Você está na página 1de 7

3366 Diário da República, 1.ª série — N.

º 110 — 9 de Junho de 2008

Artigo 5.º de reverberação do compartimento receptor, segundo a


RRAE
Entrada em vigor
expressão:
D2 m , nT = L1,2 m - L2 + 10 Log(T/T0) dB
O presente decreto-lei entra em vigor no 1.º dia útil do
mês seguinte ao da sua publicação. em que:
Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 20 de T — é o tempo de reverberação do compartimento re-
REGULAMENTO
Março de 2008. DOS Pinto de Sou-
— José Sócrates Carvalho ceptor, em segundos; e
sa — RuiREQUISITOS
Carlos Pereira —ACÚSTICOS
Francisco Carlos da Graça T0 — é o tempo de reverberação de referência, em se-
Nunes Correia —EM Manuel António Gomes de Almeida de
EDIFÍCIOS gundos; para compartimentos de habitação ou com dimen-
Pinho — Mário Lino Soares Correia. sões comparáveis, T0 = 0,5 s; para compartimentos em que
haja tempo de reverberação atribuível em projecto, o valor
Promulgado em 21 de Maio de 2008. de referência a considerar será o do respectivo tempo de
Publique-se. dimensionamento;
NA REDAÇÃO DO DECRETO-LEI Nº 96/2008
O Presidente da República, ANÍBAL CAVACO SILVA. c) «Isolamento sonoro a sons de condução aérea, padro-
nizado, DnT» — diferença entre o nível médio de pressão
Referendado em 23 de Maio de 2008. sonora medido no compartimento emissor (L1) produzido
por uma ou mais fontes sonoras, e o nível médio de pressão
O Primeiro-Ministro, José Sócrates Carvalho Pinto sonora medido no compartimento receptor (L2), corrigido
de Sousa. da influência das condições de reverberação do compar-
timento receptor, segundo a expressão:
Regulamento dos Requisitos Acústicos dos Edifícios DnT = L1 - L2 + 10 Log(T/T0) dB

(republicação) d) «Nível sonoro de percussão padronizado, L’nT» — ní-


vel sonoro médio (Li) medido no compartimento receptor,
proveniente de uma excitação de percussão normalizada
CAPÍTULO I exercida sobre um pavimento, corrigido da influência das
Disposições gerais condições de reverberação do compartimento receptor,
segundo a expressão:
Artigo 1.º L’nT = Li -10 Log(T/T0) dB
Objecto e âmbito de aplicação
e) «Nível de avaliação padronizado, LAr, nT» — o nível
1 — O presente Regulamento estabelece os requisitos sonoro contínuo equivalente, ponderado A, durante um
acústicos dos edifícios, com vista a melhorar as condições intervalo de tempo especificado, adicionado da correcção
de qualidade acústica desses edifícios. devida às características tonais do ruído, K, e corrigido
2 — As normas do presente Regulamento aplicam-se da influência das condições de reverberação do compar-
à construção, reconstrução, ampliação ou alteração dos timento receptor, segundo a expressão:
seguintes tipos de edifícios, em função dos usos a que os LAr, nT = LA + K — 10 Log(T/T0) dB
mesmos se destinam:
a) Edifícios habitacionais e mistos, e unidades hoteleiras; f) «Termo de adaptação, C ou Ctr» — correcção definida
b) Edifícios comerciais e de serviços, e partes similares na EN ISO 717-1, função das características espectrais do
em edifícios industriais; ruído na emissão, a anexar ao índice de isolamento sonoro
c) Edifícios escolares e similares, e de investigação; a sons de condução aérea.
d) Edifícios hospitalares e similares;
e) Recintos desportivos; Artigo 3.º
f) Estações de transporte de passageiros; Responsabilidade
g) Auditórios e salas.
1 — Na elaboração dos projectos de condicionamento
Artigo 2.º acústico dos edifícios e suas fracções, abrangidos pelo
presente Regulamento, para os efeitos previstos nos n.os 3,
Definições 4, 5 e 7 do artigo 12.º do Regulamento Geral do Ruído,
Para os efeitos do disposto no presente Regulamento, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de Janeiro,
entende-se por: são aplicáveis as normas sobre requisitos acústicos dos
edifícios constantes dos artigos 5.º a 10.º-A do presente
a) «Tempo de reverberação, T» — intervalo de tempo Regulamento.
necessário para que a energia volúmica do campo sonoro 2 — Os projectos de condicionamento acústico devem
de um recinto fechado se reduza a um milionésio do seu ser elaborados e subscritos por técnicos qualificados que,
valor inicial; sendo engenheiros, possuam especialização em engenharia
b) «Isolamento sonoro a sons de condução aérea, padro- acústica outorgada pela Ordem dos Engenheiros ou, não
nizado, D2 m, nT» — diferença entre o nível médio de pres- sendo engenheiros ou não tendo aquela especialização,
são sonora exterior, medido a 2 m da fachada do edifício tenham recebido qualificação adequada na área da acús-
(L1,2 m), e o nível médio de pressão sonora medido no local tica de edifícios reconhecida pelas respectivas ordens ou
de recepção (L2), corrigido da influência das condições associações profissionais.
Diário da República, 1.ª série — N.º 110 — 9 de Junho de 2008 3367

