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P.A.I.

8 Passos para uma

PREGAÇÃO
de
ALTO IMPACTO

Gislene Isquierdo
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8 Passos para uma

PR EG AÇÃO
de
ALTO IMPACTO
Agradecimentos
Quero agradecer a Deus por ter me escolhido e me
capacitado a ser uma pregadora de alto impacto. Quero
agradecer a minha mãe, Terezinha Caccia Isquierdo,
que foi a primeira evangelizadora da minha vida e
sempre me mostrou o caminho de Deus. Saudosamente,
quero agradecer ao meu pai, Antonio Isquierdo, que hoje
está na casa do Pai e que sempre foi sinal do Amor de
Deus na minha vida. Quero agradecer aos meus irmãos
Gizele, Giselda e Gian que contribuíram na minha
formação. E com muito amor quero agradecer ao meu
esposo Junior Souza e aos meus filhos Gabriel e Mariana
por sempre estarem comigo e por vivermos juntos o
Plano de Deus. E é claro, quero agradecer a você que
está lendo esse livro, pela dedicação do seu tempo e pelo
seu sim em querer ser um pregador de alto impacto!

Gislene Isquierdo

APRESENTAÇÃO
“Vai, pois, eu estarei contigo
quando falares, e ensinar-te-ei
o que terás que dizer”.
3
A humanidade está cada dia mais sedenta de amor, cada
dia mais sedenta de Deus. Cada pessoa que vive este amor,
que vive este Deus, tem o chamado de proclamar sua
palavra, de levá-la até outras pessoas.
Se você comprou este livro, é porque Deus já tocou seu
coração, é porque você em algum momento já sentiu Sua
presença viva no meio de nós.
E este Deus vivo, amoroso precisa de você para anunciar
Sua presença.
Mas talvez, como Moisés, você possa pensar: “Eu não
tenho o dom da palavra”. E como Deus disse à Moisés,
Ele diz a você agora: “Vai, pois, eu estarei contigo quando
falares, e ensinar-te-ei o que terás que dizer”.
Para anunciarmos a palavra do Senhor, precisamos estar
em oração, conectados ao Seu Espírito Santo; e também,
nos desenvolvermos enquanto comunicadores.
O objetivo deste livro é contribuir no seu
desenvolvimento como pregador, como anunciador
da palavra de Deus, como evangelizador.
Tenho certeza que ao ler este livro e entrar em ação com
todas as dicas que nele contém, você será um pregador, um
evangelizador mais didático, carismático e preparado.
Já ministrei cursos, treinamentos de oratória, de
 4
apresentação de impacto e de comunicação
eficaz para milhares de pessoas. Já trabalhei
com pessoas que eram completamente
tímidas, que tinham pânico de falar em
público e que passaram a expressar-se com
fluência e segurança. Também, já trabalhei
com outras que falavam em público muito
bem e que gostariam de melhorar ainda
mais sua habilidade de se expressar com
eloquência e convicção.

Eu não sei qual é o seu caso... não sei quão

desenvolvida está a sua comunicação; mas de
uma coisa eu tenho certeza, se você seguir as
dicas deste livro, sua comunicação atingirá
um nível ainda melhor e você com certeza se
sentirá mais seguro, mais calmo, confiante...
com certeza, falará com mais vibração,
envolverá o público e manterá a sua atenção
do início ao final! Tenho total convicção que
você será um canal de Deus mais preparado
e lapidado para anunciar a Sua Palavra.
Ah, Senhor! Eu não tenho o dom da
palavra, nunca o tive, nem mesmo depois
que falastes ao vosso servo; tenho a
línguapresa”.OSenhordisse-lhe:“Quem
deu uma boca ao homem? Não sou eu
o Senhor? Vai, pois, eu estarei contigo
quando falares, e ensinar-te-ei o que
terás que dizer.

Êxodo 4, 10 - 12
Moisés disse ao Senhor:
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SUMÁRIO

8 Passos para uma INTRODUÇÃO.................................. 6

PR EG AÇÃO CAPÍTULO 1..................................... 9
de
ALTO IMPACTO CAPÍTULO 2...................................15
CAPÍTULO 3...................................24
CAPÍTULO 4...................................31
CAPÍTULO 5...................................38
CAPÍTULO 6 ..................................43
CONCLUSÃO.................................45
 6

INTRODUÇÃO A habilidade de falar em público é para todos. Todos podem

desenvolver está competência, ainda mais se for em Deus;
afinal “Para Deus nada é impossível”. Lucas 1, 37.
A premissa básica... O ponto é que quando falamos, falamos para o outro, e

Deus nos fez únicos! muitas vezes eu posso se esquecer que o outro é diferente de
mim... o outro é diferente de você! Afinal Deus nos fez ser
humano único.

Quero te fazer algumas perguntas para você refletir...

Você tem irmãos ou conhece alguém que tem irmãos?

Irmãos que nasceram do mesmo pai e da mesma mãe? Ou
irmãos adotivos, mas que receberam a mesma educação, a
mesma formação?
Conhece?!

E eles são iguais ou diferentes?

Imagino que sua resposta deva ter sido que eles são
diferentes! Pois é... mesmo sendo irmãos, tendo a mesma
formação... eles são diferentes!

E você conhece alguém que tem irmão ou irmã que são

gêmeos?
De repente gêmeos univitelinos, que possuem a mesma
carga genética, que são idênticos?
Conhece?!

Agora pense na ‘personalidade’ deles, pense no jeito
deles serem, nos seus gostos, nas suas ideias, na sua
forma de pensar... eles são iguais?
Chances são que não... eles não são iguais!
Se pessoas que receberam a mesma educação, que
foram criadas da mesma forma, pela mesma mãe e
mesmo pai, se essas pessoas são diferentes... Se até
mesmo os gêmeos univitelinos são diferentes... Imagine
o público que está diante de você para ouvir a sua
pregação.
Não importa se é um público de uma única pessoa, ou
um público de quinze mil pessoas... Lembre-se, eles são
todos diferentes de você!
Cada ser humano é único! E essa é uma regra
de ouro para você lembrar-se; e todas as vezes que
você se esquecer disso prepare-se, você irá sofrer...
Essa premissa é básica e ela vale para todos os seus
relacionamentos. Para seu relacionamento pessoal,
familiar, social, amoroso, profissional, religioso... em
todos eles! E é claro, quando você estiver pregando
também; afinal falar em público, fazer uma pregação é
relacionar-se...
E todas as vezes que você tratar, falar com o outro
como se você estivesse falando para você mesmo... você
irá sofrer. E eu tenho certeza que não é isso que você
quer... acredito que você queira viver em abundância e
ser luz, com diz o evangelho de João.
7
Assim, a primeira dica que te dou logo na introdução do
livro é:
Somos mais de 7 Bilhões de pessoas no planeta Terra,
quase 8 Bilhões e somos todos diferentes uns dos
outros! Somos único! Você é único!
Quando você estiver falando em público, lembre-se que
você estará falando para o outro, e que ele é diferente
de você. Às vezes, para você, o conteúdo e a forma de
expor está de fácil compreensão, está muito clara e
didática. Mas a pergunta é: será que para quem te ouve
também estará assim?
Qual é o melhor método para falar em público?
O que é importante numa pregação?
Será que improvisar e não me preparar, não buscar
desenvolver-me e só contar com a ação do Espírito
Santo na hora, é o suficiente?
* Não estou questionando a ação poderosa do
Espírito de Deus, mas a irresponsabilidade do homem
em não estudar e preparar-se para o mesmo.
Como eu posso fazer para me desenvolver e ser um
pregador melhor para o Senhor e para seu povo?
O que especificamente eu posso fazer para ser
um evangelizador mais preparado para anunciar a
mensagem de Jesus?
Este livro responderá a todas essas perguntas e lhe trará
muitas ações para você praticar no seu dia-a-dia e em
todas as suas pregações.
 8
Mas antes de começarmos preciso esclarecer algo muito
importante.

O foco deste livro não é falar sobre a unção de Deus

no ato da pregação; não darei ênfase à ação do Espírito
Santo... parto do pressuposto que você já é uma pessoa
de oração, conectada à Santíssima trindade e que o
Espírito de Deus age em você.
Ó Espírito Santo,
O foco é realmente deixar o ‘cano’ para a graça de Deus amor do Pai e do Filho
passar, ou seja você, bem preparado! inspirai-me sempre
aquilo que devo pensar,
Assim, antes de darmos continuidade, convido você a aquilo que devo dizer,
fazermos uma oração juntos. como devo dizê-lo,
aquilo que devo calar,
aquilo que devo escrever,
como devo agir,
aquilo que devo fazer,
para procurar a Vossa glória,
o bem das almas
e para minha própria santificação.
Amém.

Agora sim! Vamos começar!

Está preparado?
Vamos iniciar sua jornada!
 9

CAPÍTULO 1
O que é preciso saber antes de montar a pregação?

