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ANATOMIA DO MEDO
(via longa)- CÓRTEX VISUAL ---+ AMÍGDALA (confirma ou. não a veracidade do
perigo).
2) avaliando o contexto pode frear o medo (fóbicos não parecem dispor deste freio.
Assim, alguns estímulos específicos são levados a sério, como se fossem perigosos
realmente).
CÓRTEX PRÉ-FRONTAL- regulador das reações.
1) Biológicas- inatas (carga genética individual ou da espécie). E.g. ruídos altos e de;
altura e aproximação de animais grandes, ou para algumas espécies sons e odores
específicos.
2) Ambientais- adquiridas (fato mais importante é que podemos aprender que uma
determinada situação é perigosa ou ameaçadora).
IRRITAÇÃO-RAIVA- ÓDIO- IRA
ÓDIO - é mais duradoura que a raiva, ocorre quando a rmva é voltada para um
determinado alvo por um período maior. No ódio podemos dizer que aprendemos a
ODIAR AO OUTRO, sentimos raiva do outro mesmo ele não estando presente.
Vemos muito o ódio em campos de futebol, onde os torcedores não aceitam que outras
pessoas não sejam de seu time. O ódio se traveste de diversas formas- podendo ser
pelas pessoas sendo diferentes, negras, homossexuais, nordestinas, etc. Assim sendo
podemos dizer que o ódio pode ser aprendido, fazendo com que a raiva dure muito
tempo até ser liberada
Irritação e raiva por serem emoções bastante intensas, estão associadas a fortes reações
corporais, diferentemente da ira que não tem esta forte reação. Assim sendo, a irritação
e a raiva podem ser divididas em três planos:
Estudos em animais
demonstram que estimulos
elétricos. nestas regiões
especificas do Sistema
Límbico, provocam
sensações de prazer e
levam a repetidas tentativas
de estímulação, fazendo
com que os animais
negligenciem todas as
outras atividades como
accumbens p.ex.: procura de alimento
e atividade sexual.
RISCO DE RECAIDA
JUkgamenlo
critico
AMOR e PAIXÃO
PAIXÃO
O AMOR e a PAIXÃO- Uma pessoa que ainda não esta com seu objeto da "paixão"
detectado no ambiente esta com seus órgãos sensoriais atentos, ou seja, PERFUME,
VOZ, TOQUE ou memória, até que não tenha consolidado este objeto. A memória da
paixão vai ser despertada (ativada) em áreas especificas chamadas áreas corticais
primárias. E todas estas informações sobre o objeto da paixão são enviadas para o
sistema límbico. E as estruturas do sistema límbico vão fazer uma análise da situação e
do objeto da paixão de acordo com o histórico de vida de cada um de nós.
Assim de após analisar todo o histórico de vida de cada um de nós o sistema límbico
manda para o Córtex um relatório de cunho afetivo. Ou seja, significa possibilidades de
gostar de uma coisa, não gostar de outra, etc. Caso o relatório não seja aprovado pelo
Córtex, aquela futura paixão platônica ou não é desestimulado e a pessoa perde o
interesse no objeto da paixão.
O que nos faz achar que uma pessoa é ou não um objeto apropriado é questão do
inconsciente, que de acordo com nosso histórico de vida, busca informações no outro
que nos atraem.
Agora, caso o Córtex cerebral aprove o relatório, as pessoas começam a sentir um bem
estar em relação aquele possível objeto da paixão (homem, mulher ou outro). Aprovado
o relatório é sentido o bem estar e se ativa uma estrutura do cérebro que vai focar o
objeto da paixão(o individuo ou individua) que é chamada de formação reticular que
fica dentro dos encéfalos.
A formação reticular é uma estrutura que atravessa todo interior do núcleo encefálico e
que são fibras ascendentes e descendentes que se unem formando uma espécie de malha
(rede), por isso o nome formação reticular. Assim sendo, é uma estrutura que esta no
interior do tronco encefálico, chegando a pegar uma parte do diencéfalo do tálamo. A
formação reticular tem a capacidade de estimular nosso Córtex. Ela excita o
funcionamento do Córtex. No caso da paixão após o recebimento do relatório do
sistema límbico indicando que a pessoa é um possível objeto de paixão, o ser começa a
voltar todas as suas atenções ou sentidos para o objeto da paixão, fazendo com que as
pessoas passem a estudar este objeto.
Assim, quando foca-se a formação reticular no objeto da paixão, o ser passa a estudar o
objeto por já tê-lo escolhido.
A formação reticular tem o papel de ativar dois sistemas orgânicos biológicos que vão
permitir que o apaixonado seja uma pessoa diferenciada das pessoas não apaixonadas.
