sabiam
celebrar uma missa), vendia o perdão dos pecados e o direito à salvação (as
indulgências).
Deus, que jamais abandona os seus (Is 40:11; 49:15), levantou homens para
reverter esse quadro sinistro. No século XII, os valdenses já questionaram a
autoridade eclesiástica, o purgatório e as indulgências. Os cátaros ou albigenses
defenderam, nos séculos XII e XIII, a necessidade de santificação. Os
petrobrussianos rejeitavam a missa e defendiam o casamento dos padres.
Com a formação das cidades, a classe média forte (a burguesia comercial) estava
inconformada com os clérigos católicos que condenavam suas atividades.
Trabalhadores urbanos, com mais acesso a livros, começaram a discutir e a
pensar sobre as coisas do mundo. As descobertas de novas terras por Colombo e
Cabral acentuaram essas mudanças. Os fundamentos do velho mundo estavam
ruindo.
João Knox (1515-72) – Padre escocês que começou a pregar ideias da Reforma
em 1540. Foi preso em 1547 pelo exército francês e mandado para a França.
Passou por Genebra onde absorveu de modo completo a doutrina de Calvino. Em
1559 voltou à Escócia para liderar um movimento de reforma nacional.
Concluindo, toda vez que o Cristianismo se afastou dos princípios básicos da fé,
Deus levantou pessoas para reformar a igreja. Eles buscaram a Deus em oração e
leitura da Bíblia. O resultado foi o retorno aos caminhos do Senhor. Hoje, mais
do nunca, precisamos reavaliar nossas vidas e reformá-las a partir da Bíblia.
Você está sendo desafiado a isso.
———————
Um deles é o culto que deveria ser teocêntrico (Deus como centro), e se torna
antropocêntrico (o centro é o homem, o ser humano), contrariando um ponto
fundamental da reforma: a Deus somente a glória. Essa contrariedade se torna
visível por causa da ênfase exagerada dada à prosperidade financeira ou à
questão da cura divina como sendo primordiais para a manifestação de Deus.
Cada pessoa tem o seu jeito de ser, sua personalidade, seu estilo, e cada
reformador tinha seu próprio modo de transmitir as verdades sobre a centralidade
de Cristo. Mas eles não abriam mão da verdade de que existe “um só mediador
entre Deus e o homem, Cristo Jesus, homem”, 1Tm 2:5. Por exemplo, Zuinglio
insistiu que: “Cristo é o único caminho que leva à salvação para todos os que
existiram, existem e existirão” – (Timothy George. Teologia dos Reformadores.
p. 310).
Conclusão
Os dias atuais desafiam a que voltemos aos ideais dos reformadores, porque eles
nada mais fizeram do que se voltarem aos ideais apostólicos: “nós
perseveraremos na oração e no ministério da Palavra”, At 6: 4. Para aqueles que
estão com dificuldades de aceitar uma reforma pessoal, Paulo afirma que “toda
Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para
corrigir, para instruir com justiça”, 2Tm 3: 16. Os reformados precisam sempre
estar se reformando a partir das Escrituras Sagradas. É tempo de praticar os
ideais da Reforma.
………………..
O Pr. Adolfo Neves foi aluno do Instituto nos anos de 1968 a 1971. Naquela
época o número de alunos chegou a 120. Segundo ele, o trabalho do pastor
Jonathan foi marcado pela coragem e pela determinação.
Em 1976, o pastor Jonathan saiu de Cianorte e foi para Londrina. Depois, foi
para São Paulo. Há diversos anos, dirige a Missão Antioquia, sediada no Vale da
Bênção, em Araçariguama, SP. Lá é feito um trabalho assistencial em que se
cuida de 400 crianças. A Missão Antioquia tem mais de 100 missionários em 20
países. A visão que deu à luz a Missão Antioquia nasceu em reuniões de oração
realizadas no Instituto Bíblico de Cianorte.
Desde o ano 2000, o Seminário de Cianorte está sob a direção do pastor Esdras
Mendes Linhares. Foram diretores desta instituição: Jonathan Ferreira dos
Santos, Décio de Azevedo, Enoque Pereira Borges, Joel Ribeiro de Camargo,
Palmiro Francisco de Andrade, José Sidney Dantas, Altair do Carmo Mateus
Nunes e Joel de Campos Perroud.
…………………..
Complemento
Falece a esposa, dona Eusa
Depois de longos dez anos de luta contra enfermidade pertinaz,
a irmã Eusa, esposa do Pr. Jonathan F. dos Santos,
faleceu, no dia 25/02/2011, aos 77 anos.
Nesse contexto, é que entra o papel da educação cristã, área da igreja que visa
desenvolver um trabalho de babá com aqueles que nasceram no reino do Deus.
Para tanto, as igrejas e pastores precisam superar vários desafios.
A educação cristã na Igreja precisa ser vista como ministério e o educador cristão
como ministro, Ef 4: 11. Com isso, teremos mais pessoas com formação nessa
área atuando dentro da Igreja e pessoas da Igreja atuando na rede educacional
secular. Assim como há investimento na formação teológica de um pastor,
precisa haver também na formação educacional da pessoa que tem um chamado
de Deus para esse ministério. Pode ser um curso de graduação, especialização,
mestrado e até doutorado.
Valor do ensino – Conceitos errados levam a resultados desastrosos. Por isso é
importante reavaliar que tipo de pensamento está dirigindo as práticas educativas
dos responsáveis por essa área na igreja. À vezes temos professores, mas nem
sempre educadores. O educador tem algo a dizer, sabe o que está dizendo e por
que está dizendo. Se os resultados não estão sendo os esperados, existem
mudanças a serem feitas. E tudo começa com a contextualização do conceito de
educação cristã.
Que é educação cristã – A palavra educação vem do latim ducare que significa
guiar, conduzir; e o prefixo e, significando para fora. Assim, educação pode ser
entendida como a atividade de conduzir para fora. No Novo Testamento, o
vocábulo khristianós refere-se aos cristãos, ou seja, as pessoas que praticam os
ensinamentos de Cristo. Dessa forma, podemos pensar em educação cristã como
um conjunto de atividades que conduz as pessoas para fora do reino das trevas e
as ensina e capacita a viverem de acordo com os princípios de Jesus Cristo.
O ser humano atual – Isso produziu uma sociedade moderna, com pessoas que
querem ser modernas, ou seja, que têm pensamento próprio, crítico e livre, que
conhecem cientificamente muitas coisas, que têm comportamentos novos,
sobretudo em relação à família, ao trabalho e à espiritualidade, que são mais
livres, mais individualizadas. Esse é o mundo que está desafiando o educador
cristão.
Numa época em que o visual predomina, é muito importante pensar nos recursos
técnicos do ensino. É fundamental considerar-se o valor do material de apoio
escrito (as revistas de EBD) que devem estar nas mãos dos alunos.
Investindo em pessoas – O cristão não deve se conformar com esse século, mas
ser transformado pela renovação da mente, Rm 12: 2. Ao formar um novo crente,
desde a criança até o adulto, o educador cristão deve encarar o desafio de ser e
produzir cristãos para tempo como este. Não é errado cursar uma faculdade nessa
área para atuar dentro ou fora da igreja. Pelo contrário, com maior conhecimento,
produzirá melhores resultados. Por isso, invista em você mesmo.
Discipulado – Não basta apenas ganhar pessoas para Cristo. É preciso capacitá-
las a viver como cristãos. Discipular é conseguir que o novo convertido firme
seus passos nos ensinos de Jesus, de tal maneira que haja mudança de vida e se
envolva nas atividades da igreja. Antes do batismo, todo neoconverso deve fazer
um curso preparatório e, após o batismo, um curso de discipulado.
Conclusão
Um grande desafio para 2003 é fazer com que as pessoas que aceitaram a Cristo
cresçam na fé, permaneçam fiéis a Ele, não abandonando sua igreja. Se forem
bem consolidadas, treinadas e enviadas darão muitos frutos no reino de Deus. Por
isso, na área educacional, a palavra cristã incita essa atividade a enriquecer-se
pela teologia e pelo estudo da Bíblia.
…………………………….
Fonte: Jornal Aleluia de fevereiro de 2003
O que é Páscoa?
Qual tem sido o seu sentido
para a humanidade?
Após ter sido morto e sepultado, no terceiro dia, no domingo, o Senhor Jesus
ressuscitou e levantou-se da sepultura vencendo a morte. Por isso, nessa data é
comemorada a Sua ressurreição.
Ele Vive!!!
Essas são algumas formas que podemos utilizar para fazer missões. Bom é orar,
mas não nos esqueçamos de que os campos também têm suas grandes
necessidades materiais. Retaguarda é sustentar as cordas. É cumprir plenamente o
mandamento do Senhor! Você tem sido um missionário? “Cada coração com
Cristo é um missionário e cada coração sem Cristo é um campo missionário”!
Quem tem um(a) namorado(a) logo pensa: o que vou dar de presente e o que será
que vou ganhar?!? É lógico que existem aqueles despercebidos que se esquecem
dessa data! Será? É verdade, especialmente depois que o namorado(a) já se
tornou o seu cônjuge.
Infelizmente, muitos deixam de ser namorados(as) após o casamento, perderam o
lado romântico da vida a dois e vivem juntos, mas sem nenhum atrativo, apenas
por conveniência ou para manter a aparência diante da família e da sociedade. Na
verdade, perderam o desejo intenso de um pelo outro, o prazer de estar juntos, de
desfrutar da companhia um do outro. Quando isso acontece, perde-se o brilho da
vida conjugal, tendo como resultado o enfado.
Entendemos que Deus planejou e constituiu a família. Ela começa com o namoro,
o noivado e termina com o casamento. Após o casamento não devemos esquecer
que ainda continuamos a ser namorados(as) do nosso cônjuge e, por isso, temos
de cultivar as atitudes que tínhamos antes de casar: a gentileza, o amor, o
carinho, a criatividade para surpreender e ganhar a pessoa amada…
O presbítero é um oficial da Igreja, eleito por ela, conhecido como braço direito
do pastor, desempenhando várias funções no corpo de Cristo. A importância
desse oficial na Igreja é incalculável e tem origem histórica no Novo Testamento.
Por causa do sistema de administração através dos presbíteros, a nossa igreja
recebeu o nome de Presbiteriana.
Os índios são seres humanos tanto quanto qualquer um de nós. Eles também
foram criados à imagem e semelhança de Deus e, como qualquer ser humano,
precisam de Jesus.
Nossa missão é orar pelos indígenas, pois ainda continuam sendo espoliados nos
seus bens, nas suas terras, e há tribos que passam necessidades; orar para que os
missionários possam ter livre acesso às tribos, levando ajuda social e as boas-
novas de salvação.
Que Deus abençoe os nossos irmãos indígenas de todo o Brasil!
A festa natalina será apenas mais uma festa, se Jesus não estiver presente. Deve
estar presente e ser devidamente honrado.
Neste Natal vamos juntos abrir os braços e receber com alegria o grande presente
de Deus e fazer d’Ele o verdadeiro motivo do Natal. Que nunca venhamos
esquecer que o único motivo pelo qual o Natal existe é Jesus! Sem Ele, o Natal se
torna apenas mais uma festa sem nenhum sentido especial.
Este é um momento oportuno para refletirmos sobre o ano que passou. Com
certeza muitas coisas boas e ruins aconteceram, mas em todas elas tivemos
experiências que marcaram nossa vida para sempre. Para nós, que cremos na
soberania de Deus, nada nos aconteceu por acaso, mas tudo teve um fim
proveitoso. Como disse o apóstolo Paulo aos Romanos: “todas as coisas
contribuem para o bem daqueles que amam a Deus”. Às vezes não entendemos
certos acontecimentos, mas mesmo assim devemos ter o espírito de gratidão ao
Pai, pois temos consciência de que Ele, com sabedoria infinita, controla todas as
coisas.
Um novo ano nos espera e com ele a esperança de dias melhores. As expectativas
são muitas. Porém, o que acontecerá só Deus sabe! No entanto, acreditamos que
Deus continuará nos abençoando.
A passagem de ano é um bom momento para projetar nosso futuro, sabendo que
“O homem faz planos, mas a resposta certa vem dos lábios do Senhor”, como diz
a Palavra de Deus em Provérbios.
O Presbiterianismo no Brasil
é fruto do trabalho missionário do norte-americano
Ashbel Green Simonton.
Ele chegou ao Brasil no dia 12de agosto de 1859
e, algum tempo depois, começou o seu ministério
fundando a Igreja Presbiteriana do Brasil,
em 1862, no Rio de Janeiro. Podemos dividir
a história do Presbiterianismo do final
do século XIX em três etapas distintas:
Havendo iniciado o trabalho na capital do Brasil, então Rio de Janeiro, faz sua
primeira viagem para o interior do estado em 1860, visitando também a cidade de
São Paulo e algumas do interior paulista. Em razão desses contatos, algum tempo
depois começa a IPB na capital Paulista com o missionário Alexander Latmer
Blackford e sua esposa Lilie, irmã de Simonton. Este casal tinha vindo dos
Estados Unidos para ajudá-lo no trabalho missionário no Brasil (ATAÍDES, p.
41).
Reorganização do seminário
Surge o avivamento
A IPRB é uma grande denominação pela sua linha doutrinária, estrutura jurídica
e missão. Possui a Gráfica e Editora Aleluia, que tem excelente estrutura física e
administrativa e edita o Jornal Aleluia, que circula há 38 anos.; dois conceituados
seminários – o Seminário Presbiteriano Renovado, de Cianorte, PR e SPR Brasil
Central, Anápolis, GO, este com uma extensão muito bem estruturada em
Goiânia; uma Agência Missionária – a Mispa (Missão Priscila e Áquila) – com
sede em Assis, SP (www.iprb.org.br). Acima de tudo, a IPRB tem um patrimônio
incalculável que são os seus pastores, missionários e membros.
Referências:
ATAÍDES, Florêncio Moreira de. SIMONTON: o missionário que impactou o
Brasil. Arapongas, PR: Aleluia, 2008.
…………………..
Alguns fatores contribuíram para que acontecesse a Reforma. Entre eles podemos
destacar os seguintes:
Onde aconteceu
a Reforma Protestante?
A Reforma aconteceu na Alemanha, mas logo, se espalhou para outros países
como Inglaterra, Suíça, França, Escócia, etc. Em cada país podemos destacar um
líder que levou avante este movimento.
Quando
ocorreu a Reforma?
Os cataritas na França.
Quais foram
as principais obras de Lutero?
a) A Liberdade Cristã. Nesse livro, pregou que somos livres em Cristo. Negou
nessa obra que somente o papa pudesse interpretar as Escrituras, mas que podiam
ser lidas e interpretada por qualquer crente sincero.
b) Apelo à Nobreza. Aqui Lutero faz um apelo para o povo se unir contra a Igreja
Católica Romana.
a) Justificação pela fé. Baseado nos ensinos de Paulo, ele ensinava que o homem
não é justificado pelas suas obras, mas pela fé em Jesus Cristo.
Sim. Apesar das tentativas para condenarem Lutero, o papa e o Imperador Carlos
V não conseguiram. Quando foi convocado a comparecer ao concílio diante do
imperador, ele expressou-se destemidamente da seguinte forma: “É impossível
retratar-me, a não ser que me provem que estou laborando em erro, pelo
testemunho das Escrituras ou por uma razão evidente. Não posso confiar nas
decisões de concílios e de Papas, pois é evidente que eles não somente têm
errado, mas se têm contraditado uns aos outros. Minha consciência está
alicerçada na Palavra de Deus. Assim Deus me ajude. Amém”.
“Que a Palavra ficará, sabemos com certeza, e nada nos assustará, com Cristo por
defesa; se temos de perder os filhos bens, mulher, embora a vida vá, por nós
Jesus está, e dar-nos-á seu Reino”.
…………………..
História do Pentecostalismo –
Setembro/2006
18 de junho de 2018/0 Comentários/em Florêncio Moreira de Ataídes /por admin
A palavra “Avivamento” vem do verbo “avivar” que significa: tornar mais vivo,
despertar, reanimar-se e vivificar-se. John Stott conceitua avivamento como: “…
uma visitação inteiramente sobrenatural do Espírito soberano de Deus, pela qual
uma comunidade inteira toma consciência de Sua santa presença e é surpreendida
por ela”.2 Devemos compreender que Avivamento é o cumprimento da Promessa
de Deus em Joel 2 e a resposta da oração, inspirada pelo Espírito Santo, do
profeta Habacuque que dizia: “Aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos
anos”.3
Origens do Pentecostalismo
Tradicionalmente, reconhece-se o começo do movimento Pentecostal com o
Avivamento ocorrido em 1906, em Los Angeles (EUA), na Rua Azusa,
caracterizado pelo batismo com o Espírito Santo, evidenciado pelos dons do
Espírito: línguas estranhas, curas, profecias, interpretação de línguas, etc. O
Avivamento na Rua Azusa, rapidamente cresceu alcançando outros lugares e
pessoas de várias partes do mundo que foram até lá para conhecer, de perto, o
movimento.4
Pentecostalismo no Brasil
Pentecostalismo Clássico
Deuteropentecostalismo e
Neopentecostalismo.11
Pentecostalismo clássico
A primeira vertente do Pentecostalismo reproduziu no Brasil uma tipologia
Norte-Americana e é chamada de “Pentecostalismo Clássico”, que abrange o
período de 1910 a 1950. Esse é o período de fundação e “domínio” Pentecostal
dessas duas denominações: a Congregação Cristã no Brasil e a Igreja Assembleia
de Deus, que se difundiram em todo território nacional. Ambas caracterizavam-se
pelo anticatolicismo, ênfase na crença no Espírito Santo, sectarismo radical,
principalmente a primeira, e por um ascetismo que rejeitava os valores do mundo
e defendia a plenitude da vida moral. Essa vertente constitui a maior Igreja
Evangélica brasileira representada pela Assembleia de Deus atualmente.
Deuteropentecostalismo
Neopentecostalismo
Bibliografia
Notas bibliográficas
3 – Habacuque 3: 2.
16 – CÉSAR, p. 139.
19 – www.pt.34of100e.info/Pentecostal.
…………………..
(1833 – 1867)
Quando viajava ao sul dos Estados Unidos, atuando como professor, deixava
transparecer, em suas reflexões e personalidade sensível, profundo interesse pelas
coisas espirituais, embora, até então, não tivesse feito sua profissão de fé.
Observava os problemas sociais de sua época, como, por exemplo, mostrando-se
radicalmente contra a questão da escravidão. Sobre o comércio de africanos,
considerava-o como um “tráfico desumano e nenhum homem com sentimento
humanitário poderia se engajar nele” (MATOS, p. 27). Não concordava com o
comportamento de homens que se aproveitavam dos seus semelhantes para se
beneficiarem economicamente.
Importava-se também com os pobres e, na antevéspera do natal, expressou assim
seus sentimentos: “O inverno chegou violento, neve e frio para o prazer dos ricos
e desespero dos pobres (…) Neste inverno haverá mais sofrimentos entre as
classes pobres do que jamais houve. Milhares de trabalhadores já foram
despedidos nas cidades e aglomerados industriais; os aluguéis e a comida estão
caros” (MATOS, p. 78). A situação precária de milhares de pessoas o
incomodava: “isso consistia num grave problema social, o que não passou
despercebido por ele. Simonton era uma pessoa preocupada com o social,
almejando o bem-estar de todos” (ATAÍDES, p. 19).
Até então, não tinha tomado uma decisão de servir a Cristo, pois lhe faltava uma
profunda experiência com Deus. No entanto, sua conversão não demorou muito
para acontecer. Em março de 1855, a igreja, da qual sua mãe era membro,
promoveu uma campanha de oração onde ele se entregou a Cristo, assumindo
publicamente o seu compromisso com Deus. A partir daquele momento “passou
a considerar o ministério como possibilidade em sua carreira. Fez, então, uma
decisão corajosa que mudou para sempre o sentido de sua vida: respondeu
afirmativamente ao apelo do pastor” (ATAÍDES, p. 20).
Depois de alguns meses no Brasil, “no dia 22 de abril de 1860, num domingo,
Simonton realizou a primeira Escola Dominical em sua casa, sendo este seu
primeiro trabalho em Português” (ATAÍDES, p. 40), o que o deixou muito feliz.
Simonton não ficou apenas no Rio, mas visitou várias cidades dos estados do Rio
de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, deixando nelas a semente do Evangelho,
onde nasceram muitas igrejas presbiterianas.
No final de 1862, voltou a sua terra para visitar sua mãe que estava enferma.
Infelizmente, quando chegou ela já havia partido para o Senhor. Teve a
oportunidade de rever seus irmãos pela última vez, descrevendo assim esse
encontro: “a noite passada, ficamos conversando até tarde sobre o passado e
sobre os que partiram. Cada um contribuía com maior ou menor parte dos
tesouros de sua memória; muitos incidentes e lembranças foram revividos e a
conexão do presente com o passado parecia completa” (MATOS, p. 154).
Ainda no final daquele ano, Simonton conheceu a jovem Helen Murdoch com
quem se casara em 19 de março de 1863. Em seguida, vieram para o Brasil e aqui
Helen viveu cerca de um ano e veio a falecer por causa de complicações no parto.
[1] Simonton enlutado e sozinho escreveu suas mais dolorosas palavras: “Deus
tenha piedade de mim agora, pois águas profundas rolaram sobre mim. Helen
está estendida em seu caixão, na salinha de entrada. Deus a levou de repente que
ando como quem sonha” (MATOS, p.164).
REFERÊNCIAS
MATOS, Aldery Souza (org.). O Diário de Simonton. São Paulo, SP: Cultura
Cristã, 2002.
[1] Helen Murdoch Simonton, filha de Ashbel e Helen, viveu quase toda sua vida
em Baltimore, estado de Maryland nos Estados Unidos, e faleceu aos 88 anos, no
dia sete de janeiro de 1952.
……………………
Tudo o que estudamos até aqui, foi o processo de transformar pessoas comuns
em discípulos. Agora, vamos estudar como podemos transformar discípulos em
líderes multiplicadores por meio do cumprimento do IDE de Jesus. Mateus 28.19,
20.
CONCLUSÃO
NOTAS IMPORTANTES
a. Discipulado não é sala de aula de batismo. Ela pode ser uma excelente forma
de ensino, mas não é tudo.
A pessoa que foi chamada larga tudo quanto tem, não para fazer algo que tenha
valor especial, mas simplesmente por causa daquele chamado, porque, de outro
modo, não pode seguir a Jesus. A esse ato não se atribui o menor valor. Em si,
continua sendo uma coisa absolutamente destituída de importância, sem merecer
atenção […]. Uma vez chamada para fora, a pessoa tem que abandonar a
existência anterior, tem que simplesmente “existir” no sentido rigoroso da
palavra. O que é velho fica para trás, totalmente abandonado. (BONHOEFFER,
Dietrich. Discipulado. 8ª edição. São Leopoldo: Sinodal, 2004, p. 21)
A imagem usada por Jesus, quando disse que o discípulo que quisesse segui-lo,
deveria tomar a sua cruz, era a de um criminoso condenado à crucificação. Ele
tinha que carregar a sua cruz até o local da crucificação. Era um caminho sem
volta. Esta imagem era comum para aqueles que ouviram este chamado para
cruz. O discípulo verdadeiro é aquele que carrega a cruz, mesmo sabendo que é
um caminho sem volta.
