DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA CURSO: HISTÓRIA LICENCIATURA DISCIPLINA: HISTÓRIA MEDIEVAL DOCENTE: Benilton DISCENTE: Kairon Kauan Sousa da Silva
FICHAMENTO
TÍTULO: A IDADE MÉDIA, NASCIMENTO DO OCIDENTE
AUTORES HILÁRIO FRANCO JÚNIOR (FRANCO – JUNIOR, 1986. (citação): PALAVRAS- Civilização medieval; Europa – História; Idade Média. CHAVE: O objetivo do livro A Idade Média e o Nascimento do Ocidente é analisar a Idade Média, considerando suas estruturas sociais, políticas, econômicas, eclesiásticas e intelectuais. O texto está organizado de forma que cada capítulo do livro descreva uma dessas estruturas em ordem cronológica de fato. A discussão deste texto começa enfatizando as mudanças sociais ocorridas entre os séculos IV e XI de nosso tempo. Segundo Franco, durante a era cristã, entre os séculos III e VIII, a sociedade romana ocidental foi desmantelada para construir o que ficou conhecido como a Europa Medieval Cristã. A Antiguidade Tardia foi um período de reviravolta nos paradigmas sociais, intelectuais, culturais, econômicos, políticos e religiosos da antiga sociedade romana. Na tentativa de restaurar a estabilidade do passado, a elite romana organizou e petrificou o tecido social do império. O objetivo desta ordem era garantir a estabilidade do império. Essa calcificação só dificultou a vida da sociedade romana. RESUMO Graças a essas medidas, a desigualdade social atingiu proporções imensuráveis. Essas políticas contribuem para o achatamento e desaparecimento da classe média na sociedade. Finalmente, o sistema limitou a participação dos indivíduos como atores sociais e fortaleceu sobremaneira o papel do Estado na sociedade (p.65). Três pontos que contribuíram para a fusão de duas culturas muito diferentes. Um sistema de hospitalidade e subsequentes alianças entre senhores feudais romanos e germânicos que protegiam as fronteiras do império de outros povos "bárbaros". A infiltração na sociedade germânica e posterior fusão não trouxe nenhuma mudança para esta situação. A fusão das sociedades germânica e romana ocorreu no plano horizontal. Essa realidade apenas aumentou o fosso diverso entre a elite e as pessoas comuns. Portanto, existem apenas duas classes sociais na sociedade latino-alemã. Uma elite formada pela igreja e latifundiários ricos, e de outro lado os pobres (camponeses pobres, homens livres sem terra, escravos). Os produtores arrendatários confrontados com a pobreza foram forçados a entregar seus arrendamentos a grandes fazendeiros em troca do direito de cultivar a terra. Ao mesmo tempo, muitos senhores de escravos deram-lhes o direito de trabalhar em suas terras e uma parte considerável de suas colheitas. A combinação dessas duas realidades, o empobrecimento dos camponeses e o aperfeiçoamento da mão-de-obra escrava, cria um novo caráter social. Eu sou um colono. Assim, a sociedade medieval inferior consiste apenas nas duas hierarquias superiores: a elite eclesiástica e a secular. Do outro lado da sociedade estão os colonos. Os bens da Igreja derivam dos bens recebidos pelo Estado durante o tempo em que a Igreja esteve sob proteção imperial. Além disso, a igreja recebeu muitos itens da nobreza secular. Essas terras foram concedidas com base no lucro (permissão para trabalhar em terras estrangeiras) e também foram reconhecidas como heranças póstumas de nobres ricos. A riqueza da nobreza secular veio de duas fontes. Sua riqueza, para começar, veio de terras pertencentes a sua família por várias gerações. Muitas vezes, esses nobres recebiam terras em sistema de mérito como pagamento por serviços prestados à coroa, uma ferramenta amplamente utilizada na sociedade. Durante o reinado de Karl Martel, o instrumento foi integrado ao sistema vassalo e pago ao exército franco. Este soberano confiscou as terras da igreja e as entregou aos oficiais como um benefício. A postura de Carlos Martel deu um novo caráter ao sistema vassalo. No século VI, os vassalos estabeleceram uma relação de serviço entre menores e maiores. No século, este era um acordo entre povos menos liberais. No século VIII, a vassalagem tornou-se uma relação entre elementos da nobreza. Por volta desta época. Este discurso criou e manteve sociedades baseadas na ordem (Ordo ou Ordines). A ideia de uma comunidade ordenada por “Deus” era na verdade uma forma de controlar a sociedade. Segundo esse discurso, a separação dos três grupos era necessária para o bem-estar de todos. Como admite Franco, essa ordem estabelecida tinha duas funções. Por um lado, as sociedades organizadas em ordem religiosa uniam vários grupos em uma única entidade social, com base no argumento de que tudo é necessário e um depende do outro. Por outro lado, esse discurso era totalmente excludente, não sendo permitido aos membros da Ordem dos Laboratórios o acesso às Ordens Milita e Oradores. Também entende - se que igrejas, monarquias e aristocratas criaram outras narrativas no debate sobre o direito ao uso justo da força. Esse discurso levou a práticas sociais cujo único interesse era manipular a população para servir a um ou outro grupo. Um jogo simbólico de exploração em busca da imposição dessa ideologia contribuiu para a erosão da sociedade feudal clerical. Nesse contexto, o nacionalismo, juntamente com a ascensão do pensamento herético, trouxe novas condições. A valorização das mulheres e das crianças, a visão de mundo centrada no ser humano, o processo de urbanização da Europa e o desenvolvimento da burguesia eram sinais do colapso da estrutura clerical feudal medieval e do Estado-nação burguês que tomava seu lugar. FRANCO JUNIOR, Hilário. Idade Média: Nascimento do Ocidente. São Referência Paulo: Brasiliense, 2000. Resenha de: ROCHA JUNIOR, Daniel. Idade Formatada Média e o nascimento do Ocidente-estruturas sociais e mentais. Sobre (ABNT): Ontens. Apucarana, p.31-41, 1986.