3 — O projecto de condicionamento acústico deve ser iii) Os valores limite dos índices referidos nas subalí-
instruído com uma declaração do técnico que ateste a neas i) e ii) são acrescidos de 3 dB, quando se verifique
observância das normas gerais sobre prevenção do ruído o disposto no n.º 7 do artigo 12.º do Regulamento Geral
e das normas do presente Regulamento. do Ruído;
4 — A declaração a que alude o número anterior reveste iv) Quando a área translúcida for superior a 60 % do
a natureza de um termo de responsabilidade, dispensando elemento de fachada em análise, deve ser adicionado ao
a apreciação prévia dos projectos por parte dos serviços índice D2 m, nT, w o termo de adaptação apropriado, C ou Ctr,
municipais. conforme o tipo de ruído dominante na emissão, mantendo-
5 — A responsabilidade pela execução da obra a que -se os limites das subalíneas i) e ii);
se refere o projecto de condicionamento acústico é afe-
rida nos termos do Regime Jurídico da Urbanização e da b) O índice de isolamento sonoro a sons de condução
Edificação, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 aérea, DnT, w, entre compartimentos de um fogo, como locais
de Dezembro, com a redacção dada pela Lei n.º 60/2007, emissores, e quartos ou zonas de estar de outro fogo, como
de 4 de Setembro. locais receptores, deve satisfazer o seguinte:
6 — A verificação da conformidade das disposições do DnT, w ≥ 50 dB
presente Regulamento deve ser efectuada com base em
ensaios acústicos, realizados de acordo com a normalização c) O índice de isolamento sonoro a sons de condução
aplicável, nos termos do disposto no n.º 5 do artigo 12.º, aérea, DnT, w, entre locais de circulação comum do edifício,
conjugado com os artigos 33.º e 34.º, do Regulamento como locais emissores, e quartos ou zonas de estar dos fo-
Geral do Ruído, sendo aplicáveis às entidades não acre- gos, como locais receptores, deve satisfazer o seguinte:
ditadas as metodologias e os critérios de amostragem de
ensaios e medições acústicas utilizados pelas entidades i) DnT, w ≥ 48 dB;
acreditadas. ii) DnT, w ≥ 40 dB, se o local emissor for um caminho
7 — Para efeitos do disposto no número anterior, o de circulação vertical, quando o edifício seja servido por
Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) de- ascensores;
fine, no prazo de seis meses, os respectivos critérios de iii) DnT, w ≥ 50 dB, se o local emissor for uma garagem
amostragem, devendo os mesmos ser publicitados nos de parqueamento automóvel;
sítios na Internet do LNEC e do organismo nacional de
acreditação. d) O índice de isolamento sonoro a sons de condução
aérea, DnT, w, entre locais do edifício destinados a comércio,
Artigo 4.º indústria, serviços ou diversão, como locais emissores, e
quartos ou zonas de estar dos fogos, como locais recepto-
Acompanhamento da aplicação e apoio técnico res, deve satisfazer o seguinte:
1 — Ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil com- DnT, w ≥ 58 dB
pete acompanhar a aplicação do presente Regulamento,
bem como prestar o apoio técnico necessário à boa exe- e) No interior dos quartos ou zonas de estar dos fogos,
cução das normas previstas no mesmo. como locais receptores, o índice de isolamento sonoro
2 — A divulgação e o acesso à normalização portuguesa, a sons de percussão, L’nT, w, proveniente de uma percus-
europeia e internacional são assegurados pelo Instituto são normalizada sobre pavimentos dos outros fogos ou
Português da Qualidade, I. P., nos termos da legislação de locais de circulação comum do edifício, como locais
aplicável. emissores, deve satisfazer o seguinte:
L’nT, w ≤ 60 dB
CAPÍTULO II
f) A disposição estabelecida na alínea anterior não se
Requisitos acústicos dos edifícios aplica, se o local emissor for um caminho de circulação
vertical, quando o edifício seja servido por ascensores;
Artigo 5.º g) No interior dos quartos ou zonas de estar dos fogos,
Edifícios habitacionais e mistos, e unidades hoteleiras como locais receptores, o índice de isolamento sonoro a
sons de percussão, L’nT, w, proveniente de uma percussão
1 — Os edifícios e as suas fracções que se destinem a normalizada sobre pavimentos de locais do edifício des-
usos habitacionais ou que, para além daquele uso, se des- tinados a comércio, indústria, serviços ou diversão, como
tinem também a comércio, indústria, serviços ou diversão, locais emissores, deve satisfazer o seguinte:
estão sujeitos ao cumprimento dos seguintes requisitos
acústicos: L’nT, w ≤ 50 dB

a) O índice de isolamento sonoro a sons de condução h) No interior dos quartos e zonas de estar dos fogos,
aérea, D2 m, nT ,w, entre o exterior do edifício e quartos ou o nível de avaliação, LAr, nT, do ruído particular de equi-
zonas de estar dos fogos deve satisfazer o seguinte: pamentos colectivos do edifício, tais como ascensores,
i) D2 m, nT, w ≥ 33 dB, em zonas mistas ou em zonas sensí- grupos hidropressores, sistemas centralizados de ventilação
veis reguladas pelas alíneas c), d) e e) do n.º 1 do artigo 11.º mecânica, automatismos de portas de garagem, postos
do Regulamento Geral do Ruído; de transformação de corrente eléctrica e instalações de
escoamento de águas, deve satisfazer o seguinte:
ii) D2 m, nT, w ≥ 28 dB, em zonas sensíveis reguladas pela
alínea b) do n.º 1 do artigo 11.º do Regulamento Geral i) LAr, nT ≤ 32 dB (A), se o funcionamento do equipamento
do Ruído; for intermitente;
3368 Diário da República, 1.ª série — N.º 110 — 9 de Junho de 2008

