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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DO

TRABALHO DA 18a VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE GOIÂNIA/GO

PROCESSO: ATOrd-0010942-79.2021.5.18.0018
AUTOR: ERICA NASCIMENTO OLIVEIRA
RÉU: BOA VISTA - ALIMENTOS LTDA

PAULO RENATO BARBOSA MENDES, Engenheiro Civil e de Segurança do


Trabalho, assistente técnico da Reclamante nos autos em epígrafe, vem,
respeitosamente, apresentar a Vossa Excelência, em anexo, o seu Laudo Pericial de
Insalubridade.

Sem mais, nestes termos,

Pede deferimento.

Goiânia, 08 de março de 2022.

Paulo Renato Barbosa Mendes


Eng. Civil e de Segurança do Trabalho
CREA: 17.063/D-GO

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SUMÁRIO
SUMÁRIO ........................................................................................................................................ 2

1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 2

1.1. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA CONSIDERADA .................................................................... 2

2. ATIVIDADES DA RECLAMANTE ............................................................................................. 4

2.1. DADOS DO CONTRATO DE TRABALHO............................................................................. 4

2.2. DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES ........................................................................................ 4

2.2.1 Função: ................................................................................................................................... 4

3. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ....................................................................... 5

3.1. DOCUMENTAÇÃO APRESENTADA .................................................................................... 8

4. LOCAL DE TRABALHO ........................................................................................................... 8

5. INSPEÇÕES .......................................................................................................................... 10

5.1. Riscos Físico: Exposição ao ruído contínuo – Avaliação Quantitativa ................................. 10

6.2 Riscos Físicos: Exposição a ambiente artificialmente frio .................................................... 11

Especificação Legal da Temperatura Máxima Considerada como de Exposição ao Frio ............... 11

6.2.1. Do enquadramento legal ...................................................................................................... 15

6. Conclusão .............................................................................................................................. 16

Bibliografia ..................................................................................................................................... 17

1. INTRODUÇÃO

O presente laudo pericial objetiva analisar as informações obtidas através de


documentos e visita técnica.

1.1. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA CONSIDERADA

O presente laudo pericial foi elaborado em consonância e concordância com a


"Instrução para Elaboração de Laudo de Insalubridade e Periculosidade” contida no
Anexo II da Portaria do Ministério do Trabalho N° 3.311/89.
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Para este laudo foram considerados anexos da NR 15 - ATIVIDADES E
OPERAÇÕES INSALUBRES (anexos 01 e 09 ), da Portaria 3.214/78 avaliando:

• Risco Físico: Exposição ao ruído intermitente;

• Risco Físico: Exposição ao frio;

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2. ATIVIDADES DA RECLAMANTE

2.1. DADOS DO CONTRATO DE TRABALHO

A Reclamante foi admitida em 19 de dezembro de 2016 para exercer a função de


“Refilador A”.

2.2. DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES

2.2.1 Função: Refilador A

Local: Desossa

Período: 19/12/2016 até o final do contrato

Atividades:

• “Refilar” a carne, especificamente “alcatra”, “patinha”.

• Cortar gorduras e cartilagens;

• “Puxar” a carne na esteira com uso de gancho;

• Retirar os contaminantes da carne;

• Recortar a parte aproveitável da carne e colocar na bandeja


branca;

• Colocar na bandeja vermelha gorduras e contaminantes;

• Colocar carne refilada na esteira para ser embalada.

• Embalar carne e colocar na esteira superior.

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3. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Segue abaixo a Ficha de EPI:

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Podemos verificar que a Reclamada, entre as datas de 19/12/2016 e
14/08/2017, apresentou entrega de EPIs sem CA (certificado de aprovação)
em equipamento algum. Não é possível, então, comprovar que o CA
(certificado de aprovação) de cada equipamento esteja com a validade em
dia. Portanto, neste período a ficha de epi precisa ser inteiramente
invalidada. O fato de haver itens como “faca” e “pedra de amolar”, além de
preencher com “data” o campo destinado ao Certificado de Aprovação,
mostra o total desconhecimento da Reclamada quanto ao uso de
equipamentos de proteção individual.

Verifica-se que entre 06/11/2019 e 20/02/2020, os únicos EPIs entregues


foram “luvas” (CA 32277, CA 30520 e CA 18908), excluindo EPIs importantes
para mitigar o agente físico ruído (protetores auriculares) e frio (japonas,
máscara balaclava, calças térmicas).

