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Pinguim

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O pinguim (RO 1971: pingüim) é uma ave da família


Spheniscidae, altamente modificadas para a uma vida aquática, Pinguim
sendo suas asas adaptadas para promover impulso através da
água[1]. Essas aves estão amplamente distribuídas pelas águas
Ocorrência: 62–0 Ma
mais frias do hemisfério sul [2], especialmente na Antártida e ilhas
PreЄ Є O S D C P T J K Pg N
dos mares austrais, chegado à Terra do Fogo, Ilhas Malvinas e
África do Sul, entre outros. Apesar da maior diversidade de
pinguins encontrar-se na Antártida e regiões polares, há também
espécies que habitam nos trópicos como por exemplo o pinguim-
das-galápagos (Spheniscus mendiculus), nas Ilhas Galápagos.
Considerando o número de indivíduos, a maioria ocorre nas
proximidades da Antártida, porém apenas as espécies Pygoscelis
adeliae e Aptenodytes forsteri estão restritas a essa região, de
forma que a maioria das 18 espécies está distribuída entre 45ºS e
60°S, com grande diversidade ocorrendo na Nova Zelândia e em
ilhas ao redor [3].

A sua morfologia, em geral, pouco varia, com forma e estrutura


corporal muito semelhante, adaptadas para nadar e
mergulhar. Seus corpos são aerodinâmicos e suas asas são
modificadas para formar nadadeiras rígidas e planas, que
promovem uma boa propulsão no nado [4]. Variam, entretanto em
tamanho, desde Eudyptula minor com 40 cm e 1,1 kg, até
Aptenodytes forsteri com 115 cm e mais de 30kg [4]. Além disso,
as suas plumagens são semelhantes, caracterizadas por partes
pretas e brancas, exceto em relação à cor e ao padrão de
plumagem da cabeça, que confere uma das principais diferenças
entre as espécies. Algumas espécies têm cristas e plumas variadas
no topo da cabeça (Eudyptes), outras possuem manchas
Pinguim-de-adélia
auriculares (Aptenodytes), enquanto algumas possuem um
padrão de faixas pretas e brancas (Spheniscus) [4]. Os adultos se Classificação científica
alimentam no mar, capturando  zooplâncton, peixes pequenos e
lulas, enquanto os filhotes são alimentados diretamente por Reino: Animalia
regurgitação [1]. Por sua vez, são vítimas da predação de orcas e Filo: Chordata
focas-leopardo. Classe: Aves
Ordem: Sphenisciformes
Em relação à conservação, os pinguins possuem uma situação
delicada devido à ações humanas, especialmente em relação à Família: Spheniscidae
mudança climática e à perda de habitat. De modo geral, espécies Géneros
estão cada vez mais ameaçadas e a preocupação quanto ao
ecossistema ao qual eles pertencem têm aumentado [3]. Aptenodytes
Eudyptes
Eudyptula
O nome "pinguim" vem de uma outra ave, que habitava as Megadyptes
regiões do Ártico e que foi extinta pela ação do homem, o arau-
gigante (Pinguinus impennis). Quando os exploradores Pygoscelis
europeus descobriram no hemisfério Sul as aves conhecidas hoje Spheniscus
como pinguins, eles notaram a aparência muito similar ao arau-
gigante, ou mesmo se confundindo com os araus, e as batizaram
com esse nome, que persiste até a atualidade. Apesar de parecidos, araus e pinguins não têm nenhum parentesco
próximo. O termo "Pinguim" é originário do galês "pen gwyn", o antigo nome popular dos araus-gigantes nas
ilhas Britânicas.

Os primeiros pinguins apareceram no registo geológico do Eocénico. Os pinguins constituem a família


Spheniscidae e a ordem Sphenisciformes (de acordo com a taxonomia de Sibley-Ahlquist, fariam parte da ordem
Ciconiformes). É uma ave marinha e nadadora, chegando a nadar com uma velocidade de até 45 km/h, passando a
maior parte do tempo na água.

Índice
Sistemática e evolução
Taxonomia e Filogenia atual
Registro Fóssil e Evolução
Aspectos biológicos
Anatomia
Adaptações à variações de temperatura
Natação
Alimentação
Reprodução
População
Reprodução tardia
Fidelidade
Comportamento
Comportamento agonista
Pinguim-imperador
Pinguim-macaroni
Pinguim-de-adélia
Comportamento sexual
Exibição extática (‘ectastic’)
Exibição mútua (‘mutual display’)
Curvar (‘Bowing’)
Cópula
Vocalizações
Filhotes
Comportamento no mar
Incubação
Conservação e distribuição
Espécies
Cultura popular
Ver também
Referências
Ligações externas
Sistemática e evolução

Taxonomia e Filogenia atual

Historicamente, o número total de espécies de pinguim sempre esteve em debate, variando entre 17 e 20 espécies.
Clarke et al.[5] propôs o nome Sphenisciformes para incluir os táxons de espécies viventes que compartilham a
perda de voo aéreo, enquanto “Pansphenisciformes” incluiria também os fósseis mais relacionados ao clado,
embora esse último nome tenha caído em desuso. [6][7]

Uma relação entre as espécies viventes e grupos relacionados está apresentada a seguir. Por ser uma classificação
mais antiga, 4 espécies não estão presentes porém as relações entre os 6 gêneros de pinguins está bem
representada. As espécies ausentes no cladograma pertencem ao gênero Spheniscus (African penguin, Spheniscus
demersus) e Eudyptes (Royal penguin, Eudyptes schlegeli; Snares penguin, Eudyptes robustus; Erect-crested
penguin, Eudyptes sclateri).

