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Vigência:

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Título: Código: Versão:


APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS POP 002 01
Válido Até: Página:
02 anos após vigência 1 de 7

OBJETIVO:
1- Realizar os registros dos medicamentos utilizados;

2- Conseguir realizar o rastreamento;


3- Diminuir ao máximo as possibilidades de erros durante o procedimento.

ABRANGÊNCIA:
Aplica-se aos farmacêuticos e profissionais habilitados

APROVAÇÃO:
ELABORADO: REVISADO: APROVADO:

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Mariângela Vieira de Carvalho Mariângela Vieira de Carvalho Frederico Narciso

Farmacêutica RT Farmacêutica RT Proprietário

MATERIAIS NECESSÁRIOS:
1- Sabonete líquido
2- Papel toalha

3- Álcool 70%
4- Algodão

5- Seringa e agulha conforme a via


PROCEDIMENTO:

O medicamento a ser administrado deve ser sempre identificado pelo rótulo, e ser sempre analisado o
aspecto do medicamento. É importante escolher o material cuidadosamente de acordo com o tipo de
injetável a ser aplicado. O calibre, o comprimento da agulha e o tipo de seringa devem ser compatível com

Elaborado por: Mariângela Vieira de Carvalho CRF MG:15170 _________________________________________

Data: 10/05/2021 Valido por dois anos.


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a via de aplicação, característica física do medicamento, volume do medicamento, características físicas e


idade do paciente.

ROTINA DE APLICAÇÃO
1. Leitura e interpretação da prescrição médica, avaliando o medicamento, a dosagem, via de
administração;
2. Converse com o paciente, buscando mais informações, como histórico fisiopatológico e de reações
alérgicas;
3. Anotar no livro específico todos os dados da prescrição;

4. Em caso de paciente com histórico de variação de PA (Pressão Arterial), esta deve ser aferida antes de
qualquer procedimento;

5. Em caso de pessoas idosas a PA deve ser sempre aferida;


6. Constatando-se PA em níveis fora da normalidade, o paciente deve ser informado e encaminhado ao
médico;
7. Separa e retira da embalagem primária a medicação a ser aplicada;

8. Em caso de frasco ampola, realiza a assepsia do anel de abertura com álcool 70%;
9. Em caso de frasco com rolha de borracha, retira cuidadosamente o lacre sem tocar na borracha;
10. Lava e faz assepsia das mãos, conforme POP 001;
12. Abre a embalagem da seringa, utilizando o sistema de descolamento de celulose, evitando rasgar o
papel da embalagem;
13. Aspirar à medicação na seringa utilizando a primeira agulha;

14. Realizar a troca da agulha, escolhendo o modelo adequado à aplicação;


15. Faz assepsia com álcool 70% no local da aplicação;

16. Descartar a seringa sem separar a agulha do corpo da mesma e do algodão na caixa específica
(DESCARPACK);

17. O lixo gerado é recolhido pelas autoridades responsáveis, as quais dão o fim apropriado.
VIA INTRADÉRMICA

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Utiliza-se esta via para fazer vacinas e testes de sensibilidade. A seringa utilizada é do tipo insulina ou
tuberculina e com agulhas pequenas e finas (13x 3,8 e 13x 3,45) o volume mínimo administrado é de 0,1 ml
e no máximo de 1 ml de medicamentos em soluções cristalinas e isotônicas; A região mais utilizada para
esta técnica é a face interna do antebraço. Nessa técnica não se faz assepsia com álcool, pois do contrário
poderá ocorrer reações falso positivas em teste de sensibilidade e redução da atividade das vacinas
aplicadas.

Procedimento
1- Preparar todo o material a ser aplicado;

2- Orientar o paciente sobre o que será feito;


3- Colocar o braço sobre o suporte;

4- Para conforto de o paciente fazer assepsia com algodão sem álcool;


5- Retirar o protetor da agulha;

6- Com o auxilio dos dedos polegar e indicador da mão esquerda esticar a pele;
7- Segurar as seringas com os dedos polegar, indicador e médio da mão direita, mantendo o bisel da
agulha para cima, em ângulo aproximado de 10º a 15º. Introduzir ¼ da agulha de forma que esta fique
paralela à região de aplicação, sobretudo, superficializada;

8- Segurar a seringa mantendo o polegar da mão esquerda sobre o cilindro e com os dedos da mão direita
puxar o embolo para ter certeza de que nenhum vaso sanguíneo foi atingido;

9- Iinjetar a solução lentamente, observar a formação de uma elevação na pele, chamada pápula,
característica essa que a aplicação foi correta;

10-Com o auxilio do dedo indicador sobre a pele, retirar a agulha. Não massagear o local. Se houver
sangramento, comprimir o local com uma bola de algodão seca;

11-Colocar o tampão no local perfurado;


VIA SUBCUTANEA OU HIPODÉRMICA

Esta via é utilizada para a aplicação de hormônios (insulina e adrenalina), vacinas e anticoagulantes o
volume máximo indicado é de 3ml e os locais mais indicados para essa via são: face externa e posterior dos
braços, face lateral externa e frontal das coxas, região abdominal exceto ao redor do umbigo, região glútea
direita e esquerda, região escapular (parte superior das costas).