DOCUMENTAÇÃO APRESENTADA

A Reclamada apresentou o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais)


relativa à Segurança do Trabalho.

LOCAL DE TRABALHO

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4. INSPEÇÕES

O perito analisou o ambiente de trabalho quanto aos riscos ambientais abaixo:

4.1. Riscos Físico: Exposição ao ruído contínuo – Avaliação

Quantitativa

Limite de Tolerância
No caso do ruído contínuo, o limite de tolerância para as atividades desenvolvidas
pela reclamante é de 85,0 dB(A) para uma jornada de 8h. Esse limite de tolerância
também poderá ser definido de acordo com o disposto no Anexo Nº 1, da NR 15:
Anexo 1 da NR 15- LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

O nível de ruído medido pelo Perito (em uma das medições) foi 87db(A).

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Como o valor aferido foi acima de 85 db(A), há enquadramento no adicional de
insalubridade.

Durante todo período laboral, a Reclamante recebeu os seguintes protetores


auriculares nas respectivas datas:

- 14/08/2017

- 14/10/2017

- 05/12/2017

- 25/06/2017

- 22/07/2019

- 03/05/2021

Podemos perceber que não houve uma entrega sequer de protetor auricular nas
datas entre 19/12/2016 e 14/08/2017. Entre as entregas de protetor auricular nas
datas de 25/06/2018 e 22/07/2019, passou-se um ano, ou seja, não foram feitas as
trocas rotineiras dos protetores previstas na NR-06. Entre 22/07/2019 e 03/05/2021,
passou-se quase um ano, ocorrendo então o mesmo problema. Como os protetores
auriculares tipo concha possuem tempo aproximado de eficácia de 3 meses, destaca-
se longos períodos sem proteção laborado pela autora, fato que justifica o adicional
de insalubridade pelo agente físico ruído.

6.2 Riscos Físicos: Exposição a ambiente artificialmente frio

Especificação Legal da Temperatura Máxima Considerada como de


Exposição ao Frio

Segundo a Portaria SSST/MTb n.º 021, de 26.12.1994, o mapa oficial do Ministério


do Trabalho a que se refere o artigo n.º 253 da CLT, a ser considerado para fins de

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insalubridade, é o mapa “Brasil Climas” do IBGE, publicado em 1978 (Gonçalves,
1998, p. 259). Conforme este mapa, Goiânia está na quarta zona climática
(subquente), sendo assim, considera-se clima artificialmente frio temperaturas
inferiores a 12ºC (quarta zona).

Segundo o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) entregue


pela Reclamada, referente setor da desossa (laborado pela autora), a
temperatura aferida foi 10º, ou seja, equadra-se em ambiente artificialmente
frio.

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Primeiramente, através da ficha de EPI, verifica-se que a Reclamada
não forneceu à autora máscara (balaclava, por exemplo) apropriada
para exposição das vias respiratórias ao frio. A CARTILHA SOBRE
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO FRIO compilado por CLAUDIO SERGIO PIMENTEL
BASTOS Médico Veterinário Sanitarista CRMV RJ 0182, mostra algumas
recomendações, como;

• capote com capuz: deve ser folgado com cordão na cintura. As mangas devem ser
folgadas. O capuz impede que o ar quente saia de volta do pescoço e passe
pelo rosto. Calcula-se que 50% ou mais do calor do corpo é perdido através da
cabeça e do pescoço. Um gorro de lã propicia ótima proteção. Quando for usado
capacete de proteção, este deverá ser dotado de forro térmico;
• máscara ( gorro invanhoé ): a máscara é um equipamento vital no trabalho em
vento frio. Uma máscara de esquiar com abertura para os olhos propicia melhor
propicia melhor visibilidade que as máscaras com tubo, embora ambas sejam
eficientes.

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Nota-se que a Reclamada, além de não fornecer máscara, também não
forneceu Japona para proteção ao frio (apenas moletom, na data de
14/12/2016, sem CA, sem comprovação de trocas rotineiras), o que não é
suficiente para mitigar o agente físico frio, pois não possui propriedade
térmica suficiente e não protege a área da cabeça e pescoço.
Além disso, como já citado, parte da comprovação de entrega de EPI
(19/12/2016 e 14/08/2017) foi invalidada na íntegra devido à falta de CA.

Entre 14/08/2017 até 23/07/21, os únicos Epis entregues para Reclamante


para mitigar o agente frio foram luvas de látex e meia (não comprovadas
entregas de moletom térmico, japonas, máscaras para proteção do sistema
respiratório). Vale ressaltar também que a Reclamante continuou na
Reclamada após 23/07/2021, quando foi a última entrega de Epis.

