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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

André Ricardo da Silva, RA 1801394


Carlos Eduardo de Oliveira, RA 1814171
João Paulo Boaretto , RA 1804031
José Geraldo Bueno, RA 1801331
Luciano Santile, RA 1806666
Mário César Cunha, RA 1800473
Mayara Fernanda Moreno Petti, RA 1809693

Internet das Coisas (IoT) na horticultura

Barra Bonita - SP
2021
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Internet das Coisas (IoT) na horticultura

Relatório Técnico-Científico apresentado na disciplina de


Projeto Integrador para o curso de Engenharia de
Computação da Universidade Virtual do Estado de São
Paulo (UNIVESP).

Barra Bonita - SP
2021
SILVA, André Ricardo da; OLIVEIRA, Carlos Eduardo de; BOARETTO, João Paulo;
BUENO, José Geraldo; SANTILE, Luciano; CUNHA, Mário César; PETTI , Mayara
Fernanda Moreno. Internet das Coisas (IoT) na horticultura. 00f. Relatório Técnico-
Científico. Engenharia de Computação – Universidade Virtual do Estado de São Paulo.
Tutor: Valdemir da Paixão. Polo: Barra Bonita, 2021.

RESUMO

A internet é uma realidade atual e incluída nesta realidade temos a tecnologia da “Internet das
coisas” (IoT) que permite a utilização da internet com interação direta dos equipamentos, que
conectados à internet, conversam entre si sendo uma grande aliada dos negócios em diversas
áreas. Com a tecnologia da IoT é possível agilizar a relação entre os agricultores e a
horticultura familiar com o aumento da produção e redução de serviços. O presente projeto
objetiva elaborar um sistema de irrigação de uma horta familiar em momentos corretos através
de sensores de umidade, luminosidade e temperatura e através da Internet das Coisas “IoT” e
ainda com auxílio de microcontroladores, acionar bombas de irrigação quando as condições
do local exigirem esta ativação. Será empregada a seguinte metodologia para execução do
presente projeto: realização de visitas técnicas, para levantamento de dados, nas hortas
familiares nos arredores da cidade de Barra Bonita; utilização de revisão bibliográfica e
reunião de grupo para elaboração das etapas do projeto; apresentação de um método de
irrigação com o controle automático para produção das hortaliças; desenvolvimento de um
protótipo com o microcontrolador ESP32 e respectivo aplicativo para configuração deste
protótipo; análise das legislações vigentes sobre elaboração de software e segurança e
proteção de dados pessoais, evitando assim que esse projeto infrinja tais legislações. Será
empregado a análise SWOT (FOFA) para o sistema de trabalho durante a elaboração do
presente projeto.

PALAVRAS-CHAVE: Internet das Coisas; Horticultura; Sensores e atuadores;


Microcontrolador; Banco de dados.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................5

2. DESENVOLVIMENTO.......................................................................................................6

2.1 OBJETIVOS.........................................................................................................................6
2.2. JUSTIFICATIVA E DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA................................................................6
2. 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................................7
2.3.1 Contexto rural nas atividades de IoT........................................................................7
2.3.2 Irrigação....................................................................................................................8
2.3.3 Obstáculos para fazendeiros tradicionais em relação à IoT......................................8
2.4. METODOLOGIA.................................................................................................................9

REFERÊNCIAS......................................................................................................................11
5

