Preludio

Olá, meu nome e Josef, Josef Agostini

Colt, e essa e a historia de como
minha vida desde cedo começou de
ponta cabeça, e como a minha ambição
quase custou a minha vida, bem vamos
começar do inicio.
 Nasci de uma família consideravelmente
tranquila, minha mãe era uma mulher
muito bela, sempre me ensinou ideais de
humildade e compaixão, desde o inicio da
minha criação.
ela me teve cedo, com 20 anos de idade
de forma especifica, o que me tornou bem
próximo dela, a amava muito, e graças a
ela sou quem sou.
 aqui me vejo com 4 anos de idade,
lendo um livro que me chamou atenção
na estante do quarto de minha mãe (a
divina comedia) e sim você não
entendeu errado, mamãe sempre leu e
me incentivou muito a pratica, sendo
assim aprendi bem cedo e me
maravilhava com as gravuras e artes
principalmente.
porem esse livro não se tratava de um
livro como os outros que tinha lido,
era um livro com criaturas estranhas
feias e exóticas, com definições de
demônios e punições em um respectivo
inferno, mamãe não gostava que eu
visse esse tipo de coisa pois acreditava
que eu iria ter pesadelos anoite e dizia
que não era para a minha idade.
mas pelo contrario, eu ficava curioso com
aquele livro, e me fazia perguntas como:
será que esse tipo de criatura existe
mesmo?, será que tem algo além do que
nos conhecemos?, será que algum dia eu
irei para o inferno?, "mal eu sabia que
possuía destinos piores do que o inferno",
quando minha mãe me viu com aquele livro
tirou da minha mão de imediato
 fiquei de castigo não podendo mais mexer
na estante de livros dela, isso e injusto,
eu só queria ler um pouquinho eu dizia,
mas mamãe balançava a cabeça com um
tom serio, bem perdão mamãe, toda noite
eu esperava ela ir dormir para conseguir
ter acesso a estante, e vi e li coisas que
só me deixavam mais curioso, e acredita
em mim mamãe demorava muito pra dormir.
você percebeu que não falei muito do meu
pai, isso e por que ele quase nunca esteve
presente, sempre ocupado com o trabalho
e afins, mamãe esperava ele chegar em
casa e separava sua comida, mas sempre
via seu prato dentro da geladeira no dia
seguinte, não sabia qual era o trabalho
do meu pai, ele e nem minha mãe nunca me
disseram, ela sempre mudava de assunto
quando eu perguntava.
e agora um pouco mais velho me vejo com 8
anos, fazia parte de blogs sobre teorias da
conspiração, peguei gosto de pesquisar
sobre criaturas, ets, e seres paranormais
no computador, comecei a pegar gosto por
livros de ocultismo e de teologia, claro
escondido da minha mãe, ela tem uma
cabeça muito fechada, meu pai voltou pra
casa a 3 dias, achei estranho pois ele
nunca ficou tanto tempo.
 e hoje foi o pior dia da minha vida,
contando com os 3 dias atuais tinha ficado
apenas 20 dias com meu pai desde meu
nascimento, e a gente fingia que nada havia
acontecido pois não queria que ele fosse
novamente, sendo assim só aproveitamos e
ficamos juntos, alias minha mãe tinha
acabado de dar a luz a minha irmã
Nathaly o que poderia dar errado?
estávamos felizes e juntos enfim.
 acordei em meio a madrugada com um
choro e gritos ávidos, fui ate o quarto de
minha mãe e vi uma criatura com olhos
dourados olhando pra ela enquanto meu
pai se encontrava desacordado no chão,
símbolos dourados saiam da criatura
passando pelo chão e cama indo em
direção a minha mãe, gritei chorando
vendo a angustia da minha mãe, ate que
meu pai retorna a consciência.
ele grita para eu sair da casa com a minha
irmã, com o coração despedaçado, tiro ela
do berço e a carrego para fora em meus
braços, meu pai sai logo em seguida
amedrontado, e só vejo um grande clarão
percorrendo o quarto e a casa. o que mais
me traz angustia e que nunca mais
falarmos sobre isso, pois ele desconhece
minha mãe e diz que os anos que fiquei
sozinho me fez criar uma imagem dela.
não tínhamos muitos amigos, e só consegui falar
com nossos antigos vizinhos anos (e mesmo
assim sem respostas), saímos de casa e meu pai
Samuel, me revelou fazer parte de uma ordem
que lutava contra o paranormal enquanto
viajávamos, isso me deixou confuso mas sempre
soube que o nosso conceito de realidade era
muito escasso, passei 3 a 4 anos o culpando em
segredo pela morte de nossa mãe, porem isso
era inútil pois ela não iria voltar.
 Segui então cuidando da minha irmã e
seguindo os passos do meu pai, que me
ensinou os conceitos do outro lado, e que
essa exposição ao nosso mundo não
deveria ser tão simples assim, me vejo
então com 24 anos, minha irmã já esta
maior, e eu busco incessantemente sobre o
outro lado, tentando descobrir a
criatura que matou nossa mãe
 aprendi a atirar, caçar e me comportar
em situações em que precisasse defender
minha irmã, nos mudamos de casa e
vivemos eu e ela, bem certa noite ele
volta, cansado pelo dia difícil que teve no
trabalho, coloca suas armas na mesa
para as averiguar, ele e minha irmã
gostavam de fazer a manutenção e criar
revolveres, construíram 3, um para mim,
um para minha irmã, e outro para ele
um ficava comigo e os outros dois com ele,
minha irmã naquela noite tomou um
esporo dele pois ninguém podia tocar no
revolver dele, egoísta não, eu também
pensava assim, nathaly se queixava o por
que o revolver dele ser diferente, e eu só
retrucava dizendo que ele deveria ter
uma boa razão, nessa mesma noite, aquele
ser, o mesmo que matou minha mãe se pôs
em minha frente.
 fiquei paralisado, ele me olhava com um
semblante frio, e com seus olhos
dourados, ate que meu pai o chama
atenção, e o da um tiro com sua pistola, a
criatura desviou o olhar indo em direção
ao meu pai que atirava sequencialmente,
ele usa sua pistola e o da minha irmã,
mas nada aparenta a machucar a
criatura, grito para minha irmã sair
 e em um surto de ira corro ate a
criatura e dou uma coronhada, não ia
permitir que ela levasse meu pai também,
ela segura meu braço em um reflexo
incrível, e minha mão, braço e arma
começam a queimar com escrituras e
símbolos dourados os percorrendo, e ela
me larga, eu saio correndo em direção a
parte de fora para sair com a minha irmã
dali e a ultima sena que vejo e meu pai
 sendo atravessado pelo braço da
criatura, hoje eu e minha irmã fazemos
parte da ordem, foi achado na casa as
duas armas, e uma delas foi entregue
pela ordem a minha irmã, como um símbolo
de lembrança e solidariedade, nunca mais
fui o mesmo depois daquelas noites, meu
braço e arma seguem marcados e hoje fui
encarregado de seguir em uma missão com
alguns agentes, me deseje sorte.