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Procedimento
12-Preparar todo o material a ser aplicado;

13-Orientar o paciente sobre o que será feito;


14-Selecionar a região que será aplicada, fazer a assepsia da área, usando uma bola de algodão embebida
em solução antisséptica fazendo movimentos em um único sentido, de cima para baixo, virando-a a cada
movimento;

15-Com os dedos polegar e indicador da mão esquerda, fazer a prega cutânea que proporciona melhor
fixação da pele e do tecido subcutâneo, diminuindo o risco de ultrapassá-lo;

16-Com a mão direita introduzir toda a agulha, formando com o tecido um ângulo de 45º em crianças e em
pessoas magras, neste caso o bisel fica para cima. E 90º para pessoas obesas introduzindo toda a agulha
com movimento firme;
17-Solte a prega, mantendo toda a agulha no interior do tecido. Segurar o corpo da seringa com os dedos
polegar e indicador da mão esquerda, e com os dedos da mão direita, puxar o êmbolo.
18-Caso venha sangue retire a seringa. Faça compressão no local da punção e aplique em outra região. Não
refluindo sangue, injete o medicamento lentamente;
19-Retire a seringa, firmando a região com uma bola de algodão. Não faça massagens sobre o local. As
substâncias injetadas por essa via devem ser absorvidas espontaneamente.
20-Colocar o tampão no local perfurado;

21-Observar possíveis reações que possam ocorrer com o paciente, durante e após a aplicação;
VIA INTRAMUSCULAR

É a administração de medicamentos/drogas no interior do músculo, o volume administrado por essa região


varia entre 3 ml no deltóide e 5 ml para as demais regiões. Para volumes acima de 5 ml aconselha-se a
dividir em duas aplicações. As regiões utilizadas para essa técnica são: deltoideana, glútea, vasto lateral e
ventro glútea.

REGIÃO DELTOIDEANA
Seu músculo encontra-se na face frontal do braço (deltóide). Por ser uma região com pouca massa
muscular, deve se aplicar um volume máximo de 3 ml. È contra indicada para menores de 10 anos, pessoas
com pouca massa muscular, paralisia no braço, esvaziamento cervical e mastectomia;

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Procedimento
1- Com o material devidamente preparado orientar o paciente sobre o que será feito;

2- Colocar ou orientá-lo a colocar o braço sobre o abdômen ou solto, paralelo ao corpo;


3- Fazer anti-sepsia no sentido de cima para baixo com a bola de algodão, embebida em álcool 70º virando
a cada movimento;
4- Segurando a bola de algodão entre os dedos da mão esquerda, retirar o protetor da agulha;

5- Delimitada a área de aplicação e estando a quatro dedos da articulação acrômio-clavicular formada no


inicio do ombro, e com os dedos polegar e indicador da mão esquerda;

6- Fazer a prega muscular, fixando a maior parte do músculo. Em ângulo de aproximadamente 90º
(perpendicular ao músculo), introduzir toda a agulha na parte central do mesmo;

7- Soltar a prega e com a mão esquerda segurar o corpo da seringa, puxando o êmbolo em seguida, com
auxilio dos dedos da mão direita;

8- Refluindo sangue, retirar a seringa e fazer compressão local. Trocar a agulha e puncionar outro braço.
Caso não reflua sangue, injetar o medicamento lentamente;

9- Retirar a seringa, fixando a região com auxilio da bola de algodão. Em caso de sangramento, fazer
compressão local;

10-Observar possíveis reações do paciente durante e após a aplicação;


REGIÃO DORSOGLÚTEA

È identificada como região da nádega e delimitada pelo músculo glúteo máximo. È uma região de boa
absorção, podendo aplicar volumes de até 5ml. È contra indicada para crianças menores de 2 anos e
pessoas com pouco desenvolvimento muscular. Pessoas com atrofia do músculo, idosos com flacidez, e
aqueles com paralisia dos membros inferiores e complicações respiratórias;

Procedimento
1- De posse do material devidamente preparado, solicitar ou colocar o paciente na posição em pé, lateral
ou ventral. Caso esteja em pé, pedir para colocar a ponta dos pés para dentro;
2- Oriente o paciente sobre o que será feito. Divida a região dorso glútea em quatro quadrantes
delimitando o quadrante superior externo com um triangulo a fim de determinar a área com maior
segurança, o que possibilita um adequado distanciamento do trajeto do nervo ciático;

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3- Com uma bola de algodão embebido em álcool 70º fazer uma ampla assepsia de cima para baixo,
virando a bola de algodão a cada movimento;

4- Segurando a bola de algodão na mão esquerda, retirar o protetor da agulha;


5- Com os dedos polegar e indicador da mão esquerda fazer uma prega muscular, fixando a maior parte
possível do músculo. Fazer a punção introduzindo toda a agulha com movimento firme, em ângulo de 90º
com o bisel para baixo em direção as fibras musculares;

6- Soltar a prega levando os dedos polegar e indicador da mão esquerda ao corpo da seringa e com os
dedos da mão direita, puxar o êmbolo;

7- Caso reflua sangue na seringa, retirá-la,


8- Fazer compressão local, trocar a agulha e puncionar outra região. Caso não reflua, injetar lentamente o
medicamento;
9- Terminada a introdução do medicamento, firmar a região com a bola de algodão e retirar a seringa. Em
caso de sangramento, fazer compressão local;
10-Observem possíveis reações no paciente durante e após a aplicação;

Montagem de Descarpack:

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REFERÊNCIAS:

- RDC 44 - Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento,
da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias
e drogarias e dá outras providências;
- POP 001 - Lavagem das mãos.

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