ii) LAr, nT ≤ 27 dB (A), se o funcionamento do equipa- b) No interior dos escritórios, ou de recintos com voca-
mento for contínuo; ção similar, o índice de isolamento sonoro a sons de per-
iii) LAr, nT ≤ 40 dB (A), se o equipamento for um grupo cussão, L’nT, w, proveniente de uma excitação de percussão
gerador eléctrico de emergência. normalizada sobre pavimentos de outros locais do edifício,
como locais emissores, deve satisfazer o seguinte:
2 — Nas unidades hoteleiras e para efeito de aplicação L’nT, w ≤ 60 dB
dos requisitos das alíneas anteriores, deverá considerar-se
que cada quarto equivale a um fogo. c) No interior dos locais indicados no quadro I do anexo
3 — A determinação do índice de isolamento sonoro
ao presente Regulamento, considerados mobilados nor-
a sons de condução aérea, D2 m, nT, w ou DnT, w, do índice de
malmente e sem ocupação, o tempo de reverberação, T,
isolamento sonoro a sons de percussão, L’nT, w e do nível
de avaliação, LAr, nT, deve ser efectuada em conformidade correspondente à média aritmética dos valores obtidos para
com o disposto na normalização portuguesa aplicável ou, as bandas de oitava centradas nas frequências de 500 Hz,
caso não exista, na normalização europeia ou internacional. 1000 Hz e 2000 Hz, deverá satisfazer as condições indi-
4 — Na determinação das componentes tonais do nível cadas no quadro referido;
de avaliação, LAr, nT, é adoptada a metodologia definida no d) Nos locais situados no interior do edifício onde se
anexo I ao Regulamento Geral do Ruído. exerçam actividades que requeiram concentração e sos-
5 — Nas avaliações in situ destinadas a verificar o sego, o nível de avaliação, LAr, nT, do ruído particular de
cumprimento dos requisitos acústicos dos edifícios deve equipamentos do edifício deve satisfazer o seguinte:
ser tido em conta um factor de incerteza, I, associado à i) LAr, nT ≤ 42 dB (A), se o funcionamento do equipamento
determinação das grandezas em causa. for intermitente;
6 — O edifício, ou qualquer dos seus fogos, é conside- ii) LAr, nT ≤ 37 dB (A), se o funcionamento do equipa-
rado conforme aos requisitos acústicos aplicáveis, quando, mento for contínuo.
cumulativamente:
a) O valor obtido para o índice de isolamento sonoro 2 — A determinação do índice de isolamento sonoro a
a sons de condução aérea, D2 m, nT, w ou DnT, w, acrescido do sons de condução aérea, D2 m, nT, w, do índice de isolamento
factor I no valor de 3 dB, satisfaça o limite regulamentar; sonoro a sons de percussão, L’nT, w, do nível de avaliação,
b) O valor obtido para o índice de isolamento sonoro a LAr, nT, e do tempo de reverberação, T, deve ser efectuada em
sons de percussão, L’nT, w, diminuído do factor I no valor conformidade com o disposto na normalização portuguesa
de 3 dB, satisfaça o limite regulamentar; aplicável ou, caso não exista, na normalização europeia
c) O valor obtido para o nível de avaliação, LAr, nT, dimi- ou internacional.
nuído do factor I no valor de 3 dB (A), satisfaça o limite 3 — Na determinação das componentes tonais do nível
regulamentar. de avaliação, LAr, nT, é adoptada a metodologia definida no
anexo I ao Regulamento Geral do Ruído.
7 — O ruído proveniente do funcionamento de equipa- 4 — Nas avaliações in situ destinadas a verificar o
mentos de carácter privativo, como sejam os sistemas de cumprimento dos requisitos acústicos dos edifícios deve
aquecimento, ventilação e ar condicionado, adstritos a uma ser tido em conta um factor de incerteza, I, associado à
determinada fracção habitacional, deve ser enquadrado no determinação das grandezas em causa.
disposto no artigo 24.º do Regulamento Geral do Ruído. 5 — O edifício, ou qualquer das suas fracções, é con-
8 — Aos edifícios situados em zonas históricas que sejam siderado conforme aos requisitos acústicos aplicáveis,
objecto de acções de reabilitação, mantendo uma das voca- quando, cumulativamente:
ções de uso previstas no presente artigo e a mesma identi-
dade patrimonial, podem aplicar-se os requisitos constantes a) O valor obtido para o índice de isolamento sonoro a
das alíneas b) a g) do n.º 1, com uma tolerância de 3 dB. sons de condução aérea, D2 m, nT, w, acrescido do factor I no
valor de 3 dB, satisfaça o limite regulamentar;
Artigo 6.º b) O valor obtido para o índice de isolamento sonoro a
sons de percussão, L’nT, w, diminuído do factor I no valor
Edifícios comerciais e de serviços, e partes
similares em edifícios industriais de 3 dB, satisfaça o limite regulamentar;
c) O valor obtido para o nível de avaliação, LAr, nT, dimi-
1 — Os edifícios que se destinem a usos comerciais ou nuído do factor I no valor de 3 dB (A), satisfaça o limite
de prestação de serviços, ou partes análogas integradas em regulamentar;
edifícios industriais, estão sujeitos ao cumprimento dos d) O valor obtido para o tempo de reverberação, T, dimi-
seguintes requisitos acústicos: nuído do factor I no valor de 25 % do limite regulamentar,
a) O índice de isolamento sonoro a sons de condução aérea, satisfaça o limite regulamentar.
D2 m, nT, w, entre o exterior dos edifícios, como local emissor, e
os locais tipificados no quadro I do anexo ao presente Regu- Artigo 7.º
lamento, como locais receptores, deve satisfazer o seguinte: Edifícios escolares e similares, e de investigação
i) D2 m, nT, w ≥ 30 dB, para os escritórios; 1 — Os edifícios escolares e similares, de investiga-
ii) D2 m, nT, w ≥ 25 dB, para os restantes recintos; ção e de leitura estão sujeitos aos seguintes requisitos
iii) Quando a área translúcida for superior a 60 % do acústicos:
elemento de fachada em análise, deve ser adicionado ao
índice D2 m, nT, w o termo de adaptação apropriado, C ou Ctr, a) O índice de isolamento sonoro a sons de condução
conforme o tipo de ruído dominante na emissão, mantendo- aérea, D2 m, nT, w, entre o exterior dos edifícios, como local
-se os limites das subalíneas i) e ii); emissor, e os compartimentos interiores identificados no
Diário da República, 1.ª série — N.º 110 — 9 de Junho de 2008 3369

