Física Bloco

Capítulos 11 e 12

Ondulatória | Capítulo 11
Onda é definida como o movimento realizado pelo pulso no meio que ele é gerado. Eles transportam
energia, mas não transportam matéria.

perturbação → pulso
deslocamento → onda

- ondas mecânicas - ondas eletromagnética

necessitam de um meio não necessitam de um meio para se propagar
para se propagar. (propaga no vácuo
ex.: som, ondas do mar, etc. ex.: luz, onda de celular, micro-ondas, etc.

As frequências da onda eletromagnética não podem ser percebidas pelos nossos olhos, exceto pela faixa
de luz visível.

- unidimensional
propagam-se em uma direção. (Ex.: corda)

- bidimensional
propagam-se num plano. (Ex.: ondas geradas na superfície da água)

- tridimensional
propagam-se em todas as direções. (Ex.: ondas sonoras no ar)

- ondas transversais
apresentam vibração e propagação em direções perpendiculares.

- ondas longitudinais
apresentam vibração e propagação na mesma direção.

ponto mais alto da onda: crista

ponto mais baixo da onda: vale
distância entre crista (ou vale) até equilíbrio: amplitude

Quanto maior for a amplitude de uma onda, maior será a quantidade de energia que ele transmite.
intervalo de tempo de uma repetição → período (T) (Unidade de medida: segundo (s))

𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 1
T=
𝑛° 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑝𝑒𝑡𝑖çõ𝑒𝑠
ou T=
𝑓
número de vezes que um fenômeno ocorre em determinado intervalo de tempo → frequência (f)

𝑛° 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑝𝑒𝑡𝑖çõ𝑒𝑠 1
f=
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 (𝑠)
ou f=
𝑇
(Unidade de medida: Hertz (Hz))

Δ𝑑 λ
velocidade: 𝑣 = Δ𝑡
ou 𝑣 = 𝑡
ou 𝑣 = λ·f

Características do som
- onda mecânica; Reflexão: o relâmpago chega
- onda longitudinal; antes do trovão já que a luz
- propaga a partir das vibrações de corpos materiais; propaga mais rápido do que o
- não propaga no vácuo. som.
O som se propaga mais rápido na água (1490 m/s) do que no ar (340m/s).

Audição humana
(20 kHz =
20000 Hz)

Objetos podem ser estimulados a vibrar na mesma frequência que a do som emitido pela fonte. Quando esta frequência
emitida for igual à frequência natural de vibração do objeto, ocorrerá um fenômeno chamado de ressonância, fazendo
com que o objeto vibre com amplitudes cada vez maiores.

Qualidades do som

Altura Intensidade
- nos permite identificar um som como agudo ou - relacionada à amplitude da onda sonora;
grave; - quantidade de energia transportada;
- relacionada à frequência das ondas; - quanto maior a intensidade, maior a amplitude
- popularmente conhecido como “volume”; e o transporte de energia.
- som agudo = frequência alta - altura do som - classificada em:
elevado = frequência baixa - altura do som Fraca: baixa amplitude
(imagem de cima)
baixo Forte: grande amplitude
(imagem de baixo)

Unidade de medida da intensidade sonora: Decibel (dB) Humanos toleram, sem ter a audição prejudicada, 120 dB.

Timbre
- nos permite identificar a fonte sonora de um
som emitido;
- distinguimos as vozes por meio dela;
- o timbre e a forma da onda sonora estão
relacionados entre si.
Eco
- ondas sonoras podem sofrer reflexão.
Uma parte da onda sonora não absorvida, ao chocar contra
uma superfície, retorna ao meio que propagou.
Eco: ocorre em ambientes aberto com distância mínima de 17m
do obstáculo.

Reverberação: ocorre em ambientes fechados com distância

inferior a 17m.

Δ𝑑 2𝑑
𝑣 = Δ𝑡
340 = 0,1
34 = 2d
d = 17
(2d já que o som vai e volta)

- Humanos só distinguem dois sons

consecutivos se chegarem às suas orelhas no
mínimo à 0,1 seg.

