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Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região

PJe - Processo Judicial Eletrnico


Consulta Processual

25/04/2022

Nmero: ATOrd-0010982-88.2021.5.18.0009
Classe: Ação Trabalhista - Rito Ordinário
Valor da causa (R$): R$ 82.058,53
Partes
Tipo Nome
AUTOR JOSE VANDERSON DOS SANTOS - CPF: 737.264.351-15
ADVOGADO HELTON VIEIRA PORTO DO NASCIMENTO
RÉU BOA VISTA - ALIMENTOS LTDA - CNPJ: 37.356.854/0001-15
ADVOGADO MARIA TEREZA CAETANO LIMA CHAVES
PERITO AMELIA CRISTINA DA ROCHA COSTA - CPF: 689.306.901-49

Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
591e1e5 13/09/2021 16:03 Petição Inicial Petição Inicial
690375e 13/09/2021 16:03 Procuração e documentos Documento Diverso
546e846 13/09/2021 16:03 Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)
7b6b33a 13/09/2021 16:03 Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)
735acbd 16/09/2021 18:11 Certidão de inclusão do feito em pauta de Certidão
audiência inicial por videoconferência
64b24d5 16/09/2021 18:13 Intimação Intimação
d717e25 16/09/2021 18:13 Mandado de notificação Mandado
a533a2e 21/09/2021 17:29 Petição do autor Manifestação
bafcc56 22/09/2021 17:45 Certidão de Oficial de Justiça Certidão
a3ff228 13/10/2021 10:45 Solicitação de Habilitação Solicitação de Habilitação
ec80071 13/10/2021 10:46 Petição habilitação Manifestação
2ba47f0 13/10/2021 10:46 Procuração Procuração
3966ba3 13/10/2021 10:46 Substabelecimento com Reserva de Poderes Substabelecimento com Reserva de
Poderes
7ab863b 13/10/2021 10:46 Contrato Social Contrato Social
6a9395d 13/10/2021 10:46 Carta de Preposição Carta de Preposição
0459d29 13/10/2021 14:34 Ata da Audiência Ata da Audiência
7d70c51 15/10/2021 11:22 Petição de juntada - Carta de preposição Manifestação
06cde0b 15/10/2021 11:22 Carta de Preposição Carta de Preposição
4ebd8b2 05/11/2021 17:10 Contestação Contestação
fbed455 05/11/2021 17:10 Cartão de Ponto_Controle de Frequência Cartão de Ponto/Controle de Frequência
38a8996 05/11/2021 17:10 Ficha de Registro de Empregado Ficha de Registro de Empregado
ae2dcd4 05/11/2021 17:10 Contrato de Trabalho Contrato de Trabalho
47c662b 05/11/2021 17:10 Acordo Individual de Compensação de Jornada Documento Diverso
7225255 05/11/2021 17:10 Cartão de Ponto_Controle de Frequência Cartão de Ponto/Controle de Frequência
033682c 05/11/2021 17:10 Cartão de Ponto_Controle de Frequência Cartão de Ponto/Controle de Frequência
c92624d 05/11/2021 17:10 Fotografias - cartão de ponto Documento Diverso
410060f 05/11/2021 17:10 Contracheque_Recibo de Salário Contracheque/Recibo de Salário
1b6858a 05/11/2021 17:10 Contracheque_Recibo de Salário Contracheque/Recibo de Salário
053c57d 05/11/2021 17:10 Contracheque_Recibo de Salário Contracheque/Recibo de Salário
aa1ef31 05/11/2021 17:10 Controle da catraca-9-16 Documento Diverso
24204cd 05/11/2021 17:10 Controle da catraca-1-8 Documento Diverso
60f0ec0 05/11/2021 17:10 Ordem de Serviço Documento Diverso
94c1428 05/11/2021 17:10 Certificados de treinamentos Documento Diverso
cdbe4c0 05/11/2021 17:10 Recibo de Férias Recibo de Férias
3d3d7b0 05/11/2021 17:10 Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) Atestado de Saúde Ocupacional (ASO)
a0a8132 05/11/2021 17:10 Extrato de FGTS Extrato de FGTS
c5793b0 05/11/2021 17:10 Prints conversa whatsapp Documento Diverso
59bc175 05/11/2021 17:10 Fichas de EPI Documento Diverso
8cfc29b 05/11/2021 17:23 Petição especificação de provas Manifestação
34e91b8 30/11/2021 17:05 Impugnação Impugnação
bb68205 30/11/2021 17:06 provas Manifestação
de32ebd 20/02/2022 21:08 Despacho Despacho
c2eb9e0 20/02/2022 21:09 Intimação Intimação
c91c024 02/03/2022 11:14 Apresentação de Quesitos e ASSISTENTE Apresentação de Quesitos
4b1c6d1 17/03/2022 13:59 Apresentação de Quesitos Apresentação de Quesitos
c8b4415 18/03/2022 06:39 Intimação Intimação
3209a4d 20/03/2022 20:09 Manifestação Manifestação
88b6500 16/04/2022 10:29 Agendamento_pericia Laudo Pericial
543ec26 16/04/2022 10:29 Indicação de Data de Realização de Diligência Indicação de Data de Realização de
Pericial Diligência Pericial
Helton Vieira P. do Nascimento OAB/GO-22.189
Jerônimo José Batista OAB/GO- 4.732
Jerônimo José Batista Júnior OAB/GO-26.873
Higor Regis Dias Batista OAB/GO-24.926
Feliciano Franco Mamede OAB/GO-25.553
Robson Dias Batista OAB/GO-28.331
Daniella Oliveira Goulão OAB/GO-21.788
Lívia de Souza Crispim OAB/GO 43.615

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA VARA DO


TRABALHO DE GOIÂNIA-GO.

JOSÉ VANDERSON DOS SANTOS, brasileiro,


divorciado, portador do RG n° 6331793 SSP/GO, CPF n° 737.264.351-15, CTPS
n° 1336756, série 0050 GO, PIS n° 220.21286.24-9, residente e domiciliada na
Rua 3, Qd. 3, Lote 7, Residencial Santa Luzia, Goianira-GO, CEP 75.365-427,por
intermédio de seus advogados e procuradores legalmente constituídos(m.j.) e que
esta subscrevem, com domicílio profissional na Rua T-51, n° 540, Setor Bueno,
Goiânia-GO, onde recebe as intimações judiciais, com a devida vênia vem ante a
presença de V. Exa, propor a presente

RECLAMATÓRIA
TRABALHISTA

em face de BOA VISTA ALIMENTOS LTDA,


pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n° 37.356.854/0001-15,
estabelecida na Rodovia GO-070, KM 23, Zona Rural, Goianira-GO, CEP
75370-000, conforme causa de pedir e pedidos a seguir delineados.

Rua T-51 n° 540, (em frente à Justiça do Trabalho),Setor Bueno, CEP: 74.215-210, Goiânia – GO,
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertenceFones: (62)VIEIRA
a: HELTON 3253-1622
PORTO/ 98405-8144 ou 9.9296-8074
DO NASCIMENTO
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PRELIMINARMENTE
A audiência por videoconferência

Informa que tanto o reclamante, como seus


representantes dispõem dos meios necessários para participar de audiência
inicial por videoconferência pela ferramenta Google Meet.

Informa ainda que os meios eletrônicos de contato


confiável e seguro para eventuais intimações da parte e do advogado são:

- (62) 99556-2527 (reclamante)

- (62) 99296-8074 - e-mail: heltonvp@gmail.com


(Dr. Helton Vieira, advogado do reclamante).

1)- DO CONTRATO DE TRABALHO - (FUNÇÃO,


ADMISSÃO REMUNERAÇÃO e DEMISSÃO)

O reclamante ingressou aos préstimos da


reclamada em 09.01.2019, na função de Auxiliar de desossa, na seção de
desossa (área fria).

Sua remuneração constante nos últimos


contracheques foi em média de R$ 1.334,71 (Um mil trezentos e trinta e quatro
reais e setenta e um centavos).

Destarte, no mister de suas funções, como Auxiliar


de desossa, além de trabalhar com esses excessos, a temperatura ambiente
apresenta condições insalubres (frio, barulho, ect), o que em momento algum era
dado à autora adicional de insalubridade. Sendo assim, requer pela produção de
prova pericial, protestando por apresentação de quesitos e indicação de
Assistente Técnico, para aferição do adicional de Insalubridade.

Assim, em razão de várias irregularidades no


cumprimento do contrato de trabalho, o reclamante postula a rescisão do contrato
de trabalho, via indireta, arguindo o que dispõe o artigo 483, letras "a" "b" "c" "d" e

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"e" da CLT, cuja data deverá ser fixada no dia 01.10.2021, momento em que o
autor não mais irá prestar seus serviços à reclamada.

Esclarece que os valores das verbas rescisórias


acima deverão ser acrescidos da média das horas extras e adicional de
insalubridade, bem como outras parcelas de natureza salarial.

2)- DA RESCISÃO INDIRETA

O reclamante resolveu postular a rescisão indireta


do contrato pelos motivos expostos a seguir:

- Não tem o intervalo intrajornada correto; não


realiza o pagamento das horas extras realizadas,
existem diferenças que serão demonstradas no
curso do processo.

- Exercia outras atividades não contratuais


(mudança de função); nos últimos anos presta
serviços de Limpeza (amarelinhos) no horário de
almoço, não recebendo as horas extras pela
prestação de serviços no horário, bem como não
recebe pela função exercida corretamente;

- Trabalhos em feriados sem a devida


contraprestação;

- o não cumprimento correto do intervalo térmico (art.


253 da CLT);

- o não pagamento do adicional de insalubridade,


tendo em vista que presta serviços em local
insalubre no qual traz prejuízo à sua saúde;

Com efeito, as faltas cometidas pelo empregador


são graves, de modo a quebrar o elo de confiança entre as partes e inviabilizar a
continuidade do vínculo empregatício. São atuais e há nexo de causa entre as
faltas cometidas e a rescisão, não vendo o obreiro outra opção senão formular o
pedido de rescisão indireta.

Portanto, arguindo o que dispõe o artigo 483, letras


"a" "b" "c" "d" e "e" da CLT, o reclamante espera ver deferido o pedido de
reconhecimento da rescisão indireta, requerendo, em consequência, a
condenação das verbas decorrentes.

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3)- DA JUNTADA DOS COMPROVANTES E
NOTAS FISCAIS DO CONTROLE DE PONTO –
REP E TERMO DE RESPONSABILIDADE

Embora a reclamada tenha controle de ponto dos


seus funcionários, o registro não era o determinado pelo Ministério do Trabalho.

Assim, o autor postula que a reclamada apresente,


com a defesa, nota fiscal de aquisição do aparelho de ponto, bem como, caso seja
REP (Portaria 1510 do Ministério do Trabalho), que apresente ATTR (atestado
técnico e termo de responsabilidade) previsto na mesma Portaria, sob pena de
prevalecer os horários declinados na inicial.

A irregularidade de registro de ponto sem impressão


do comprovante em equipamento REP (Portaria MTE n. 1510 de 2009) enseja
ofício à SRTE-GO para a devida apuração, o que postula.

Caso o controle de ponto não seja o determinado


pelo Ministério do Trabalho, requer que os horários contidos nos espelhos de
ponto sejam nulos, por não trazerem a realidade vivenciada pelo obreiro.

Além do mais, a empresa ré age de má-fé ao não


juntar os controles de ponto corretos nas defesas, explico:

A empresa ré tem a pratica de modificar os cartões


de ponto da seguinte forma: Os cartões de ponto registrados pelo autor no
momento em que entra e sai da empresa são descartados e a empresa os
substitui com outros cartões batidos por uma pessoa (Sr. Junior – técnico de
segurança – mesma pessoa que está no vídeo que será apresentado e nas fotos
anexadas na inicial) que bate novamente os cartões com horários a critério da
empresa, ou seja, sem corresponder à realidade laborada pelos funcionários.

Para não alegar que tal acusação é leviana e


inverídica ou até mesmo malandra, o autor junta um vídeo onde o funcionário
responsável bate os cartões de ponto de todos os empregados e, ainda no próprio
vídeo mostra o mesmo modificando o relógio (ou o horário) para atender à
pretensão de prejudicar todos os funcionários.
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Desse modo, mesmo que a empresa junte os
espelhos de ponto ou os cartões de ponto assinados pelo autor, estes não podem
ser válidos, ressalvando, ainda, desde já a impugnação de qualquer horário
apresentando, principalmente em relação a qualquer jornada de trabalho e quanto
ao intervalo intrajornada.

Caso não apresente, requer o reconhecimento


dos horários alegados na inicial.

PROCESSO TRT - RO-0011383-80.2013.5.18.0005


RELATOR: DESEMBARGADOR MÁRIO SÉRGIO
BOTTAZZO
RECORRENTE : 1. JBS S.A.
ADVOGADA : ADAHYL RODRIGUES CHAVEIRO
RECORRENTE : 2. ELIAS VIEIRA DE SOUZA
ADVOGADA : HELTON VIEIRA PORTO DO NASCIMENTO
ORIGEM : 5ª VT DE GOIÂNIA
JUÍZA : GIRLENE DE CASTRO ARAUJO ALMEIDA
EMENTA:
JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO ELETRÔNICO DE
PONTO. EMISSÃO OBRIGATÓRIA DO COMPROVANTE DE
REGISTRO DE PONTO. DESCARACTERIZAÇÃO DO
CONTROLE ELETRÔNICO DE JORNADA. ESPELHOS DE
PONTO. ASSINATURA PELO EMPREGADO. É obrigatória a
emissão do comprovante de registro de ponto ao trabalhador
no momento de qualquer marcação de ponto sob pena de
descaracterização do controle eletrônico de jornada (MTE,
Portaria nº 1.510/2009, art. 11, § 2º c/c art. 28). A assinatura
dos espelhos de ponto eletrônico pelo empregado não é
exigida pela Portaria MTE nº 1.510/09 e não implica confissão
da jornada neles impressa, razão pela qual os espelhos de
ponto eletrônico, mesmo se assinados pelo empregado, não
substituem a obrigação de emitir o comprovante de registro de
ponto.

JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO ELETRÔNICO DE


PONTO. ÔNUS DA PROVA. Presume-se verdadeira a jornada
de trabalho apontada na inicial se o empregador que tiver
adotado o registro eletrônico de ponto não apresentar os
espelhos de ponto eletrônico e não provar que forneceu ao
empregado o comprovante obrigatório de registro de ponto
(TST, SUM-338, I), em especial quando o obreiro alega que
não recebeu o comprovante.

4)- DA JORNADA DE TRABALHO (DIFERENÇAS)

O reclamante laborava em média das


5h30min/5h40min até as 18h00, de segunda-feira a sexta-feira, sem o intervalo
intrajornada corretamente. Aos sábados sua jornada era em média das
5h40min/6h00 às 12h30min, sem qualquer intervalo intrajornada.

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Além do mais, a empresa ré age de má-fé ao não
juntar os controles de ponto corretos nas defesas, explico:

A empresa ré tem a pratica de modificar/fraudar os


cartões de ponto da seguinte forma: Os cartões de ponto registrados pelo autor ou
pelos funcionários da empresa, no momento em que entram e saem são
descartados (podendo ser modificados também) e a empresa os substitui com
outros cartões batidos por uma pessoa (Sr. Junior – técnico de segurança –
mesma pessoa que está no vídeo que será apresentado e nas fotos anexadas na
inicial) que fica em uma sala registrando novamente os cartões com horários a
critério da empresa, ou seja, sem corresponder à realidade laborada pelos
funcionários, muito menos pelo autor.

Para não alegar que tal acusação é leviana e


inverídica ou até mesmo malandra, o autor junta um vídeo onde o funcionário
responsável bate os cartões de ponto de todos os empregados e, ainda no próprio
vídeo mostra o mesmo modificando o relógio (ou o horário) para atender à
pretensão de prejudicar todos os funcionários quando a jornada laboral exercida.

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Disponibilização do Link do vídeo na sua
integralidade:https://drive.google.com/file/d/1h_FGmzQLMOvN0z9853xzi9DpIoh
bqf7P/view?usp=sharing

Da jornada acima noticiada, tem-se que o


reclamante laborava em média 69he/mês, considerando a jornada de 44
horas/sem, ou 8horas/dia, no adicional de 50% e 75% a partir da 3ª hora extra
(conforme CCT da Categoria), com a integração ao salário para todos os efeitos,
com reflexos sobre todas as verbas pertinentes, devendo ser abatidas as horas
extras pagas em contracheques. Que o adicional de insalubridade também seja
integrado à remuneração para base de cálculo das horas extras.

5)- INTERVALO INTRAJORNADA

Conforme já exposto, o autor não gozava do


intervalo intrajornada, conforme previsto no artigo 71, “caput”, da CLT. Gozava de
apenas 40min por dia, fazendo jus ao recebimento de 40 minutos/ dia (tempo
suprimido, após 11/11/2017), arguindo o mesmo diploma legal em seu parágrafo
4°, com adicional de 50%, bem como, a integração destas aos RSR´s (Enunciado
n.º 172 do C. TST) e de ambos (RSR´s e horas extras) nas verbas devidas como:
aviso prévio, 13º salários, férias+1/3, FGTS e multa de 40% de todo período

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trabalhado.

Cumpre esclarecer que durante o horário e almoço,


o autor exercia outras atividades não contratuais (mudança de função); nos
últimos anos presta serviços de Limpeza (amarelinhos) no horário de almoço, não
recebendo as horas extras pela prestação de serviços no horário, bem como não
recebe corretamente pela função exercida (existe um pagamento em seu
contracheque -“gratificação espontânea”- que se refere aos serviços prestados no
horário de almoço).

Desde já, fica impugnado qualquer horário


apresentado pela reclamada a título de intervalo.

6)- DA NULIDADE DO BANCO DE


HORAS/COMPENSAÇÃO DE JORNADA –
SÚMULA 85, IV, do TST

Diz o inciso IV, da Súmula nº 85 do C. TST:

“IV – A prestação de horas extras habituais descaracteriza o


acordo de compensação de jornada. Nesta hipótese, as horas
que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser
pagas como horas extraordinárias e, quanto àquelas
destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas o
adicional por trabalho extraordinário.”

Caso a reclamada alegue que possui banco de


horas e que este está regulamentado por convenção coletiva, o reclamante vem
requerer sua nulidade em razão da habitualidade passível de descaracterização.

Sobre esse tema, leciona a professora e Juíza do


Trabalho da 1ª Região, Vólia Bomfim Cassar:

“Mesmo havendo ajuste expresso, caso seja ultrapassada, de


forma eventual, a jornada ajustada, as horas excedentes
devem ser remuneradas como extra e o acordo considerado
válido. Desta forma, por exemplo, empregado cujo acordo
prevê trabalho de 9 horas de segunda a quinta-feira e de oito
horas às sextas, para compensar o sábado não trabalhado.
Caso execute trabalho eventual extra na quinta-feira, receberá
por este, apenas a hora trabalhada após a 9ª, acrescida de
50%.

Todavia, se há trabalho extraordinário habitual aos sábados,


dia ajustado para o descanso, em face da compensação, o
acordo é nulo, pois agride a saúde do trabalhador,
contrariando as normas de segurança e saúde, além de
infringir o espírito da lei.” (CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do
Trabalho. 2ªed. Niterói: Impetus, 2008, p. 651-652, grifo nosso)
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Desta feita, requer a descaracterização do banco de
horas adotado pela reclamada, em razão do reclamante ter laborado com
habitualidade em regime de sobrejornada, nos termos da Súmula nº 85, inciso IV,
do TST.

7)– DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE:

O reclamante no exercício de sua função


trabalhava em condições insalubres, isto é, ambiente artificial e excessivamente
frio, quente e barulho, agentes nocivos à saúde, com ventilação inadequada, e
ainda, tendo que sair de local frio para o quente sem condições especiais para
tanto, sendo que dos limites de tolerância fixados estão muito a quem dos
padrões regulamentares. Também trabalhava exposto a ruídos excessivos, sem
que lhe fossem concedidos EPI’s suficientes para eliminar também esse outro
efeito nocivo à saúde. Tudo isso, em razão da natureza, intensidade e do tempo
de exposição aos seus efeitos.

Em que pese o tipo de trabalho do reclamante, a


Reclamada não fornecia equipamentos suficientes de proteção individual, tais
como, máscara, luvas, óculos, botas de borrachas, e jaquetas térmicas, etc.,
fazendo com que o obreiro tivesse contato direto com os agentes nocivos à
saúde.

Neste sentido, o autor pleiteia o referido adicional,


cujo índice deverá ser apurado pelo perito, no entanto para efeito de cálculo,
postula o percentual de 20%, e que seja procedida à perícia no local de trabalho,
protestando por apresentação de quesitos e indicação de Assistente Técnico.

O reclamante com base no Princípio da Economia


Processual e para aplicação do art. 355 e sob as penas dos artigos 396 e 400, do
NCPC, requer antes da realização da perícia técnica, a determinação de juntada
de todos os comprovantes de EPI’s (luvas, máscaras, óculos e outros) e PPA’s da
seção que laborava, a fim de possa examinar e requer a perícia técnica, sob pena
de não ser cumprida a obrigação de fazer.

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Por fim, requer o autor, caso seja constatada a
existência de outro elemento perigoso ou insalubre, não mencionado nesta
prefacial, seja observado, pelo douto perito, o disposto no enunciado 293 do C.
TST, in verbis:

“A verificação mediante perícia de prestação de


serviços em condições nocivas, considerado agente
insalubre diverso do apontado na inicial, não
prejudica o pedido de adicional de insalubridade. “

Pelo exposto, o reclamante faz jus ao adicional de


insalubridade, com reflexos no aviso prévio, 13º salário, férias acrescidas de 1/3
constitucional, DSR, FGTS e multa.

“ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. DURABILIDADE


DOS EPI’S. Os EPI’s devem ser fornecidos aos
trabalhadores conforme o prazo estimado de
durabilidade desses equipamentos, ou seja, a empresa
deve observar a freqüência com que devem ser
repostos, dependendo da atividade exercida pelos
obreiros, já que algumas delas exigem que os
equipamentos de proteção sejam substituídos em maior
número de vezes. Nos autos, a reclamada não forneceu
os EPI’s com a freqüência adequada, razão pela qual é
devido adicional de insalubridade ao reclamante.
Diante da fundamentação traçada acima, entendo ser
devido adicional de insalubridade ao reclamante, que faz
jus, conseqüentemente, aos reflexos desse adicional,
conforme deferido pelo juiz a quo. PROCESSO TRT
RO-00580-2005-008-18-00-0RELATOR:JUIZ ALDON
DO VALE ALVES TAGLIALEGNA REVISOR:JUIZ
ELVECIO MOURA DOS SANTOS RECORRENTE:
FRIBOI LTDA. ADVOGADO: ADAHYL RODRIGUES
CHAVEIRO RECORRIDO:SILVANO ANTÔNIO
OROSIMBO ADVOGADO:GILVAN ALVES ANASTÁCIO
ORIGEM:8ª VT DE GOIÂNIAJUIZ: PLATON TEIXEIRA
DE AZEVEDO NETO”... (grifo nosso).

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Como se pode notar o autor nunca percebeu o
adicional de insalubridade que realmente deveria receber, por isso, requer seu
pagamento de todo o período, a ser apurado por perícia técnica determinada pelo
juízo, a fim de receber os valores corretos desde à época em que prestou serviços
à empresa.

8) – HORAS EXTRAS (agente insalubre) –


intervalo do art. 253 da CLT

A Reclamada não praticava corretamente as


pausas de trabalho, conforme preconizado no art. 253 Celetário, in verbis:

"Para os empregados que trabalham no interior das câmaras


frigoríficas e para os que movimentam mercadoria do
ambiente quente normal para o frio e vice e versa, depois de 1
(uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será
assegurado um período de 20 (vinte) minutos de repouso,
computado esse intervalo como de trabalho específico."

Assim, pelo horário que o autor entra na empresa


reclamada, embora o horário seja um pouco variável, mas sempre em média às
5h50, por exemplo, a SUPOSTA primeira pausa concedida pela empregadora
(quando davam), às 8h00, não cumpria a finalidade da norma, qual seja, permitir a
recuperação térmica do trabalhador, exposto ao frio, após 1 (uma) hora e 40
(quarenta) minutos de trabalho.

Embora a empresa desse uma pausa térmica pela


manhã ou pela tarde, estas não eram concedidas de acordo com as normas
legais.

Deste modo, não tendo a reclamada concedido o


intervalo supramencionado corretamente, faz jus o reclamante ao recebimento do
respectivo período como extra, qual seja, 1:20h/dia, ou o que for apurado, no
adicional de 50%, com os devidos reflexos.

Em caso análogo a Excelentíssima Juíza Eneida


Martins Pereira de Souza, em processo nº 017970-2007-007-18-00-3 da 7° Vara

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de Goiânia assim, decidiu:

(...) Dos Intervalos


Aduz o reclamante que não lhe era concedido o intervalo de
OOh20 de repouso para a clima ta ção, na forma prevista no
arf. 253, da CL T. Requer o pagamento desses intervalos
como horas extras.