quadro II do anexo ao presente Regulamento, como locais 5 — O edifício, ou qualquer das suas partes, é conside-
receptores, deve satisfazer o seguinte: rado conforme aos requisitos acústicos aplicáveis, quando,
cumulativamente:
i) D2 m, nT, w ≥ 33 dB, em zonas mistas ou em zonas sensí-
veis reguladas pelas alíneas c), d) e e) do n.º 1 do artigo 11.º a) O valor obtido para o índice de isolamento sonoro
do Regulamento Geral do Ruído; a sons de condução aérea, D2 m, nT, w ou DnT, w, acrescido do
ii) D2 m, nT, w ≥ 28 dB, em zonas sensíveis reguladas pela factor I no valor de 3 dB, satisfaça o limite regulamentar;
alínea b) do n.º 1 do artigo 11.º do Regulamento Geral b) O valor obtido para o índice de isolamento sonoro a
do Ruído; sons de percussão, L’nT, w, diminuído do factor I no valor
iii) Quando a área translúcida for superior a 60 % do de 3 dB, satisfaça o limite regulamentar;
elemento de fachada em análise, deve ser adicionado ao c) O valor obtido para o nível de avaliação, LAr, nT, dimi-
índice D2 m, nT, w o termo de adaptação apropriado, C ou Ctr, nuído do factor I no valor de 3 dB (A), satisfaça o limite
conforme o tipo de ruído dominante na emissão, mantendo- regulamentar;
-se os limites das subalíneas i) e ii); d) O valor obtido para o tempo de reverberação, T, dimi-
nuído do factor I no valor de 25 % do limite regulamentar,
b) O índice de isolamento sonoro a sons de condução satisfaça o limite regulamentar.
aérea, DnT, w, entre locais do edifício, deve satisfazer as
Artigo 8.º
condições indicadas no quadro II do anexo ao presente
Regulamento; Edifícios hospitalares e similares
c) No interior dos locais de recepção definidos no qua- 1 — Os edifícios que se destinem à prestação de servi-
dro II, o índice de isolamento sonoro a sons de percussão, ços hospitalares e de cuidados análogos estão sujeitos ao
L’nT, w, proveniente de uma excitação de percussão norma- cumprimento dos seguintes requisitos acústicos:
lizada sobre pavimentos de outros locais do edifício, como
locais emissores, deve satisfazer o seguinte: a) O índice de isolamento sonoro a sons de condução
aérea, D2 m, nT, w, entre o exterior dos edifícios, como local
i) L’nT, w ≤ 60 dB, se o local emissor for corredor de emissor, e os compartimentos interiores identificados no
grande circulação, ginásio, refeitório ou oficina; quadro V do anexo ao presente Regulamento, como locais
ii) L’nT, w ≤ 65 dB, se o local emissor for salas de aulas, receptores, deve satisfazer o seguinte:
berçário ou salas polivalentes;
i) D2 m, nT, w ≥ 33 dB, em zonas mistas ou em zonas sensí-
d) No interior dos locais que constam do quadro III do veis reguladas pelas alíneas c), d) e e) do n.º 1 do artigo 11.º
anexo ao presente Regulamento, considerados mobilados do Regulamento Geral do Ruído;
ii) D2 m, nT, w ≥ 28 dB, em zonas sensíveis reguladas pela
normalmente e sem ocupação, o tempo de reverberação,
alínea b) do n.º 1 do artigo 11.º do Regulamento Geral
T, correspondente à média aritmética dos valores obtidos do Ruído;