Lembre-se: sempre coloque as medidas em universal. (Ex.: cm - medida universal: metro)

Óptica | Capítulo 12
A luz formada por 1 comprimento de onda é monocromática. 2 ou + comprimentos de onda são chamadas
de policromáticas.

- As cores são formadas pela mistura das cores primárias (azul, vermelho, verde).

Um raio de luz, assim como um conjunto de raios luminosos, pode ser representados por segmentos de
reta.

Fontes primárias: tem luz própria (corpo luminoso)

Sol, estrelas…

Fontes primárias: é iluminada (transmite a luz) - (corpo luminado)

Lua, flores…

Reflexão
É o fenômeno em que um feixe de luz sofre desvio dentro do mesmo meio em que se propaga, após incidir
sobre uma superfície de separação entre esse meio e outro.

Reflexão parcial: parte do raio de luz incidente Reflexão total: todo o raio de luz retorna para o
retorna para o meio 1 (reflexão), enquanto a outra meio 1.
parte entra no meio 2 (refração); Reflexão descrita em 2 leis:

1. O raio de luz incidente, o refletido e a normal

estão contidos no mesmo plano.

2. O raio de luz refletido apresenta ângulo de

reflexão (θr) igual ao de incidência (θi) do raio
incidente.

Reflexão regular Reflexão difusa

Reflete a luz de maneira ordenada. Desordem nas direções dos raios de luz refletidos.

Ex.: lago calmo refletindo uma imagem de Ex: lago com águas agitadas, superfície de madeira
forma espelhada, um espelho refletindo de polida, etc.
forma clara.
Refração
Fenômeno que ocorre quando um raio de luz, ao passar de um meio para outro, sofre variação em sua
velocidade. Se o ângulo de incidência do raio de luz for perpendicular, a direção de sua propagação não
varia.

O índice de refração (n) indica a dificuldade que um meio oferece à passagem de luz. Essa grandeza física
pode ser calculada a partir da razão entre a velocidade da luz no vácuo (c) e a velocidade da luz no meio
(v). Assim, temos que:

𝑐
𝑛 = 𝑣
Vácuo: c = v Logo; n = 1

Quanto maior for o índice de refração de um meio, menor será a velocidade da luz nele.

Dispersão
Quando o índice de refração de um meio
pode depender não apenas dele próprio,
mas também da frequência e do comprimento
de onda do raio de luz que passa por ele.
Absorção
Um raio de luz pode ser absorvido quando
atingido uma superfície. Uma parte dos raios é
absorvida, e a outra, é refletida. São os raios
refletidos que determinam a cor que enxergamos.

A tonalidade branca reflete quase totalmente a

luz. Já a tonalidade preta absorve quase
totalmente a luz.

Propagação da luz
Meios transparentes
Esses meios são atravessados
por um feixe de luz totalmente
ou quase totalmente, sendo que
uma pequena parte dos raios de
luz pode ser refletida ou
absorvida. A trajetória da luz é
retilínea.
Meios opacos
São parcialmente atravessados
por um feixe de luz, que
descreve uma trajetória irregular,
podendo ser causada pela
absorção ou pelo espalhamento
da luz pelas partículas do meio.
Meios translúcidos
Esses meios não permitem a
passagem do feixe de luz, o que
pode acontecer devido à
absorção ou à reflexão da luz.

Princípios da óptica geométrica

Propagação retilínea da luz: propagação dos raios de luz em meios homogêneos e transparentes é
retilínea e não sofre desvios.
Reversibilidade dos raios de luz: para todo raio de luz que percorre determinada trajetória, pode existir
outro raio de luz que percorre o mesmo caminho, porém em direção contrária.
Independência dos raios de luz: Dois raios de luz em trajetórias diferentes podem se cruzar sem influenciar
um ao outro, pois não interagem entre si.
Câmera escura do orifício Relação matemática de uma câmera escura
Trata-se de uma câmara com um A altura do objeto (o), sua distância até o orifício da câmara escura (p), a
pequeno orifício por onde a luz pode distância do orifício até a imagem (p’) e o tamanho da imagem (i) podem ser
atravessar e ser projetada em seu relacionados por semelhança geométrica.
interior, utilizando os princípios da
propagação retilínea da luz e da
independência dos raios. A imagem
projetada será invertida e menor que
o objeto real, porém manterá suas
proporções.

