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"Diga coisas interessantes, e as crianças o seguirão até o fim do mundo.

"

"Pratique a vida intelectual no seu sentido mais verdadeiro e você será um pólo de
atração e seus filhos seguirão você."

"Transforme-se, então, em uma potência intelectual que possa mais do que tudo
isso, e seus filhos prestarão atenção em você."

"Que mãe você conhece que passa horas lendo poesias para os seus filhos? Não
tem. Então, já temos a privação cultural desde casa. Não lembro se foi Carlos
Lacerda ou Nelson Rodrigues que inventou esta expressão: “analfabeto de pai e
mãe”. Tem toda razão! Ele recebeu analfabetismo como uma herança cultural."
(Olavo de Carvalho, COF, aula 46)

"No começo eu pensava que a obrigação de um pai era educar os filhos. Que
cagada! Eles se educam a si mesmos imitando o pai."

"O cinema americano está repleto de pirralhos metidos passando pito nos pais.
Quem os ensinou? Os pais.
Torre o saco do seu filho por cinco anos e ele torrará o seu pelo resto da vida."

"TODO mau comportamento de uma criança pequena é aprendido por imitação."

"Crianças pequenas NÃO SÃO rebeldes por natureza. Ao contrário, têm um


tremendo instinto de imitação e obediência, como também o têm os animais.
Qualquer cachorra, leoa ou égua sabe tirar proveito disso. Os humanos é que têm
alguma dificuldade, porque se odeiam a si mesmos e NÃO QUEREM ser imitados.
Querem operar a mágica impossível de tornar os filhos melhores do que eles
mesmos na base da porrada, de castigos psicológicos ainda mais sádicos ou então
da sedução servil e corruptora que lhes parece, graças à influência da pedagogia
moderna, a única alternativa ao autoritarismo brutal.
Se você quer tirar proveito da autoridade natural que Deus concedeu aos pais,
aceite que seus filhos se tornem iguais a você, e eles o obedecerão com uma
docilidade impressionante. Mas, se você tem horror de si mesmo, tente se corrigir a
si próprio para poder servir de modelo em vez de corrigir a sua imagem projetada
nos filhos. É simples, mas exige engolir alguns sapos."

"Duas sugestões que eu dou para os pais: primeiro, não atormente seus filhos. Não
fique o dia inteiro dizendo o que eles devem fazer. Interfira raramente, deixe o
espaço para que eles tomem as suas decisões quanto às suas vidinhas; vidinhas
deles, não a sua! Não diga para eles o que eles devem comer, o que devem vestir,
que horas eles devem fazer isto etc. Intefira o mínimo. Quando interferir e disser:
“Faça assim ou não faça aquilo” e ele perguntar o porquê, responda: “Porque eu
mandei”. É simples. As crianças aceitam isso com uma naturalidade impressionante,
mas se você fizer isso duas ou três vezes por mês. Se você fizer mais você começou
a enervá-las. Note bem: a Bíblia proíbe enervar crianças. Eu sei que uma das
maiores ocupações de pais e mães, sobretudo mães, é enervar crianças, ficar o dia
inteiro dando palpite, julgando-as o dia inteiro e querendo decidir tudo por elas.
Isto aí é um inferno, não faça isto. Se você quer ter autoridade sobre seus filhos
você tem de refrear a sua autoridade para que ela não se transforme num abuso. É
justamente porque você tem autoridade total sobre a criança que você tem o dever
de refreá-la e não transformar essa autoridade num motivo de enervamento."
(Olavo de Carvalho, COF, aula 11)

"Eu já dei este conselho mil vezes: dê pouco palpite, interfira pouco na vida dos
seus filhos, reserve para eles o máximo de liberade que você possa. Tudo que eles
perguntarem — “pai, pode isto?”, “pai, pode aquilo?” —, você responde que sim. E
quando for algo realmente sério, você diz que não pode, para quando você falar
um “não”, eles saberem que é pra valer: “Pai, pode dormir sem tomar banho?”
“Pode”; “Pai, pode não jantar hoje?” “Pode”; “Pode comer só sorvete?” “Pode”;
“Pode andar pelado?” “Pode”; “Posso torcer o pescoço do meu irmãozinho?” “Não,
não pode”. “Por quê?” “Porque eu falei não!” E daí a criança concorda. Eu repeti
essa experiência com 8 crianças e deu certo."
(Olavo de Carvalho, COF, aula 18)