A reclamada opõe-se ao pedido, asseverando que o


dispositivo legal em questão aplica-se apenas àqueles que
trabalham no interior das câmaras frigoríficas e que se
movimentam do interior dessas câmaras para o ambiente de
temperatura normal.
Examina-se.

Conforme resulta da norma celetária, para os empregados que


trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para os que
movimentam mercadorias do ambiente quente normal para o
frio e vice-versa, depois de uma hora e quarenta minutos de
trabalho contínuo, será assegurado um período de vinte
minutos de repouso, computado esse intervalo como de
trabalho efetivo.

Embora não se dê ao setor de desossa o nome técnico de


câmara frigorífica, certo é que o local de trabalho do
reclamante apresentava-se com temperatura inferior à mínima
fixada para a quarta zona, constituindo-se em ambiente
artificialmente frio, nos termos do artigo acima.

A previsão legal tem em conta que o ambiente frio


artificialmente é prejudicial em virtude da temperatura inferior à
do corpo humano, hipótese que se adequa à situação laboral
do reclamante.
Assim, incontroverso que o autor não usufruía o intervalo de
00h20 a cada período de 01 h40 de trabalho contínuo,
condenando-se a reclamada a pagar-lhe os períodos
correspondentes a esses intervalos, no curso do pacto laboral,
com adicional de 50% e sem reflexos em outras verbas
trabalhistas, porque os mesmos têm caráter indenizatório.

Mesmo assim, quanto houve o “tal” intervalo o


mesmo era feito em desconformidade com as normas de segurança do

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trabalho.

Vejamos o que diz a NORMA


REGULAMENTADORA Nº 36 - NR36 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
EM EMPRESAS DE ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS.

“(...)

36.13 Organização temporal do trabalho (voltar)

36.13.1 Para os trabalhadores que exercem suas


atividades em ambientes artificialmente frios e para os que
movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal
para o frio e vice-versa, depois de uma hora e quarenta
minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período
mínimo de vinte minutos de repouso, nos termos do Art.
253 da CLT.

36.13.1.1 Considera-se artificialmente frio, o que for


inferior, na primeira, segunda e terceira zonas climáticas a
15º C, na quarta zona a 12º C, e nas zonas quinta, sexta e
sétima, a 10º C, conforme mapa oficial do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

36.13.2 Para os trabalhadores que desenvolvem atividades


exercidas diretamente no processo produtivo, ou seja,
desde a recepção até a expedição, onde são exigidas
repetitividade e/ou sobrecarga muscular estática ou
dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros
superiores e inferiores, devem ser asseguradas pausas
psicofisiológicas distribuídas, no mínimo, de acordo com o
seguinte quadro:

QUADRO 1

Jornada de Trabalho Tempo de tolerância para aplicação da pausa Tempo de Pausa

até 6h Até 6h20 20 Minutos

até 7h20 Até 7h40 45 Minutos

até 8h48 Até 9h10 60 Minutos

(...)

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b) As pausas previstas no item 36.13.1 devem ser
obrigatoriamente usufruídas fora dos locais de trabalho,
em ambientes que ofereçam conforto térmico e
acústico, disponibilidade de bancos ou cadeiras e
água potável;

c) As pausas previstas no item 36.13.2 devem ser


obrigatoriamente usufruídas fora dos postos de trabalho,
em local com disponibilidade de bancos ou cadeiras e água
potável;”

Desta feita, o local é inapropriado, sendo,


portanto, devido o intervalo térmico, no qual também não é dado com o
tempo correto, sendo a menor do que prevê as normas legais, o que será
demonstrado em instrução processual.

Desde já ficam impugnados os documentos


juntados a titulo de registro ou planilha de controle de pausas sobre esse
tema, tendo em vista que o autor não usufruiu corretamente dessas pausas, o que
será demonstrado na instrução processual.

9)- VERBAS RESCISÓRIAS

Face à dispensa sem justa causa, decorrente do


petitório de Rescisão indireta, faz jus ao recebimento de saldo de salário (30 dias),
premiação, do aviso prévio(36 dias), 13º salário proporcional(10/12 c/ aviso),
férias vencidas 2019/2020 e proporcionais + 1/3 (10/12 c/ aviso).

10)- FGTS + 40%

Requer a comprovação da integralidade aos


depósitos do FGTS e, em face ao pedido decorrente da dispensa via indireta, o
pagamento da multa de 40%, referentes a todo o pacto laboral, sob pena de
execução direta. Pleiteia também a condenação ao pagamento de juros de mora,
sobre os depósitos fundiários devidos e atualizados, mês a mês.

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11)- DA MULTA DO ARTIGO 477 e 467 DA CLT

Conforme exposto, caso for a dispensa por via


indireta, na data informada e, se a reclamada não fizer o pagamento devido das
verbas rescisórias, deve ser condenada ao pagamento da multa do artigo 477 da
CLT.

Assim como na eventualidade da não quitação das


verbas e ou parcelas incontroversas na primeira audiência, requer a aplicação da
penalidade prevista no artigo 467 da CLT, ou seja, com o acréscimo de 50%.

Vejamos o entendimento do TRT 4ª Região:

“TRT-4 - Recurso Ordinário: RO 0020768-66.2017.5.04.0663.


Ementa:
MULTAS DOS ARTIGOS 467 E 477 DA CLT. RESCISÃO
INDIRETA DO CONTRATO DE TRABALHO. CABIMENTO.
Evidenciado o descumprimento de obrigações trabalhistas
pelo empregador, tais como o atraso no pagamento dos
salários e ausência de depósitos do FGTS, a declaração via
decisão judicial, de rescisão indireta do contrato de trabalho,
não afasta aplicabilidade das multas previstas nos artigos 467
e 477 da CLT. Recurso provido.”

12)- DAS MULTAS POR VIOLAÇÃO A


CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO.

Houve transgressão de várias cláusulas das


Convenções Coletiva de Trabalho. Sendo assim, a CCT estipula multa por
descumprimento.

No presente caso a reclamada violou várias


cláusulas da CCT no tocante ao pagamento de horas extras, adicional de
insalubridade, apuração aos valores dos reflexos das horas extras, bem como
adicional de produtividade e prêmios.

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Esclarece que a numeração da cláusula que informa
sobre a multa por descumprimento nas CCT´s foi mudando de acordo com o ano e
a vigência da CCT registrada.

“Cláusula 28ª (da CCT de 2017) - As empresas que


descumprirem quaisquer das clausulas da presente
Convenção (exceto a cláusula do prazo para acerto
rescisório (27) e seu parágrafo primeiro que tem multa
própria), ficará sujeita pleno direito, a uma multa no valor
equivalente a 20% (vinte por cento) do salário mínimo,
para cada empregado, repetindo-se mês a mês até o
efetivo cumprimento da cláusula violada.

Parágrafo único - A multa revertera em favor do


empregado ou empregados atingidos, como
compensação pelos danos sofridos”.

Como a reclamada não observou as cláusulas


referentes ao PPR, são devidas as multas prescritas nas CCT desde o ano de
2015.

CCT 2019 (cláusula 47ª)- Requer o pagamento


desde o evento danoso, conforme CCT no valor de = R$ 800,00 (Oitocentos
reais)

CCT 2020 (cláusula 35ª)- Requer o pagamento


desde o evento danoso, conforme CCT no valor de 10% sobre o salario mínimo
para cada cláusula descumprida = R$ 313,00 (Trezentos e treze reais)

Neste sentido é o entendimento do Tribunal


Regional do Trabalho da 18ª Região, in verbis:

“Na inicial, o autor pediu o pagamento da multa


entabulada nos instrumentos normativos, sob o
argumento de que a reclamada descumpriu as
CCT’s e os ACT’s da categoria quanto “a falta de
pagamento das horas extras trabalhadas aos
sábados, domingos e feriados e quanto à instituição
do banco de horas (cláusula 5ª do Acordo Coletivo
de Trabalho)”(fl.09). A cláusula 5ª do ACT,
mencionada na exordial, versa sobre as horas
trabalhadas aos sábados, domingos e feriados,
consignando que elas não farão parte do banco de
horas, devendo ser devidamente remuneradas aos
trabalhadores, acrescidas dos adicionais normativos.
Assim, resta patente que o pedido de aplicação da
multa teve como causa de pedir, também, a
alegação de que a empresa agiu irregularmente, ao
inserir no banco de horas as horas extras laboradas

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aos sábados, domingos e feriados. Sob outro
enfoque, vale notar que, consoante indicado no
próprio ACT (fl.147), a implantação do banco de
horas teve como suporte a cláusula 13ª das
CCT’s. Logo, é razoável compreender que o
descumprimento do acordo, no tocante ao
banco de horas, do mesmo modo, dá ensejo ao
pagamento da multa prevista na convenção
coletiva. Mantenho. (PROCESSO
RO-0092200-30.2009.5.18.0181. RELATOR
DESEMBARGADOR PLATON TEIXEIRA AZEVEDO FILHO.
RECLAMADA: MINERVA S/A).” (grifamos)

Portanto, resta devida a multa entabulada nos


respectivos instrumentos normativos, devido às infrações cometidas. É o que se
requer.

13)- HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA

O artigo 791-A introduzido pela Lei 13.467 de 2017


impôs à parte que perde o processo, o ônus de pagar honorários de sucumbência.
Destarte, em caso de deferimento de quaisquer pedidos elencados nesta
reclamatória, requer a condenação da reclamada ao pagamento de honorários de
sucumbência à base de 15% sobre o valor da condenação.

14)- IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DE


HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA PARCIAL:

Não causem equívocos de que a responsabilidade


pelos honorários advocatícios sucumbenciais é, no processo trabalhista, regida
pelo chamado "princípio da causalidade", pois assim ficou definido no parecer do
Relator do Projeto-de-Lei nº. 6787/17 da Câmara dos Deputados, que deu origem
à Lei nº. 13.467/17, verbis:

(...) Além disso, o estabelecimento do sistema de


sucumbência coaduna-se com o princípio da boa-fé
processual e tira o processo do trabalho da sua
ultrapassada posição administrativa, para
aproximá-lo dos demais ramos processuais, onde
vigora a teoria da causalidade, segundo a qual quem
é sucumbente deu causa ao processo
indevidamente e deve arcar com os custos de tal
conduta" (grifos nossos)

A Lei 13.467/2017, ao incluir na CLT o art. 791-A, §


3º, instituiu a possibilidade de sucumbência recíproca, no que concerne aos
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honorários advocatícios (sucumbenciais). O mencionado dispositivo, a propósito,
prevê explicitamente que, "na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará
honorários de sucumbência". Impõe ressaltar, desde já, que a sucumbência
recíproca art. 791-A § 3º. Da CLT, quando menciona "procedência parcial", se
refere, logicamente, à demanda, e não ao quantum dos pedidos, uma vez que,
logo em seguida, o dispositivo faz específica alusão à "sucumbência recíproca"
(ou seja, não se admite sucumbência parcial).

Assim, no processo trabalhista, será verificado qual


litigante que deu causa a cada um dos pedidos (cumulados na demanda), a fim de
determinar a responsabilidade pelos honorários advocatícios sucumbenciais,
sendo irrelevante, para tal fim, a ocorrência de acolhimento parcial dos pedidos em
relação ao valor (quantum) pleiteado.

Neste aspecto, veja o Enunciado 99, aprovado na 2ª


Jornada Nacional de Direito Material e Processual do Trabalho da ANAMATRA (09
e 10/out. 2017 - Brasília-DF):

SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA:
O JUÍZO ARBITRARÁ HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA
RECÍPROCA (ART. 791-A, § 3º, DA CLT) APENAS EM CASO
DE INDEFERIMENTO TOTAL DO PEDIDO ESPECÍFICO. O
ACOLHIMENTO DO PEDIDO, COM QUANTIFICAÇÃO
INFERIOR AO POSTULADO, NÃO CARACTERIZA
SUCUMBÊNCIA PARCIAL, POIS A VERBA POSTULADA
RESTOU ACOLHIDA. QUANDO O LEGISLADOR
MENCIONOU "SUCUMBÊNCIA PARCIAL", REFERIU-SE
AO ACOLHIMENTO DE PARTE DOS PEDIDOS
FORMULADOS NA PETICAO INICIAL. (grifamos)

Por isso, requer-se mui respeitosamente o


reconhecimento em sentença de que a presente ação não comporta sucumbência
parcial da demanda, ou seja, o § 3º. do art. 791-A CLT quando fala em
"procedência parcial", se refere, logicamente, à demanda, e não ao "quantum" dos
pedidos.

Requer-se, por final, caso haja a condenação de


pagamento de honorários advocatícios de sucumbência, que ante ao deferimento
da assistência judiciária gratuita pleiteada, que fique suspensa a cobrança e
pagamento por dois anos e caso se mantenha as condições da parte autor e que
seja extinta a obrigação de pagar honorários, nos termos do artigo 98, §§ 2.º e 3.º
do CPC/2015.
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Veja o entendimento do C.TST no aresto abaixo:

PROCESSO ANTERIOR À LEI Nº 13.467/2017. vRECURSO


DE REVISTA HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
SUCUMBENTE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA.
SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE 1. A Corte a quo conferiu
benefício da gratuidade de justiça a reclamada,
isentando-a do pagamento de custas processuais e
depósito recursal, porém manteve a condenação dos
honorários de assistência judiciária, tendo em vista o
preenchimento dos requisitos essenciais ao seu
deferimento, sem suspensão de sua exigibilidade. 2. A
responsabilidade pelo pagamento dos honorários
advocatícios não é afastada pelo deferimento da
gratuidade de justiça, mas a suspensão do pagamento,
enquanto durar a situação de pobreza, pelo prazo máximo
de cinco anos, nos termos do art. 98, § 3º, do NCPC.
Recurso de revista conhecido por violação do artigo 98, §
3º, do NCPC e provido. CONCLUSÃO: Agravo de
instrumento conhecido e provido e recurso de revista
conhecido e provido. (TST; RR 0020013-89.2016.5.04.0012;
Terceira Turma; Rel. Min. Alexandre de Souza Agra; DEJT
07/12/2018; Pág. 2588).

15)- DA IMPOSSIBILIDADE DE LIMITAÇÃO DO


PEDIDO:

A Lei 13.467/2017 estabeleceu no § 1º do art. 8, que


o direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, há tempos o direito
comum era utilizado como fonte subsidiaria do direito do trabalho, ajudando nos
pontos em que a consolidação trabalhista não disciplinou.

Devido às mudanças na legislação trabalhista, há


necessidade de liquidar os pedidos no momento do ingresso da ação trabalhista,
por isso o autor vem a esta especializada que seja observado o artigo 324, § 1º,
inciso III do Código de Processo Civil de 2015, pois para que seja feita a liquidação
exata dos valores há necessidade apresentação de documentos que estão em
posse da ré e que são essenciais para a correta delimitação dos valores, veja:

Art. 324. O pedido deve ser determinado.


§ 1º É lícito, porém, formular pedido genérico:
I- nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens
demandados; II- quando não for possível determinar, desde
logo, as consequências do ato ou do fato; III- quando a
determinação do objeto ou do valor da condenação depender
de ato que deva ser praticado pelo réu. § 2º O disposto neste
artigo aplica-se à reconvenção.

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Logo, é licito ao autor apresentação dos cálculos das
verbas rescisórias e demais verbas de forma genérica, pois, além de não ter
todos os documentos que estão em posse da reclamada, e como preceitua o
artigo, depende do ato que será praticado pelo réu. Baseando nessa
argumentação os valores apresentação não podem ter limitação ao seu pedido,
além do que os valores da ação somente poderão ser liquidados com toda a
perfeição técnica após passar pelo setor de cálculos dessa especializada.

A jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho


decidiu no sentido que a petição inicial apresenta mero cálculo atualizado das
verbas pleiteadas, até o momento da propositura da ação e que somente após a
liquidação de sentença pode ser chegar o valor real.

Ademais, o direito não é matemática e depende de


vários fatores, como a produção de provas orais e documentais, logo não se
pode limitar os pedidos do obreiro nos valores indicados na exordial, lembrando
mais uma vez que sobre a aplicação subsidiária do CPC/2015 art. 324, é licito ao
autor fazer o pedido genérico devido o fato de depender do réu atos a ser
praticados.

A nova redação do § 1º do art. 840 da CLT prevê a


obrigatoriedade de "indicação dos valores dos pedidos" que constarem na
petição inicial, sob pena de extinção sem julgamento de mérito.

Em atendimento à previsão legal acima, o


reclamante formulou causas de pedir e pedidos com suas respectivas indicações
de valores, ressalvando que os títulos eventualmente deferidos em sentença não
podem ser limitados aos valores indicados individualmente em cada pedido, uma
vez que tais valores possuem simples caráter informativo, que não podem
vincular o julgador, sendo que a apuração do montante deverá ser realizada em
liquidação de sentença.

Com efeito, a exigência contida no art. 840 da CLT


não se refere à liquidez, não podendo, portanto, inibir a apuração correta do
direito reconhecido como devido na condenação, o que leva à conclusão de que
a quantificação dos pedidos da inicial representa apenas uma estimativa

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necessária para a definição do valor de alçada do processo, até porque, o valor
da condenação é atribuído, provisoriamente, para efeito de cálculo das custas
processuais, conforme o disposto no art. 789, CLT.

Assim, deverá prevalecer a exigência de apuração


integral dos créditos trabalhistas devidos, que deverá ser realizada na liquidação
e execução de sentença, sem qualquer vinculação e/ou limitação aos valores
atribuídos na peça inicial, uma vez que são meros indicativos econômicos para
fixação de valor da causa e custas processuais.

Ressalvado, portanto, que o direito eventualmente


reconhecido em sentença refere-se às parcelas e títulos pleiteados e não aos
valores especificados na exordial, o reclamante requer que o quantum da
condenação seja apurado em liquidação de sentença, atentando-se apenas para
o título da verba deferida, nos termos do art. 879, § 2º, CLT e art. 5º, XXXV, CF.

Considerando que os valores somente poderão ser


apuração com exatidão após o julgamento dos pedidos e produção de provas e a
liquidação de sentença por meio do setor de cálculos da justiça do trabalho, o
autor requer que seja observado os dispositivos legais mencionados e também
jurisprudência, não limitando na íntegra os valores descritos na exordial devido a
possibilidade de se encontrar para mais ou para menos conforme a produção de
provas no percurso processual.

16 - IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DE
HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA - PRINCÍPIO DA NÃO DISCRIMINAÇÃO
NEGATIVA (ART. 3º IV CF/88) E PRINCÍPIO DE ACESSO A JUSTIÇA (ART.5
CF/88) - INCONSTITUCIONALIDADE ADI 5766

Não é forçoso reiterar que a cobrança de eventuais


honorários de sucumbência do reclamante concomitante com acolhimento da
miserabilidade (assistência) implicaria em sobreposição às verbas trabalhistas
de natureza alimentar, e afronta a CF quanto ao princípio da não discriminação
negativa (art. 3º IV CF/88) e princípio de acesso a justiça (art.5 CF/88), crivando o
feito de inconstitucionalidade, tema que é objeto da ADI 5766, pelo que, desde já,
fica requerido o afastamento de qualquer compensação.

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17)- DA EXPEDIÇÃO DE OFÍCIOS A CEF, A DRT,
DRF, SEFAZ, AO MPT e MPF e AO INSS.

O reclamante requer a expedição de ofícios, sem


trânsito em julgado da sentença, à Caixa Econômica Federal, à Delegacia
Regional do Trabalho, para fins de apuração e aplicação da penalidade contida
no artigo 75, da CLT, ao Ministério Público do Trabalho, Delegacia da Receita
Federal (DRF) e Secretaria de Fazenda Estadual (SEFAZ), para a adoção das
providências legais, bem como para que estes órgãos investigue a conduta lesiva
aos trabalhadores praticada pela empresa demandada, e ao Instituto Nacional de
Seguridade Social, para apurar se houve recolhimento previdenciário por parte
da empresa acerca da fraude quanto aos pedidos acima e sobre a fraude nos
cartões de ponto.

Requer que seja oficiado o MINISTÉRIO PÚBLICO


FEDERAL, para apurar os crimes tipificados nos arts. 168, 168-A, art. 203, art.
298, art. 299 todos do Código de Penal.

18)- DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA

Conforme consta da declaração de carência


colacionada aos autos, o reclamante não possui condições de arcar com as
custas do processo sem prejuízos de seu próprio sustento, bem como de sua
família, tendo em vista não ter recebido devidamente suas verbas rescisórias,
bem como por encontrar-se desempregado, não tendo de fato como arcar com
as custas judiciárias.

Data máxima vênia, os benefícios da justiça gratuita,


segundo o art. 790, §4º, da CLT, assim como o art. 98 e seguintes do Novo
Código de Processo Civil, sustentam que serão concedidos os benefícios
àqueles que não estão em condições de arcar com as custas processuais sem o
prejuízo do próprio sustento e de sua família.

Ressalta-se, ainda, que a faixa salarial do


requerente, conforme registro de sua CTPS, não alcançava o patamar de 40% do
limite máximo do RGPS, teto previdenciário que atualmente está em R$ 6.101,06

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e por consequência matemática 40% totaliza R$ 2.440,42, valor superior àquele
que era recebido pelo obreiro, sendo, portanto, conforme expressamente
previsto no §3º do art. 790 da CLT, presumível a hipossuficiência do empregado.

Nesse viés, resta válido colacionar abaixo recente


entendimento jurisprudencial do Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 18ª
Região:
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. Presume-se
verdadeira a declaração destinada a fazer prova de pobreza,
firmada pelo próprio interessado ou por procurador
devidamente constituído, incumbindo à parte adversa, se
assim o desejar, trazer aos autos elementos que possam
infirmar a presunção juris tantum, o que não ocorreu no
caso concreto. Recurso patronal desprovido, no particular.
(TRT18, RO - 0010762-58.2016.5.18.0141, Rel. GERALDO
RODRIGUES DO NASCIMENTO, 1ª TURMA, 10/11/2016).
GRIFEI

Por esse mesmo prisma encontram-se os


entendimentos jurisprudenciais de outros Tribunais Regionais:

BENEFÍCIO DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA. ADVOGADO


PARTICULAR. Nos termos do art. 790 § 3º, da CLT
(redação dada pela Lei nº 10.537, de 27.08.02), para a
obtenção da gratuidade de Justiça, basta que o trabalhador
perceba salário igual ou inferior ao dobro do mínimo legal, ou
declare, sob as penas da lei, que não está em condições de
pagar as custas do processo sem prejuízo do sustento próprio
ou de sua família. No mesmo sentido já se manifestou a
SDI-I do E.TST, por meio da OJ nº 304. Irrelevante que
tenha como patrono advogado particular. PRESCRIÇÃO.
FGTS. DIFERENÇAS DA MULTA DE 40% DECORRENTES
DOS EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. É bienal a prescrição
para a ação de cobrança de diferenças da multa fundiária
de 40% em razão dos expurgos inflacionários. Não
havendo prova da data do trânsito em julgado de ação
ordinária proposta na Justiça Federal, que reconheceu o
direito à atualização monetária dos depósitos do FGTS,
tem-se como termo inicial, para fim de contagem da
prescrição, a data da vigência da Lei Complementar n.
110/2001, consoante teor da OJ n. 344 da SDI-1 do C. TST.
(TRT-1 - RECURSO ORDINÁRIO : RO
00122321420135010203 RJ, Orgão Julgador, Primeira
Turma, Publicação 12/09/2016, Julgamento 25 de Abril de
2016). GIRFEI

E, ainda:

JUSTIÇA GRATUITA. DECLARAÇÃO DE POBREZA. A


declaração de miserabilidade gera a presunção de que o
litigante não poder arcar com as despesas do processo
sem prejuízo do sustento próprio ou de seus familiares,
sendo, assim, beneficiário da justiça gratuita. (TRT-17 -
AGRAVO DE PETIÇÃO: AP 01014008120075170012, Partes
Agravante: MARIO CESAR RIBEIRO, Agravado: UNIAO
(FAZENDA NACIONAL), Publicação 03/04/2017 Relator
DESEMBARGADOR JAILSON PEREIRA DA SILVA). GRIFEI

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Pelo exposto, resta evidenciado que a situação
econômica do reclamante não lhe permite demandar em juízo sem prejuízo do
próprio sustento e/ou de sua família, nos termos da declaração em anexo, de
modo que faz jus à concessão dos benefícios da justiça gratuita, nos termos do
artigo 98 e seguintes do Novo Código de Processo Civil, bem como, artigo 790, §3º,
da CLT.

