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Cordelista do Junco
Me chamo Ademir da Cruz
Venci as adversidades
Na fazenda caldeirão
-2- - 11-
E tudo o que eu via A vida era alegre
- 10 - -3-
O nosso chão era cimento Eu disse: certo
-4- -9-
Era preciso muito esforço Ali eu muito fiz
-8- - 5-
Nos meus anos de vida
Quando voltei pro meu lugar
Trabalhei e estudei
Em não parar de vez pensei
Na escola Leolino de Junco
Decidi continuar
Foi onde iniciei
E pro quarto ano voltei
Onde fiz o fundamental
Para eu me formar
Mas lá não fiquei
Mais um sonho que realizei
Saí da escola
Em 2016 meu primeiro livro lancei
Pois tive que trabalhar
O nome era “Sonho de um lavrador”
Ajudando meu pai
Que com pequenos cordéis lancei
Na inchada a plantar
Desenvolvia o meu livrinho
Também com o gado
Com muito amor e carinho
Que comida tinha que dar
Logo não parei