Registro Fóssil e Evolução

Entre as aves, o registro fóssil dos Sphenisciformes é


um dos mais extensos, contando com esqueletos
completos ou partes fragmentadas de ossos [5]. O
primeiro fóssil de pinguim, Palaeeudyptes antarcticus,
foi descrito por Thomas Huxley em 1859, encontrado
em rochas da Nova Zelândia que datam da época do
Oligoceno. Desde então, muitos outros fósseis foram
encontrados, de pelo menos 40 espécies, na Antártida,
África do Sul, América do Sul e também na Austrália
[3]. Acredita-se que a fauna de pinguins era muito mais
extensa no passado, e que os atuais representantes dessa
família são apenas alguns dos sobreviventes que
persistiram desde o Cretáceo, entre há 140 e 65 milhões
de anos, onde estão as origens da família Spheniscidae
[2][6]. As principais localidades onde estão distribuídos
os fósseis de pinguins são muito semelhantes à atual
localização das espécies viventes [2][6]. Estão apenas no
Cladograma mostrando a relação taxonômica entre as hemisfério sul, possuindo um forte vínculo com águas
espécies viventes de Spheniscidae, Procellaridae temperadas e frias. Por isso, acredita-se que a evolução
(petréis) e Gaviidae, retirado do livro The Penguins dos grupos iniciais de pinguins esteja atrelada à evolução
Sheniscidae, de Tony D. Williams (1995).[8] dos padrões de circulação de correntes marítimas
modernas no Oceano Antártico entre a Antártida e os
continentes próximos [9].

A fauna fóssil mais diversificada desse grupo foi encontrada na Nova Zelândia [9] e na América do Sul, porém
não existe qualquer evidência clara de um centro geográfico para a origem e irradiação dos pinguins [2][5].
Atualmente, especula-se que a história evolutiva desse grupo aconteceu com uma especiação muito rápida, com
numerosas espécies distintas evoluindo durante um breve período de tempo [2]. O ancestral desse grupo
provavelmente foi uma ave voadora, similar aos petréis atuais ou às aves da família Alcidae (auks), embora
nenhum fóssil intermediário entre um ancestral voador e os pinguins modernos foi descoberto até o momento [3].

No caminho da especialização para um hábito subaquático, os pinguins passaram por um conjunto de


modificações morfológicas, fisiológicas e comportamentais, incluindo o desenvolvimento de um tegumento único,
composto por penas muito compactadas (que promovem o isolamento e a impermeabilização do corpo),
modificações nas lentes oculares e alterações na sensibilidade visual (permitindo uma visão eficiente embaixo da
água), endurecimento das articulações e a redução da musculatura distal da asa, modificação de ossos
pneumáticos para ossos densos (que permitiram um melhor mergulho), modificações no ovo, com casca mais
espessa, e modificações em sua incubação [6].

Os táxons extintos possuíam grande diversidade, sendo que o Eoceno foi o período onde mais organismos desse
grupo viveram simultaneamente no mesmo local, incluindo espécies gigantes e minúsculas [10]. Estudos
moleculares indicam que a linhagem dos pinguins já estava se especializando durante o cretáceo, sendo que uma
das principais hipóteses para essa irradiação de diversidade seria a presença de nichos vagos que eram ocupados
por répteis marinhos e outros táxons que desapareceram durante a extinção em massa no final de Cretáceo,
permitindo que os ancestrais dos pinguins ocupassem, agora, essas regiões [9][11]. 

Em relação às características morfológicas, os fósseis mais antigos de pinguins propriamente ditos, datados da
época do Paleoceno, já mostravam modificações no esqueleto, como ossos pesados e achatados [11], porém,
também apresentavam características, como asas com muita mobilidade, que são mais semelhantes a pássaros
voadores, como o auk [2]. Então, especula-se que os pinguins passaram por um estágio semelhante ao auk, em
que utilizaram suas asas para vôos aéreos e aquáticos, mas provavelmente abandonaram o voo aéreo antes do
desenvolvimento de outras especializações para a natação e mergulho subaquático já que os fósseis de épocas
mais recentes já possuíam, em sua maioria, os ossos da asa modificados para a propulsão e ossos pélvicos
associados à pernas e pés adaptados aos bipedalismo [2].

As penas modificadas dos grupos atuais são difíceis de inferir em fósseis, mas alguns achados auxiliam nesse
processo, como um pinguim gigante datado do final do Eoceno e encontrado no Peru [12]. Algumas análises de
melanossomas fossilizados indicaram que a cor desses pinguins ancestrais eram predominantemente cinza e
marrom-avermelhado, diferentemente das cores atuais, sendo que, além disso, foram encontrados indícios de que a
mudança de cor das penas aconteceu posteriormente à modificações associadas à forma da pena, as quais seriam
relativas ao modo de voo subaquático [12].

Aspectos biológicos

Anatomia

Adaptações à variações de
temperatura

A família Spheniscidae está


amplamente distribuída desde os
trópicos até as regiões polares [13]
e portanto apresenta uma grande
adaptação tanto fisiológica quanto
morfológica a variadas
Pinguins nadando.
temperaturas e períodos
prolongados de jejum [2].

Entre estas adaptações, podemos citar: uma densa cobertura de penas


formando uma barreira isolante, uma espessa camada de gordura e
Pinguim no Museu Oceanográfico de
uma reduzida relação corporal de superfície e volume [14].
Rio Grande, Rio Grande do Sul,
Brasil.
Os pinguins apresentam penas altamente modificadas [2], cuja muda
representa um processo fisiológico que demanda uma grande quantidade
de energia [14], sendo rígidas , curtas e em formato de lança, onde cada pena se associa a um eixo separado de
filamentos felpudos, logo abaixo das penas verdadeiras, garantindo isolamento térmico, e a um pequeno músculo
que permite seu movimento, onde em terra as penas se mantêm eretas permitindo o aprisionamento de ar e em
água elas ficam coladas ao corpo criando uma barreira para a entrada de água, além disso, assim como outras
espécies de aves estes pássaros apresentam na região dorsal do corpo,
próximo à cloaca, uma glândula uropigial liberadora de óleo que estes
animais passam no corpo para criar uma barreira para a entrada de água,
sem estas adaptações a perda de calor em água seria duas vezes maior [2].

Quanto à fisiologia, os pinguins não aparentam ter evoluído em alguma


característica específica diferente dos outros grupos de aves, no entanto
apresentam algumas especializações para lidar com o isolamento térmico e
períodos de jejum prolongado, como, por exemplo, adaptações no sistema
circulatório, metabolismo e comportamento [2].