Ante ao exposto, RECLAMA:

Preliminarmente, considerando os motivos já denunciados nesta reclamatória


requer:

a)- Requer que a reclamada apresente, junto com a defesa, nota fiscal de
aquisição do aparelho de ponto, bem como, caso seja REP (Portaria 1510 do
Ministério do Trabalho), que apresente ATTR (atestado técnico e termo de
responsabilidade) previsto na mesma Portaria, sob pena de prevalecer os horários
declinados na inicial.

b)- Dessa forma, face ao que fora previamente exposto, requer a Vossa
Excelência no sentido de determinar a baixa do contrato de trabalho
existente entre as partes, liberando o reclamante para assinar novos contratos
de trabalho com outros empregadores, pois o mesmo precisar buscar novos
empregos que lhe deem condições de prover o sustento de sua família.

c)- O reconhecimento da rescisão do contrato de trabalho por VIA INDIRETA,


cujos motivos já foram lançados nesta reclamatória, arguindo o que dispõe o
artigo nº 483, letras “a”, “b”, “c”, “d” e “e” da CLT, devendo ser procedida à baixa
na CTPS , cuja data deverá ser fixada no dia 01.10.2021 (s/ aviso prévio),
momento em que o autor não mais irá prestar seus serviços à reclamada,
observando-se as devidas reparações legais;

d)- Requer a liberação das guias de seguro desemprego e TRCT ou alvará judicial,
bem como confecção de Certidão Narrativa para habilitação ao Seguro
Desemprego;

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e)- Requer-se juntada, para fim de comprovação, a apresentação por parte do
reclamado, em primeira audiência, dos exames periódicos, exames admissional e
demissional, bem como todos os PPRA´s e PCMA, na forma dos artigos 396 e
400, do NCPC, com inversão do ônus probante, sob pena de assim não o fazendo
ser considerado, a titulo de comprovação dos fatos narrados acima.

f)- Requer a juntada dos seguintes documentos: LTCAT do período laboral do


reclamante; Ordem de Serviço (NR-01); Cópia das fichas de EPI's; ASO do
período laboral do reclamante. *(ressalvando quanto à veracidade e manifestação
do autor, bem como pericia judicial, caso for necessário)

g)- Requer não seja limitada a condenação patronal simplesmente nos valores
descritos na exordial (DA IMPOSSIBILIDADE DE LIMITAÇÃO DO PEDIDO).

1- DAS VERBAS RESCISÓRIAS


1.1- aviso prévio (36dias) R$ 1.601,65
1.2- 13º salário proporcional 10/12 c/ aviso R$ 1.112,25
1.3- Férias vencidas 2019/2020 + 1/3 R$ 1.775,16
1.4- férias proporcionais 10/12 + 1/3 c/ aviso R$ 1.479,30
1.5- Premiação R$ 50,00
1.6- Saldo de salário (30 dias) R$ 1.334,71
1.7- FGTS sobre a rescisão R$ 520,56
1.8- Multa de 40% sobre o FGTS da rescisão R$ 208,25
1.9 Multa do art. 477 da CLT R$ 1.334,71
1.10- Multa do art. 467 da CLT R$ 2.102,55

2- FGTS + 40%
2.1- 8% de toda remuneração paga e não recolhida R$ 3.523,75
2.2- multa de 40% R$ 1.409,45

3- DAS HORAS EXTRAS (diferenças)


3.2- 95horas extras/ mês no valor de R$ 27.665,98
3.4- Reflexos sobre aviso prévio R$ 1.075,55, férias + 1/3 R$ 3.107,16, 13º salário
R$ 2.330,37, DSR R$ 4.302,20, FGTS R$ 1.211,31, Multa de 40% R$ 484,52
* Admite a dedução de valores pagos e comprovados a título de horas extras.

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4- HORAS EXTRAS - INTERVALO INTRAJORNADA
4.- 40min/dia R$ 4.938,90
4.2- Reflexos sobre aviso prévio R$ 82,72, férias +1/3 R$ 238,96, 13º salário
R$ 179,22, DSR R$ 330,88, FGTS R$ 93,15 e Multa de 40% R$37,26
* Admite a dedução de valores pagos e comprovados a título de horas extras

5) – ADICIONAL DE INSALUBRIDADE:
5.1) – Seja julgada procedente a presente Reclamação Trabalhista, condenando
a Reclamada ao pagamento do ADICIONAL DE INSALUBRIDADE, devendo, em
consequência, ser procedida à perícia no local de trabalho, protestando por
apresentação de quesitos e indicação de Assistente Técnico, cujo índice deve ser
fixado pelo perito, no entanto, para efeito de cálculo, postula 20% (vinte por cento)
sobre o salário: R$ 1.100,00 X 0,2 (20%) = 220,00 X 34 meses = R$ 7.480,00
5.1.1 – Reflexos sobre:
a) – Aviso prévio= R$ 1.242,43
b) – Férias =R$ 1.259,74
c) –1/3 de Férias =R$ 485,71
d) – 13º Salário =R$ 1.173,16
e) – DSR = R$ 1.202,45
f) – FGTS = R$ 735,19
g) – Multa do FGTS = R$ 294,30

5.2) – A inclusão da insalubridade no cálculo das horas extras que por ventura
forem deferidas. (esse pedido já está liquidado no cálculo das horas extras, onde já está
incluso os valores, caso sejam deferida a insalubridade)

6)- DA nulidade do banco de horas – súmula 85, inciso IV, do TST:


6.1 – REQUER a declaração da nulidade do banco de horas, pelas razões acima
expostas;
6.2- REQUER a concessão do adicional de 50% sobre as horas extras
compensadas via banco de horas, no valor de R$ 1.267,75
6.3- REQUER que sejam enviados os autos ao setor de calculo, a fim de apurar
todas as horas compensadas apontadas nos cartões de ponto.

7)- HORAS EXTRAS – intervalo térmico art. 253 da CLT


7.1- 1h40min/dia R$10.998,95

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7.3- Reflexos sobre aviso prévio R$ 289,52, férias + 1/3 R$ 837,38, 13º salário
R$ 627,29, DSR R$ 1.158,08, FGTS R$ 326,17 e Multa de 40% R$ 130,46
* Admite a dedução de valores pagos e comprovados a título de intervalo térmico.

8)- DAS MULTAS POR VIOLAÇÃO A CONVENÇÃO COLETIVA DE


TRABALHO
8.1 – Requer o pagamento das multas estabelecidas em CCT pelo
descumprimento das normas estabelecidas durante o período de
descumprimento:

a) CCT 2019 (cláusula 47ª)- Requer o pagamento desde o evento danoso,


conforme CCT no valor de = R$ 800,00

b) CCT 2020 (cláusula 35ª)- Requer o pagamento desde o evento danoso,


conforme CCT no valor de 10% sobre o salario mínimo para cada cláusula
descumprida = R$ 313,00

c) CCT 2021- Requer o pagamento desde o evento danoso, conforme CCT no


valor de 10% sobre o salario mínimo para cada cláusula descumprida = R$ 330,00

*Admite a dedução de horas pagas em contracheques.


* Atualização dos valores até a data de recebimento com juros e correções legais.

9)- HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA R$ 15.558,75

10)- DA EXPEDIÇÃO DE OFÍCIOS A CEF, A DRT, DRF, SEFAZ, AO MPT e


MPF e AO INSS.
10.1-- Requer a expedição de ofícios, sem trânsito em julgado da sentença, à
Caixa Econômica Federal, à Delegacia Regional do Trabalho, para fins de
apuração e aplicação da penalidade contida no artigo 75, da CLT, ao Ministério
Público do Trabalho, Delegacia da Receita Federal (DRF) e Secretaria de
Fazenda Estadual (SEFAZ), para a adoção das providências legais, bem como
para que estes órgãos investigue a conduta lesiva aos trabalhadores praticada
pela empresa demandada, e ao Instituto Nacional de Seguridade Social, para
apurar se houve recolhimento previdenciário por parte da empresa acerca da
fraude quanto aos pedidos acima e sobre a fraude nos cartões de ponto, bem
como que seja oficiado o MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, para apurar os
crimes tipificados nos arts. 168, 168-A, art. 203, art. 298, art. 299 todos do Código
de Penal.

11)- Reclama ainda:


a)- Em razão da precária situação financeira, inclusive de ordem alimentar, postula
à Assistência Judiciária, nos termos da Lei;
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b)- Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidas,
depoimento pessoal do representante legal da reclamada, sob pena de confissão,
juntada de novos documentos e especialmente oitiva de testemunhas;
c)- Citação da Reclamada, para querendo, apresentar defesa, sob pena de revelia;
d)- Procedência dos pedidos aqui formulados, requerendo a condenação das
parcelas acrescidas de juros e correção monetária, no que couber;
e) - Em razão da precária situação financeira, inclusive de ordem alimentar,
postula gratuidade da Justiça, nos termos da Lei, uma vez que não tem condições
financeiras de arcar com o pagamento de custas processuais, sem prejuízo do seu
sustento próprio, bem como o de sua família, nos termos da declaração em anexo.
Ainda, recebia salário inferior a 40% do limite máximo dos benefícios do RGPS e
está desempregado.
f)- Requer a condenação de pagamento de honorários advocatícios de
sucumbência, que ante ao deferimento da assistência judiciária gratuita pleiteada,
que fique suspensa a cobrança e pagamento por dois anos e caso se mantenha
as condições da parte autor e que seja extinta a obrigação de pagar honorários,
nos termos do artigo 98, §§ 2.º e 3.º do CPC/2015;
g)Que o PEDIDO descrito no item “5” (Honorários de Sucumbência) seja
considerado com parcimônia, eis que o valor dependerá do acolhimento de um
em detrimento do outro pedido, não devendo fazer parte integrante das soma
integral do valor da causa, conforme art. 324, §1º III, c/c 325 e 326 do CPC.
h) requer IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DE HONORÁRIOS DE
SUCUMBÊNCIA - PRINCÍPIO DA NÃO DISCRIMINAÇÃO NEGATIVA (ART. 3º
IV CF/88) E PRINCÍPIO DE ACESSO A JUSTIÇA (ART.5 CF/88) -
INCONSTITUCIONALIDADE ADI 5766

Dá-se a presente o valor de R$ 82.058,53 (Oitenta e


dois mil e cinquenta e oito reais e cinquenta e três centavos), para os efeitos fiscais
e de alçada.

P. Deferimento.
Goiânia-GO., 10 de setembro de 2021.

Helton Vieira P. do Nascimento (Assinado eletronicamente)


Jerônimo José Batista Helton Vieira Porto do Nascimento
OAB (GO) 4.732 OAB (GO) 22.189

Rua T-51 n° 540, (em frente à Justiça do Trabalho),Setor Bueno, CEP: 74.215-210, Goiânia – GO,
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to.

CONVENÇÃO COLETIVA ;DE TRABALHO 2018/2019

NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR053745/2018

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMERCIO NO ESTADO DE GOlAS, CNPJ n. 02.336.949/0001-92,


neste ato representado(a) por seu Vice-Presidente, S~(a). EURIPEDES RAPHAEL MAIA;

E
I
SINO COMERCIO VAREJISTA DE CARNES FRESCAS ESTADO GOlAS, CNPJ n. 01.641.117/0001-17,
neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). SILVIO CARLOS YASSUNAGA BRITO;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE T~ABALHO, estipulando as condições de trabalho


pre~istas nas cláusulas SegUin~es: I
CLAUSULA PRIMEIRA - VIGENCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção C~letiva de Trabalho no período de 01 0 de abril de 2018
a 31 de março de 2019 e a data-base da categoria em 01° de abril.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Empregados no Comércio


Varejista de Carnes Frescas, çom abrangência terri~oriaJ em Abadia De Goiás/GO, Abadiânia/GO,
Acreúna/GO, Adelândia/GO, Agua Fria De Goiás/~O, Agua Limpa/GO, A,lexânia/GO, Aloândia/GO,
Alto Horizonte/GO, Alto Paraíso De Goiás/GO, Alvprada Do Norte/GO, Amaralina/GO, Americano Do
Brasil/GO, Amorinópolis/GO, Anhanguera/GO, An~cuns/GO, Aparecida De Goiân'ia/GO, Aparecida Do
Rio Doce/GO, Aporé/GO, Araçu/GO, Aragarças/G'1' AragoiânialGO, Aragua.pazlGO, ArenópoUs/GO,
Aruanã/GO, Aurilândia/GO, Avelinópolis/GO, Bali~a/GO, Barro Alto/GO, [B ela Vista De Goiás/GO, Bom
Jardim De Goiás/GO, Bom Jesus De Goiás/GO, B nfinópolis/GO, BonópoUs/GO, Brazabrantes/GO,
Britânia/GO, Buriti Alegre/GO, Buriti De Goiás/GO Buritinópolis/GO, Cachoeira Alta/GO, Cachoeira
De Goiás/GO, Cachoeira Dourada/GO, Caçu/GO, ,aiapônia/GO, Caldazinha/GO, Campestre De
Goiás/GO, Campinaçu/GO, Campinorte/GO, Campp Alegre De Goiás/GO, Campo Limpo De Goiás/GO,
Campos Belos/GO, Campos Verdes/GO, Carmo DfcRiO Verde/GO, Castelândia/GO, Caturaí/GO,
Cavalcante/GO, Ceres/GO, Cezarina/GO, Chapadã Do Céu/GO, Cocalzinho De Goiás/GO, Colinas Do
Sul/GO, Córrego Do Ouro/GO, Corumbá De Goiás [GO, Corumbaíba/GO, Cristianópolis/GO,
Crixás/GO, Cromínia/GO, Cumari/GO, Damianópolis/GO, Damolândia/GO, Davinópolis/GO,
Diorama/GO, Divinópolis De Goiás/GO, Doverlândia/GO, Edealina/GO, Edéia/GO, Estrela Do
Norte/GO, Faina/GO, Fazenda Nova/GO, FirminóP9Iis/GO, Flores De Goiás/GO, Formoso/GO,
Gameleira De Goiás/GO, Goianápolis/GO, Goiandila/GO, Goianésia/GO, Goiânia/GO, Goianira/GO,
Goiás/GO, Goiatuba/GO, Gouvelândia/GO, Guapó/rGO, Guaraíta/GO, Guarani De Goiás/GO,
Guarinos/GO, Heitoraí/GO, Hidrolândia/GO, Hi~rolrina/GO, laciara/GO, Inaciolândia/GO, Indiara/GO,
Inhumas/GO, Ipameri/GO, Ipiranga De Goiás/GO, I~raelândia/GO, Itaberaí/GO, Itaguari/GO,
Itaguaru/GO, ltajá/GO, Itapaci/GO, Itapi'rapuã/GO, Itapuranga/GO, Itarumã/GO, Itauçu/GO,
Ivolândia/GO, Jandaia/GO, Jaraguá/GO, JaUpaci/gO, Jesúpolis/GO, Joviânia/GO, Jussara/GO, Lagoa
Santa/GO, Leopoldo De Bulhões/GO, Mairipota.ba/jGO, Mambaí/GO, Mara Rosa/GO, Marzagão/GO,
Matrinchã/GO, Maurilândia/GO, Mimoso De GOiáSi]GGO, Minaçu/GO, Mineiros/GO, Moipo:rá/GO, Monte
Alegre De Goiás/GO, Montes Claros De Goiás/GO Montividiu Do Norte/GO, Monti,v idiu/GO,
Morrinhos/GO, Morro Agudo De Goiás/GO, Mlo ssâmedes/GO, Mozarlândia/GO, Mundo Novo/GO,
Mutunópolis/GO, Nazário/GO, Nerópolis/GO, Niq,ublândia/GO, Nova América/GO, Nova Aurora/GO,
Nova Crixás/GO, Nova Glória/GO, Nova Iguaçu DeiI Goiás/GO, Nova Roma/GO, Nova Veneza/GO, Nov
BrasillGO, Novo Planalto/GO, Orizona/GO, Ouro Verde De Goiás/GO, Ouvidor/GO, Palestina De

Goiás/GO, Palmeiras De Goiás/GO, Palmelo/GO, Palminópolis/GO, Panamá/GO, Paranaiguara/GO,

Paraúna/GO, Perolândia/GO, Petrolina De Goiás/GO, Pilar De Goiás/GO, Piracanjuba/GO,

Piranhas/GO, Pirenópolis/GO, P,ires Do Rio/GO, Ppntalina/GO, Porangatu/GO, Porteirão/GO,

Portelândia/GO, Posse/GO, Professor Jamil/GO, quirinópolis/GO, Rialma/GO, Rianápolis/GO, Rio

Quente/GO, Rubiataba/GO, Sanclerlândia/GO, Sa~ta Bárbara De Goiás/GO, Santa Cruz De Goiás/GO,

Santa Fé De Goiás/GO, Santa Isabel/GO, Santal R~'a Do Araguaia/GO, Santa Rita Do Novo

Destino/GO, Santa Rosa De Goiás/GO, Santa T~re a De Goiás/GO, Santa Terezinha De GOiáS/GOl A
Santo Antônio Da Barra/GO, Santo Antônio DelG iás/GO, São Domingos/GO, São Francisco De .

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/1
Num. 546e846 - Pág. 1
:

Goiás/GO, São João Da Paraúna/GO, São João D'Aliança/GO, São Luís De Montes Belos/GO, São
Luiz Do Norte/GO, São Miguel Do Araguaia/GO, Sãio Miguel Do Passa Quatro/GO, São Patrício/GO,
São Simão/GO, Senador Canedo/GO, Serranópolisl GO, Silvânia/GO, Simolândia/GO, Sítio
D'Abadia/GO, Taquaral De Goiás/GO, Teresi,na De ~oiás/GO, Terezópolis De Goiás/GO, Três
Ranchos/GO, Trindade/GO, Trombas/GO, Turvâni1/GO, Turvelândia/GO, Uirapuru/GO, Uruaçu/GO,
Uruana/GO, Urutaí/GO, Varjão/GO, Vianópolis/GO, iVicentinópolis/GO, Vila Boa/GO e Vila
Propício/GO.

Salários, Reaju~tes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - DOS PISOS SALARIAIS

A partir de 01.04.2018 fica estabelecido o PiS~ salarial de R$ 1.013,62 (um mil e treze reais e
sessenta e dois centavos), para os integra , tes da categoria profissional regida por esta
Convenção, exceto para Açougueiro, desossa or, linguiceiro e atendente, desde que cumprida
integralmente à jornada contratada, efetivame te trabalhada ou compensada.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A partir de 01.~1.2019


o piso salarial para os integrantes da
categoria profissional regida por esta convel ção, exceto Açougueiro, desossador, linguiceiro
e atendente, será reajustado anualmente, mantendo-se a mesma proporcionalidade em
relação ao valor do salário mínimo aplicado nano subsequente.

PARÁGRAFO SEGUNDO • PISO SA~ARIAL • AÇOUGUEIRO, DESOSSADOR,


LINGUICEIRO E ATENDENTE - Fica es abelecido um salário mínimo mensal, para os
empregados exercentes das funções de: Aç ugueiro, desossador, linguiceiro e atendente; no
valor de R$ 1.268,00 (um mil, duzentos e s ssenta e oito reais), nas cidades de Goiânia e
Aparecida de Goiânia, em face do número de habitantes e da potencialidade econômica, e
R$ 1.212,00 (um mil e duzentos e doze r ais), nas demais cidades da base territorial
representadas pelo Sindicato dos Empregadas no Comércio no Estado de Goiás.

PARÁGRAFO TERCEIRO - DO RJIME ESPECIAL DE SALÁRIOS - Os


microempreendedores individuais (MEls), fs
microempresas (MEs) e empresas de pequeno
porte (EPP) abrangidas por esta Conve~ção poderão, através de adesão voluntária do
empregador ao Regime Especial de saltrios previsto em cláusula específica deste
Instrumento, aplicar pisos salariais r duzidos, em cumprimento do tratamento
diferenciado e favorecido previsto na Constit ição Federal de 1988 e na Lei Complementar n.
123/2006.

ReajUstes/Ct rreções Salariais

cLÁUSULA QUARTA - REAJUSTE SALARIAJ

I
Os salários fixos ou parte fixa dos salários .pistos, excetuando-se os adicionais por tempo de
serviço, dos empregados no comércio em toda a competência territorial do sindicato, serão
reajustados a partir de 01 de abril de 2018~ 1 ediante a aplicação do percentual de 1,01 % (um
vírgula zero um por cento), incidente sobre s salários vigentes em 01 de abril de 2017, até o
I

limite de R$ 7.000,00 (sete mil reais) se1do que a parcela acima desse valor será reajustada
mediante negociação entre empregado e je pregador.

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t:tl
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Número do documento: 21091316030925400000046197037 Num. 546e846 - Pág. 2
.

CLÁUSULA QUINTA - COMPENSAÇÃO DE AUMENTOS

É permitida a compensação dos aumentos compulsórios e antecipações concedidas entre 01


de abril de 2017 e 31 de março de 2018, lnão podendo ser compensados os aumentos
decorrentes de: promoção, transferência e equiparação salarial.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Para os empregtdOS admitidos após o mês de abril/2017, será


assegurado o reajuste proporcional ao núm ro de meses trabalhados, ou fração igualou
superior a 15 (quinze) dias de trabalho, c9nforme a tabela de proporcionalidade abaixo,
aplicando-se o percentual no salário da adntlissão, observando-se o princípio da isonomia
salarial.

Proporcionalidade

MultipUcar Q salário de admissão por:

Para salários até

Mês de Admissão R$ 7.000,00 .


Abrill2017 1.01010

Maio/2017 1.00924

Junho/2017 1.00840

Julho/2017 1.00756

Agosto/2017 1.00672

Setembro/2017 1.00588

Outubro/2017 1.00504

Novembro/2017 1.00420

Dezembro/2017 1.00336

Janeiro/2018 1.00252

Fevereiro/2018 1.00168

Março/2018 1.00084

Desconfos Salariais

CLÁUSULA SEXTA - DESCONTOS DE PREJUízds

I
Fica vedado aos empregadores descontare dos salários de seus empregados os prejuízos
decorrentes de recebimento de cheques ser provisão de fundos, previamente vistados pelo
responsável pela empresa ou seu prepo~to, de mercadorias expostas, deterioradas ou
vencidas, ou casos análogos, além de evenituais diferenças de estoque; salvo na ocorrência
de culpa ou dolo do empregado ou inobservâjncia do regulamento da empresa.

CLÁUSULA SÉTIMA· DESCONTO DE VALE 1 1NSPORTE ~

Para os empregados que percebe salário fixp e comissão, o desconto do vale-transporte será
de até 6% do salário básico ou vencimentb, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens,
conforme estabelece o artigo 5° da lei n.o 7.418/85 e artigo 9° do Decreto nO 95.247/87.

PARÁGRAFO ÚNICO -Nas localidades não servidas por linhas de transporte coletivo regular,
portanto inexistente o vale transporte, eSt,e poderá ser substituído por equivalente valor
necessário em espécie, para a locomdçã do empregado, de forma diária, semanal ou
mensal, não caracterizando salário "in natur ". ~
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Número do documento: 21091316030925400000046197037 Num. 546e846 - Pág. 3
Outras normas referentes a salários, reaj~stes, pagamentos e critérios para cálculo

CLÁUSULA On-AVA - CÁLCULOS DOS COMISSIONISTAS

Os cálculos de quaisquer parcelas dos empr1gados comissionistas, tais como: aviso prévio,
férias + 1/3, 13° salário, indenizações, atesta~os médicos, licenças remuneradas, etc., serão
feitos considerando-se a média das comissõ1es e repouso semanal remunerado, além dos
pagamentos efetuados com habitualidade s'IJperior a 3 (três) meses, dos últimos 6 (seis)
meses.

CLÁUSULA NONA - DAS VANTAGENS

O reajuste salarial, bem como as normas con$tantes desta convenção, não poderão motivar a
redução ou supressão de salários, quotas, prêmios, bonificações ou vantagens que vinham
sendo pagos aos empregados.

Gratificações, Ad~ciQnais, Auxílios e Outros

13° Salário

CLÁUSULA DÉCIMA - DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO


I
O empregado fará jus ao recebimento de 500/0 (cinqüenta por cento) do décimo terceiro
salário, a título de antecipação, quando da cr cessão das férias, desde que solicitado durante
o mês de janeiro do ano de referência, de a ordo com o parágrafo 2° do artigo 2° da Lei nO
4.749/65. I
Gratificaçi o de Função

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - GRATIFICAÇÃd DE CAIXA

O empregado exercente da função de caixa, 1ou responsável pela tesouraria, ou encarregado


de contagem de féria diária, fará jus a urila gratificação mensal de R$ 152,00 (cento e
cinquenta e dois reais).

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - CONFERÊNCII DOS VALORES EM CAIXA

A conferência dos valores em caixa ser~


rJ.; alizada na presença do operador responsávef.
Quando este for impedido pela empresa ~e acompanhar a conferência, ficará isento de
responsabilidade.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DAS HORAS eXTRAORDINÁRIAS


Adicionall de Hora-Extra

~
As horas extras de todos empregados no domércio serão remuneradas com 600/0 (sessenta
por cento) de acréscimo sobre o valor da ~O$ normaf.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: HELTON VIEIRA PORTO DO NASCIMENTO
@
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21091316030925400000046197037
Número do documento: 21091316030925400000046197037 Num. 546e846 - Pág. 4
;.

cLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DAS HORAS EXTl s DOS COMISSIONISTAS

o cálculo da hora extra do empregado comis~ionado, quando convocado, tomará por base o
somatório das comissões auferidas no mês trabalhado, os repousos semanais remunerados,
bem como os demais valores remuneratórios, ~ecebidos de forma habitual. O valor encontrado
deverá ser dividido pelo número de horas normais do mês, de acordo com sua jornada diária
de trabalho, acrescentando-se neste valor o adicional previsto na cláusula décima terceira.