𝑜 𝑝
𝑖
= 𝑝'

Sombra Umbra Penumbra

Se a luz encontra uma barreira física A região mais escura, que não A região de pouca luminosidade,
capaz de impedir sua passagem, recebe luz diretamente da fonte que recebe apenas parte da luz, é
forma-se uma região com pouca ou primária (fonte luminosa), é chamada denominada penumbra.
nenhuma luminosidade. de umbra.

Espelhos planos Espelhos esféricos

Formados por superfícies planas e polidas e podem ser
exemplificados pelos espelhos de banheiros em
residências e estabelecimentos,
bem como pelos vidros limpos e pelas mesas bem
polidas. Esses espelhos são simetricamente invertidos
em relação a um eixo (enantiomorfa).
Correspondem às superfícies esféricas que refletem a
luz, fazendo os raios que incidem no espelho
convergirem (se aproximarem) ou divergirem (se
afastarem) após serem refletidos. Assim, formam imagens
que, em relação ao objeto, podem ser: diretas ou
invertidas, maiores ou menores e reais (quando se
formam na frente do espelho) ou virtuais (quando se
formam atrás dele).

Espelhos côncavos Espelhos convexos

As imagens formadas podem ser reais (formadas As imagens formadas sempre são menores,
na frente do espelho) ou virtuais (formadas atrás virtuais e direitas.
do espelho), invertidas ou direitas, e podem ser
maiores, menores ou do mesmo tamanho que o
objeto.
Lentes e o fenômeno de refração
As lentes são estruturas ópticas formadas por um material transparente e utilizadas em diversos
equipamentos, como máquinas fotográficas, óculos, telescópios e projetores. Possuem duas superfícies
que podem atuar nos desvios da luz, classificadas como lentes de bordas finas e lentes de bordas
espessas. Geralmente, as primeiras são convergentes, e as últimas, divergentes. Elas podem apresentar
diferentes formatos, atuando de maneiras distintas sobre os raios de luz. Vale ressaltar que, nessas
estruturas, os desvios dos raios de luz estão relacionados ao fenômeno de refração, considerando tanto o
índice de refração do material de que é feita a lente quanto do meio em que ela se encontra.

Lentes convergentes Lentes divergentes

Por meio desses instrumentos, os raios de luz convergem Esses instrumentos divergem os raios de luz incidentes,
– ou seja, se aproximam – para um único ponto, ou seja, fazem com que se afastem uns dos outros,
chamado foco da lente. espalhando-os em direções opostas.

Olhos humanos e problemas oculares

Esse órgão é formado pelas seguintes partes: córnea, tecido responsável por sua proteção e que permite a
passagem de luz; pupila, orifício pelo qual entram os raios de luz; íris, musculatura que regula a entrada de
luz, como um diafragma; lente, para a qual convergem os raios de luz; e retina, na qual se forma a imagem.
A lente do olho comporta-se como uma lente convergente, direcionando os raios de luz de modo que eles
formem a imagem na retina.

Hipermetropia
Pessoas com esse distúrbio enxergam com nitidez os
objetos distantes, mas têm dificuldade de ver os mais
próximos. Nesses casos, a imagem se forma depois da
retina e é vista com pouca nitidez. Para corrigir a
hipermetropia, usam-se lentes convergentes.
Miopia
Ao contrário das hipermetropes, pessoas com esse
distúrbio enxergam com nitidez os objetos próximos, mas
apresentam dificuldade em ver os mais distantes. Nesses
casos, a imagem se forma antes da retina e não é vista
com nitidez. Para corrigir a miopia, usam-se lentes
divergentes.

Hipermetropia

Miopia