Seu sistema circulatório é composto por uma grande quantidade de veias


profundamente associadas permitindo a troca de calor entre estes vasos e
Pinguim-azul.
os tecidos. Por serem animais homeotermos [2], cuja temperatura varia de
37,8 a 38,9ºC [14], eles conseguem manter sua temperatura corporal
constante em uma determinada faixa de temperatura ambiente, sendo que esta varia entre as espécies, em algumas
espécies, como o Pinguim-azul, a faixa ótima de temperatura pode variar entre machos e fêmeas, provavelmente
devido à diferença de tamanho. Ao ultrapassar esta faixa, outros mecanismos devem ser ativados para permitir que
a temperatura corporal se mantenha constante a partir do aumento do metabolismo, como ao tremer o corpo,
onde as contrações musculares liberam energia na forma de calor, a partir da liberação de hormônios, como o
glucagon que permite a quebra enzimática de gordura, ou a partir de atividades locomotoras [2].

Por frequentarem tanto o habitat terrestre quanto o marinho, adaptações para um ambiente podem ser limitações
em outro, como o isolamento térmico em água que pode levar a hipertermia em terra [14].

Já em pinguins que habitam ambientes de alta temperatura, como Pinguim-das-Galápagos e Pinguim-de-


Magalhães, a perda de calor por meio da respiração e evaporação pela pele aumenta, além de mudanças
comportamentais que permitem que estes animais mantenham sua temperatura constante, além de adaptações
como ausência de penas em algumas partes do corpo como nadadeiras, pés e rosto aumentando assim  a
superfície de contato para maior dissipação do calor. No entanto, mesmo em lugares de clima temperado, todos
estes pássaros experienciam temperaturas da água mais baixas que sua temperatura corporal, e portanto alem
destas adaptações ao calor estes também apresentam as mesma adaptações ao frio que as outras espécies [2].

No caso dos Pinguins de Galápagos, eles toleram temperaturas de 0 a 30ºC, mas ainda recorrem a regiões
sombreadas e à água para se termorregular, além do eriçamento das penas e afastamento das nadadeiras do tronco
[14].

Várias espécies de pinguins apresentam períodos prolongados de jejum durante a época de muda e reprodução, o
que implica na perda de peso dividida em fases: na fase inicial, a massa corporal cai rapidamente por um curto
período, já as próximas fases são caracterizadas por uma perda lenta de peso onde o segundo período é mais longo
e a última fase mais curta [2].

Os pinguins são aves marinhas adaptadas evolutivamente para a vida aquática, o que permite que passem a maior
parte do tempo no mar [14]. Sendo assim se diferenciam da maioria das aves por não apresentarem vôo, no
entanto seu corpo aparenta apresentar especializações que permitem uma ótima natação [15], como seu corpo
hidrodinâmico, fusiforme, com pescoço, pernas e cauda muito curtos e membranas interdigitais nos pés [14], onde
é muito provável que seus ancestrais tenham passado por um estágio filogenético de mudança e não apenas
funcional, já que estes animais utilizam suas asas de maneira similar aos outros pássaros, mas no sentido de se
impulsionar durante a natação [15].

As diferenças de tamanho entre as espécies de pinguins influenciam na diferença de velocidade na água, estes
podem ser divididos em três tamanhos: pequeno, variando de 30 a 35 cm como é o caso do pinguim-azul; médio,
variando de 65 a 70 cm , como o pinguim-gentoo; ou grande, com tamanhos de 95 a 100 cm, como o pinguim-
imperador. Sendo assim, podemos dizer que para nadar na mesma velocidade, um pinguim de menor tamanho
deve bater suas asas em uma freqüência maior que os de grande porte [15].
Entre algumas das adaptações para melhorar a natação destas aves, nota-se uma pequena assimetria no eixo
dorso-ventral destes que provavelmente seria responsável por contrariar a flutuabillidade nestes animais,
permitindo que estes tenham maior facilidade no mergulho, no entanto é possível identificar diferenças quanto à
proporcionalidade da cabeça, tronco, cauda e asas entre cada espécie, o que indica que estas não são
características indicativas de um bom nado [15]. Seus ossos são densos, sólidos e não-pneumáticos, diferente das
aves que voam, e suas narinas têm formato de fenda e as glândulas de sal supra-orbitrais são bem desenvolvidas
[14].

Natação

Quanto às adaptações fisiológicas do nado, os pinguins, antes do mergulho, estocam oxigênio nas veias e
artérias, músculos e sacos aéreos, que neste caso são reduzidos [14], no entanto estes mecanismos ainda não são
totalmente conhecidos. Os pinguins do gênero Pygocelid, conseguem armazenar em seus sacos aéreo mais que
30% do oxigênio utilizado durante a natação, e este é então liberado a partir de movimentos musculares durante o
mergulho, mesmo com o seu batimento cardíaco desacelerado [16].

Ao contrário dos peixes e golfinhos, os pinguins não se utilizam do movimento do corpo na produção de impulso,
sendo que estas oscilações durante o nado são moderadas. Já quando comparados com as outras aves, as
adaptações nas asas são mais visíveis, em princípio o aparato de vôo dos pingüins consiste no mesmo aparato da
maioria das aves, porém, com pequenas modificações para melhorar a produção do impulso embaixo d’água,
sendo as asas curtas e rígidas, e com músculos e articulações também menores que os de pássaros voadores, além
disso seus ossos são compactos e achatados e seu esqueleto é recoberto por um tecido conjuntivo firme com
numerosas penas, mas ainda assim seu tronco apresenta grande flexibilidade [15].

Ao saltar da água, seu corpo deve aguentar um grande impacto do contato com o solo, sendo assim seu esterno é
longo e esguio, como a maioria dos pássaros mergulhadores, e recoberto por um tecido cartilaginoso elástico que
diminui a força do impacto, protegendo assim os órgãos e o esqueleto do animal [15].

Alimentação

A dieta dos pinguins dos gêneros Aptenodytes, Megadyptes, Eudyptula e Spheniscus consiste principalmente em
peixes. O gênero Pygoscelis fundamentalmente de plâncton. A dieta do género Eudyptes é pouco conhecida, mas
se acredita que muitas espécies alimentam-se de plâncton. Em todos os casos a dieta é complementada com
cefalópodes e plâncton.