“Ide por todo o mundo e pregai

o Evangelho a toda criatura”.
Marcos, 16:15

Pregar envolve falar em público, e falar em público é
comunicar-se... comunicação envolve relacionamento,
sendo assim envolve responsabilidade.
Você é responsável pela qualidade dos seus
relacionamentos numa proporção de 50%. Assim,
50% é sua responsabilidade e os outros 50% é
responsabilidade do outro.
Por exemplo, um casal... para o relacionamento
dar certo 50% de responsabilidade é dele e 50% de
responsabilidade é dela.
Mas quando se está falando em pregação, quando
se está falando em comunicação em público esta
proporção muda.
Quem é o grande responsável pela qualidade da
pregação é o pregador!
Se você tiver acabado de fazer uma pregação e você
sentir-se satisfeito, pois as pessoas participaram,
estavam realmente presentes e prestando atenção o
tempo todo no que você falava... elas interagiram e foi
incrível...
Fantástico! Parabéns!!! A responsabilidade é sua! Com
certeza sua pregação foi boa!
*Quero te lembrar mais uma vez que não estou
questionado e nem retirando a ação divina, ok?!
Lembre-se estou focando na sua preparação e não na
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ação de Deus!
No entanto, se você acabou sua pregação e começa
a pensar: “que público mais desanimado, apático...
nem respeito eles tiveram, ficaram o tempo todo
conversando, mexendo no celular. É... as pessoas de
hoje em dia não tem mais educação”.
Pode ajoelhar no milho e começar a pedir perdão.
A responsabilidade é sua!
Você não foi envolvente, didático, carismático... você
não foi capaz de chamar e manter a atenção das
pessoas na sua pregação.
Pode ser que você esteja pensando: “Nossa Gi, que
forte. Precisa falar assim? Não gostei”.
Meu irmão, minha irmã me desculpe! Mas preciso
dizer, a responsabilidade é realmente sua.
Sei que muitas vezes você estará falando e uma ou
duas pessoas estarão desconectadas, com sono... mas é
uma pequena parte... e isso realmente pode acontecer;
afinal ela pode estar fugindo de ouvir aquilo, ou muito
cansada e acabar dormindo.
Agora, se a maioria (mais de 20% já é perigoso) dos
ouvintes não estiver participando, precisamos tomar
cuidado e rever a didática!
Como a responsabilidade maior é de quem fala, é

necessário que o pregador antes de começar a montar
a sua pregação, estabeleça claramente o resultado que
quer alcançar (e é claro, durante a sua pregação estar
aberto a ação de Deus).
A dica é a seguinte:
Antes de começar a preparar o roteiro da sua pregação,
responda:
“Qual resultado quero ao final da minha
pregação? Quero que as pessoas estejam mais
entusiasmadas ou reflexivas? Que elas entrem
em ação ou que simplesmente reflitam sobre o
tema?”.
E muito importante, lembre-se de se colocar em oração
para definir isso... afinal, você é um instrumento de
Deus.
1º PASSO – QUAL É RESULTADO ESPERADO?
Após estabelecer o objetivo da sua pregação, você irá
prepará-la.
Aproveitando este conteúdo, quero te perguntar: “qual
objetivo você quer alcançar após a leitura deste livro?
Que resultado você almeja alcançar?”.
Convido você para uma prática e todas as vezes que
formos para uma usarei a palavra “To Do”, que é uma
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palavra da língua inglesa que significa fazer. Em todas
as minhas palestras, cursos ou treinamentos, eu uso
este método: “To Do”!! Vamos entrar em ação! “Stop
talking and start doing!” (Pare de falar e comece a
fazer!).
A prática, o “To Do”, é muito simples, quero convidá-lo
a estabelecer seus objetivos de aprendizado, o resultado
que você quer alcançar no final deste livro.
To Do: Objetivos de aprendizado
Responda:
• Quais são os seus objetivos de aprendizado?
• O que quer aprender?
• De que forma pretende usar este aprendizado?
• Para que e por que quer aprender?
• Como e quando irá aprender?
• Como saberá que aprendeu? O que terá melhorado?
Onde você terá se desenvolvido?
Pegue um material e responda a cada uma dessas
perguntas, essa é uma etapa muito importante porque
ela te ajudará a realmente alcançar seus objetivos.
Objetivos estabelecidos é preciso entrar em ação para
alcançá-los, afinal, a única forma de chegar-se a algum
lugar e colocando-se a caminho...
Então, vamos caminhar!
Caminhar é sair da zona de conforto... sair da zona de

conforto é entrar na zona de desconforto, mas rumo à
melhoria! E para um pregador isso incluir para de focar
em si mesmo e focar no público.
Muitas pessoas ficam tão preocupada consigo mesmas
que acabam se esquecendo do real motivo ao falar
em público: contribuir na vida das pessoas; levando
mais informação, conhecimento, proporcionando
mais animo, motivação, fé, esperança... O motivo real
de uma pregação não é sobre você mesmo, mas sobre
como as suas palavras podem ser instrumento de Deus
para que o outro seja tocado pelo Seu Amor pela Sua
Palavra.
Após ter seu objetivo delineado o primeiro passo é focar
no público.
2º PASSO – FOQUE NO PÚBLICO!
Para te ajudar a viver o segundo passo, o qual é
importantíssimo pra que o público realmente se
conecte com você, quero compartilhar com você
algumas perguntas que te ajudarão a alcançar isso!
Qual é o perfil das pessoas que estarão te
ouvindo? Como elas são? Como elas pensam?
Quais são os seus gostos e preferencias?
Se você tiver como ter acesso a essas informações,
isso com certeza será algo que poderá lhe ajudar.
Informações como:
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• Idade
• Gênero
• Escolaridade
• Região do país
• Grau de conhecimento sobre o assunto
• História de vida (fatos marcantes)
Imagine um público composto por adolescentes,
ouvindo uma pregação de mais de uma hora, num tom
mais calmo e tranquilo, mais reflexivo do que agitado...
o que será que acontecerá após os cinco primeiros
minutos? Isso mesmo, eles estarão prestando atenção
em qualquer outra coisa, que não seja ao pregador. E
grandes chances de já estarem conectados a alguma
rede social...
Se o público for na sua maioria composto por mulheres,
os exemplos citados, a linguagem utilizada precisa ser
voltada na maioria das vezes para elas; é claro que
sempre tomando o cuidado de incluir os homens ali
presentes.
Me lembro de um curso sobre “Comunicação &
Felicidade” que ministrei, onde 90% eram do sexo
masculino e bem mais velhos do que eu. Como
fazer para conquistar a confiança e atenção deles?
Demonstrando que eu os valorizava, que nós mulheres
poderíamos aprender muito com eles... A maioria dos
exemplos que dei, inclusive, sobre relacionamento
conjugal foram agregando no ponto de vista masculino.

Mas e se você não tiver nenhuma dessas
informações? E você for pregar para um público
as cegas, sem saber nadinha sobre eles...
Prepara-se para todos os públicos! E saiba como
navegar para conectá-los.
Ah! Importante! E se você não souber por exemplo, o
grau de conhecimento dos ouvintes sobre o assunto que
falará. Você deve preparar algo mais básico? Ou algo
mais profundo?
A resposta é: prepare-se para o profundo e ao
chegar diante do público faça perguntas como:
“Quem aqui já ouviu falar sobre ABC (assunto que
estará falando), levante a mão?”.
“Quem aqui já leu algum livro ou buscou se aprofundar
neste assunto, levante a mão?”.
Ah! E você levanta a sua própria mão, para dar modelo
para eles!
Com isso você poderá descobrir o nível de
conhecimento da audiência e saberá se a sua pregação
deverá ser mais básica ou mais complexa.
Tem ainda um outro detalhe... e se o público for
misto? E se tiver pessoas que saibam muito e
pessoas que não saibam praticamente nada...
O que você faz?
Você deve ser mais superficial ou mais profundo
no tema?
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Atenção, se isso acontecer saiba que não adiantará você
dar algo muito aprofundado, as pessoas não estarão
prontas para ouvir e compreender. Mas ao mesmo
tempo, você precisa demonstrar domínio do assunto
para poder prender a atenção dos que sabem mais!
Minha sugestão é que você fale de conceitos mais
básicos e dê pinceladas profundas! Assim você ganhará
quem não sabe do assunto e também os que dominam
o mesmo.
Um exemplo, ao falar do Amor de Deus, fale pensando
que esse público precisa sentir, vivenciar, experimentar
esse primeiro amor.... e enquanto vai falando, cite (sem
precisar abrir) diversas passagens bíblicas e diga:
“No livro de Isaías no capítulo tal versículo tal... Deus
diz através do profeta...”
No evangelho de João no capítulo tal e versículo tal...
Jesus diz através de uma parábola...”
Isso passará a amor e autoridade. As pessoas que nunca
ouviram falar do Amor de Deus sentiram-se amadas e
as que já ouviram isso várias vezes, pensarão: “Nossa,
esse pregador é bom, heim!”.
Há também alguns outros elementos que valem a pena
destacar, como:
• Localização e estrutura do local da palestra
• Acomodação da sala
• Luminosidade
• Entre outros.
 14

Esses são dados relevantes pois, por exemplo, se a sala

tiver cadeiras muito confortáveis e a luminosidade
for baixa, saiba que sua pregação tem que ser mais
animada, com o nível de energia e vibração mais
elevado; se for o contrário... a chance das pessoas
dormirem é gigante, ainda mais se sua colocação for a
noite ou após o almoço!

Antes de irmos para o capítulo 2, gostaria de lhe

convidar a refletir e responder (se possível por escrito):

• Qual foi seu aprendizado neste capítulo?

• Que ações você pode ter a partir de hoje
para caminhar rumo ao seu processo de
desenvolvimento e aprimoramento?
CAPÍTULO 2
Como montar uma pregação que mantenha a atenção
das pessoas do início até o final?

