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História dos pinguins

Os pinguins da ordem dos Sphenisciformes,


pertencem à família dos Spheniscidae e sã o
aves marinhas. Estes animais vivem
exclusivamente no hemisfério sul e podem
ser encontrados na Antá rctica e em todas as
ilhas subantá rcticas do oceano pacifico,
atlâ ntico e do indico, como também
Austrá lia e sul da Á frica. Os pinguins nã o sã o
pá ssaros, mas sã o aves nã o voadoras que
possuem penas. Alguns passam mais de
metade do tempo da sua vida no oceano.

As 17 espécies de pinguins que existem


evoluíram a partir de aves semelhantes. As
diferentes espécies variam principalmente
em relaçã o ao tamanho. Assim, existe o
pinguim mais pequeno (pequeno anã o ou azul) que tem cerca de 40
centímetros de altura e o maior pinguim, o pinguim imperador, com uns 115
centímetros de altura.

Entre as suas características físicas destacamos que as cores predominantes


sã o o branco na parte da frente, e preto ou cinzento-escuro na parte de trá s.
O seu corpo está completamente recoberto de grandes penas, finas e firmes
e as suas asas sã o muito pequenas, que utilizam para nadar.

Têm o pescoço e a cauda curta e o seu bico é forte. A sua posiçã o habitual é a
na vertical, graças aos seus pés planos. Estã o perfeitamente adaptados ao
frio das á guas geladas da Antá rctida, em parte devido a uma grossa chamada
de gordura que os protege do frio e lhes serve também com uma reserva de
frio. Esta camada de gordura provocou com que muitos pinguins morressem
nas mã os de marinheiros que matavam baleias para obter a gordura animal.

Felizmente, podemos dizer que esta situaçã o já nã o ocorre. Esta mesma


gordura acumulada fá -los flutuar na á gua e em contra medida, os pinguins
têm os ossos muito só lidos e duros, o que faz com que pesem mais e possam
manter-se debaixo de á gua mais facilmente.

Algumas espécies de pinguins passam a maior parte do tempo nadando ou


submergindo nos oceanos, distantes da terra firme, o que dificultou o estudo
destes animais. Os melhores momentos para observar os pinguins sã o na
temporada das crias, visto que é em terra onde passam grande parte do seu
tempo e também na mudança das penas. Os pinguins sã o aves predadoras
que basicamente alimentam-se de pequenos peixes, polvos e krill (crustá ceo
muito pequeno, base alimentar para o ecossistema antá rctico).
"Uma grande curiosidade sobre os pingü ins é sua fidelidade conjugal: eles
costumam passar a vida inteira com o mesmo parceiro. O pingü im quando
escolhe sua parceira, só tem relaçã o com ela até seus ú ltimos dias, é fiel, e
caso um morra 1º que o outro, ele nã o arruma mais ninguém.Todos os anos,
a partir do mês de agosto, eles começam a namorar. Esse é o mês em que o
sol retorna, e começa o ciclo reprodutivo dos pingü ins. Surge o fenô meno da
construçã o dos ninhos, que é muito interessante. Eles têm dezesseis
semanas para escolher um lugar e construir um ninho. O ninho é feito com
pedrinhas; o problema é que o pingü im carrega uma só pedrinha por vez e,
quando começa o namoro, a situaçã o é meio caó tica - é uma corrida para
construir os ninhos o mais rá pido possível.Os pingü ins trabalham durante
dezesseis semanas, vinte e quatro horas por dia, sem parar um minuto,
transportando pedrinhas para fazer o ninho.É um trabalho engraçado
porque há vezes em que eles descobrem um monte de pedrinhas e nã o
adianta nada, pois só carregam uma de cada vez. Quando alguns casais mais
afoitos, mais apaixonados, descobrem muitas pedrinhas em algum lugar,
saem os dois juntos para pegá -las de duas em duas; o problema é que, neste
caso, ninguém fica cuidando do ninho e, ao retornarem, outros pingü ins já
roubaram tudo."

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