Adicional de Tempo de Serviço

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - ADICIONAIS POR lfEMPO DE SERViÇO

Sobre a parte fixa dos salários incidirã~ aihda os seguintes adicionais:


I - 30/0 (três por cento), para o empregado qlue venha a completar mais de 3 (três) anos de
serviço na mesma empresa.

11 - 5% (cinco por cento), para o empregado q[ue venha a completar mais de 5 (cinco) anos de
serviço na mesma empresa.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Os empregados ~ue completaram mais de 3 (três) anos ou mais


de 5 (cinco) anos de serviço na mesma empr sa antes de 01 de abril de 2018, permanecem
com o adicional de 4% (quatro por cento) e 6'* (seis por cento) respectivamente.

PARÁGRAFO SEGUNDO - O adicional previsto nesta cláusula incidirá sobre o valor obtido
após a aplicação da cláusula quarta e será pago mês a mês, destacado na folha de
pagamento.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Limita-se a aPliCj çãO dos percentuais previstos nesta cláusula à
parcela correspondente a até 15 (quinze) salários mínimos, para os ernpregados que
percebem salários fixos.

PARÁGRAFO QUARTO - Para os empregad~.s que percebe parte fixa e comissão, a base de
cálculo do adicional por tempo de serviço serfí sua remuneração bruta, respeitando-se o teto
máximo de R$ 1.373,00 (um mil, trezentos e 1tenta e três reais).

PARÁGRAFO QUINTO - Os benefícios dest cláusula não serão deferidos cumulativamente,


ou seja, os empregados que completarem (cinco) anos durante a vigência da presente
Convenção, terão acrescidos na parte fixa dE1 seus salários, a diferença entre os percentuais
estabelecidos nos itens I e " desta cláusula.

Outros Auxílios

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DO BENEFíCIO SOCIAL FAMILIAR


~
A entidade sindical prestará indistintamente a todos os trabalhadores subordinados a esta
Convenção Coletiva de Trabalho, benefíci s sociais em caso de: nascimento de filho,
acidente, enfermidade, aposentadoria, incap citação permanente ou falecimento, conforme
tabela de benefícios definida pelos sindicat s e discriminada no Manual de Orientação e
Regras, por meio de organização gestora es ecializada e aprovada pelas entidades Sind~
ic. ais
Convenentes. I ­
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: HELTON VIEIRA PORTO DO NASCIMENTO
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21091316030925400000046197037
Número do documento: 21091316030925400000046197037
~
Num. 546e846 - Pág. 5
PARÁGRAFO PRIMEIRO - A prestação ~os benefícios sociais iniciará a partir de
01/10/2018, na forma, valores, parcelas, req~isitos, beneficiários, penalidades e tabela de
benefícios definida no Manual de Orientação e lRegras, registrado em cartório, parte integrante
desta cláusula.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Para efetiva vi,bilidade financeira deste benefício e com o


expresso consentimento da entidade sindical profissional, as empresas, compulsoriamente, a
título de contribuição social, recolherão até lo dia 10 (dez) de cada mês e a partir de
01/10/2018, o valor total de R$ 22,00 (vin~e e dois reais) por trabalhador que possua,
exclusivamente, por meio de boleto I disponibilizado pela gestora no site
www.beneficiosocial.com.br. O custeio do BeJeficio Social Familiar será de responsabilidade
integral das empresas, ficando vedado qualqu 1r desconto no salário do trabalhador.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Em caso de afast,mento de empregado, por motivo de doença ou


acidente, o empregador manterá o recolhimen~o por até 12 (doze) meses. Caso o afastamento
do empregado seja por período superior a 12 (doze) meses, o empregador fica desobrigado
ao recolhimento desta contribuição a partir do décimo terceiro mês, ficando garantidos ao
empregado todos os benefícios previstos r'1es!a cláusula, até seu efetivo retorno ao trabalho,
quando então o empregador retomará o recblhimento relativo ao trabalhador afastado.

PARÁGRAFO QUARTO - O nascimento, óbit ou evento que possa provocar a incapacitação


permanente para o trabalho, por perda oJ redução de sua aptidão física, deverá ser
comunicado formalmente à gestora, no prazo ·h,bl áximo e improrrogável de 90 (noventa) dias da
ocorrência, pelo site www.beneficiosocial.com .. r.

PARÁGRAFO QUINTO - O empregador qye ~or


ocasião do nascimento, de fato causador da
incapacitação permanente ou faleciment~, Estiver inadimplente por falta de pagamento,
efetuar recolhimento por valor inferior ao devi~o, ou comunicar o evento após o prazo de 90
(noventa) dias, reembolsará a gestora o v910r total dos benefícios a serem prestados e
responderá perante o empregado ou a seus ependentes, a título de multa, o dobro do valor
!

dos benefícios. Caso o empregador regulariz sua situação no prazo de até 15 (quinze) dias
corridos, após o recebimento da comunica ão formal feita pela gestora, ficará isento de
quaisquer responsabilidades descritas no item "6.)" do Manual de Orientação e Regras.

PARÁGRAFO SEXTO - Nas planilhas de cus~os, editais de licitações ou nas repactuações de


contratos devido a fatos novos constantes ne a CCT e em consonância à instrução normativa
vigente, nestes casos, obrigatoriamente, everão constar a provisão financeira para
cumprimento desta cláusula, preservando o pfltrimônio jurídico dos trabalhadores, conforme o
artigo 444 da CLT.

PARÁGRAFO SÉTIMO - Mensalmente, es~ará disponível no site da Gestora um novo


Certificado de Regularidade o qual deverá se apresentado ao contratante quando solicitado e
ao homologador quando das rescisões trabalhistas.

PARÁGRAFO OITAVO - O presente serviç~ social não tem natureza salarial, por não se
constituir em contraprestação de serviços~ t$ndo caráter compulsório e ser eminenteme
assistencial.

Contrato de Trabalho Admissão, Demissão, Modalidades

issão/Contratação

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - REGIME ESPECIAL DE SALARIOS

Considerando previsão constitucional que ~s~egurou tratamento diferenciado e favore~


Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: HELTON VIEIRA PORTO DO NASCIMENTO
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21091316030925400000046197037
Número do documento: 21091316030925400000046197037 1?l
Num. 546e846 - Pág. 6
I
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (arts. 170, IX e 179) e sua regulamentação
pela Lei Complementar n.o 123/2006 (Estatuto lNacional das Micro e Pequenas Empresas), os
Sindicatos convenentes resolvem por bem e por direito fixar tratamento diferenciado e
favorecido a ser dispensado aos microempree~dedores individuais (MEl), às microempresas e
empresas de pequeno porte da atividade de tomércio varejista, na região de representação
dos subscritores deste Instrumento, no que selefere aos pisos salariais a serem aplicados aos
empregados admitidos a partir de 1° de abril d ' 2018.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - O tratamento dilerenciado e favorecido a ser dispensado aos


microempreendedores individuais (MEl), ~s ~icroempresas (ME) e empresas de pequeno
porte (EPP) acima referenciado será arantid I or meio de adesão voluntária do empregador
ao Regime Especial de Salários e será regid pelas normas a seguir especificadas:

1.Para efeito desta cláusula convenciona~. especial considera-se "microempreendedor


individual (MEl)" o empresário individual que I~ufira em cada ano calendário receita bruta de
até R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais), "mi~oempresa" o empresário, a pessoa jurídica ou a
ela equiparada que aufira em cada ano c lendário receita bruta igualou inferior a R$
360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e considera-se "empresa de pequeno porte" o
empresário, a pessoa jurídica ou a ela eqUip rada que aufira em cada ano calendário receita
bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentds ~ sessenta mil reais) e igualou inferior a R$
4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil lreais).

2. No caso de início de atividade no próprio lano calendário, os limites acima referidos, para
efeito de enquadramento, serão proporcionais ao número de meses que houver exercido
atividade, inclusive as frações de meses e diat .

3. O enquadramento do empresário individ ai e do empresano de sociedade simples ou


empresária, como: "microempreendedor indFcidual (MEl)", "microempresa" ou "empresa de
pequeno porte" para efeito de aplicação de iso salarial diferenciado (REPIS) somente será
efetivada após expressa aprovação dos Si dicatos Convenentes e mediante as seguintes
condições:

a) O enquadramento somente terá validadel até 31 de março de 2019, devendo ser renovado
anualmente;

b) O en uadramento se dará mediante sol cita ão de adesão e en uadramento para efeito


de piso salarial diferenciado, de acordo c m a receita bruta auferida no ano calendário,
protocolada na sede do SINO/AÇOUGUE, cujo formulário único será disponibilizado pela
Entidade Patronal pessoalmente ou através qo site: www.sindiacougue.com.br.

c) A prova documental do enquadramento afer enviada pela empresa ao sindicato será feita
por declaração sob responsabilidade, assina a pelo empresário individual ou sócio e também
pelo contabilista responsável pela empresa, através de formulário próprio disponibilizado no
site: www.sindiacougue.com.br ou na sed,e o SINOIAÇOUGUE, em que conste as seguintes
informações e declarações:

I. Razão social, CNPJ, Capital Social atu;alnflente registrado na JUCEG, Endereço Comple
Atividade de Comércio e Identificação do pó~io e/ou do Contabilista Responsável.

11. Total de empregados na data da declaraçao.

111. Declaração de que a RECEITA TOTAl ferida no ano calendário vigente ou proporcional

ao mês da declaração permite enquadr r a empresa na faixa de Microempreendedor


Individual (MEl), Microempresa (ME) o~ mpresa De Pequeno Porte (EPP) no Reg~
Especial De Salários.
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i>f~

Num. 546e846 - Pág. 7


~

IV. Compromisso expresso e/ou comprova9ãd de cumprimento de todas as cláusulas desta


convenção e de responsabilidade pela decl~ra~ão.

V. Ciência de que a falsidade de declar~çã~


ocasionará o desenquadramento do regime
especial de piso salarial e consequente pag~mento das diferenças salariais.

VI. Ciência e obrigatoriedade de realizat Js homologações de contrato de trabalho de


empregado enquadrado no Regime Espe/cia,1 de Salários a partir de 06 (seis) meses da
admissão.

VII. Ciência e obrigatoriedade de paga~e.hto


e homologação dos valores das verbas
rescisórias de acordo com a cláusula Vigésima Primeira desta CCT.

VIII. Ciência e obrigatoriedade de reali~ar I a homologação de contrato de trabalho de


empregado desligado de acordo com a clá4su~a Vigésima Primeira desta CCT.

IX. Ciência e obrigatoriedade de pagame~to l das Contribuições previstas neste Instrumento


Coletivo, patronais e laborais para se bene_ici$r do previsto nesta cláusula.

X. As empresas se obrigam a fornece~ aps seus empregados o benefício do auxílio­


alimentação no valor de R$ 20,00 (vinte re is~ mensais, não possuindo natureza de prestação
"in natura", razão pela qual não integra a r mr eração do empregado para nenhum fim.

d) O SINDIAÇOUGUE receberá as solicitaçpes e declarações e, se aprovada, os sindicatos


convenentes expedirão autorização expre~alcom a classificação da empresa e os valores de
pisos salariais que poderão ser aplic o~ durante a vigência desta Convenção, aos
empregados admitidos após 1° de abril de 2q18. Esta autorização constituirá documento hábil
para homologações e questionamentos ju to ~ Justiça do Trabalho.

e) A aplicação do sistema Regime


com os empregados existentes.
Especi~1 Je Salários não implicará em equiparação salarial

g) Caso a empresa não se enquadre t.as I exigências do Regime Especial de Salários, a


mesma deverá praticar os pisos previsto na Cláusula Terceira deste Instrumento, inclusive
com pagamento das diferenças retroativa ,sb houver.

h) As Empresas admitidas no Regime ~s~cial


de Salários e interessadas no trabalho de
seus empregados nos dias considerados ~erlados, deverão obrigatoriamente cumprir todos
termos previstos para tal.

i) As Empresas admitidas no Regime Etp~cial de Salários e interessadas na Compens~ão ·


de Horário de Trabalho deverão obrigatori~nlente cumprir todos os termos previstos para tal.

j) As empresas que por quaisquer mOi iv~s não se enquadrarem no Regime Especial de
Salários, serão expressamente informa as pelo SINDIAÇOUGUE e deverão praticar o(s)
piso(s) geral(is) previsto(s) nesta CCT, in lu~ive com pagamento das diferenças retroativas, se
houver. I -/;
PARÁGRAFO SEGUNDO - Pisos no R~girlne Especial de Salários
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~

A partir de 10 de abril de 2018 ficam estabeJec~dos, para as empresas que solicitaram adesão
e foram admitidas no Regime Especial de Salários, desde que cumprida integralmente à
jornada contratada, efetivamente trabalh~d~ 1 ou compensada, os pisos salariais abaixo,
garantidos aos integrantes da categoria proijssr nal comerciária, exceto para os vendedores.

Para os comerciários de empresa na base ~ f IR$ 965,00 (novecentos e sessenta e cinco


~erritorial, expressamente enquadrada nest reais)
Regime como Microempreendedor Individu I
'(MEl) ou Microempresa (ME)
Para os comerciários da empresa na base R$ 994,00 (novecentos e noventa e quatro
~erritorial, expressamente enquadrada nestE reais)
Regime como Empresa de Pequeno Porte
'(EPP)

PARÁGRAFO TERCEIRO - PISOS~L~RIAL - AÇOUGUEIRO, DESOSSADOR,


LINGUICEIRO E ATENDENTE; no Regi e special de Salários - A partir de 01.04.2018,
aos exercentes das funções aqui especifi I dfs, contratados pelas empresas que solicitaram
adesão e foram admitidas no Regime Espeqial de Salários será garantido um piso salarial
nunca inferior a:

IPara as empresas expressamente R$ 1.213,70 (um mil, duzentos e treze reais e


nquadradas neste Regime como setenta centavos) para GOIÂNIA E
Microempreendedor Individual (MEl) ou PARECIDA DE GOIÂNIA, e R$1.160,70
Microempresa (ME) (um mil, cento e sessenta reais e setenta
centavos) para a demais cidades da base
erritorial do SECEG.
Para as empresas expressamente -t R$ 1.245,60 (um mil, duzentos e quarenta e
nquadradas neste Regime como Empres d cinco reais e sessenta centavos) para
Pequeno Porte (EPP) GOIÂNIA E APARECIDA DE GOIÂNIA, e R$
1.191,00 (um mil, cento e noventa e um reais)
para as demais cidades da base territorial do
SECEG.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - CTPS E COMPROVANTE SALARIAL

Os empregadores se obrigam a anotar fatCarteira de Trabalho do empregado, a função


exercida e a fornecer comprovante de a amento de salários, discriminados, podendo o
mesmo ser emitido por caixa eletrônico c m a identificação da empresa e o valor dos
depósitos do FGTS.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - DO TERMO DE QUitAÇÃO ANUAL

O Termo de Quitação Anual para situaçõe} je continuidade contratual somente será válido se
homologado pelas duas entidades repqe~ntativas,
laboral e patronal, em atendimento
paritário.

CLÁUSULA VIGÉSIMA - TELETRABALHO E ALHO INTERMITENTE

A empresa só poderá contratar as formas ~o~tratuais de teletrabalho e de trabalho intermitente


6/J
via aditivo ou acordo coletivo firmado cdm /0 sindicato laboral, com necessária anuência e
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assistência do sindicato patronal no Termo ~juJtado.

Des Iiga"ento/Dem issão

cLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA· HOMOLOGAçl o DE RESCISÃO

As rescisões contratuais de empregados is ensados com mais de 12 MESES na mesma


empresa, com exceção das empresas enq ad adas no Regime Especial de Salários, previsto
na Cláusula Décima Sétima, serão homol g das no Sindicato do Empregados no Comércio
no Estado de Goiás, em atendimento par tá io, ou seja, pelas duas entidades sindicais, a
laboral e a patronal, ressaltando a segur n a jurídica na homologação pela assistência
das duas entidades.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - O pagamento Ida~ verbas rescisórias, a homologação do TRCT,


bem como a entrega das guias do segur~ lPesemprego, e os demais documentos para o

c~rT.
saque do FGTS, deverão atender ao prazo eg I, sob pena de pagamento pelo empregador da
multa estabelecida no § 8° do artigo 477 d O pagamento das verbas rescisórias poderá
ser em dinheiro, cheque visado ou ad i istrativo, e depósito bancário ou ordem de
pagamento em nome do empregado, esde que o valor correspondente esteja
comprovadamente disponível para saqu np ato da homologação. Em se tratando de
empregado menor de idade ou analfabeto, p$gamento somente poderá ser em dinheiro.

PARÁGRAFO SEGUNDO - A homologaçrofo TRCT, bem como a entrega das guias do


Seguro Desemprego, e os demais docume tos para o saque do FGTS, nas cidades de
Acreúna, Anicuns, Bela Vista de Goiás, o I Jesus de Goiás, Caçu, Campinorte, Ceres,
Goiatuba, Goianésia, Goiás, Inhumas, I a~eri, Indiara, Itaberaí, Jaraguá, Mara Rosa,
Mineiros, Morrinhos, Orizona, Piracanjuba, Pi1res do Rio, Pontalina, Porangatu, Quirinópolis,
São Luís de Montes Belos, Silvânia, Trind de Uruaçu e atendidas nestas cidades as demais
num raio de até 100km, deverá ser feita as datas previamente estabelecidas na escala da
unidade itinerante da FETRACOM, j tracom.or .br), observado o cumprimento do
prazo legal do parágrafo anterior.

PARÁGRAFO TERCEIRO - O saque ~o I FGTS, bem como, a liberação do seguro


desemprego quando do desligamento d9. empregado, somente poderá ocorrer mediante
presença de carimbo das Entidades Sindicqis, ILaboral e Patronal, aposto no TRCT ou Recibo
de Quitação das verbas trabalhistas homoldgadas.

PARÁGRAFO QUARTO - Havendo reCUSJ d$ homologação de rescisões, deverá o Sindicat


laboral em conjunto com o Sindicato pat~n,1
declinar os motivos da mesma, atestando o
comparecimento da empresa para o acerto.

PARÁGRAFO QUINTO - Para a homolo$aQão das rescisões contratuais dos empregados


comerciários as empresas deverão apre~entar no ato da assistência os seguintes
documentos:

- Cópia do aviso prévio;

- Carteira de trabalho atualizada e carimbada;


~p
- Livro de registro;

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- Extrato analítico do FGTS;

- Guia do FGTS com relação de empregado~ dps meses que não constam no extrato;

- Recibo de pagamento dos últimos 06 (sei~) meses, bem como dos meses de ABRIL (DATA­

BASE) dos últimos 05 anos;

- Guia de recolhimento da multa de 500(0 ~ a GRRF e Demonstrativo do trabalhador -

Recolhimento do FGTS;

- Formulário de seguro desemprego assina~o ~ carimbado;

- Carta de preposto;

- Exame demissional;

- Liberação da Conectividade do FGTS (ch

- Relação de cálculos de salários (média) p,ral efeito rescisório;

- Certificado de Regularidade do Benefício

PARÁGRAFO SEXTO - Para Emprega{O$ e/ou Empregadores não contribuintes será

cobrado o valor de R$ 99,00 (noventa e oJe reais) do empregado e R$ 99,00 (noventa e


nove reais) do empregador, valores este
Sindicais representativas, para o custeio d
patronal.
~eneflcio
ue serão revertidos às respectivas Entidades
da segurança jurídica à parte laboral e

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - AVISO PREVlm

o empregado dispensado sem justa causal ic~rá dispensado do cumprimento do aviso prévio,
quando comprovar por escrito a obtenção dei novo emprego. A liberação do cumprimento do
restante do referido aviso não trará ônus a ~a nenhuma das partes, devendo a rescisão ser
feita ~entro do prazo estipulado no art. 47 I, pr rágrafo 6°, da CLT.

PARAGRAFO PRIMEIRO - Fica estabele~idt que em caso de Dispensa Sem Justa Causa o
empregado deverá cumprir no máximo 30 (tr nta) dias, sendo que os demais dias adquirido
pela proporcionalidade do aviso prévio eC rrente do seu tempo de serviço deverão se
j

indenizados pela empresa.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Nas ocasiõe~err que a extinção do contrato de trabalho se aer


por acordo entre empregado e empregad r, ~a forma do art. 484-A da CLT, o pagamento do
aviso prévio indenizado ao empregado ser de 50% do valor total, incluída a proporcionalidade
do aviso prévio por tempo de serviço, nos aSf.
1 s em que esta for devida.

Relações de Trabalho Condições d~ T abalho, Normas de Pessoal e Estabilidades 1\


CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - DA GESTÁNtE
Estabi idade Mãe !eM'
Fica assegurada a estabilidade provisória Idel 60 (sessenta) dias, a contar da data de retorno
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ao trabalho da empregada afastada em raz~o qe gravidez.

PARÁGRAFO ÚNICO - Obstado o retorno, pu jhavendo demissão antes do parto, além do que
a lei já prevê, é devida a indenização corr~swondente ao período de estabilidade constante
desta cláusula.

Fica assegurado a todos os empregados lu~venha a se tornar pai por ocasião do parto de
sua esposa ou companheira reconhecida el Previdência Social, uma garantia ao emprego
de 30 (trinta) dias, desde que comunique à e presa, devidamente protocolado até 15 (quinze)
dias após o nascimento do filho e que a re eri , a esposa ou companheira não exerça trabalho
remunerado

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - DAS ESTABI

Estando o empregado assegurado pela ~st~bilidade provisória de que tratam as cláusulas


anteriores, é proibido ao empregador conc$dEtr-lhe aviso prévio, salvo quando for de interesse
do próprio empregado ou por justa causa.

Jornada de Trabalho Duraç~o, Distribuição, Controle, Faltas

cLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - COMPENSAÇAOIDE HORAS EXTRAS

A implantação do banco de horas ou qualRu~r compensação de jornada somente poderá ser


efetivada mediante assinatura pela empr~sal do Termo de Adesão ao Regime de Banco de
Horas.

PARÁGRAFO ÚNICO - O termo de ades,o ~upracitado terá validade de 01 de abril a 31 de


março do ano seguinte e, obrigatoriam~nt~, deverá conter a autenticação dos sindicatos
laboral e patronal.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - VESTIBULAR - ATESTADOS - FALTAS JUSTIFICADAS


~
As faltas justificáveis por exame vestibul~r ~ atestados médicos se regem pelas regras desta
cláusula.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - O empregad~ ~I ue se submeter a exames de Vestibular, ENEM,


PROUNI, SISU, ou outros programas u selecione para entrada à Universidade, t~ eá
abonada a falta nos dias de exames, d s e que comunique à empresa com antecedênci
mínima de 5 (cinco) dias e comprove seu o I parecimento ao mesmo. ;;.71
PARÁGRAFO SEGUNDO - Serão reClh~CidOS apenas os atestados médicos fornecidos
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pelos médicos do SUS ou os fornecidos pef.s 1médiCOS do departamento médico do Sindicato
dos Empregados no Comércio de Goiás os fornecidos pelos médicos pertencentes aos
planos de saúde por ela custeados aos s, us comerciários, podendo ser verificada sua
veracidade junto ao órgão emissor. I
PARÁGRAFO TERCEIRO - As empresar: poderão, a seu critério, aceitar os atestados
fornecidos pelos de convênios particular s I do empregado, podendo ser verificada sua
veracidade junto ao órgão emissor. Incidirá em falta grave, nos termos do Art. 482, letra "a" da
CLT, o empregado que apresentar atestado médico falso ou adulterado.

Outras diSPo~içbes sobre Jornada


cLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - TRABALHO 13M l ATAS COMEMORATIVAS

o trabalho com jornadas diferenciadas ~m Idatas comemorativas, a exemplo do mês de


dezembro e nas semanas que antecedem b 9ia das mães, dia dos namorados e dia dos pais,
somente será possível mediante Termo de ~desão ao Regime de Jornadas Diferenciadas
firmado com as entidades sindicais Laboralfe Patronal.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - O requerimen~o qeverá ser feito com antecedência mínima de 15


dias e deverá conter os nomes dos empregadps que trabalharão em jornada diferenciada.

PARÁGRAFO SEGUNDO - A jornada Idij"ria nesses casos, quando autorizada, deverá


respeitar o limite máximo de dez horas dif' ri s, conforme parágrafo segundo do artigo 59 da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

PARÁGRAFO TERCEIRO - A compensa~ã~ de horas extras relativas ao trabalho em regime


de jornada diferenciada deverá obedecer ~O .l iSposto nesta Convenção.

PARÁGRAFO QUARTO - No período da q~e trata o caput desta cláusula, após a jornada
normal, os empregadores fornecerão la~ch~ ao empregado ou pagarão a importância de
R$18,30 (dezoito reais e trinta centavos).

~
CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - TRABALHO AOS IDOMINGOS

Observada a Lei nO 11.603, de 05.12.2007 I DOU de 06.12.2007), é permitido o trabalho aos


domingos nas atividades do comércio em e ai, observada a legislação municipal.