“E os discursos de Jesus foram

uma série de parábolas”.
Mateus 13,3

Ao longo desse capítulo eu irei te responder como você
pode fazer para que ao longo da sua pregação todas as
pessoas fiquem totalmente conectadas a sua fala... Mas
antes que quero te levar uma breve reflexão!
Você fez uma pregação muito boa e quer aproveitar para
usá-la em outro encontro. Pode ou não pode? Pode!
Desde que você se atente para o que vimos no capítulo
1, e ajustá-la para este novo público e colocar-se em
oração.
E falando em encontro, é importante que cada
pregação esteja ligada ao todo do encontro, ao todo do
retiro. Por outro lado, pensando em grupo de oração,
em um culto, em uma reunião onde normalmente tem
somente uma única pregação, ela deve estar conectada
à toda organização deste momento; isso quer dizer
que por exemplo, em um grupo de oração, o momento
da animação, da pregação e da condução da oração,
normalmente conduzido por um louvor, tudo isso
precisa caminhar junto!
Para você montar sua pregação de impacto que
mantenha a atenção das pessoas do início até o final,
primeiramente é necessário você saber o tema.
Reze, silencie, ouça o que Deus lhe pede, partilhe
com as pessoas da sua comunidade, do seu grupo, faça
momentos de oração em grupo e individualmente.
Tema escolhido! Agora é sua vez... entre em oração e
deixe o Espírito Santo te guiar no “o que” e “como”
você deve falar.
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3º PASSO – MONTAR A PREGAÇÃO COM INÍCIO,
MEIO E FIM.
A pregação é como uma redação, uma história, ou
pode ser comparada a um filme; a pregação precisa
ter início, meio e fim. Só um detalhe... não sei se já
aconteceu com você de assistir a um filme que o final
é inconclusivo. Aquele tipo de filme que termina, mas
não termina... normalmente deixa a sensação de que
terá continuidade e você fica com a vontade de ver a
segunda etapa do filme no mesmo momento. Ou te
deixa muito bravo porque você passou duas horas da
sua vida para no final o filme terminar daquele jeito!
Isso já aconteceu com você?!
Este tipo de filme não teve uma conclusão... e isso
não pode acontecer numa pregação (a não ser que
seja em um encontro, um retiro e a próxima pregação
será a continuidade, neste caso, tudo bem; se não,
não! Mas ainda se for esse caso, vale a pena avisar os
participantes que o tema será concluído na próxima
pregação).
Atenção,darei dicas preciosas de como fazer cada
uma destas etapas.
ÍNICIO – INTRODUÇÃO:
Este normalmente é o momento onde a pessoa está
mais ansiosa, o coração está disparado e dependendo
da intensidade... as mãos um pouco trêmulas.
Isso acontece porque nosso organismo libera uma

quantidade maior de adrenalina. O detalhe é que este
também é o momento mais ‘estratégico’ da pregação!
É aqui, que o pregador ganha ou perde a atenção do
público.
Se você está com as mãos tremendo, a voz oscilando,
evita o contato ocular, não olha para o olhar das pessoas
(pois você pensa que isso poderia aumentar o seu
nervosismo), fica com as mãos nos bolsos, para evitar
que percebam sua tremedeira... isso tudo passará
uma imagem de confiança ou insegurança? Passará
credibilidade ou dúvida? O que você pensa?
Pois é... com certeza, passará dúvida, insegurança,
medo.
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Eu entendo que é o momento que biologicamente
ficamos mais nervosos; no entanto, existem recursos
e técnicas para lidar com toda essa avalanche de
emoções. Uma dica simples que trabalharei no capítulo
4, é a forma de respirar, ela pode acalmar seu corpo e
te ajudar a ficar mais tranquilo, confiante e focado (ou
se você fizer da forma errada, te deixará mais tenso e
nervoso).
Sua introdução precisa ser forte, poderosa, envolvente...
precisa despertar no ouvinte o interesse, curiosidade e
motivação em ficar conectado até o final.
Mas como fazer isso?
Segredos para uma introdução impactante:
• Ser breve! A introdução é algo rápido, mas algo
que ao mesmo tempo precisa ser forte, para que possa
conectar o pregador ao público.
• Dar as boas vindas e elogiar! Agradecer pela
presença e elogiá-los pela atitude de estarem buscando
a Deus. Valorizar as pessoas ao seu redor, apontando
o que elas estão fazendo de positivo é uma atitude
cristã. Faça isso sempre que puder e fique atento às
oportunidades! Você estará evangelizando quando
elogiar alguém!
• Se apresentar! Fale algo sobre você, de repente
um breve testemunho pode ser algo bem bacana de se
fazer neste momento, e o público pode sentir-se mais
próximo!
• Gerar identificação! Contar algo sobre si

mesmo que tenha grande significado para quem
ouve, ou também, valorizar algo deles, ou da região,
da cidade, enfim... dizendo que você também valoriza
isso (detalhe, tudo isso precisar ser verdadeiro, se for
invenção... fique quieto!).
• Contar uma história! Histórias envolvem e
também promovem grande aprendizado, além de ter
uma vantagem, as pessoas lembram muito mais do
conteúdo quando há uma história junto (isso também
vale para testemunhos de vida, mas falarei disso mais
para frente).
• Conduzir uma oração! A oração é uma das
formas mais poderosas de se fazer uma introdução.
Quando eu digo oração, não quero dizer por exemplo
um Pai-Nosso; mas conduzir uma oração rápida de
entrega da pregação, do tema, do pregador (pedindo
para que seja canal da ação de Deus) e especialmente
dos ouvintes, do seu coração, necessidades, vida,
ouvidos, todo intelecto, enfim... E após este se quiser...
um Pai-Nosso!!
• Chamar atenção! Você pode usar um trecho
de uma música, uma frase de efeito, uma pergunta
que aumente a expectativa... a ideia é usar algo que
funcione como uma ‘manchete de jornal’ e realmente,
chamar a atenção de todos os ouvintes.
• Ler a Palavra de Deus! Aqui está uma forma
poderosa de iniciar uma pregação, antes de falar
qualquer coisa, antes de falar se quer seu nome, de
dar bom dia (se preferir pode fazer tudo isso antes
também!), ler o trecho da Palavra que inspirou à
palestra. Só um detalhe, leia uma pequena parte!
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Às vezes o que você irá usar na palestra pode ser um
trecho bem maior da Bíblia, mas na introdução você
pode começar lendo somente um versículo... Sugiro
verdadeiramente, que escolha o versículo central e
leia-o; como se fosse a manchete de um jornal. O
objetivo é realmente ganhar a atenção das pessoas, logo
nos primeiros minutos e é claro, que a forma de ler,
sua entonação, seu nível de energia e vigor, fará total
diferença (saiba mais no capítulo 5 deste livro).
MEIO – ASSUNTO CENTRAL:
É aqui que você demandará seu maior esforço,
usará todas as suas argumentações para expor suas
ideias. E para expô-las é preciso primeiro organizar
um raciocínio que para os ouvintes facilitará o
entendimento. Não adianta você dar ‘feijoada’ para
quem precisa de um ‘mingau’; às vezes para você o
conteúdo é muito óbvio e lógico, mas para quem ouve
(talvez, pela primeira vez), não seja assim.
Para sua pregação realmente atingir ao público, você
precisa se colocar no lugar dele:
“Como essas pessoas pensam?
O que eles sentem?
Como elas veem está situação?”.
Esta competência de se colocar no lugar do outro
é chamada empatia, e ela é fundamental nos
relacionamentos, pois não importa quão diferente as
pessoas são (lembra?! Somos mais de 7 bilhões de

pessoas, praticamente 8 bilhões de pessoas no planeta
Terra, completamente diferentes umas das outras... a
empatia aproxima e firma o vínculo não importa quão
diferentes nos sejamos).
Quero agora enumerar as dicas para o assunto
central:
1. Ser empático! Coloque-se no lugar do público
e busque ver, ouvir e sentir como o público vê, ouve e
sente!
2. Usar palavras acessíveis! Deus usa da pregação
pra levar seu amor às pessoas e o amor de Deus é muito
acessível, cuide das palavras que escolher. Se por acaso,
você falar algo que não tenha certeza que todos saibam
o que significa, logo em seguida dê um sinônimo para
aumentar as chances de entendimento.
3. Corte o desnecessário! Exemplos, comentários
que até podem ser legais, mas que no fundo no fundo
não agregam ao real conteúdo da pregação... delete!
4. Dê exemplos! Exemplos que verdadeiramente
agreguem ao resultado final que ‘você’ traçou para essa
pregação.
5. Contar histórias! Como citado no tópico
‘Introdução’, contar histórias, metáforas, parábolas
realmente enriquece uma pregação; é fácil
constatarmos isso, quando lembramos das pregações do
próprio Jesus. Vamos aprender com ele!
6. O perigo do ‘eu... eu... eu...’. Já vi pregações
onde tudo se tratava da pessoa que estava falando. Mais
parecia uma autobiografia do que um momento de
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evangelização. Fale de você, conte sua história, dê seu
testemunho, mas com cautela. O foco não é você! O
foco é Deus e a sua audiência.
7. Ler a Bíblia! Se é uma pregação... é importante
que tenha a leitura da Palavra de Deus!
8. Ler o trecho de um livro ou de algum
documento da igreja! É algo que pode agregar, mas
lembre-se de citar o que está lendo! O mesmo vale
para se, de repente, você não ler o trecho mas incluí-
lo de alguma forma no conteúdo da sua pregação.
Sugiro que você cite a fonte da informação, além de ser
um comportamento ético, isso ajudará a passar mais
confiança e credibilidade no que você está falando.
Uma dúvida... conduzir uma oração no meio da
pregação é certo ou errado?
É certo! Se o Espírito Santo lhe inspirar isso, é certo!
Se não... foque em falar! Afinal, depois da pregação virá
a oração!
FINAL – CONCLUSÃO:
Se a pessoa ‘viajou’ o tempo todo da sua pregação,
é nesta etapa que ainda dará tempo de deixar um
mensagem para ela!
A conclusão é um momento muito forte, às vezes o
ouvinte não se lembrará do que você disse na pregação
inteira, mas poderá se lembrar das suas últimas
palavras. E é por isso, que eu te rogo, por favor, termine
sua pregação de forma inteligente.