Portanto, há informações suficientes para a autora fazer jus ao


adicional de insalubridade.

NORMA REGULAMENTADORA 6 - NR 6

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

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6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI :

a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

b) exigir seu uso;

c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de


segurança e saúde no trabalho;

d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;

e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;

Em relação às paradas obrigatórias em local fora do ambiente frio:

O procedimento para avaliação do frio é aquele constante do Anexo nº9 da NR-


15, de forma qualitativa. Porém, para avaliação quantitativa, utiliza-se o
conteúdo da NR-29 que disciplina as condições de saúde e segurança no
trabalho portuário, estabelecendo, no seu item 29.3.16.2 a seguinte tabela de
exposição máxima diária a condições de frio:

29.3.16.2 A jornada de trabalho em locais frigorificados deve


obedecer a seguinte tabela:

Tabela 1
Faixa de Temperatura de Bulbo Seco (C)
Máxima Exposição Diária Permissível para Pessoas Adequadamente Vestidas
para Exposição ao Frio.

+12,0 a -17,9: Tempo total de trabalho no ambiente frio de 6


horas e 40minutos, sendo quatro períodos de 1 hora e 40 minutos alternados
com 20 minutos de repouso e recuperação térmica fora do ambiente de
trabalho.

A Reclamante alegou que as paradas para reequilíbrio térmico não completavam


20 minutos, devido ao fato da autora exercer funções extras durante o periodo
que seria das paradas obrigatórias. A Reclamada não comprovou as devidas
paradas.

6.2.1. Do enquadramento legal


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Segundo a NR-15, no Anexo – 09, qualquer atividade ou operações executadas
no interior de Câmaras Frigoríficas, ou em locais que apresentem condições similares,
que exponham trabalhadores ao frio, sem a proteção adequada, serão consideradas
insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho.
1

De acordo com a NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES, da portaria


3.214 de 08 de Junho de 1978:

15.1. São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:


15.1.1. Acima dos limites de tolerância previstos nos anexos n°s 1, 2, 3, 5, 11 e 12;
15.1.2. (Revogado pela Portaria n° 3.751, de 23-11-1990);
15.1.3. Nas atividades mencionadas nos anexos n°s 6, 13 e 14.
15.1.4. Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes
dos anexos números 7, 8, 9 e 10;
15.2. O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os
subitens do item anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional,
incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a:
15.2.1. 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
15.2.2. 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
15.2.3. 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo;

5. Conclusão

De acordo com os elementos presentes nos locais periciados, a apreciação dos


dados técnicos, bem como as informações colhidas “inloco”, por verdade,
considerando que o objetivo desta perícia é determinar se o ambiente de trabalho é
insalubre, se este pode ser neutralizado através de medidas adequadas, dessume-se
que:

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• A autora trabalhou em ambiente artificialemnte frio sem o uso total de EPIs
necessários;

• A autora laborou em ambiente com nível de ruído maior que o permitido na


NR-15;

• Através das informações adquiridas e a análise destas sob a ótica da NR-


15, anexos 01 e 09, ou literatura pertinente, há total convicção técnica que
a reclamante executou atividades em ambiente considerado insalubre por
exposição ao frio e ao ruído, durante todo o período laboral, existindo,
portanto, enquadramento legal que justifica o adicional de
insalubridade em grau médio (20%).

Bibliografia

• BUONO NETO, Antônio. Guia prático para elaboração de laudos


periciais em medicina do trabalho. São Paulo: LTr, 2002;
• Norma Regulamentadora 15 - Atividades e Operações Insalubres,
Anexos 09, 11 e 13;
• ARAÚJO, Giovanni Moraes de, BENITO, Juarez & SOUZA, Carlos
Roberto Coutinho de. Normas Regulamentadoras Comentadas, São
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Paulo, 6a edição, 2007.
• CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, art. 189;
• PORTARIA Nº 3, DE 10 DE MARÇO DE 1994 (DOU de 16/03/2004
Seção I Pág. 3745) .
• Revista Proteção, FUNDACENTRO, Ed. 56;
• WICZICK, Rodrigo Mendes. Diagnóstico da incidência de doenças
associadas a ler/dort em trabalhadores de câmaras frigoríficas de
curitiba e região metropolitana, PONTA GROSSA –PR,2008

Nestes termos,

Pede e aguarda deferimento.

Goiânia, 08 de março de 2022.

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