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E O PODER
Tenente Samuel Alencar
SUMÁRIO
Apresentação ..................................................................................................................................... 03
Dinâmica do curso ............................................................................................................................ 05
Aula 1 - Apresentação da disciplina..............................................................................................06
Aula 1 - Poderes temporal e espiritual.........................................................................................08
Aula 2 - Princípios elementares da organização militar .........................................................11
Militares e política na antiguidade ................................................................................................14
Militares e política na idade média ...............................................................................................16
Militares e política na idade moderna ..........................................................................................18
Militares e política na idade contemporânea - exército na Revolução Francesa ..........21
Sintese a título de conclusão...........................................................................................................23
Exércitos e militares no século XIX................................................................................................25
Aula 3 - Sociologia política dinâmica das guerras, ou a sociedade industrial afirmando
a paz.........................................................................................................................................................27
Conceito de liberdade.........................................................................................................................29
Aula 4 - Militares e o seu desenvolvimento social e político.................................................31
Militares no Brasil: Colônia e império.............................................................................................33
Militares no Brasil: Primeira República..........................................................................................37
Considerações finais............................................................................................................................39
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Após tudo que está acontecendo no Brasil, tentando ajudar o possível
nas manifestações no Rio de Janeiro, vendo de perto e sentindo a
falta de esperança de muitos patriotas, e ao mesmo tempo muita
esperança em tudo, pois a maioria não conhece absolutamente nada
da História do Brasil, e que está vinculada com a política Brasileira e
os mecanismos dela. E após todos estes dias de manifestações, senti
que seria necessário eu dividir com vocês o meu conhecimento, pois
sabemos que conhecimento guardado não vale absolutamente de nada.
E também sei que não é culpa de vocês não terem esse conhecimento
Político.
Se você chegou até aqui, tenho certeza que é porque você de fato
quer ir até o final!
Conte comigo,
Estamos juntos nessa!
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DINÂMICA DO CURSO
Este curso será embasado sobre os Militares e o Poder.
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AULA 01
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Está disciplina tem como o conceito abordar de maneira direta
ou indireta inúmeros conceitos e todas as questões sociológicas,
históricas e filosóficas; explicarei com um pouco mais de detalhes
esses conceitos, mas é evidente que nem sempre isso será possível
ou mesmo justificável.
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AULA 01
SOCIOLOGIA POLÍTICA ESTÁTICA:
PODERES TEMPORAL E
ESPIRITUAL.
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Os militares (que neste caso estamos relacionando as forças armadas)
são servidores públicos; nas sociedades modernas, eles devem lealdade
apenas ao Estado e, idealmente, apenas ao Estado Nacional.
Polícia Civil
Polícia Federal
Polícia Rodoviária Federal
Polícia Militar
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O Estado obterá a adesão dos cidadãos por meio da força; na verdade,
habitualmente obedecemos ao Estado – ou, se quisermos, às leis –
sem maiores constrangimentos físicos.
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AULA 02
SOCIOLOGIA POLÍTICA ESTÁTICA:
PRINCÍPIOS ELEMENTARES
DA ORGANIZAÇÃO MILITAR
Disciplina é um princípio complementar ao da Hierarquia e consiste
em um conjunto de regras de comportamento que os militares devem
obedecer em sua vida profissional, em tempos de paz ou, principalmente,
de guerra.
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ALGUMAS OPOSIÇÕES SOCIOLÓGICAS SOBRE OS MILITARES:
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MILITARES E POLÍTICA NA
ANTIGUIDADE
Um bom ponto de partida para o estudo das relações entre os
militares e o poder é a Antiguidade clássica, isto é, Grécia e Roma.
Embora fossem sociedades distintas em vários aspectos, elas
apresentavam características que são importantes para nós, seja de uma
perspectiva histórica de longo prazo, seja para fins mais diretamente
comparativos.
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MILITARES E POLÍTICA NA
IDADE MÉDIA
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A cidadania antiga no limite era uma condição de status jurídico, isto é,
poderia ser concedida (ainda que de maneira excepcional) a indivíduos
estrangeiros ou que anteriormente eram escravos.
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MILITARES E POLÍTICA NA
IDADE MODERNA
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No século XIV, durante o Renascimento, as monarquias nacionais já estão
estabelecidas, os senhores feudais estão cada vez mais submetidos e
as alianças entre reis e burgueses estão cada vez mais sólidas.
É certo que a letalidade das guerras aumentou, cada vez mais e sem
cessar, com a pólvora; entretanto, como observou Condorcet, a introdução
das armas de fogo tornou inúteis os batalhões de infantaria compostos
por lanceiros e por arqueiros, o que permitiu que se constituíssem
exércitos profissionais, separados do conjunto da população, que por
sua vez podia mais livremente se dedicar a atividades produtivas.
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Os pensadores italianos do período consideravam em particular
pequenas repúblicas, em que o ideal de “cidadãos” fazia sentido.
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MILITARES E POLÍTICA NA
CONTEMPORANEIDADE:
EXÉRCITO NA REVOLUÇÃO
FRANCESA
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A Revolução Francesa foi um “divisor de águas” de grandes proporções e que,
com razão, é apontado como o iniciador da chamada “Era Contemporânea”.
