Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
patm
2 (descompressão)
t
Em condições normais
Pressão sonora : p = p'−p atm patm=105 Pa
CONCEITO DE SOM II
z Normalmente, o que tem significado não é a pressão
sonora instantânea, mas o seu valor médio – pressão
eficaz – num dado intervalo de tempo. Define-se
pressão eficaz à que resulta da média quadrática:
1 t2 2
∫
2
p ef = p ( t )dt
t 2 − t1 1
t
P
Pela definição: I =
4 π d2
Conclusão: a intensidade sonora
varia na razão inversa do
quadrado da distância à fonte
GRANDEZAS ACÚSTICAS III
z Intensidade sonora I (continuação)
O processo mais corrente de determinar a
intensidade sonora faz uso das seguintes relações:
Intensidade sonora num ponto: I = p .v (1)
p
Impedância sonora num ponto: = ρ.c (2)
v
2
p
Substituindo (2) em (1) fica: I=
ρc
Nota: o termo impedância também se aplica em electricidade para
designar conhecida relação:V/I = R (o “obstáculo” à passagem de
corrente constitui a resistência eléctrica).
GRANDEZAS ACÚSTICAS IV
z Densidade de energia sonora E
A intensidade sonora de uma onda plana é igual à
energia que percorre uma distância c (m) por
unidade de área e por segundo.
c c – velocidade do som
S
αi αr
λ
λ << L
L
Fonte
ACÚSTICA DE SALAS III
z Fenómeno do eco
O atraso e a intensidade das primeiras reflexões
comparativamente ao som directo têm grande
importância na qualidade acústica dos locais.
O ouvido distingue
sons separados de
Lref
∆t ≅ 0,05 a 0,1 s, o
que corresponde a
∆L=Lref-Ldir≅ 17 a 34m.
Ldir
Se tal acontecer o
mesmo som é ouvido
duas vezes: ECO.
∆L=c.∆t c ≅ 340 m/s
ACÚSTICA DE SALAS IV
z Tempo de reverberação (Tr)
A maior ou menor rapidez com que decresce o
ruído de fundo numa sala é também um bom
indicador da qualidade acústica da mesma, e
pode ser avaliada pelo tempo de reverberação.
Tempo de reverberação é o tempo
L(p)
que decorre entre o instante da
interrupção da fonte sonora e o
instante em que se verifica a 60 dB
queda da pressão sonora de
t1 t2
1000 vezes (queda de 60 dB).
Tr
ACÚSTICA DE SALAS V
z Para avaliar o tempo de reverberação utiliza-se a
expressão de Sabine (α ≤ 0.1) ou de Eyring (α > 0.1):
0.161× V 0,161 × V
Tr = se α ≤ 0.1 Tr = se α > 0.1
S×α − S × ln (1 − α )
com: S × α = A – Área de absorção sonora equivalente (m2);
V – Volume interior da sala (m3);
S – superfície total dos paramentos envolventes da sala (m2).
A área de absorção sonora equivalente é : A = ∑ Si α i + ∑ n j A j
Si - superfície com coeficiente de absorção αi (m2);
nj - número de elementos com área de
absorção equivalente Aj.
ACÚSTICA DE SALAS VI
z De uma forma geral os tempos de
reverberação são recomendados em função
do tipo de local:
Tempo de reverberação a 500 Hz (s)
2.5 Igreja
(orgão)
Sala de
2.0 concertos
Estúdio-Ópera
Cinema
1.5
1.0
0.5
Volume (m3)
20 50 100 200 500 1000 5000 20000
ABSORÇÃO DE SOM I
z MATERIAIS POROSOS: dissipam a energia
sonora sob a forma de calor por atrito do ar nos
poros do material. 1.0
Coeficiente de absorção α
Incidente 0.8
de absorção para as
0.4
Reflectida altas frequências
0.2 Material pouco espesso
Material mais espesso
0
100 200 400 1000 2000 4000
Frequência em Hz
Material poroso
0.5
b
Frequência de
ressonância
vibração K m
1 ρ c2 1 1,4 ×105
f0 = =
2π m d 2π md
d
ABSORÇÃO DE SOM V
z PAINÉIS RESSONANTES: características
de absorção boas nas baixas e médias
frequências, decaindo a absorção para f > f0.
α
Sem preenchimento
0.5 da caixa de ar
0.2
0.1
Fonte
E1 1 A 2 com: A 2 = S2 .α S
=
E 2 τ' S Nota: A2 = área de absorção sonora equivalente do local 2
ISOLAMENTO A SONS AÉREOS IV
z Índice de redução sonora aparente (R’)
E1
¾ Sendo que D = L1 − L 2 = 10 log10 (ver slide II),
E2
da relação anterior resulta para o índice de
redução medido experimentalmente (aparente):
E1 1 A2
L1 − L 2 = 10 log10 = 10 log10 + 10 log10
E2 τ' S
R’
S
R ' = L1 − L 2 + 10 log 10
A
S – Área do elemento de separação.
A – Área de absorção sonora equivalente do local receptor.
ISOLAMENTO A SONS AÉREOS V
z Isolamento sonoro normalizado Dn
¾ Para tornar comparáveis os valores medidos da
redução sonora dos elementos de construção, os
resultados são normalizados para uma área de
referência S=A0=10m2:
D n = L1 − L 2 − 10 log10 (A / A 0 )
Isolamento em dB
Região Região Região
duas vezes controlada
pela
controlada
pela massa
controlada
pela rigidez
superiores ressonância
rigidez
e
frequência de Rigidez
ressonância (frl), a
transmissão do som é Ressonância
Frequência
crítica
L = L(p) percussão
nível medido.
ISOLAMENTO A RUÍDO DE IMPACTO II
z Isolamento sonoro normalizado (Ln)
¾ No caso dos sons de percussão, o isolamento sonoro
normalizado obtém-se do efectivo através da introdução
dum termo correctivo do mesmo tipo dos sons aéreos:
A
L n = L( p) + 10 log10
A0
A, A0 – Áreas de absorção sonora equivalente do local receptor e de
referência, respectivamente (A0=10m2).