1. INTRODUÇÃO
As pessoas interagem em todos os aspectos da vida através da internet: conversam,
namoram, compram, trabalham e administram pequenas e grandes empresas. A internet é uma
realidade e não existe maneira de fugir desta já há algum tempo. Incluída nesta realidade
temos em nossos dias atuais a “Internet das coisas” (IoT), “nuvem”, entre outras tecnologias.
Com a IoT torna-se mais abrangente a utilização da internet com interação direta dos
equipamentos, que conectados à internet, conversam entre si. Isso torna possível reunir dados
e informações, analisá-los e processá-los. Segundo Paz (2019), do blog IdBlog, a IoT é uma
grande aliada dos negócios, tanto por sua aplicabilidade nas empresas quanto pelas novas
possibilidades de produtos e serviços ofertados aos clientes (PAZ, 2019).
Hoje, com a diversidade de produtos, essas tecnologias podem ser utilizadas para uma
variedade muito grande de serviços, incluindo a agricultura familiar (LARA et al., 2021).
Segundo Lima et al (2021), na agricultura atual, objetiva-se uma otimização do uso da
tecnologia, utilizando diversos recursos, entre eles a tecnologia IoT, à medida que as
pequenas propriedades agrícolas com estufas migram de um modelo de produção agrícola de
precisão para um modelo de microprecisão (LIMA et al., 2021). Agilizar a relação entre os
agricultores das hortas familiares e a hortaliças com o aumento da produção e ainda com a
redução de serviços é possível com a tecnologia da IoT.
Diante dessa nova “realidade virtual” e tendo como finalidade a adesão ao tema
proposto, este projeto visa elaborar um sistema com objetivo de realizar a irrigação de uma
horta familiar em momentos corretos através de sensores de umidade, luminosidade e
temperatura e através da Internet das Coisas “IoT” ainda com auxílio de microcontroladores
acionar bombas de irrigação quando as condições do local se fizer necessário. Demonstrar
através deste trabalho que a tecnologia aumenta a eficiência na produção de hortaliças e
facilita, em muito, o trabalho dos agricultores desta modalidade de produção de alimentos.
Esse controle remoto de fatores da produção não impactará financeiramente os proprietários
da propriedade agrícola, pois os custos dos equipamentos utilizados são pequenos.

2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Objetivos
A região de estudo onde este projeto foi concebido (arredores da cidade de Barra
Bonita/SP), em que a cultura agrícola predominante é a cana de açúcar, temos algumas
pequenas propriedades rurais, onde a horticultura é a cultura agrícola de subsistência que é
praticada por seus proprietários. Essa prática de produção de alimentos em pequena escala
baseia-se no trabalho manual.
Esses pequenos espaços de terra trabalhado com a horticultura, dá sustento a poucas
pessoas principalmente pequenas famílias, com no máximo 10 pessoas, fato este constatado
pelos autores deste trabalho.
Alguns destes proprietários tem suas residências no perímetro urbano e deslocam-se
diariamente para a área de produção de hortaliças.
Como se sabe alguns fatores ambientais, como a umidade dos solos destas hortas são
fundamentais para seu sucesso.
Figura 1: Horta familiar onde será implantado o projeto

Fonte1: Luciano Santile

O Problema a ser tratado no presente projeto é a precariedade de chuva durante alguns


dias do ano e sendo, portanto, a água fundamental para essa cultura agrícola, na maioria dos
casos requer uma irrigação melhorando a eficiência de distribuição de água. A irrigação
implica na melhor produtividade e melhora em muito a qualidade dos produtos. Desta forma
essa atividade de irrigação possa ser mais automática e menos dependente das pessoas, que
algumas vezes não estão no local para executá-la.
Desta maneira, elenca-se os seguintes objetivos e perguntas:
2.1.1 Objetivo Geral
Controlar e monitorar remotamente a umidade do solo em uma horta familiar na zona
rural com auxílio do microcontrolador de baixo custo e baixo consumo de energia “ESP32”
através de sensores e atuadores e armazenamento na nuvem com aplicação da IoT.

2.1.2 Objetivos Específicos


 Ofertar uma ferramenta de controle de umidade em horticultura;
 Facilitar a irrigação de pequenas hortas de sustento familiar;
 Incrementar a produção dos gêneros de horticultura;
 Aplicação da IoT no desenvolvimento da horticultura familiar.
 Aplicação e programação do controlador ESP32 para ser utilizado em
aplicativos da Internet das Coisas
 Realização de análise SWOT1(FOFA).