Paulo diz a Timóteo que ele deveria transmitir a outros o que dele aprendera.
Paulo é o Mentor da visão. Foi ele quem incentivou Timóteo a compartilhar para
outros o Evangelho.
Na Igreja Local, o pastor titular tem de ser o mentor da visão. Ele não pode
transferir isto para o pastor auxiliar ou para qualquer outro líder. Ovelhas seguem
o Pastor. Alguns pastores querem implantar em suas igrejas o projeto, mas não
querem assumir a mentoria. Isto é um risco. A implantação pode até acontecer,
mas não subsistirá.
O mentor tem de amar o projeto. Se o pastor implantar o projeto só para ter mais
um programa na igreja, falhará. O pastor tem de estar apaixonado pelo projeto.
Sem amor não haverá sucesso. O pastor só amará o projeto quando ele conhecer
todo o seu conteúdo.
Paulo diz a Timóteo que ele deveria confiar o ensino a homens que fossem fiéis e
idôneos. Líderes da Igreja.
Primeiro: ORAÇÃO
Jesus orou antes de escolher seus discípulos. Lucas 6.12-16
a) Subiu ao monte a orar. Jesus queria intimidade com Deus. Orou em particular
porque não queria errar na escolha dos discípulos. Antes de escolher seus
discípulos para o PG Piloto, tenha um momento de oração e de intimidade com
Deus. Um lugar em que ninguém o incomode.
A oração não vai deixar você escolher pela aparência, assim como fez Samuel,
antes de escolher Davi, porque o Senhor não vê a aparência, mas o coração. O
Senhor vai colocar em sua vida pessoas que você levará, pelo discipulado, ao
nível que Davi tinha com Deus.
Depois que Deus colocar em seu coração as pessoas que serão seus discípulos,
não pare de orar. Agora, é hora de orar por elas, para que Deus prepare seus
corações para que atendam o seu convite.
c) Ele é submisso.
d) Ele é fiel.
Este passo é fundamental. É aqui que a maioria dos líderes para. O medo, a
incerteza e o desafio ficam maiores que o projeto. A maioria dos líderes sabe da
importância do discipulado, mas param aqui. Por isso, a Palavra do Senhor para
este momento é esta:
“Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de
moderação.”
Deus já lhe mostrou quem serão os seus discípulos? Levante-se e faça o convite.
No momento em que você fizer o convite, diga que orou antes e que foi o Senhor
quem colocou em seu coração os nomes. Diga também que você observou que
essa pessoa tem vontade de crescer e pode ser um líder de excelência.
Convide as pessoas que você escolheu para um café em sua casa e explique que o
discipulado é um meio usado por Deus para o crescimento espiritual e no caráter
de Jesus, tanto do discípulo quanto do discipulador, levando-os à maturidade.
Diga que o discipulado é relacionamento e vocês vão crescer muito em Deus, por
meio de uma reunião semanal para compartilhamento bíblico, aconselhamento e
convívio. Diga que a visão do discipulado é que, depois de alguns meses, ele
poderá discipular outras pessoas por meio dos Pequenos Grupos.
Depois que você fizer o convite, peça que ore por uma semana para que Deus
confirme em seu coração a entrada dele no processo que mudará sua vida.
Depois que a pessoa responder a você positivamente, marque um dia que seja
bom para vocês para o primeiro encontro.
Sétimo – O PRIMEIRO ENCONTRO
O encontro:
Paulo diz a Timóteo que transmissão do conteúdo do Evangelho deveria ser por
meio de ensino.
IV – A IMPLANTAÇÃO DO PROJETO
EM PEQUENOS GRUPOS
DEVE VISAR À MULTIPLICAÇÃO
CONCLUSÃO
Estes são passos básicos que facilitarão a implantação dos Pequenos em sua
igreja. Qualquer dúvida, durante o processo, pode entrar em contato comigo.
…………………………..
Observação
Sou pastor da IPRB de Guarantã do Norte, MT. Com estes passos básicos
implantei os Pequenos Grupos em maio de 2013. Hoje, agosto de 2014, estamos
com 10 Pequenos Grupos. Pretendemos começar 2015 com 15 Pequenos
Grupos. Deus tem abençoado estas diretrizes de ação.
Flávio Santos. flaviws@hotmail.com
Os cinco solas são: Sola Fide, Sola Scriptura, Solus Christus, Sola Gratia e Soli
Deo Gloria. Esses são os pilares da Reforma Protestante. Vejamos em detalhes.
A fé que justifica o homem é dom de Deus, é o meio pelo qual a justiça de Cristo
é imputada ao pecador. Não há glória humana nisso. Pela fé somente, os pecados
do homem são lançados sobre Cristo, o verdadeiro justo de Deus, que na Cruz
cumpriu toda justiça de Deus. Daí o homem, no tribunal de Deus, ser declarado,
de uma vez por todas, justo diante de Deus. A Igreja que quer se manter de pé
tem de viver pela fé somente.
Soli Deo Gloria é o pilar da Reforma Protestante que afirma que o homem foi
criado para a glória de Deus. Como o homem foi criado para dar glória a Deus
tudo que ele faz deve ser destinado à glória de Deus. Soli Deo Gloria é o
princípio pelo qual toda glória é dada a Deus no processo de salvação. A vida do
cristão é vivida diante de Deus e sob sua autoridade. Isso é para a glória de Deus.
A ele seja a glória eternamente! Amém. Romanos 11.36 O grito dos
reformadores foi para que a Igreja voltasse aos moldes do Cristianismo primitivo.
Que a Igreja retornasse à simplicidade do Evangelho. Que a Igreja vivesse apenas
pela fé. Que a igreja vivesse apenas na Escritura. Que a Igreja vivesse apenas em
Cristo. Que a Igreja vivesse apenas a Graça. Que a Igreja vivesse apenas para a
glória de Deus.
————————
Outubro de 2015
“Então lhes disse: Bem vedes vós a miséria em que estamos, que Jerusalém está
assolada, e que as suas portas têm sido queimadas a fogo; vinde, pois, e
reedifiquemos o muro de Jerusalém, e não sejamos mais um opróbrio. Então lhes
declarei como a mão do meu Deus me fora favorável, como também as palavras
do rei, que ele me tinha dito; então disseram: Levantemo-nos, e edifiquemos. E
esforçaram as suas mãos para o bem.”
Neemias 2:17-18
Saber que assim é a vida é muito bom. Esses períodos surgem como forma de
desafios a serem enfrentados, sejam desagradáveis ou não. E o que vai
determinar se passaremos bem por todas elas é a nossa reação antes de tentarmos
alcançar a fase seguinte.
No texto bíblico citado, Neemias está vivendo uma fase tranquila em Susã, a
fortaleza de Artaxerxes. Neemias provavelmente não conhecesse Jerusalém. Ao
que tudo indica, ele deve ter nascido no cativeiro. Mas, um dia, sua vida muda
completamente, ao receber notícias trazidas por Hanani, que havia acabado de
chegar de Jerusalém. A informação que chega aos ouvidos de Neemias é de uma
Jerusalém em estado de calamidade, em ruínas. Isso o incomodou muito. E foram
essas notícias que o levaram a orar.
Todas as pessoas estão prestes a iniciar uma nova fase na sua vida. Num piscar
de olhos, podem receber uma notícia que mudará totalmente o seu futuro.
Sabendo disso, como podemos descobrir a vontade de Deus para caminhar em
direção a esse novo passo que estamos prestes a dar?
É fundamental saber que Deus vai estar conosco, que Deus vai responder nossa
oração e entrelaçar-se a algum novo projeto quando eu decidir questionar os
porquês, ou os acontecimentos ao meu redor, v. 2.
Neemias sentiu seu coração sendo direcionado por Deus a um propósito novo,
quando ele sai do seu próprio mundo e começa a se abrir para realidade à sua
volta. Quando pensa no próximo. Quando encarna as dores dos que ficaram na
miséria. Ao tomar essa atitude, descobre que estava vivendo uma tremenda ruína,
uma farsa. Seu povo estava desanimado e sem esperança. E tudo que o levou a
demover-se foi uma pergunta sobre a realidade de um povo.
Uma pergunta pode abrir um leque do que precisamos fazer para trazer mudanças
no quadro em que vivemos. Ouvindo e analisando a resposta, Neemias passa a
assumir erros (vv. 6-7) e a procurar soluções (v. 11) para a miséria que estava
instalada ao seu redor.
Ao levantar meu semblante e tomar uma decisão, Deus vai responder minha
oração. É certeza de que estará comigo quando eu decidir edificar sobre os
escombros que restaram das derrotas que tive no passado, v. 17-18.
Deixar de ser opróbrio tem a ver com uma decisão que Deus aprova e vai junto
conosco. O passado era vergonhoso e cheio de erros, mas Neemias decidiu seguir
em frente com o aval de Deus. Neemias terminou uma edificação que parecia
impossível, e a fez em apenas cinquenta e dois dias. No final da obra, não
somente ele, mas todo o povo entendeu que Deus havia aprovado e ajudado na
edificação da cidade, causando grande espanto entre os inimigos.
“Acabou-se, pois, o muro aos vinte e cinco do mês de Elul; em cinquenta e dois
dias. E sucedeu que, ouvindo-o todos os nossos inimigos, todos os povos que
havia em redor de nós temeram, e abateram-se muito a seus próprios olhos;
porque reconheceram que o nosso Deus fizera esta obra.” Ne 6: 15-16.
Para aqueles que estão vivendo uma nova fase na vida, faz-se necessário seguir o
exemplo de Neemias: fazer perguntas, não se abater diante das ruínas e decidir
edificar uma nova vida, tendo a mão de Deus direcionando todos os seus passos.
…………………………….
“Quando um homem de Deus desistir de algo que é de suma importância para sua
vida, pode ser o primeiro passo para uma série de sucessivas desistências no
decorrer da sua trajetória”.
Como trabalhar para que isso não aconteça? Como lutar para que os desafios que
tentam nos impedir de ver a ação de Deus no deserto não nos façam enterrar
nosso ministério e abandonar as promessas de Deus feitas a nós?
Porque os sonhos impossíveis são aqueles que nós perdemos em nossa mente e
coração com o passar do tempo.
Calebe estava dizendo que não há barreiras para os que vivem e caminham
respirando as promessas que Deus fez um dia. Às vezes tentamos desistir de
projetos que Deus colocou em nosso coração porque encontramos resistências
por parte das Igrejas, ou por parte de pessoas que estão ao nosso lado. E, ao invés
de procurarmos mudar o quadro da nossa vida e marcar a história do lugar onde
Deus nos plantou, aceitamos ser tomados por um sentimento de derrota e
mediocridade.
Isso ocorreu porque esperávamos que tudo acontecesse como num passe de
mágica. Por exemplo, que a Igreja iria explodir em números de imediato, quando
às vezes ocorreu o contrário. Mas Deus não nos deixa esquecer de suas
promessas e, nesses momentos, nós não podemos deixar de continuar, ou seja, de
levar o povo a respirar essas promessas.
Quer se manter vivo no ministério? Apegue-se às promessas que Deus lhe fez um
dia!
É assim a nossa luta diária para conseguir o que esperamos. Gastar-se. Como a
história daquele violinista que estava tocando esplendidamente o seu violino,
quando uma mulher lhe disse que daria tudo para tocar como ele, ao que ele
respondeu que foi isso que ele fez: deu a sua vida para tocar daquele jeito. Gastar
a vida é entregar-se à causa pela qual estamos lutando, mesmo que pareça difícil.
Fazer de tudo por aquele objetivo. Viver em função do cumprimento do alvo.
Você estaria disposto a gastar sua vida não somente por programações, mas por
pessoas? Para isso Deus nos chamou.
Lembro de ter lido a história de dois homens que pertenciam ao grupo dos
moravianos, fundado pelo conde Nicolau Van Zinzendorf. Esse grupo tornou-se
um dos maiores movimentos de intercessão do mundo. Eles abriam mapas dos
países e intercediam sobre eles. Esses dois jovens pegaram o mapa da África e
começaram a orar para que o Senhor os levasse até o lugar certo para
evangelizar. Caiu a sorte numa ilha onde não se podia pregar o evangelho. Como
chegar lá? Eles se venderam como escravos e foram em direção à África. E,
quando o navio estava deixando o porto, eles disseram a frase que se tornou o
lema do movimento: “O sacrifício de Jesus é digno”.
Neste momento me vêm à memória nossas reuniões com o grupo de missões do
seminário. Quantas vezes fiz a oração citando o lema do grupo, que era baseado
na Segunda Carta do apóstolo Paulo aos Coríntios, capítulo doze, versículo
quinze, onde diz: “Eu de muito boa vontade gastarei e me deixarei gastar em prol
das vossas almas, ainda que amando cada vez mais, seja menos amado”. É isso.
Quer seja a sua uma grande Igreja, quer seja uma pequena Igreja. Ou, quem sabe,
você se reúna numa casa ou numa tenda. Parece que vai ser além das suas forças.
Mas saiba de uma coisa: “o sacrifício de Jesus justifica o que você tem feito”.
Mesmo que pareça não haver resultado, ou que pareça que ninguém esteja vendo.
Volte a respirar as promessas de Deus para a sua vida! Lute pelo cumprimento
delas. Gaste a sua vida por elas. Porque, ao final, você vai ver que valeu a pena!
…………………………….
Todos já tiveram aquele dia de não ter disposição nem mesmo para enfrentar a
vida, quando a vontade foi de ficar na cama, quando um mau humor o deixou
impaciente com as pessoas e com tudo. Essa é uma realidade na vida do homem,
principalmente quando passa por momentos críticos.
Salomão ensina que o estudo da Bíblia produz uma visão consciente e construtiva
a respeito da realidade. Ler Eclesiastes 3: 1-15 sem o devido estudo pode parecer
que Salomão estava passando por um dia daqueles e que perdeu o ar da graça.
Parece que a indignação tomou conta do seu coração. Assim, a vida narrada na
perspectiva de Salomão é totalmente sem sentido, depressiva.
Para o homem sem Deus, pode ser assim mesmo porque ele é vazio. No entanto,
o verso 11 mostra a vida com uma visão consciente e construtiva a respeito da
realidade: “tudo fez Deus formoso no seu devido tempo”. Salomão ensina muito
a respeito da vida. Este texto e o estudo da Bíblia mostram como viver melhor.
Salomão ensina que os acontecimentos da vida não são uniformes, não são
iguais. Nem todos, hoje, têm motivos para sorrir. Para alguns, hoje está sendo
tempo de edificar, de plantar e de se alegrar. Tempo onde as coisas não poderiam
estar melhores. Para outros, está sendo tempo de destruir e de arrancar o que
plantaram durante a vida inteira: desistem de sonhos, desfazem de bens para
sobreviver e assim por diante. Há aqueles que estão no tempo de insatisfação nas
mais diversas áreas ou momentos de dor, e até de morte.
É difícil entender o momento que o ser humano está passando, porém: “as dores
da nossa história não tiram a beleza da vida por si só” (anônimo). Nesses
momentos, é preciso entender que as dores e dissabores não alteram o agir de
Deus. Depois de alinhar tantos elementos contraditórios, Salomão complementa
que Deus fez formosos os mínimos detalhes da vida, da família, do lar, da igreja
e assim por diante.
Salomão ensina que o ser humano precisa aprender a existir com discernimento,
sabedoria e entendimento. Ensina a buscar sabedoria para viver os
acontecimentos ao seu tempo. A grande dificuldade do homem é aprender a viver
a experiência certa no tempo certo. É impressionante como ele sempre vive
desajustado, fora do tempo com os filhos, com o cônjuge, com Deus, com tudo.
Constantemente, as pessoas se lamentam: “se eu soubesse que os filhos cresciam
tão rapidamente, teria aproveitado mais tempo com eles, enquanto ainda estavam
no meu controle”. Muitas vezes, o ser humano lamenta por algo que não volta
mais. Por isso, é necessário aprender a viver com discernimento. Muitas pessoas
amam na hora errada e, por isso, se separam na hora em que não queriam. Não
aprendem a sorrir na hora certa e, por isso, choram na hora errada. Não
discernem a hora de abraçar e, por isso, se afastam quando não queriam.
Finalizando, a maioria das pessoas não tem discernimento algum para existir e
apenas passam pela vida. Não sabem quando edificar ou quando parar. Quando
abraçar ou quando se afastar. Às vezes antecipam, outras vezes atrasam.
Precisamos aprender a viver cada fato no seu tempo certo. A vida é uma dádiva
de Deus. Precisamos aprender a fazer algo de bom com ela e aproveitar o
máximo daquilo que Deus nos tem dado. Corra para aproveitar o tempo de Deus
para você.
…………………………….
Quem nunca foi nocauteado, ou passou por um sério problema, como, por
exemplo: uma doença repentina, a perda do emprego, a falência de um negócio, a
morte de alguém muito próximo, um golpe na vida espiritual, o trauma de um
sequestro ou de um acidente, o rompimento do casamento que durava anos, de
uma amizade muito forte, ou, ainda, a reprovação no vestibular ou em algum
teste? Verdade é que a vida nos proporciona muitas surpresas, e nem todas
agradáveis.
Portanto, ser resiliente constitui-se num desafio constante para qualquer pessoa,
seja ela cristã ou não-cristã. Assim, gostaria de convidar o leitor a uma reflexão
sobre a graça (bênção) da resiliência, fundamentada no contexto das palavras do
apóstolo Paulo, escritas aos Romanos 12: 12: “Alegrai-vos na esperança, sede
pacientes na tribulação, perseverai na oração”.
Alegria na esperança
Certa feita, perguntaram a Henry Ford: o que é um fracasso? Com voz lúcida e
segura, respondeu: “um fracasso é apenas a ocasião de começar uma nova
tentativa com mais sabedoria”. Qualquer pessoa está sujeita a algum tipo de
insucesso na vida, porque não raro as coisas acontecem ou são como não se
imagina.
É nessa hora que a graça ou a bênção da resiliência se manifesta pela força dos
olhos da esperança, afirmando que dias melhores virão e que o sinal verde vai
aparecer no fim do túnel. Com Jesus, não há dúvidas de que somos mais do que
vencedores (resilientes), porque o justo, ainda morrendo, tem esperança, Pv 14:
32 e Rm 8: 37.
Portanto, as coisas difíceis podem levar muito tempo para ser alcançadas, pois o
impossível pode demorar um pouco mais. Thomas Edson afirmou: “a nossa
maior franqueza reside em que temos a tendência de abandonar. A maneira mais
segura para conseguir atingir os objetivos é: tentar uma vez mais”. Como diz o
refrão de uma das músicas do cantor Armando Filho: “Uma vez, outra vez, vai
em frente, tenta um pouco mais. Quem sabe hoje aqui, angústias vão ter fim. E
gozarás perfeita paz”. Tente novamente!
Persistência na devoção
Falar em oração é falar em devoção de vida com Deus. É relacionar-se com Deus
no dia-a-dia. Não há como sobreviver no mundo espiritual sem a prática do
princípio da oração. Na parábola do juiz iníquo, em Lucas 18: 1-11, Jesus deixou
bem claro que para a oração se tornar um discurso convincente diante Deus, é
preciso orar sempre (perseverar) sem nunca esmorecer, v. 1.
Ana, serva fiel do Deus altíssimo, para vencer a multidão de seus cuidados e o
desgosto que amargurava a sua alma, e que abatia profundamente o seu
semblante, deixando-o totalmente triste, 1Sm 1: 16, 18 e 19, só conseguiu dar a
volta por cima e chegar ao estado normal de mãe (pois era estéril e Deus lhe deu
um filho), porque persistiu na comunhão e serviço a Deus: “…perseverando ela
em orar perante o Senhor”, 1Sm 1: 11.
A verdadeira devoção a Deus consiste numa constante batalha, porque “os
vencedores das batalhas da vida são homens perseverantes que, sem se julgaram
gênios, convenceram-se de que só pela perseverança no esforço podem chegar ao
almejado fim”, (Emerson, 1803-1882). Por isso, quem desiste da batalha jamais
faz história, mas quem persevera escreve a história. Seja, portanto, autor de sua
própria história.
Para concluir
Desafio você a refletir sobre isto: não desistir nunca, ou seja, “quando as coisas
derem errado como, às vezes, acontece; quando a estrada na qual você caminha
com dificuldade parece íngreme demais; quando os fundos estão baixos e as
dívidas altas, e você quer sorrir, mas tem de suspirar; quando o cuidado o
pressiona um pouco para baixo, descanse, se precisar, mas não desista, pois a
vida é esquisita com suas idas e vindas.
…………………..
Mateus 2: 1-12
Estamos no mês natalino. Apesar de não ser a data correta, pois não se sabe ao
certo em que dia o Senhor Jesus nasceu, até porque não há uma data específica
registrada na Bíblia, o dia 25 de dezembro, tradicionalmente, é considerado o dia
do seu nascimento.
Por isso, é um dia comemorado e festejado por todos. Para muitos, Natal é um
dia especial em que pessoas viajam para rever parentes e amigos. Para outros,
Natal é promover festas, é uma oportunidade para se deixar extravasar os desejos
da carne. Para uma criança, é uma data desejada e esperada com muita ansiedade
para se ganhar presentes.
Eles empreenderam uma longa viagem para encontrar-se com o desejado das
nações. Natal é, portanto, exatamente isso: uma busca constante do verdadeiro
Jesus. Hoje, muitos o buscam de três maneiras distintas:
Graças a Deus porque o Jesus a quem servimos é verdadeiro e está nos céus, à
destra do Pai. Devemos buscá-lo de todo o nosso coração, Mt 7: 7, enquanto
podemos encontrá-lo, Is 55: 6.
Os magos, guiados pela estrela que tinham visto no Oriente, chegaram à casa de
Maria, mãe de Jesus, encontraram o menino, e, prostrando-se, o adoraram. Um
dos propósitos dessa longa viagem era adorar a Jesus: viemos a adorá-lo, v. 2.
O Natal cristão precisa ser uma constante adoração ao verdadeiro Jesus, que vive
e reina para todo o sempre. É ir à igreja não por um hábito, ou por mero costume,
ou para ver alguém, mas para adorá-lo com um coração preparado, Sl 108: 1.
Por isso, todo culto, quando o adorador se comporta diante de Deus com
adoração verdadeira, pode-se dizer que é dia de Natal, pois Jesus está sendo
reverenciado como o Deus-Filho.
Um dos maiores presentes que podemos dar a Cristo é a nossa vida como
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto racional, Rm 12: 1.
Portanto, abramos nossos tesouros, nossos corações e apresentemos ao Senhor
Jesus nossas dádivas. Ele merece. É Natal! Ele nasceu em nossas vidas, aleluia!
………………..