Reprodução

População

Os pinguins, como outras aves marinhas, são caracterizados por viverem por um longo período de tempo, uma vez
que têm baixas taxas de mortalidade, principalmente quando adultos, e os só liberam os filhotes quando eles já têm
alguns anos de vida[4]. As mudanças na população são determinadas pelo balanço entre a taxa de reprodução
efetiva e o número de aves que entram na população por migração ou saem, seja por migração ou por
mortalidade[4].

Reprodução tardia

A primeira tentativa de reprodução é feita com mais de um ano de idade. Em algumas espécies, esse período é
maior, como em alguns Eudyptes (pinguim-macaroni e pinguim-real), que a idade mínima para reprodução é de
cinco anos[4]. As fêmeas, geralmente, começam a se reproduzir com uma idade menor que os machos (em média,
um ou dois anos). Isso pode ser correlacionado com a proporção de machos em muitas populações, já que é mais
“fácil” para as fêmeas encontrem parceiros[4].

Esse início tardio reprodutivo possui explicações com componentes fisiológicos, ecológicos e comportamentais
envolvidos. O pinguim-macaroni, por exemplo, possui níveis baixos de hormônios reprodutivos circulando no
sangue, o que pode indicar imaturidade sexual[17]. Esses hormônios, principalmente a testosterona (machos),
progesterona e estradiol (fêmeas) e o LH, são importantes para o crescimento das gônadas e para o
comportamento associado à aquisição territorial e formação de casais[4]. A testosterona só é predominante, nos
machos, com três anos de idade, já os hormônios reprodutivos, nas fêmeas, permanece baixo com até quatro anos,
inibindo a formação do ovo[4].

Após a maturação sexual, ainda ocorrem problemas que podem


retardar a reprodução. Os pinguins jovens chegam à população
mais tarde que os adultos, então, possuem menos tempo para
reprodução, uma vez que não irão ter tempo para competir com os
outros pinguins, que já estavam lá anteriormente[4]. Além disso,
estudos mostram que os pinguins jovens possuem uma reserva
corporal insuficiente para sobreviver o período reprodutivo, o que
pode causar o fracasso. Essa falta de reserva pode ser atribuída ao
fato de que os jovens ainda não possuem as habilidades de
forrageamento necessárias para obter alimento para si próprio e
para sua parceira[18]. Podem levar anos para as aves aprenderem e Eudyptes chrysolophus
atuar corretamente durante a reprodução, como encontrar um local
para o ninho e um parceiro sexual[4].

Fidelidade

Os pinguins são ditos como monogâmicos, ou seja, as fêmeas só se reproduzem com um único macho e vice
versa. Podem também permanecer com o mesmo companheiro de um ano para o outro ou até mesmo por muitos
períodos reprodutivos[4]. O nível de fidelidade pode variar com a espécie, alguns relatos descrevem um casal de
pinguim-azul que ficou junto por onze anos. Podem ocorrer ocasiões que envolvem o divórcio, ou seja, quando
ambas as aves estão vivas e retornam para o ninho do ano anterior[4]. Essa situação é diferente de separação, uma
vez que a separação ocorre quando apenas um retorna ao antigo ninho. Isso acontece quando a reprodução não
ocorre durante o período de um ano, então voltam ao seu antigo ninho para encontrar outro parceiro[4].

Um possível motivo da monogamia é a vantagem de não ter a necessidade de encontrar um novo parceiro
sexual[19]. Outra possibilidade é que a fidelidade é apenas uma consequência das aves retornarem para o mesmo
ninho por temporadas sucessivas[4]. Porém, em alguns casos, essa associação não é clara. No pinguim-rei, a taxa
de fidelidade ao ninho é bem superior (83%) ao comparar com a taxa de fidelidade sexual (29%) [4]. Portanto, a
questão de fidelidade está muito mais relacionada ao comportamento e nível de associação entre o casal que sendo
uma simples consequência do ninho.

Comportamento

Comportamento agonista

O comportamento agonista inclui todas as atividades associadas à luta, seja os agressivos, aqueles que têm a
intenção de assustar ou confrontar outros indivíduos, os defensivos, usados para evitar o conflito, ou os
comportamentos de deslocamento, que aparecem sem contexto [2]. Este, como exemplo, é o caso de aves que,
repentinamente, alisam suas penas no meio de uma interação agressiva [2].
Algumas interações não envolvem contato físico, apenas visual, como ‘head-circling’ no pinguim-rei e ‘bill-to-
axilla’, no pinguim-de-adélia [2].

Lutar também inclui algumas atividades em geral, como bicadas, mordidas, quando o oponente utiliza o bico para
segurar o outro pela nunca ou pelas penas, ou utiliza suas nadadeiras rígidas para bater [2].

No pinguim-de-adélia, a intensidade da resposta inicial de um dos pinguins ao intruso irá depender da


distância entre ambos, se o oponente está parado ou em movimento e a frequência do distúrbio [2].  Além disso,
um indivíduo que acabou de se envolver em uma interação tende a ser mais agressivo [2].

Cerca de 10% de todas as interações escalam direto para a luta, gerando sérios danos aos animais [20].

Portanto, defensivamente, o pinguim pode aumentar sua distância com passos lentos ou ficar parado, com seu
olhar voltado a outro ponto [20]. Já ofensivamente, o pinguim pode ficar parado, mas olhando diretamente para o
oponente, reduzir sua distância com o inimigo e partir para a agressão [20].

Muitos estudos mostram a diversidade de comportamentos agonistas entre as espécies de pinguim. Em pinguim-
azul, essa diferença aparece nas populações que vivem em ninhos abertos e cavernas [20]. Uma das hipóteses
para esse tipo de comportamento é que, aqueles que moram em cavernas realizam mais interações sociais, uma vez
que se associam a mais indivíduos [20]. Assim, possuem uma oportunidade maior de aprender, modificar e
assimilar novos comportamentos [20]. Outra hipótese leva em conta aves que vivem em ambos os habitats,
possuindo uma habilidade mais completa de comportamentos [20].

Alguns comportamentos são exclusivos de cada espécie, segue alguns exemplos.

