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TEXTO: ISAIAS 53:1-7.

TEMA: AS BENÇÃOS DO CALVÁRIO.

Introdução.

Isaías 53 é um dos textos mais impactantes das Escrituras


sagradas. Nele encontramos alento para a alma, devoção
para o espírito e esperança para tempos conturbados.

Escrito entre 740 e 680 a.C o livro de Isaías é considerado


um dos principais livros do Antigo Testamento.
Devido sua ênfase nas profecias acerca do Messias, Isaías
é referido como o profeta messiânico, o profeta da
redenção e até mesmo o profeta evangélico.
• Isaías 53, é a síntese da sua mensagem
profética. Ele fala sobre a aparição, as dores e a
glória do Messias que havia de vir.  Segundo o
Comentário Beacon, “esta é a mais importante
entre as profecias messiânicas do Antigo
Testamento. Quem, além de Isaías, poderia ter
escrito um milagre literário dessa magnitude? E
quem, além do Espírito Santo, poderia ter
inspirado seus detalhes? Policarpo chamou-a de
passagem dourada do Antigo Testamento”.
• Diante de sua beleza, os versos soam-nos
como um belo cântico, o Cântico do Servo,
que explicita de maneira inquestionável a obra
expiatória de Cristo no Calvário. Lawrence
Richards escreve que “lendo essas palavras
antigas podemos apenas inclinar as nossas
cabeças e adorar. Elas nos introduzem à
própria presença do nosso Deus
• A mensagem completa de Isaías 53 tem
início no verso 13 do capítulo anterior, até
o verso 15, apresentando o Servo do
Senhor. Na sequência, no verso primeiro
encontramos duas perguntas: “Quem deu
crédito à nossa pregação? E a quem se
manifestou o braço do Senhor?
• Tais indagações evidenciam a descrença
dos tempos do profeta. Quem poderia
acreditar em um Messias sofredor? Quem
acreditaria que o enviado de Deus haveria
de ser desprezado e exposto ao vitupério?
• I Coríntios 1:1823.
• Porque a palavra da cruz é loucura para os que
perecem; mas para nós, que somos salvos, é o
poder de Deus. 19 Porque está escrito: Destruirei a
sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência
dos inteligentes. 20 Onde está o sábio? Onde está o
escriba? Onde está o inquiridor deste século?
Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria
deste mundo? 21 Visto como, na sabedoria de
Deus, o mundo não conheceu a Deus pela sua
sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela
loucura da pregação. 22 Porque os judeus pedem
sinal, e os gregos buscam sabedoria; 23 mas nós
pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo
para os judeus e loucura para os gregos.
• Vejamos quais são as bençãos do calvário.
• I.  Jesus se fez filho do homem para que eu seja feito filho de
Deus – Jo 1:11- 12.
• POR QUE O VERBO SE FEZ CARNE? Com o Credo
Niceno-constantinopolitano, respondemos, confessando: “E por
nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus e se
encarnou pelo Espirito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez
homem”. O Verbo se fez carne para salvar-nos, reconciliando-
nos com Deus: “Foi Ele que nos amou e enviou-nos seu Filho
como vítima de expiação por nossos pecados” (1Jo 4,10). “O
Pai enviou seu Filho como o Salvador do mundo” (1Jo 4,14).
“Este apareceu para tirar os pecados” (1Jo 3,5).
• O Verbo se fez carne para tornar-nos “participantes da natureza
divina” (2Pd 1,4): “Pois esta é a razão pela qual o Verbo se fez
homem, e o Filho de Deus, Filho do homem: é para que o
homem, entrando em comunhão com o Verbo e recebendo,
assim, a filiação divina, se torne filho de Deus”.
• Doente, nossa natureza precisava ser curada; decaída, ser
reerguida; morta, ser ressuscitada. Havíamos perdido a
posse do bem, era preciso no-la restituir. Enclausurados nas
trevas, era preciso trazer-nos à luz; cativos, esperávamos
um salvador; prisioneiros, um socorro; escravos, um
libertador. Essas razões eram sem importância? Não eram
tais que comoveriam a Deus a ponto de fazê-lo descer até
nossa natureza humana para visitá-la, uma vez que a
humanidade se encontrava em um estado tão miserável e
tão infeliz? O Verbo se fez carne para que, assim,
conhecêssemos o amor de Deus: “Nisto manifestou-se o
amor de Deus por nós: Deus enviou seu Filho Único ao
mundo para que vivamos por Ele” (1Jo 4,9). “Pois Deus
amou tanto o mundo, que deu seu Filho Único, a fim de
que todo o que crer nele não pereça, mas tenha a Vida
Eterna” (Jo 3,16).
• II.  Jesus se fez pecado para que eu seja feito
justiça de Deus. 1 Pe 2:24.
• Todos nós, quando nos entregamos sinceramente
a Jesus e o recebemos como Senhor e Salvador,
vivemos um milagre imediato: nascemos 
espiritualmente e nos tornamos novas
criaturas. Com isso, mediante a fé no trabalho
realizado por Jesus, somos salvos pela graça de
Deus e nos tornamos justos.
• Mas o que significa ser justo em Cristo?
Significa que Ele, sabendo que éramos pecadores
e que não teríamos como resolver este problema
sozinhos, se entregou em nosso lugar e assumiu
toda a culpa pelos nossos erros ao nos substituir
na cruz do Calvário.
• Éramos nós quem deveríamos estar lá, mas o
amor de Deus fez justamente o contrário:
removeu nossa condição manchada, herdada pelo
pecado de Adão, e nos intitulou justiça de Deus.
III.  Jesus se fez maldição para que eu desfrute a Sua
benção – Gl 3:13.
• Ninguém nasce fazendo tudo certo. Ninguém nasce
fazendo o bem. Ninguém nasce santo. Exceto Jesus
que nasceu santo, todos nascem pecadores; e, como o
pecado é maldito, torna o ser humano maldito.
• Por estar sob a maldição do pecado o ser humano não
possui habilidade nenhuma para fazer o que é certo;
sua mais elevada justiça não passa de trapos de
imundícia (Isaías 64:6).
• Por que Jesus se faria maldição se não fôssemos
malditos? Jesus se fez maldição por nós porque o
pecado nos tornou imundo, amaldiçoados e
condenados à morte.
• 1. Jesus nos resgatou da maldição da lei:
•  A lei é perfeita, reflete o santo caráter de
Deus; não há problema com ela. O problema
está com o pecador, que infringe a lei e, a lei
revela seu crime, sua transgressão. A lei
condena à morte o infrator, essa é a
maldição da lei. Por que Jesus pode nos
resgatar da maldição da lei?
Jesus se tornou infrator sem infringir
nenhuma lei.