Primeiro os apaixonados tem uma liberação muito grande de neurotransmissores as
catecolaminas (adrenalina, noradrenalina e dopamina), produzindo taquicardia,
sudorese, enrubescimento, tremedeira, falta de ar (mesmo que não esteja na frente do
objeto de sua paixão, as vezes o simples ato de pensar já promove esta descarga de
neurotransmissores), caracteristicas de quem escolhei o objeto da paixão e se deparou
com o mesmo ou pensou no mesmo, provocando esta mudança fisiológica.
Assim contralada pelo Hipotálamo a Hipófise vai liberar uma série de hormônios pelo
corpo- primeiramente os hormônios sexuais (na mulher progesterona e estrógenos) e
no homem a testosterona. E no homem e na mulher, além dos hormônios sexuais serão
liberados o hormônio conhecido como o hormônio do amor que é a citosina e o cortisol
o hormônio do stresse. Assim, alguém que esta apaixonado do ponto de vista fisiológico
não é alguém normal, é alguém que esta diferenciado.
Após o ato sexual há uma baixa nos hormônios fazendo com que haja uma irresistível
vontade de dormir (há uma secreção do neurotransmissor cerotonina 5-HT).
Um apaixonado não vê o outro Gá sua família sim - vê e percebe se é ou não uma boa
pessoa). Isso ocorre porque o apaixonado usa novas conexões. Ao passo que quem já
esta com o objeto da paixão há mais tempo e usa as mesmas conexões já olha para o
objeto de sua paixão como seus defeitos e qualidades, conseguindo entender o outro.
Outro ponto é que se pode sair de casa de manha e durante o dia conseguir se centrar em
outras atividades sem o pensamento obsessivo de um apaixonado, pois exisste uma
tolerância as catecolaminas, ou seJa, produz menos a ativação do sistema de
recompensas em nosso cérebro.
Perde-se um pouco da excitação inicial, assim, do ponto de vista biológico não existe
amor a primeira vista e sim PAIXÃO.
Um dado interessante é que ao colocar pessoas que estão juntas há muitos anos em
situações diferentes e menos estressantes do que seu dia a dia, ocorre uma reação
bioquímica que pode desencadear os mesmos sintomas da paixão.
As pessoas que não estão mãos apaixonadas encontram do ponto de vista bioquímica
uma compensação, ou seja, o cérebro aumenta a produção de endorfina, gerando o
prazer da companhia da outra pessoa na execução de projetos traçados em comum.
FELICIDADE E TRISTEZA
Mas se comemos chocolate demais, é ativado uma outra área de nosso cérebro que nos
informa que chocolate não é tão bom assim ... a ideia é de proteção do organismo com a
desativação do COF mediai.
É importante lembrar que na meditação o cérebro humano esta em plena atividade com
potencial elétrico super alto, e não sem atividade. Assim, os monges budistas tem um
domínio sobre seu cérebro de forma absurda, conseguindo inclusive mudar o
funcionamento corporal.
Podemos dizer então que a ativação do Córtex frontal esquerdo esta diretamente ligada
a ideia de felicidade dentro das neurociências.
TRISTEZA - Indica ao cérebro que determinados fatos devem ser evitados a todo
custo, por conta de experiências passadas, como por exemplo fim de relacionamentos
afetivos; saudade de alguém; ou morte de ente querido.
Por que sentimos dor, se é uma sensação tão desagradável? Sentimos dor como proteção
a nossa sobrevivência Existem pessoas que nascem com uma degeneração e não sentem
dor, tais pessoas tem uma vida muito curta
A dor é uma forma de mostrar para o organismo o seu limite, ou o limite que nosso
corpo suporta, podendo ser entendida como uma sensação provocada pela lesão de
órgãos ou tecidos inervados (nociceptores). Podemos entender os nociceptores como
estímulos que são nocivos ao nosso organismo. Estes estímulos podem ser de ordem
mecânica como por exemplo tentar dobrar o joelho para trás, etc. Podem ser térmicos,
ou seja, ao nos aproximarmos de uma fogueira sentimos o calor e isso nos impõem um
limite. Passar deste limite é estar sujeito a dor das queimaduras. Da mesma forma temos
o frio extremo que também produz dor. E por ultimo temos os estímulos químicos,
como determinadas substancias que se jogadas em nossa pelo produz dor.
Existem regiões no corpo que são pouco providas de nociceptores tais como joelhos,
cotovelos, lóbulo da orelha, etc.
Assim a dor não pode ser avaliada única e exclusivamente pelo ponto de vista fisico, ou
seja, você recebe um estimulo X e tem dor em X. Há pessoas, por exemplo, que sentem
prazer em sentir dor. Assim a dor tem um caráter social muito grande.