para as bandas de oitava centradas nas frequências de iii) Quando a área translúcida for superior a 60 % do
500 Hz, 1000 Hz e 2000 Hz, deve satisfazer as condições elemento de fachada em análise, deve ser adicionado ao
indicadas no referido quadro; índice D2 m, nT, w o termo de adaptação apropriado, C ou Ctr,
e) O paramento interior da envolvente dos átrios e cor- conforme o tipo de ruído dominante na emissão, mantendo-
redores de grande circulação deve ser dotado de revesti- -se os limites das subalíneas i) e ii);
mentos absorventes sonoros, cuja área de absorção sonora
equivalente, A (m2), correspondente à média aritmética b) O índice de isolamento sonoro a sons de condução aérea,
dos valores obtidos para as bandas de oitava centradas nas D2 m, nT, w, entre locais do edifício deve satisfazer as condições
frequências de 500 Hz, 1000 Hz e 2000 Hz, seja maior indicadas no quadro V do anexo ao presente Regulamento;
ou igual a 25 % da superfície de pavimento dos locais c) No interior dos locais de recepção definidos no quadro
considerados; V do anexo ao presente Regulamento, como locais recep-
f) No interior dos locais de recepção indicados no qua- tores, o índice de isolamento sonoro a sons de percussão,
dro II, o nível de avaliação, LAr, nT, do ruído particular de L’nT, w, proveniente de uma excitação de percussão norma-
equipamentos do edifício deve satisfazer as condições lizada sobre pavimentos de outros locais do edifício, como
indicadas no quadro IV do anexo ao presente Regulamento. locais emissores, deve satisfazer o seguinte:
i) L’nT, w ≤ 60 dB, se o local emissor for cozinha, refei-
2 — A determinação do índice de isolamento sonoro tório ou oficina;
a sons de condução aérea, D2 m, nT, w ou DnT, w, do índice de ii) L’nT, w ≤ 65 dB, para os restantes locais emissores;
isolamento sonoro a sons de percussão, L’nT, w, do tempo
de reverberação, T, e do nível de avaliação, LAr, nT, deve d) No interior dos locais constantes do quadro VI do
ser efectuada em conformidade com o disposto na nor- anexo ao presente Regulamento, considerados mobilados
malização portuguesa aplicável ou, caso não exista, na normalmente e sem ocupação, o tempo de reverberação,
normalização europeia ou internacional. T, correspondente à média aritmética dos valores obtidos
3 — Na determinação das componentes tonais do nível para as bandas de oitava centradas nas frequências de
de avaliação, LAr, nT, é adoptada a metodologia definida no 500 Hz, 1000 Hz e 2000 Hz, deve satisfazer as condições
anexo I ao Regulamento Geral do Ruído. indicadas no referido quadro;
4 — Nas avaliações in situ destinadas a verificar o e) O paramento interior da envolvente dos corredores de
cumprimento dos requisitos acústicos dos edifícios deve circulação interna deve ser dotado de revestimentos absor-
ser tido em conta um factor de incerteza, I, associado à ventes sonoros, cuja área de absorção sonora equivalente,
determinação das grandezas em causa. A (m2), correspondente à média aritmética dos valores
3370 Diário da República, 1.ª série — N.º 110 — 9 de Junho de 2008