O que não fazer:
• Dizer: “era isso que eu tinha pra falar” ou “acho que
era isso” ou pior ainda, “acho que é só!”. Pelo amor...
meu irmão, não faça isso! De repente, sua pregação
foi abençoada, foi muito boa... falar isso não agregará
em nada!
• Pedir desculpas! Mesmo que você tenha se
atrapalhado, gaguejado, mesmo que você esteja
rouco e que sua voz tenha falhado, ou que você
ultrapassou o tempo (por favor, gerencie o tempo
da sua pregação, é melhor falar menos do que falar
demais e comprometer todo o horário grupo ou
retiro)... por favor, jamais termine em tom hesitante,
com nível de energia baixo... A conclusão precisa
ser para cima, forte, vibrante! Então nada de pedir
desculpas por algo que não saiu como o planejado.
Ah! Essa dica também vale para a Introdução.
Lembre-se: a introdução é como um convite que
precisa ser bem atrativo para convencer o ouvinte a
focar em suas palavras pelo tempo que durar. E sua
conclusão, poderosa, para fechar com chave de ouro a
mensagem que Deus tinha para cada filho seu!
Quero dar um exemplo. Imagine uma situação onde
no meio da pregação o microfone tenha parado de
funcionar e que você mesmo assim, tenha continuado
sua pregação. Aumentou o volume da sua voz, as
pessoas fizeram um silêncio incrível e você pregou com
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eloquência. Fantástico!
Então, no final da pregação você diz: “pessoal quero
pedir desculpas pelo som que não funcionou e dizer
que no próximo faremos de tudo para que dê certo”. Ou
pior: “pessoal quero pedir desculpas pelo microfone que
falhou e dizer que o inimigo de Deus buscou usar disso
para nos atrapalhar...”.
O foco é Deus e não o seu inimigo, fale de Deus,
foque em Deus! Se as últimas palavras são muito
importantes e pode ser que a pessoa não tenha prestado
atenção em nada que você disse, e preste atenção só
no final; ela levará como mensagem final: “nossa até
dentro da igreja o demônio age, que horror”.
Ninguém merece uma conclusão dessa!
O que fazer:
As dicas que você leu para fazer a introdução também
valem para a conclusão: “Ser breve”, “Elogiar”...
• Testemunho de vida. Ao dar seu testemunho
na parte final da pregação, seja breve, conte o que
realmente é importante... Sobre os detalhes, só conte
se for no assunto central, pois lá você tem mais tempo.
Testemunhar é muito importante, mas lembre-se
o foco do testemunho é Deus e sua ação poderosa,
misericordiosa e amorosa.
• Convite a ação! Ao final da pregação você pode
convidar todos a ter uma ação real e no momento, por
exemplo, “quero te convidar a ficar em pé agora e dizer

para a pessoa do seu lado...”.
• Gerar uma reflexão! De repente você está
encerrando com um tom mais calmo e reflexivo, e
chamar as pessoas à ação será um romper muito
brusco... pode ser que um bom encerramento seja
convidar a todos a refletirem sobre o tema... e levar esta
reflexão para sua casa!
• Conduzir uma oração! Me lembro de uma
vez que estava ministrando a formação de lideranças
da igreja de Londrina, Pr e todas as pregações que eu
fazia, eu encerrava com oração (esta era a forma que
eu também iniciava)! Aproximar as pessoas de Deus
através da oração é algo incrível para quem conduz e
para quem recebe!
• Frase de efeito! Também, como na introdução
no exemplo, chamar atenção (como uma ‘manchete de
jornal’), concluir com uma frase, trecho de uma música
ou versículo bíblico é uma estratégia bacana de se
fazer!
A conclusão é resgatar os principais pontos, ou o
principal ponto abordado na pregação e relembrá-
lo. Já vi pessoas que ao entrarem na conclusão da
sua pregação, repetiram tudo novamente. Isso é
péssimo!
Não sei se você já passou por uma ocasião onde alguém
lhe dava alguma instrução e após terminar de explicar-
lhe, olhou para você e (de repente, com receio de você
não ter entendido) começou a falar tudo novamente...
Já passou por algo assim? Como você se sentiu?
21
Por favor, não faça o mesmo! Pegue o ponto central e
simplesmente, conclua!
O ser humano tem a necessidade de sentir-se amado,
valorizado, reconhecido... faça isso! Com certeza este
filho de Deus sentir-se-á muito acolhido e sentirá a
vontade de ‘quero mais’, o desejo de saber mais das
coisas do Pai e ser próximo Dele!
Cuidado!
Outro dia me perguntaram se é certo usar música no
meio da pregação...
Sim é certo! Mas depende do motivo!
“Gi, sabe o que é... eu adoro cantar! E como eu não
faço parte do ministério da música, é uma oportunidade
que eu tenho”!
Lembre-se o foco não é você! O foco é o público, as
pessoas que te ouvem. Se tocar uma música, for algo
que irá agregar... use! Se não... descarte! Delete!
Aproveitando o exemplo da música, quero te contar
qual é um outro passo a ser dado:
Passo 3: saia da mesmice, seja criativo, utilize recursos
extras para agregar na sua apresentação.
4º PASSO – SEJA CRIATIVO!
• Músicas: use músicas, faça as pessoas se
movimentarem. Movimentar o corpo gera alegria e
interação!
• Dinâmicas: no decorrer do seu assunto central

(dependendo do tema e do momento, obviamente!)
vale a pena inovar e usar de alguma atividade vivencial
que promova trabalhar o tema da pregação, não de uma
forma passiva, ouvindo; mas de uma forma mais ativa,
participando!
• Momentos de partilha: conversar sobre algum
tema específico. Lançar perguntas ao longo da sua
fala é uma estratégia muito positiva e pode ser que
alguma dessas perguntas, valha a pena você destinar
um tempo para que as pessoas possam expressar sua
opinião, partilhar um pouco da sua vida. O detalhe é
que pode ser que tenha alguém, que use todo o tempo
da dinâmica falando só de si (o motivo, se é carência
ou falta de discernimento, não importa aqui), então
você pode adiantar isso e dar regras para facilitar o
andamento do grupo. Por exemplo, “O grupo é formado
por 7 pessoas, e como vocês tem 7 minutos para
partilhar... isso quer dizer que cada um tem 1 minuto.
Toda vez que você ouvir eu tocar o sino, quer dizer que
é hora de trocar de pessoa! Combinado?!”.
• Cena de algum filme. Este é um recurso muito
positivo, o cérebro humano grava mais facilmente a
cena de um filme do que a leitura de um texto, isso
acontece porque a riqueza de recursos é maior (som,
imagem, gera emoções, entre outros); mas cuidado, o
tempo de duração da cena a ser passada deve ter no
máximo 5% do tempo total da sua pregação e precisa
ser contextualizado ao tema central da palestra.
Esses recursos extras sempre devem estar ligados ao
resultado esperado (e à condução do Espírito Santo, é
22
claro!). Mesmo que você goste muito da dinâmica, goste
muito da música ou da cena de determinado filme, se
esse recurso não for contribuir para o resultado final,
deixa pra lá! Quem sabe numa outra oportunidade você
o utilize!
Vamos exercitar? Que tal um “To Do”?!
To Do: Exercitando a criatividade
Analise os temas sugeridos abaixo e responda às
perguntas.
• Amor de Deus
• Mistério da Santíssima Trintade
• O nascimento de Jesus
• Pentecostes
1. Que música eu poderia usar em cada um
desses temas?
2. Tem alguma cena de filme que eu poderia
usar que agregaria?
3. Que tipo de perguntas eu poderia
fazer que geraria um momento de partilha
construtivo?
4. Tem alguma dinâmica que eu poderia
usar que deixaria a pregação mais interativa e
prática?
A criatividade é algo que foi dado a nós por Deus e
somos convidados a usar este presente todos os dias!
 23
Fazer algo novo ou fazer algo de forma nova!
Use os presentes que Deus lhe deu e tenho certeza que
você será um pregador melhor e mais feliz!!

Antes de irmos para o capítulo 3, gostaria de lhe

convidar a refletir e responder (se possível por escrito):

• Qual foi seu aprendizado neste capítulo?

• Que ações você pode ter a partir de hoje
para caminhar rumo ao seu processo de
desenvolvimento e aprimoramento?
CAPÍTULO 3
A imagem do pregador.

“Somos para Deus o perfume

de Cristo para os que se salvam
e para os que se perdem”.
2 Cor 2, 15.

Se você visse duas latas de tinta...
A lata número 1 tem a cor vermelha... qual cor você iria
supor que fosse a tinta?
Vermelha?
E se na lata número 2 tivesse a cor azul? Que cor você
diria que é a tinta que está dentro da lata?
Azul?
Por que?
E se eu te dissesse que na lata número 1 a cor da tinta
fosse verde... e da lata 2 fosse branca... O que você
pensaria?
A lata, a embalagem, a casca, a imagem externa diz
muito sobre o seu conteúdo.
Se você fosse ao mercado e em sua lista de compras
tivesse sabão em pó, e ao se dirigir a sessão de produtos
de limpeza logo visse o sabão e fosse pegar um... mas a
embalagem que está logo na frente, estivesse amassada.
Você pegaria esta mesma, ou trocaria e pegaria a que
está atrás da primeira, mas com a embalagem toda
certinha?
A maioria das pessoas pegaria a de trás... a certinha!
Mesmo que a qualidade do produto não tenha sido
alterada e que a embalagem vá para o lixo, as pessoas
trocam o produto de lugar e pegam a que está em
perfeita condições.
Mas afinal, o que isso tem a ver com pregar a
25
palavra de Deus?
Tem tudo a ver! No entanto, antes de explicar quero
fazer algumas outras perguntas.
Quando você tem uma festa de casamento
de alguém muito importante para ir, você se
arrumaria como?
E quando você vai fazer exercício físico, que
roupa você costuma usar?
E se você saísse para passear com um amigo ou
amiga numa tarde de sol forte, qual seria o seu
visual?
Agora imagine que a festa de casamento da pergunta
acima, fosse numa tarde de sol muito forte e que esse
seu amigo(a) da questão anterior, fosse junto com
você... imaginou?!
A roupa que você usaria para passear com seu amigo(a)
na tarde ensolarada seria a mesma que usaria para ir ao
casamento?
Não?! Ué... por que não?
Você está certo, cada ocasião, cada momento, cada
situação exige uma vestimenta. Não dá para querer
usar a mesma roupa de um casamento em um simples
passeio com um amigo numa tarde de sol.
Além da imagem externa ser muito importante, como

vimos no exemplo da caixa de sabão em pó; e dizer do
conteúdo, como no exemplo da cor da lata de tinta...
ela ainda precisa ser congruente com o ambiente que
está ligada.
Tudo isso vale para a imagem do pregador.
Meu irmão, minha irmã, a imagem é sim, muito
importante. Ela faz diferença!
É através da imagem que nos comunicamos sem
mesmo dizer uma única palavra. As pessoas criam uma
percepção a respeito do outro em 3 segundos, só pela
imagem!
De repente você pode estar pensando: “Isso quer dizer
que julgamo-nos uns aos outros, pela casca, em rápidos
3 segundos?!”.
Sim, isso mesmo!
26
curso de ‘Outstanding Communication - Comunicação
extraordinária’.
E quando fui pagar pelo serviço a mulher que me
atendeu, que inclusive era a dona do estacionamento,
me perguntou: “Você é advogada?”. Eu internamente
dei risada e simpaticamente respondi: “Não, sou
psicóloga”.
Ela estranhou minha resposta e comentou: “Nossa,
parece advogada! Mas que legal... onde você trabalha?”.
Comentei que tinha minha própria empresa e que
trabalhava com desenvolvimento de pessoas.