PARÁGRAFO ÚNICO - O repouso se a ai remunerado deverá coincidir, pelo menos 1


(uma) vez no período máximo de 3 (três sr manas, com o domingo, respeitadas as demais
normas de proteção ao trabalho. tf')
CLÁUSULA TRIGÉSIMA - DIA DO COMERCI~RI<b ~ fi
Além do repouso que se refere o artigo 6~d6
CLT, e o artigo 1° da Lei n.o 605/49 e os artigos
1° e 4° do Decreto n.O 27.048 de 12. 8.~9, compreenderá obrigatoriamente, também a
Segunda-feira de Carnaval, quando é co etnorado o dia do comerciário, totalizando, com a
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Terça-feira, 48 (quarenta e oito) horas contíl nu~s, ficando, desta forma, proibido o trabalho do
empregado comerciário no citado dia, excet~ p~r força de Termo Aditivo.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - TRABALH~ ~M FERIADOS - DA opçÃO DE ABERTURA PELA


EMPRESA

É proibido o trabalho do co~erciário nos f~riaidos, ~xceto mediante assinatura pela empresa
do Termo de Adesão ao Regime de Trabalhb eim Fenados.

PARÁGRAFO ÚNICO - O termo de ades~o Isupracitado deverá conter a autenticação dos


sindicatos laboral e patronal.

Saúde e seguraj ça do Trabalhador

Condições de /li. Ibiente de Trabalho

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - DIREITO Ao uso DE ASSENTO

Aos atendentes, açougueiros, desossador~s e linguiceiros será assegurado pela empresa o


direito ao uso de assento no local de trabalHo, !como previsto em lei.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - PCMSO

De conformidade com o item 7.3.1.1.1 da ~R-7, com redação da Portaria n.o 08/96, do
Secretário de Segurança e Saúde no TratalhO, convenciona-se que ficam desobrigadas de
indicar médico coordenador do Program ~e Controle Médico de Saúde Ocupacional -
PCMSO, as empresas de grau de risco e 2, segundo o quadro I da NR-4, com até 50
(cinqüenta) empregados e aquelas de gra d~ risco 3 e 4, segundo o quadro I da NR-4, com
até 20 (vinte) empregados.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - UTILlZAÇÃb DE APARELHO CELULAR E ACESSÓRIOS

~
Não é permitido o uso de telefone celular, , 'mlrtPhone, tablet e dispositivos similares durante o
horário de trabalho, para acesso à intern t, edes sociais, aplicativos de mensagens, jogos
eletrônicos, músicas ou qualquer outro uso qu não seja ligação de voz.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - O uso de tfe~one celular, smartphone, tablet e dispositivos


similares, para o acesso à internet, redes s ci~is, aplicativos de mensagens, jogos eletrônicos,
musicais ou qualquer outro uso, será p$rmitido apenas no intervalo para descanso
intrajornada.

PARÁGRAFO SEGUNDO - No caso dei 0 empregado precisar atender ou realizar uma


ligação particular de caráter emergencial tU
ante o trabalho, deverá interromper a atividade
que estiver desenvolvendo, se deslocar p ra área delimitada pelo empregador para o uso do
diSPo~itiVO. I 1I h
PARAGRAFO TERCEIRO - O uso inadr uadO de telefone celular, smartphone, tabl~ft
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dispositivo similar, assim considerado o qUl n10 observar as cláusulas anteriores, constituirá
atitude passível de advertência e, em caso e teincidência, considerando tratar-se de questão
relacionada à segurança do trabalho, po er~o ser aplicadas as penas de suspensão e
demissão por justa causa.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - DO UNIFORME E EQUIPAMENTOS

I
O uniforme e outros equipamentos obrig tqrios ao exercício regular da atividade serão

1
fornecidos pelo empregador e são de su propriedade, estando o empregado obrigado a
mantê-los sob sua guarda e devolvê-los n ~ituação em que se encontrarem, sempre que
solicitados.
l

PARÁGRAFO ÚNICO - Luvas de aço fará p~rt~ obrigatória do EPI do açougueiro.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - DO UNIFORM

Quando as empresas exigirem expressan1le~te o uso de uniforme, entendido o vestuário


padrão, com ou sem emblema, ficam obriga~a~ a fornecê-lo gratuitamente.

Profissionais der
·aúde e Segurança

cLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - CONVÊNIO AA ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA

As empresas mediante solicitação expresr a Ido empregado com a devida autorização do


desconto do valor integral deste serviço, de ei~o contratar Plano de Assistência Odontológica
para os seus empregados, no valor de R$ 1~,50 (treze reais e cinquenta centavos) mensal,
por empregado, sendo que os valores sEr~ repassados diretamente para a operadora
conveniada com os Sindicatos Convenentes, NIMEO OOONTO, as coberturas deverão ser
amplas, em todo o território nacional para to~o os procedimentos, definidos no contrato.

PARAGRAFO ÚNICO - Os EmpregadO~ fOderão estender o Plano de Assistência


Odontológica para os seus dependentes, m diante solicitação e autorização expressa do
desconto do mesmo valor mensal de R 1 ,50 (treze reais e cinquenta centavos), por
dependente. fYl~

Rol Ampliado + Documentação Orlodôntica I I ~


Plano com cobertura nacional para todos o~ prbcedimentos cobertos, sem taxa
~e adesão, sem carência, sem coparticipaç,o, le extensivo aos dependentes
com mesmo valor do titular,

'cobertura completa do ROL Ampliado + Doqunpentação Orlo dôn tica, em todas


as especialidades como cirurgia, endodonti~, qentistica, periodontia,
odontgpe-ºiatria, diagnóstico~adiologia.

~fl
Principais coberturas: Urgências (Curativos, reparos e alivio da dor), Cirurgias
(Extrações simples e tratamentos cirúrgicos dal! egião buco-maxilo-facial em
consultório), Oentística (Restaurações) , Oiqgnpstico (Consulta Inicial) ,
EndodontiC! (Tratamento de C~nal) . Odonto[p_ediatria (Tratamento para crianças
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:até 14 anos) , Periodontia (Tratamento da jengiVa), Prevenção (Orientação,
polimento e aplicação de flúor e se/antes), rÓltese (Coroa provisória e total ­
metálica e cerômero para dentes anteriores, Nwcleo metálico fundido; Coroa
-.provisória e demais procedimentos
-
garantidps pelo Rol ANS) .
Documentação Ortodôntica: Estão cobertos to~os os exames da pasta
ortodôntica como: Discrepância de modelos, 'ocumentação ortodôntica básica,
Documentação ortodôntica completa, Docu intação ortodôntica de controle,
Documentação ortodôntica especial, Docu enltação ortopédica completa,
Fotografia, Modelos de trabalho, Modelos rt~dônticos, Panorâmica + modelos
l0rtodônticos , Panorâmica especial para AT 'j~adiografia Panorâmica de
,Imandíbula/maxila (Ortopantomografia) com tr~çado cefa/ométrico, S/ide,
écnica de localização radiográfica , Telerr dij grafia , Telerradiografia com
raçado cefalométric<?, Traçad9 cefalométri o. _ _ __ _ ._~-----'

RelaclõJ Sindicais

Contrib/JiçLs Sindicais

cLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - CONTRIBUltÃ~ NEGOCIAL LABORAL


Conforme deliberação da Assembleia G r~ Extraordinária realizada em 10/01/2018, as
empresas estão autorizadas a descontar d r muneração bruta de todos os seus empregados
comerciários, beneficiários dos direitos n · eguidos através da presente norma coletiva,
desde que atendidos os preceitos legais, e ~avor do Sindicato dos Empregados no Comércio
no Estado de Goiás, a título de Contri uição Negociai, a importância correspondente a
9,99 % (nove vírgula noventa e nove por c~ntô) dividida em 03 (três) parcelas iguais de 3,330/0
(três vírgula trinta e três por cento) cada, li i1t~ndO o desconto de cada parcela em R$ 148,00
(cento e quarenta e oito reais), cuja verb erá destinada ao custeio do funcionamento do
Sindicato, de acordo com as necessidades da categoria.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Os descont s previstos nesta cláusula, serão efetuados nos


meses de maio/2018, setembro/2018 e jan ir~/2019, e o recolhimento dos respectivos valores,
até o dia 10 (dez) dos meses subse uentes, ou seja, dia 10/06/2018, 10/10/2018 e
10/02/2019, nas Agências da Caixa Eco ô~ica Federal - conta n.o 100.004-8 ou Agências
Lotéricas, sob pena de sanções legais. D _,sts, valor, o Sindicato passará 11 % (onze por cento)
à Federação dos Trabalhadores no Comércio nos Estados de Goiás e Tocantins.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Os empregad ~s ~ue não estiverem trabalhando no mês destinado


ao desconto, terão descontado no primei o mês seguinte ao do reinicio do trabalh H ,
procedendo-se o recolhimento até o décimb dia do mês imediato.

PARÁGRAFO TERCEIRO - As guias próprifs para o recolhimento dos valores descontados


serão fornecidas pelo Sindicato dos Emp rt:~~dos no Comércio no Estado de Goiás, ao qual
será devolvida uma via, com autenticação rn~cânica do agente arrecadador.

PARÁGRAFO QUARTO - Os empregadi ~mitidOS no período de 01 de abril de 2018 a 31


de julho de 2018 estão sujeitos ao des on o previsto no caput desta cláusula, devendo o
mesmo ser efetivado no salário do mês s bsequente ao da contratação, obedecidos aos
prazos de recolhimento já previstos, des e ue não tenham contribuído para o SECEG em
outro emprego no ano de 2018.

PARÁGRAFO QUINTO - Os empregados ladmitidos no período de 01 de agosto de 2018 a 31


de outubro de 2018, estão sujeitos aos de~c~ntos da segunda e terceira parcela, obedecend

fc

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se os prazos previstos nos parágrafos anteri[Js.

PARÁGRAFO SEXTO - Os empregados adlniJdos após 31 de outubro de 2018 estao sujeitos


apenas ao desconto da terceira parcela, oijeqecendo-se os prazos previstos nos parágrafos
anteriores.

PARÁGRAFO SÉTIMO - Quando se tratar ~e Irescisão de contrato de trabalho, os descontos


previstos nesta cláusula e seus parágrafos! desde que não tenham sido efetuados, deverão
ser recolhidos juntamente com os dernais Ie~pregados no mês, conforme estabelecido no
Parágrafo Primeiro desta cláusula.

PARÁGRAFO OITAVO - O recolhimento eiet~ado fora dos prazos previstos nesta cláusula,
retidos pela empresa, obrigará o empregad r o pagamento de multa de 2% (dois por cento),
além de 1% (um por cento) de juros ao mês e orreção monetária.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - CONTRIBUiÇÃO

As empresas se obrigam a descontar em fO ~ha l de pagamento dos empregados sindicalizados,


desde que por eles devidamente autori~adas, nos termos do artigo 545 da CLT, as
mensalidades a favor do Sindicato dos Emp eg!ados no Comércio no Estado de Goiás, quando
por este notificadas, e que serão paga diretamente ao Sindicato, através de pessoa
credenciada por este, a qual comparecerá à e~presa para recebimento e quitação dentro de 5
(cinco) dias úteis após o desconto.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - RELAÇÃO DE

As empresas abrangidas pela presente C nvenção ficam obrigadas a encaminhar ao


Sindicato dos Empregados no Comércio no s ado de Goiás e ao SINDIAÇOUGUE, dentro do
prazo de 15 (quinze) dias contados da d t do recolhimento das Contribuições de seus
empregados, relação nominal com o CPF os empregados contribuintes, indicando a função
de cada um, o salário percebido no mês q e corresponder a contribuição e o respectivo
valor recolhido.

PARÁGRAFO ÚNICO - A relação de que tr~ta l esta cláusula poderá ser substituída pela cópia
da folha de pagamento.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - CON UIÇÃO CONFEDERATIVA PATRONAL

As empresas cujo Sindicato Patronal re r;sentante da sua categoria econômica seja


signatário desta convenção, se obrigam a r co her ao respectivo sindicato, a CONTRIBUIÇAo
CONFEDERATIVA, prevista no artigo 8°, in is ~ IV da Constituição Federal.

PARÁGRAFO ÚNICO - A Assembleia Geral dJ cada Sindicato, prevista no mesmo dispositivo

t:/It
constitucional, fixará o valor da contribuição Cl · NFEDERATIVA devida pelas empresas para o
exercício de 2018.

cLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - CONTRIBUiÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL

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I

Conforme previsto no Art. 513, alínea "e" d~ SLT e Estatuto da Entidade, todas as empresas
integrantes da categoria econômica repre ef1tada deverão recolher, até 31 de outubro de
2018, a Contribuição Assistencial, confor e Itabela abaixo:

REGIME ECONOMICO VALOR

Empresas ME R$ 70,00

Empresas EPP R$ 100,00

Demais Empresas R$ 150,00

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A Contribuiçãq d~


que trata o caput desta cláusula será recolhida
por todas as unidades individualmente, ou ~eja, por estabelecimento.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Os recolhimertol efetuados após a data de vencimento ficarão


sujeitos à multa de 2% (dois por cento), al~m Ide juros de mora de 1% (um por cento) por mês
de atraso.

PARÁGRAFO TERCEIRO - O SINDIAÇ U~UE remeterá para as empresas, em tempo


hábil, as guias de recolhimento da referida o tribuição.

PARÁGRAFO QUARTO - Na hipótese d n o recebimento da referida guia de recolhimento


até 05 (cinco) dias antes do vencimento, d v~rá a empresa se dirigir ou entrar em contato com
o SINDIAÇOUGUE, para a emissão da gui .

Ois

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - 0-4 V~LlDADE DOS ACORDOS COLETIVOS DE


TRABALHO

O Acordo Coletivo de Trabalho, no âm~ito~ da representatividade das entidades signatárias


deste Instrumento Coletivo, somente t rá validade jurídica se, após o trâmite de sua
negociação, houver anuência da Entidad P , tronal no Termo ajustado.

Mecanismos! de Solução de Conflitos

CLÁUSULA QUADRAGÉ~IMA
TRABALHISTA DO COMERCIO DE GOlAS
QUARTA; CÃ~AlINTERSINDICAL DE CONCILIAÇÃO

As partes estabelecem que seja instala a /oportunamente a CÂMARA INTERSINDICAL DE

CONCILlAÇAO TRABALHISTA DO CO É CIO DE GOIÁS - CONCICOM, através de Termo

Aplicação ~o Instrumento Coletivo


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I:!í
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CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - DA APILIC~BILlDADE

A presente Convenção Coletiva de Trabalhi d~verá obrigatoriamente ser aplicada a todos os


Empregados e Empregadores, contrib in~es, integrantes da categoria econômica e
profissional representadas pelos Sindicato Cp'nvenentes. A falta de participação contributiva
será, por justiça, considerada renúncia tácit aitodas estas conquistas.
I

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - NÃO A NGÊNCIA

A presente Convenção não se aplica aOll ef ' pregados na base territorial do Sindicato dos
Empregados no Comércio de Anápolis, C Id s Novas, Catalão, Entorno do Distrito Federal,
Iporá, Itumbiara, Jataí, Santa Helena de G iá e Rio Verde.

Descumprimente> do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - MUL OR VIOLAÇÃO À CCT

Os empregadores que violarem o dispostE~' presente Convenção ficam sujeitos à multa de


R$ 800,00 (oitocentos reais) por emp e ado e por descumprimento verificado, e os
empregados que a violarem se sujeitam o pagamento de R$ 400,00 (quatrocentos reais),
sendo revertidos em favor da parte prejudi a

do Instrumento Coletivo

cLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - RENEG

As mudanças determinadas na política e~o~ômica e salarial, por parte do Governo Federal,


ensejarão a renegociação dos termos d st instrumento normativo, no que se referem às
cláusulas que forem atingidas por tais mu a ças.

Outras IDisposições

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - PUBLICIDADE DA CCT

As partes se obrigam a promover ampla ~ub,icidade dos termos desta convenção.


J)
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E por estarem assim justos e convencion$dJs, firmam a presente em tantas vias quantas
necessárias para os mesmos efeitos.

Goiânia, 19 de setembro de 2018.

~
S yASSUNAGA BRITO
Ire~idente
SIND COMERCIO VAREJISTA IDE lcARNES FRESCAS ESTADO GOlAS

ANEXO I

Anexo (PDF)

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to.

CONVENÇÃO COLETIVA ;DE TRABALHO 2018/2019

NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR053745/2018

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMERCIO NO ESTADO DE GOlAS, CNPJ n. 02.336.949/0001-92,


neste ato representado(a) por seu Vice-Presidente, S~(a). EURIPEDES RAPHAEL MAIA;

E
I
SINO COMERCIO VAREJISTA DE CARNES FRESCAS ESTADO GOlAS, CNPJ n. 01.641.117/0001-17,
neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). SILVIO CARLOS YASSUNAGA BRITO;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE T~ABALHO, estipulando as condições de trabalho


pre~istas nas cláusulas SegUin~es: I
CLAUSULA PRIMEIRA - VIGENCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção C~letiva de Trabalho no período de 01 0 de abril de 2018
a 31 de março de 2019 e a data-base da categoria em 01° de abril.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Empregados no Comércio


Varejista de Carnes Frescas, çom abrangência terri~oriaJ em Abadia De Goiás/GO, Abadiânia/GO,
Acreúna/GO, Adelândia/GO, Agua Fria De Goiás/~O, Agua Limpa/GO, A,lexânia/GO, Aloândia/GO,
Alto Horizonte/GO, Alto Paraíso De Goiás/GO, Alvprada Do Norte/GO, Amaralina/GO, Americano Do
Brasil/GO, Amorinópolis/GO, Anhanguera/GO, An~cuns/GO, Aparecida De Goiân'ia/GO, Aparecida Do
Rio Doce/GO, Aporé/GO, Araçu/GO, Aragarças/G'1' AragoiânialGO, Aragua.pazlGO, ArenópoUs/GO,
Aruanã/GO, Aurilândia/GO, Avelinópolis/GO, Bali~a/GO, Barro Alto/GO, [B ela Vista De Goiás/GO, Bom
Jardim De Goiás/GO, Bom Jesus De Goiás/GO, B nfinópolis/GO, BonópoUs/GO, Brazabrantes/GO,
Britânia/GO, Buriti Alegre/GO, Buriti De Goiás/GO Buritinópolis/GO, Cachoeira Alta/GO, Cachoeira
De Goiás/GO, Cachoeira Dourada/GO, Caçu/GO, ,aiapônia/GO, Caldazinha/GO, Campestre De
Goiás/GO, Campinaçu/GO, Campinorte/GO, Campp Alegre De Goiás/GO, Campo Limpo De Goiás/GO,
Campos Belos/GO, Campos Verdes/GO, Carmo DfcRiO Verde/GO, Castelândia/GO, Caturaí/GO,
Cavalcante/GO, Ceres/GO, Cezarina/GO, Chapadã Do Céu/GO, Cocalzinho De Goiás/GO, Colinas Do
Sul/GO, Córrego Do Ouro/GO, Corumbá De Goiás [GO, Corumbaíba/GO, Cristianópolis/GO,
Crixás/GO, Cromínia/GO, Cumari/GO, Damianópolis/GO, Damolândia/GO, Davinópolis/GO,
Diorama/GO, Divinópolis De Goiás/GO, Doverlândia/GO, Edealina/GO, Edéia/GO, Estrela Do
Norte/GO, Faina/GO, Fazenda Nova/GO, FirminóP9Iis/GO, Flores De Goiás/GO, Formoso/GO,
Gameleira De Goiás/GO, Goianápolis/GO, Goiandila/GO, Goianésia/GO, Goiânia/GO, Goianira/GO,
Goiás/GO, Goiatuba/GO, Gouvelândia/GO, Guapó/rGO, Guaraíta/GO, Guarani De Goiás/GO,
Guarinos/GO, Heitoraí/GO, Hidrolândia/GO, Hi~rolrina/GO, laciara/GO, Inaciolândia/GO, Indiara/GO,
Inhumas/GO, Ipameri/GO, Ipiranga De Goiás/GO, I~raelândia/GO, Itaberaí/GO, Itaguari/GO,
Itaguaru/GO, ltajá/GO, Itapaci/GO, Itapi'rapuã/GO, Itapuranga/GO, Itarumã/GO, Itauçu/GO,
Ivolândia/GO, Jandaia/GO, Jaraguá/GO, JaUpaci/gO, Jesúpolis/GO, Joviânia/GO, Jussara/GO, Lagoa
Santa/GO, Leopoldo De Bulhões/GO, Mairipota.ba/jGO, Mambaí/GO, Mara Rosa/GO, Marzagão/GO,
Matrinchã/GO, Maurilândia/GO, Mimoso De GOiáSi]GGO, Minaçu/GO, Mineiros/GO, Moipo:rá/GO, Monte
Alegre De Goiás/GO, Montes Claros De Goiás/GO Montividiu Do Norte/GO, Monti,v idiu/GO,
Morrinhos/GO, Morro Agudo De Goiás/GO, Mlo ssâmedes/GO, Mozarlândia/GO, Mundo Novo/GO,
Mutunópolis/GO, Nazário/GO, Nerópolis/GO, Niq,ublândia/GO, Nova América/GO, Nova Aurora/GO,
Nova Crixás/GO, Nova Glória/GO, Nova Iguaçu DeiI Goiás/GO, Nova Roma/GO, Nova Veneza/GO, Nov
BrasillGO, Novo Planalto/GO, Orizona/GO, Ouro Verde De Goiás/GO, Ouvidor/GO, Palestina De

Goiás/GO, Palmeiras De Goiás/GO, Palmelo/GO, Palminópolis/GO, Panamá/GO, Paranaiguara/GO,

Paraúna/GO, Perolândia/GO, Petrolina De Goiás/GO, Pilar De Goiás/GO, Piracanjuba/GO,

Piranhas/GO, Pirenópolis/GO, P,ires Do Rio/GO, Ppntalina/GO, Porangatu/GO, Porteirão/GO,

Portelândia/GO, Posse/GO, Professor Jamil/GO, quirinópolis/GO, Rialma/GO, Rianápolis/GO, Rio

Quente/GO, Rubiataba/GO, Sanclerlândia/GO, Sa~ta Bárbara De Goiás/GO, Santa Cruz De Goiás/GO,

Santa Fé De Goiás/GO, Santa Isabel/GO, Santal R~'a Do Araguaia/GO, Santa Rita Do Novo

Destino/GO, Santa Rosa De Goiás/GO, Santa T~re a De Goiás/GO, Santa Terezinha De GOiáS/GOl A
Santo Antônio Da Barra/GO, Santo Antônio DelG iás/GO, São Domingos/GO, São Francisco De .

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/1
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:

Goiás/GO, São João Da Paraúna/GO, São João D'Aliança/GO, São Luís De Montes Belos/GO, São
Luiz Do Norte/GO, São Miguel Do Araguaia/GO, Sãio Miguel Do Passa Quatro/GO, São Patrício/GO,
São Simão/GO, Senador Canedo/GO, Serranópolisl GO, Silvânia/GO, Simolândia/GO, Sítio
D'Abadia/GO, Taquaral De Goiás/GO, Teresi,na De ~oiás/GO, Terezópolis De Goiás/GO, Três
Ranchos/GO, Trindade/GO, Trombas/GO, Turvâni1/GO, Turvelândia/GO, Uirapuru/GO, Uruaçu/GO,
Uruana/GO, Urutaí/GO, Varjão/GO, Vianópolis/GO, iVicentinópolis/GO, Vila Boa/GO e Vila
Propício/GO.

Salários, Reaju~tes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - DOS PISOS SALARIAIS

A partir de 01.04.2018 fica estabelecido o PiS~ salarial de R$ 1.013,62 (um mil e treze reais e
sessenta e dois centavos), para os integra , tes da categoria profissional regida por esta
Convenção, exceto para Açougueiro, desossa or, linguiceiro e atendente, desde que cumprida
integralmente à jornada contratada, efetivame te trabalhada ou compensada.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A partir de 01.~1.2019


o piso salarial para os integrantes da
categoria profissional regida por esta convel ção, exceto Açougueiro, desossador, linguiceiro
e atendente, será reajustado anualmente, mantendo-se a mesma proporcionalidade em
relação ao valor do salário mínimo aplicado nano subsequente.

PARÁGRAFO SEGUNDO • PISO SA~ARIAL • AÇOUGUEIRO, DESOSSADOR,


LINGUICEIRO E ATENDENTE - Fica es abelecido um salário mínimo mensal, para os
empregados exercentes das funções de: Aç ugueiro, desossador, linguiceiro e atendente; no
valor de R$ 1.268,00 (um mil, duzentos e s ssenta e oito reais), nas cidades de Goiânia e
Aparecida de Goiânia, em face do número de habitantes e da potencialidade econômica, e
R$ 1.212,00 (um mil e duzentos e doze r ais), nas demais cidades da base territorial
representadas pelo Sindicato dos Empregadas no Comércio no Estado de Goiás.