Fonte: Jornal Aleluia de dezembro de 2008 – com adaptações feitas pelo autor
Diante desta realidade, fica claro que Deus nos criou para uma vida longa. No
entanto, todos morreremos um dia, assim como Adão, Matusalém, Noé, Moisés e
tantos outros na atualidade. A vida é para ser desfrutada, conquanto que seja a
serviço de Deus e orientada pelos princípios bíblicos. Sem ele, nele e para ele,
tudo se torna em vão. Com isso, vejamos algumas lições:
O próprio Jesus, que morreu na cruz para garantir a vida eterna à humanidade,
afirmou que seus seguidores não devem ajuntar tesouros nesta terra, mas nos
céus, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam
nem roubam, Mateus 6: 20.
Por isso, viver muito ou pouco na dimensão terrena, sem nenhum compromisso
com Deus, pode custar uma eternidade sem Ele, João 5: 25. Certa feita, falando
sobre a responsabilidade daqueles que o seguem, Jesus não se hesitou em dizer:
“que aproveita o homem ganhar o mundo inteiro, e perder a sua alma?
Ou que darão ao homem em recompensa a sua alma? Ou seja, toda riqueza nesta
terra sem Deus é inútil ou incomparável às riquezas celestiais. Pensar nas coisas
que são lá de cima, e não nas que são da terra, foi sempre o grande desafio dos
cristãos, Colossenses 3: 2.
Digo isto porque vivemos em mundo capitalista em que tudo gira em torno do
dinheiro, do lucro e dos bens materiais, onde predominam os mais fortes e
poderosos. À igreja compete verdadeiro comprometimento com o Reino de Deus.
Diante disso, afirmar que uma vida curta ou longa a serviço de Deus seria aquela
que não está presa ou voltada para os bens e prazeres do mundo. Uma vida
comprometida com Deus e não com o homem; uma vida de inteira
responsabilidade a favor do “ide” do Senhor Jesus, Mateus 16: 15.
O apóstolo Paulo deixa evidente, em 1 Coríntios 15: 58, que os serviços
prestados a Deus nesta terra são valiosos e têm uma recompensa diante de tudo
aquilo que o mundo oferece.
Para Deus não importa se o homem vai viver pouco ou muito nesta terra. Se ele
possui pouco ou muito dinheiro; se realiza pequenos ou grandes
empreendimentos, a ponto de se tornar famoso, como Steve Jobs, Michael
Jackson e tantos outros. Não importa a cor, raça, tribo ou nação. Todos provarão
a morte, Hebreus 9: 27, e muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão um
dia, “… uns para a vida eterna, outros para vergonha e desprezo eterno, Daniel
12: 2.
O que fazer para se encontrar com Deus na eternidade? O preparo para esse
momento é necessário. Na parábola do rico insensato e descompromissado com
Deus, que possuía muitas empresas, bens e dinheiro, um dia disse: “Alma, tens
em depósito muitos bens, para muitos anos, descansa, come, bebe e folga”. Mas
Deus lhe disse: “Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado,
para quem será?”, Lucas 12: 20.
Deus criou o homem para viver eternamente; viver é uma dádiva divina
concedida a todos. Mas o pecado entrou no mundo e com ele a morte, limitando
assim a vida do ser humano, Gênesis 2: 16 e 17. Mas, em Jesus, o homem
pecador pode readquirir o direito de viver para sempre, pois com ele está a vida
eterna: “E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está
em seu filho”, João 5: 11.
“Se alguma vez vos disserem que Moody está morto, não o creiais! Apenas que
subiu mais acima! Deixou esta velha casa de barro para entrar em uma casa
imortal, um corpo que não pode ser afetado pela morte, nem contaminado pelo
pecado, um corpo feito à imagem do glorioso corpo do Senhor!”
…………………..
Romanos 1: 16
Tendo conhecimento das falsas doutrinas pregadas por aqueles que se faziam de
cristãos, ou achavam que eram os melhores e os mais sinceros dentre os crentes
(1Timóteo 1: 3, 4 e 7), como acontece hoje, o apóstolo Paulo escreveu a Timóteo,
seu filho na fé, cartas, para instruí-lo e encorajá-lo quanto aos assuntos práticos
como a adoração pública, as qualificações dos oficiais da igreja, e a confrontação
do ensino falso na importante igreja de Éfeso, 1Timóteo 1: 18.
Como herdeiro de uma fé não fingida, isto é, sua experiência de conversão não se
assemelhava ao papel de um ator que precisa fingir para se apresentar (sentido
original da palavra empregada nesses versos) seu testemunho não tinha qualquer
mácula de hipocrisia. Isso tornara a vida cristã desse jovem pastor pura e
genuína. E, em meio aos falsos ensinos, Paulo recomenda-lhe para permanecer
naquilo que aprendeu, 2Tm 3: 14.
No contexto geral de suas cartas a Timóteo, Paulo está falando sobre a fé como
um dos elementos básicos da doutrina cristã no processo da salvação, e que
precisa ser conservada diante das dificuldades surgidas (1Tm 1: 19). Sua ênfase é
a necessidade de uma conduta cristã sem demagogia, uma vida cristã ilibada,
comprometida com Deus, prática, autêntica e fiel aos princípios da Bíblia
Sagrada. E é exatamente isso que é preciso para que o cristianismo pregado
sobreviva.
Talvez seria importante que o leitor pensasse seriamente sobre isso e tentasse
descobrir o que o apóstolo está querendo dizer sobre a fé não fingida. Ou quais
seriam as lições de vida cristã que ele queria passar à igreja de ontem e hoje. Para
isso, gostaria de ajudá-lo e convidá-lo para, juntos, analisarmos, pelo menos, três
marcas ou aspectos da fé não fingida.
Presença de expectativa
A igreja primitiva viveu essa experiência. Seus primeiros dias foram marcados
por muita perseguição; os crentes e pastores eram presos e martirizados. Tiago já
havia sido morto, à espada, e Pedro aguardava o momento da morte na prisão
(Atos 12: 1-25). Mas a igreja orava incessantemente por ele a Deus, vv. 6 e 12.
Enquanto a igreja orava, O anjo de Deus visitou Pedro na prisão, e disse:
“Levanta-te depressa” (v. 7). Pedro é milagrosamente solto e, em seguida, dirige-
se à casa de Maria, onde a igreja estava reunida (v. 12). Quando chegou a casa,
ele bateu à porta do pátio, e uma criada chamada Rode saiu a atender, e vendo
que era Pedro, não conteve a alegria, e disse que Pedro estava à porta, Vv. 13 e
14. Ninguém acreditou nesse fato, até o momento que viram-no, e se espantaram
com a realidade, vv. 15 e 16. Teriam esses irmãos se esquecido de que estavam
orando para que Deus libertasse a Pedro da prisão, ou faltaram-lhes a presença da
expectativa cristã?
Aprendemos com essa história que a vida cristã sem a esperança seria o
cristianismo sem objetivo, sem finalidade ou sem rumo. Se você está orando por
libertação, acredite na libertação vinda de Deus; se você está orando por cura,
acredite na cura que Deus fará; se você está orando para Deus abrir as portas,
acredite na intervenção de Deus; se você está orando por um avivamento,
acredite no derramar genuíno do Espírito Santo. É preciso fé nas promessas da
Bíblia Sagrada, especialmente naquelas que falam da volta de Jesus. Alguém
disse que precisamos viver o dia de hoje como se Cristo voltasse amanhã. Ele é a
nossa esperança – MARANATA, Cl 1: 27.
Uso da perspicácia
Uma pessoa perspicaz é aquela que vê bem; que observa de maneira penetrante
ou cuidadosa; pessoa dotada de agudez de espírito, cautelosa ou prudente, 1Jo 4:
1. Quando Jesus enviou os discípulos para anunciarem o reino de Deus entre os
gentios e curarem os enfermos e os leprosos, ressuscitarem os mortos e
expulsarem os demônios, recomendou-lhes perspicácia: “Eu vos envio como
ovelhas no meio de lobos: Portanto, sede prudentes como as serpentes e simples
como as pombas”, Mt 10: 16.
Uma passagem que pode nos ajudar a compreender melhor esse fato é a de Atos
17. Paulo e Silas pregavam na cidade de Bereia (v. 10). As pessoas recebiam de
bom coração a palavra, de modo que muitos naqueles dias acreditavam naquilo
que ouviam (v. 12). Mas nem por isso eles deixaram de ter o cuidado de conferir
nas Escrituras se o que estavam ouvindo e aprendendo era assim mesmo (v. 11).
Ou seja, eles tiveram a prudência de examinar nas Escrituras o que os pastores
pregavam na sinagoga. Eram pessoas de uma agudez de espírito muito profunda.
Não é incredulidade examinar o que se ouve ou que se lê.
Ação da persuasão
Em sua declaração de fé, o apóstolo Paulo deixa evidente que ele era um cristão
persuadido por Deus, quando disse: “…eu sei em que quem tenho crido, e estou
certo (no original – persuadido ou convencido) de que ele é poderoso para
guardar o meu depósito até aquele dia” (2Tm 1: 12). Ele sabia em quem havia
depositado sua crença, pois sua declaração era fruto de uma fé experimental ou
pessoal. Isso nos leva a relembrar sua experiência de conversão na estrada de
Damasco (Atos 9). Uma vez convertido ou transformado por Deus, nunca mais
precisou passar pelo processo de conversão, ainda que tenha ficado três anos no
deserto da Arábia antes de fazer missões (Gl 1: 17 e 18).
Conclusão
“De fato, a concorrência salta aos olhos. De todo lado há alguém clamando: Eis
aqui o Cristo, na minha igreja, na minha denominação, no meu credo. Todavia,
não perca Jesus de vista!
De fato, o diabo anda solto. Ele se transforma em anjo de luz e engana a muitos.
Ele ainda seduz, mente e ruge como leão. Põe loucura no coração do homem e
lhe faz propostas absurdas. Todavia, não perca Jesus de vista!
Não perca Jesus de vista, porque ele é de fato o Cristo, o Filho do Deus vivo Ele
tem de fato toda autoridade no céu e na terra; ele é a ressurreição e a vida; ele
pode abrir os sete selos e dar sequência a história; ele aparecerá segunda vez em
poder e glória e reinará por séculos que tombam sobre séculos numa eterna
sucessão” (Revista Ultimato 235, pág. 3).
…………………..
Práxis da necessidade – v. 4
O texto diz que “era-lhe necessário passar por Samaria”. Está evidente que ele foi
movido por uma intuição própria. Quer dizer: ninguém lhe disse nada, mas a
página da história de uma mulher seria escrita a partir do momento em que ele
pressentiu que era necessário fazer essa traje-tória, ainda que a rota normal dos
judeus fosse dar a volta, seguindo o vale do Rio Jordão para o Norte, até a
Galileia.
A Bíblia ensina que Jesus andou na práxis da compaixão e do amor. Ele sentia a
necessidade do povo. A história de muita gente foi escrita por suas atitudes
criativas e práticas. Certa ocasião ele olhou para uma multidão e sentiu grande
compaixão por ela: “E Jesus, saindo, viu uma grande multidão e, possuído de
íntima compaixão para com ela, curou os seus enfermos”, Mt 14: 14. Se a igreja
quer que sua evangelização urbana seja autêntica e transformadora, Jesus dá a
receita: “Te-nho compaixão desta gente”, Mt 15: 32. Sim, não há como
evangelizar sem sentir que é necessário passar pelas samarias atuais. Este pré-
requisito leva a igreja a perceber que a história de milhares de pessoas que vivem
sem Jesus precisa ser mudada.
Mudança de paradigma – v. 9
Judeus e samaritanos não se falavam em hipótese alguma. Era uma rixa antiga.
“Os judeus chegavam ao extremo de desencorajar a tentativa de fazer prosélitos
dentre os samaritanos […]”. O pedido de Jesus: “dá-me de beber”, deve ter sido
considerado pela mulher como uma atitude tolerante, pois, de imediato, ela
respondeu: “Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher
samaritana”. Tanto é que a conversa delongou e o plano de salvação foi exposto
por Jesus.
Contexto urbano – v. 18
Neste caso, Jesus conhecia o contexto da cidade de Sicar. Ele conhecia o modo
de vida desse povo. Foi em razão disso que em sua conversa com a Samaritana,
ele quer usar o método indutivo, ou seja, ele começou a conversação partindo do
particular para o geral – do problema pessoal para a solução. Os argumentos
usados por ele foram tão convincentes que a mulher abriu-lhe o coração: “vai,
chama o teu marido e vem cá. A mulher respondeu: não tenho marido. Disse-lhe
Jesus: disseste bem: Não tenho marido, porque tiveste cinco e o que tens agora
não é o teu marido”, vv. 18 e 19.
Por fim, vale dizer que a evangelização urbana da igreja nos moldes de Jesus não
tem nada a ver com a inovação e comprometimento com os padrões de uma
sociedade, mas, simplesmente, com a integridade e contextualização de sua
mensagem no cumprimento de sua missão cristã, Mc 16: 15.
………………….
Humildade
A vida cristã deve ser marcada por essa qualidade que é tão recomendada pela
Bíblia Sagrada. Humildade é uma virtude com que manifestamos o sentimento da
nossa fraqueza ou de nosso pouco ou nenhum mérito, e que faz parte de uma
personalidade cristã sólida. Ela deve manifesta-se de maneira voluntária e
constante em nossas atitudes, mantendo-nos numa posição de menor: “… cada
um considere os outros superiores a si mesmo”, Fp 2: 3.
Não se identifica uma pessoa humilde pela sua maneira de falar, vestir, etc. Isto
não vem ao caso. Tampouco se pode dizer que uma pessoa bem vestida não seja
humilde. De ambos os lados pode haver engano, tanto de uma falsa humildade
como de uma aparente arrogância. “É necessário que Cristo cresça, e que eu
diminua”, Jo 3: 30.
Perdão
Ainda falando os discípulos sobre quem seria maior no reino dos céus, Jesus
disse: “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes
como crianças, de modo algum entrarão no reino dos céus”, Mt 18: 3.
“Tornardes como crianças” – o que venha a ser isso? Não quer dizer que temos
que nascer de novo, isto seria impossível, Jo 3: 4-5. Jesus está se referindo ao
sentimento de perdão que existe em uma criança. De sua maneira de ser ou
proceder quando é atingida, castigada ou rejeitada, perdoando com facilidade e
naturalidade.
Quando uma criança é repreendida pelos pais ou por outra pessoa, ela chora, fica
brava, mais logo volta a agir naturalmente. Não fica com ódio e mantém a mesma
amizade e carinho de filho. Até mesmo quando há brigas entre elas, o espírito de
perdão sempre prevalece. No momento de um desacerto, uma bate e quebra o
brinquedo da outra, chora. Mas, dali a pouco, tudo fica bem. Parece que não
aconteceu nada. A verdade é que a criança sabe perdoar, e com ela precisamos
aprender.
Jesus tem razão em dizer que precisamos nos tornar como crianças para
entrarmos no reino dos céus. Há situações na vida cristã em que este ensino de
Jesus precisa ser vivenciado. A união, o amor, a compreensão e a comunhão no
meio da igreja dependem de nossas atitudes.
E às vezes precisamos fazer como as crianças fazem entre si. É claro que Deus
não quer que sejamos crianças espiritualmente, mas cristãos que tenham o
sentimento de perdão. Há uma frase que diz: “Aquele que não sabe perdoar
destrói com as próprias mãos a ponte sobre a qual um dia terá de passar”. De
fato, o caminho para o perdão é doloroso, mas quando ele é concedido, constrói-
se uma ponte que servirá no amanhã.
Jesus estava transmitindo alguns ensinos éticos cristãos, quando lhe trouxeram
algumas crianças para que Ele as abençoasse. Os discípulos não concordaram,
mas Jesus disse: “Deixai vir a mim os pequeninos, pois dos tais é o reino dos
céus”, Mt 19:13 -15.
Será que podemos extrair alguma lição desse quadro quando as crianças estavam
ao redor de Jesus? Claro que sim! O ambiente era o mais saudável possível, pois
onde há criança o lugar é alegre e movimentado. Criança é sempre assim: alegre,
feliz. Alguém disse que “o inferno é triste porque lá não há crianças”. Elas são o
sorriso de Deus para nós.
Jesus fala que devemos nos tornar como crianças. É evidente que não seria levar
a vida na base de brincadeira, sem pensar em nada, à semelhança de uma criança.
Devemos aplicar isso ao nosso relacionamento, e estabelecer um padrão de vida
pautado na honestidade, sinceridade, fidelidade e responsabilidade.
Que Deus nos ajude a sermos verdadeiramente como crianças, não num
comportamento de infantilidade, mas readquirindo seus traços característicos,
que fomos perdendo ao longo dos anos. Eles nos ensinam e nos capacitam a
sermos verdadeiros cidadãos dos céus.
Pureza
Criança exala pureza. Ela não tem maldade naquilo que faz ou recebe. O grau e
pureza existente na vida de uma criança é algo incalculável. Tornar-se como ela é
tornar-se puro, é adquirir o senso de pureza que nela existe. É receber aquela
capacidade que expressa uma vida limpa. É exatamente isto que Jesus quer nos
ensinar.
Esta é uma das tônicas da Igreja que é candidata ao céu. Em sua oração
sacerdotal, Jesus orou pedindo para que ela fosse pura e unida, Jo 17. Pureza e
unidade caminham juntas, são coirmãs. A igreja que vive dentro do padrão de
santidade, logicamente tem que ser uma igreja unida. Não se separa santidade de
unidade ou vice-versa. Jesus disse que o mundo haveria de crer Nele, quando a
sua igreja fosse pura e unida, Jo 17: 23.
A igreja precisar tornar-se como uma criança para entrar no reino dos céus,
despojando-se de toda imundície, pois o céu é lugar de pessoas puras. Os
impuros não herdarão o reino de Deus, 1Co 6: 9 e Hb 4: 12. Deus sempre desejou
que o seu povo fosse separado e diferente. Foi para isto que Ele chamou Abraão e
escolheu Israel. Mesmo depois de entrar na terra prometida, Deus exigiu pureza
dessa nação, Lv 20: 7
…………………..
Mateus 27: 35
O texto de Mateus fala sobre “as vestes de Jesus”. Parece ser um tema polêmico e
de difícil interpretação. No entanto, observe com atenção que, no momento em
que Jesus morria pela humanidade na cruz do Calvário, os soldados tiraram as
vestes dele e as repartiram entre si.
Fazendo uma aplicação, veremos que não tem sido diferente nos dias de hoje,
pois estão tirando e repartindo as vestes de Jesus, ou seja, estão distorcendo as
doutrinas cristológicas, ferindo os princípios bíblicos, distanciando muitos da fé
cristã ou deixando-os no caminho da dúvida.
Vejamos com que vestes espirituais o Senhor Jesus está protegido e como isso
pode ajudar-nos a compreender que Ele é Deus, a segunda pessoa da Trindade.
Isto nos convida a uma profunda, consciente e atual reflexão.
Para que a glória de Deus fosse revelada ao homem foi necessário que Jesus
morresse, depois de sepultado, descesse às partes mais baixas da terra e
ressuscitasse ao terceiro dia com corpo glorificado, subindo acima de todos os
céus, para cumprir todas as coisas, Ef 4: 8 a 10.
Ele é o rei dos reis e Senhor dos senhores que está vestido de glória e majestade.
O salmista reconhece isto quando pergunta: “Quem é o rei da glória? O Senhor
dos exércitos, Ele é o Rei da glória”, Sl 24: 10. “Glória e majestade estão diante
d’Ele”, 1Cr. 16: 27. O texto de Apocalipse 5: 13 enaltece Jesus dizendo: “Ao que
está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro [Jesus] seja o louvor, e a honra e a
glória, e o poder para todo o sempre”.
A glória de Jesus expressa sua majestade que é grandeza própria dos reis.
“Grande é o Senhor [Jesus] e mui digno de louvor”, Sl 48: 1.
Pela sua majestade Ele nos oferece uma grande salvação: “Como escaparemos
nós se não atentarmos para uma tão grande salvação?”, Hb 2: 3. Por que grande?
Porque o Deus que a providenciou é grande: “Que Deus é tão grande como o
nosso Deus?”, reconhece o salmista; e como é grande o nosso pecado! Rm 3: 23.
Jesus veio como profeta, vive nos céus como sacerdote, e voltará em glória e
majestade como Rei dos reis e Senhor dos senhores para implantar o seu reinado
na terra, Ap. 17: 14.
A veste da divindade
Como homem, teve sua ascendência da linhagem de Davi, Mt. 1:1 e Rm 1:3,
sendo concebido por uma virgem por obra do Espírito Santo, Mt. 1:18 a 20.
Recebeu nomes humanos, Mc 6: 3, Lc. 19: 10. Era limitado, não podia estar em
Jericó e Nazaré ao mesmo tempo. Ele caminhou, sentiu fome, sede e cansaço, Jo
4: 6 e 7.
Divindade é a veste que nos leva a crer e aceitá-lo como Deus. Nada pode
ofuscar essa verdade. Ele é o Deus Filho, segunda pessoa da Trindade.
Há aqueles que reconhecem Jesus como Filho de Deus, mas não como Deus.
Dizem que Ele foi um simples homem à semelhança de João Batista, Elias, ou
um dos profetas. Não reconhecê-lo como Deus seria proceder da mesma forma
como os soldados fizeram quando Ele estava na cruz do calvário, despindo-o e
repartindo suas vestes.
Ele, sendo Deus, conhece todas as necessidades do homem, até mesmo antes de
pedir-lhe alguma coisa, Porque Ele é Deus, Nele podemos confiar sem nenhuma
sombra de dúvida, Ef 3: 20.
A veste de poder
Jesus é Deus. Muitos pensam que Jesus, o Deus Filho, operou apenas no passado,
e não mais realiza milagres no presente. A Bíblia, entretanto, diz que Ele é o
mesmo ontem, hoje e eternamente, Hb 13: 8. Está presente conosco todos os dias,
Mt. 28: 20.
Poder é sua veste especial para curar os enfermos, libertar os oprimidos e quebrar
os grilhões de Satanás. Ele está protegido com essa veste: ”É-me dado todo o
poder no céu e na terra”, Mt. 28: 18. À sua igreja é concedido o direito de usá-la:
“Eu vos dei poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda força do inimigo, e
nada vos fará dano algum”, Lc 10: 19.
Por isso, devemos procurar a proteção nas vestes do poder de Jesus para
realizarmos sua obra e libertarmos os oprimidos e cativos pelo diabo.
Conclusão
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Gênesis 37
A admiração de seu pai, v. 3, sua projeção no Egito como pessoa temente a Deus
e como homem público de grande sucesso devem-se a diversos fatores
relacionados aos sonhos recebidos de Deus, Gn 41: 40. Somos admiradores de
José. Ninguém imagina o seu triunfo como resultado de um caminho ardiloso ou
de manobras político-religiosas.
No entanto, para que chegasse ao pódio de uma vida abençoada e aprovada por
Deus, foi necessário trilhar um caminho espinhoso, árduo e muito longo, cap. 45.
Seu triunfo não aconteceu por mágica e tampouco pelo virar da varinha de
condão. Tudo ocorreu segundo a vontade de Deus. José é fruto de uma vida
dirigida por Deus. Assim, destacaremos três pontos importantes quanto aos seus
sonhos, objetivando uma reflexão contextualizada.