Não sei se você sabe, mas a minha formação de base

é psicologia, e tem uma pesquisa da psicologia que
aponta que somos julgados pela nossa imagem em
menos de 1 segundo... não chega nem a 3 segundos!

Ao escrever sobre este assunto me lembrei que outro

dia deixei meu carro no estacionamento e aproveitei
para lavá-lo. O interessante é que neste dia eu estava
usando uma camisa de manga comprida branca,
saia preta até o joelho, sapado preto de salto, meia
calça cor da pele, óculos (de grau), cabelo bem
arrumadinho e maquiagem básica (tons claros, bem
discreta). Estava indo a uma empresa, ministrar um

Pergunta vai, pergunta vem... a convidei para o curso
que estava indo ministrar. Ela disse que não poderia,
pois tinha aula a noite e acrescentou: “Inclusive, esta
semana eu defendo meu TCC (trabalho de conclusão
de curso que é apresentado oralmente para um grupo
de professores que avalia se você está apto a ser formar
ou não)”. Quando ela me disse isso, contei sobre os
trabalhos que desenvolvo a habilidade de falar em
público nas pessoas, e também a convidei para que
assistisse aos vídeos com dicas de apresentação em
público no meu canal do You Tube e que com certeza a
ajudariam!
Olha que mágico, eu só fui deixar o carro para lavar e já
pude contribuir no desenvolvimento de uma pessoa. É
assim com você também... você sai para ir ao mercado,
ao shopping, à faculdade, a qualquer lugar... e já
pode evangelizar quem está próximo de você! Afinal,
precisamos estar prontos e a todo o momento,
“Pois não sabeis o dia nem a hora”.
Mateus 25, 13.
Quando pensamos na nossa imagem, a sua importância
vai muito além do que simplesmente, a forma como
nos arrumamos para o momento da pregação em si. O
tempo todo somos um ‘outdoor’ de Jesus, evangelizando
através da nossa aparência.
Aparência externa não é somente a roupa e acessórios
que usamos, mas diversos outros aspectos, veja abaixo
27
alguns:
* A forma como andamos: postura corporal
cabisbaixa, demonstrando tristeza ou postura
equilibrada, demonstrando prontidão.
* O jeito que você move seus pés, “como assim?”.
Já viu alguém que anda arrastando o chinelo? Que
imagem passa? Preguiçoso e mole? Ou animado e
disposto? Cuide da sua forma de andar!!!
* A forma como falamos!
Para facilitar a nossa aprendizagem serei bem sucinta..
Existem 3 padrões de comunicação interpessoal:
1) Agressiva: a pessoa que usa deste padrão de
comunicação, fala o que pensa sem refletir na melhor
maneira. Normalmente seu tom de voz é alto, fala
rápido, seu olhar é fixo, expressa-se de forma seca
e muito objetiva, podendo ser até mesmo rude. Sua
postura é fixa e tensa, seus gestos praticamente
intimidam a outra pessoa.
2) Passiva: aqui a pessoa que usa deste tipo de
comunicação, foge de qualquer tipo de confronto e, se
for preciso ela não fala nada... ela engole, ela guarda...
fica quieta e ‘deixa passar’ (na verdade não deixa passar
nada, ela guarda tudo). Seu tom de voz é vacilante, as
palavras são mais incertas, não é direta quando fala e
raramente as pessoas que convivem com ela, sabem
sua opinião. Ela evita o contato ocular e usualmente, ri
enquanto fala algo sério, mas não é de felicidade é de

nervosismo. Não sabe onde coloca as mãos, seus gestos
são incertos e passam insegurança.
3) Assertiva: a pessoa que usa o padrão assertivo,
entende que as pessoas são diferentes (mais de 7
bilhões de pessoas no planeta Terra, quase 8 bilhões...
e todas diferentes) e usa de inteligência ao conversar
com elas. Ela fala de si, das suas ideias e opiniões,
mas o faz de forma adequada, respeita a si e a quem a
ouve. Olha nos olhos, faz gestos pontuais, seu tom de
voz é compatível ao conteúdo da sua fala, sua postura
é ereta e seus braços soltos. Ela passa segurança e
credibilidade.
Agora... pensando nestes 3 tipos, qual deles
você acredita que mais se encaixa quando está
falando em público?
Ps. As vezes você pode ter padrões de comunicação
diferentes em contextos diferentes. Por exemplo, no seu
trabalho você pode ter uma comunicação passiva e em
casa agressiva e em público assertiva...
Analisando todos estes fatores, como você
imagina que é descrito pelas pessoas que só te
veem?
Como você imagina ser descrito pelas pessoas que não
te conhecem, que não convivem com você... pessoas
que só tem acesso ao seu externo, à sua aparência...
28
Se eu chegasse para essa pessoa e perguntasse, você
já viu o fulano (no lugar da palavra fulano, leia o seu
próprio nome)... descreva-o em uma palavra! Que
palavra você imagina que seria descrito?
Arrogante? Ocupado demais? Estressado? Impaciente?
Ou de repente, inteligente? Dinâmico? Assertivo?
Correto?
E mais do que isso...
Entrando em ação com todas as dicas que você está
lendo neste livro e melhorando sua imagem, sua
comunicação... que palavra você quer ser descrito?
Alegre? Competente? Dedicado? De Deus?!
Entre em ação agora!!!
Aproveitando o assunto... e que roupa escolher para o
momento que você for pregar...
Reflita que roupa seria melhor!
Melhor algo mais social? Ou será que casual? Pode ir de
tênis? Ou tem que ir de sapato social?
Analise o contexto! Esteja atento ao perfil do encontro
ou grupo de oração. É mais formal ou descontraído?
Qual é o perfil das pessoas que estarão lá? O encontro é
ao ar livre ou dentro de uma sala?
Adequar-se ao contexto é importante, mas sempre
respeitando a sua própria essência; você não tem que
mudar todo o seu estilo! Seja autêntico! Mas também
seja, flexível!!

Vamos supor que o estilo do pregador é mais formal, e
que para as pessoas o verem de tênis, só se ele estiver
fazendo atividade física. Mas ele foi convidado para
pregar em um encontro para adolescentes e que será
numa chácara, pois o encontro envolve atividade ao ar
livre. Que roupa você poderia sugerir para este pregador
usar?
a) Calça social, com camisa e sapato.
b) Calça jeans, camiseta polo e sapatênis / sapatilha.
c) Calça jeans, camiseta e tênis.
d) Calça de moletom ou malha (aqui inclui calça
de ginástica para as mulheres. Mas nunca, jamais
mostrando o bumbum), camiseta e tênis.
As melhores alternativas são “C e D”, mas lembre-se,
sempre respeitando o estilo do pregador!
Ah! Quase me esqueci, cuidado com:
• Decotes!
• Calça de cós baixo!
• Muitos acessórios (pulseiras, colares, brinco grande
demais, relógio que chama mais atenção do que um
sino pendurado no pescoço, óculos de sol na cabeça
– isso é péssimo, mesmo que você esteja pregando
num sol de rachar, nada de usar óculos de sol, o
olhar é algo que conecta as pessoas, não o esconda)!
• Cabelo caindo no olho!
• Tênis ou sapato sujo!
• Cor da roupa (calça branca, só se for da área da
saúde, estiver em horário de trabalho e com jaleco)!
• Transparências!
29
Lembre-se sempre: o foco não é você. O foco é
Deus e seu povo!
5º PASSO – CUIDE DA SUA IMAGEM EXTERNA!
Quero compartilhar com você uma lembrança que
tenho de um encontro que fui e uma das pregadoras
comentou justamente do capricho que temos que ter,
ao nos arrumarmos para irmos pregar.
No decorrer da sua pregação, ela contou que quando
estava se preparando para ir para o encontro,
questionou-se se deveria usar algo mais social ou
casual. Quando lhe veio o pensamento de usar a
camiseta que havia ganhado no ano anterior de um
grupo de participantes que eram da cidade de Fortaleza.
A ideia deu super certo! Esta ação valorizou a atitude
daquele grupo de participantes que a presentearam
e a conectou de uma forma muito pessoal a todos da
plateia!
Um cuidado tão simples! Que fez toda a diferença!
E para encerrar este capítulo, quero trazer-lhe a
importância da congruência, de não ser hipócrita...
afinal, como dizia minha amada e saudosa Vó Amélia,
“do que adianta... se por fora bela viola e por dentro pão
bolorento”.
Cuidar da sua imagem externa é uma ação inteligente
e importante, e cuidar do seu interno é fundamental.
 30
Cuide da sua alma! Cuide das suas emoções!
Cuide do seu eu! E alimente a presença de
Jesus em você!