PARÁGRAFO TERCEIRO - DO RJIME ESPECIAL DE SALÁRIOS - Os


microempreendedores individuais (MEls), fs
microempresas (MEs) e empresas de pequeno
porte (EPP) abrangidas por esta Conve~ção poderão, através de adesão voluntária do
empregador ao Regime Especial de saltrios previsto em cláusula específica deste
Instrumento, aplicar pisos salariais r duzidos, em cumprimento do tratamento
diferenciado e favorecido previsto na Constit ição Federal de 1988 e na Lei Complementar n.
123/2006.

ReajUstes/Ct rreções Salariais

cLÁUSULA QUARTA - REAJUSTE SALARIAJ

I
Os salários fixos ou parte fixa dos salários .pistos, excetuando-se os adicionais por tempo de
serviço, dos empregados no comércio em toda a competência territorial do sindicato, serão
reajustados a partir de 01 de abril de 2018~ 1 ediante a aplicação do percentual de 1,01 % (um
vírgula zero um por cento), incidente sobre s salários vigentes em 01 de abril de 2017, até o
I

limite de R$ 7.000,00 (sete mil reais) se1do que a parcela acima desse valor será reajustada
mediante negociação entre empregado e je pregador.

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.

CLÁUSULA QUINTA - COMPENSAÇÃO DE AUMENTOS

É permitida a compensação dos aumentos compulsórios e antecipações concedidas entre 01


de abril de 2017 e 31 de março de 2018, lnão podendo ser compensados os aumentos
decorrentes de: promoção, transferência e equiparação salarial.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Para os empregtdOS admitidos após o mês de abril/2017, será


assegurado o reajuste proporcional ao núm ro de meses trabalhados, ou fração igualou
superior a 15 (quinze) dias de trabalho, c9nforme a tabela de proporcionalidade abaixo,
aplicando-se o percentual no salário da adntlissão, observando-se o princípio da isonomia
salarial.

Proporcionalidade

MultipUcar Q salário de admissão por:

Para salários até

Mês de Admissão R$ 7.000,00 .


Abrill2017 1.01010

Maio/2017 1.00924

Junho/2017 1.00840

Julho/2017 1.00756

Agosto/2017 1.00672

Setembro/2017 1.00588

Outubro/2017 1.00504

Novembro/2017 1.00420

Dezembro/2017 1.00336

Janeiro/2018 1.00252

Fevereiro/2018 1.00168

Março/2018 1.00084

Desconfos Salariais

CLÁUSULA SEXTA - DESCONTOS DE PREJUízds

I
Fica vedado aos empregadores descontare dos salários de seus empregados os prejuízos
decorrentes de recebimento de cheques ser provisão de fundos, previamente vistados pelo
responsável pela empresa ou seu prepo~to, de mercadorias expostas, deterioradas ou
vencidas, ou casos análogos, além de evenituais diferenças de estoque; salvo na ocorrência
de culpa ou dolo do empregado ou inobservâjncia do regulamento da empresa.

CLÁUSULA SÉTIMA· DESCONTO DE VALE 1 1NSPORTE ~

Para os empregados que percebe salário fixp e comissão, o desconto do vale-transporte será
de até 6% do salário básico ou vencimentb, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens,
conforme estabelece o artigo 5° da lei n.o 7.418/85 e artigo 9° do Decreto nO 95.247/87.

PARÁGRAFO ÚNICO -Nas localidades não servidas por linhas de transporte coletivo regular,
portanto inexistente o vale transporte, eSt,e poderá ser substituído por equivalente valor
necessário em espécie, para a locomdçã do empregado, de forma diária, semanal ou
mensal, não caracterizando salário "in natur ". ~
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Outras normas referentes a salários, reaj~stes, pagamentos e critérios para cálculo

CLÁUSULA On-AVA - CÁLCULOS DOS COMISSIONISTAS

Os cálculos de quaisquer parcelas dos empr1gados comissionistas, tais como: aviso prévio,
férias + 1/3, 13° salário, indenizações, atesta~os médicos, licenças remuneradas, etc., serão
feitos considerando-se a média das comissõ1es e repouso semanal remunerado, além dos
pagamentos efetuados com habitualidade s'IJperior a 3 (três) meses, dos últimos 6 (seis)
meses.

CLÁUSULA NONA - DAS VANTAGENS

O reajuste salarial, bem como as normas con$tantes desta convenção, não poderão motivar a
redução ou supressão de salários, quotas, prêmios, bonificações ou vantagens que vinham
sendo pagos aos empregados.

Gratificações, Ad~ciQnais, Auxílios e Outros

13° Salário

CLÁUSULA DÉCIMA - DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO


I
O empregado fará jus ao recebimento de 500/0 (cinqüenta por cento) do décimo terceiro
salário, a título de antecipação, quando da cr cessão das férias, desde que solicitado durante
o mês de janeiro do ano de referência, de a ordo com o parágrafo 2° do artigo 2° da Lei nO
4.749/65. I
Gratificaçi o de Função

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - GRATIFICAÇÃd DE CAIXA

O empregado exercente da função de caixa, 1ou responsável pela tesouraria, ou encarregado


de contagem de féria diária, fará jus a urila gratificação mensal de R$ 152,00 (cento e
cinquenta e dois reais).

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - CONFERÊNCII DOS VALORES EM CAIXA

A conferência dos valores em caixa ser~


rJ.; alizada na presença do operador responsávef.
Quando este for impedido pela empresa ~e acompanhar a conferência, ficará isento de
responsabilidade.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DAS HORAS eXTRAORDINÁRIAS


Adicionall de Hora-Extra

~
As horas extras de todos empregados no domércio serão remuneradas com 600/0 (sessenta
por cento) de acréscimo sobre o valor da ~O$ normaf.
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@
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;.

cLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DAS HORAS EXTl s DOS COMISSIONISTAS

o cálculo da hora extra do empregado comis~ionado, quando convocado, tomará por base o
somatório das comissões auferidas no mês trabalhado, os repousos semanais remunerados,
bem como os demais valores remuneratórios, ~ecebidos de forma habitual. O valor encontrado
deverá ser dividido pelo número de horas normais do mês, de acordo com sua jornada diária
de trabalho, acrescentando-se neste valor o adicional previsto na cláusula décima terceira.

Adicional de Tempo de Serviço

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - ADICIONAIS POR lfEMPO DE SERViÇO

Sobre a parte fixa dos salários incidirã~ aihda os seguintes adicionais:


I - 30/0 (três por cento), para o empregado qlue venha a completar mais de 3 (três) anos de
serviço na mesma empresa.

11 - 5% (cinco por cento), para o empregado q[ue venha a completar mais de 5 (cinco) anos de
serviço na mesma empresa.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Os empregados ~ue completaram mais de 3 (três) anos ou mais


de 5 (cinco) anos de serviço na mesma empr sa antes de 01 de abril de 2018, permanecem
com o adicional de 4% (quatro por cento) e 6'* (seis por cento) respectivamente.

PARÁGRAFO SEGUNDO - O adicional previsto nesta cláusula incidirá sobre o valor obtido
após a aplicação da cláusula quarta e será pago mês a mês, destacado na folha de
pagamento.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Limita-se a aPliCj çãO dos percentuais previstos nesta cláusula à
parcela correspondente a até 15 (quinze) salários mínimos, para os ernpregados que
percebem salários fixos.

PARÁGRAFO QUARTO - Para os empregad~.s que percebe parte fixa e comissão, a base de
cálculo do adicional por tempo de serviço serfí sua remuneração bruta, respeitando-se o teto
máximo de R$ 1.373,00 (um mil, trezentos e 1tenta e três reais).

PARÁGRAFO QUINTO - Os benefícios dest cláusula não serão deferidos cumulativamente,


ou seja, os empregados que completarem (cinco) anos durante a vigência da presente
Convenção, terão acrescidos na parte fixa dE1 seus salários, a diferença entre os percentuais
estabelecidos nos itens I e " desta cláusula.

Outros Auxílios

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DO BENEFíCIO SOCIAL FAMILIAR


~
A entidade sindical prestará indistintamente a todos os trabalhadores subordinados a esta
Convenção Coletiva de Trabalho, benefíci s sociais em caso de: nascimento de filho,
acidente, enfermidade, aposentadoria, incap citação permanente ou falecimento, conforme
tabela de benefícios definida pelos sindicat s e discriminada no Manual de Orientação e
Regras, por meio de organização gestora es ecializada e aprovada pelas entidades Sind~
ic. ais
Convenentes. I ­
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~
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PARÁGRAFO PRIMEIRO - A prestação ~os benefícios sociais iniciará a partir de
01/10/2018, na forma, valores, parcelas, req~isitos, beneficiários, penalidades e tabela de
benefícios definida no Manual de Orientação e lRegras, registrado em cartório, parte integrante
desta cláusula.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Para efetiva vi,bilidade financeira deste benefício e com o


expresso consentimento da entidade sindical profissional, as empresas, compulsoriamente, a
título de contribuição social, recolherão até lo dia 10 (dez) de cada mês e a partir de
01/10/2018, o valor total de R$ 22,00 (vin~e e dois reais) por trabalhador que possua,
exclusivamente, por meio de boleto I disponibilizado pela gestora no site
www.beneficiosocial.com.br. O custeio do BeJeficio Social Familiar será de responsabilidade
integral das empresas, ficando vedado qualqu 1r desconto no salário do trabalhador.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Em caso de afast,mento de empregado, por motivo de doença ou


acidente, o empregador manterá o recolhimen~o por até 12 (doze) meses. Caso o afastamento
do empregado seja por período superior a 12 (doze) meses, o empregador fica desobrigado
ao recolhimento desta contribuição a partir do décimo terceiro mês, ficando garantidos ao
empregado todos os benefícios previstos r'1es!a cláusula, até seu efetivo retorno ao trabalho,
quando então o empregador retomará o recblhimento relativo ao trabalhador afastado.

PARÁGRAFO QUARTO - O nascimento, óbit ou evento que possa provocar a incapacitação


permanente para o trabalho, por perda oJ redução de sua aptidão física, deverá ser
comunicado formalmente à gestora, no prazo ·h,bl áximo e improrrogável de 90 (noventa) dias da
ocorrência, pelo site www.beneficiosocial.com .. r.

PARÁGRAFO QUINTO - O empregador qye ~or


ocasião do nascimento, de fato causador da
incapacitação permanente ou faleciment~, Estiver inadimplente por falta de pagamento,
efetuar recolhimento por valor inferior ao devi~o, ou comunicar o evento após o prazo de 90
(noventa) dias, reembolsará a gestora o v910r total dos benefícios a serem prestados e
responderá perante o empregado ou a seus ependentes, a título de multa, o dobro do valor
!

dos benefícios. Caso o empregador regulariz sua situação no prazo de até 15 (quinze) dias
corridos, após o recebimento da comunica ão formal feita pela gestora, ficará isento de
quaisquer responsabilidades descritas no item "6.)" do Manual de Orientação e Regras.

PARÁGRAFO SEXTO - Nas planilhas de cus~os, editais de licitações ou nas repactuações de


contratos devido a fatos novos constantes ne a CCT e em consonância à instrução normativa
vigente, nestes casos, obrigatoriamente, everão constar a provisão financeira para
cumprimento desta cláusula, preservando o pfltrimônio jurídico dos trabalhadores, conforme o
artigo 444 da CLT.

PARÁGRAFO SÉTIMO - Mensalmente, es~ará disponível no site da Gestora um novo


Certificado de Regularidade o qual deverá se apresentado ao contratante quando solicitado e
ao homologador quando das rescisões trabalhistas.

PARÁGRAFO OITAVO - O presente serviç~ social não tem natureza salarial, por não se
constituir em contraprestação de serviços~ t$ndo caráter compulsório e ser eminenteme
assistencial.

Contrato de Trabalho Admissão, Demissão, Modalidades

issão/Contratação

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - REGIME ESPECIAL DE SALARIOS

Considerando previsão constitucional que ~s~egurou tratamento diferenciado e favore~


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I
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (arts. 170, IX e 179) e sua regulamentação
pela Lei Complementar n.o 123/2006 (Estatuto lNacional das Micro e Pequenas Empresas), os
Sindicatos convenentes resolvem por bem e por direito fixar tratamento diferenciado e
favorecido a ser dispensado aos microempree~dedores individuais (MEl), às microempresas e
empresas de pequeno porte da atividade de tomércio varejista, na região de representação
dos subscritores deste Instrumento, no que selefere aos pisos salariais a serem aplicados aos
empregados admitidos a partir de 1° de abril d ' 2018.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - O tratamento dilerenciado e favorecido a ser dispensado aos


microempreendedores individuais (MEl), ~s ~icroempresas (ME) e empresas de pequeno
porte (EPP) acima referenciado será arantid I or meio de adesão voluntária do empregador
ao Regime Especial de Salários e será regid pelas normas a seguir especificadas:

1.Para efeito desta cláusula convenciona~. especial considera-se "microempreendedor


individual (MEl)" o empresário individual que I~ufira em cada ano calendário receita bruta de
até R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais), "mi~oempresa" o empresário, a pessoa jurídica ou a
ela equiparada que aufira em cada ano c lendário receita bruta igualou inferior a R$
360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e considera-se "empresa de pequeno porte" o
empresário, a pessoa jurídica ou a ela eqUip rada que aufira em cada ano calendário receita
bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentds ~ sessenta mil reais) e igualou inferior a R$
4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil lreais).

2. No caso de início de atividade no próprio lano calendário, os limites acima referidos, para
efeito de enquadramento, serão proporcionais ao número de meses que houver exercido
atividade, inclusive as frações de meses e diat .

3. O enquadramento do empresário individ ai e do empresano de sociedade simples ou


empresária, como: "microempreendedor indFcidual (MEl)", "microempresa" ou "empresa de
pequeno porte" para efeito de aplicação de iso salarial diferenciado (REPIS) somente será
efetivada após expressa aprovação dos Si dicatos Convenentes e mediante as seguintes
condições:

a) O enquadramento somente terá validadel até 31 de março de 2019, devendo ser renovado
anualmente;

b) O en uadramento se dará mediante sol cita ão de adesão e en uadramento para efeito


de piso salarial diferenciado, de acordo c m a receita bruta auferida no ano calendário,
protocolada na sede do SINO/AÇOUGUE, cujo formulário único será disponibilizado pela
Entidade Patronal pessoalmente ou através qo site: www.sindiacougue.com.br.

c) A prova documental do enquadramento afer enviada pela empresa ao sindicato será feita
por declaração sob responsabilidade, assina a pelo empresário individual ou sócio e também
pelo contabilista responsável pela empresa, através de formulário próprio disponibilizado no
site: www.sindiacougue.com.br ou na sed,e o SINOIAÇOUGUE, em que conste as seguintes
informações e declarações:

I. Razão social, CNPJ, Capital Social atu;alnflente registrado na JUCEG, Endereço Comple
Atividade de Comércio e Identificação do pó~io e/ou do Contabilista Responsável.

11. Total de empregados na data da declaraçao.

111. Declaração de que a RECEITA TOTAl ferida no ano calendário vigente ou proporcional

ao mês da declaração permite enquadr r a empresa na faixa de Microempreendedor


Individual (MEl), Microempresa (ME) o~ mpresa De Pequeno Porte (EPP) no Reg~
Especial De Salários.
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i>f~

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~

IV. Compromisso expresso e/ou comprova9ãd de cumprimento de todas as cláusulas desta


convenção e de responsabilidade pela decl~ra~ão.

V. Ciência de que a falsidade de declar~çã~


ocasionará o desenquadramento do regime
especial de piso salarial e consequente pag~mento das diferenças salariais.

VI. Ciência e obrigatoriedade de realizat Js homologações de contrato de trabalho de


empregado enquadrado no Regime Espe/cia,1 de Salários a partir de 06 (seis) meses da
admissão.

VII. Ciência e obrigatoriedade de paga~e.hto


e homologação dos valores das verbas
rescisórias de acordo com a cláusula Vigésima Primeira desta CCT.

VIII. Ciência e obrigatoriedade de reali~ar I a homologação de contrato de trabalho de


empregado desligado de acordo com a clá4su~a Vigésima Primeira desta CCT.

IX. Ciência e obrigatoriedade de pagame~to l das Contribuições previstas neste Instrumento


Coletivo, patronais e laborais para se bene_ici$r do previsto nesta cláusula.

X. As empresas se obrigam a fornece~ aps seus empregados o benefício do auxílio­


alimentação no valor de R$ 20,00 (vinte re is~ mensais, não possuindo natureza de prestação
"in natura", razão pela qual não integra a r mr eração do empregado para nenhum fim.

d) O SINDIAÇOUGUE receberá as solicitaçpes e declarações e, se aprovada, os sindicatos


convenentes expedirão autorização expre~alcom a classificação da empresa e os valores de
pisos salariais que poderão ser aplic o~ durante a vigência desta Convenção, aos
empregados admitidos após 1° de abril de 2q18. Esta autorização constituirá documento hábil
para homologações e questionamentos ju to ~ Justiça do Trabalho.

e) A aplicação do sistema Regime


com os empregados existentes.
Especi~1 Je Salários não implicará em equiparação salarial

g) Caso a empresa não se enquadre t.as I exigências do Regime Especial de Salários, a


mesma deverá praticar os pisos previsto na Cláusula Terceira deste Instrumento, inclusive
com pagamento das diferenças retroativa ,sb houver.

h) As Empresas admitidas no Regime ~s~cial


de Salários e interessadas no trabalho de
seus empregados nos dias considerados ~erlados, deverão obrigatoriamente cumprir todos
termos previstos para tal.

i) As Empresas admitidas no Regime Etp~cial de Salários e interessadas na Compens~ão ·


de Horário de Trabalho deverão obrigatori~nlente cumprir todos os termos previstos para tal.

j) As empresas que por quaisquer mOi iv~s não se enquadrarem no Regime Especial de
Salários, serão expressamente informa as pelo SINDIAÇOUGUE e deverão praticar o(s)
piso(s) geral(is) previsto(s) nesta CCT, in lu~ive com pagamento das diferenças retroativas, se
houver. I -/;
PARÁGRAFO SEGUNDO - Pisos no R~girlne Especial de Salários
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hft
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~

A partir de 10 de abril de 2018 ficam estabeJec~dos, para as empresas que solicitaram adesão
e foram admitidas no Regime Especial de Salários, desde que cumprida integralmente à
jornada contratada, efetivamente trabalh~d~ 1 ou compensada, os pisos salariais abaixo,
garantidos aos integrantes da categoria proijssr nal comerciária, exceto para os vendedores.

Para os comerciários de empresa na base ~ f IR$ 965,00 (novecentos e sessenta e cinco


~erritorial, expressamente enquadrada nest reais)
Regime como Microempreendedor Individu I
'(MEl) ou Microempresa (ME)
Para os comerciários da empresa na base R$ 994,00 (novecentos e noventa e quatro
~erritorial, expressamente enquadrada nestE reais)
Regime como Empresa de Pequeno Porte
'(EPP)

PARÁGRAFO TERCEIRO - PISOS~L~RIAL - AÇOUGUEIRO, DESOSSADOR,


LINGUICEIRO E ATENDENTE; no Regi e special de Salários - A partir de 01.04.2018,
aos exercentes das funções aqui especifi I dfs, contratados pelas empresas que solicitaram
adesão e foram admitidas no Regime Espeqial de Salários será garantido um piso salarial
nunca inferior a:

IPara as empresas expressamente R$ 1.213,70 (um mil, duzentos e treze reais e


nquadradas neste Regime como setenta centavos) para GOIÂNIA E
Microempreendedor Individual (MEl) ou PARECIDA DE GOIÂNIA, e R$1.160,70
Microempresa (ME) (um mil, cento e sessenta reais e setenta
centavos) para a demais cidades da base
erritorial do SECEG.
Para as empresas expressamente -t R$ 1.245,60 (um mil, duzentos e quarenta e
nquadradas neste Regime como Empres d cinco reais e sessenta centavos) para
Pequeno Porte (EPP) GOIÂNIA E APARECIDA DE GOIÂNIA, e R$
1.191,00 (um mil, cento e noventa e um reais)
para as demais cidades da base territorial do
SECEG.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - CTPS E COMPROVANTE SALARIAL

Os empregadores se obrigam a anotar fatCarteira de Trabalho do empregado, a função


exercida e a fornecer comprovante de a amento de salários, discriminados, podendo o
mesmo ser emitido por caixa eletrônico c m a identificação da empresa e o valor dos
depósitos do FGTS.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - DO TERMO DE QUitAÇÃO ANUAL

O Termo de Quitação Anual para situaçõe} je continuidade contratual somente será válido se
homologado pelas duas entidades repqe~ntativas,
laboral e patronal, em atendimento
paritário.

CLÁUSULA VIGÉSIMA - TELETRABALHO E ALHO INTERMITENTE

A empresa só poderá contratar as formas ~o~tratuais de teletrabalho e de trabalho intermitente


6/J
via aditivo ou acordo coletivo firmado cdm /0 sindicato laboral, com necessária anuência e
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assistência do sindicato patronal no Termo ~juJtado.

Des Iiga"ento/Dem issão

cLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA· HOMOLOGAçl o DE RESCISÃO

As rescisões contratuais de empregados is ensados com mais de 12 MESES na mesma


empresa, com exceção das empresas enq ad adas no Regime Especial de Salários, previsto
na Cláusula Décima Sétima, serão homol g das no Sindicato do Empregados no Comércio
no Estado de Goiás, em atendimento par tá io, ou seja, pelas duas entidades sindicais, a
laboral e a patronal, ressaltando a segur n a jurídica na homologação pela assistência
das duas entidades.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - O pagamento Ida~ verbas rescisórias, a homologação do TRCT,


bem como a entrega das guias do segur~ lPesemprego, e os demais documentos para o

c~rT.
saque do FGTS, deverão atender ao prazo eg I, sob pena de pagamento pelo empregador da
multa estabelecida no § 8° do artigo 477 d O pagamento das verbas rescisórias poderá
ser em dinheiro, cheque visado ou ad i istrativo, e depósito bancário ou ordem de
pagamento em nome do empregado, esde que o valor correspondente esteja
comprovadamente disponível para saqu np ato da homologação. Em se tratando de
empregado menor de idade ou analfabeto, p$gamento somente poderá ser em dinheiro.

PARÁGRAFO SEGUNDO - A homologaçrofo TRCT, bem como a entrega das guias do


Seguro Desemprego, e os demais docume tos para o saque do FGTS, nas cidades de
Acreúna, Anicuns, Bela Vista de Goiás, o I Jesus de Goiás, Caçu, Campinorte, Ceres,
Goiatuba, Goianésia, Goiás, Inhumas, I a~eri, Indiara, Itaberaí, Jaraguá, Mara Rosa,
Mineiros, Morrinhos, Orizona, Piracanjuba, Pi1res do Rio, Pontalina, Porangatu, Quirinópolis,
São Luís de Montes Belos, Silvânia, Trind de Uruaçu e atendidas nestas cidades as demais
num raio de até 100km, deverá ser feita as datas previamente estabelecidas na escala da
unidade itinerante da FETRACOM, j tracom.or .br), observado o cumprimento do
prazo legal do parágrafo anterior.

PARÁGRAFO TERCEIRO - O saque ~o I FGTS, bem como, a liberação do seguro


desemprego quando do desligamento d9. empregado, somente poderá ocorrer mediante
presença de carimbo das Entidades Sindicqis, ILaboral e Patronal, aposto no TRCT ou Recibo
de Quitação das verbas trabalhistas homoldgadas.

PARÁGRAFO QUARTO - Havendo reCUSJ d$ homologação de rescisões, deverá o Sindicat


laboral em conjunto com o Sindicato pat~n,1
declinar os motivos da mesma, atestando o
comparecimento da empresa para o acerto.

PARÁGRAFO QUINTO - Para a homolo$aQão das rescisões contratuais dos empregados


comerciários as empresas deverão apre~entar no ato da assistência os seguintes
documentos:

- Cópia do aviso prévio;

- Carteira de trabalho atualizada e carimbada;


~p
- Livro de registro;

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- Extrato analítico do FGTS;

- Guia do FGTS com relação de empregado~ dps meses que não constam no extrato;

- Recibo de pagamento dos últimos 06 (sei~) meses, bem como dos meses de ABRIL (DATA­

BASE) dos últimos 05 anos;

- Guia de recolhimento da multa de 500(0 ~ a GRRF e Demonstrativo do trabalhador -

Recolhimento do FGTS;

- Formulário de seguro desemprego assina~o ~ carimbado;

- Carta de preposto;

- Exame demissional;

- Liberação da Conectividade do FGTS (ch

- Relação de cálculos de salários (média) p,ral efeito rescisório;

- Certificado de Regularidade do Benefício

PARÁGRAFO SEXTO - Para Emprega{O$ e/ou Empregadores não contribuintes será

cobrado o valor de R$ 99,00 (noventa e oJe reais) do empregado e R$ 99,00 (noventa e


nove reais) do empregador, valores este
Sindicais representativas, para o custeio d
patronal.
~eneflcio
ue serão revertidos às respectivas Entidades
da segurança jurídica à parte laboral e

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - AVISO PREVlm

o empregado dispensado sem justa causal ic~rá dispensado do cumprimento do aviso prévio,
quando comprovar por escrito a obtenção dei novo emprego. A liberação do cumprimento do
restante do referido aviso não trará ônus a ~a nenhuma das partes, devendo a rescisão ser
feita ~entro do prazo estipulado no art. 47 I, pr rágrafo 6°, da CLT.