Pinguim-imperador

Utiliza horizontalmente ‘head-circling’ durante a cópula e chocando o ovo. Esse comportamento também é visto
quando estão criando os filhotes e o outro parceiro está presente. Pode ocorrer devido ao reflexo territorial dentro
dessa espécie [21].

Outro comportamento é o de se amontar durante a incubação dos ovos. Esta foi uma importante adaptação para o
frio extremo [2].

Pinguim-macaroni

Nessa espécie, a frequência do comportamento agonista pode


variar de temporada para temporada [2].  A maioria das lutas é
definida como aquelas que envolvem dois ou mais pinguins, fora
do ninho, com grande potencial de perder o ovo [2].  Lutas
menores ocorrem dentro do ninho, sem que ocorra chance de
perder o ovo [2].  

Pinguim-de-adélia
Eudyptes chrysolophus

O nível de agressividade pode variar entre os sexos (masculino e


feminino) e o estágio do período de reprodução [2].  

Os machos que chocam os ovos são mais agressivos que as fêmeas quando trata-se de defender o ninho, porém,
durante a criação dos filhotes, não há diferença entre os sexos [2].  

Comportamento sexual
Este tipo de comportamento é dividido em quatro grandes principais ações: extático, exibição mútua, curvar, que
se iguala ao tremer de pinguins com crista e arremesso mútuo [2]. Estes ocorrem em todas as espécies e parecem
ter a mesma função, mas apenas o último é restrito a espécies menores.

Exibição extática (‘ectastic’)

Esse comportamento recebe outros nomes, como: ‘trumpeting’, ‘head swinging’, ‘advertisement’ [2]. É mais
comumente feito por machos no local do ninho antes da chegada da fêmea ou durante o período de formação de
pares [2]. Tem função territorial, demonstrando ocupação deste local e alertando outros machos para se afastar,
além de avisar as fêmeas sobre o potencial parceiro [2].

Durante essa exibição, os machos estendem seu pescoço e sua cabeça verticalmente, fazendo uma série de
vocalizações [2]. Por isso, pode receber o nome ‘trumpeting’.

Exibição mútua (‘mutual display’)

É realizada simultaneamente por ambos do casal, é bem parecida com a exibição anterior e é bem comum
acontecer no local do ninho [2]. Nos gêneros Eudyptes, Pygoscelis e Spheniscus, o comportamento envolve o
casal se encarar, curvando-se para a frente e, em seguida, levantando a cabeça rapidamente verticalmente e
vocalizando [2]. O pinguim-imperador difere dos demais, uma vez que ele curva a cabeça para baixo durante o
comportamento mútuo [2]. A vocalização irá variar de espécie para espécie. O pinguim-de-adélia, por exemplo,
pode consistir em um alto zurro ou em um baixo, mais calmo [2].

Esse comportamento pode indicar a prontidão de uma das aves em se aproximar do parceiro e sincronizar as
atividades de ambos. Isso pode aprimorar a eficiência do ninho e diminuir o total de tempo que o ovo estará
exposto, diminuindo o risco de predação [2]. Além disso, pode estimular e sincronizar o desenvolvimento das
gônadas e o comportamento de cópula, reduzindo as interações agressivas entre os parceiros enquanto eles estão
próximos ao local do ninho [2].

Curvar (‘Bowing’)

Tipo de comportamento que pode funcionar no fortalecimento e manutenção dos casais, reduzindo a probabilidade
de agressão entre eles nos primeiros estágios da formação [2]. Geralmente, envolve ambos, pode ser realizado por
apenas um indivíduo, que se inclinam para frente com seus bicos apontados para os parceiros [2].

Cópula

É comumente observada nos locais de formação do ninho e é parecida na maioria das espécies. É precedida de
outros tipos de comportamento, como o ‘mutual display’, ‘bowing’ e formação do ninho [2].

O macho se aproxima da fêmea, sempre com um tom pacífico, se inclina nas costas da fêmea para deixá-la de
bruços. Este comportamento pode ser acompanhado de movimentos vibratórios pelas nadadeiras do macho em
direção a fêmea e de mordiscadas na nuca. Após ela estar deitada, o macho sobe em cima dela e, gradualmente, se
posiciona perto da cauda para colocar a cloaca em posição. Ele continua vibrando suas nadadeiras, a fêmea
responde segurando a própria cauda para deixar sua cloaca amostra. Imediatamente após a cópula, o macho salta
para fora e ambas as aves usam algumas exibições mútuas [2].

Em algumas espécies, como as aves do gênero Eudyptes, são especialistas em comportamentos pós-cópula [2].

Vocalizações
Todas as vocalizações são associadas com comportamentos visuais, nem sempre o contrário é verdade. Elas
podem ser usadas para chamar atenção, como em um comportamento agonista ou sexual, para localização, como
interações com filhotes, e para identificação individual. Os primeiros comportamento, agonista e sexual, são os
mais comuns quando se trata de vocalização. Geralmente, esses comportamentos que possuem a intenção de
reduzir o risco de agressão, são mais silenciosos [2].

São três tipos principais de vocalização: contato, agonista, sexual [22]. O primeiro funciona, principalmente, para
que indivíduos isolados consigam se encontrar novamente com o grupo. Já os agonistas possuem a função de
alertar os possíveis oponentes para a intenção de agressão. Os sexuais podem aumentar a efetividade dos
comportamentos visuais sexuais [2].

As vocalizações são importantes para o reconhecimento individual de cada pinguim durante as interações sociais
entre adultos, principalmente entre parceiros e entre pais e filhos. Em contraste, o reconhecimento individual
físico, como na plumagem, se torna sem importância [2].

Filhotes

O comportamento parental envolve chocar o ovo, alimentar o filhote e cuidar dele até conseguir sobreviver
sozinho. O período de tempo que isso leva para acontecer irá depender de cada espécie [2].

Os filhotes são capazes de pedir por comida a partir do primeiro dia de vida. Os olhos deles ficam fechados nos
primeiros dias, fazendo com que o contato seja estimulado não visualmente [2]. Após isso, os filhotes começam a
pedir comida vibrando seu bico no bico do adulto e fazendo uma vocalização, estimulando o adulto a regurgitar a
comida [2].  