“Assim, já não sou eu quem vive, mas

Cristo vive em mim.”
Gálatas 2, 20.

Antes de irmos para o capítulo 4, gostaria de lhe

convidar a refletir e responder (se possível por
escrito):

• Qual foi seu aprendizado neste

capítulo?
• Que ações você pode ter a partir
de hoje para caminhar rumo ao
seu processo de desenvolvimento e
aprimoramento?
CAPÍTULO 4
Manter o controle das emoções.

“Como são belos sobre as montanhas os pés

do mensageiro que anuncia a felicidade, que
traz as boas novas e anuncia a libertação,
que diz a Sião: ‘Teu Deus reina!’”.
Isa 52,7.

Neste capítulo tratarei de alguns detalhes que podem
fazer toda a diferença na sua pregação.
Detalhes:
Respiração.
Respirar corretamente é extremamente importante
para falar em público. A respiração adequada é uma
das formas para controlar as emoções, e além disso,
ter folego para pronunciar frases mais longas ou que
pedem uma entonação vocal mais forte.
Mas como fazer isso?
A resposta é muito simples e o comportamento a ser
feito é algo natural ao ser humano; ou seja, você vai
‘tirar de letra’, você conseguirá com muita facilidade,
pois é algo inato (que faz parte do indivíduo desde o
seu nascimento).
A resposta é a respiração abdominal, a respiração
que os bebês fazem. Quando observamos as crianças
respirarem podemos perceber que o seu abdomen sobe
e desce. Imagino que você já deva ter visto um bebê
dormindo e prestado atenção à sua forma de respirar…
o abdomen se move a cada respiração.
• O que acontece com a maioria dos adultos?
• O que acontece com a sua maneira de
respirar com o passar do tempo?
32
Com o passar dos anos, a maioria das pessoas passam
a respirar pelo tórax (possivelmente, devido a roupas
justas, por posturas erradas ou mesmo pela ansiedade
que impede a respiração diafragmática) e essa forma
de respirar é insuficiente, o ar fica numa região mais
supercial e quando você precisar de um fôlego a mais,
lhe faltará.
O que fazer como já disse, é muito simples e inato à sua
natureza, inspire puxando o ar pelo nariz e solte-o pela
boca; detalhe deixe seus ombros parados.
Quando for inspirar movimente seu abdômen para
fora (barriga cheia) e quando for soltar o ar pela boca,
abdômen para dentro (barriga murcha).
Uma dica que pode te ajudar a resgatar este tipo de
respiração, é deitar-se e em um local reto (pode ser
até mesmo no chão) e treinar colocando as palmas das
mãos uma ao lado da outra sobre o abdômen, com as
pontas dos dedos médios encostando sobre o umbigo.
Inspire e expire... ao inspirar você perceberá que
seus dedos se afastarão e aproximarão conforme seu
abdômen se movimenta.
Pratique com frequência e consciência (prestando
atenção no que está fazendo) e quanto mais você
fizer, mais automático ficará. Esta ação é de extrema
relevância pois toda a turbulência da sua mente se
acalmará, e para ouvirmos a voz de Deus, precisamos
estar com nosso ser em silêncio. Muitos médicos,

psicólogos e nutricionistas indicam esta prática à seus
pacientes, pois eles sabem que ela ajuda a melhorar da
depressão, pânico, ansiedade, entre outros.
A respiração é uma das chaves para conseguir acalmar
o corpo, a mente e acalmar suas emoções.
É normal haver uma liberação extra de adrenalina
quando se fala em público (esta sensação vai
diminuindo conforme você é exposto a situação
várias vezes) e neste momento, respirar corretamente
contribuirá grandemente.
Experimente fazer isso agora e perceba no seu próprio
corpo a diferença.
Olhar:
O olhar é uma ferramenta de conexão com o público.
Busque olhar nos olhos das pessoas com quem você
está falando. Se for um público com número mais
reduzido, que possibilite olhar nos olhos de cada
pessoa, conforme for falando, faça-o. Se for um público
maior, separe o local em blocos e busque olhar em
todos eles, em todas as direções; por exemplo, direita,
esquerda, centro, fundo...
Uso do espaço:
Esta dica potencializa a anterior. Quando você se
movimenta pelo lugar, explorando principalmente as
extremidades (lado esquerdo e direito, da sala ou do
palco, por exemplo), você ajuda a manter as pessoas
conectadas à você. Além disso, usar o espaço pode ser
uma prática didática, assim como fazer gestos (dica
33
abaixo); você usa o espaço como instrumento para
ajudar as pessoas a relembrarem o que está dizendo.
Imagine uma pregação falando sobre “quente ou frio,
o morno será vomitado” (Apo 3, 16). Você caminha
a um lado da sala e neste você explica e dá ênfase ao
que é ser quente... caminha ao outro lado e explica o
que é ser frio. Se direciona, bem ao meio, e com muito
fervor fala: “aqui, em cima do muro, nem para um
lado nem para o outro, você será vomitado”. Então
você fala, exemplifica, interpreta, informa, ilustra todas
as consequências do que é viver tendo esta decisão,
decisão de viver morno, sem Deus, longe do seu amor,
da sua presença...
O fato de você explorar o espaço fará considerável
diferença para a pessoa reter as informações que você
passou à ela!
Gestos:
Fazer gestos não é ficar o tempo todo movimentando
as suas mãos, mas sim dar ênfase à mensagem quando
for preciso. Isso mesmo, ‘quando for preciso’, isso quer
dizer que não é o tempo todo. Fazer gestos o tempo
todo polui sua apresentação, e cuidado se você estiver
usando uma pulseira, colar ou acessório que chame
mais atenção do que suas palavras... se o acessório que
estiver usando chamar atenção, sugiro que o tire! O
propósito não é este. O propósito é evangelizar!
Os gestos precisam ser estratégicos, eles tem que ter
um ‘porque’, um ‘motivo’, uma ‘razão’; eles servem para

ajudar o ouvinte a gravar e entender o que você está
falando.
Uma dúvida comum de algumas pessoas:
“Pode por a mão no bolso ou para trás?”.
A resposta é depende!
Se colocar as mãos no bolso ou para trás tiver: um
‘porque’, um ‘motivo’, uma ‘razão’ (assim como os
gestos – alias, este também é um gesto); pode! Se o
motivo for, por exemplo, porque você está nervoso e
está com receio de tremer e as pessoas notarem, ou
porque não sabe o que fazer com as mãos, a resposta é
não, não pode!
34
exemplo “ai ai” (mas no sentido de dor... de quem não
está bem).
O olhar de quem está feliz é para frente, para cima e do
triste, para baixo... evitando o contato ocular.
Qual emoção você quer passar na sua pregação? Qual
estado emocional você quer gerar... influenciar...
proporcionar?
Eu comumente explico que comunicação é emoção...
Você pode falar a mesma frase expressando diversos
sentimentos.

Treine! Ensaie! Pratique! Quanto mais você o

fizer, mais natural, espontâneo e automático
ficarão os seus gestos!

Emoção:
Parte 1: As quatro dicas anteriores ajudam a expressar
emoção. Imagine uma pessoa que está empolgada,
animada, muito feliz e outra que está cabisbaixa,
chateada, até mesmo triste. Imaginou?!
Agora pense em como essas duas pessoas respiram,
olham, usam o espaço, pense em como são os gestos
delas... sua postura... pensou?

O que você observa?

Isso mesmo, são completamente diferentes.

A respiração de quem está feliz é leve, de quem está
triste, é pesada e a com som de ‘suspiro’, como por

Vamos a um exemplo: a frase “O Jorge me ligou”; é boa
ou ruim?
Depende!
Depende da emoção eu passarei.
Posso falar esta mesma frase expressando alegria,
preocupação ou indiferença, para isso eu só preciso
mudar meu olhar, expressão corporal e muito
importante, o tom da voz.
Imagino que você já tenha passado pela situação de
conversar com alguém pelo telefone, e só pelo tom da
voz, você saber se o outro está bem ou está mal! Esse é
o ‘poder’ do tom da voz!
Parte 2:
Para passar uma emoção, você precisa estar no controle
das suas emoções.
Mas como fazer isso?
Como citado acima, cuide da sua respiração e mais...
cuide dos seus pensamentos!
Por muito tempo, a psicologia, a neurociência, a
psiquiatria e outras ciências, pesquisaram sobre os
sentimentos e suas origens. Uma descoberta simples
aponta para a influência dos pensamentos nos estados
emocionais.
Lembre-se que:
Um pensamento gera uma emoção. Uma emoção
gera um comportamento. O comportamento
35
conduz ao resultado.
* Um pensamento gera uma emoção.
Exemplo: retomemos a primeira citação bíblica deste
livro: Êxodo 4, 10 - 12. O pensamento de Moisés: “Ah,
Senhor! Eu não tenho o dom da palavra, nunca o tive,
nem mesmo depois que falastes ao vosso servo; tenho
a língua presa”; esse pensamento gerava nele o estado
emocional de insegurança, medo, receio... Deus vem
e fala para ele: “Vai, pois, eu estarei contigo quando
falares, e ensinar-te-ei o que terás que dizer”; este novo
pensamento: “Deus está comigo, Ele me enviou!”...
fortalece os sentimentos de Moisés ele passa a ficar
mais seguro, mais confiante e mais ‘forte’.
* Uma emoção gera um comportamento.
Exemplo: segurança e confiança em si mesmo, por
ter se preparado, estudado e treinado e em Deus que
está contigo e falará por ti; gera comportamentos
mais eficazes na sua comunicação: olhar, gestos,
voz projetada para frente, entonação vocal adequada
(passando emoção), uso do espaço...
* O comportamento conduz a um resultado.
Exemplo: passar a mensagem de Deus com muito
mais vigor e convicção e atingir a alma de quem ouve,
levando esta pessoa a dizer sim aos preceitos do Senhor.
“Além disso, irmãos, tudo o que é verdadeiro,
tudo o que é nobre, tudo o que é justo, tudo o
que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de