obtidos para as bandas de oitava centradas nas frequências 4 — O edifício, ou qualquer das suas partes, é considerado
de 500 Hz, 1000 Hz e 2000 Hz, seja maior ou igual a 25 % conforme aos requisitos acústicos aplicáveis quando o valor
da superfície de pavimento dos locais considerados; obtido para o tempo de reverberação, T, diminuído do factor I
f) No interior dos locais de recepção indicados no no valor de 25 % do limite regulamentar, satisfaça o limite
quadro VI do anexo ao presente Regulamento, o nível de regulamentar.
avaliação, LAr, nT, do ruído particular de equipamentos do Artigo 10.º
edifício deve satisfazer ao seguinte:
Estações de transporte de passageiros
i) LAr, nT ≤ 35 dB (A), se o funcionamento do equipamento
for intermitente; 1 — No interior dos átrios ou salas de embarque das
ii) LAr, nT ≤ 30 dB (A), se o funcionamento do equipa- estações de transporte de passageiros, de volume superior
mento for contínuo. a 350 m3, considerados mobilados normalmente e sem
ocupação, o tempo de reverberação, T, correspondente à
2 — A determinação do índice de isolamento sonoro média aritmética dos valores obtidos para as bandas de
a sons de condução aérea, D2 m, nT, w ou DnT, w, do índice de oitava centradas nas frequências de 500 Hz, 1000 Hz e
isolamento sonoro a sons de percussão, L’nT, w, do tempo 2000 Hz, deverá satisfazer as condições seguintes, nas
de reverberação, T, e do nível de avaliação, LAr, nT, deve quais V se refere ao volume interior do recinto em causa:
ser efectuada em conformidade com o disposto na nor- a) T500 Hz – 2 kHz ≤ 0,15 V1/3;
malização portuguesa aplicável ou, caso não exista, na b) T500 Hz – 2 kHz ≤ 0,12 V1/3, se os espaços forem dotados
normalização europeia ou internacional. de sistema de difusão pública de mensagens sonoras.
3 — Na determinação das componentes tonais do nível
de avaliação, LAr, nT, adopta-se a metodologia definida no 2 — A determinação do tempo de reverberação deve
anexo I ao Regulamento Geral do Ruído. ser efectuada em conformidade com o disposto na nor-
4 — Nas avaliações in situ destinadas a verificar o malização portuguesa aplicável ou, caso não exista, na
cumprimento dos requisitos acústicos dos edifícios deve normalização europeia ou internacional.
ser tido em conta um factor de incerteza, I, associado à 3 — Nas avaliações in situ destinadas a verificar o
determinação das grandezas em causa. cumprimento dos requisitos acústicos dos edifícios deve
5 — O edifício, ou qualquer das suas partes, é conside- ser tido em conta um factor de incerteza, I, associado à
rado conforme aos requisitos acústicos aplicáveis, quando, determinação das grandezas em causa.
cumulativamente: 4 — O edifício, ou qualquer das suas partes, é considerado
a) O valor obtido para o índice de isolamento sonoro conforme aos requisitos acústicos aplicáveis quando o valor
a sons de condução aérea, D2 m, nT, w ou DnT, w, acrescido do obtido para o tempo de reverberação, T, diminuído do factor I
factor I no valor de 3 dB, satisfaça o limite regulamentar; no valor de 25 % do limite regulamentar, satisfaça o limite
b) O valor obtido para o índice de isolamento sonoro a regulamentar.
sons de percussão, L’nT, w, diminuído do factor I no valor Artigo 10.º-A
de 3 dB, satisfaça o limite regulamentar;
c) O valor obtido para o nível de avaliação, LAr, nT, dimi- Auditórios e salas
nuído do factor I no valor de 3 dB (A), satisfaça o limite 1 — Os recintos cuja principal valência corresponda a
regulamentar; actividades assentes na oratória, nomeadamente de auditó-
d) O valor obtido para o tempo de reverberação, T, dimi- rios, salas de conferência e salas polivalentes, e nas salas
nuído do factor I no valor de 25 % do limite regulamentar, de cinema, estão sujeitos aos seguintes requisitos:
satisfaça o limite regulamentar.
a) O tempo de reverberação médio, T, nas bandas de
Artigo 9.º oitava centradas nas frequências de 500 Hz, 1000 Hz e
2000 Hz, a considerar para estes recintos, quando mo-
Recintos desportivos bilados normalmente e sem ocupação, deve satisfazer o
1 — No interior dos recintos desportivos, considera- seguinte:
dos mobilados normalmente e sem ocupação, o tempo de i) T ≤ 0,12 V1/3, se V < 250 m3;
reverberação, T, correspondente à média aritmética dos ii) T ≤ 0,32 + 0,17 LogV, se 250 ≤ V < 9000 m3;
valores obtidos para as bandas de oitava centradas nas iii) T ≤ 0,05 V1/3, se V ≥ 9000 m3;
frequências de 500 Hz, 1000 Hz e 2000 Hz, deve satisfazer
as condições seguintes, nas quais V se refere ao volume em que V é o volume interior do recinto, em metros cú-
interior do recinto em causa: bicos;
a) T500 Hz – 2 kHz ≤ 0,15 V1/3; b) O projecto de condicionamento acústico destes espa-
b) T500 Hz – 2 kHz ≤ 0,12 V1/3, se os espaços forem dotados ços deve incluir um estudo específico destinado a assegurar
de sistema de difusão pública de mensagens sonoras. uma característica de reverberação adequada no restante
espectro de frequências e uma boa inteligibilidade da pa-
2 — A determinação do tempo de reverberação deve lavra nos diversos locais do recinto.
ser efectuada em conformidade com o disposto na nor-
malização portuguesa aplicável ou, caso não exista, na 2 — Nos auditórios e salas cuja principal valência não
normalização europeia ou internacional. corresponda a actividades assentes na oratória, nomeada-
3 — Nas avaliações in situ destinadas a verificar o mente de auditórios para música ou salas de espectáculo,
cumprimento dos requisitos acústicos dos edifícios deve o projecto de condicionamento acústico destes espaços
ser tido em conta um factor de incerteza, I, associado à deve incluir um estudo específico destinado a assegurar a
determinação das grandezas em causa. conformação acústica adequada à sua utilização funcional.
Diário da República, 1.ª série — N.º 110 — 9 de Junho de 2008 3371