PARAGRAFO PRIMEIRO - Fica estabele~idt que em caso de Dispensa Sem Justa Causa o
empregado deverá cumprir no máximo 30 (tr nta) dias, sendo que os demais dias adquirido
pela proporcionalidade do aviso prévio eC rrente do seu tempo de serviço deverão se
j

indenizados pela empresa.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Nas ocasiõe~err que a extinção do contrato de trabalho se aer


por acordo entre empregado e empregad r, ~a forma do art. 484-A da CLT, o pagamento do
aviso prévio indenizado ao empregado ser de 50% do valor total, incluída a proporcionalidade
do aviso prévio por tempo de serviço, nos aSf.
1 s em que esta for devida.

Relações de Trabalho Condições d~ T abalho, Normas de Pessoal e Estabilidades 1\


CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - DA GESTÁNtE
Estabi idade Mãe !eM'
Fica assegurada a estabilidade provisória Idel 60 (sessenta) dias, a contar da data de retorno
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ao trabalho da empregada afastada em raz~o qe gravidez.

PARÁGRAFO ÚNICO - Obstado o retorno, pu jhavendo demissão antes do parto, além do que
a lei já prevê, é devida a indenização corr~swondente ao período de estabilidade constante
desta cláusula.

Fica assegurado a todos os empregados lu~venha a se tornar pai por ocasião do parto de
sua esposa ou companheira reconhecida el Previdência Social, uma garantia ao emprego
de 30 (trinta) dias, desde que comunique à e presa, devidamente protocolado até 15 (quinze)
dias após o nascimento do filho e que a re eri , a esposa ou companheira não exerça trabalho
remunerado

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - DAS ESTABI

Estando o empregado assegurado pela ~st~bilidade provisória de que tratam as cláusulas


anteriores, é proibido ao empregador conc$dEtr-lhe aviso prévio, salvo quando for de interesse
do próprio empregado ou por justa causa.

Jornada de Trabalho Duraç~o, Distribuição, Controle, Faltas

cLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - COMPENSAÇAOIDE HORAS EXTRAS

A implantação do banco de horas ou qualRu~r compensação de jornada somente poderá ser


efetivada mediante assinatura pela empr~sal do Termo de Adesão ao Regime de Banco de
Horas.

PARÁGRAFO ÚNICO - O termo de ades,o ~upracitado terá validade de 01 de abril a 31 de


março do ano seguinte e, obrigatoriam~nt~, deverá conter a autenticação dos sindicatos
laboral e patronal.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - VESTIBULAR - ATESTADOS - FALTAS JUSTIFICADAS


~
As faltas justificáveis por exame vestibul~r ~ atestados médicos se regem pelas regras desta
cláusula.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - O empregad~ ~I ue se submeter a exames de Vestibular, ENEM,


PROUNI, SISU, ou outros programas u selecione para entrada à Universidade, t~ eá
abonada a falta nos dias de exames, d s e que comunique à empresa com antecedênci
mínima de 5 (cinco) dias e comprove seu o I parecimento ao mesmo. ;;.71
PARÁGRAFO SEGUNDO - Serão reClh~CidOS apenas os atestados médicos fornecidos
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pelos médicos do SUS ou os fornecidos pef.s 1médiCOS do departamento médico do Sindicato
dos Empregados no Comércio de Goiás os fornecidos pelos médicos pertencentes aos
planos de saúde por ela custeados aos s, us comerciários, podendo ser verificada sua
veracidade junto ao órgão emissor. I
PARÁGRAFO TERCEIRO - As empresar: poderão, a seu critério, aceitar os atestados
fornecidos pelos de convênios particular s I do empregado, podendo ser verificada sua
veracidade junto ao órgão emissor. Incidirá em falta grave, nos termos do Art. 482, letra "a" da
CLT, o empregado que apresentar atestado médico falso ou adulterado.

Outras diSPo~içbes sobre Jornada


cLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - TRABALHO 13M l ATAS COMEMORATIVAS

o trabalho com jornadas diferenciadas ~m Idatas comemorativas, a exemplo do mês de


dezembro e nas semanas que antecedem b 9ia das mães, dia dos namorados e dia dos pais,
somente será possível mediante Termo de ~desão ao Regime de Jornadas Diferenciadas
firmado com as entidades sindicais Laboralfe Patronal.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - O requerimen~o qeverá ser feito com antecedência mínima de 15


dias e deverá conter os nomes dos empregadps que trabalharão em jornada diferenciada.

PARÁGRAFO SEGUNDO - A jornada Idij"ria nesses casos, quando autorizada, deverá


respeitar o limite máximo de dez horas dif' ri s, conforme parágrafo segundo do artigo 59 da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

PARÁGRAFO TERCEIRO - A compensa~ã~ de horas extras relativas ao trabalho em regime


de jornada diferenciada deverá obedecer ~O .l iSposto nesta Convenção.

PARÁGRAFO QUARTO - No período da q~e trata o caput desta cláusula, após a jornada
normal, os empregadores fornecerão la~ch~ ao empregado ou pagarão a importância de
R$18,30 (dezoito reais e trinta centavos).

~
CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - TRABALHO AOS IDOMINGOS

Observada a Lei nO 11.603, de 05.12.2007 I DOU de 06.12.2007), é permitido o trabalho aos


domingos nas atividades do comércio em e ai, observada a legislação municipal.

PARÁGRAFO ÚNICO - O repouso se a ai remunerado deverá coincidir, pelo menos 1


(uma) vez no período máximo de 3 (três sr manas, com o domingo, respeitadas as demais
normas de proteção ao trabalho. tf')
CLÁUSULA TRIGÉSIMA - DIA DO COMERCI~RI<b ~ fi
Além do repouso que se refere o artigo 6~d6
CLT, e o artigo 1° da Lei n.o 605/49 e os artigos
1° e 4° do Decreto n.O 27.048 de 12. 8.~9, compreenderá obrigatoriamente, também a
Segunda-feira de Carnaval, quando é co etnorado o dia do comerciário, totalizando, com a
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Terça-feira, 48 (quarenta e oito) horas contíl nu~s, ficando, desta forma, proibido o trabalho do
empregado comerciário no citado dia, excet~ p~r força de Termo Aditivo.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - TRABALH~ ~M FERIADOS - DA opçÃO DE ABERTURA PELA


EMPRESA

É proibido o trabalho do co~erciário nos f~riaidos, ~xceto mediante assinatura pela empresa
do Termo de Adesão ao Regime de Trabalhb eim Fenados.

PARÁGRAFO ÚNICO - O termo de ades~o Isupracitado deverá conter a autenticação dos


sindicatos laboral e patronal.

Saúde e seguraj ça do Trabalhador

Condições de /li. Ibiente de Trabalho

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - DIREITO Ao uso DE ASSENTO

Aos atendentes, açougueiros, desossador~s e linguiceiros será assegurado pela empresa o


direito ao uso de assento no local de trabalHo, !como previsto em lei.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - PCMSO

De conformidade com o item 7.3.1.1.1 da ~R-7, com redação da Portaria n.o 08/96, do
Secretário de Segurança e Saúde no TratalhO, convenciona-se que ficam desobrigadas de
indicar médico coordenador do Program ~e Controle Médico de Saúde Ocupacional -
PCMSO, as empresas de grau de risco e 2, segundo o quadro I da NR-4, com até 50
(cinqüenta) empregados e aquelas de gra d~ risco 3 e 4, segundo o quadro I da NR-4, com
até 20 (vinte) empregados.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - UTILlZAÇÃb DE APARELHO CELULAR E ACESSÓRIOS

~
Não é permitido o uso de telefone celular, , 'mlrtPhone, tablet e dispositivos similares durante o
horário de trabalho, para acesso à intern t, edes sociais, aplicativos de mensagens, jogos
eletrônicos, músicas ou qualquer outro uso qu não seja ligação de voz.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - O uso de tfe~one celular, smartphone, tablet e dispositivos


similares, para o acesso à internet, redes s ci~is, aplicativos de mensagens, jogos eletrônicos,
musicais ou qualquer outro uso, será p$rmitido apenas no intervalo para descanso
intrajornada.

PARÁGRAFO SEGUNDO - No caso dei 0 empregado precisar atender ou realizar uma


ligação particular de caráter emergencial tU
ante o trabalho, deverá interromper a atividade
que estiver desenvolvendo, se deslocar p ra área delimitada pelo empregador para o uso do
diSPo~itiVO. I 1I h
PARAGRAFO TERCEIRO - O uso inadr uadO de telefone celular, smartphone, tabl~ft
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dispositivo similar, assim considerado o qUl n10 observar as cláusulas anteriores, constituirá
atitude passível de advertência e, em caso e teincidência, considerando tratar-se de questão
relacionada à segurança do trabalho, po er~o ser aplicadas as penas de suspensão e
demissão por justa causa.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - DO UNIFORME E EQUIPAMENTOS

I
O uniforme e outros equipamentos obrig tqrios ao exercício regular da atividade serão

1
fornecidos pelo empregador e são de su propriedade, estando o empregado obrigado a
mantê-los sob sua guarda e devolvê-los n ~ituação em que se encontrarem, sempre que
solicitados.
l

PARÁGRAFO ÚNICO - Luvas de aço fará p~rt~ obrigatória do EPI do açougueiro.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - DO UNIFORM

Quando as empresas exigirem expressan1le~te o uso de uniforme, entendido o vestuário


padrão, com ou sem emblema, ficam obriga~a~ a fornecê-lo gratuitamente.

Profissionais der
·aúde e Segurança

cLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - CONVÊNIO AA ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA

As empresas mediante solicitação expresr a Ido empregado com a devida autorização do


desconto do valor integral deste serviço, de ei~o contratar Plano de Assistência Odontológica
para os seus empregados, no valor de R$ 1~,50 (treze reais e cinquenta centavos) mensal,
por empregado, sendo que os valores sEr~ repassados diretamente para a operadora
conveniada com os Sindicatos Convenentes, NIMEO OOONTO, as coberturas deverão ser
amplas, em todo o território nacional para to~o os procedimentos, definidos no contrato.

PARAGRAFO ÚNICO - Os EmpregadO~ fOderão estender o Plano de Assistência


Odontológica para os seus dependentes, m diante solicitação e autorização expressa do
desconto do mesmo valor mensal de R 1 ,50 (treze reais e cinquenta centavos), por
dependente. fYl~

Rol Ampliado + Documentação Orlodôntica I I ~


Plano com cobertura nacional para todos o~ prbcedimentos cobertos, sem taxa
~e adesão, sem carência, sem coparticipaç,o, le extensivo aos dependentes
com mesmo valor do titular,

'cobertura completa do ROL Ampliado + Doqunpentação Orlo dôn tica, em todas


as especialidades como cirurgia, endodonti~, qentistica, periodontia,
odontgpe-ºiatria, diagnóstico~adiologia.

~fl
Principais coberturas: Urgências (Curativos, reparos e alivio da dor), Cirurgias
(Extrações simples e tratamentos cirúrgicos dal! egião buco-maxilo-facial em
consultório), Oentística (Restaurações) , Oiqgnpstico (Consulta Inicial) ,
EndodontiC! (Tratamento de C~nal) . Odonto[p_ediatria (Tratamento para crianças
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:até 14 anos) , Periodontia (Tratamento da jengiVa), Prevenção (Orientação,
polimento e aplicação de flúor e se/antes), rÓltese (Coroa provisória e total ­
metálica e cerômero para dentes anteriores, Nwcleo metálico fundido; Coroa
-.provisória e demais procedimentos
-
garantidps pelo Rol ANS) .
Documentação Ortodôntica: Estão cobertos to~os os exames da pasta
ortodôntica como: Discrepância de modelos, 'ocumentação ortodôntica básica,
Documentação ortodôntica completa, Docu intação ortodôntica de controle,
Documentação ortodôntica especial, Docu enltação ortopédica completa,
Fotografia, Modelos de trabalho, Modelos rt~dônticos, Panorâmica + modelos
l0rtodônticos , Panorâmica especial para AT 'j~adiografia Panorâmica de
,Imandíbula/maxila (Ortopantomografia) com tr~çado cefa/ométrico, S/ide,
écnica de localização radiográfica , Telerr dij grafia , Telerradiografia com
raçado cefalométric<?, Traçad9 cefalométri o. _ _ __ _ ._~-----'

RelaclõJ Sindicais

Contrib/JiçLs Sindicais

cLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - CONTRIBUltÃ~ NEGOCIAL LABORAL


Conforme deliberação da Assembleia G r~ Extraordinária realizada em 10/01/2018, as
empresas estão autorizadas a descontar d r muneração bruta de todos os seus empregados
comerciários, beneficiários dos direitos n · eguidos através da presente norma coletiva,
desde que atendidos os preceitos legais, e ~avor do Sindicato dos Empregados no Comércio
no Estado de Goiás, a título de Contri uição Negociai, a importância correspondente a
9,99 % (nove vírgula noventa e nove por c~ntô) dividida em 03 (três) parcelas iguais de 3,330/0
(três vírgula trinta e três por cento) cada, li i1t~ndO o desconto de cada parcela em R$ 148,00
(cento e quarenta e oito reais), cuja verb erá destinada ao custeio do funcionamento do
Sindicato, de acordo com as necessidades da categoria.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Os descont s previstos nesta cláusula, serão efetuados nos


meses de maio/2018, setembro/2018 e jan ir~/2019, e o recolhimento dos respectivos valores,
até o dia 10 (dez) dos meses subse uentes, ou seja, dia 10/06/2018, 10/10/2018 e
10/02/2019, nas Agências da Caixa Eco ô~ica Federal - conta n.o 100.004-8 ou Agências
Lotéricas, sob pena de sanções legais. D _,sts, valor, o Sindicato passará 11 % (onze por cento)
à Federação dos Trabalhadores no Comércio nos Estados de Goiás e Tocantins.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Os empregad ~s ~ue não estiverem trabalhando no mês destinado


ao desconto, terão descontado no primei o mês seguinte ao do reinicio do trabalh H ,
procedendo-se o recolhimento até o décimb dia do mês imediato.

PARÁGRAFO TERCEIRO - As guias próprifs para o recolhimento dos valores descontados


serão fornecidas pelo Sindicato dos Emp rt:~~dos no Comércio no Estado de Goiás, ao qual
será devolvida uma via, com autenticação rn~cânica do agente arrecadador.

PARÁGRAFO QUARTO - Os empregadi ~mitidOS no período de 01 de abril de 2018 a 31


de julho de 2018 estão sujeitos ao des on o previsto no caput desta cláusula, devendo o
mesmo ser efetivado no salário do mês s bsequente ao da contratação, obedecidos aos
prazos de recolhimento já previstos, des e ue não tenham contribuído para o SECEG em
outro emprego no ano de 2018.

PARÁGRAFO QUINTO - Os empregados ladmitidos no período de 01 de agosto de 2018 a 31


de outubro de 2018, estão sujeitos aos de~c~ntos da segunda e terceira parcela, obedecend

fc

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se os prazos previstos nos parágrafos anteri[Js.

PARÁGRAFO SEXTO - Os empregados adlniJdos após 31 de outubro de 2018 estao sujeitos


apenas ao desconto da terceira parcela, oijeqecendo-se os prazos previstos nos parágrafos
anteriores.

PARÁGRAFO SÉTIMO - Quando se tratar ~e Irescisão de contrato de trabalho, os descontos


previstos nesta cláusula e seus parágrafos! desde que não tenham sido efetuados, deverão
ser recolhidos juntamente com os dernais Ie~pregados no mês, conforme estabelecido no
Parágrafo Primeiro desta cláusula.

PARÁGRAFO OITAVO - O recolhimento eiet~ado fora dos prazos previstos nesta cláusula,
retidos pela empresa, obrigará o empregad r o pagamento de multa de 2% (dois por cento),
além de 1% (um por cento) de juros ao mês e orreção monetária.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - CONTRIBUiÇÃO

As empresas se obrigam a descontar em fO ~ha l de pagamento dos empregados sindicalizados,


desde que por eles devidamente autori~adas, nos termos do artigo 545 da CLT, as
mensalidades a favor do Sindicato dos Emp eg!ados no Comércio no Estado de Goiás, quando
por este notificadas, e que serão paga diretamente ao Sindicato, através de pessoa
credenciada por este, a qual comparecerá à e~presa para recebimento e quitação dentro de 5
(cinco) dias úteis após o desconto.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - RELAÇÃO DE

As empresas abrangidas pela presente C nvenção ficam obrigadas a encaminhar ao


Sindicato dos Empregados no Comércio no s ado de Goiás e ao SINDIAÇOUGUE, dentro do
prazo de 15 (quinze) dias contados da d t do recolhimento das Contribuições de seus
empregados, relação nominal com o CPF os empregados contribuintes, indicando a função
de cada um, o salário percebido no mês q e corresponder a contribuição e o respectivo
valor recolhido.

PARÁGRAFO ÚNICO - A relação de que tr~ta l esta cláusula poderá ser substituída pela cópia
da folha de pagamento.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - CON UIÇÃO CONFEDERATIVA PATRONAL

As empresas cujo Sindicato Patronal re r;sentante da sua categoria econômica seja


signatário desta convenção, se obrigam a r co her ao respectivo sindicato, a CONTRIBUIÇAo
CONFEDERATIVA, prevista no artigo 8°, in is ~ IV da Constituição Federal.

PARÁGRAFO ÚNICO - A Assembleia Geral dJ cada Sindicato, prevista no mesmo dispositivo

t:/It
constitucional, fixará o valor da contribuição Cl · NFEDERATIVA devida pelas empresas para o
exercício de 2018.

cLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - CONTRIBUiÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL

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I

Conforme previsto no Art. 513, alínea "e" d~ SLT e Estatuto da Entidade, todas as empresas
integrantes da categoria econômica repre ef1tada deverão recolher, até 31 de outubro de
2018, a Contribuição Assistencial, confor e Itabela abaixo:

REGIME ECONOMICO VALOR

Empresas ME R$ 70,00

Empresas EPP R$ 100,00

Demais Empresas R$ 150,00

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A Contribuiçãq d~


que trata o caput desta cláusula será recolhida
por todas as unidades individualmente, ou ~eja, por estabelecimento.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Os recolhimertol efetuados após a data de vencimento ficarão


sujeitos à multa de 2% (dois por cento), al~m Ide juros de mora de 1% (um por cento) por mês
de atraso.

PARÁGRAFO TERCEIRO - O SINDIAÇ U~UE remeterá para as empresas, em tempo


hábil, as guias de recolhimento da referida o tribuição.

PARÁGRAFO QUARTO - Na hipótese d n o recebimento da referida guia de recolhimento


até 05 (cinco) dias antes do vencimento, d v~rá a empresa se dirigir ou entrar em contato com
o SINDIAÇOUGUE, para a emissão da gui .

Ois

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - 0-4 V~LlDADE DOS ACORDOS COLETIVOS DE


TRABALHO

O Acordo Coletivo de Trabalho, no âm~ito~ da representatividade das entidades signatárias


deste Instrumento Coletivo, somente t rá validade jurídica se, após o trâmite de sua
negociação, houver anuência da Entidad P , tronal no Termo ajustado.

Mecanismos! de Solução de Conflitos

CLÁUSULA QUADRAGÉ~IMA
TRABALHISTA DO COMERCIO DE GOlAS
QUARTA; CÃ~AlINTERSINDICAL DE CONCILIAÇÃO

As partes estabelecem que seja instala a /oportunamente a CÂMARA INTERSINDICAL DE

CONCILlAÇAO TRABALHISTA DO CO É CIO DE GOIÁS - CONCICOM, através de Termo

Aplicação ~o Instrumento Coletivo


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I:!í
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CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - DA APILIC~BILlDADE

A presente Convenção Coletiva de Trabalhi d~verá obrigatoriamente ser aplicada a todos os


Empregados e Empregadores, contrib in~es, integrantes da categoria econômica e
profissional representadas pelos Sindicato Cp'nvenentes. A falta de participação contributiva
será, por justiça, considerada renúncia tácit aitodas estas conquistas.
I

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - NÃO A NGÊNCIA

A presente Convenção não se aplica aOll ef ' pregados na base territorial do Sindicato dos
Empregados no Comércio de Anápolis, C Id s Novas, Catalão, Entorno do Distrito Federal,
Iporá, Itumbiara, Jataí, Santa Helena de G iá e Rio Verde.

Descumprimente> do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - MUL OR VIOLAÇÃO À CCT

Os empregadores que violarem o dispostE~' presente Convenção ficam sujeitos à multa de


R$ 800,00 (oitocentos reais) por emp e ado e por descumprimento verificado, e os
empregados que a violarem se sujeitam o pagamento de R$ 400,00 (quatrocentos reais),
sendo revertidos em favor da parte prejudi a

do Instrumento Coletivo

cLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - RENEG

As mudanças determinadas na política e~o~ômica e salarial, por parte do Governo Federal,


ensejarão a renegociação dos termos d st instrumento normativo, no que se referem às
cláusulas que forem atingidas por tais mu a ças.

Outras IDisposições

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - PUBLICIDADE DA CCT

As partes se obrigam a promover ampla ~ub,icidade dos termos desta convenção.


J)
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: HELTON VIEIRA PORTO DO NASCIMENTO
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E por estarem assim justos e convencion$dJs, firmam a presente em tantas vias quantas
necessárias para os mesmos efeitos.

Goiânia, 19 de setembro de 2018.

~
S yASSUNAGA BRITO
Ire~idente
SIND COMERCIO VAREJISTA IDE lcARNES FRESCAS ESTADO GOlAS

ANEXO I

Anexo (PDF)

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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO
9ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA
ATOrd 0010982-88.2021.5.18.0009
AUTOR: JOSE VANDERSON DOS SANTOS
RÉU: BOA VISTA - ALIMENTOS LTDA

CERTIDÃO DE INCLUSÃO DO PROCESSO EM PAUTA DE


AUDIÊNCIA POR VIDEOCONFERÊNCIA

Data da Audiência: 13/10/2021 às 11:40 horas

Certifico e dou fé que, de ordem do(a) Exmo(a) Juiz(a) Coordenador(a)


do CEJUSC-Goiânia, incluí o processo em pauta de audiência inicial por
videoconferência  para o dia 13/10/2021 às 11:40 horas,  nos termos da Portaria  TRT
18ª GP/SCR Nº 797/2020.  

Link  de acesso: https://trt18-jus-br.zoom.us/my/cejuscgoiania9vt

ID 670 849 5591

Certifico mais, as partes serão intimadas/notificadas. 

GOIANIA/GO, 16 de setembro de 2021.

MARIO AUGUSTO ROQUE


Secretário de Audiência

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARIO AUGUSTO ROQUE


http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21091618102833100000046278795
Número do documento: 21091618102833100000046278795 Num. 735acbd - Pág. 1
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO
9ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA
ATOrd 0010982-88.2021.5.18.0009
AUTOR: JOSE VANDERSON DOS SANTOS
RÉU: BOA VISTA - ALIMENTOS LTDA

CEJUSC - GOIÂNIA - Telefone (WhatsApp): (62) 3222-5801

INTIMAÇÃO

Data da audiência: 13/10/2021 às 11:40 horas

Link de acesso à sala de audiência: https://trt18-jus-br.zoom.us


/my/cejuscgoiania9vt

ID 670 849 5591

Orientações para participação: http://www.trt18.jus.br/portal


/servicos/audiencias-telepresenciais/

Fica o(a) reclamante, na pessoa de seu(a) advogado(a),


INTIMADO(A) para participar, de forma TELEPRESENCIAL, por intermédio do sistema
ZOOM, com o código de acesso à sala acima,  no dia e horário acima designados, da
AUDIÊNCIA INICIAL, na qual serão observados, em conformidade com a PORTARIA TRT
18ª GP/SCR Nº 797/2020, os procedimentos previstos no artigo 335 do Código de
Processo Civil, ficando ciente de que: 1 - A parte deverá informar, por qualquer meio
eficaz (petição, telefone/WhatsApp: (62) 3222-5801), no prazo de 5 (cinco) dias, se
dispõe ou não dos meios necessários para participação na audiência, informando
ainda, em caso positivo, contato eletrônico para eventuais notificações, intimações e
outros; 2 - É de responsabilidade das partes e advogados dispor de equipamento
(celular, tablet, computador, notebook, etc.) que contenha câmera, microfone e acesso
à internet para participação na audiência por videoconferência; 3 - Na audiência, será
tentada, inicialmente, a conciliação das partes; 4 - Fica vedada a gravação, pelo sistema
ZOOM, das audiências iniciais e de conciliação, em atendimento ao Princípio da
Confidencialidade (art. 12, § 4º, c/c art. 1º, I, do Anexo III, ambos da Resolução 125/CNJ;
art. 7º, § 9º, parte final, da Resolução 174/CSJT; artigo 9º, § 3º, da Portaria TRT 18 797
/2020). 