O Cérebro não possui nociceptores, por isso o cérebro não sente dor, mas interpreta o
que é doloroso. Depois que se retira a duramater não se tem mais dor, pois o tecido
nervoso do cérebro não sente nada
Casos extremos dessa discrepância: dor sem lesão nos pacientes histéricos e as lesões
sem dor (aparentemente) nos iogues e em quem "anda sobre brasas".
Por exemplo, um soldado que foi para guerra ao sofrer uma lesão (amputação de um
membro) tende a dar uma importâncias muito menor do que uma mesma situação onde
uma criança em casa sofre a mesma lesão. No caso do soldado ele sabe que mesmo sem
o membro estará voltando para casa e vivo, ao passo que no caso do garoto a lesão leva
imediatamente ao pensamento de perdas sociais como ficar internado longe dos pais,
ficar longe da escola, não poder mais ter acesso a determinadas brincadeiras, não vai
poder ir para festas entre outras coisas. Assim mesmo o soldado e a criança perdendo
um membro, do ponto de vista circunstancial o soldado esta ganhando muito ao sair
vivo da guerra, ao passo que a criança só sente os prejuízos causados pela amputação.
Assim sendo, a dor não pode ser entendida corno um simples fenômeno sensorial, pois
possui dois componentes distintos:
a) perceptivo-discriminativo - permite ao organismo interpretar o estímulo como
sendo algogênico (algia do gr. álgos = dor um estimulo que produz dor) e
localizar a fonte DA DOR em uma parte do corpo. ISSO É FISIOLÓGICO.
.·. · , I Subsiàncía P
.''"v:S..
.~ Figura 7.14. Quando um bisturi fere a pek. ativa diretamente as fibras da dor rápida (em azul), e indiretamente!'as da dor
lenta (em vermelho). Neste último caso, as células lesada.~, os mastócitos provenientes do sangue e os próprios terminais
nervosos secretam substâncias qúe_geram uma reação inflamatória local, prodUzindo. a léin da dor, edema (inchaço) e eritema
(vermelhidão): O tecido fica mais. sensível (hiperalgesíà) porque as fibras afereJJtes se tomam ligeiTliillente :despolarizadas
pdo microambíente químico.
...,. F1g11n1 7.16. A dor referida do infarto do miocárdio~ uma dá$ mais conbecidas_ A dor é sénlida 110 tótax e
110
braço ~ucrdo (A), mas á I~ queprmioe&amrficano coração (BL,..,explieaçãoesiá na ooo~das fiim.s
noctceptn-as da pele e do coraçao sobre os mesmos neurõilios secundário<; na medula. -
EXERCICIOS PARA PROVA
1) Diferencie a dor superficial da dor referida no que diz respeito à participação dos dois
componentes - perceptivo-discriminativo e reação à dor - que constituem esse fenômeno,
em cada uma delas.
Na-<iüi-.PeiêéiJti:Vo-:~c~~~~1!i11íª~y-º'~~~~~éJõ~~~ ·~Iii<?_:P.Qf_~~~i!•<i-p_l~ai-éllj-iiltiíJiego~--~üç~
sabe de onde vem a dor;
2) "Quando estou falando no telefone fico extremamente tensa- é como se eu 'estivesse na berlinda
(ser alvo de comentários) e fico quase paralisada de medo. Sinto como se tivesse que justificar a
chamada que faço, ter uma boa razão para ligar a fim de que eu não 'incomode' a outra pessoa e
tenho que explicar o que quero de forma clara e breve, de modo a não tomar muito tempo do
interlocutor. Quase sempre tenho a certeza de que vou fazer papel de boba ao ligar para alguém."
"Ao longo dos anos, desenvolvi algumas estratégias para lidar com meu problema com
telefone. Para qualquer chamada, estabeleço um dia e uma hora para fazê-la- e agendo. No
entanto, muitas vezes adio chamadas importantes se o meu nível de tensão está alto demais
quando elas chegam na minha agenda. Se faço a chamada e a outra pessoa não está, sempre
me sinto aliviada."
(Trecho extraído de 'Psicologia dos Transtornos Mentais', Holmes, David S.)
De acordo com o texto acima responda:
a) Defina a emoção acima descrita e se ela é normal ou patológica Justifique sua resposta
com base em aspectos relatados no texto.
