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Resumo:
Introdução
Os pinguins, via de regra, não são agressivos. Animais perseguidos por baleias
assassinas, tubarões brancos e focas leopardo, sua tendência será sempre fugir e não
lutar, a menos que se trate de defender os filhotes. Para se comunicar, os pinguins
emitem vários tipos de vocalização e realizam diversos movimentos corporais. Assim,
eles conseguem trocar informações sobre a proximidade de predadores, escolher
parceiros reprodutivos e reconhecer os filhotes.
Resultados e Discussão
Comportamento social
Os Pinguins no geral são aves que passam a maior parte do tempo dentro de
sua colónia. Alguns táxons, como o pinguim-rei (aptenodytes patagonicus) estão
organizados de forma hierárquica, existindo neles a figura da mulher dominante. Isso
também é conhecido como mirante, pois geralmente fica em um local alto para ficar
atento ao possível aparecimento de predadores.
Geralmente, são animais jovens que se afastam de seu grupo e chegam bastante
debilitados, sendo encaminhados a centros de reabilitação (GARCIA-BORBOROGLU
et al., 2006, 2010)
Comportamento Sexual
A maioria das espécies é monogâmica (um macho se reproduz com uma única
fêmea durante o período reprodutivo). Todavia, em alguns casos podem existir
copulações extra-par (para quem pensava que só seres humanos tinham amantes!) em
que o macho pode ficar com até duas fêmeas e a fêmea com até três machos quando o
companheiro se afasta. Mesmo nestes casos é o companheiro “oficial” que auxilia
chocando ovos, cuidando e alimentando os filhotes e defendendo o território. Os
indivíduos sempre retornam para a mesma área de reprodução e muitas vezes eles
reencontram o mesmo parceiro de anos anteriores. Alguns estudos indicam que o
pinguim-de-adélia reencontra o mesmo par no ano seguinte em 62% das vezes, o
pinguim-antártico em 82% e o pinguim-papua em 90% das vezes. Tanto o macho como
a fêmea do pinguim auxiliam na defesa do ninho, incubam os ovos e alimentam os
filhotes.
Conclusões
Para essas aves viver em grupo favorece encontrar um parceiro para os jovens,
que nascem todos ao mesmo tempo. É também um factor de protecção para os jovens.
As espécies que vivem nas regiões mais frias migram durante o inverno para
fugir do frio e para encontrar comida. A migração ocorre sempre depois da reprodução,
quando os filhotes já cresceram e estão prontos para acompanhar os adultos. Algumas
espécies podem ser encontradas no litoral dos países do Hemisfério Sul, como é o caso
do Pinguins-de-Magalhães que é comumente encontrado no litoral do Brasil.
Referências