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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

Cinto de Segurança
Normas Gerais de Circulação e Conduta
Art. 64. As crianças com idade inferior a 10 (dez) anos que não
tenham atingido 1,45 m de altura devem ser transportadas nos
bancos traseiros, em dispositivo de retenção adequado para cada
IDADE, PESO E ALTURA, salvo exceções relacionadas a tipos
específicos de veículos regulamentadas pelo CONTRAN.
Infração de trânsito: art. 168. Transportar crianças em veículo
automotor sem observância das normas de segurança especiais
estabelecidas neste Código:
Infração – gravíssima;
Penalidade – multa;
Medida administrativa – retenção do veículo até que a
irregularidade seja sanada.
Normas Gerais de Circulação e Conduta
Resolução CONTRAN nº 819/21 – sistema de retenção para
crianças
É PERMITIDO O TRANSPORTE NO BANCO DIANTEIRO
PARA CRIANÇAS MENORES DE 10 ANOS, desde que com o
uso do dispositivo de retenção adequado:
› Quando o veículo for dotado exclusivamente deste banco;
› Quando a quantidade de crianças, menores de 10 anos, exceder a
lotação do banco traseiro;
› Quando o veículo for dotado originalmente de cintos de segurança
subabdominais (dois pontos) nos bancos traseiros;
› Quando a criança tiver atingido 1,45 m de altura.
Normas Gerais de Circulação e Conduta
Anexo da Resolução CONTRAN nº 819/21

EXCEÇÃO: as exigências, até 7 anos e meio de idade, não se


aplicam aos veículos de transporte coletivo, aos de aluguel, aos
táxis/uber e aos com PBT superior a 3,5t. (veículo escolar)
*Excepcionalmente, para crianças de 4 a 7 anos e meio não será exigido o
“booster”, se o banco traseiro dispor de cinto de 2 pontos.
Art. 65. É obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor
e passageiros em todas as vias do território nacional, salvo em
situações regulamentadas pelo CONTRAN.
Infração de trânsito: art. 167. Deixar o condutor ou passageiro de
usar o cinto de segurança, conforme previsto no art. 65:
Infração – grave;
Penalidade – multa;
Medida administrativa – retenção do veículo até que a
irregularidade seja sanada.
Resolução CONTRAN nº 951/22
Proíbe a utilização de dispositivos que travem, afrouxem ou
modifiquem, de qualquer forma, o funcionamento normal dos cintos
de segurança, com infração prevista no art. 230, IX do CTB.

EXCEÇÕES QUANTO À OBRIGAÇÃO DO CINTO DE


SEGURANÇA
» Veículos destinados ao transporte de passageiros em percursos em
que seja permitido viajar em pé (art. 105, I);
» Passageiros de ônibus e micro-ônibus produzidos antes de 1999;
» Uso facultativo para os veículos de uso bélico.
O encosto de cabeça é um equipamento obrigatório para todos os veículos automotores,
segundo normas estabelecidas pelo CONTRAN. (Art. 105, III)

Sua altura deve estar acima de


seus olhos e a distância não
deve deve ser maior do que 7 cm.
› no caso de uma batida, um corpo solto em um automóvel mantém
a mesma velocidade que estava até encontrar uma barreira. Ou seja,
sem o cinto, em uma batida a 60 km/h, essa será a velocidade com
que uma pessoa atinge o para-brisa;
› o risco de morte em colisões reduz em torno de 50% quando o
cinto de segurança é utilizado;
› caso seja arremessada para fora do carro, a chance da pessoa
sobreviver é dividida por 5, por estar exposta a outros riscos, como
atropelamento, por exemplo;
› em uma batida a 50 km/h, uma pessoa de 70 kg sofre uma força
de 2.450 kg e não conseguirá se segurar sozinha. É como cair de uma
altura de 10 metros;
› o cinto de segurança é capaz de reduzir em até 40% o risco de
traumatismo craniano, responsável por metade dos óbitos em
acidentes automobilísticos.
› uma criança de apenas 30 kg, sem o cinto de segurança ou a
cadeirinha apropriada, é lançada para frente com uma força de 1.050
kg em uma batida frontal a 50 km/h;
› 80% das mortes de pessoas que estavam no banco da frente são
causadas por pessoas que não usavam o cinto de segurança no banco
de trás.
Foi o engenheiro da Volvo Nils Bohlin quem
criou o cinto de segurança de 3 pontos para os
automóveis em 1959.
A Volvo patenteou a invenção de forma
aberta possibilitando assim que seus
concorrentes pudessem também utilizar esse
mecanismo para salva vidas.

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