"Mimar as crianças não lhes faz mal nenhum. O que faz mal é superproteger,
botando medo. Meu padrinho de batismo, que foi como que um segundo pai para
mim, me dava literalmente tudo o que eu queria, tornando a minha infância
excepcionalmente doce, apesar da doença que me atormentava. Mas, tão logo me
vi capaz de correr e pular, ninguém me impedia de entrar em qualquer brincadeira
maluca, daquelas em que os garotos sentiam que estropiar-se era a coisa mais
divertida do mundo."

"Antiguidades. Até depois dos quarenta e tantos anos de idade, invariavelmente


beijei a mão do meu padrinho de batismo e lhe pedi a bênção, diante dos olhos
incrédulos das pessoas modernas. Olyroval Marques Torres foi a alegria da minha
infância, meu segundo pai e o homem mais gentil que conheci. Nunca me negou
nada do que eu lhe pedisse, e sempre atendia aos meus pedidos com o ar modesto
de quem não fazia nada além da obrigação. Nunca lhe retribuí senão com esse
gesto humilde de respeito, amor e obediência, que era um nada em comparação
com a generosidade dele. Mas fico feliz de não ter falhado ao menos nessa
ninharia."

"By the way, nunca fale com uma criança num tom infantil metido a engraçadinho.
As crianças ADORAM o jeitão sério dos adultos."
"Nunca senti a menor falta de que meu pai jogasse futebol comigo. Para isso não
faltavam meninos em volta. Mas eu me sentia o rei da cocada preta quando ele me
levava a um quartel da PM para ver os soldados treinando, ou ao Fórum para ouvir
os advogados discursando."

"Quando você quer conquistar a confiança, respeito e admiração do público, que é


que você faz? Já entra cagando regras, baixando ordens, dando esporro? Ou, ao
contrário, trata de dizer alguma coisa interessante, sábia ou engraçada que atraia a
atenção da platéia?
Não precisa nem responder.
Agora me diga: Por que raios é tão difícil entender que a mesmíssima regra se
aplica à relação entre pais e filhos?
Se você quer que seus filhos o respeitem e obedeçam, a fórmula é uma só: Pare de
ser chato. Diga coisas interessantes, e as crianças o seguirão até o fim do mundo."

"Não brinque com os pequeninos. Faça-lhes companhia enquanto brincam.

NÃO BRINQUE com as suas crianças como se você mesmo fosse criança. Fique por
perto, observando, rindo, aplaudindo e protegendo. Autoridade requer uma certa
distância sem frieza.

Faço tudo o que o Jack e o Isaac me pedem, jamais lhes dou uma bronca e eles
sempre me obedecem. Um dos segredos disso é
NÃO BRINCAR com as crianças, apenas montar guarda e ajudá-las quando
precisarem.

Respeitar o segurança é um dos mais básicos instintos humanos."

"Hoje entendo, sigo e ensino a norma: Jamais faça uma criança pequena chorar. Por
motivo nenhum."

"Tudo na vida de uma criança pequena deve ser só alegria, sem nenhuma tristeza,
sem nenhuma impressão ruim."

"Toda a segurança emocional de uma criança, pelo resto da sua vida, depende da
confiança que tenha no amor dos pais. Introduzir aí a dúvida e o medo traz um
DANO IRREPARÁVEL."