2.1.3 Perguntas-chave do projeto


Para elaboração do projeto proposto alguns questionamentos deverão ser feitos para
subsidiar a pesquisa, são eles:
 Como é feita atualmente a irrigação da horta familiar em estudo?
 Quais as vantagens da irrigação automática e autônoma de uma horta?
 Como tornar mais eficiente a produção de hortaliças?
 Como efetuar uma irrigação autônoma e remota de uma horta com aplicação da
“IoT”
 Como é o funcionamento do microcontrolador “ESP32”, a ferramenta que se
pretende implementar?
 Vale a pena armazenar os dados em nuvem?
 Quais os reflexos o projeto terá sobre o comportamento da produção de
hortaliças?
 Quais serão as ações de melhorias de infraestrutura e produção de hortaliças que
serão implementadas?

1
Análise SWOT ou Análise FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças) (em português) é uma
ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usada como base
para gestão e planejamento estratégico 
2.2. Justificativa e delimitação do problema
Sabe-se que uma das dificuldades na cultura de hortaliças está nas condições de
umidade do solo e estas culturas, que tem o seu desenvolvimento muito influenciado por esta
situação, onde os vegetais sem água não consegue absorver nutrientes do solo para o
crescimento. Com isto a irrigação torna-se um fator essencial par o sucesso de vários tipos de
horticultura devido a suas necessidades hídricas característica de vários tipos culturas dessas
hortaliças (SILVA et al., 2013)
O problema deste trabalho está em efetuar esta irrigação de forma ideal e automática,
que não depende exclusivamente da ação humana, ou seja, como identificar a necessidade
desta irrigação. E ainda manter o teor de umidade próximo da capacidade da terra, isto é, qual
a quantidade de água que esta terra pode armazenar sem que haja perda por escoamento ou
infiltração.
Para auxiliar na resolução da questão acima referida será utilizada o conceito de Internet
das Coisas (IoT) como tecnologia aplicada a agricultura, que neste caso estará contribuindo na
solução de um dos problemas da sociedade brasileira, tanto do produtor quanto do
consumidor.
Segundo o CEO e cofundador da empresa Elysios, Frederico Apollo Brito, no texto do
blog do Instituto Caldeira, para reinventar a forma como a horticultura e a agricultura familiar
lidam com a tecnologia, é interessante que se ofereça um sistema viável para esses indivíduos,
com mais produtividade e rentabilização integrando informações com agroindústrias, com
rastreabilidade do cultivo ao consumo (Blog Instituto Caldeira, 2021).
Procurando informações encontra-se grandes empresas de fabricação de equipamento
para uso na agricultura que corrobora com o cerne deste trabalho acadêmico, como diz
exemplificando a indústria “Jacto” em seu sítio da Internet.

“A tecnologia decolou para o campo e aterrissou com a Internet das Coisas


na agricultura trazendo inúmeras facilidades. As possibilidades são infinitas,
e muitas já estão sendo aplicadas para aprimorar a vida do produtor e
melhorar o desempenho das atividades agrícolas.
A utilização de sensores conectados via Internet a sistemas que processam as
informações recebidas e encaminham mapas, gráficos e relatórios indicando
ações necessárias e os locais mais estratégicos parece constituir um cenário
futurista, mas já é real. (BLOG JACTO, 2019)”

Neste trabalho estamos, portanto, abordando a relevância social, cultural e pelo emprego
de conhecimentos científicos e também a parte acadêmica na formação dos autores deste
trabalho.
Resumindo este trabalho pretende contribuir com a produção familiar de hortaliças em
pequenas propriedades nos arredores de nosso perímetro urbano.