Comportamento no mar

Alguns pinguins demonstram ter contatos sociais no mar, principalmente aqueles que estão em grupos [2]. Há
grupos do pinguim-de-adélia que sincronizam seu nado e seu banho, podendo sincronizar outros tipos de
comportamento [23].

Incubação

A incubação funciona de maneira que o ovo tenha a temperatura certa para o desenvolvimento do embrião,
reduzindo também as chances de predação [2]. O tempo de incubação irá depender de cada espécie, em
Aptenodytes, por exemplo, botam apenas um ovo, que é imediatamente colocado entre as pernas, a ave fica
com a postura de incubação nesse momento [2].

Conservação e distribuição
Pinguins são animais particularmente suscetíveis à extinção no atual cenário de drásticas ações humanas, seja pela
rápida mudança climática causada, sela pela perda de habitat. De modo geral, espécies estão cada vez mais
ameaçadas e a preocupação quanto ao ecossistema ao qual eles pertencem têm aumentado [2].

Pinguins possuem uma distribuição prioritária pelo hemisfério sul do globo terrestre, sendo a Antártida e seus
arredores relevantes quanto à hospedagem desses indivíduos [2]. Infelizmente, as atuais mudanças climáticas e
interesse em exploração dos recursos nessa região têm aumentado, impactando diretamente a conservação
desses animais e gerando preocupações quanto a atual conservação do continente. Em relação às principais
ameaças à conservação de espécies dessa região, ao ecossistema ali presente e das suas margens, têm-se o
aumento de temperatura, a acidificação do oceano e as mudanças na relação de distribuição de gelo e mar
[24].
Ocorre prioritariamente ao redor da Antártida mas podendo chegar às ilhas de Galápagos perto do Equador. É
notável também que a maioria das 18 espécies está distribuída entre 45 e 60°S, com grande diversidade ocorrendo
na Nova Zelândia e em ilhas ao redor [2].

Em relação às atuais mudanças climáticas proporcionadas pela ação humana, é notável o aumento de
temperatura e mudança de regimes de precipitação ocorridos nos últimos anos e previstos para as próximas
décadas [25]. Apesar de pinguins possuírem a habilidade de sobrevivência em mudanças ambientais, já que eles
dispõem de estratégias para driblar certas condições, mudanças ambientais drásticas, como as atuais e as previstas
para as próximas décadas, excedem essa capacidade de adaptação e pode levar a morte desses animais [2].
Mudanças recentes na distribuição de pinguins sugerem que alterações climáticas são umas das ameaças de maior
calibre sobre esses indivíduos.

Diversos estudos já documentaram o efeito desse impacto sobre as populações dessas aves, como foi o caso dos
pinguins de Rockhopper das ilhas Campbell, os quais diminuíram drasticamente em número de indivíduos
entre os anos de 1940 e 1990 em decorrência do aumento de temperatura do oceano na época, evidenciando a
sensibilidade desses organismos. Um exemplo do efeito desse impacto sobre as populações de pinguins é a
alteração de correntes marítimas e sua consequente mudança na disponibilidade de comida que chega até os
locais de reprodução dos pinguins, impactando diretamente a dieta e disponibilidade de alimento para esses
animais [2]. Outro exemplo é o dado registrado de que essas aves têm se reproduzido cada vez mais tarde em
decorrência das mudanças climáticas, de modo a chegarem em suas colônias até 9 dias depois do registrado no
século passado [26].

Além disso, as atividades humanas diretas na Antártida, como o turismo por exemplo, têm afetado os pinguins
ao perturbarem esses animais durante um período crucial, o reprodutivo, seja por interferência direta nas
populações, seja por poluição, ou ainda introdução de espécies exóticas [27]. A situação é ainda pior para as
espécies de pinguins que têm sua distribuição durante o período reprodutivo próxima à populações humanas em
crescimento, como é o caso dos pinguins de Humboldt, distribuídos de modo geral na costa da América do Sul, de
modo que a perda de habitat é agravada [2]. Em relação à introdução de espécies exóticas por ação humana, um
dos efeitos mais característicos é o declínio das populações de pinguins em resposta à predação desses animais
por essas espécies introduzidas [2]. Na Nova Zelândia, por exemplo, gatos e cachorros domésticos têm sido
responsáveis pelo declínio da população de pinguins de olhos-amarelo [2] espécie endêmica dessa região e agora
em estado de perigo quanto a sua conservação de acordo com a IUCN (2019)[28].

Uma das contribuições do Brasil para a conservação dos pinguins é Projeto Nacional de Monitoramento dos
Pinguins de Magalhães, aves classificadas como quase ameaçadas pela IUCN (2019)[28], as quais se reproduzem
na Argentina, Ilhas Falkland (Malvinas) e Chile, mas realizam anualmente movimentos migratórios sazonais para
o Brasil [29]. De acordo com o Instituto, o intuito deste Projeto é “ampliar o conhecimento sobre o pinguim-de-
Magalhães no Brasil e otimizar os esforços de pesquisa, reabilitação e monitoramento, possibilitando a
contribuição e integração de iniciativas em prol da conservação”.

Em relação às outras espécies, a tabela abaixo exibe as espécies de pinguins (família Spheniscidae), seus estados
de conservação, distribuição, principais ameaças e ações de conservação quando presentes, de acordo com a
IUCN (2019)[28].
Tabela 1: Espécies e sua conservação de acordo com a IUCN (2019)
Ações de
Status de conservação
Espécies Principais Ameaças Distribuição
conservação (presente ou
ausente)
Na época reprodutiva:
1 Perturbação humana; Antártida.

Pinguim Imperador 2 Mudança climática: Quando fora desta


Quase
ameaçada perda de habitat e época podem atingir Ausente
(Aptenodytes forsteri) (NT) desde a costa da
mudança de
distribuição Argentina até a  costa
da Nova Zelândia.