"Sempre apelo a pais e mães, com o risco de me defrontar com o seu ceticismo e
até com uma ponta de escárnio: Custe o que custar, nunca façam a sua criança
chorar. Nunca. Nem sob os pretextos mais lindamente moralizantes. Uma criança
pequena (digamos, até uns cinco anos) se esquece muito facilmente de um
conselho, de uma ordem, de uma repreensão, mas o SENTIMENTO que isso lhe
infundiu permanece para sempre, totalmente separado do conteúdo lógico e moral
que você pretendia lhe transmitir. Você quis ensinar moral, disciplina, bom
comportamento, mas ensinou só tristeza, raiva, ressentimento, depressão. O
aprendizado das regras morais só é possível quando a criança alcançou um
domínio lingüistico suficiente para poder reagir antes com a inteligência mais fina
do que com a emoção imediata. No começo da vida, só o que interessa é transmitir
à criança aquele amor incondicional que infundirá nela, justamente, a segurança
emocional que a tornará capaz, mais tarde, de introjetar regras de comportamento
sem excessivo dispêndio de energia emocional. Isso deveria ser óbvio à primeira
vista, mas quantos pais e mães não vêm, em resposta, brandir na minha cara um
exemplar da Bíblia e falar das virtudes das reprimendas e castigos, sem que nunca
lhes ocorra perguntar de que idade são os filhos e filhas que a Bíblia manda
reprimir e castigar..."

"O ser humano naturalmente quer afeição e não a recebe suficientemente em casa.
Não é isso? Há alguém que chega para você e diz: “Olha, minha mãe foi a melhor
mãe do mundo, me carregava no colo, fazia tudo o que eu queria, dizia o dia
inteiro: ‘Meu filho, eu te amo’”. Quantas pessoas são assim? Eu digo: “Minha mãe
foi assim”. Deu-me muito mais do que eu merecia, e o homem que acabou me
criando, cuidando da minha educação, que foi o meu padrinho de batismo, o
Senhor Marques Torres, era o homem mais gentil do universo. Não havia nada que
eu pedisse para ele que ele não saísse correndo para fazer. E ao mesmo tempo eu o
respeitava, assim, como se fosse o Papa. Eu fui afortunado e não tenho nada a
reclamar da minha família. Mas a maior parte das pessoas tem, porque quer afeição
e não a recebe em casa. Onde você vai procurar? Você vai procurar na rua, então
você quer que todos os seus colegas te amem, que o público te ame, que o seu
patrão te ame, e eles também não vão te amar. Daí você vai virar um carente
afetivo."
(Olavo de Carvalho,COF, aula 81)

"Você quer educar seu filho para que ele tenha bons sentimentos? Tenha bons
sentimentos com relação a ele. Eu recomendo a todos os pais: pegue seu filho o dia
inteiro, pegue no colo, beije, abrace, faça carinho, diga: “Eu te amo”. Faça isso o
tempo todo e ele vai ficar um sujeito bom. É a coisa mais simples do mundo. Agora,
se você não faz isso ― se você trata o bichinho de maneira distante e ensina regras
― ele vai aprender as regras pelo medo, mas vai odiá-las de alguma maneira."
(Olavo de Carvalho,COF, aula 79)

"Eu tinha um amigo, José Carlos Bardawil, e o pai dele eu achava omelhor pai do
mundo, porque, quando o Bardawil estava com trinta e cinco anos, o pai pegava,
punha o filho no colo, puxava as bochechas dele e fala: “Eu adoro este menino!” E o
Bardawil era um sujeito de uma autoconfiança tremenda! Era um cara totalmente
sem problemas, sem complexo nenhum. Era até cara-de-pau excessivo. Quem
passou isso a ele? O pai! O amor do pai! Fica aí a homenagem ao falecido Bardawil.
Os dois já morreram, o pai e o filho. Eu achava aquele negócio absolutamente
exemplar, as pessoas riam. E, às vezes, até ele mesmo ficava sem graça, mas
funcionou. O Bardawil era o sujeito mais feio que eu conhecia e o homem que mais
fazia sucesso com as mulheres. Na base da autoconfiança: “eu posso!”
(Olavo de Carvalho, COF, aula 58)

"Existe um abismo de diferença entre punir com palmadas um bebê de dois anos e
um menino de doze. Só no segundo caso o castigo pode ter o efeito benéfico de
um ensinamento moral. No primeiro, só serve para ensinar o bebê a dar palmadas.