2. 3. Fundamentação teórica

2.3.1 Contexto rural nas atividades de IoT

Como já foi introduzido neste relatório, quis-se automatizar atividades numa horta
familiar através de sensoriamento remoto e capacidade de ativação de atuadores também
através de um link de rede. Esse ambiente traz diversas coisas diferentes em relação ao que se
está acostumado no ramo da internet das coisas. Quando se pensa no assunto, vem à mente os
famosos assistentes virtuais que fazem sucesso no ambiente doméstico como a Alexa da
Amazon e o Google Assistente. No ambiente citadino, variáveis como velocidade da internet,
fonte de energia elétrica e até as condições climáticas são controladas (ninguém espera que vá
chover dentro de uma casa). O ambiente rural evidentemente não possui controle sobre essas
variáveis, o que introduz um grau de dificuldade maior (WORLD ENGINEERING
EDUCATION FORUM, 2020).
Este trabalho não precisará se preocupar com todas estas variáveis de forma tão
rigorosa, no entanto. Por ser uma horta familiar, a extensão das terras não é exagerada a ponto
de um único ponto de acesso à rede atrapalhar a estabilidade da conexão. Os dados coletados
por segundo possuem tamanho na ordem dos bytes e por isso nem mesmo internet de banda
larga é necessária, se tivéssemos que enviar os dados para serem impressos em tempo real
num endereço eletrônico de fax com limitação de transferência típica de uma linha telefônica
não haveria problema, contudo esta tecnologia já deixou de ser conveniente para as pessoas.
Quanto às limitações elétricas, enquanto foi desenvolvido nosso trabalho foi utilizada
alimentação por USB na protoboard, o que não poderá ser implantando no ambiente real
evidentemente. Três alternativas estudadas e testadas em separado da execução do protótipo
são:
· Alimentação por bateria: estamos lidando com um microcontrolador de baixa tensão e
menor ainda amperagem. Uma bateria química convencional conectada no circuito de
forma adequada deve ser capaz de proporcionar longo tempo de execução das
atividades de processamento, estimado na casa de alguns dias.
· Alimentação por um pequeno painel solar: aqui já se trata de um componente gerador
de energia que poderia ser embutido no próprio equipamento à semelhança das
calculadoras de mesa e que pode sustentar o circuito, com restrições de estabilidade na
corrente e disponibilidade.
· A terceira alternativa é uma combinação das duas anteriores: se for alguma espécia de
bateria recarregável, a placa solar poderia alimentá-la para então o circuito utilizar a
energia proveniente daí. Esta solução armazena a energia de quando há sol e também
pode estabilizar a corrente que vai para dentro do microcontrolador para máxima
eficiência.

2.3.2 Irrigação

O uso da água é uma questão ecológica de interesse global. 97% da água no planeta é salgada.
Do que é doce, a maior parte está congelada e encontra-se fora dos limites para o consumo
humano. A estimativa final do que podemos consumir é 0,5% da água no mundo. A
agricultura consome 70% desta água, os países subdesenvolvidos podem chegar a consumir
até 85% (AKHTER; SOFI, 2021, p. 7 e 8).
Isto é um problema por dois lados: não é sustentável que uma atividade humana dependa tanto
de um insumo como água, há um risco de desequilibrar o clima, a fauna e a flora, o que
prejudicaria o próprio ser humano e a necessidade natural que temos do equilíbrio; gastar
mais água não é sinal de que a agricultura esteja progredindo, para as plantas crescerem da
melhor forma, a composição do solo deve ser mantida num patamar controlado que pode
variar conforme o tempo, assim encharcar o solo ou deixar de regar são medidas
imediatamente improdutivas, com o monitoramento do solo consegue-se uma resposta mais
adequada aos nuances de cada tipo de plantação.