1 Perturbação humana;
Na época reprodutiva:
2 Mudança climática: Antarctica, Georgia do Sul Presente: é
e sul das ilhas Sandwich. uma das
perda de habitat e
espécies de
Pinguim Adelie mudança de pinguins mais
Pouco
distribuição Quando fora desta bem
preocupante época podem atingir
(Pygoscelis adeliae) (LC)
estudadas e
3 Uso de recursos desde a costa da suas áreas de
Argentina até a  costa conservação
biológicos já foram
da Nova Zelândia. delimitadas.
4 Poluição

1 Perturbação humana;

2 Mudança climática:
perda de habitat e Na época reprodutiva: nas
mudança de ilhas e costas na porção Presente: há
sul do Atlântico e Índico, monitoramento
distribuição das espécies,
Southern Rockhopper chegando no Pacífico.
Penguin áreas de
3 Uso de recursos conservação
Vulnerável Quando fora dessa
(Eudyptes (VU) biológicos já foram
época podem atingir identificadas e
chrysocome) desde a costa da há programas
4 Poluição para divulgar a
Argentina até a  costa
situação da
5 Modificação de da Nova Zelândia. espécie.
ecossistemas

6 Espécies invasoras

Fiordland Penguin Vulnerável 1 Perturbação humana; Na época reprodutiva: na Presente: há


(VU) Nova Zelândia, ilhas ao ações de
(Eudyptes 2 Mudança climática: redor e na Tanzânia. recuperação
Quando fora dessa época em
pachyrhynchus) perda de habitat e não há conhecimento de andamento,
mudança de dispersão por outras áreas. bem como
distribuição áreas de
conservação
já foram
3 Uso de recursos identificadas e
biológicos programas
para divulgar a
4 Poluição situação da
espécie.
5 Espécies invasoras
6 Rotas de transporte

1 Perturbação humana;

Presente:
2 Mudança climática: áreas de
perda de habitat e conservação
mudança de já foram
Pinguim Real distribuição identificadas e
Esta espécie está
Quase algumas são
confinada à ilha Macquarie
ameaçada tidas como
(Eudyptes schlegeli) (NT) 3 Uso de recursos e nas ilhas Bishop e Clerk,
áreas de
na Austrália.
biológicos proteção
ambiental. Há
4 Poluição controle de
espécies
invasoras
5 Espécies invasoras

Presente:
áreas de
conservação
1 Perturbação humana;
já foram
identificadas e
2 Mudança climática: algumas são
perda de habitat e tidas como
mudança de áreas de
proteção
Pinguim de Galápagos
distribuição ambiental. Há
Espécie endêmica das controle de
(Spheniscus Em perigo 3 Uso de recursos ilhas de Galápagos, sendo espécies
(EN) biológicos a espécie de pinguim com invasoras e
mendiculus) distribuição mais ao norte. programas
para divulgar a
4 Poluição situação da
espécie. Além
5 Espécies invasoras disso há
legislação
6 Rotas de transporte internacional
para a
proteção
dessa
espécie.
1 Uso de recursos
biológicos
Na época reprodutiva, é
2 Espécies invasoras encontrado na Nova Monitoramento
Zelândia. sistemático,
Pinguim das Snares Vulnerável 3 Poluição controle de
Tem distribuição na espécies
(Eudyptes robustus) (VU)
invasoras,
4 Mudança climática: Argentina e nas Ilhas áreas
Perda de habitat e Malvinas. protegidas.
mudança de
distribuição

1 Agricultura e aquacultura

2 Produção de
energia
Monitoramento
Pinguim de magalhães Distribuição pela Argentina sistemático,
Quase 3 Uso de recursos e Chile, majoritariamente. identificação
(Spheniscus ameaçada biológicos Além de Brasil, Peru e de ninhos,
magellanicus) (NT) Uruguai. Reproduz nas programas de
4 Distúrbios humanos Ilhas Malvinas. educação e de
alerta.
5 Modificações na
natureza

1 Produção de energia

2 Distúrbios humanos Monitoramento


sistemático,
Conservação
Humboldt Penguin 3 Poluição ex-situ, área
Tem reprodução no Chile e
protegida,
(Spheniscus Vulnerável 4 Espécies invasoras no Peru. Tem distribuição
prevenção de
(VU) na Colômbia, Equador e
humboldti) espécies
Alasca.
5 Doenças invasoras,
incluída na
legislação
6 Uso de recursos internacional.
biológicos

1 Agricultura e aquacultura

2 Uso de recursos
biológicos
Monitoramento,
3 Modificações Conservação
Yellow-eyed Penguin ex-situ,
naturais do sistema
prevenção de
(Megadyptes Em perigo Residente na Nova
espécies
(EN) 4 Mudanças Zelândia.
invasoras,
antipodes)
climáticas incluída na
legislação
5 Produção de internacional.
energia

6 Distúrbios humanos

Macaroni Penguin Vulnerável 1 Espécies invasoras Na reprodução, se encontra Monitoramento,


(VU) na Antártida, Chile, Ilhas prevenção de
2 Doenças Malvinas, África do Sul. espécies
(Eudyptes 3 Uso de recursos Além dessas, se invasoras, área
protegida
chrysolophus) biológicos encontra no Brasil e
Austrália.
4 Mudanças
climáticas

1 Uso de recursos
biológicos
Na reprodução, está
2 Espécies invasoras presente na Antártida, Possui plano
Gentoo Penguin
Austrália, Ilhas Malvinas e de
Estável 3 Doenças África do Sul. Além recuperação,
(Pygoscelis papua) dessas, está no Chile, tem área
4 Poluição Argentina e Nova Zelândia. protegida.
 
5 Distúrbios humanos

1 Produção de energia

2 Poluição
Possui plano
de
3 Distúrbios humanos recuperação,
conservação
African Penguin 4 Uso de recursos ex-situ, possui
biológicos Residente na África do Sul, área protegida,
Em perigo
(Spheniscus (EN)
Namíbia, Angola, proteção contra
demersus) Moçambique. espécies
5 Espécies invasoras invasoras,
programas de
6 Doenças educação,
legislação
7 Mudanças internacional.
climáticas

1  Espécies invasoras
King Penguin Possui
2 Doenças Encontra-se na Antártida, monitoramento
Pouco
Chile, Ilhas Malvinas, ambiental e
(Aptenodytes preocupante
África do Sul, Argentina, ocorre em pelo
patagonicus) (LC) 3 Mudanças Uruguai, Brasil e Austrália. menos uma
climáticas área protegida.