Propósito definido
Viver os sonhos divinos para quê? Com quais propósitos? É interessante estudar
a Bíblia com vista aos propósitos de Deus. E isto está bem claro na vida de José.
Sua ascensão ao cargo de Primeiro Ministro no Egito não aconteceu apenas para
que seu ego fosse massageado. O propósito final de Deus era abençoar uma
família, uma nação e, consequentemente, toda a humanidade, 45: 7.
Por isso, se os nossos sonhos, isto é, nossos desejos, ambições, alvos, etc. não
têm como propósito glorificar a Deus, acrescer o reino dos céus, contribuir com o
fraco ou necessitado, eles não passarão de pesadelos ou desejos efêmeros. Deus
quer nos conceder grandes dádivas e nos fazer prósperos em todos os sentidos,
mas desde que tenhamos um fim positivo proposto: “muitos são os planos do
coração do homem, mas é o propósito do senhor que permanecerá”, Pv 19: 21.
Será que, se José soubesse que passaria por tudo quanto passou, ainda assim
desejaria ser fruto dos planos de Deus? Penso que sim, pois ele nos deixa
evidências a este respeito ao rejeitar, veementemente, propostas, aparentemente,
favoráveis e boas, Gn 39: 9. Entretanto, o sofrimento, a calúnia, a inveja, o
ciúme, o desprezo, a prisão não puderam ser impedimentos para que os
propósitos de Deus fossem cumpridos.
Muitos pregadores usam passagens, como a de José (Gn 37), para motivar seus
ouvintes a sonhar. Há até mesmo aqueles que afirmam: quem não sonha não
vence na vida. Sonhe alto! Não seja mesquinho! E por aí se vão as mais ufanistas
ex-pressões quanto aos sonhos. Mas, o que, na verdade, os pregadores deveriam
ensinar é que há um preço para quem quer sonhar. Precisam dizer que o sonhador
poderá ganhar muitos inimigos e que os altivos e invejosos procurarão a sua
alma.
Então, esse negócio de dizer que o crente tem de sonhar, mas não orientá-lo sobre
as implicações desse fenômeno cristão-espiritual é um perigo muito grande. José
sonhou, no entanto, por suas atitudes percebe-se que estava consciente das
adversidades que lhe sobrevinham de todos os lados.
Diz a Bíblia que “tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo o
propósito debaixo do céu”, Ec 3: 1. Os irmãos de José debochavam dele quando
ouviam contar seus sonhos. Mal sabiam que Deus tinha um tempo determinado
para fazê-los cumprir, 42: 7. O tempo (kairós) de Deus não está preso ao nosso
tempo (cronômetro). Deus tem o controle de tudo, pois é poderoso para fazer
tudo, muito mais abundantemente e além daquilo que pedimos ou pensamos,
segundo o poder que em nós opera, Ef 3: 20.
Os fatos foram acontecendo na vida de José. Ele estava com 17 anos quando teve
os primeiros sonhos. Era ainda um adolescente. Um moço sem experiência de
vida, mas consciente dos planos de Deus. Nem mesmo o seu pai ousou
questionar os mistérios divinos na vida de seu filho, v. 11. Quando foi tirado da
prisão para interpretar os sonhos do faraó, ele estava com 30 anos, Gn 41: 46.
Depois que Deus cumpriu todos os projetos em sua vida, José veio a falecer aos
110 anos, 50: 26.
Interessante que tudo foi acontecendo dentro do momento (kairós) de Deus. Nem
antes e nem depois. Ele faz tudo na hora certa, ou seja, de repente o Espírito
Santo é derramado, At 2; as portas se abrem, Ap 3: 7; o enfermo é curado, a
bravura do mar é acalmada, o incrédulo é salvo. Nada pode impedir que os
ponteiros do relógio de Deus marquem a hora de sua ação. Ele não está
condicionado ao nosso tempo, mas somos nós que estamos condicionados a
Deus. Descanse e aguarde o tempo determinado do cumprimento das promessas
divinas em sua vida.
Os sonhos vêm durante o sono (durante a vida). Ao acordar, a pessoa ainda está
com aquelas impressionantes imagens na mente. Então, vamos fazer uma
dinâmica. Experimente virar a palavra “acordar” de trás para frente: ficaria DAR-
COR-A. Percebeu o que aconteceu com essa inversão? “Dar-cor-a” significa que
a vida tem a cor com que a pintamos. De que cor você está colorindo sua vida?
Finalizando, há pessoas que acordam todos os dias, o que é normal, mas parece
que passam o dia ou a vida inteira dormindo. Sonhar é acordar para a vida e
procurar dar cor aos projetos e realizações de Deus em nossa vida. Acredite em
algo melhor que Deus tem para você. Mas não se esqueça de que os sonhos que
Deus nos dá têm um propósito definido, um preço a ser pago e um tempo
determinado a ser cumprido. Há um caminho longo a ser percorrido. Porém, não
desista! Aprenda, diariamente, com José.
………………….
A parábola contada por Jesus, em Lucas 18: 1-8, sobre o dever de orar sempre
sem jamais esmorecer ensina-nos que há situações da vida que podem parecer tão
pesadas ou longas como a tarefa de tornar uma barra de ferro em uma agulha.
Segundo o texto, havia, numa certa cidade, uma viúva, que enfrentava um
problema e que, por muitas vezes, procurou certo juiz para julgar sua causa.
A princípio o juiz nada fez por essa mulher, mas, devido a sua insistência ou
perseverança, o juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava os homens, decidiu
pelo deferimento de sua situação: “Como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe
justiça…”, v. 5.
O que está em evidência neste texto, entre muitas mensagens e lições, é o espírito
de perseverança que impulsionou a mulher a buscar a solução para a sua vida.
Assim como ela perseverou e venceu o obstáculo, Deus nos chama a uma vida de
perseverança e vitória em nosso dia-a-dia. Elas ocorrem em algumas áreas vitais.
Perseverança na oração
Perseverança no sofrimento
A viúva desejava que o juiz não somente pusesse fim a seu interminável
sofrimento, mas que, também, a libertasse das mãos de seu adversário: “Faze-me
justiça contra o meu adversário”, v. 3. Esta parábola tem recebido diversas
interpretações alegóricas, como, por exemplo, a que diz que a mulher é a igreja, o
adversário é Satanás.
Não vamos entrar nesse mérito, embora seja verdade que na vida todos temos um
adversário, isto é, um problema, um desafio, um imprevisto, etc., Então, neste
caso, o inimigo pode ser representado por qualquer situação adversa da vida.
A viúva não se intimidou com o sofrimento. Ficou firme até o fim, Ap 2: 10. É
na luta que o cristão precisa manter-se inabalável e glorificar a Deus: “Mas
também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz
perseverança, e a perseverança experiência, e a experiência, esperança. E a
esperança não traz confusão”, Rm 5: 2-5.
Todos sabemos que não existe vitória sem lutas ou sofrimento. E a perseverança
precisa fazer parte do estilo de vida de qualquer pessoa que quer vencer na vida:
“… sede pacientes na tribulação…”, Rm 12: 12. Tiago trata da paciência no
sofrimento: “Meus irmãos, tomai como exemplo de paciência os profetas que
falaram em nome do Senhor. Ouvistes da paciência de Jó, e vistes o fim que
Deus lhe deu?”, Tg 5: 10-11.
O leitor é capaz de perceber como que Jesus convergiu todo foco de seu discurso
a um dos atributos de seu Pai? “E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que
clamam a Ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?”, v. 7.
Se o injusto juiz atendeu a pobre viúva, quanto mais Deus, cuja base de seu trono
é retidão e justiça, Sl 89: 14. Somente Deus é capaz de fazer justiça com retidão e
perfeição, porque Ele não pode ser subornado ou aliciado. Ele não faz acepção de
pessoas, At 10: 34.
Com Deus não tem nada de mensalão ou mensalinho, máfia das sanguessugas
e/ou das ambulâncias. Com Deus é ou não é, vai ou não vai. Para Ele o
importante não é o ter, mas o ser: Deus é a favor do necessitado – “Ele faz justiça
e julga a todos os oprimidos”, Sl 103: 6.
O homem falha, mas Deus permanece fiel em suas promessas, porque não pode
negar-se a si mesmo, 2Tm 2: 13. Ele é o Jeová Raah, que significa nosso pastor
Jo 10: 11; Jeová Jireh, nosso provedor, Gn 22: 8; Jeová Raphá, nossa cura, Êx
15: 26; Jeová Shalom, nossa paz, Jz 6: 24; o Jeová Shamá, nossa presença, Ez 11:
22; Jeová Nissi, nossa vitória, Êx 17: 15; e o Jeová Tsidkenu, nossa justiça, Jr 23:
6.
Esses nomes revelam a santidade, a majestade e o poder de Deus. Por isso, você
pode descansar na justiça de Deus, porque mais cedo ou mais tarde, Ele virá ao
encontro daquele que persevera, pois Deus não é injusto para ficar esquecido de
seu trabalho, Hb 6: 10.
A viúva da história relatada por Jesus não desistiu de seu objetivo, mas
perseverou e persuadiu o juiz iníquo a julgar o seu adversário. Cumpriu-se o que
diz Provérbios 25: 15: “Pela paciência se persuade um príncipe…”. Por isso,
construiu uma história de vida.
Para concluir, reflita, com base nos ensinos desta palavra, a respeito da
experiência de vida de um homem que: faliu no comércio aos 31 anos de idade;
perdeu para deputado estadual aos 32 anos; faliu novamente no comércio aos 34
anos; aos 35 anos, sua esposa faleceu; teve colapso nervoso aos 36 anos; perdeu
para prefeito aos 38 anos; perdeu para deputado federal aos 43 anos; perdeu para
deputado estadual aos 46 anos; perdeu novamente para deputado federal aos 48
anos; perdeu para senador aos 55 anos; perdeu para vice-presidente aos 56 anos;
perdeu novamente para senador aos 58 anos; mas foi eleito presidente dos
Estados Unidos da América aos 60 anos.
Esse homem foi ABRAHAM LINCOLN, um dos heróis dos EUA, homenageado
nas notas de 5 dólares por suas virtudes.
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Motivação são todos os elementos psicológicos que levam alguém a fazer alguma
coisa. Motivação (motivo em ação), segundo o dicionário Aurélio, é o conjunto
de fatores psicológicos (conscientes ou inconscientes) de ordem fisiológica,
intelectual ou afetiva, os quais agem entre si e determinam a conduta ou o
procedimento moral (bom ou mau) de um indivíduo. Geralmente esses motivos
são definidos como necessidades, desejos ou impulsos, oriundos do indivíduo,
que dirigem ou mantêm o comportamento voltado para o objetivo.
Para Abrahan Maslow, os motivos pelos quais agimos estão organizados em uma
hierarquia de necessidades que vão desde os inferiores até os superiores. Essa
hierarquia é composta das seguintes necessidades: fisiológicas (fome, sede, sono
e repouso), de segurança (estabilidade, ordem), de amor (família, amizade e
outras) de estima (auto-respeito, aprovação), de auto-realização
(desenvolvimento de capacidade).
Certa feita, momentos antes de sua crucificação, Jesus dirigiu-se aos discípulos e
disse-lhes com voz forte e segura: daqui a mais alguns dias estarei partindo,
vocês ficarão sozinhos e terão muitos problemas. Lembrem-se: “No mundo tereis
aflições, mas tende bom ânimo (motivação), porque eu venci o mundo”, João 16:
33.
Isto pode ser visto em sua afirmação: “tereis aflições”. O mestre estava falando
sobre fatos concretos que, após sua partida, haveriam de suceder. Nesse caso,
previu a perseguição romana, a morte de Tiago à espada, At 12, a perseguição de
Saulo de Tarso contra a igreja do Senhor, At 9, o exilo de João na Ilha de Patmos,
Ap 1, e todas as lutas e dificuldades que a igreja haveria de enfrentar.
Então, quando Jesus disse aos seus discípulos e, consequentemente, àqueles que
haveriam de crer em seu nome, João 17: 20, que no mundo eles enfrentariam
perseguições, lutas, problemas, desafios, crises, doenças, etc., ele estava
preparando seus seguidores para esses momentos difíceis e tentando dizer que o
ministério ou a vida cristã não consistiria num mar de rosas, mas num ato de fé e
coragem, de abnegação e amor ao Senhor em meio às aflições.
Trabalhar com submissão e coragem era o forte de Jesus. E ele fazia isso movido
pelos objetivos propostos por Deus: Deixou o esplendor de sua glória,
simplesmente para fazer a vontade de Deus e viver entre nós.
Alguém disse que a melhor maneira de se motivar é motivar outrem. Parece que
essa mensagem está claramente implícita no discurso de Jesus. Não era ele quem
precisava de ânimo, de coragem, de fé e de determinação para morrer na cruz?
Então, o que ele faz? Procura motivar seus discípulos, encorajá-los para os
momentos ruins, a fim de que recebessem motivação.
Seria como se ele pegasse Pedro ou um dos seus apóstolos pelo braço, desse um
solavanco e falasse assim: Olha! Eu estou indo embora, mas nada de derrota,
nada de fracasso… Filho, tenha bom ânimo, esteja sempre motivado, porque eu
venci o mal. Como é bom saber que Jesus quer que estejamos motivados a cada
dia.
Não se desespere, não se estresse por qualquer razão, mas tenha sempre em
mente que uma pessoa motivada não desiste facilmente, porque possui em suas
mãos uma arma poderosa.
Esse fato pode ser visto no último verbo que denota uma ação passada: “eu
venci”. Quer dizer: vós vencestes comigo a guerra do calvário; vós ressuscitastes
comigo ao terceiro dia; juntos descemos ao abismo e tomamos as chaves do
inferno das mãos de Satanás. Vencemos para sempre!
Jesus está dizendo: a vitória é sua… Erga a cabeça e prossiga em frente. Não
retroceda em momento algum. Eu, disse Jesus, já decretei o triunfo de minha
igreja ao vencer a morte. Levante-se, desprenda-se e tome posse dos remos e
navegue com fé e disposição.
A bênção do triunfo sobre a nossa vida já está decretada por Jesus. Ele a
promulgou publicamente com o sangue vertido no calvário. Por isso, somos mais
que vencedores em Cristo Jesus, Rm 8: 37.
Gostaria de encerrar com estas palavras: “Toda manhã, na África, uma gazela
acorda. Ela sabe que precisa correr mais rápido do que o mais rápido leão ou
morrerá. Toda manhã, na África, um leão acorda. Ele sabe que precisa ultrapassar
a velocidade da gazela mais lenta ou morrerá de fome. Não importa se você é um
leão ou uma gazela. Quando o sol nascer, é melhor você estar correndo.”
………………….
A graça de envelhecer
18 de junho de 2018/0 Comentários/em Émerson Garcia Dutra /por admin
A vida é um dom de Deus. Pobre de quem não sabe aprender com a sabedoria de
seus avós e das pessoas mais idosas. É neste contexto, de celebrar e recordar a
vida dos que são sinais de graça, que trazemos em nossa memória e em nosso
coração a vida dos 80 anos, que hoje celebramos, do nosso querido e admirado
pai, Sr. Pedro Mendes Dutra.
Como é bom e agradável participarmos de mais uma etapa vencida […]. Nem
todos envelhecem da mesma forma. Há até mesmo aqueles que nem gostam do
termo velho, porque é uma palavra que traz sentido pejorativo. Todavia, não são
todos que têm a graça de se tornarem velhos, porque velho é ser sobrevivente de
uma batalha, em que o cuidado da vida e a sabedoria de Deus foram armas que
fizeram possível celebrar, hoje, uma idade com saúde invejável por todos.
Quem não gostaria de chegar a esta etapa da vida, lúcido, tranqüilo, consciente e
amável? ¨Quem envelhece perde o viço, mas não perde o lustro; perde o brilho,
mas não perde o calor¨, assim é caracterizada a velhice. Precisamos aprender com
a sabedoria e com a fragilidade dos idosos, principalmente daqueles que deram a
vida pelo bem da vida de todos.
Envelhecer é uma graça que Deus reservou para aqueles que o amam e amam a
vida. Quantas jovens não sabem se guardar e preservar para o futuro.
Enveredaram pelos caminhos da morte e da destruição. Envelhecer é uma escolha
e muitos escolheram morrer cedo. Não tiveram a esperança, por isso
envelheceram e morreram jovens.
Obrigado, pai, pela esperança cultivada neste caminho de 80 anos de vida. A sua
alegria é a nossa alegria. A beleza de sua vida não está no brilho de sua pele e
nem de seus olhos, mas no testemunho e na fortaleza de luta e de fé que
permearam em cada passo do passado e iluminam os passos do futuro.
Que as palavras de Calebe sejam reais em sua vida: ¨Agora pois o Senhor me
conservou em vida […] Ainda estou tão forte como no dia em que Moisés me
enviou a Cades-Barneia […] Qual era a minha força então, tal ainda é agora, para
a guerra, para sair e para entrar¨, Js 14.
Que Deus o abençoe sempre, dando-lhe saúde, paz e muita esperança. Ao eterno
Deus, a nossa profunda gratidão por sua vida. Parabéns! De sua esposa, de seus
filhos (as), genros e noras, netos (as) e bisnetos (as), irmãos em Cristo, parentes e
amigos.
…………………
Adaptado
Para fins práticos, evangelho é o poder de Deus revelado no seu filho, Jesus
Cristo; é Deus fazendo missões culturais e transculturais, por meio de seu filho
unigênito, João 3: 16; é o verbo que se fez carne e habitou entre nós, João 1. É
próprio Jesus encarnado, que morreu e ressuscitou ao 3º dia para consumar a obra
da salvação.
O evangelho é o mais fascinante projeto de vida que Deus tem para oferecer à
humanidade perdida e condenada. Projeto que reconstrói lares, restaura vidas
arruinadas, reintegra o homem à sociedade e o conduz à vida eterna. Ele tem
transformado milhares e milhares de pessoas num acontecimento de vida, alegria
e esperança, e tem gerado os homens mais humanos da história, dos quais o
mundo não era digno.
Somos gratos a Deus pelo evangelho, que tem transformado o mais terrível
pecador numa nova criatura em Cristo Jesus, 2 Co 5: 17. Portanto, Evangelho não
é invenção humana nem tampouco um conto de fada, mas uma verdade
irrefutável, que não pode ser negada e que tem atravessado séculos e mais
séculos e chegado até nós.
Evangelho não é algo inventado por algum erudito, nem algo descoberto por
algum professor de Teologia. É fato bendito da revelação de Deus. Por isso, a
igreja é obra genuína do Evangelho de Deus. Ela, como corpo de Cristo e não
como instituição eclesiástica, mas de pessoas lavadas e redimidas pelo sangue de
Jesus, só existe por causa do evangelho.
Jesus disse certa feita: “Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior
fluirão rios de águas vivas”, João 7: 38. c) Dinâmico, que se traduz por
movimento, capacidade, eficácia. Em outras palavras, o crente cheio do poder do
Espírito Santo é ativo, disposto e enfrenta qualquer desafio no trabalho do
Senhor. A Bíblia recomenda que sejamos cheios do Espírito: “… mas enchei-vos
do Espírito Santo”, Efésios 5: 18.
Sabem por que as portas do inferno não prevalecem contra a Igreja? Porque ela é
movida pelo poder do Espírito Santo, Mateus 16: 18, Atos 1: 8. Nos tempos
primitivos o império romano tentou impedir a progresso da igreja, mas não
conseguiu. Na idade média ou idade das trevas (séculos V a XV) houve grandes
investidas contra a igreja, mas nada pôde detê-la. Ainda hoje, muitas são as
investidas de Satanás, mas ela é mais do que vencedora, Romanos 8: 37.
Vale ressaltar que o termo nações neste texto não se refere, necessariamente, às
nações politicamente organizadas, mas às etnias ou povos. Uma etnia, por
exemplo, é um grupo (povo) que se distingue de outro grupo humano por sua
língua e cultura distintas, isto é, costumes, crenças, valores. No Brasil, por
exemplo, existem, além dos indígenas, muitas etnias formadas por imigrantes. Os
povos da janela 10×40 são etnias que precisam ser alcançadas. Pregar o
evangelho a todas as etnias é a missão que Deus incumbiu à igreja na face da
terra.
Por isso, não há limites para se pregar o evangelho. Efésios 3: 18 fala das
dimensões ou do alcance do evangelho (amor) de Deus: largura: todas as nações
e classes de pessoas; extensão: todos os tempos; altura: sua divindade e
onipotência; profundidade: a ação poderosa do evangelho, que desce ao abismo
do pecado e tira de lá o mais vil pecador. O apóstolo João contemplou em sua
visão uma grande multidão (etnias) que fora alcançada pelo evangelho de Deus:
“… vi uma grande multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações,
tribos, povos e línguas, que estavam diante do torno, e do cordeiro…”,
Apocalipse 7: 9.
Sua condição: a fé
Aqui está o ponto final do tratado teológico do apóstolo Paulo: “… aquele que
crê…”. Observe bem o leitor que a única coisa que o pecador precisa fazer para
receber o evangelho da salvação é ter fé em Jesus. No verso 17, o apóstolo
autentica sua teologia ao afirmar: “Por que nele se descobre a justiça de Deus de
fé em fé. Como está escrito: mas o justo viverá da fé”. Crer é a porta de recepção
ao evangelho. Para receber as boas novas da salvação e mudar de vida não é
preciso ter dinheiro, status, posição, fazer boas obras, etc.
Portanto, o evangelho é o poder de Deus, que salva por meio da fé: “Se com a tua
boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou
dos mortos, serás salvo”, Romanos 10: 9. Os pecadores se convertem ao Senhor
Jesus unicamente por meio da fé, ouvindo a mensagem do evangelho: “De sorte
que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra (evangelho) de Deus”. Não há
outra forma ou mágica de salvação. Basta, simplesmente, crer em Jesus. Todas as
demais coisas surgem como resultado deste ato.
A religião toma o homem e o deixa como está; o evangelho toma o homem como
está e o deixa transformado;
Existem muitas religiões, mas um só evangelho”. Por isso, Paulo está cheio de
razão em dizer: “Não me envergonho do evangelho…, pois é o poder de Deus
para salvação…”.
…………………..
Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o
“cumpra-se”, ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do
Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência. O príncipe fez uma rápida
viagem a Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que
estavam preocupados com os últimos acontecimentos, pois acreditavam que tudo
isso poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro
recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembleia Constituinte e
exigia a volta imediata dele para a metrópole.
LIÇÃO 4: D. Pedro, apesar de ter sido uma autoridade política muito importante
para os brasileiros, foi um homem falho e mortal. Está sepultado, aguardando,
juntamente com todos os mortos, o juízo final. Nessa ocasião, uns ressuscitarão
para a vida eterna e outros para a vergonha eterna (Dn 12:2 e Ap 21:11-15).