2.3.3 Obstáculos para fazendeiros tradicionais em relação à IoT

Akhter e Sofi (2021) fizeram uma revisão bibliográfica criteriosa e concisa a respeito do
assunto, é-se recomendável ler a seção 4 do artigo deles para mais detalhes. Aqui, elenca-se as
áreas principais abordadas nos próximos parágrafos.
As dificuldades comerciais incluem a contratação dos provedores de tecnologias na nuvem
para sustentar um modelo de negócio com IoT. As plataformas que oferecem serviço na área
dão amplas possibilidades de regime de serviços e também exploram os dados que são
coletados pelos seus clientes. É aconselhável supervisionar seus dados e o uso deles por essas
companhias de tecnologia. Outras coisas incluídas no quesito comercial são a realidade de
trabalho manual em muitas áreas rurais, o preço dos equipamentos para viabilizar IoT e
também Quality of Service (QoS) porque esta é uma área muitas vezes relegada quando se
fala da transferência de dados entre camadas de sistema.
As dificuldades setoriais vão desde a questão de infraestrutura, interoperabilidade dos
componentes eletrônicos de diversos fabricantes até o supervisionamento da política de dados
de empresas contratadas para armazenamento e transmissão deles.
As dificuldades técnicas incluem condições para tornar a engenharia de soluções baseadas em
IoT uma realidade. Uma explicação resumida é o parágrafo a seguir:

Technology make jobs easy. Every work based on technology becomes automated
using IoT and other mechanized ways. This increases the dependence of health,
traffic, home and other related jobs on the technology. It can be very dangerous at
times even if any individual subsystem of the system will stop working. Hence can
become the cause of loss. If we take the example of the precision agriculture as in
our case most of the hardware units are exposed to the outside environment. This
makes it more possible that the sensors may get destroyed due the various reasons
like, rain, wind, snow etc. So in short we can say that we cannot meet the food
safety. Compromising the food safety means system is useless. Sometimes the
downtime can be caused by power failure. Hence we need to make sure we are
keeping the backups for everything in order to meet the requirement. Single point

failure can never lead to success. (AKHTER; SOFI, 2021, p. 14)

Outro ponto discutido nas dificuldades técnicas é a segurança cibernética. Como manter a
integridade dos dados e sistemas se os dispositivos estão espalhados por grandes distâncias?
Dispositivos podem ser capturados e usados para um ataque de DoS contra uma camada de
nível mais alto do sistema.
Já a última categoria de dificuldades discutida é a de análise de dados. Ela depende do
progresso dos algoritmos e técnicas de programação para lidar com grande volume de dados
com entradas e saídas em tempos distintos e da capacidade de visualizar as tudo numa forma
útil.

2.3.4 Chip ESP32


Conforme explica Bertoleti (2019), o ESP32 é um SoC com conectividade (Wi-Fi e
Bluetooth), processamento, armazenamento, Real Time Clock, capacidades de comunicação
diversas entre circuitos integrados, operação em baixa energia e até hardware dedicado à
segurança.
Pelo descrito, é fácil ver que este componente central do protótipo é um microcontrolador
uma vez que microprocessadores só contariam com a capacidade da maioria das
funcionalidades básicas da CPU de um computador, sem os recursos adicionais que a placa-
mãe oferece com outros módulos.
Produzido pela Expressif Systems, ele vem na linha de outros produtos os quais transformam
a maneira como as pessoas encaram projetos na área de IoT, com muitos hobistas também na
área de sistemas embarcados.
O protótipo que se produziu utiliza diretamente as capacidades Wi-Fi do chip ESP32, todavia,
devido a suas facilidades de comunicação com outros circuitos integrados, ele pode valer-se
de um outro módulo para realizar comunicação via rádio, ampliando consideravelmente os
protocolos de rede que um projeto em IoT pode utilizar através dele.
2.4. Metodologia
Sabe-se da importância da produção eficiente das hortaliças tanto para o produtor como
para o consumidor e seus reflexos na sociedade. O atual movimento tecnológico torna a
exploração da horticultura uma atividade economicamente competitiva e neste sentido, o
presente trabalho irá focar na utilização da tecnologia de desenvolvimento da Internet das
coisas (IOT), com armazenamento de dados em nuvem para controle de umidade do solo
neste tipo de cultura. Assim, uma nova perspectiva de sustentabilidade economia e financeira
se faz presente

Para esta análise será empregada a seguinte metodologia:

- Realização de visitas técnicas nas hortas familiares nos arredores da cidade de Barra
bonita para levantamento de dados para elaboração do projeto integrador.

- Utilização de revisão teórica e bibliográfica.