1 Uso de recursos
biológicos
Chinstrap Penguin
Encontra-se na Antártida,
Pouco 2 Mudanças
(Pygoscelis Chile, Ilhas Malvinas,
preocupante Ausente.
(LC)
climáticas África do Sul, Argentina,
antarcticus) Uruguai, Brasil e Austrália.
3 Eventos geológicos

Little Penguin Pouco 1 Comércio e áreas Reproduz na Nova Zelândia Possui


preocupante urbanas e na Austrália e também é monitoramento
(Eudyptula minor) (LC) visto no Chile. ambiental,
2 Agricultura e áreas
protegidas e
aquacultura proteção contra
espécies
3 Produção de invasoras.
energia
4 Uso de recursos
biológicos

5 Distúrbios humanos

6 Doenças

7 Espécies invasoras

8 Poluição

9 Mudanças
climáticas

Tem programa
Erect-crested Penguin de
1 Mudanças climáticas Reproduz na Nova monitoramento
(Eudyptes Zelândia, mas também é ambiental,
Em perigo
(EN)
2 Uso de recursos visto na Argentina, proteção contra
biológicos Austrália, Antártida e Ilhas espécies
sclateri)
Malvinas. invasoras e
legislação
internacional.
1 Mudanças climáticas

2 Uso de recursos
Possui
Northern Rockhopper biológicos monitoramento
Penguin Visto em territórios ambiental,
Em perigo
(EN)
3 Poluição franceses, Ilhas Malvinas e proteção contra
(Eudyptes moseleyi) África do Sul espécies
4 Doenças invasoras, área
protegida.
5 Espécies invasoras

Espécies
[30]

Gênero Aptenodytes
Pinguim-imperador (Aptenodytes forsteri)
Pinguim-rei (Aptenodytes patagonicus)
Pinguim-de-ridgen (Aptenodytes ridgeni) (fóssil)

Gênero Pygoscelis
Pinguim-de-adélia (Pygoscelis adeliae)
Pinguim-gentoo (Pygoscelis papua)
Pinguim-de-barbicha (Pygoscelis antarctica)
Pinguim-imperador.
Gênero Eudyptes
Pinguim-saltador-da-rocha (Eudyptes chrysocome)
Pinguim-macaroni (Eudyptes chrysolophus)
Pinguim-das-snares (Eudyptes robustus)
Pinguim-de-fiordland (Eudyptes pachyrhynchus)
Pinguim-real (Eudyptes schlegeli)
Eudyptes sclateri

Gênero Spheniscus
Pinguim-de-magalhães (Spheniscus magellanicus)
Pinguim-das-galápagos (Spheniscus mendiculus)
Pinguim-de-humboldt (Spheniscus humboldti)
Pinguim-africano (Spheniscus demersus)

Gênero Eudyptula
Pinguim-azul (Eudyptula minor)
Pinguim-azul-do-norte (Eudyptula albosignata) Pinguim-saltador-da-rocha.

Gênero Megadyptes
Pinguim-de-olho-amarelo (Megadyptes antipodes)
Pinguim-waitaha (Megadyptes waitaha)

Gêneros extintos

Anthropodyptes
Archaeospheniscus
Chubutodyptes
Pachydyptes
Palaeeudyptes
Palaeospheniscus
Paraptenodytes
Pseudaptenodytes

Cultura popular
Os pinguins são considerados cativantes por seu andar anormalmente
ereto e gingado, por sua capacidade de nadar e (em comparação com
outras aves) pela falta de medo dos humanos. Sua plumagem em preto e
branco costuma ser comparada a um terno de gravata branca. Alguns
artistas e escritores têm pinguins baseados no polo norte, mas não existem
pinguins selvagens no círculo polar ártico. A série de desenhos animados
Chilly Willy ajudou a perpetuar esse mito, já que o pinguim-título interagia
com espécies árticas ou subárticas, como ursos polares e morsas.[31][32]

Os pinguins são temas de muitos livros e filmes, como Happy Feet, Surf's
Up e The Penguins of Madagascar, todos filmes em CGI; Marcha dos
Pinguins, documentário baseado no processo de migração do pinguim-
imperador; e uma paródia intitulada Farce of the Penguins. Os Pinguins
de Popper é um livro infantil escrito por Richard e Florence Atwater; que
foi indicado a Medalha Newbery em 1939. Os pinguins também O pinguim Tux é a mascote oficial
apareceram em vários desenhos animados e dramas de televisão, incluindo do kernel Linux.
Pingu, criado por Silvio Mazzola em 1986 e com mais de 100 episódios
curtos. No final de 2009, a Entertainment Weekly colocou-o em sua lista dos "melhores" do final da década.[33]
Um videogame chamado Pengo foi lançado pela Sega em 1982. Situado na Antártica, o jogador controla um
personagem pinguim que deve navegar em labirintos de cubos de gelo. O jogador é recompensado com
sequências de pinguins animados marchando, dançando, saudando e brincando de esconde-esconde. Seguiram-se
vários remakes e edições aprimoradas, mais recentemente em 2012. Os pinguins às vezes também são retratados
na música.[34]

Em 1941, a DC Comics apresentou o personagem "O Pinguim" como um supervilão adversário do super-herói
Batman. Ele se tornou um dos inimigos mais duradouros do Batman. Na série de TV dos anos 60, Batman, foi
interpretado por Burgess Meredith e se tornou um dos personagens mais populares. Na releitura de Tim Burton, o
filme Batman Returns de 1992, foi usado um exército real de pinguins (principalmente pinguins africanos).[35]

Ver também
Roy e Silo
Tux Linux
Pinguim Watch: Um site baseado na participação voluntária de milhares de cidadãos

Referências
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Ligações externas
Pinguim gigante de 1,5 m, que habitava no litoral do Peru. (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cienci
a/fe2606200703.htm)
Cientistas encontram vestígios de pinguins gigantes no Peru (http://www1.folha.uol.com.br/folha/ci
encia/ult306u307083.shtml)

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