Jesus, por sua vez, morreu e foi sepultado, mas ressuscitou ao terceiro dia (1Co
15:4). A morte, o inferno, Satanás e os demônios não puderam nem celebrar a
morte de Jesus, porque no terceiro dia ele ressurgiu dentre os mortos (Mt 28:6).
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Fonte: Jornal Aleluia de agosto de 2016
Junto ao tanque havia cinco alpendres (teto suspenso por colunas ou pilastras),
sob os quais ficavam os enfermos, aguardando o movimento as águas. O texto de
Jo 5: 1-5 relata a cura de um paralítico que ali estava havia muito tempo. Porém,
não conseguia entrar no tanque porque sempre outro o fazia antes dele, Jesus veio
e o curou.
Essa história retrata a nossa vida. À semelhança dos enfermos que permaneciam
debaixo dos alpendres, aguardando a descida do anjo e o movimentar das águas,
nós também devemos ficar sob alguns alpendres, aguardando a ação poderosa de
Deus em nossas vidas. Vejamos:
O alpendre da esperança
O alpendre da santificação
Não se sabia quando o anjo desceria para tocar as águas. Isto poderia ocorrer a
qualquer momento, (v. 4). Os enfermos deveriam permanecer ali até que isso
acontecesse. Por isso, viviam juntos aos alpendres, naturalmente, separados da
sociedade e familiares. O enfermo que ficasse em sua casa não contemplaria o
anjo descendo para tocar as águas e tampouco teria o privilégio de ser o
“primeiro” da fila de espera. Estavam separados do convívio social maior.
O alpendre da oração
“Queres ficar são?” foi a pergunta de Jesus ao paralítico. Ele respondeu: “senhor,
não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me meta no tanque; mas,
enquanto vou, desce outro antes de mim”, (v.7). Aqui está um lindo modelo de
sincera e profunda oração. Orar é conversar com Deus e mostrar a Ele a nossa
necessidade. Isso fez o paralítico: “não tenho ninguém que me ajude”. A seguir,
ele recebe a cura dada por Jesus, (v.9)
Ninguém pode negar a “força” da oração feita por um justo, Tg 5: 16. A oração é
como as asas de um avião: sem elas não se consegue voar. Viver debaixo do
alpendre da oração não tem sido uma missão muito fácil, mas, no entanto, é uma
necessidade da Igreja de Jesus. Sem oração a igreja se torna dormente, fria e
desfalecida. Mas quando há oração, existe força, avivamento, desprendimento e
liberdade para fazer a vontade de Deus.
O alpendre da fé
Após ter recebido o milagre em sua vida, o verso 15 confirma que: “O paralítico
foi e anunciou aos judeus que Jesus era o que curava”. Anunciar o que Cristo faz
em que nós é um fator importante em nossa vida cristã. Nossa conversão deve ser
transmitida ao mundo, pois somos a luz do mundo e o sal da terra, Mt 5: 13,14.
Testemunhar de Jesus é uma questão de convicção cristã. Hoje, muitos já não
fazem mais isto. Fomos salvos para testemunhar: “Mas recebereis a virtude do
Espírito Santos, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em
Jerusalém com em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra”, (At. 1: 8).
Conclusão
Viver debaixo dos cinco alpendres é algo desafiante, principalmente nos dias em
que vivemos. Não se ausente deles, permaneça protegido por eles até que o
Espírito mova as barreiras e Jesus desça para arrebatar a sua Igreja.
…………………..
Entrevista concedida
pelo Pastor Advanir Alves Ferreira,
presidente da IPRB,
ao pastor Émerson Garcia Dutra, titular
da Secretaria Central da IPRB
Presidente: Já fazia algum tempo que a Igreja vinha clamando pelas reformas. A
Igreja não pode deixar-se amarrar por leis ou regulamentos, se esses estiveram
impedindo seu progresso. As reformas foram necessárias e foram muito bem
feitas. Estamos ainda assimilando as mudanças. Mas já se pode perceber que as
IPRs de modo geral aceitaram bem as alterações, pois representam aquilo que
seus líderes pensam. Mas não podemos nos esquecer de que a Palavra de Deus é
a nossa bússola. É ela que deve conduzir o cristão a uma vida de santidade ao
Senhor. Jesus disse: “santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade”, Jo 17:
17. Estamos no caminho certo, pois Deus tem guiado sua Igreja.
Presidente: Claro que sim. Somos uma igreja equipada. Temos dois Seminários,
que se empenham na formação de obreiros com bom nível cultural e espiritual;
uma Editora que vem produzindo obras de qualidade, o jornal que serve como
instrumento para amalgamar a denominação, as Revistas de EBD, que oferecem
segurança doutrinária para a Igreja e todo tipo de material para as secretarias. Na
área de missões, a Missão Priscila e Áquila tem realizado excelente trabalho.
Presidente: Poderia procurar servir-se mais dos avanços tecnológicos atuais, sem
perder de vista os princípios da Palavra de Deus. Embora não sejam
indispensáveis, são fundamentais como estratégia auxiliar de trabalho. Como
pode o pastor trabalhar sem um veículo? Já imaginaram o que o apóstolo Paulo
faria se tivesse em seu escritório um computador, na igreja os equipamentos de
som, os meios de comunicação, ou se tivesse ao seu alcance os recursos que
temos hoje? A Igreja dos primeiros séculos não possuía nada disso, mas mesmo
assim fez muito para o reino de Deus. Não há dúvidas de que as nossas igrejas
precisam se contextualizar e trabalhar sem se contaminar com o mundo.
……………………
a) Porque é triste para o pastor pregar uma mensagem, quando ele mesmo está
em dúvida se a mensagem pregada veio do coração de Deus ou do próprio
coração.
c) Porque é triste para o pastor perceber que seus ouvintes não estão sendo
alimentados com as mensagens pregadas.
d) Porque é triste para o pastor perceber que o povo entra e sai vazio dos cultos.
e) Porque é duro para o povo estar presente em tantas reuniões, sem ter uma só
experiência com Deus.
Depois de terem experimentado este poder, esta ação poderosa do Espírito Santo,
At 2: 1-4, os apóstolos não mais abriram mão da vida de oração e do contato
diário com as Escrituras, At 6: 4. Muitas vezes pensamos que a correria do dia-a-
dia é que vai levar nossa igreja a crescer, porém de nada adiantará estar aqui ou
acolá sem tirarmos tempo para uma íntima comunhão com o Espírito Santo e
com a Palavra de Deus.
Muitas vezes encontram mensagens fracas e vazias, púlpitos sem fogo, crentes
indiferentes, criticas ao próximo, liturgia sem vida e cansativa e, por vezes,
ouvimos reclamações dos crentes dizendo: “Por que as pessoas entram em nossa
igreja e não se convertem? Por que nossa igreja não cresce?”
Isto acontece porque falta poder na igreja. Deus que salvar, transformar, curar,
realizar sinais e maravilhas, mas não tem encontrado no meio de muitos dos seus
um lugar para agir. Muitos cristãos deixam a obra de Deus em segundo plano,
colocando em primeiro lugar, em suas vidas, o ter, o possuir, o comprar e vender,
esquecendo-se de dar primazia às questões do reino de Deus. Assim, a igreja
caminha a passos lentos, enfraquecida, quando a Bíblia diz que Deus tem para a
igreja uma vida mais que abundante.
Sabemos que Deus espera de nós uma busca incessante como prova de que
realmente queremos o avivamento, Mt 7: 7-8. É fácil saber quando, de fato,
queremos alguma coisa. Exemplo:
Deus quer dinamizar o seu povo, realçar, restaurar, atiçar, porém tem encontrado
corações mais voltados para as questões desse mundo do que para as coisas de
Deus. Há cristãos que se envergonham do Evangelho de Jesus Cristo.
Lemos no livro de Atos dos Apóstolos que os primeiros cristãos tinham prazer e
alegria em confessar sua fé e pregavam o Evangelho de Jesus com ousadia em
todo lugar. O assunto da igreja era Jesus Cristo, o ex-crucificado. Percebemos
que o assunto de boa parte do povo de Deus, nos dias atuais, é:
……………………
Igrejas pentecostais
Ensino de que os dons são para hoje e não apenas para a igreja do primeiro
século, Mc 16: 17-18.
1. Assembleia de Deus. Foi fundada por dois jovens, Daniel Berg e Gunnar
Vingren, que haviam emigrado da Suécia para os Estados Unidos. Em Chicago,
participaram de uma convenção pentecostal. Os dois operários suecos receberam
de Deus uma chamada especial para o Brasil. Chegaram a Belém do Pará no dia
19 de novembro de 1910. Congregaram na igreja Batista, mas suas ideias
pentecostais não foram aceitas. Afastaram-se e fundaram a igreja Assembleia de
Deus, em junho de 1911. Essa denominação é hoje a maior Igreja pentecostal do
Brasil. Creem os assembleianos que o falar em línguas é o sinal do batismo com
o Espírito Santo.
3. Igreja Pentecostal Brasil para Cristo. Foi fundada em 1956 por Manoel de
Melo, ex-membro das Assembleias de Deus e consagrado pastor pela Igreja do
Ev. Quadrangular. Era dono de um grande carisma. Manteve vários programas
radiofônicos que foram um meio eficiente para a expansão da igreja.
4. Igreja Pentecostal Deus é Amor. Foi fundada no dia 3 de junho de 1962, pelo
missionário David Martins Miranda. Chegou a 8.140 igrejas locais, espalhadas
pelo Brasil e mais em 136 países.
Igrejas renovadas
2. Igreja Batista Nacional. Nos anos 60, líderes batistas, dentre os quais o Pr.
Enéas Tognini, foram alcançados pelo avivamento. Em janeiro de 1965, na
cidade de Niterói, a Convenção Batista Brasileira excluiu cerca de 32 igrejas de
seu rol. No ano seguinte o número de igrejas desarroladas chegou a 52. Em 1966,
foi criada a Associação Missionária Evangélica, que agregava as igrejas
desligadas da Convenção Batista e outras. Em julho de 1967 os Estatutos da
AME foram reformados. As Igrejas não batistas se desligaram da AME e cada
qual se organizou de acordo com suas características históricas. Em 16 de
setembro de 1967 a AME passou a se chamar Convenção Batista Nacional.
Igrejas neopentecostais
…………………..
Fonte: Aleluia, Revista de Escola Bíblica Dominical número 69, lição 16.
O hábito de ler seus sermões fazia parte de sua vida, mas o que realmente
impactou o seu povo foi sua vida devocional porque se acostumou a passar até 13
horas ao dia entre oração e estudos. Escolher uma floresta e ali ficar duas ou três
horas com o rosto em terra, clamando a Deus, fazia parte de sua vida com o
Senhor. Depois de concluir seu ministério de avivalista, partiu para as mansões
celestiais em 1758, em Princeton, vitima da febre resultante da vacina contra a
varíola.
Finney só teve sua experiência de conversão aos 29 anos, mas depois foi uma
pessoa profundamente dedicada ao movimento avalista. Ele não deu descanso ao
seu corpo e, de 1824 a 1834, trabalhou fortemente para que Deus visitasse a
igreja com um grande avivamento. Por causa desses esforços e desgaste físico na
obra de Deus, ficou enfermo e foi obrigado e passar por período de repouso.
Finney não parou por aí. Em 1835, passou a dar aulas de teologia no Oberlin
College. Com o tempo, assumiu a presidência da instituição. O tempo de trabalho
prático e teórico lhe deu experiência o suficiente para escrever uma extensa obra
sobre Teologia Sistemática.
Deus sempre o utilizou para realização de milagres. Por exemplo, em uma visita
a uma fábrica, uma senhora zombou de dele. Por ser um servo de Deus, não
reagiu. Apenas olhou em seus olhos e foi embora. Passado alguns momentos,
convencida de seus pecados, ela estava chorando com o desejo de entregar-se a
Jesus.
A facilidade que tinha para falar sobre a Palavra de Deus na Comunidade Batista
em Cambridge fez com que sua fama crescesse e, aos dezessete anos, foi
ordenado ao pastorado. Aos vinte, já era conhecido na Inglaterra como “o menino
pregador”. Por causa disso, em Londres, tornou-se hábito ler seus sermões, que
passaram a ser impressos.
Moody nasceu a 05 de fevereiro de 1837, o sexto entre nove filhos. Seu pai
faleceu quando era ainda pequeno. Em Boston, no fundo da sapataria em que
trabalhava, seu professor da EDB o desafiou a aceitar Jesus e ele tomou a decisão
salvadora. Em 1871, Deus colocou um forte desejo em seu coração de ganhar
almas para Cristo. Por isso, em 1873, ele e Ira D. Sankey iniciaram uma missão
evangelística na Inglaterra. Depois, foram para a Escócia e, então, um grande
avivamento foi espalhado através deles.
Ele fundou escolas e um Instituto Bíblico, em Chicago. Associação Cristã de
Moços sempre recebeu grandes donativos levantados por Moody. Realizou varias
conferências para ministros, estudantes e obreiros cristãos. Pregou seu último
sermão no dia 22 de dezembro de 1899, para uma audiência de 15.000 pessoas.
Esse evento ganhou espaço nos noticiários da cidade e, com o tempo, espalhou-se
pelo mundo. O movimento pentecostal produziu, através de Seymour, uma
experiência similar ao livro de Atos capítulo dois. Inicialmente, sua igreja enviou
missionários para vinte e cinco países.
Conclusão
……………………
Dezoito homens, em Jerusalém, são atingidos pela queda de uma torre e morrem.
Esta tragédia é uma das muitas ocorridas de forma acidental. Por isso, há
momentos na vida em que surgem questionamentos sobre a possibilidade de
pessoas estarem em lugares errados, na hora errada e morrem acidentalmente.
As duas histórias bíblicas não tiveram a cobertura da mídia, como aconteceu com
a tragédia do tsunâmi. Os evangelistas Mateus, Marcos e João não comentam o
ocorrido, somente o evangelista Lucas, no capítulo 13, registra o fato e suas
interpretações.
Os contemporâneos de Jesus e pessoas dos dias atuais questionam: os que
morrem em tragédias são mais pecadores do que toda a humanidade? Se não são,
por que morreram assim? O que havia de errado ou qual era o pecado que estava
escondido na vida dessas pessoas? Jesus ensina quatro princípios, em Lucas 13,
para entendermos essas questões.
As tragédias mostram
a incerteza da vida humana
Em pleno local de culto ocorre uma chacina. Sobre 18 homens cai a torre.
Tsunâmis matam muitas pessoas na Ásia. Não há lugar seguro. Quem poderá
escapar da morte? Uma coisa é certa: a vida é breve!
Como será o amanhã de cada um. Entendo que só Deus tem a resposta. Em 4:14,
o apóstolo Tiago afirma: “Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa
vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa”.
Sem arrependimento, disse Jesus, todos perecerão. Indagado sobre o número dos
que se salvarão, Jesus respondeu: “Porfiai por entrar pela porta estreita”, Lc 13:
24. Ilustrando este “porfiai”, Jesus falou sobre arrancar um olho, cortar uma das
mãos, significando que o tratamento dado ao pecado deve ser radical. O
arrependimento é a porta estreita.
Um pouco antes de expirar, um dos ladrões da cruz se arrependeu e foi para o céu
com Jesus, Lc 23: 43. O outro, sem arrependimento, pereceu eternamente, Lc 23:
39. João 3: 16 diz que aquele que crer em Jesus será salvo e os que não crerem
perecerão.
Conclusão
Quando ocorre uma tragédia, os homens são levados a refletir sobre a vida e a
eternidade. Todavia, envolvidos com seus problemas pessoais e com os afazeres
do dia-a-dia, que os comprimem, em breve se esquecem do ocorrido, perdendo-se
o sentimento causado pela tragédia.
……………………
O Espírito Santo
é dominante no ministério
A parceria
entre Deus e o homem
Nesta época havia raras igrejas cheias de vida espiritual. A Igreja estava em
condição de inanição. Todavia aconteceu algo novo. Após a seca, chuvas
abundantes; a vida começou a manifestar-se mais uma vez. O avivamento afetou
positivamente a vida da América de modo profundo durante pelo menos 100 anos
e, de fato, até hoje.
O famoso sermão de Edwards “Pecadores nas Mãos de um Deus Irado” tem sido
muito comentado. Este famoso sermão foi proclamado não no estilo de um
pregador bombástico e sim de um fiel ministro que expõe a palavra de Deus.
Lendo-o, vemos que era puro argumento com as palavras das Escrituras. Não era
o que Edwards dizia; era o que as Escrituras diziam. E ele achava que era seu
dever advertir às pessoas. Alguns o criticam outros o admiram.
Edwards cria que a Bíblia diz coisas terríveis sobre quem morre em seus pecados.
Um dos segredos deste homem é que o espiritual dominava o intelectual. Ele foi
preeminentemente um pregador, evangelista e mestre.
Um homem de Deus
tem experiências para testemunhar
Conclusão
……………………
Mas para que isso ocorra, é necessário que ela seja aplicada sob a orientação de
Deus, Pv 22: 6. Havendo ensino e disciplina, haverá prosperidade em todas as
fases da vida e, mesmo na velhice, a pessoa continua andando pelo caminho da
prosperidade à maneira de Deus.
A disciplina nem sempre é bem aceita no início: “Toda disciplina, com efeito, no
momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; mas depois,
entretanto, produz fruto pacifico aos que têm sido por ela exercitados, frutos de
justiça”, Hb 12: 11. Quando aplicada, pode parecer um ato de autoritarismo, só
que depois, vai produzir frutos de prosperidade na vida da pessoa alvo da
correção, conduzindo-a ao topo do caminho da prosperidade.
Disciplina tem valor formativo. Através de sua Palavra, Deus, nos mostra o valor
da disciplina: “Filho meu, ouve o ensino de teu pai e não deixe a instrução de tua
mãe”, Pv 1: 8. Isso mostra que a disciplina deve começar em casa, com os
conselhos do pai e a instrução da mãe; isso são regras que podem conduzir o
homem ao alvo desejado: a prosperidade. Por isso, não podemos nos esquecer de
que o lar é a primeira escola da vida.
………………..
O autor
Cícero Bartolomeu de Araújo
é pastor da IPRB
desde 15 de agosto de 1993.
João 2: 1-10
O simbolismo do vinho
Hoje também, enquanto tudo vai indo bem, ninguém procura Jesus. Ninguém
quer saber quem Ele é, nem onde está. Se as pessoas têm saúde, moradia, carro
do ano, emprego promissor, faturamento ótimo, faculdade, família bem-sucedida
e altos negócios – pra que pensar em Jesus? Nem dá tempo para falar sobre vida
espiritual. Mas, sem Jesus, tudo isso é vazio, é sem sentido. Falta o bom-humor,
faltam os abraços e a verdadeira prosperidade. O bom é quando podemos receber
Jesus em nossa casa, Ap 3: 20.
Mas não é isso que Jesus quer. Ele prefere participar de seu casamento, de sua
família, de seus negócios e abrir as portas para você prosperar à maneira de Deus.
Você apenas tem de convidá-lo e deixá-lo agir. Jesus age com responsabilidade.
É dessa forma que Ele pode fazer-nos prósperos.
Para muitos, quando acaba o dinheiro acaba também a razão de viver. Acabam as
amizades, a alegria e a fé. Vem o mau-humor, a reclamação. E dizem: Deus não
se importa mais comigo. Isso ocorre quando pensamos que o vinho é mais
importante que o casamento. Quando o material é mais que o espiritual. Mas, o
que jamais pode acabar em nossa vida é a presença de Jesus.
Do ponto de vista humano, os serventes tinham razão para questionar:
precisamos é de vinho, não de água. Jesus teria outras maneiras de resolver o
problema, mas queria nos ensinar a usar situações conflitantes como degraus para
alcançarmos a vitória. Remover a pedra, encher as talhas são ações que podemos
fazer; mudar a água em vinho, multiplicar o azeite da botija – isso cabe ao
Senhor.
A prosperidade que vem de Deus chega lentamente. É assim que Ele trabalha: o
homem natural não percebe. Mas fica alegre com o resultado. A festa voltou a ter
sentido. O casamento voltou a ter vida. Com Jesus, tudo é maravilhoso! O mundo
precisa beber do vinho do Espírito Santo para alcançar a prosperidade à maneira
de Deus.
……………..
Fonte: Jornal Aleluia de agosto de 2003
O conceito de que Deus seja patrimônio de grupos, que o Espírito Santo pode ser
preso a determinados costumes locais. Consequentemente, quem sai destes
grupos não tem Deus, está fora da visão, está sem cobertura espiritual, ou ainda
está em rebeldia. Que tolices!
O conceito de que só eu sei tudo. Este é outro motivo que tem fragmentado o
corpo de Cristo. Já é tempo de sabermos que a multiforme graça de Deus não
opera sempre da mesma maneira. Não posso julgar ou condenar outros irmãos
que não têm o mesmo jeito que o meu ao liderar, ao pregar, ao ensinar, ao agir.
Pelo contrário, precisamos sempre uns dos outros. Ninguém sabe tudo, ninguém
recebe tudo, e só Deus tem a última palavra.
O conceito de que não se pode mudar nada. O apego extremado às tradições tem
causado separações e divisões entre irmãos. Todos os grupos têm tradições e nós
temos as nossas. Em alguns grupos a tradição é tão forte que, quando alguém sai,
o motivo não é a violação de alguma doutrina bíblica, mas a quebra de alguma
tradição. As tradições são como odres velhos que são deixados de lado, não
porque sejam velhos, e sim porque enrijeceram. O odre é feito de pele, precisa
ser macio e elástico porque, quando o vinho novo fermenta, o odre estufa e, se a
pele for velha, arrebenta-se.
Ah! Que força têm as tradições! Mas é de flexibilidade que precisamos diante de
fatos novos, de tempos novos. Às vezes Deus nos obriga a quebrar algumas
tradições para bem dos irmãos e para o êxito da causa que abraçamos.
Palavra final
Vamos pensar sobre este assunto? Sabendo que pensar pode ser perigoso, porque
costuma levar a conclusões de que é preciso mudar, e mudanças podem custar
algumas coisas que nos tirarão da área de conforto.
………………….
Esta mensagem precisa ser pregada com mais frequência em nossas igrejas.
Tenho feito isto onde tenho pregado e as igrejas têm adquirido profundas
experiências com Deus, tais como: renovação de vidas, batismo com o Espírito
Santo, distribuição de dons espirituais pelo Espírito Santo e restauração de vidas.
O meu discurso é o mesmo do profeta Habacuque: “Aviva, ó Senhor, a Tua
obra…” .
O clamor por um avivamento foi a tônica de sua mensagem. Diz o texto que a
palavra trouxe-lhe temor e, como resultado desta atitude, ecoou do profundo do
seu coração o clamor por um derramar do Espírito sobre a nação de Israel, que
precisava, urgentemente, ser despertada e voltar-se inteiramente para Deus. E isto
só viria a acontecer caso houvesse um mover de Deus: o avivamento.
Diante disso, quero, nesta oportunidade, fazer algumas colocações sobre alguns
significados do avivamento de Deus para o seu povo.
