Você está na página 1de 4

UNIVERSIDADE VILA VELHA - UVV

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Vinícius Ribeiro de Oliveira

Classe Anfíbios

Disciplina: Zoologia dos Vertebrados 2


Professor: Levy Gomes

VILA VELHA
Novembro – 2021
INTRODUÇÃO
Os anfíbios são vertebrados comumente conhecidos como sapos e rãs, salamandras, e cecilianos,
que estão distribuídos nas ordens Anura, Caudata e Gymnophyona. O nome amphibia vem do grego
“ambos os modos de vida", caracterizando o modo de vida desses organismos, que vivem parte na
água e parte na terra (Lewis, 1996). Existem cerca de mais de 6.000 espécies de anfíbios
distribuídos em todos os habitats terrestres e de água doce, com exceção das regiões frias e secas e
das ilhas oceânicas mais remotas (Stuar, et al., 2008). Por consequência do seu modo de vida, os
anfíbios são considerados espécies indicadoras, fazendo com que pequenas alterações em seu
habitat, leve a um declínio populacional (Chowdhury & Das, 2014). Os anfíbios são intermediários
entre peixes e répteis, possuindo características de ambos. A respiração desses organismos pode ser
branquial, pulmonar ou cutânea, separadamente ou em conjunto. As brânquias estão presentes na
fase de girino ou ao longo de toda a vida. Todos os anfíbios dependem da água para a reprodução
(Lewis, 1996), devido ao fato de a terra não ser um ambiente propicio para ovos anamnióticos
(Pessier, 2018). A fecundação pode ser interna ou externa. A maioria do grupo é ovíparo, colocando
muitos ovos envoltos em um material gelatinoso que gruda os ovos juntos. Os anfíbios adultos se
alimentam de animais vivos e móveis, como insetos, vermes, pequenos moluscos e peixes (Lewis,
1996) e normalmente, as fêmeas são maiores que os machos na maioria das espécies (Shine, 1979). De
modo geral, os anfíbios apresentam cuidado parental (Pessier, 2018).

DESENVOLVIMENTO
A família Hylidae se trata de pererecas americanas. Essa família abriga aproximadamente 870 espécies e
é dividida em quatro subfamílias.  Uma análise filogenética abrangente dessa família nunca foi realizada
(FAIVOVICH, et al., 2005). Essas pererecas apresentam cartilagem intercalada entre o penúltimo e a
falange terminal dos dedos, que possui formato de garra, sendo inchada na base. Essa uma característica
distintiva da família. Cada dígito termina em discos expandidos que ajudam a escalar Também
apresentam dentes superiores. Alguns são aquáticos na fase adulta, mas também podem ser fragmóticos,
descansando em posição vertical em cavidades e até mesmo bromelicólicos (Bertha, 1968). A família
Leptodactylidae comportam rãs cujo tamanho corporal é pequeno. Indivíduos dessa espécie
apresentam um focinho curto. O tímpano possui uma dobra de pele acima e atrás dele. O dorso pode
possuir algumas ou muitas pústulas espalhadas. O primeiro dedo é igual ao segundo em
comprimento e os dedos das mãos e dos pés não apresentam rugas ou dobras cutâneas laterais. O
lado dorsal pode ter padrões diferentes de coloração. O queixo, a garganta e a parte inferior dos
membros se apresentam rosados a acinzentados. Essa família está distribuída na América do Sul e
do Norte e habitam regiões da serapilheira de florestas tropicais. Essas rãs são ativas o durante a
manhã, final da tarde e noite (Jairam & Ouboter 2012).

REFERÊNCIAS

ALLAN P.P., Chapter 38 - Amphibia,Pathology of Wildlife and Zoo Animals,Academic Press,


Pages 921-951, 2018.

BERTHA, F. Taxonomy of the Neotropical Hylidae. The University of Texas at Austin, 1968.

JULIÁN F. et al. Systematic review of the frog family hylidae, with special reference to
hylinae: phylogenetic analysis and taxonomic revision. Bulletin of the American Museum of
Natural History (294)1-240, 2005.

LEWIS J.H., The Amphibians. In: Comparative Hemostasis in Vertebrates. Springer, Boston,
MA, 1996.

M. A. WAHED CHOWDHURY and M. C. DAS Habitat selection and population ecology of six
winteractive anurans (class: amphibia) of the chittagong university campus bangladesh j.
Environ. Sci., Vol. 26, 67-74, 2014.

OUBOTER, P.E., JAIRAM, R., Anfíbios do Suriname, 110-215, 2012.

SHINE, R. Sexual Selection and Sexual Dimorphism in the Amphibia. Copeia, (2), 297–306,
1979.

STUART, S.N. et al., Threatened Amphibians of the World. Lynx Edicions, Barcelona, Spain;
IUCN, Gland, Switzerland; and Conservation International, Arlington, Virginia, USA, 2008.

Você também pode gostar