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Pandion haliaetus
Águia-pescadora ou águia-pesqueira é uma ave de rapina de grande porte, pertencente à
família dos Pandionídeos. Trata-se da única representante deste género e também desta
família, com distribuição praticamente em todos os continentes.
É uma grande ave de rapina que mede cerca de 55-58 centímetros de comprimento e pesa
cerca de 990-1800 g (macho) e 1200-2050 g (fêmea); sua envergadura é de 1,74 metro.
Ela tem a plumagem marrom escuro nas partes superiores, as partes inferiores são
brancas, com pequenas manchas castanho-escuro na parte superior do peito, formando um
colar. A cauda é marrom barrado com branco. As asas longas são brancas na parte de
baixo, com mancha marrom-escuro na articulação do carpo
Habita onde existem vasta extensão de água, é comum em lagos, grandes rios, estuários e
no mar próxima da costa.
Apesar de ser mais numerosa no final e início do ano, tem sido encontrada durante todos os
meses. A espécie migra ainda jovem e leva de 2 a 3 anos para torna-se adulta, quando
regressa da América do norte para se reproduzir. Vive normalmente solitária, voando alto ou
pousada sobre árvores isoladas.
Sua reprodução ainda não foi comprovada no Brasil, os indivíduos que aparecem aqui no
Brasil nasceram na América do Norte, onde a espécie se reproduz, e para cá migram para
evitar o inverno rigoros.
Ninhos: feitos de galhos secos, algas e musgo, são construídos no alto das árvores ou
sobre os rochedos. Aí a fêmea choca seus quatro ovos durante cinco semanas
Com relação ao período de reprodução, saiba que a Águia-pescadora se comunica com os
demais indivíduos por meio de assobios.
Assim, o casal é monógamo, ou seja, o macho e a fêmea têm somente um parceiro em toda
a sua vida.
A situação se tornou ainda mais grave em locais da Europa como Reino Unido, Suécia e
Noruega.
Mas, a situação é grave no restante do mundo, visto que o número de indivíduos vem
diminuindo drasticamente.
Por exemplo, quando falamos sobre Portugal, foi sugerido que se implementasse o diálogo
com os pescadores que vivem na região da costa, para que eles ajudassem na preservação
da espécie.
Assim, o único local em que o animal pode ser visto em Portugal seria no Estuário do Sado.