ANSIEDAí>Ifem-llivéf
, •··-~•
":P:AfõLõõicc).~de-sei.éfltendlda;;orattâp~at'ã'Vld~Cââi'ri'e8sõa:'êrii
____ ,.,.,_,_.__ ,_,_ -·~---•-~--~~~----..o.·~'""'~"J:::...'"";:"~.,_,
___ d-"-<--;_~.--.,;__"'-'~•~---"'-'-~~._...~.....__,. _ _t'_.._~........,;..;....:_-• • ·- ····· ·"?'-~.L.'"""'~"-··-~
qu~s.~ªo~
4) Assinale abaixo a emoção que está ligada a ativação do córtex cingulado anterior e de
regiões mediais do córtex pré-frontal.
a) Felicidade.
b) Amor.
c) Raiva.
d) Tpst~za..
e) Prazer.
5) Voluntários de um estudo que receberam injeções de copsaicina, o principio ativo da
pimenta, nas costas das mãos e no dorso dos pés, descreveram que a dor inicial se
aproximava de 5 e 6 (em uma escala de O nenhuma dor e 1O dor insuportável), decaindo
gradualmente até desaparecer após 15 minutos da injeção.
Entre os diferentes tipos de dor estudados, como você classificaria a dor provocada no
experimento realizado? Defina o tipo por você escolhido e justifique sua resposta usando o
texto.
(F}~[úPi~ss~Q··4afu~~
®J.:oqli~C.í4ª~]
Com base no que foi discutido em sala sobre as emoções, como explicar tal afirmação feita
por Eduardo Giannetti, pensador brasileiro, em seu livro de 201 O - A ilusão da alma:
biografia de uma ideia fixa.
8) Sobre as emoções, leia com atenção os itens a seguir:
I) Ne tristeza o que caracteriza a anedonia, em situações que antes eram agradáveis a uma
determinada pessoa, é o fato de via dopaminérgica mesolimbica não ser ativada quando
vivenciamos tal emoção?
II) "Vai para sua terra, ou deve pensar que esta no Brasil", A frase proferida por uma
recepcionista portuguesa de uma academia de ginástica, à solicitação de uma brasileira que
lhe perguntou se poderia passar a mão na piscina para saber a temperatura da água é um claro
exemplo da emoção de raiva?
III) Estudos recentes das neurociências estabeleceram que poucos são os estímulos que
produzem as reações de medo que não precisam ser aprendidas, estando entre eles, ruídos
altos e inesperados, aproximação de grande animais, a altura, ou para algumas espécie de
sons e odores específicos.
(a) I
, II e III são falsas
(b) A
penas I é falso
(c) A
penas III é falso
(d) A
penas II e III são falsos
(e) . ...... .
N
enhuma das alternativas anteriores
9) Sob a ótica do estudo histórico das emoções discorra sobre o poema de Carlos Drummond
de Andrade abaixo apresentado, no tocante a hipótese, por ele defendida. Justifique sua
resposta com base no texto.
Viceral e Tegumentar profunda. E justifique o porquê da escolha deles como exemplos dos
tipos de dor mencionados.
víscerãi-="A:tâque dô~íiJoêáiJíó''=-1-Püls a sensâ~- ~-~º{~ llii})i~is3, _o~ seja, -IiãO -se_ Sa"b~
exaf11#J~t~· 9~~-~ ~ta-~n~~clQ ~-d.<?r,'_<>n4e. l:'~A<)i~
têgúffieniâiprofuii<ià=·tffficorteprofufido ·aó -p~oü mesmo-tim ill-ô '<iê-amíà de ·rôgô--:_ nestit
CaSO a sensação de dor éTnais len~ pois. a liberaçãO de substancias. ( substancia. algogênicas)
no Iiigar . lesadó · (ferimento), perto 4~. céll}l~ _i!Q~f:iv~, al!ffienta a sensa~ de dor
p~()]ongando ·por: J:Ila!~J~pp_ á:lll~li:
Com base no que foi discutido sobre a emoção do prazer em sala, como explicar a afirmação
destacada em negrito feita por Eduardo Giannetti, pensador brasileiro em seu livro de 2010,
"a ilusão da alma, biografia de uma ideia fixa".
12) Assinale a emoção relacionada ao que vem descrito no seguinte texto, extraído do livro
'treine a mente, mude o cérebro' de Sharon Begley (2008). "Em outras palavras, quando o
córtex frontal esquerdo está em atividade intensa e o direito está relativamente quieto, as
pessoas são mais propensas a aproveitar a experiência agradável e menos propensas a de
deixar afetar por exeperiências perturbadoras, elas são emocionalmente mais resistentes".
a) Prazer
h) Amor
c) Irritação
d) Paixão
é)fél1~J~<Ie
13) "E dizer que foram necessários milhares de anos de evolução da espécie para se fazer um
animador de televisão".
A frase acima de Millôr Fernandes, humorista e teatrólogo carioca, nos remete a qual das
emoções estudadas e sala, denomine-a, justificando sua resposta de maneira a definir a
emoção.