O poder político passou a ser legitimado não mais pelas dinastias de sangue
consagradas pela teologia cristã, mas pela justificativa de estarem a serviço
do “povo”.
Entre 1792 e 1794, sob a liderança de Danton, o exército francês recrutou seus
quadros por meio da conscrição, ou seja, do alistamento militar obrigatório: essas
características – o exército nacional e “nacionalista” e a conscrição – tornaram-se
características dos exércitos modernos e, sem dúvida, influenciaram a política.
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SÍNTESE A TÍTULO DE
CONCLUSÃO
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OA Revolução Francesa foi um “divisor de águas” de grandes proporções
e que, com razão, é apontado como o iniciador da chamada “Era
Contemporânea”.
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EXÉRCITOS E MILITARES
NO SÉCULO XIX
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O século XIX é marcado por mudanças de caráter civilizacional, que
acabaram por fazer as guerras passarem a ser vistas como exceções
ao curso normal da vida; mais do que isso: as guerras passaram a ser
vistas como imorais, erradas e mesmo fora da lei.
Esse fato é muito importante, uma vez que ordem pública interna saiu
das mãos do exército e passou para as de uma corporação especializada,
que tinha seus valores fundadores de uma instituição policial civilistas
e em favor da cidadania.
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AULA 03
SOCIOLOGIA POLÍTICA ESTÁTICA:
SOCIOLOGIA POLÍTICA
DINÂMICA DAS GUERRAS, OU
A SOCIEDADE INDUSTRIAL
AFIRMANDO A PAZ
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Na Antiguidade, enquanto a “boa vida” era a vida dedicada ao ócio ou
à prática política, o trabalho era desvalorizado e reservado de modo
geral aos escravos; na Idade Média, a desvalorização era similar e o
trabalho cabia aos servos.
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O CONCEITO DE
LIBERDADE
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O autoritarismo surge como um problema quando se trata da relação
entre os militares e a política interna – afinal de contas, como abordamos
em outro momento, em termos de política externa os militares são um
entre vários outros instrumentos legítimos à disposição.
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AULA 04
SOCIOLOGIA POLÍTICA ESTÁTICA:
MILITARES E O
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
E POLÍTICO
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Seja porque se busca ativamente a paz na sociedade contemporânea
e as forças armadas precisam identificar novos papéis sociais e novas
justificativas para sua existência; seja porque a estrutura da sociedade
influencia diretamente a estrutura da corporação militar; seja porque,
de fato, os militares são obrigados por dever de ofício a considerar os
países com visão de conjunto; seja, enfim, uma combinação dos aspectos
anteriores, o fato é que ao longo do século XX, especialmente nos
países chamados subdesenvolvidos e em desenvolvimento, os militares
passaram a interessar-se cada vez mais pelos temas relacionados ao
desenvolvimento social, político e econômico.
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MILITARES NO BRASIL:
COLÔNIA E IMPÉRIO
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Oficialmente descoberto em 22 de abril de 1500, nas décadas seguintes
o Brasil não teve exército; cada uma das capitanias organizadas após
1530 era responsável por suas próprias defesas.
Esse exército nacional era composto por membros da elite local e por
muitos populares, como índios, mulatos, negros e brancos pobres;
como foi uma luta de libertação nacional, considera-se que aí começou
a nacionalidade brasileira, e a partir do dia 19 de abril de 1648 passou-
se a comemorar a fundação do Exército Brasileiro.
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A Guarda Nacional era um corpo militar paralelo e rival ao Exército,
responsável pela manutenção da ordem interna. Enquanto o Exército
tinha seus soldados recrutados entre os pobres e os analfabetos, muitas
vezes à força – embora seus oficiais fossem recrutados na elite social
(sem muito prestígio, é verdade) –, a Guarda Nacional tinha um caráter
mais civil e seus membros provinham das elites locais.
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A importância política do Exército começou a mudar quando o Brasil
se envolveu na Guerra da Tríplice Aliança, entre 1864 e 1870.
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MILITARES NO BRASIL:
PRIMEIRA REPÚBLICA
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Já na República, nos anos de 1891 e 1893-1894, oficiais graduados da
Marinha se revoltaram, ameaçando disparar contra o Rio de Janeiro
(então, a capital do país) e exigindo a renúncia de Deodoro da Fonseca
e eleições para presidente da República.
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A Questão Militar resultou no alheamento do Exército em relação
ao governo e, de modo mais amplo, à monarquia, assim como na
valorização da corporação pelos republicanos civis. Em 1887, criou-se
o Clube Militar, um órgão de recreação, mas também de manifestação
política do Exército. Nesse mesmo ano, seu presidente, marechal
Deodoro da Fonseca, e seu vice-presidente, tenente-coronel Benjamin
Constant Botelho de Magalhães, manifestaram-se contrariamente à
ação de militares como polícia de caça a escravos fugidos.
É exatamente por isso que quero trazer a nós “manés”, tudo que
possamos debater diante de qualquer argumentação falsa da extrema
esquerda. Diante da mentira, falsidade e hipocrisia, ofertarmos mais
verdade, mais Brasil e mais empenho.
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