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THIAGO VERONEZZI
Mercantilismo
Os Princípios Mercantilistas:
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APOSTILA DE HIST. GERAL PRÉ-VESTIBULAR COLÉGIO INTEGRADO PROF.THIAGO VERONEZZI
Metalismo: o ideal que norteava as práticas econômicas era que a riqueza de um país
devia ser igual à quantidade de metais preciosos que conseguisse acumular;
Protecionismo: era a prática tarifária que encarecia os produtos importados,
protegendo e estimulando a produção interna.
As práticas Mercantilistas:
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América Espanhola
Período das conquistas: do “achamento” até 1530. O acontecimento mais relevante dessa
fase foi a destruição dos grandes impérios americanos (Inca, Asteca e Maia).
Período da colonização: de 1530 ao início do século XIX. Etapa em que as terras coloniais
foram administradas exclusivamente pela Coroa espanhola.
O principal objetivo dos exploradores europeus na América era encontrar ouro. Desde
Colombo, esse era o propósito que animava os espanhóis e irem para o “Novo Mundo”. A busca
pelo ouro também foi um dos principais motivos que levou ao extermínio dos habitantes dessas
ilhas.
Na região da América explorada inicialmente pelos espanhóis viviam nações bem
estruturadas, com grande contingente populacional, algumas muito bem armadas e com exércitos
treinados nas lutas de conquista dos territórios vizinhos. Diante da barreira que essas sociedades
poderiam representar, colocando-se entre os espanhóis e os metais que vieram extrair, o governo
castelhano incentivou a prática da conquista, entregando a particulares a tarefa de dominar as
nações ameríndias.
Os conquistadores, ou adelantados, aportaram aqui com um pequeno exército contratado,
pólvora e armas de fogo. Para compensar a inferioridade numérica, aproveitaram-se de disputas
internas e exploraram crenças religiosas e outros elementos das culturas nativas para facilitar a
conquista. Eram em sua maioria homens de poucos recursos econômicos, que viam na tomada da
América uma possibilidade de enriquecimento.
Hernán Cortez, que derrotou a Confederação Asteca, e Francisco Pizarro, conquistador do
Império Inca, foram dois típicos representantes desse grupo violento e cruel, que usava a
justificativa da expansão da fé cristã como pretexto para massacrar os povos americanos.
A exploração começou com a pilhagem de objetos de ouro e prata que estavam em poder
dos índios; em seguida foi implantada e sistematizada a extração mineral usando a mão-de-obra
indígena. Durante essa fase da colonização, os índios trabalharam sob o regime de escravidão e do
trabalho compulsório da encomienda. A escravidão foi proibida em 1530, mas no tempo que durou
provocou a morte da maior parte dos homens escravizados.
O sistema de encomienda era um direito adquirido pelo conquistador em razão dos serviços
prestados à Coroa espanhola. Por esse direito, o conquistador recebia “em encomenda” uma
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comunidade indígena, que era seu dever defender e à qual tinha a obrigação de ensinar o
catolicismo; em troca, o encomendero exigia o pagamento de tributos em espécie e em trabalho. O
valor dos tributos cobrados era tão alto que o nível de exploração de equiparava ao da escravidão.
Essa relação era regulamentada pelas capitulaciones, documentos firmados entre a Coroa e os
adelantados. Contratos onde figuravam claramente os deveres e obrigações das partes contratantes.
Como não havia autoridade que controlasse a ação dos conquistadores, os abusos de poder
eram a regra geral. Em um primeiro momento, o governo espanhol apoiou essas atitudes, pois era
do seu interesse a repressão contra os grupos que resistiam de forma mais violenta à exploração
colonial. Com o passar do tempo, todavia, cresceu a preocupação com excessiva autonomia dos
adelantados. Para solucionar a questão foram criadas leis que ordenavam a conquista e impunham a
vontade real na colônia.
Economia:
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A maioria desses escravos foi enviada para as regiões antilhanas, onde predominou o cultivo de cana-de-açúcar.
Porém, esse tipo de mão-de-obra também foi utilizado em outras regiões da América Espanhola, nas quais trabalhavam
principalmente como serviçais domésticos, pedreiros e carregadores de mercadorias pesadas.
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Por causa dos problemas que provocou, o sistema de encomienda passou a ser combatido pelo Estado espanhol e por
religiosos. Desse modo, apesar de não acabar totalmente, no final do século XVI essa modalidade de trabalho já não
tinha muita importância.
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Universidades:
No século XVI foram fundadas Universidades, sendo a primeira a de São Domingos (1538);
logo surgiram as de São Marcos de Lima, México e Bogotá.
A presença da Igreja:
Na colonização da América, a Igreja esteve bastante presente. Seu poder era submetido ao
Estado metropolitano por causa do regime do padroado. A origem do padroado é do final da
Reconquista Ibérica, quando bulas papais foram emitidas para definir a responsabilidade da Coroa
em expandir a fé cristã pelas terras retomadas dos muçulmanos. Ao ser transposto para a América, o
padroado fez com que todas as ações da Igreja devessem ser aprovadas pelo rei espanhol.
América Inglesa
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o fenômeno dos cercamentos dos campos na Inglaterra, que provocou a expulsão dos
camponeses para as cidades, que não tinham atividades capazes de absorver tal mão-
de-obra disponível. Esse excedente populacional acabou sendo levado para as
colônias geralmente na condição de “servos por contrato”;
a ação das companhias de comércio: foram as Companhias de Londres e de
Plymouth que fundaram as primeiras colônias;
as perseguições político-religiosas na Inglaterra, movidas pelo governo e pela Igreja
Anglicana contra as seitas protestantes que imigraram.
A América colonial inglesa apresentou entre suas colônias grande diversidade político-
administrativa, mas também grandes diferenças socioeconômicas. Dessa forma, as colônias (13 às
vésperas da emancipação) desenvolveram-se de maneira diferente.
Colônias do Norte
Colônias do Centro
Nova York, Nova Jersey, Pensilvânia, Delaware.
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Colônias do Sul
Maryland, Virgínia, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Geórgia.
Em regiões de extensas planícies e clima propício, nelas se desenvolveram uma agricultura
extensiva de produtos tropicais (anil, arroz, tabaco). Grandes propriedades monocultoras
(“plantations”) onde se avultava a mão-de-obra escrava negra africana.
Entre vários problemas internos e externos, a Inglaterra permitiu às suas colônias uma
relativa autonomia. As treze colônias apresentaram logo diferenças: as do Norte e as do Centro
foram colônias de povoamento, e as do sul foram colônias de exploração, vivendo da exportação
de produtos agrícolas.
Administração colonial
O Comércio Triangular
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Ocupada com seus problemas internos e com as guerras europeias, a Inglaterra acabou
“negligenciando o pacto colonial” o que, de certa forma, foi uma “negligência salutar” para as
colônias, especialmente as do Norte e do Centro, que além do comércio internacional, efetuavam as
chamadas rotas interoceânicas, através do “comércio triangular”.
Colonização francesa
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