boa fama, tudo o que é virtuoso e louvável, eis o
que deve ocupar os vossos pensamentos”.
Filp 4, 8.
E além do controle emocional, há 4 outros detalhes que
quero trabalhar com você, como por exemplo, vícios de
linguagem.
1) Vícios de linguagem:
Né, tá, dai, ok, então, entende, entre outras palavras...
nada agregam em uma pregação! Tudo isso são vícios
de linguagem e infelizmente, já vi diversos pregadores
com esses vícios.
Eu me lembro de um professor da faculdade que
dizia muitos ‘nés’ e ‘tás. Em suas aulas eu raramente
prestava atenção no conteúdo, mas comumente eu
ficava fazendo ‘palitinhos’ contando quantos nés e tás
ele falava.
Esses vícios tiram a atenção do ouvinte do o que
realmente importa, o conteúdo, e coloca a atenção no
que nada agrega que são os ‘nés, tás, dai...’!
Cuidado! A dica para você se livrar deles é: respire!
Ao invés de dizer ‘tá’, respire! Só isso!!! Com certeza
resolverá!
2) Alimentação:
Para falarmos, andarmos, escutarmos, enfim,
para vivermos, as celular do nosso corpo precisam
funcionar... para elas funcionarem, precisam de energia
36
e essa energia vem da nossa alimentação.
Existem alguns alimentos que nos dão mais energia
ou que nos ‘roubam’ energia. Uma dica bacana, é você
consumir alimentos que deixem seu corpo mais alcalino
(isso mesmo, como uma pilha. A pilha alcalina é aquela
que sempre custa mais caro, é aquela que dura mais).
Por exemplo: gengibre, pepino, couve, beterraba e suas
folhas, brócolis, cenoura, repolho, couve-flor, aipo,
acelga, beringela, ervilha, feijão verde, alface, abóbora,
rabanete, espinafre, batata doce, tomate, agrião,
castanhas, amêndoas, damasco, maçã, abacate, banana,
frutas vermelhas, amora, figo, melão, nectarine, laranja,
pêssego, pera, abacaxi, morango, tangerine, melância e
limão.
Se você consumir esses alimentos por três dias antes
da sua pregação, você terá outro nível de energia. E
se você os consumir por toda a sua vida… imagine os
resultados!
3) Água:
A diferença entre um atleta que chega em primeiro
lugar e ganha a medalha de ouro, com o atleta que
chega em segundo lugar, pode ser somente 200ml de
água. Somos atletas de Cristo e precisamos dar o nosso
melhor, mas para isso precisamos de água! Lembre-se
que 70% seu corpo é feito de água! Então... beba água!
E se quiser alcalinizar a sua água, coloque limão (sem
açúcar).

“Nas corridas de um estádio, todos correm, mas
bem sabeis que um só recebe o prêmio. Correi,
pois, de tal maneira que o consigais. Todos os
atletas se impõem a si muitas privações; e o
fazem para alcançar uma coroa corruptível. Nós
o fazemos por uma coroa incorruptível”.
1 Cor 9, 24 – 25.
37
de lutar, mas contra os principados e potestades,
contra os príncipes deste mundo tenebroso,
contra as forças espirituais do mal (espalhadas)
nos ares”
Efésios 6, 11-12ss
6º PASSO – Cuidar dos detalhes!

4) Movimentar seu corpo: Antes de irmos para o capítulo 5, gostaria de lhe

Nos meus programas de treinamento eu explico sobre convidar a refletir e responder (se possível por escrito):
a importância de mover seu corpo, de movimentar
as suas articulações. Todas as vezes que você move • Qual foi seu aprendizado neste capítulo?
suas articulações, seu organismo libera serotonina e • Que ações você pode ter a partir de hoje
endorfina (mais conhecida como o hormônio do prazer) para caminhar rumo ao seu processo de
o que promove que você fique mais feliz! Aprendamos
desenvolvimento e aprimoramento?
com o rei Davi, que mesmo usando as vestes reais e
sacerdotais movia seu corpo, movimentava as suas
articulações, dançando para Deus!

“Davi dançava com todas as suas forças diante

do Senhor, cingido com um efod de linho”.
2 Sam 6, 14.

Prepare seu corpo, prepare sua mente, prepare suas

emoções, prepare sua pregação e prepare seu espírito.

“Revesti-vos da armadura de Deus, para que

possais resistir às ciladas do demônio. Pois não
é contra homens de carne e sangue que temos
CAPÍTULO 5
Para alavancar seu desenvolvimento.

“Mas onde abundou o pecado,

superabundou a graça”.
Rom, 5, 20

Nesta etapa do livro você já sabe:
• Qual é o melhor método para falar em público.
• O que é importante numa pregação.
• Que é responsabilidade sua fazer sua parte e prepa-
rar-se, buscar desenvolver-se e é claro, fazer suas
oração, permitindo-se ser canal da ação do Espírito
Santo.
Quero agora ampliar ainda mais a resposta de duas ou-
tras perguntas que lancei na “Introdução”:
• Como eu posso fazer para me desenvolver e ser
um pregador melhor para o Senhor e para seu
povo?
• O que especificamente eu posso fazer para ser
um evangelizador mais preparado para anun-
ciar a mensagem de Jesus?
Para você desenvolver, aprimorar a sua habilidade em
pregar em anunciar a Palavra de Deus, você pode apro-
veitar todas as oportunidades. E quando não houver
uma... invente-a!
Para pregar você não precisa estar à frente, ou num pal-
co, ou com um microfone; basta você estar conversando
com alguém que necessite ouvir a mensagem de Jesus.
Ou seja, todas as pessoas!
Mas sendo mais específica ao ato de pregar em si, como
tendo uma plateia para te ouvir (num encontro ou
grupo de oração, por exemplo), um dos segredos chave
39
para se desenvolver é: treinar!!!
Treine! Treine! E treine!
Se você tem uma pregação, após ter seguido todos os
passos já dados neste livro, treine! Treine em casa, com
seus amigos, com seus irmãos de comunidade e peça
o feedback, a opinião deles. Pergunte onde você pode
melhorar, o que ficou bom e o que de repente, ficou
desnecessário e pode ser tirado da pregação.
Treine na frente do espelho, coloque uma câmera e
filme você pregando... assista depois e veja exatamente
o que manter, o que melhorar e o que excluir.
O cérebro humano aprende por repetição. Então... repi-
ta!
No início você terá que ficar pensando para seguir as
dicas, mas depois entrará no processo em que o novo
comportamento torna-se um hábito, e fica automático!
Para potencializar ainda mais seu desempenho, quero
complementar com outras duas simples e poderosas
dicas.
1) Pedir ajuda da platéia:
Essa é uma forma de envolver as pessoas e delas sen-
tirem-se parte da sua pregação. Você pode pedir por
exemplo para que elas leiam um trecho da Bíblia ou de
um livro.
Ao invés de você mesmo fazer a leitura da Bíblia ou de

algum texto, você pode pedir ajuda da plateia: “Alguém
aqui poderia me ajudar lendo..”, então aguarde alguém
se pronunciar. Eu particularmente, prefiro deixar uma
pessoa se voluntariar do que escolher alguém aleatoria-
mente e dizer: “você... poderia ler para mim?”.
2) Fazer perguntas:
Esta é uma excelente dica para envolver os ouvintes.
Você pode solicitar que ergam as mãos, que respondam
em voz alta ou simplesmente, gerar reflexões.
Um exemplo... outro dia eu estava dando um curso fo-
cado em relacionamento interpessoal, e todas as pesso-
as, exceto uma moça, eram mais velhas do que eu. Eu
usei a técnica de fazer perguntas para gerar conexão e
fiz isso com bom humor!
Então eu disse, logo na introdução, enquanto eu me
apresentava: “entrei para a faculdade de psicologia aos
17 anos e desde o primeiro ano da faculdade, eu já esta-
giava. Me formei com 21 anos e aos 23, eu já era ge-
rente da área de RH (Recursos humanos). Hoje, tenho
34 anos e é uma honra poder estar aqui falando deste
tema para vocês. Aliás quem aqui tem mais de 34 anos
levanta a mão e diga eu!”. Todos (menos a moça que
tinha 32), levantaram a mão dando risada!
Esta técnica você pode usar em diversos momentos da
sua pregação, ela ajuda as pessoas a manterem a cone-
xão com você.
40
Ao seguir todas as dicas, lembre-se que o foco é Deus
e não o seu inimigo. Existem pregadores que ao pregar,
usam seu tempo falando da concorrência e não do que
realmente é o foco!
A única exceção é para a ocasião onde de repente o
tema da palestra seja especificamente, o ‘encardido’
(como dizia um pregador incrível que eu conheci a anos
atrás e que hoje mora no céu, o abençoado Padre Léo).
Caso contrário, cuide das suas palavras e da gestão do
seu tempo; mantenha o foco no que realmente impac-
tará positivamente na vida das pessoas e deixe o inimigo
pra lá, não dê ibope para ele, afinal, ele não merece!
Por último... sugiro que permita-se aprender
com suas experiências anteriores. Tire sempre um
aprendizado das suas pregações (o que manter, o que
acrescentar e o que excluir). Além disso, você também
pode aprender com a experiência de outros pregadores.
Outro dia estava assistindo a uma pregação do Padre
Léo (que comentei acima) sobre família com o título de
“Conhecer para melhor amar” e pensei, “esta palestra é
muito boa... vou citá-la no livro para pregadores”.
E pensei a mesma coisa ao assistir a uma pregação do
Pastor Claudio Duarte, “Princesa ou Jabiraca”, só no
próprio título já podemos aprender com a criatividade
do Pastor ao dar nomes às suas pregações.
Quero te convidar a aprendermos primeiramente com o
Padre Léo na pregação “Conhecer para melhor amar”;