Despertar-se do sono
O apóstolo Paulo, escrevendo aos crentes de Roma, exorta-os dizendo: “…é hora
de despertamos do sono, porque a nossa salvação está, agora, mais perto de nós
do que quando aceitamos a fé”, Rm 13: 11. Quer dizer: ele apela aos cristãos e os
desafia a uma vida cristã ativa e de trabalho cristão. No verso 12, quando diz que
“a noite é passada e o dia é chegado”, cria na volta iminente de Jesus um fator
motivador para permanecermos acordados na vida cristã: Jesus está vivo e vai
voltar para buscar a igreja.
À semelhança do profeta Jonas que, em razão de sua desobediência a Deus,
dormia um profundo sono no porão do navio, Jn 1: 5, muitos estão fugindo da
presença do Senhor e estão dormindo espiritualmente nos porões da tristeza, da
frieza espiritual, da negligência, do comodismo e da desobediência. A estes, a
Palavra de Deus está dizendo todos os dias: “Desperta, ó tu que dormes, e
levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá”, Ef 5: 14.
Atitudes de protesto
Os dias atuais são difíceis e tenebrosos, porque o mundo jaz no maligno, Jo. 5: 9.
Não dá pra ser crente frio e conformista, Rm 12: 2. Precisamos protestar contra a
frieza espiritual que procura assolar a igreja de Jesus na terra. A Igreja
Presbiteriana Renovada nasceu no fogo do Espírito Santo. Ela é fruto de
avivamento. E o fogo santo queima pecado, mundanismo e todo tipo de atitude
inconveniente que queira impedir o avanço da obra de Deus.
Não podemos ficar calados. Se assim o fizermos, diz a Bíblia que as pedras
clamarão, Lc 19: 40. A ordem bíblica é protestar contra as atitudes do nosso
adversário com a autêntica proclamação do evangelho. Este protesto precisa ser
imperativo e contextualizado, pois o próprio Jesus disse: “Ide por todo o mundo e
pregai o evangelho a toda criatura”, Mt. 16: 15. A Palavra de Deus afirma que
não há tempo a perder: “Convém que eu faça as obras daquele que me enviou,
enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar”, Jo 9: 4.
Para protestar contra o pecado não é preciso sair às ruas com faixas e bandeiras,
mas é possível fazer isto em oração, em consagração e jejum a Deus. A atitude de
protesto da igreja pode ser demonstrada por de meio da qualidade de vida cristã,
isto é, uma vida ordeira e orientada pela Bíblia Sagrada.
Costumo dizer que vida cristã traduz-se por comprometimento com o Reino de
Deus; viver o que cremos e pregamos e uma volta aos dias da Reforma e aos
ensinos do livro de Atos. É também vida no Espírito, Gl 5: 25; vida frutífera, Jo
10: 10 e 15: 5 e vida de serviço ao Reino de Deus. Jesus disse que ninguém que
lança mão do arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus, Lc 9: 62. Crente
avivado tem como prioridade pensar nas cousas que são lá do alto, Cl 3: 2.
Aprendemos pela Bíblia que vida com Deus é vida plena de submissão e
fidelidade a Ele. O crente comprometido com as coisas espirituais não tem tempo
para aquilo que não é de Deus, porque o fogo do Espírito Santo está
constantemente aceso em seu altar (sua vida). Jesus disse que quem quiser ir para
o céu deve tomar a sua cruz e segui-lo a cada dia, Lc 9: 23. Somente uma vida
avivada e cheia do Espírito Santo poderá suportar as provações e as tentações
deste mundo.
……………………
Fonte: Jornal Aleluia de maio de 2002.
Segundo Kiéos Magalhães Lenz César a palavra vocação tem origens gregas no
verbo kaleo e suas variações (o substantivo klêsis e o adjetivo kletós). O verbo
kaleo significa eu chamo, nomeio, convoco: “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no
Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados
(eklêthete)” (Ef 4.1). O substantivo klêsis significa vocação, chamado, convite:
“Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação (klêsin)” 1Co 1.26. O adjetivo kletós
significa chamado, convocado: “de cujo número sois também vós, chamados
(kletòi) para serdes de Jesus Cristo” Rm 1.6. Esses termos quase sempre são
empregados com o sentido de vocação procedente da parte de Deus.
Bastos de Ávila faz breve referência a esse uso: originalmente, o termo se referia,
de modo exclusivo, a uma disposição para a vida sacerdotal e religiosa. Nesse
sentido, vocação significa um chamamento divino a um gênero de vida que
permita dedicação total às coisas de Deus.
Calvino, em suas Institutas, diz que a vocação era a condição inicial para
qualquer ofício: “…Portanto, para que alguém seja considerado verdadeiro
ministro da Igreja, primeiro importa que tenha sido devidamente vocacionado,
Hb 5:4; então responda ao chamado…”
Lutero aborda esta questão da seguinte forma: “A vocação não deve ser assumida
levianamente, pois não é o suficiente que uma pessoa tenha conhecimento. Ele
precisa estar certo de haver sido devidamente vocacionado. Aqueles que exercem
o ministério sem a devida vocação almejam bom propósito, mas Deus não
abençoa os seus labores. Eles podem ser bons pregadores, mas não edificam.” É
por isso que palavras bonitas e bem colocadas não edificam e nem mudam vidas.
1) Relativismo missional:
Jedeias, citando Richard Baxter, aborda que o obreiro vocacionado precisa ter
cuidado com a fragmentação do evangelho, pois neste mundo tão ávido por
novidades podemos incorrer inconscientemente, em oferecer formulas rápidas.
Deus nos chamou com o objetivo de anunciar sua palavra que é rica e profunda,
pois o evangelho é tão simples que uma pessoa iletrada pode entender e, ao
mesmo tempo, é tão profundo que os mais hábeis cientistas não conseguem
compreender. Não podemos nos esquecer de que no evangelho, além das
bênçãos, está também embutida a renúncia.
2) Pragmatismo missional:
É inegável que nenhum pastor quer terminar o ano com o mesmo numero de
membro com que o iniciou, mas muitas vezes o crescimento se dá, por exemplo,
na consolidação dos recém-convertidos. Não podemos nos esconder atrás do
ócio, mas também devemos ter claro em nossa mente que Deus dá o crescimento.
3) Subjetivismo missional:
Jedeias, em sua tese de doutorado, cita que atualmente pessoas têm escolhido
viver de forma equivocada, achando que a seleção para o ministério se faz na
perspectiva do mercado, necessidades da oferta e da procura e não pela direção
do Espírito Santo. Tais escolhas estão fadadas ao fracasso, pois ser vocacionado
não é buscar emprego.
Anísio Batista Dantas afirma: “Quem pensa que é fácil ser pastor não passa de
um mal informado, ignorante e prepotente. Ser pastor não é ser dirigente de culto,
é ser dirigente de vida e transmitir tudo aquilo que o doador da vida deseja que
todos os homens recebam. Ser pastor não é falar bonito, não ser bom orador. Ser
pastor e ter paixão pelas almas”. Outro aspecto que Rubens Muzio aborda em seu
livro é o seguinte: o pastor desde século precisa ter habilidades para corresponder
às exigências atuais. Jedeias comenta que há pessoas que buscam capacitações e
treinamento no nível corporativo e deixam de buscar o maior e melhor professor
que é o Espírito Santo. Tais capacitações visam ao antropocentrismo, e muitos se
esquecem de que ser vocacionados é viver uma vida cristocêntrica.
Nossa vocação não é fruto da mão do homem: “Não fostes vós que me
escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros” João 15: 16.
Nossa vocação é fruto de uma escolha diretiva do Senhor. Não devemos nos
esquecer de que estando em um pequeno centro populacional ou em uma
megalópole, pastoreando uma pequena ou grande igreja, tendo inúmeras
habilidades ou sendo limitados por vários contextos, foi Deus que, em seu olhar
eterno, nos arrebanhou para sua seara.
Aquele que tem uma profissão tem um bem; aquele que tem uma vocação tem
um cargo de proveito e honra. (Benjamim Franklin)
Bibliografia consultada
……………………………
Cristão nominal
O termo “cristão nominal” é usado para qualificar o indivíduo que professa uma
determinada fé sem, contudo, ser praticante. Esta expressão foi utilizada pela
primeira vez por William Wilberforce (1759-1833). Winston Churchill, citando
Wilberforce, dizia que esse líder do movimento abolicionista do tráfico negreiro
fora um cristão crítico, que rejeitava o cristianismo acomodado. Wilberforce
dizia: “que não bastava professar o Cristianismo, levar uma vida decente e ir à
Igreja aos domingos, mas que o Cristianismo atravessa cada aspecto, cada canto
da vida cristã”.
Sua abordagem do Cristianismo era essencialmente prática. Dentro da visão de
Wilberforce “os interesses do cristão nominal concentram-se nas coisas
temporais; os interesses do cristão autêntico concentram-se em coisas eternas. O
dicionário catequético da Igreja Presbiteriana do Brasil descreve “cristão
nominal” como aqueles que usam a igreja para “um ponto de encontro para rever
os amigos, parentes e para ter uma “terapia espiritual”, sem, contudo, ter “o novo
nascimento”.
Quando Tiago escreve a respeito do cuidado com órfãos e viúvas, ele tem em
mente evidenciar que a vida cristã tem seu lado prático. Pois fé e obras (a prática)
caminham juntas e são indeléveis. Tiago declara que a espiritualidade saudável é
acompanhada de uma vida prática, e todo cristão autêntico se esforça para viver
as ensinanças do evangelho em seu cotidiano.
2) Devemos “conscientizá-los” de que uma vida cristã plena redunda em bem-
estar espiritual. Tiago 1: 25: “…aquele, porém que atenta bem para lei perfeita, a
da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas executor da
obra, este será BEM-AVENTURADO NO QUE REALIZAR”.
Um dos maiores prazeres que o cristão pode ter é viver as bênçãos contidas na
Palavra, e isso só é possível quando nos entregamos cabalmente à vontade de
Deus. O evangélico que oferta apenas porções de sua vida terá dificuldade em
desfrutar dessa riqueza, pois a vida cristã se torna impraticável quando vivida
pela metade.
Como líderes, devemos nos esforçar para mostrar aos cristãos nominais que a
Palavra de Deus é viva, Deus é dinâmico e pode aquecer a vida
descompromissada de qualquer pessoa.
O cristão nominal muitas vezes é perito em repetir textos bíblicos, porém como
ministros da Palavra é de vital importância que sejamos um canal de Deus
levando-os a uma experiência com Deus.
O apóstolo Paulo era doutor da lei judaica, porém só experimentou uma mudança
radical quando teve um impactante encontro com Cristo, segundo o adágio
popular: “contra fatos não há argumentos”. Algumas ferramentas podem ser
utilizadas como campanhas de oração, retiros espirituais, busca de plenitude do
Espírito Santo entre outras, mas o essencial é um real encontro com Cristo,
pessoal e marcante.
5) Devemos tratá-los com medida intervenções de longo prazo. Rm 10: 17: “De
sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.”
Caros amigos e colegas! Este tema tem sido recorrente no decorrer dos anos, e
nós, na missão de porta-vozes, não podemos nos esquecer que, se há pessoas
descompromissadas, por outro lado há muitos que são engajados e que se
esforçam por viver os valores do reino. Precisamos estar ao seu lado.
……………………………
Maio de 2012.
A cada dia fica mais comum, em nossas igrejas, termos de orientar casais em
conflitos, famílias vítimas de violências, outras desestruturadas economicamente,
jovens envolvidos com drogas, casamentos precoces, e pastorear, com muita
frequência, pessoas com depressão, câncer, Alzheimer e outras doenças graves.
Tudo nos leva a buscar informações sobre assuntos como eutanásia, tratamento
com células tronco, inseminação artificial, aconselhamento de casal com filhos
siameses, violência, desigualdade social e outros tantos temas e problemas.
Amados, sabemos que para o pastor dar conta de todas essas exigências não é
possível. Nem há tempo e nem condição emocional para tanto. Ocorre, então, que
os desafios da atualidade têm gerado nos pastores desgastes que, por sua vez,
podem ser somatizados, trazendo consequências pessoais, familiares, financeiras,
e para o reino. Sobre isso é que desejamos oferecer uma contribuição
A síndrome de Burnout
Comportamento de risco – Suicídio: conversas que dizem que a vida não vale à
pena ou por que Judas não foi salvo? – tais assuntos têm como alvo defender o
suicídio.
O que fazer?
Direcionando seu ministério para uma visão qualitativa. Somos frutos de uma
sociedade competidora, ávida pelo sucesso e, muitas vezes, nós pastores, sem
darmos conta, entramos, nesta correria em busca de produção.
Não podemos nos esquecer de que a obra não é nossa e sim de Deus e, no
demais, nem sempre podemos ter como crescimento somente números. Existem
outros crescimentos além do numérico. Como queremos produzir para o reino,
não devemos viver uma vida apenas de ativismo, “sacrificando” a nós mesmos, à
família e até a igreja em buscas de resultados imediatos.
Que Deus nos ajude a aprender a cuidar bem de nosso corpo para, assim, durante
muitos anos, podermos cuidar com eficiência da obra que Ele nos confiou.
Trabalharmos, sim, mas com moderação e inteligência, para fugirmos de um
estresse que venha nos impedir de servi-lo.
……………………………
sobre a depressão
em pastores
Fatores endógenos. Existem várias hipóteses para a depressão e uma das mais
aceitas é a biológica. Podem ocorrer deficiências dos neurotransmissores, como a
serotonina (substância que modula o humor, sono e apetite), a noradrenalina
(moduladora do humor), a dopamina (substância estimulante). O baixo nível de
captação neuronal dessas substâncias causa a depressão.
a) Inibição psíquica
Inibição psíquica é o processo que leva o deprimido a ficar lento em suas ações.
Ela faz com que tarefas do cotidiano se tornem uma eternidade, pois não há
dinamismo mental. Compromete a memória, o rendimento intelectual e o verbal.
Nessa fase, o individuo se fecha para o mundo, pois não há ânimo para as
atividades ocupacionais, as quais são substituídas por grandes períodos de
isolamento. Não existe vivência construtiva com os outros e nem consigo
mesmo. Nada mais pode gerar prazer.
Baixa remuneração;
Pecado;
Enfraquecimento na fé.
A Bíblia nos mostra homens que tiveram grande experiência com Deus e que
passaram por momentos de comprometimento de sua saúde. Elias foi um dos
personagens que passou por uma depressão. Mesmo tendo passado por este
período difícil de sua vida, Deus lhe mostrou uma saída.
Algumas intervenções
para superar a depressão
“E o Senhor lhe disse: Vai, volta pelo teu caminho para o deserto de Damasco; e
vem, e unge a Hazael rei sobre a Síria.” Verso 15.
Deus estava reafirmando que a tarefa de Elias era importante para a nação de
Israel, naquele momento. O cenário espiritual político estava em declínio e Elias
era o homem que seria usado para promover mudanças. Quando alguém entra no
quadro depressivo, logo, para ele, seu trabalho, família e comunidade não têm
mais importância. É necessário realçar que Deus, em seus propósitos, conta com
aquela pessoa, com seus serviços.
“E ele disse: Eu tenho sido em extremo zeloso pelo Senhor Deus dos Exércitos,
porque os filhos de Israel deixaram o teu concerto, derribaram os teus altares, e
mataram os teus profetas à espada; e só eu fiquei, e buscam a minha vida para ma
tirarem.” Verso 14.
Jesus é nosso modelo perfeito em tudo. Ele possuía engajamento social saudável.
“E, ao terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galileia, e estava ali a
mãe de Jesus. E foram também convidados Jesus e os seus discípulos para as
bodas.” João 2: 1-2.
Dentro da agenda de Jesus, ele destinava períodos para recarregar suas energias
vitais, dando tempo para a reflexão, descanso da fatiga gerada pela ministrações.
É de suma importância que o ministro saiba desfrutar também de tempos para
renovação física e mental, afastando, assim, alguns motivos que desencadeiam a
depressão.
A depressão não escolhe idade nem classe social, e nenhum de nós está isento de
passar por ela. Por isso, é de suma importância que nós, ministros, estejamos
atentos para esses sinais, pois o diagnóstico precoce e a prevenção ainda são o
melhor remédio para cura.
Estamos a serviço do Senhor, mas somos de carne e osso. Não oculte de seu
médico suas preocupações e ele poderá indicar os exames necessários ou mesmo
encaminhá-lo a um especialista.
Novembro de 2014
………………..
Bibliografia
1 – http://www.estadao.com.br/noticias/geral,oms-depressao-sera-doenca-mais-
comum-do-mundo-em-2030,428526,0.htm
Acesso em 12/02/2009.
2 – http://virtualpsy.locaweb.com.br/index.php?art=301&sec=26
Acesso em 01/03/2008.
Superando preconceitos:
um enfoque sobre a saúde masculina
Ter o dom da vida é um grande milagre de Deus. Desde quando nascemos até
quando já estamos com a idade avançada, desfrutamos desse privilégio. No
entanto, precisamos focar nossa atenção na qualidade de nossa saúde e isso em
cada etapa de nossa vida, pois passamos por mudanças biológicas e físicas a cada
fase que vivemos. Quando pensamos na saúde masculina, faz-se necessário
destacar a atenção que esta merece, principalmente a partir dos quarenta anos de
idade. Cada período de nossa vida deve ser desfrutado ao máximo possível, não
nos esquecendo dos riscos e cuidados que cada um deles merece.
A próstata é uma glândula masculina que se localiza entre a bexiga e o reto. Essa
glândula participa da produção do sêmen, líquido que carrega os espermatozoides
produzidos no testículo. Ela envolve a uretra e seu tamanho normal é de uma
azeitona. A próstata, como todo o aparelho sexual masculino, tem o seu
funcionamento regulado pelos níveis de testosterona circulantes, o hormônio
masculino.
Os riscos
Cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem em homens com mais de 65
anos. Quando diagnosticado e tratado no início, tem os riscos de mortalidade
reduzidos. No Brasil, é a quarta causa de morte e corresponde a 6% do total de
óbitos por este grupo.
Sensação de dor na parte baixa das costas ou na pélvis (abaixo dos testículos) e
O exame preventivo independe desses sintomas, pois, sendo preventivo, deve ser
realizado mesmo que não existam sintomas.
***
Homens mais jovens também podem ser afetados, mas são casos raros. O risco
de desenvolver câncer de próstata aumenta com a idade. Mas o histórico familiar
também é importante. Se um parente próximo (pai ou irmão) tem câncer, é
necessária maior atenção e controle. Os riscos aumentam ainda mais caso um
parente próximo tenha sido diagnosticado com câncer com idade inferior a 60
anos.
Prevenção
Quanto mais precocemente se diagnostica um tumor, maiores são as chances de
cura, sendo diagnosticado no início as chances são de 90% de cura.
Preconceito
“Ninguém vai dizer que é preconceituoso, pois não é politicamente correto, mas
se admitíssemos o preconceito, talvez estivéssemos indo mais ao médico. O
problema é que o homem foi educado para ser Super-Homem. Pra eles doença é
sinal de fragilidade”, explica Schubert.
Uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais e com
menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco do
câncer. Especialistas recomendam pelo menos 30 minutos diários de atividade
física e procurar manter o peso adequado à altura.
Caros colegas, quantas vezes levamos nossas esposas e filhas ao médico, porém
sempre adiamos nossa vez.
Somos educados a cuidar bem da nossa vida espiritual e nos esquecemos da vida
física e saúde. Usando as palavras de João: Amado, oro para que você tenha boa
saúde e tudo corra bem, assim como vai bem a sua alma, 3João 1:2, precisamos
rever nossas necessidades e procurar, na mediada do “possível”, cuidar de nossa
saúde como cuidamos de nossa alma. Quantas famílias hoje são privadas da
presença do sacerdote do lar devido à falta de um simples ato que poderia ter sido
tratado há anos.
Que Deus me ajude e que Deus nos ajude nessa mudança de paradigma.
……………..
O ambiente era o deserto árido e vazio por causa da solidão espiritual que
predominava há séculos entre o povo. Não muito diferente de hoje quando,
externamente, há templos suntuosos ou divertimentos e muitos lugares que
proporcionam prazer, mas, no seu íntimo, as pessoas vivenciam a solidão, estão
áridas, como um deserto opressivo. Isso tem sido real na vida de milhares.
Somente o avivamento na vida e no ministério do pregador hoje pode reverdecer
muitos desertos, levando-os ao florescimento, Is 35: 1.
Onde estaria a origem do sucesso desse homem? O grande Deus que chama,
vocaciona e prepara é o que faz tudo isso. João era desconhecido. Era do deserto.
Seus trajes não ofereciam nada que despertasse ou chamasse a atenção das
multidões, Lc 7: 24-28. Só que ele tinha elementos em seu mistério que
precisamos descobrir para sermos vitoriosos em nosso trabalho.
O que ele era e o que tinha? João era homem de Deus, ungido, temente, fiel,
simples e obediente ao seu chamado. Tinha poder e autoridade, zelo pelo
ministério, mensagens ungidas e discernimento, pois conhecia os que de fato se
arrependiam, Mt 3: 7.
Conclusão
O avivamento deve ser uma constância na vida do pregador. Sem ele, não pode
ter poderosas mensagens ungidas que conduzem o pecador ao arrependimento e à
salvação. Então, você está sendo desafiado a buscar o avivamento para sua vida
pessoal e ministerial. Que Deus o abençoe.
……………………………
Por várias vezes, o povo hebreu, envolvido com as lides da vida material,
afastou-se do Senhor. Esse estado de abandono das coisas de Deus, de
esquecimento dos deveres espirituais, de valorização mais das práticas mundanas
que as religiosas também permeou a história da Igreja e, infelizmente, chega até
hoje. Mas Deus, na sua misericórdia, sempre levantou líderes, profetas,
pregadores, homens que estiveram dispostos a enfrentar esse estado negativo e
prontos a proclamar a autêntica e pura vontade do Senhor.
Para que sua pregação e testemunho permanecessem, ele escreveu sua mensagem
num livro preciosíssimo. Além dos problemas espirituais de afastamento do
Senhor, havia graves problemas internos e ex-ternos em seu país.
Notamos que os homens que não servem a Deus agem da mesma forma em todas
as épocas: exploração do próximo, enriquecimento ilícito, ameaças, violência e
assim por diante.
Habacuque sofria duplamente, pois via esse quadro de falta de temor em seus
compatriotas e o Senhor lhe revelava o que iria acontecer ao seu país nos
próximos e anos, que era a irreversível invasão por parte dos babilônios, Hc 1: 6-
8, e o cativeiro.
Pouco se sabe sobre a vida de Habacuque, a não ser o que se pode deduzir de seu
livro, classificado entre os profetas menores por ter apenas três capítulos.
Diferente dos demais, não há profecias contra países vizinhos ou pessoas, mas
revelações do que Deus lhes mostrara, suas orações e reflexões.
Que lições podemos tirar dos ensinos desse homem de Deus para nossa vida
espiritual e para nossas igrejas hoje?
É tempo de orar com profundidade. Orar crendo, orar buscando com sinceridade,
orar tendo certeza de que está falando com o rei do universo. Orar para que Deus
conceda um avivamento pessoal e coletivo com poder, glória e soberania.