3 — As fachadas dos recintos referidos nos n.os 1 e 2 CAPÍTULO III


devem assegurar que os valores do índice de isolamento Fiscalização e sanções
a sons aéreos, D2 m, nT, w, corrigido do termo de adaptação
aplicável, C ou Ctr, sejam os necessários para que o nível Artigo 11.º
sonoro contínuo equivalente do ruído ambiente no inte-
rior do recinto, determinado a partir da média espacial de Fiscalização
pontos representativos, na ausência de funcionamento das A fiscalização do cumprimento do presente Regulamento
instalações técnicas do edifício, LAeq, satisfaça o seguinte: rege-se pelo disposto nos artigos 93.º a 97.º do Decreto-Lei
n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a redacção dada pela
LAeq ≤ 30 dB (A) Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro.
4 — Nos complexos de várias salas de cinema, o iso- Artigo 12.º
lamento sonoro a sons de condução aérea entre salas, ex-
Classificação das contra-ordenações
presso em termos do isolamento sonoro padronizado, DnT, w,
e o isolamento sonoro padronizado correspondente à banda 1 — Constitui contra-ordenação ambiental grave:
de oitava centrada na frequência de 63 Hz, DnT, oit.63 Hz, deve
a) A elaboração de projectos acústicos em violação dos
satisfazer cumulativamente o seguinte:
requisitos estabelecidos nos artigos 5.º a 10.º-A do presente
a) DnT, w ≥ 65 dB; Regulamento;
b) DnT, oit.63 Hz ≥ 45 dB. b) A execução de projectos acústicos e a construção de
edifícios em violação dos requisitos acústicos respectiva-
5 — No interior dos recintos, o nível sonoro contínuo mente aplicáveis, estabelecidos nos artigos 5.º a 10.º-A do
equivalente do ruído particular, LAeq, associado ao funcio- presente Regulamento.
namento dos equipamentos e instalações técnicas, desig-
nadamente de instalações de aquecimento, ventilação e 2 — A tentativa e a negligência são puníveis.
ar condicionado, deve, com a sala desocupada, satisfazer 3 — Pode ser objecto de publicidade, nos termos do disposto
o seguinte: no artigo 38.º da Lei n.º 50/2006, de 29 de Agosto, a condenação
pela prática de infracções graves previstas no n.º 1, quando
a) LAeq ≤ 38 dB (A), no caso de cinemas; a medida concreta da coima aplicada ultrapasse metade do
b) LAeq ≤ 30 dB (A), nos restantes recintos. montante máximo da coima abstractamente aplicável.

6 — Os requisitos enunciados nos n.os 1 a 5 são aplicá- Artigo 13.º


veis aos recintos que constituem o uso principal do edifício Sanções acessórias
em que se inserem e aos que se integram em edifícios com
outros usos. A autoridade competente pode, simultaneamente com a
7 — A determinação do tempo de reverberação, T, deve coima, determinar a aplicação das sanções acessórias que se
ser efectuada em conformidade com o disposto na nor- mostrem adequadas, nos termos previstos na Lei n.º 50/2006,
malização portuguesa aplicável ou, caso não exista, na de 29 de Agosto.
normalização europeia ou internacional. Artigo 14.º
8 — Nas avaliações in situ destinadas a verificar o Instrução dos processos e aplicação das coimas
cumprimento dos requisitos acústicos dos edifícios deve
ser tido em conta um factor de incerteza, I, associado à O processamento das contra-ordenações e a aplicação das
determinação das grandezas em causa. respectivas coimas regem-se pelo disposto no n.º 10 do ar-
9 — O edifício, ou qualquer das suas partes, é conside- tigo 98.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com
rado conforme aos requisitos acústicos aplicáveis, quando, a redacção dada pela Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro.
cumulativamente:
Artigo 15.º
a) O valor obtido para o tempo de reverberação, T,
Produto das coimas
diminuído do factor I no valor percentual do limite re-
gulamentar, de acordo com o seguinte, satisfaça o limite O produto das coimas aplicadas ao abrigo do presente di-
regulamentar: ploma, independentemente da fase em que se torne definitiva
ou transite em julgado a decisão condenatória, é repartido
i) 25 %, se V < 250 m3; nos termos do disposto no artigo 73.º da Lei n.º 50/2006,
ii) 35 %, se 250 ≤ V < 9000 m3; de 29 de Agosto.
iii) 40 %, se V ≥ 9000 m3; ANEXO
QUADRO I
b) O valor obtido para o índice de isolamento sonoro a
sons de condução aérea, D2 m, nT, w, acrescido do factor I no [a que se refere o artigo 6.º, n.º 1, alíneas a), b) e c)]
valor de 3 dB (A), satisfaça o limite regulamentar;
c) O valor obtido para o índice de isolamento sonoro Tempo de reverberação
Locais
a sons de condução aérea, DnT, w acrescido do factor I no (500 Hz — 2 kHz)
valor do 3 dB, e a diferença DnT, oit.63 Hz acrescida do factor I
no valor de 5 dB, satisfaçam o limite regulamentar; Refeitórios ou recintos públicos de restauração T ≤ 0,15 V1/3 [s]
d) O valor obtido para o nível do ruído particular, LAeq, Escritórios (V ≥ 100 m3). . . . . . . . . . . . . . . . T ≤ 0,15 V1/3 [s]
diminuído do factor I no valor de 3 dB (A), satisfaça o
limite regulamentar. V = volume interior do recinto em causa.
3372 Diário da República, 1.ª série — N.º 110 — 9 de Junho de 2008