Castigo só funciona quando JÁ existe um código moral internalizado. Aplicado a


uma criança muito pequena, funcionará como exemplo de conduta a ser imitada,
ou, na melhor das hipóteses, como reflexo condicionado pronto a impregnar-se no
inconsciente sob a forma de medo irracional e gerar mais tarde mil e uma reações
neuróticas.

Bebês só aprendem por imitação. Fazem o que você faz, não o que você manda.

Gritar e ralhar com bebês serve para ensiná-los a gritar e ralhar. Não faça do seu
bebê um pentelho.

Quando você bate numa criança pequena com a qual é carinhoso no restante do
tempo, a lição que ela assimila é: bater nas pessoas não é mau.

Se você bate numa criança a quem ama, não pode castigá-la quando ela mais tarde
bater no irmãozinho menor a quem também ama.

Se você acha que a sua autoridade de mais velho lhe dá um salvo-conduto para
bater em crianças pequenas, como vai explicar a elas que não podem agir do
mesmo modo com os irmãos menores?

Não me venham com exemplos de crianças que fazem birra e têm crises histéricas.
Sei educar crianças, mas não reeducar (ou curar) crianças já neurotizadas. Sei evitar
que as crianças se neurotizem, mas não tratar de crianças neuróticas.

A pior coisa que você pode fazer na educação de uma criança pequena é esforçar-
se mais para obter dela a conduta desejada -- supostamente boa -- do que para
mantê-la num estado emocional saudável, amoroso e alegre. Entre corrigir a
conduta e despertar o amor, escolha decididamente a segunda alternativa. A
história de "é de pequenino que se torce o pepino" é coisa de gente sádica que
imagina cada criança como um pepino a ser torcido, um saco de defeitos que só a
intervenção adulta pode eliminar, em vez de deixar que o amor espontâneo ao pai
e à mãe vá indicando à criança, aos poucos e pelo instinto de imitação, o caminho
correto em cada situação. O intervencionismo corretor deve ficar para mais tarde, a
partir dos cinco ou seis anos, quando o castigo e a recompensa possam ser
compreendidos racionalmente como expressões de um código, em vez de ter na
criança o mero impacto emocional bruto do medo e do prazer.

Corrigir defeitos um por um, em vez de deixar que o crescimento dos sentimentos
bons os neutralize, é como matar baratas atirando uma naftalina na cabeça de cada
uma. Dê à criança um exemplo de amor, honestidade, coragem e generosidade, e
ela verá você como uma verdadeira autoridade.Um bom pai, uma boa mãe,
interferem pouco, sempre educadamente e com uma certa solenidade, em vez de
descarregar seus maus instintos sobre as crianças e chamar isso de educação."

"As pessoas – pais, mães, educadores – pegam as crianças e começam a vestir em


cima delas uma carapaça de regras morais. Eu digo: olha, pra uma criança entender
uma regra moral, ela precisa ter um “eu” desenvolvido – antes dos cinco anos não
tem. Então, o que você manda uma criança de até cinco anos fazer, ela não vai
fazer (uma coisa que você está mandando fazer); ela vai fazer o que você está
fazendo. Criança, até essa idade, só aprende pela imitação. Se você grita com ela:
“não faça mais isso!”, o que ela aprende? Aprende a gritar. Está entendendo? Não
adianta... O conteúdo do que você diz não tem importância; importa o que ela vê
você fazendo. Todo bichinho aprende por imitação. O ser humano – o bichinho
humano – também. O que ele vê o pai fazendo, o que ele vê a mãe fazendo, é o
que ele vai fazer. Então você chega lá com a Bíblia, com os Dez Mandamentos, e dá
uma bronca nele com toda a razão teológica do mundo, e o que ele vai aprender?
Vai aprender a dar bronca. É só isso que vai aprender. O que tem que fazer com a
criança até os cinco anos? Fazer com ela tudo que você quer que ela faça. Não
ensine nada; simplesmente faça. Dê todo o carinho do mundo, dê atenção, seja
gentil, seja educado com a criança – está entendendo? Ser educado com a criança é
uma coisa básica. Não grite. Outra coisa: se você quer dar uma bronca na criança –
às vezes você não agüenta, deve dar uma bronca –, não dê na hora que você está
bravo. Porque, na hora que você está bravo, você está apenas exprimindo o seu
sentimento – e é um sentimento ruim. E o que ela vai aprender? Vai aprender a
exprimir o sentimento ruim. Agora, se você espera mais um pouquinho e, em vez
de dar a bronca naquele momento, você dá num outro, você talvez consiga até
transmitir alguma coisa pra ela, num tom de conselho ou coisa assim. Talvez até
funcione. Mas descarregar as suas emoções em cima duma criança, a própria Bíblia
diz: “não atormente seu filho”. Se você atormenta o bichinho, ele vai aprender a
atormentar você: você está criando, ali, um pentelho que vai te atormentar para o
resto da vida."
"Eu vejo as pessoas se preocupando sobre como vão educar os filhos. Bom, eu
também não sei como você deve educar seu filho, mas eu vou te fazer uma
pergunta: quando ele tem algum sofrimento, é você o remédio que ele procura?
Quando está infeliz, ele diz assim 'Eu vou lá com meu pai, porque ele vai me deixar
alegre'? Se a resposta é não, então tem algo errado.