Jesus se tornou criminoso sem ter


cometido nenhum crime.

Jesus se tornou condenado à morte sem


ter nenhum motivo para morrer.
• Jesus não precisava ter feito o que fez, mas por
amor a nós Ele desceu ao mais humilhante grau
da consequência do pecado para nos alcançar
onde estávamos:
• Jesus se fez maldição por nós ao tomar sobre si a
nossa culpa, nossas transgressões e nossos
pecados.
•  Jesus se fez maldição por nós ao tomar nosso
lugar de amaldiçoados e condenados pela lei.
• Jesus se fez maldição por nós ao morrer por nós
pendurado num madeiro, símbolo da mais alta
infração: Amaldiçoado por Deus (Deuteronômio
21:22-23).
• Jesus ocupou definitiva e completamente o
nosso lugar:
•  Jesus não fez de conta que se fez maldição por
nós. Ele tornou-se, de fato!
•  Jesus não fez uma encenação diante do universo
ao assumir nosso lugar. Ele assumiu, de fato!
•  Jesus não aparentou morrer, Ele realmente morreu
fazendo-se maldição por nós.
• Conclusão.

• Na cruz, nós fomos remidos e resgatados das garras do


diabo. Na cruz, a maldição da lei foi

• removida. Na cruz, tivemos de novo a paz com Deus.


Na cruz, a autoridade do inimigo terminou para sempre.

• Na cruz, doenças e enfermidades terminaram. Na cruz,


a nossa morte acabou.

• Na cruz, a pobreza acabou. Na cruz, a vergonha


terminou. Na cruz, o véu se rasgou. Na cruz,

• a rejeição foi derrotada.

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