nesta podemos observar e constatar uma didática fan-
tástica (além de uma unção incrível)!
• Inicia, lendo a palavra de Deus.
• Lê pausadamente, dando ênfase à alguns trechos ou
palavras.
• Após terminar a leitura diz: “pode aplaudir”; valori-
zando a leitura, chamando todos a uma ação e co-
nectando os ouvintes ao que iria continuar falando.
• Além de usar a Bíblia, cita e usa um documento (Ca-
tecismo da Igreja) segurando-o em suas mãos, dando
ainda mais credibilidade à sua pregação.
• Alterna o tom de voz várias vezes.
• Faz perguntas com uma entonação completamente
diferente, gerando envolvimento e curiosidade:
“Quem é o ministro do matrimonio?”.
• Vocabulário que atinge diferentes públicos,
utilizando de diferentes linguagens, uma mais
simples (usando palavras mais simplórias ou até
mesmo de forma errada, porém divertida, por
exemplo, ao invés de dizer ‘dificuldade’ ele fala
‘dificulidade’) e palavras em outros momentos ele
fala palavras mais cultas e formais.
• Alterna o bom humor com seriedade, promovendo
gargalhadas na plateia e momentos de reflexão
profunda.
• Faz gestos estratégicos com todo o seu corpo, não
somente com as mãos. Tem um momento que chega
ao lado do vaso de flor e agacha ao lado, tocando nas
flores e dando grande ênfase ao que diz.
• Dirige o olhar para todas as direções.
41
• Faz uso de metáforas, compara a mulher ao rio e o
homem ao sol e ao vento.
• Usa de exemplos simples e profundos, com seriedade
e bom humor. Fala da flor e do adubo; da flor que é
sinal de casamento e de morte, completando a frase
dizendo que é morte para si mesmo e viver para o
outro.
• Além de usar da passagem bíblica e do catecismo da
igreja, ele também cita Antoine de Saint-Exupéry,
autor do famoso livro “O pequeno príncipe”; e o faz
de uma forma mágica, incrível e muito inteligente!
Agora, quero te convidar a aprendermos com o Pastor
Claudio Duarte na pregação “Princesa ou Jabiraca”;
nesta podemos observar e constatar uma didática
envolvente e que mantém a atenção do público! Esta
palestra, ele ministrou em um Congresso para famílias
e ele abre o tema fazendo um convite para que os pais
tragam seus filhos no dia seguinte... Mas vamos lá,
vamos aprender com o Pasto Claudio...
• Ele inicia, pedindo que todos abram a Bíblia no livro
de Rute, e ele vai falando bem pausado onde está o
trecho que ele irá ler, para que assim dê tempo de
todos encontrarem a passagem bíblica.
• Lê pausadamente, dando ênfase à alguns trechos ou
palavras.
• Um ponto interessante é que ele coloca a passagem
no data show, assim mesmo os que não trouxeram a
Bíblia podem acompanhar a leitura.
• Após terminar a leitura ele convida todos a fecharem
 42
os olhos e conduz uma oração. 7º PASSO – Acelere seu desenvolvimento
• Alterna o tom de voz várias vezes e dá ênfase várias observando outros pregadores!
vezes.
• Faz uma comparação entre a fome que o texto Observe o comportamento, a didática, a metodologia
bíblico cita e a fome que as famílias vivenciam hoje, de outros pregadores e modele-os! Aprenda com eles!
fome de amor, de conexão... Muito bom!!! Acelere seu desenvolvimento como pregador através da
• Usa de palavras que são atuais e que conectam... observação!
E ainda faz com bom humor “Sua mulher tá com
fome?! Não está não... tá até gordinha!”. Ele sabe Antes de irmos para o último passo, gostaria de lhe
dosar a seriedade com o bom humor! convidar a refletir e responder (se possível por escrito):
• Faz pausas estratégicas, levando todos a refletirem...
Reflexões profundas! • Qual foi seu aprendizado neste capítulo?
• Faz gestos estratégicos com todo o seu corpo, não • Que ações você pode ter a partir de hoje
somente com as mãos. Apesar dele ficar na maioria para caminhar rumo ao seu processo de
do tempo perto do púlpito, ele faz gestos, entona a
desenvolvimento e aprimoramento?
voz, passa emoção e se conecta com todos e com
bom humor. Fala com a esposa, com o esposo,
com a sogra, com o filho; muito bom! Muito bom
mesmooooo!
• Dirige o olhar para todas as direções e faz com que
todos sintam-se conectados.
• Usa de exemplos simples e profundos, inclusive
falando sobre o seu próprio casamento.
• E gera interação com o público, deixando ele
concluir algumas de suas frases!

Além de todas essas anotações, há diversos outros

aprendizados que podemos ter ao assistir essas
pregações.
CAPÍTULO 6
Somos obras do Senhor.

“Eis que, como o barro na mão

do oleiro, assim sois vós em
minha mão.”
Jer, 18, 6
 44

Eu acredito que a todo momento podemos nos Estamos na etapa final e antes de irmos para a
desenvolver e nos aprimorar... posso te dizer que conclusão, gostaria de lhe convidar a refletir e
aprendi isso com a psicologia, ou posso até mesmo te responder (se possível por escrito):
dizer que aprendi isso na igreja.
Mas a verdade é que eu aprendi isso com minha • Qual foi seu maior aprendizado neste último
família, com meus pais. capítulo?
• Que ações você pode ter a partir de hoje
E trazendo neste momento a passagem bíblica do livro
de Jeremias no capítulo 18, versículo 6 eu creio mais
para caminhar rumo ao seu processo de
ainda... desenvolvimento e aprimoramento?
Somos obras do Senhor e que a todo momento
podemos ser moldados... a todo momento podemos ser
aprimorados!

E apesar de você estar prestes a receber o 8º passo para

que você possa ministrar pregações de alto impacto,
este último passo destaca que ele não é o último, pois
Deus nos quer em constante aprimoramento.

8º PASSO – Deixe Deus te moldar constantemente!

Viva todos os dias a sua melhor versão... a versão

Imagem e Semelhança de Deus e deixe-se moldar no
seu Amor e Unção.
 CONCLUSÃO Gostaria de convidá-lo a refletir: “qual é a sua intenção
ao falar em público?”. “Qual é a sua intenção em ser um
pregador?”.
Como diz a letra da música ‘Reta intenção’, da cantora e
compositora, Ziza Fernandes, tenha uma pura, simples e
reta intenção.

“Não tenha medo não

Ouça o coração
Deseja o sumo bem
Coragem pra pensar que
Deus te eleva além
Com simples, pura e reta intenção

A cada passo dado

Muita força pra voar
Não haverá cansaço
Que te faça parar
“Vinde após mim e vos farei É hora de olhar
E ouvir o coração
pescadores de homens.” E não perder os olhos
Da tua reta intenção”
Mt 4, 19

Mantenha teus olhos voltados ao chamado e propósito
de Deus. Leve a Palavra Dele, pois as pessoas estão
carentes e sedentas do amor do Pai.
As dicas que você adquiriu em todo este livro, de nada
valerão se seu coração, seu propósito, sua alma não
estiverem conectado ao coração, propósito e convite do
Senhor.
A hora é agora! Entre em ação já! Deus precisa de
você!
Saia de zona de conforto e busque desenvolver sua
comunicação, para que você possa dar o seu melhor a
Deus!
Lembre-se: a cada dia podemos nascer novamente
pela ação renovadora do Espírito Santo. Clame-o e será
atendido.
O seu processo de desenvolvimento não para nunca,
ele é contínuo! A cada dia, a cada momento podemos
dar um passo mais rumo ao céu, e este é nosso real
chamado. O detalhe é que podemos caminhar sozinhos
ou levar outras pessoas junto conosco.
Eu escolhi caminhar acompanhada!
Eu escolhi e escolho evangelizar!
Eu escolhi me desenvolver todos os dias!
Eu escolhi ser de Deus e ser melhor que puder!
E você o que escolhe?
46
Deus te convida hoje, a renovar o seu chamado de ser
um evangelizador, de ser um canal da sua Palavra e
graça. Ao dizer seu sim, fique tranquilo... quem agirá
em ti, será o próprio Senhor da vida! Faça sua parte e
Ele com certeza fará a Dele.
Ao entrar em ação praticando as dicas deste livro,
compare o seu antes e depois... e comemore! Louve!
Vibre com a sua melhoria, com o seu desenvolvimento!
Este processo de melhoria é contínuo!
“Hoje melhor do que ontem! Hoje melhor do
que ontem!”.
Qual foi seu aprendizado neste livro?
Que ações você pode ter a partir de hoje para
caminhar rumo ao seu processo de desenvolvimento e
aprimoramento?
Compartilhe seu aprendizado e
desenvolvimento, postando seu testemunho e
me marcando no Instagram.
Clique Aqui para compartilhar seu testemunho com a
leitura desse livro!
Meu perfil é o: @gisleneisquierdo
 47

E para finalizar quero te agradecer pela

oportunidade que você me deu poder
compartilhar com você um pouco do meu
conhecimento e vivência!

Parabéns por finalizar esta leitura!

Parabéns por ser dedicado e aberto ao

aprimoramento!
Conte comigo nesta jornada!

Deus te abençoe e envie Seu Espírito Santo a

te capacitar, ungir e fortalecer.

A paz de Cristo!

Abraços,

Gi Isquierdo
www.giisquierdo.com

Confira também meu outro e-book:

Falar em Público:
do medo à autoconfiança
 48

projeto gráfico e
diagramação

@resmadesign
w w w. r e s m a d e s i g n . c o m . b r