Porque a primeira função de pai e mãe é proteger a criança. Mas não é só proteger
contra a fome, contra os bandidos, etc., é proteger também contra os demônios
que a assaltam desde dentro, contra os perigos psicológicos, contra os temores,
contra a infelicidade, contra a tristeza! O pai e a mãe têm que ser o abrigo da
criança contra essas coisas.
Se meu filho está triste, como é que eu vou fazer para alegrá-lo? Vou fazer umas
palhaçadas, contar uma piada?

Não, isto é muito externo, eu estarei rebaixando o sofrimento dele. Às vezes uma
piada conserta, claro, mas outras vezes não é assim. Então tem de haver algo que
transmite uma alegria direto do seu coração para o da criança. E se você fizer isso
uma vez, duas vezes, três vezes, você nunca terá problema de educação com essa
criança, porque ela vai te obedecer em tudo. Porque ela confia em você. Mas eu
nunca vi as pessoas tentando fazer isso. Se elas se preocupam com a educação das
crianças, é porque algo está dando errado, mas está dando errado porque o item
número um não foi preenchido!

Por que as pessoas obedeciam a Jesus Cristo? É simples: porque se tinha uma
tempestade e elas ficavam apavoradas, Jesus Cristo mandava parar a tempestade, e
ela parava. Se o sujeito faz isso pra mim, eu o obedeço em qualquer coisa! Sim ou
não? Então, bom, nós não temos o poder de parar as tempestades, mas há coisas
que nós podemos fazer, tempestades interiores que nós podemos parar.

Eu, sinceramente, vi mais pessoas preocupadas com seu filho ter uma boa
educação, fazer uma boa escola ou desenvolver certas virtudes do que essa
preocupação de você ser o remédio da tristeza dos seus filhos, de você ser o porto
seguro onde, quando eles atracam, a tristeza vai embora

Bom, se Jesus Cristo mandasse parar a tempestade, e ela não parasse, vocês acham
que as pessoas continuariam lhe obedecendo? Podia ter uma boa conversa, mas
não ia resolver nada, não é?

É esta verdadeira proteção que você tem que dar ao seu filho, e se você der isso,
não terá nenhum problema pra educá-lo, porque ele vai te obedecer em tudo, eu
garanto isso pra você! Se você é a fonte da alegria, você é a fonte da vida, e ele vai
te obedecer porque isso é bom pra ele. Agora, se você precisa usar de uma ameaça
ou chantagem, é porque já perdeu o principal. E o principal se chama autoridade, e
autoridade significa você ser AUTOR de alguma coisa! Então é algo que sai de você
e vai para a criança, e de que ela precisa desesperadamente.
Qual a primeira virtude necessária? Não seria ele amar a você como ama a si
mesmo? Se você não faz isso pra ele, como espera que ele faça isso para os
outros?"

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