Vigílias, orações que partam do profundo de uma alma preocupada e que se
derramem diante de Deus.
É tempo de buscar os meios de graça. A Bíblia enfatiza, tanto no Antigo como no
Novo Testamento, que os grandes eventos foram antecedidos, marcados e
alcançados com jejum, arrependimento, confissão, quebrantamento, espírito de
humildade junto ao Deus que santifica, Josué 3: 5.
Conclusão
O que Deus fez ontem pode fazer hoje, Hab. 3: 3. Deixemos o Senhor ficar no
controle da Igreja. Para isso, devemos orar como o profeta Habacuque. “Aviva, ó
Senhor, a tua obra no meio dos anos”, 3:2. E, se isso fizermos, o tão precioso
avivamento certamente virá, a renovação se firmará e todos os pastores e igrejas
triunfarão na plenitude do Espírito Santo.
……………………………
Entrevista concedida
pelo Pastor Advanir Alves Ferreira,
presidente da IPRB,
ao pastor Émerson Garcia Dutra, titular
da Secretaria Central da IPRB
Presidente: É possível ser a Igreja de Jesus sem perder sua identidade. Para
sermos mais unidos, é necessário que cada igreja respeite e reconheça o trabalho
das demais, ou seja, sua maneira de trabalhar. Eu até acredito que Deus confiou a
cada denominação um ministério específico. Já pensou se a Igreja no seu todo
fosse da mesma maneira, fizesse tudo de igual para igual? Se assim acontecesse,
como é que iríamos conseguir alcançar os diversos tipos de pessoas? É preciso
haver unidade nos propósitos de salvação, pois só assim iremos fazer Cristo
conhecido, Jo 17: 21.
SC: Como o Senhor avaliou
o resultado do Censo
sobre o crescimento dos evangélicos?
Presidente: Já fazia algum tempo que a Igreja vinha clamando pelas reformas. A
Igreja não pode deixar-se amarrar por leis ou regulamentos, se esses estiveram
impedindo seu progresso. As reformas foram necessárias e foram muito bem
feitas. Estamos ainda assimilando as mudanças. Mas já se pode perceber que as
IPRs de modo geral aceitaram bem as alterações, pois representam aquilo que
seus líderes pensam. Mas não podemos nos esquecer de que a Palavra de Deus é
a nossa bússola. É ela que deve conduzir o cristão a uma vida de santidade ao
Senhor. Jesus disse: “santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade”, Jo 17:
17. Estamos no caminho certo, pois Deus tem guiado sua Igreja.
Presidente: Claro que sim. Somos uma igreja equipada. Temos dois Seminários,
que se empenham na formação de obreiros com bom nível cultural e espiritual;
uma Editora que vem produzindo obras de qualidade, o jornal que serve como
instrumento para amalgamar a denominação, as Revistas de EBD, que oferecem
segurança doutrinária para a Igreja e todo tipo de material para as secretarias. Na
área de missões, a Missão Priscila e Áquila tem realizado excelente trabalho.
Presidente: Poderia procurar servir-se mais dos avanços tecnológicos atuais, sem
perder de vista os princípios da Palavra de Deus. Embora não sejam
indispensáveis, são fundamentais como estratégia auxiliar de trabalho. Como
pode o pastor trabalhar sem um veículo? Já imaginaram o que o apóstolo Paulo
faria se tivesse em seu escritório um computador, na igreja os equipamentos de
som, os meios de comunicação, ou se tivesse ao seu alcance os recursos que
temos hoje? A Igreja dos primeiros séculos não possuía nada disso, mas mesmo
assim fez muito para o reino de Deus. Não há dúvidas de que as nossas igrejas
precisam se contextualizar e trabalhar sem se contaminar com o mundo.
……………………
Entrevista concedida
pelo Pastor Advanir Alves Ferreira,
presidente da IPRB,
ao pastor Émerson Garcia Dutra, titular
da Secretaria Central da IPRB
Presidente: Já fazia algum tempo que a Igreja vinha clamando pelas reformas. A
Igreja não pode deixar-se amarrar por leis ou regulamentos, se esses estiveram
impedindo seu progresso. As reformas foram necessárias e foram muito bem
feitas. Estamos ainda assimilando as mudanças. Mas já se pode perceber que as
IPRs de modo geral aceitaram bem as alterações, pois representam aquilo que
seus líderes pensam. Mas não podemos nos esquecer de que a Palavra de Deus é
a nossa bússola. É ela que deve conduzir o cristão a uma vida de santidade ao
Senhor. Jesus disse: “santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade”, Jo 17:
17. Estamos no caminho certo, pois Deus tem guiado sua Igreja.
Presidente: Claro que sim. Somos uma igreja equipada. Temos dois Seminários,
que se empenham na formação de obreiros com bom nível cultural e espiritual;
uma Editora que vem produzindo obras de qualidade, o jornal que serve como
instrumento para amalgamar a denominação, as Revistas de EBD, que oferecem
segurança doutrinária para a Igreja e todo tipo de material para as secretarias. Na
área de missões, a Missão Priscila e Áquila tem realizado excelente trabalho.
Presidente: Poderia procurar servir-se mais dos avanços tecnológicos atuais, sem
perder de vista os princípios da Palavra de Deus. Embora não sejam
indispensáveis, são fundamentais como estratégia auxiliar de trabalho. Como
pode o pastor trabalhar sem um veículo? Já imaginaram o que o apóstolo Paulo
faria se tivesse em seu escritório um computador, na igreja os equipamentos de
som, os meios de comunicação, ou se tivesse ao seu alcance os recursos que
temos hoje? A Igreja dos primeiros séculos não possuía nada disso, mas mesmo
assim fez muito para o reino de Deus. Não há dúvidas de que as nossas igrejas
precisam se contextualizar e trabalhar sem se contaminar com o mundo.
……………………
Reforma x Bíblia
A Reforma sem Bíblia não seria reforma, não teria valor, não teria credibilidade.
As contestações de Lutero a respeito da venda de indulgência e da salvação pelas
obras estavam alicerçadas nas Sagradas Letras. A Bíblia foi o retrovisor, para que
Lutero enxergasse o que estava por detrás das doutrinas católicas, que cegava e
condenava as pessoas. Nenhuma doutrina deve ter outro fundamento além da
Palavra de Deus.
Bíblia x Indulgência
Indulgência x Fé
Lendo Romanos (1:17), Lutero se depara com a verdade: “Mas o justo viverá
pela fé”. O que representava para o reformador essa palavra? Estaria ele
desvendando uma verdade omitida pelo clero romano? Sim, porque, à luz desse
texto, Lutero passou a compreender e a ensinar a justiça de Deus como um ato
divino, pelo qual o justo (pecador) vive. As obras não são, em hipótese alguma,
suficientes para salvar o perdido, mas simplesmente algo necessário à vida do
cristão (Tg 2:26).
Fé x Liberdade
—————
Fonte: Jornal Aleluia de outubro de 2017
O momento é complicado e muito sério, mas há esperança para nosso país. Deus
pode levantar homens e mulheres com grande liderança política neste país.
Pessoas que coloquem o Brasil no seu devido lugar, entre as grandes potências do
mundo. Cremos que este país vai superar este momento desafiador. Assim, diante
dessas realidades, aproveitando o momento das comemorações alusivas ao dia da
IPRB, vejamos o que a Palavra de Deus nos ensina sobre os elementos básicos e
estratégicos de uma força-tarefa de oração.
ORAÇÃO E METAS
A mensagem central de Paulo ao seu filho na fé, Timóteo, é que a igreja precisa
se colocar diante de Deus a favor de todas as pessoas deste mundo, pelos reis e
por todos os que exercem algum tipo de autoridade (v. 1). Não há outra forma de
se fazer isso, diz o apóstolo, a não ser com súplicas, orações, intercessões e ações
de graças. Ou seja, por meio de pedidos específicos, fundamentados em
necessidades precisas, mas com os corações rasgados perante Deus (Jl 2:13).
METAS E ESPERANÇA
Cristo é a nossa esperança (Cl 1:27). Então, a oração como força-tarefa precisa
ser fundamentalmente estabelecida nele. Com isso, pode-se afirmar que para
Deus não existe crise. Estamos de pleno acordo com essa verdade. Deus é
soberano e é absoluto em seu governo. Ser esperançoso é olhar firmemente para
Jesus, o autor e consumador da nossa fé (Hb 12:2). Isso é essencial para que o
Brasil enfrente com segurança este momento desafiador.
ESPERANÇA E SEGURANÇA
—————
Fonte: Jornal Aleluia de julho de 2017
Motivação, de uma maneira prática, pode ser definida como todo motivo que leva
alguém a fazer alguma coisa. Geralmente esses motivos são definidos como
necessidades, desejos ou impulsos, oriundos do indivíduo, que dirigem ou
mantêm o comportamento voltado para o objetivo.
CONVICÇÃO DO CHAMADO
Quando esta convicção ou certeza faltar no coração do obreiro, ainda que todos
se coloquem ao seu lado, ele pode estar certo de que o desânimo soará como
prenúncio de uma possível crise ministerial. Contudo, quando cremos piamente
na convocação divina, mesmo que todos se levantem contra nós, continuamos
firmes e inabaláveis, preparando a noiva (a igreja) para se encontrar com o
Noivo.
A maior alegria do pastor é saber que labuta a favor da causa do soberano Deus
do Universo. Quer dizer, ele não é um empregado dos homens, mas um servo do
Deus altíssimo. Paulo expressa esta verdade, quando afirma: ¨Paulo, servo de
Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus¨, Rm 1:
1. Ele estava certo de que o seu compromisso era, antes de qualquer coisa, com
Deus.
Por isso, o pastor não deve se comprometer com os anseios políticos, religiosos e
econômicos, mas com a nobre causa do evangelho. Ele é embaixador de Jesus na
terra. É propagador da maior, mais nobre e melhor causa na face da terra. Ele
ocupa uma posição aspirada por muitos, mas que está reservada apenas àqueles
que são chamados e comprometidos com Deus.
COOPERAÇÃO DIVINA
Charles Bridges afirmou: ”. “A labuta no escuro, sem uma comissão segura, tolda
em muito a garantia da fé nos compromissos divinos; e o ministro, incapaz de se
valer do apoio celestial, sente em seu trabalho as mãos caídas e os joelhos fracos.
Por outro lado, a confiança de que está agindo em obediência ao chamado de
Deus e de que Ele está em seu trabalho e em seu caminho, encoraja-o nas
dificuldades, conscientizando-o das obrigações pelas quais deve responder com
forças onipotentes
Moisés sentiu isto em sua própria pele, quando, de maneira contundente, suplicou
a Deus que estivesse com ele na condução do povo à terra prometida: ¨Agora
pois, se tenho achado graça aos teus olhos, rogo-te que agora me faças saber o
teu caminho , e conhecer-te-ei, para que ache graça aos teus olhos: e atenta que
esta nação é o teu povo¨, Ex 33: 13. E a resposta de Deus foi positiva: ¨Irá a
minha presença contigo para te fazer descansar¨.
Esta narrativa ensina que Deus estará sempre disposto a auxiliar, a socorrer e a
conceder vitórias àquele que é fiel à chamada divina. Sem a presença Dele não
vamos a lugar nenhum. Com ele venceremos os gigantes, tiraremos água da
rocha, as portas se abrirão e o maná celestial nunca faltará à nossa mesa. Para
Deus não há crise, os céus não se cerram e o azeite da botija jamais se acabará,
2Rs 4: 6.
……………………
O jornal Aleluia chega, com esta edição, aos seus 40 anos de circulação. É uma
rica oportunidade para refletirmos sobre seu valor denominacional. Ele é o órgão
oficial da Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil, (IPRB). Fundado em 1972,
pelos saudosos pastores Abel Amaral Camargo, ex-presidente da IPRB, Palmiro
Francisco de Andrade, ex-diretor do SPR de Cianorte, e Rev. Azor Etz Rodrigues
(todos in memoriam), e Pr. Nilton Tuller, atualmente presidente da Igreja Casa de
Oração para Todos os Povos – O MOLIVI, em Maringá, PR.
O propósito do Aleluia
Precisamos reconhecer que, sem essa literatura, nossa história não seria escrita,
mas seria simplesmente a palavra falada. Prova disso é a edição do livro “A
IPRB na virada do Milênio”, lançado em dezembro de 2010, pela Editora
Aleluia, que traz os registros da primeira década de conquistas do terceiro
milênio (2001-1010). Praticamente todo material ali exposto teve como fonte o
Aleluia.
A primeira edição
O desafio da persistência
Muitas foram as dificuldades para chegarmos até aqui. Por isso é bom frisarmos
que o registro de tudo aquilo que aconteceu e que acontece na IPRB, nos rincões
desta nação, bem como no exterior, tem sido, desde a primeira edição um
trabalho de desafio e perseverança daqueles que assumiram essa tarefa. Ou seja,
se ainda hoje ele circula em nosso meio, é porque existem pessoas convictas do
chamado divino para uma obra específica.
Não podemos nos esquecer do professor Joel Ribeiro de Camargo, que foi seu
redator e organizador por 32 anos, e que dedicou o melhor de sua vida à
publicação de centenas de edições. A ele e família, o nosso reconhecimento pelos
trabalhos prestados ao Aleluia nesses longos anos. Agradecemos ao Pr. Rubens
Paes que, desde 2006, passou a ser o diretor da Editora Aleluia e o redator
responsável pelo jornal. Não podemos nos esquecer, também, de todos aqueles
que, de uma forma ou de outra, deram sua parcela de contribuição para que esses
40 anos fossem hoje comemorados.
Por isso, esta data constitui-se em uma ótima oportunidade para reafirmarmos
nosso compromisso de assinante fiel, bem como conquistarmos outras pessoas
para que sejam assinantes. Deixamos um apelo especial a cada pastor e pastor
auxiliar que ainda não é assinante para subscrever sua assinatura hoje mesmo e
começar a receber o Jornal.
Que Deus abençoe a todos e que estejamos prontos para ajudar no crescimento e
expansão da obra do Senhor por meio desse órgão.
……………………
Uma das marcas das comemorações das 300 edições do Jornal Aleluia é o
trabalho de seus redatores, ou seja, das pessoas que têm a grande
responsabilidade no preparo e revisão das matérias a serem mensalmente
publicadas neste Jornal. Não há dúvidas de que se trata de um trabalho criterioso
e que exige capacidade e muita dedicação.
Para que as 300 edições fossem publicadas, foi necessário o empenho de sua
liderança e de seus redatores, como, por exemplo, do professor Joel Ribeiro de
Camargo, diretor da Junta de Publicações, que está à frente do Jornal desde a
edição de número 3, assim como os pastores Rubens Paes e Francisco Araújo
Barretos Neto, que atualmente trabalham na redação e publicação do Jornal, das
Revistas de EBD, de livros, de folhetos e de todo tipo de material para as igrejas.
É um trabalho que precisa ser valorizado por todos.
Por outro lado, não podemos esquecer-nos de outros pastores como José Sidney
Dantas, Zinaldo Martins, Valteno Hercílio de Oliveira e Davilson José de Araújo
que, em anos anteriores, atuaram na produção deste abençoado Jornal.
Precisamos reconhecer o trabalho desses e de todos denodados servos de Deus
que durante esses anos prestaram e prestam serviços à causa do Senhor na IPRB.
A nossa gratidão a Deus pela vida de cada um deles.
……………………
Confissão e arrependimento
Um exemplo sempre atual, que ilustra muito bem esta verdade, é a oração do rei
Salomão. Após edificar o templo e orar pedindo as bênçãos sobre aquele lugar,
Deus lhe aparece, numa visão, dizendo que no dia em que o povo pecasse e se
rebelasse contra Ele sofreria as terríveis consequências do pecado, 2Cr 7: 13 e
14. Todavia, se o povo se humilhasse e reconhecesse o seu pecado, convertendo-
se de seus maus caminhos, a bênção tornaria a repousar sobre eles.
É nesse momento que o salmista olha para esse animal e exclama: “Como a corsa
que brama pelas correntes das águas, assim suspira a alma por ti, ó Deus! A
minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo…¨, vs. 1 e 2. O salmista está
querendo dizer que a ansiedade desse animal retratava a sua ânsia por Deus. Ele
não conseguia viver sem a presença do seu criador. Seu anseio por Ele estava
acima de tudo.
Em tempos de avivamento, a igreja passa a ter mais sede de Deus do que pelas
coisas que Ele pode dar. Empenha-se totalmente na busca da intimidade e
comunhão com Deus – não se contentando com as bênçãos, mas desejando
ansiosamente o próprio Deus. Isto é um dos verdadeiros frutos do avivamento.
Esta sede se concretiza na oração, na comunhão, no amor, nas práticas sociais, no
estudo da palavra e nas ações evangelísticas da Igreja.
Ardor evangelístico
Por isso, evangelização é a tônica da igreja, porque essa é a sua missão na terra,
Mc 16: 15. Só para se ter uma ideia, de acordo com as estatísticas, de 10 mil
pessoas que vivem nos arredores de uma igreja, quatro delas morrerão
semanalmente. Quer dizer, 16 por mês, 192 a cada ano. Pergunta-se: todas vão
morrer salvas? A igreja não pode ser indiferente. Não pode agir, como na
parábola do Bom Samaritano, da mesma forma que o sacerdote e o levita que
nada fizeram pelo moribundo. Isso é uma afronta a Deus, Lc 10: 15-37.
Não podemos nos esquecer que todo cristão é um missionário em potencial. Jesus
nos chamou para sermos testemunhas, quer dizer: “todo coração com Cristo é um
missionário; todo coração sem Cristo é um campo missionário.” Será que a
igreja, em vez de ser uma agência missionária, não está se transformando num
campo missionário? Como igreja, precisamos erguer a cabeça e ver os campos
que já estão brancos para a ceifa e escutar o gemido das multidões que perecem
sem Cristo, a começar por Jerusalém (nossa cidade).
Que caia sobre todas as igrejas renovadas, sobre todos os nossos membros, sobre
nossos jovens e líderes, bem como sobre todo segmento evangélico de nosso
país, uma chuva de avivamento, que leve o povo a ter sede e fome de Deus, para
que aconteça um verdadeiro envolvimento e comprometimento com a Sua obra.
Somente assim estaremos prontos para dizer como o profeta Isaías: “Eis-me aqui,
envia-me a mim”, Is 6: 8. E, sem dúvida alguma, o resultado desse avivamento
será o maior crescimento já provado por esta geração.
……………………
19 de abril é Dia do Índio, ou Dia dos Povos Indígenas, criado pelo presidente
Getúlio Vargas, por meio do decreto-lei 5540, de 1943. Essa data foi proposta
pelas lideranças indígenas do continente americano que participaram do 1º
Congresso Indigenista Interamericano, realizado no México. A data, além de ser
um motivo de reflexão sobre os valores culturais dos indígenas e a importância
da preservação e respeito desses valores, trata-se de uma motivação para
refletirmos sobre o grande desafio e a urgência da evangelização desses povos,
abrangidos por Jesus em Mateus 28:19, bem como uma oportunidade para
homenagearmos nossos obreiros e igrejas nas tribos indígenas, nos Estados do
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazônia, São Paulo e outros.
***
Jesus foi categórico em afirmar que todas as nações deste planeta precisam
conhecer o seu nome, que está acima de todo nome (Mt 28:19; Mc 16:15; At
1:8). O apóstolo Paulo diz que, um dia, todo joelho se dobrará e toda língua
confessará que Jesus é o Senhor, para a glória de Deus (Fp 2:10-11). São
evidentes as palavras de Jesus, registradas por Mateus, que dizem que, enquanto
o evangelho não for pregado nos cantos e recantos deste mundo, em testemunho
a todas as gentes, o fim não virá (Mt 24:14).
Conceito de etnia
Igrejas autóctones
O que seria uma igreja autóctone? É a igreja nascida em um país e que não possui
influência externa, ou seja, influência cultural importada, já que os seus padrões
são todos nativos. A igreja autóctone atenta mais para os princípios da Palavra de
Deus do que para os métodos, de forma que a exposição do evangelho seja
compatível com o povo no meio do qual ela existe ou está sendo plantada. Jesus
não interferia na cultura e nos costumes dos povos evangelizados (Jo 4:1-30).
Igreja missional
A igreja em Antioquia era a “base missionária” da igreja primitiva. É o protótipo
para todas as demais igrejas. De lá saíram os primeiros missionários: Paulo e
Barnabé. Por isso, missões é tarefa da igreja local, e não exclusiva das agências
missionárias. Estas devem funcionar como parceiras das igrejas na
evangelização. A igreja local é o celeiro, de onde homens e mulheres são
chamados e enviados para os campos missionários, e ela deve prover os recursos
necessários para manutenção dos missionários.
O leitor poderia perguntar: mas o que seria uma igreja missional? Seria uma
igreja missionária? Sim, mas o conceito do termo “missional”, segundo Rubens
Muzio, é uma forma de enfatizar a verdadeira vocação da igreja na terra como
povo chamado e enviado para servir e evangelizar. Isto é, o termo impõe sobre a
igreja uma responsabilidade mais aguda, exigente e urgente. Ser uma igreja
missional significa ser uma igreja urbana que faz o mesmo trabalho de um
missionário, a partir do bairro onde está inserida.
Missionário em potencial
Para refletir
“Era uma vez quatro indivíduos chamados: Todo Mundo, Alguém, Ninguém e
Qualquer Um. Quando havia um trabalho importante para ser feito (por exemplo,
a obra de Deus), Todo Mundo estava certo de que Alguém faria; Qualquer Um
poderia ter feito, mas Ninguém o fez. Quando Ninguém o fez, Alguém ficou
nervoso, porque isso era obrigação de Todo Mundo. No final, Todo Mundo
culpou Alguém, quando Ninguém fez o que Qualquer Um poderia ter feito”.
Jesus disse: “Trabalhemos enquanto é dia, porque a noite vem” (Jo 9:4).
———
Fonte: Jornal Aleluia, maio de 2016
O princípio bíblico estabelecido por Deus no Jardim do Éden para que uma
mulher se torne mãe perdura até hoje. Ou seja, o homem deixará seu pai e sua
mãe e unir-se-á à sua mulher, e os dois serão uma só carne, gerando filhos e
filhas, como herança do Senhor (Gn 2: 24 e Sl 123: 3). Vejamos o que nos
legaram algumas mães da Bíblia Sagrada.
Seu nome quer dizer “Jeová é glória”. Ela foi a mãe do grande estadista Moisés,
que quer dizer “tirado das águas”. Como deve ser difícil para uma mãe gerar um
filho e não poder dizer a todos que ele lhe pertence. Que provação terrível! Essa
foi a história dessa mulher, que foi provada e aprovada por Deus. Moisés nasceu,
mas não pôde ficar sob os seus cuidados. Todavia, a intervenção de Deus foi tão
precisa que Joquebede teve a oportunidade de cuidar de seu filho até ele crescer.