QUADRO II
Locais de recepção Blocos operatórios, Enfermarias, salas
— gabinetes médicos, de tratamento,
Locais de emissão salas de consulta ou exame administrativas e de convívio
[a que se refere o artigo 7.º, n.º 1, alíneas a), b) e c)]
Circulações internas (*) . . . ≥ 35 ≥ 30
Locais de recepção Salas de aula (*), Bibliotecas Refeitórios e cozinhas . . . . ≥ 52 ≥ 45
Salas polivalentes
— de professores, e gabinetes
e berçários Oficinas . . . . . . . . . . . . . . . ≥ 55 ≥ 48
Locais de emissão administrativas médicos
(*) Considerando que haverá porta de comunicação com os locais receptores; se tal não
Salas de aula, de professores, for o caso, os valores indicados serão acrescidos de 15 dB.
administrativas . . . . . . . . ≥ 45 ≥ 45 ≥ 45
Salas de aula musical, salas QUADRO VI
polivalentes, refeitórios,
ginásios e oficinas . . . . . ≥ 55 ≥ 58 ≥ 50
Berçários . . . . . . . . . . . . . . ≥ 53 ≥ 55 ≥ 48 [a que se refere o artigo 8.º, n.º 1, alíneas d) e f)]
Corredores de grande circu-
lação (**) . . . . . . . . . . . . ≥ 30 ≥ 35 ≥ 30
Tempo de reverberação
Locais
(500 Hz — 2 kHz)
(*) Incluindo salas de aula musical.
(**) Considerando que haverá porta de comunicação com os locais receptores; se tal não
for o caso, os valores indicados serão acrescidos de 15 dB.
Enfermarias (V ≥ 100 m3) . . . . . . . . . . . . . . T ≤ 0,15 V1/3 [s]
Refeitórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . T ≤ 0,15 V1/3 [s]
Átrios e salas de espera (V ≥ 100 m3):
QUADRO III
Sem difusão de mensagens sonoras . . . . T ≤ 0,15 V1/3 [s]
Com difusão de mensagens sonoras . . . . T ≤ 0,12 V1/3 [s]
[a que se refere o artigo 7.º, n.º 1, alínea d)]
V = volume interior do recinto em causa.
Tempo de reverberação
Locais
(500 Hz — 2 kHz)

Salas de aula bibliotecas, salas polivalentes e


MINISTÉRIOS DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO
refeitórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . T ≤ 0,15 V [s]1/3
TERRITÓRIO E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL E
Ginásios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (V. artigo 9.º) DA AGRICULTURA, DO DESENVOLVIMENTO RURAL
E DAS PESCAS.
V = volume interior do recinto em causa.
Portaria n.º 406/2008
QUADRO IV
de 9 de Junho

[a que se refere o artigo 7.º, n.º 1, alínea f)] Pela Portaria n.º 1231/2006, de 15 de Novembro, foi
concessionada à Associação de Caçadores da Raposeira
Locais Nível de avaliação, LAr,nT
a zona de caça associativa da Herdade Torre da Bolsa
(processo n.º 4445-DGRF), situada no município de Elvas.
A concessionária requereu agora a anexação à referida
Biblioteca . . . . . . . . . . . . . . . . . LAr, nT ≤ 35 dB (A) (se o funciona-
mento do equipamento for inter- zona de caça de alguns prédios rústicos.
mitente). Assim:
LAr, nT ≤ 30 dB (A) (se o funciona- Com fundamento no disposto no artigo 11.º, na alínea a)
mento do equipamento for con- do artigo 40.º e no n.º 1 do artigo 118.º do Decreto-Lei
tínuo).
Restantes locais de recepção in- LAr,nT ≤ 40 dB (A) (se o funciona- n.º 202/2004, de 18 de Agosto, com as alterações introdu-
dicados no quadro II. mento do equipamento for inter- zidas pelo Decreto-Lei n.º 201/2005, de 24 de Novembro,
mitente). e ouvido o Conselho Cinegético Municipal:
LAr,nT ≤ 35 dB (A) (se o funciona- Manda o Governo, pelos Ministros do Ambiente, do
mento do equipamento for con-
tínuo).
Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional
e da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas,
o seguinte:
1.º São anexados à presente zona de caça vários prédios
QUADRO V rústicos sitos nas freguesias de Ajuda, Salvador e Santo Il-
defonso, município de Elvas, com a área de 238 ha, ficando
[a que se refere o artigo 8.º, n.º 1, alíneas a), b) e c)] a mesma com a área total de 486 ha, conforme planta anexa
à presente portaria e que dela faz parte integrante.
Locais de recepção Blocos operatórios, Enfermarias, salas 2.º A presente anexação só produz efeitos, relativamente

Locais de emissão
gabinetes médicos, de tratamento,
salas de consulta ou exame administrativas e de convívio
a terceiros, com a instalação da respectiva sinalização.
Pelo Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Terri-
Blocos operatórios, gabinetes tório e do Desenvolvimento Regional, Humberto Delgado
médicos, salas de consulta Ubach Chaves Rosa, Secretário de Estado do Ambiente,
ou exame . . . . . . . . . . . . ≥ 48 ≥ 40
Enfermarias, salas de trata- em 24 de Abril de 2008. — Pelo Ministro da Agricultura,
mento . . . . . . . . . . . . . . . ≥ 55 ≥ 45 do Desenvolvimento Rural e das Pescas, Ascenso Luís
Salas administrativas e de Seixas Simões, Secretário de Estado do Desenvolvimento
convívio . . . . . . . . . . . . . ≥ 55 ≥ 48 Rural e das Florestas, em 27 de Maio de 2008.

Você também pode gostar