- Reunião de grupo para elaboração das etapas do projeto, incluindo “brainstorming”.


Esta tempestade de ideias deverá seguir algumas regras relacionadas aos objetivos do projeto.

- Apresentação de um método de como será efetuado a irrigação com o controle


automático, ou seja, sem a presença da ação humana para produção das hortaliças obedecendo
as solicitações dos proprietários da horta visitada.

- Desenvolvimento de um protótipo com o microcontrolador ESP32 e respectivo


aplicativo para configuração deste protótipo.

- Analise das legislações vigentes sobre elaboração de software e segurança e proteção


de dados pessoais, evitando assim que esse projeto infrinja tais legislações.

- O ciclo de vida do projeto terá as seguintes etapas: levantamento de requisitos,


modelagem do microcontrolador, projeção de layout do esquema eletrônico, desenvolvimento
e implantação do sistema e testes.

- Realização de análise SWOT (FOFA);


REFERÊNCIAS

AKHTER , Ravesa; SOFI, Shabir Ahmad. Precision agriculture using IoT data analytics and
machine learning. Journal of King Saud University – Computer and Information
Sciences, Riyadh, In press, corrected proof,2 junho, 2021. Disponível em:
https://doi.org/10.1016/j.jksuci.2021.05.013. Acesso em: 18 jun 2021.

BERTOLETI, Pedro. Projetos com ESP32 e LoRa. 1 ed. Instituto Newton C Braga: São
Paulo, 2019.

WORLD ENGINEERING EDUCATION FORUM, 9., 2019, Chennai. Agro-gain - An


absolute agriculture by sensing and data driven through IoT platform. Chennai: Elsevier,
2020.

LARA, José Edson et al. Admirável mundo novo na perspectiva da tríade: Internet das
Coisas, pessoas e mercados.Perspectivas em Ciência da Informação [online]. 2021, v. 26, n.
02 [Acessado 9 Outubro 2021] , pp. 124-150. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1981-
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LIMA, Gustavo Correa et al. Agro 4.0: Enabling agriculture digital transformation
through IoT. Revista Ciência Agronômica [online]. 2020, v. 51, n. spe [Accessed 9 October
2021] , e20207771. Available from: <https://doi.org/10.5935/1806-6690.20200100>. Epub 20
Aug 2021. ISSN 1806-6690.

COELHO, E. F.; SILVA, T.S.M. da; PARIZOTTO, I.; SILVA, A.J.P da; SANTOS, D.B.
Sistemas de irrigação para agricultura familiar. Cruz das Almas: Embrapa Mandioca e
Fruticultura, 2011. 7p. 1 ed. (Embrapa Mandioca e Fruticultura. Circular Técnica, 106).

2
Este é o termo que a revista usa para artigos aceitos, mas que não foram encaminhados para publicação definitiva e que
podem sofrer modificações adicionais. Sendo assim, eles ainda não se encaixam num volume, número de edição e página.
Internet das Coisas na agricultura: entenda como é aplicado na prática. Blog da Jacto, 2019.
Disponível em: < https://blog.jacto.com.br/internet-das-coisas-na-agricultura/>. Acesso em: 8
de outubro de 2021.

SILVA, A.C.F. et al. Produção orgânica de hortaliças no litoral sul catarinense. Boletim
didático, nº 88, 205p. Florianópolis: Epagri. 2013.

Elysios quer tornar tecnologia mais acessível para a horticultura e a agricultura familiar. Blog
Instituto Caldeira, 2021. Disponível em: < https://institutocaldeira.org.br/blog/elysios-quer-
tornar-tecnologia-mais-acessivel-para-a-horticultura-e-a-agricultura-familiar/>. Acesso em: 8
de outubro de 2021.

Paz, Nathalia. Internet das Coisas: o que é IoT e o que vem por aí? IdBlog, 2019. Disponível
em: <https://blog.idwall.co/internet-das-coisas-o-que-e-iot-e-o-que-vem-por-ai/?>. Acesso
em: 9 de outubro de 2021.

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