Joquebede tinha a glória de Deus em sua vida, por isso era uma mulher
iluminada. A princesa egípcia, sem compreender os mistérios de Deus, por meio
da irmã do menino, o entrega à mãe dele, a fim de que ela o criasse, e ainda lhe
paga um salário (Ex 2:9). Depois de crescido, Joquebede entrega o menino à filha
de Faraó, que o adota como filho. Como é importante confiarmos no agir de
Deus. A você, mãe, que tem sido provada de muitas maneiras, ore, persevere e
acredite na intervenção divina. Deus vai trazer de volta aquilo que é seu, pois ele
tem visto suas lágrimas.
Não foi por acaso que Samuel surgiu e se tornou um grande ícone em Israel. Seu
nascimento, vida e ministério são frutos de uma mãe piedosa, que orava muito e
era cheia da graça divina. Deus tem prazer em se manifestar em terra árida, no
deserto, no meio da crise, da tempestade, da provação e do sofrimento humano.
O profeta diz que, quando Deus age, ninguém pode impedir (Is 43:13). Foi nesse
contexto que o Senhor se manifestou na vida de Ana, quando Eli lhe disse que
Deus haveria de atendê-la (1Sm 1:17).
Ana, cujo nome significa graça de Deus, era uma mulher estéril e menosprezada.
Em uma das ocasiões em que orava no templo, o sacerdote Eli a julgou por
embriagada, tão grande era o seu desgosto (1Sm 1:14-16). Deus se compadeceu
de sua aflição e lhe deu um filho (1Sm 1:19-20). É assim que devemos nos
comportar quando o solo em que vivemos parece improdutivo, árido e estéril. É
nessa hora que devemos contar para Deus nossas angústias e aguardar sua
intervenção. Seja uma Ana, minha irmã, e creia na soberania divina, pois ele virá
ao seu encontro no tempo certo (Jó 19:25).
Timóteo é filho de um casamento misto, seu pai era grego e sua mãe, judia. Sua
mãe, Eunice (que significa vencedora), e sua avó, Lóide, possivelmente tenham
se convertido a Jesus na ocasião da primeira viagem dos missionários Paulo e
Barnabé, quando estiveram em Listra, na Licaônia. Quanto a seu pai, não há
informações precisas de que ele tenha se convertido ao evangelho ou ao
judaísmo. Talvez seja por esta razão que Timóteo não tenha sido circuncidado ao
nascer, mas somente mais tarde (Atos 16:3).
A educação que ele recebeu de sua progenitora e avó foram suficientes para fazê-
lo um exemplo dos fiéis (1Tm 4:12). Todavia, não podemos nos esquecer do
espírito de dedicação e zelo dessas mulheres. À semelhança de muitas mulheres
cristãs hoje, Eunice não tinha o marido cristão, mas isso não a impediu de
transmitir ao seu filho a cultura de uma fé não fingida (2Tm 1:5). Isso nos ensina
que a mãe, dentro da sua polivalência, precisa ser uma educadora. Gostaríamos
de dizer às mães, principalmente àquelas que não têm o marido crente, que sejam
firmes na fé e não desistam nunca das promessas de Deus (Rm 12:12).
Um dos pontos da vida de Maria que queremos destacar é que José a amava
profundamente. Quando ficou sabendo que ela estava grávida, não quis infamá-
la, antes, preferiu deixá-la secretamente. Mas, antes que isso acontecesse,
recebeu a visitação de Deus, por meio do anjo, que lhe disse: “[…] não temas
receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo” (Mt
1:20). Ninguém discordaria de que não foi fácil para José conceber esse fato e
receber a Maria (1:24). Este é um ponto relevante da vida desse casal, que nos
ensina a acreditar sem reservas nos planos de Deus.
Reconhecemos que ser mãe é uma dádiva de Deus. Gerar um filho dentro do
propósito divino é uma grande bênção. Quantas mulheres têm o profundo desejo
de ser mãe. Maria foi uma mulher amada e privilegiada, mas o seu prestígio
diante de Deus, por ter sido escolhida entre muitas para ser a mãe de Jesus, não
ofusca o ato gratificante que uma mulher tem em dizer que é mãe. Você é uma
privilegiada porque é mãe do filho ou dos filhos que Deus lhe deu para cuidar.
Portanto, faça isso com zelo, honra e amor, pois nossos filhos pertencem ao
Senhor; deles apenas cuidamos (1Sm 1:27-28).
Um estudo mostrou que uma mãe atua em várias áreas: ela cria os filhos, cuida e
mantém limpa e em ordem a casa, lava a roupa, a louça; faz o trabalho de
enfermeira quando os filhos estão doentes; de psicóloga quando estão em
conflito; de economista quando as finanças estão apertadas; e de uma professora,
ajudando nas tarefas da escola.
Numa família comum, se uma pessoa fosse contratada para fazer cada uma
dessas tarefas, ficaria uma fortuna. O site americano www.salary.com calculou
que o salário, em média, de uma mãe (americana) que fica em casa seria US$
134,121, por ano (R$ 482.835,00). Isso se ela fosse paga para fazer as tarefas ou
atividades da casa.
Agora perguntamos: quanto é que uma mãe ganha para fazer tudo isso? Em
termos financeiros ou salário mensal, não ganha nada. No entanto, ela não faz
nada disso pelo dinheiro, mas por amor. É justo que, ao menos uma vez por ano,
honremos com dignidade essas mulheres que fazem tanto sacrifício com tão
pouco reconhecimento.
Filho mais novo do Dr. William Simonton, médico conceituado, deputado federal
nos EUA e cristão devoto. Desde cedo, recebeu fortes influências morais,
intelectuais e espirituais da fé presbiteriana em que fora criado. Simonton foi o
primeiro missionário Presbiteriano a chegar ao Brasil, enviado pela Igreja
Presbiteriana do Norte dos Estados Unidos, em agosto de 1859.
Sua vida foi curta. Viveu apenas 34 anos e morreu em São Paulo, vítima de febre
amarela. Apesar disso, não mediu esforços para fazer a obra de Deus. Sua vida
foi marcada pela dedicação e empenho missionário. Dois dias antes de morrer,
deixou a seguinte palavra à igreja que fundou no Rio de Janeiro: “Deus levantará
alguém para tomar o meu lugar. Ele usará os seus instrumentos para o Seu
trabalho”.
A IPRB e o Presbiterianismo
No dia 7 de agosto (20 horas), está prevista uma Sessão Solene na Assembleia
Legislativa de São Paulo, alusiva às comemorações dos 500 anos de Calvino e
150 anos da chegada do missionário Simonton, que trouxe o Presbiterianismo ao
Brasil.
Chuva de avivamento
Diante de tudo isso, esperamos que as comemorações alusivas aos 500 anos de
Calvino e aos 150 de Simonton constituam-se num tempo de Deus para as nossas
vidas. Que o Espírito Santo derrame sobre todos os presbiterianos, do Brasil e do
mundo, bem como sobre todos os evangélicos, uma chuva de avivamento, a fim
de que as igrejas sejam despertadas, para que vidas sejam salvas e o Reino dos
céus seja beneficiado.
…………………..
Fonte: Jornal Aleluia de julho de 2009
Prega-se muito nos púlpitos das igrejas sobre o tema Missão Integral ou Missão
Holística. Ou seja, a missão que se preocupa com o ser humano por completo:
corpo, alma e espírito. Segundo o missiólogo René Padilla: “A igreja que se
compromete com a missão integral entende que seu propósito não é chegar a ser
grande, rica ou politicamente influente, mas sim encarnar os valores do reino de
Deus e manifestar o amor e a justiça, tanto em âmbito pessoal como em âmbito
comunitário”.
Jesus Cristo, o filho do Deus, veio a este mundo para exercer o tríplice ofício: rei,
profeta e sacerdote. Isso se aplica tanto ao seu estado de humilhação como de
exaltação. Como Rei dos reis e Senhor dos senhores, ele governa o mundo e
protege o seu povo do maligno. Como Profeta, nos revela a vontade e a pessoa do
Deus todo-poderoso. E como Sacerdote eterno, ofereceu a sua própria vida em
sacrifício e está à destra de Deus intercedendo pela igreja na terra.
Na oração sacerdotal (João 17:1-26), antes de sua partida deste mundo, Jesus ora
em favor dos seus discípulos e daqueles que haveriam de crer nele. O que está em
destaque nesse texto é o seu ofício sacerdotal: ele se coloca diante do Pai e
intercede por seus discípulos. É grande o efeito de sua intercessão, a fim de
manter os seus escolhidos salvos do poder de Satanás e guardá-los de todo o mal.
Diante disso, qual a dinâmica de sua oração nesse texto? O que ele pede ao Pai
pelos discípulos e por nós?
NOSSA PROTEÇÃO
Essa é uma promessa maravilhosa. A certeza de sua proteção, após a sua morte,
ressurreição e assunção aos céus: ”Não peço que os tires do mundo, e sim que os
guardes do mal” (v. 15). Jesus está demonstrando com isso total interesse e
preocupação, se assim podemos dizer, em nos ver protegidos de todo o poder
maligno. A convicção da proteção divina foi o pedido de Moisés para continuar
seu pastoreado no deserto: “Se a tua presença não for comigo, não nos faça subir
deste lugar” (Êx 33:15).
O que vale a vida cristã sem a proteção de Jesus? Qual seria o seu sentido?
Talvez nenhum, porque a presença de Jesus nos dá segurança em todos os
sentidos. Por isso, podemos confiar totalmente nele, uma vez que é o nosso Sumo
Sacerdote e que se coloca constantemente diante do Pai celestial, pelo seu povo.
Neste mundo vil e de tantas injustiças, o que todos queremos e precisamos é ser
protegidos. Não há dúvidas de que o ministério pastoral sem o cuidado de Jesus
não compensaria.
NOSSA SANTIFICAÇÃO
Além da proteção, Jesus pediu ao Pai que santificasse seus discípulos na verdade
da sua palavra: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (v. 17). Não
temos dúvida de que a vivência da Palavra de Deus tem sido o efeito purificador
da nossa mente e coração. Ler e aplicar diariamente os ensinos da Palavra em
nossas vidas, para que tenhamos uma vida pura e santa diante de Deus e dos
homens é extremamente essencial. Sem santificação ninguém poderá ver o
Senhor (Hb 12:14).
NOSSA MISSÃO
NOSSA UNIDADE
A unidade precisa começar pela cabeça, ou seja, pela liderança. Líderes unidos,
liderados unidos; líderes desunidos, liderados desunidos. Infelizmente será
sempre assim, pois o reflexo de uma liderança unida, ainda que as diferenças
existam, o que é natural em qualquer engrenagem, será sempre contemplada com
os frutos dos alvos estabelecidos. Não nos esqueçamos da figura do corpo usada
por Paulo para ilustrar a unidade da igreja: “Pois há muitos membros, mas um só
corpo” (1Co 12:20).
NOSSA ETERNIDADE
Por fim, Jesus faz o seguinte pedido em sua oração: ”Pai, a minha vontade é que
onde eu estou, estejam também comigo os que me deste” (v. 24). Na verdade, ele
está nos levando a pensar nos propósitos de Deus para com o homem, desde o
jardim do Éden. Deus nos criou para vivermos eternamente nesse lugar especial.
No entanto, o pecado roubou do ser humano essa prerrogativa, levando-a ao
sofrimento e destruição total (Gn 3). Mas Jesus, um pouco antes de morrer na
cruz do Calvário, deixa claro que quer os salvos juntos dele.
A vida além-túmulo é a esperança dos salvos. Paulo diz que “Se a nossa
esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de
todos os homens” (1Co 15:19). Podemos ter a firme convicção de que Jesus quer
nos arrebatar e nos levar para estar com ele em sua morada celestial (1Ts
4:16,17). Alegremo-nos e nos regozijemos por tão grande privilégio que há de
acontecer em breve. Como é maravilhoso sabermos que Jesus, nosso grande
intercessor junto ao Pai Celestial, orou por nossa proteção, santidade, missão,
unidade e eternidade.
PARA REFLETIR!
Não estamos sós! No inverno de 1864, nos EUA, uma velhinha cristã dirigiu-se à
Casa Branca para falar com Abraham Lincoln. Segurou a mão do grande
presidente e apertou-a fortemente. Queria contar-lhe um segredo: “Amigo
Abraham, você não está só, estamos todos orando por você. Você não pode
fraquejar, pois o coração de todo o povo está com você. O Senhor mesmo foi que
lhe colocou neste lugar. Você é amado pelo povo como nunca antes outro homem
o foi. Deus está com você e o povo atrás de você!”
Nós, ministros de Deus, temos a certeza de que não estarmos sós (Is 43:1-5 e Jo
14:18).
Que o Brasil é um país abençoado por Deus, disso não temos dúvida alguma.
Somos uma terra fértil e produtiva, um povo simpático e querido por todos no
mundo inteiro. Apesar do momento político e econômico da nação brasileira não
ser completamente favorável a ninguém, somos um país sem guerras, sem
terrorismo e sem derramamento de sangue. Por certo, o leitor já ouviu falar que
Deus é brasileiro. Mas seria Deus brasileiro?
A HONRA ÀS AUTORIDADES
A NATUREZA DA POLÍTICA
Agora, fazer política é outra questão, que exige da pessoa que vai exercer um
cargo ou mandato o senso da ética, do compromisso, da dignidade, da
honestidade e do conhecimento da função. Talvez esses aspectos constituam o
cerne da problemática atual da política brasileira. No Antigo Testamento e na
antiguidade, os reis e os juízes (1390 a 1030 a.C.) de Israel tinham compromisso
exclusivo com a nação, pois lutavam (literalmente) e faziam prevalecer os
direitos do povo. São de políticos assim que precisamos na atualidade.
Autoridades que defendam e façam prevalecer os direitos da população.
A ANTIGUIDADE DA CORRUPÇÃO
Corrupção gera déficit. Déficit gera crise. Crise gera desemprego. Desemprego
gera descontentamento e protestos. Esse foi o cenário pós-Éden, depois das
“sanções penais” sofridas pela humanidade devido à desobediência corrupta:
tristezas, brigas, dores, sofrimento, trabalho dobrado, fadigas, improdutividade da
terra e demissão do paraíso (Gn 3:15-24). Antes da maldita corrupção no jardim,
era tudo muito bom. Deus andava pelo Paraíso, conversava com seus habitantes,
a terra produzia abundantemente e não existiam cardos nem espinhos (Gn 3:17-
10). O contexto político-econômico dessa cidade era uma maravilha.
O FATOR DA COMPLEXIDADE
Mas nem tudo está perdido, porque apesar de Deus não ser brasileiro, ele faz a
chuva cair sobre os bons e os maus (Mt 5:45). Porém, o contexto emaranhado em
que vive o Brasil criou uma complexidade na vida do brasileiro, gerando
insegurança, medo, desemprego, maior número de assaltos e criminalidade. O
fator da complexidade da vida diz que ninguém é dono de sua própria vida, e que
todos estamos sujeitos ao Estado. Segundo os estudiosos, o brasileiro sofre de
personalidade múltipla, ou seja, ele exerce diversos papéis sociais ao mesmo
tempo, tais como: eleitor, militante, trabalhador, contribuinte, etc.
A complexidade da vida se torna ainda mais difícil quando sabemos que temos
direito a uma boa educação, assistência médica adequada e melhor qualidade
vida, o que não condiz com nossa realidade. Sem falar das pesadas cargas
tributárias que as empresas e indústrias têm de pagar para se manter no mercado
de trabalho e gerar empregos à população. Mas nem por isso a igreja deve sair às
ruas para protestar contra os governantes e se aliar aos revoltados, pois essa não é
a forma coerente para que ela exerça sua voz profética.
Ela precisa ser o termostato de Deus neste mundo, sem jamais se omitir ou
terceirizar sua missão de transformar o mundo pela Palavra de Deus (Mt 28:18-
20). Que Deus abençoe a todos e o nosso Brasil.
————-
Fonte: Jornal Aleluia nº 420, agosto/2016, p. 2
Hoje não tem sido diferente nas famílias, na política, nas denominações. Os fatos
tomam dimensão bem mais rápido do que naqueles dias. Àquela época, o mundo
em que a igreja de Corinto estava inserida era mais compacto, retraído e tímido.
Não estamos dizendo que não havia violência, criminalidade, assaltos, corrupção,
etc. O mundo foi sempre perverso, desde o início, após o pecado (Gn 3). O que
estamos dizendo é que hoje tudo é mais veloz e dinâmico. Tudo se faz e refaz
numa velocidade incrível.
As redes sociais e os meios de comunicação, que por sinal são uma bênção e têm
seus valores, transformou o mundo numa “aldeia globalizada“, onde todos sabem
de todos em qualquer lugar deste planeta em fração de minutos. No entanto, esse
avanço tem trazido certos desvarios e constrangimentos, que prejudicam a obra
de Deus. É sobre isso que gostaríamos de refletir neste momento, por ocasião do
dia do pastor, segundo domingo de junho, uma vez que somos responsáveis pelo
rebanho de Deus (Hb 13:17).
BÍBLIA E TEOLOGIA
TEOLOGIA E ECLESIOLOGIA
É bem verdade que a teologia bíblica não é um produto acabado. Se assim fosse,
não existiriam discussões e especulações a seu respeito. Todavia, ela não deve ser
banalizada, como ocorreu em algumas circunstâncias da história. Há quem diga
que a teologia, de tempo em tempo, precisa ser reformulada. Essa é uma questão
que tem sido alvo de debates acadêmicos e ministeriais. No entanto, sendo ou
não verdade qualquer conjectura a respeito de seus conceitos, seus princípios
bíblicos jamais poderão ser alterados.
A eclesiologia, por sua vez, que é o ramo da teologia que trata da doutrina da
igreja, responsável por assuntos importantes, como o papel da salvação, sua
origem, sua disciplina, sua forma de se relacionar com o mundo, seu papel social,
as mudanças ocorridas, as crises enfrentadas, a relação com outras denominações
e sua forma de governo (veja a Confissão de Fé da IPRB), deve ser orientada por
uma teologia, essencialmente, bíblica, madura e equilibrada, e, por que não dizer,
holística. Por isso, a IPRB crê e adota uma eclesiologia com diretrizes balizadas
unicamente pela Bíblia, o que nos outorga o status de uma denominação séria e
reconhecida pelos segmentos políticos, religiosos e sociais em geral.
ECLESIOLOGIA E UNIDADE
Fica evidente no discurso de Jesus que a unidade move o corpo de Cristo. Sem
ela o mundo é impedido de crer que Jesus foi o enviado do Pai, e não há como o
corpo ter vida plena. Paulo deixa isso claro quando fala da igreja como corpo de
Cristo: “Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os
membros sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a
Cristo (1Co 12:12). Portanto, entende-se que a unidade é parte essencial e
indispensável, a fim de que os membros do corpo de Cristo sejam de mesma
disposição mental e parecer.
UNIDADE E DIVERSIDADE
Por fim, aqui se complementa o processo da arte de falar uma mesma língua. A
unidade é a característica dominante do corpo; e a diversidade, a cooperação no
funcionamento. Parece não ser possível ter o mesmo parecer quando se trata de
igreja. No entanto, na unidade todos são um e um são todos, porque o corpo
precisa ser bem ajustado. Dentro da diversidade, todos não são todos, porque são
membros diferentes que formam o corpo. Todavia, todos dependem de todos
porque estão ligados uns aos outros no mesmo corpo.
Mas como explicar isso? O apóstolo Paulo dá a receita certa para esta pergunta:
“Porque também o corpo não é só membro, mas muitos. […] O certo é que há
muitos membros, mas um só corpo” (1Co 12:14,20). Portanto, a diversidade na
unidade é uma realidade necessária, e não há como dizer o contrário. É na
diversidade que as ideias opostas se acasalam e geram bons resultados. Além do
mais, é bom lembramos que Deus nos criou únicos e é exatamente por isso que
não seremos jamais iguais: “Mas Deus dispôs os membros, colocando cada um
deles no corpo, como lhes aprouve” (1Co 12:18).
Por isso, caros colegas, estejamos certos de que Deus colocou cada um nós em
seu devido lugar no corpo, com uma função específica, o que é salutar para a
igreja. Podemos, sim, caminhar harmoniosamente dentro da diversidade, tendo
um mesmo parecer, como o apóstolo recomenda aos crentes de Corinto,
respeitando o espaço psicológico uns dos outros, porque a igreja é de Deus, e não
nossa. Uma das grandes virtudes do ser humano é ser submisso a Deus e
aguardar o momento certo de ser usado por ele naquilo que for a Sua vontade.
Lição 1: Nenhum projeto, seja ele espiritual ou material, terá sucesso se todos
não se unirem para falar ou pensar uma mesma coisa.
Lição 2: Todo projeto precisa ter como propósito primeiro o Reino de Deus, e
não do homem ou da instituição.
Lição 3: Quando não se fala uma mesma língua, na edificação de qualquer
empreendimento, a tendência é que ele seja embargado por Deus.
O avivamento chegou!
Com ele a bênção. Nele estão a coragem, a firmeza,
a fé, o arrependimento, o abandono de pecados,
a santificação, a pureza
e o propósito de só amar a Deus.
Avivamento é renovação
Renovação por dentro. Renovação por fora. Despertamento. Todos querem ser
renovados. É uma necessidade. Renovação faz parte da vida. A natureza muda.
As estações mudam. Água doce e salgada muda. Árvores e animais mudam. O
homem muda o meio ambiente. O próprio homem muda. A vida exige mudança.
O passado ficou. O presente é. O futuro virá. É a mudança. Quantas vezes total e
completa.
Avivamento é pentecostes
É o derramamento da chama do céu. Avivamento real e de PODER ligam-se
intimamente ao pentecostes. Com ele a VIRTUDE dos céus envolveu os homens
da igreja primitiva que abalou o mundo de seus dias. Era o PODER DO
ESPÍRITO SANTO nas vidas resgatadas pelo sangue do Cordeiro de Deus. O
pecador renovado é um cristão sobrenatural. Passou por uma experiência
sobrenatural. É um pentecostal. Avivamento é muito mais do que cantar
corinhos, do que orar, do que visitar, do que ser membro de uma igreja local. É
Deus no centro da vida. É estar cheio de Deus. O avivamento está ao nosso
alcance.
O avivamento chegou
Com ele a bênção. Exige um preço. Ele entra e o pecado sai. Nele estão a
coragem, a firmeza, a fé, o arrependimento, o abandono de pecados, a
santificação, a pureza e o propósito de só amar a Deus. Começa com a Palavra de
Deus. Apoia-se na Palavra de Deus. Inspira-se na Palavra de Deus. Alimenta-se
da Palavra de Deus. É o resultado de orações, jejuns, vigílias, humilhação e
estudo da Palavra de Deus. Este avivamento inflama os corações com um
PODER tal que a vida se torna uma chama nas mãos de Deus. É vida nova com o
Senhor. É separação do mundo.
Deus continua entre nós. Ele quer derramar do seu Espírito. Se não vem é porque
a confiança está ainda depositada nos planos humanos. O importante é colocar
tudo no altar até que a promessa venha. O cristão deve viver tão alto que não
precise do mundo. Há igrejas que precisam de novos pastores para os púlpitos. E
há bancos que precisam de novos auditórios.