GOIANIA/GO, 16 de setembro de 2021.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARIO AUGUSTO ROQUE


http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21091618133492000000046278843
Número Assinado eletronicamente
do documento: por: MARIO AUGUSTO ROQUE - Juntado em: 16/09/2021 18:13:37 - 64b24d5
21091618133492000000046278843 Num. 64b24d5 - Pág. 1
MARIO AUGUSTO ROQUE
Secretário de Audiência

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARIO AUGUSTO ROQUE


http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21091618133492000000046278843
Número do documento: 21091618133492000000046278843 Num. 64b24d5 - Pág. 2
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO
9ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA
ATOrd 0010982-88.2021.5.18.0009
AUTOR: JOSE VANDERSON DOS SANTOS
RÉU: BOA VISTA - ALIMENTOS LTDA

CEJUSC - GOIÂNIA - Telefone (WhatsApp): (62) 3222-5801

MANDADO DE NOTIFICAÇÃO 

DESTINATÁRIO: BOA VISTA - ALIMENTOS LTDA

ENDEREÇO DESTINATÁRIO(A): GO-070, KM 23, Zona Rural, GOIANIRA/GO


- CEP: 75370-000

Data da audiência: 13/10/2021 às 11:40 horas

Link de acesso à sala de audiência:  https://trt18-jus-br.zoom.us/my


/cejuscgoiania9vt

ID 670 849 5591

Orientações para participação: http://www.trt18.jus.br/portal/servicos


/audiencias-telepresenciais/

A Dra. Eunice Fernandes de Castro, Juíza Titular do Trabalho da 9ª VARA


DO TRABALHO DE GOIÂNIA, no uso das atribuições que lhe confere a Lei, manda o
Oficial de Justiça, a quem couber por distribuição, que à vista do presente mandado,
em cumprimento deste, dirija-se no endereço acima descrito, e aí, NOTIFIQUE O(A)
RECLAMADO(A) da ação proposta em seu desfavor, bem como para participar de forma
TELEPRESENCIAL, por intermédio do sistema ZOOM, com o código de acesso à sala
acima, da AUDIÊNCIA INICIAL, na qual serão observados, em conformidade com a
PORTARIA TRT 18ª GP/SCR Nº 797/2020, os procedimentos previstos no artigo 335 do
Código de Processo Civil, ficando ciente de que : 1 - A parte deverá informar, por
qualquer meio eficaz (petição, telefone/WhatsApp: (62) 3222-5801), no prazo de 5
(cinco) dias, se dispõe ou não dos meios necessários para participação na audiência,
informando ainda, em caso positivo, contato eletrônico para eventuais notificações,
intimações e outros; 2 - É de responsabilidade das partes e advogados dispor de
equipamento (celular, tablet, computador, notebook, etc.) que contenha câmera,
microfone e acesso à internet para participação na audiência por videoconferência; 3 -
Participar da audiência pessoalmente ou, em se tratando de pessoa jurídica, por meio
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARIO AUGUSTO ROQUE
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21091618133509300000046278844
Número Assinado eletronicamente
do documento: por: MARIO AUGUSTO ROQUE - Juntado em: 16/09/2021 18:13:37 - d717e25
21091618133509300000046278844 Num. d717e25 - Pág. 1
de sócio, diretor ou preposto (munido de documento de identificação e com carta de
preposto), preferencialmente acompanhado de advogado, devendo neste caso, antes
da audiência, ser apresentados no sistema PJe os atos constitutivos, informando o
número do CNPJ ou do CEI (Cadastro Específico do INSS), e, sendo pessoa física, o
número do CPF, da carteira de identidade e do CEI; 4 - Na audiência, será tentada,
inicialmente, a conciliação das partes. Não havendo acordo, será concedido prazo de
15 dias para apresentação de defesa, nos termos do artigo 335, I, do CPC (artigo 8º da
Portaria TRT-18 797/2020), por meio do processo judicial eletrônico - PJe, acompanhada
de todas as provas que julgar necessárias, constantes de documentos, os quais
poderão ser recusados pelo Juiz, caso não obedeçam ao disposto no art. 59 do
Provimento Geral Consolidado do TRT-18ª; 5 - Incidindo a hipótese prevista no art. 74, §
2º, da CLT, a parte reclamada deverá, juntamente com a defesa, apresentar os cartões
de ponto, sob pena de presumir-se verdadeira a jornada alegada pela parte autora
(Súmula nº 338/TST); 6 - Os originais dos documentos utilizados como provas deverão
ser preservados pelo seu detentor até o trânsito em julgado da sentença ou, quando
for o caso, até o final do prazo para ação rescisória, conforme a Lei nº 11.419/2006; 7 -
Fica vedada a gravação, pelo sistema ZOOM, das audiências iniciais e de conciliação,
em atendimento ao Princípio da Confidencialidade (art. 12, § 4º, c/c art. 1º, I, do Anexo
III, ambos da Resolução 125/CNJ; art. 7º, § 9º, parte final, da Resolução 174/CSJT; artigo
9º, § 3º, da Portaria TRT-18 797/2020).

CUMPRA-SE NA FORMA DA LEI.

CASO SEJA CRIADO QUALQUER OBSTÁCULO AO CUMPRIMENTO DO


PRESENTE, FICA O OFICIAL AUTORIZADO A SOLICITAR AUXÍLIO DE FORÇA POLICIAL,
bem como a proceder às diligências em qualquer dia ou hora (CLT, art. 770 e parágrafo
único; CPC, art. 172, §§ 1º e 2º).

OBS: A petição inicial e documentos poderão ser acessados pelo site


https://sistemas.trt18.jus.br/consultasPortal/pages/Processuais/ConsultaProcessual.
seam, indicando o número do processo, e, ao clicar em "ver na íntegra", informar em
USUÁRIO o CPF; e em SENHA: 2024635.

GOIANIA/GO, 16 de setembro de 2021.

MARIO AUGUSTO ROQUE


Secretário de Audiência

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARIO AUGUSTO ROQUE


http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21091618133509300000046278844
Número do documento: 21091618133509300000046278844 Num. d717e25 - Pág. 2
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) TITULAR DA 9ª VARA
DO TRABALHO DE GOIÂNIA - GOIÁS.

Ref. Processo nº 10.982/2021


Reclamante: JOSÉ VANDERSON DOS SANTOS
Reclamada: BOA VISTA ALIMENTOS LTDA.

JOSÉ VANDERSON DOS SANTOS, já qualificado


nos autos da reclamação trabalhista em epígrafe que move em face BOA VISTA
ALIMENTOS LTDA., igualmente qualificada, vem à digna presença de Vossa
Excelência, informar meios de contato para participação em audiência inicial por
videoconferência:

- (62) 995562527 (reclamante)

- (62) 992968074 e-mail: heltonvp@gmail.com (Dr.


Helton Vieira, advogado da reclamante)

Nestes termos, pede deferimento.


Goiânia, 21 de setembro de 2021.

Helton Vieira P. do Nascimento (Assinado eletronicamente)


Jerônimo José Batista Helton Vieira Porto do Nascimento
OAB (GO) 4.732 OAB (GO) 22.189

Assinado eletronicamente. A Certificação RuaDigital


T-51pertence
n° 540, a:(em frenteVIEIRA
HELTON à Justiça do Trabalho),Setor
PORTO DO NASCIMENTOBueno, CEP: 74.215-210, Goiânia – GO. 1
Fones: (62) 3253-1622 / 8405-8144
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21092117290279000000046361575
Número do documento: 21092117290279000000046361575 Num. a533a2e - Pág. 1
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO
ATOrd 0010982-88.2021.5.18.0009
AUTOR: JOSE VANDERSON DOS SANTOS
RÉU: BOA VISTA - ALIMENTOS LTDA

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

ID do mandado: d717e25
Destinatário: BOA VISTA - ALIMENTOS LTDA

Certifico que no dia 21 do mês em curso, pelas 09:44h, dirigi-me à Rodovia GO 070, KM
23, Zona Rural do município de Goianira, onde procedi à notificação da empresa Boa
Vista Alimentos Ltda, na pessoa do Sr. Jean Carlos Oliveira de Jesus, Analista de RH, que
recebeu a contrafé. Goiânia, 22 de setembro de 2021.

, 22 de setembro de 2021
ABELARDO DE MATTOS NETO

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ABELARDO DE MATTOS NETO


http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21092217453506900000046386270
Número do documento: 21092217453506900000046386270 Num. bafcc56 - Pág. 1
REQUER HABILITAÇÃO NOS AUTOS.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARIA TEREZA CAETANO LIMA CHAVES
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21101310455270900000046715081
Número do documento: 21101310455270900000046715081 Num. a3ff228 - Pág. 1
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DO TRABALHO
DA 9ª VARA DE GOIÂNIA – GOIÁS:

NATUREZA................: RECLAMAÇÃO TRABALHISTA


RECLAMANTE..........: JOSE VANDERSON DOS SANTOS
RECLAMADA.............: BOA VISTA ALIMENTOS LTDA
PROCESSO Nº.........: 0010982-88.2021.5.18.0009

BOA VISTA ALIMENTOS LTDA, pessoa jurídica de


direito privado, inscrita no CNPJ sob nº 37.356.854/0001-15, estabelecida
na Rodovia GO-070, S/N, Km 23, Zona Rural, Goianira-GO, por intermédio
de sua advogada que a esta subscreve (m.j.), domiciliada profissionalmente
no endereço constante do rodapé, respeitosamente, vem à presença de
Vossa Excelência requerer a habilitação nos autos.
Requer, outrossim, que todas as intimações
processuais sejam encaminhadas, exclusivamente, em nome da advogada
MARIA TEREZA CAETANO LIMA CHAVES, OAB/GO Nº 20.620, sob pena
de nulidade.

Termos em que pede deferimento.


Goiânia, 13 de outubro de 2021.

-MARIA TEREZA CAETANO LIMA CHAVES-


OAB/GO N° 20.620

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARIA TEREZA CAETANO LIMA CHAVES
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Número do documento: 21101310461395800000046715103 Num. ec80071 - Pág. 1
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARIA TEREZA CAETANO LIMA CHAVES
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21101310463556400000046715106
Número do documento: 21101310463556400000046715106 Num. 2ba47f0 - Pág. 1
SUBSTABELECIMENTO

Substabeleço, com as reservas de estilo, na pessoa do advogado


GUSTAVO ALVES DE FARIA, brasileiro, casado, inscrito na OAB/GO
n° 37.501, domiciliado profissionalmente na Rua T-28, n° 1156, Setor
Bueno, Goiânia/GO, os poderes a mim conferidos por BOA VISTA
ALIMENTOS LTDA, nos autos da Reclamação Trabalhista n° 0010982-
88.2021.5.18.0009, em trâmite na 9ª Vara do Trabalho de Goiânia,
Goiás, pugnando para que as intimações processuais sejam
exclusivamente endereçadas à advogada MARIA TEREZA CAETANO
LIMA CHAVES, sob pena de nulidade.

Goiânia, 13 de outubro de 2021.

-MARIA TEREZA CAETANO LIMA CHAVES-


OAB/GO N° 20.620

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Número do documento: 21101310464905800000046715120 Num. 3966ba3 - Pág. 1
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Número do documento: 21101310464394800000046715113 Num. 7ab863b - Pág. 1
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Número do documento: 21101310464394800000046715113 Num. 7ab863b - Pág. 2
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Número do documento: 21101310464394800000046715113 Num. 7ab863b - Pág. 3
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Número do documento: 21101310464394800000046715113 Num. 7ab863b - Pág. 4
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Número do documento: 21101310464394800000046715113 Num. 7ab863b - Pág. 5
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MINISTÉRIO DA ECONOMIA
Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital
Secretaria de Governo Digital
Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração

AUTENTICAÇÃO DO REGISTRO DIGITAL

A Junta Comercial do Estado de Goiânia certifica que em 29/10/2019, foi realizado para a empresa BOA
VISTA ALIMENTOS LTDA, o registro de eventos para sua(s) filiais(s), conforme segue:

Protocolo Arquivamento Ato/Evento Nire CNPJ Endereço


191115525 52901019863 023 / 023 52901019863 37.356.854/0004-68 Rua 1, s/n

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARIA TEREZA CAETANO LIMA CHAVES
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21101310464394800000046715113
Número do documento: 21101310464394800000046715113 Num. 7ab863b - Pág. 7
CARTA DE PREPOSIÇÃO

BOA VISTA ALIMENTOS LTDA, pessoa jurídica


de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n.º 37.356.854/0001-
15, sediada na Rodovia GO – 070, Km 23, Zona Rural, CEP 75.370-
000, Goianira - Goiás, neste ato representada por sua sócia
administradora Martha Coury Coelho, brasileira, casada,
empresária, portadora da C.I. n.º 3591223-SSP/GO e do CPF n.º
633.354.761-15, domiciliada nesta capital, nomeia como sua
preposta PATRÍCIA DE OLIVEIRA E SILVA, brasileira, solteira,
estagiária, portadora da C.I. n.º 5056472 – PC/GO e do CPF n.º
031.080.101-07, para representá-la perante a 9ª Vara do Trabalho
de Goiânia-Goiás, RT n° 0010982-88.2021.5.18.0009.

Goiânia, 13 de outubro de 2021.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARIA TEREZA CAETANO LIMA CHAVES
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Número do documento: 21101310464527600000046715115 Num. 6a9395d - Pág. 1
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO
CEJUSC GOIÂNIA
ATOrd 0010982-88.2021.5.18.0009
RECLAMANTE: JOSE VANDERSON DOS SANTOS
RECLAMADO: BOA VISTA - ALIMENTOS LTDA

ATA DE AUDIÊNCIA

Em 13 de outubro de 2021, às 11:40 horas, o CENTRO JUDICIÁRIO DE


MÉTODOS CONSENSUAIS DE SOLUÇÃO DE DISPUTAS – CEJUSC, iniciou audiência para
tentativa de conciliação, por meio de videoconferência.

Participaram da audiência virtual/videoconferência:

Presente a parte autora JOSE VANDERSON DOS SANTOS,


pessoalmente, acompanhado(a) de seu(a) advogado(a), Dr(a). HELTON VIEIRA PORTO
DO NASCIMENTO, OAB 22189/GO.

Presente a parte ré BOA VISTA - ALIMENTOS LTDA, representado(a)


pelo(a) preposto(a) Sr.(a) PATRICIA DE OLIVEIRA E SILVA (CPF: 031.080.101-07),
acompanhado(a) de seu(a) advogado(a), Dr(a). GUSTAVO ALVES DE FARIA, OAB 37501
/GO.

Nos termos do artigo 190 do CPC, todos os participantes declaram


expressamente sua concordância com a regência da audiência pelos artigos 334 e
335, I, do Código de Processo Civil, bem como com o meio virtual utilizado para sua
realização.

Deverão as partes litigantes apresentar carta de preposição,


procuração, substabelecimento, contrato social e demais atos constitutivos no prazo
de 05 dias, caso ainda não tenham sido apresentados nos autos.

As partes foram inquiridas se desejam informar neste ato contatos


telefônicos e e-mails, para fins de ulteriores intimações/notificações do MM Juízo,
manifestando-se nos seguintes termos: As partes já informaram alguns contatos nos
autos. 

CONCILIAÇÃO FRUSTRADA.

O(s) reclamado(s) deverá(ão) apresentar resposta escrita concentrada


(contestação e, se for o caso, reconvenção), no prazo de 15 dias úteis, a contar de 14
/10/2021, inclusive, sob pena de revelia e confissão (Ato nº 11/2020-GCGJT, art. 6º;
CPC, arts. 334 e 335 e Portaria TRT 18 nº 797/2020).

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CELSO MOREDO GARCIA


http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21101311454321300000046717582
Número Assinado eletronicamente
do documento: por: CELSO MOREDO GARCIA - Juntado em: 13/10/2021 14:34:18 - 0459d29
21101311454321300000046717582 Num. 0459d29 - Pág. 1
Após, dê-se vista ao reclamante pelo prazo de 15 dias úteis,
independentemente de intimação, contados de 09/11/2021, inclusive.

Faculta-se às partes, no mesmo prazo acima, se manifestarem sobre


eventual ocorrência de prescrição ou decadência (parágrafo único do artigo 487 do
CPC).

Com base no Princípio da Colaboração, com objetivo da maior


Celeridade Processual, informam as partes que se darão intimadas de eventual nova
data de audiência pela mera intimação de seus advogados, dispensando suas
intimações pessoais.

As partes deverão especificar as provas que pretendem produzir,


principalmente se pretendem produzir prova oral, devendo indicar claramente seu
objeto (fatos controvertidos relevantes), pertinência e finalidade, no mesmo prazo
assinado para a apresentação da defesa e da impugnação, sob pena de preclusão e
de consideração de que a parte silente não pretende produzir prova além daquelas
documentais já constantes dos autos. Na mesma ocasião, as partes deverão declarar
se dispõem de meios para participar de audiência de instrução por
VIDEOCONFERÊNCIA, caso esta se faça necessária, inclusive, indicando endereço
eletrônico para envio de link de acesso.

Em seguida, venham os autos conclusos para designação de


audiência ou de perícia, se for o caso.

A sessão foi realizada e reduzida a termo pelo conciliador MÁRIO


AUGUSTO ROQUE.

Submetido à apreciação do(a) Juiz(a) que ao final assina.

Todos os atos processuais foram realizados e acompanhados pelas


pessoas supracitadas, por videoconferência, ficando estas dispensadas de apor
assinaturas, sendo esta ata assinada apenas pelo(a) Magistrado(a), nos termos do
art. 851, § 2º da CLT e do art. 3º da Resolução nº 185/2017 do Conselho Superior da
Justiça do Trabalho. Esta ata possui força de certidão de comparecimento.

Nada mais.

Suspendeu-se às 11:44 horas.

CELSO MOREDO GARCIA


Juiz(a) do Trabalho

Ata redigida por MARIO AUGUSTO ROQUE, Secretário(a) de Audiência.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CELSO MOREDO GARCIA


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Número Assinado eletronicamente
do documento: por: CELSO MOREDO GARCIA - Juntado em: 13/10/2021 14:34:18 - 0459d29
21101311454321300000046717582 Num. 0459d29 - Pág. 2
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CELSO MOREDO GARCIA
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21101311454321300000046717582
Número do documento: 21101311454321300000046717582 Num. 0459d29 - Pág. 3
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DO
TRABALHO DA 9ª VARA DE GOIÂNIA – GOIÁS:

NATUREZA................: RECLAMAÇÃO TRABALHISTA


RECLAMANTE..........: JOSE VANDERSON DOS SANTOS
RECLAMADA.............: BOA VISTA ALIMENTOS LTDA
PROCESSO Nº.........: 0010982-88.2021.5.18.0009

BOA VISTA ALIMENTOS - LTDA, já qualificada


e com a mesma representação dos autos em referência, tendo em vista
o prazo determinado em ata de audiência realizada no dia 13/10/2021,
de Id nº 0459d29, respeitosamente, vem à presença de Vossa Excelência
requerer a juntada da carta de preposição.

Termos em que pede deferimento.


Goiânia, 15 de outubro de 2021.

-MARIA TEREZA CAETANO LIMA CHAVES-


OAB/GO N° 20.620

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARIA TEREZA CAETANO LIMA CHAVES
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21101511214505000000046768877 1
Número do documento: 21101511214505000000046768877 Num. 7d70c51 - Pág. 1
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARIA TEREZA CAETANO LIMA CHAVES
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21101511223080900000046768888
Número do documento: 21101511223080900000046768888 Num. 06cde0b - Pág. 1
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DO
TRABALHO DA 9ª VARA DE GOIÂNIA – GOIÁS:

NATUREZA................: RECLAMAÇÃO TRABALHISTA


RECLAMANTE..........: JOSE VANDERSON DOS SANTOS
RECLAMADA.............: BOA VISTA ALIMENTOS LTDA
PROCESSO Nº.........: 0010982-88.2021.5.18.0009

BOA VISTA ALIMENTOS LTDA, já qualificada e


com a mesma representação dos autos em referência, no quindênio
legal após a audiência inicial realizada no dia 13/10/2021 (art.
335, I, do CPC), respeitosa e tempestivamente, vem à presença de
Vossa Excelência apresentar CONTESTAÇÃO à reclamação
trabalhista em referência, aduzindo, para tanto, o que se segue:

I - DAS PRETENSÕES DO RECLAMANTE

Em síntese, pretende a autora:


 O reconhecimento da rescisão indireta
do contrato de trabalho, com a consequente condenação da
reclamada ao pagamento das respectivas verbas rescisórias,
entrega das guias para levantamento do FGTS e habilitação no
seguro desemprego, sob a alegação de que 1) Não tem o intervalo

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARIA TEREZA CAETANO LIMA CHAVES
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21110517070943600000047107098 1
Número do documento: 21110517070943600000047107098 Num. 4ebd8b2 - Pág. 1
intrajornada correto; não realiza o pagamento das horas extras
realizadas, existem diferenças que serão demonstradas no curso
do processo. 2) Exercia outras atividades não contratuais
(mudança de função); nos últimos anos presta serviços de Limpeza
(amarelinhos) no horário de almoço, não recebendo as horas extras
pela prestação de serviços no horário, bem como não recebe pela
função exercida corretamente; 3) Trabalhos em feriados sem a
devida contraprestação; 4) o não cumprimento correto do intervalo
térmico (art. 253 da CLT); 5) o não pagamento do adicional de
insalubridade, tendo em vista que presta serviços em local
insalubre no qual traz prejuízo à sua saúde;
 A condenação da reclamada ao
pagamento de horas extras pela prorrogação da jornada, sob a
alegação de que trabalhava em horário superior à 8ª hora diária ou
44ª hora semanal e correspondentes reflexos em aviso prévio, férias
acrescidas de 1/3, 13° salários, DSR e FGTS (depósito e multa).
 A condenação da reclamada ao
pagamento de horas extras pela supressão parcial do intervalo
intrajornada.
 A condenação da reclamada ao
pagamento de horas extras pela suposta supressão do intervalo
para recuperação térmica do art. 253 da CLT.
 A condenação da reclamada ao
pagamento de adicional de insalubridade em grau médio (20%) e
reflexos nos demais haveres trabalhistas, aduzindo que em

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“trabalhava em condições insalubres, isto é, ambiente artificial e
excessivamente frio, quente e barulho, agentes nocivos à saúde, com
ventilação inadequada, e ainda, tendo que sair de local frio para o
quente sem condições especiais para tanto, sendo que dos limites de
tolerância fixados estão muito a quem dos padrões regulamentares.
Também trabalhava exposto a ruídos excessivos, sem que lhe
fossem concedidos EPI’s suficientes para eliminar também esse
outro efeito nocivo à saúde”.
 A condenação da reclamada ao
pagamento das multas por supostas violações à Convenção
Coletiva do Trabalho.
 A condenação da reclamada ao
pagamento das multas do arts. 467 e 477 da CLT.
 A condenação da reclamada ao
pagamento de honorários de sucumbência em 15% sobre o valor
da condenação.

II – DA REALIDADE FÁTICA

1 - Do contrato de trabalho (admissão, função, remuneração e último


dia trabalhado).

O reclamante foi admitido pela reclamada


em 09/01/2019, para exercer a função de auxiliar de desossa,

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percebendo como último salário base o importe de R$ 1.239,27
(um mil duzentos e trinta e nove e vinte e sete reais) mensais.
A remuneração do autor era composta de
salário base, adicional de assiduidade, premiação, adicional
noturno, salário família e eventuais horas extras laboradas, com
os correspondentes DSR’s (vide contracheques em anexo).
No exercício da função de auxiliar de
desossa, do início do contrato de trabalho até por volta do mês de
janeiro/2020, o autor realizava as suas atividades na embalagem
secundária, e tinha como atribuição, realizar a estocagem das
peças de carnes em caixas de papelão, isto é, o autor pegava as
peças de carne que vinham da embalagem primária e se
encontravam em uma esteira e, as organizava dentro de caixas de
papelão.
Após janeiro/2020, o autor passou a realizar
as suas atividades de auxiliar de desossa, no mezanino e tinha
como atribuição realizar a montagem das caixas que seriam
utilizadas para a estocagem das peças de carne comercializadas
pela reclamada.
O reclamante não exerceu função diversa da
qual fora contratado, bem como será melhor deduzido no item
especifico.
Verifica-se dos cartões de ponto em anexo,
que no mês de setembro de 2021, o reclamante trabalhou

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somente até o dia 25/09/2021, tendo a presente reclamação
trabalhista sido proposta no dia 13/09/2021.
Neste particular, vale esclarecer que os
registros de ponto dos dias 28, 29 e 30 no cartão de setembro,
se referem ao mês de agosto, haja vista que folha de pagamento
fecha no dia 27 de cada mês, iniciando um novo ciclo todo dia
28 no cartão subsequente.

2 - Da festejada rescisão indireta

O reclamante pugna pelo reconhecimento da


rescisão indireta do contrato de trabalho, tendo como suporte o art.
483, alíneas “a”, “b”, “c”, “d” e “e”, da CLT, pautando-se nos
seguintes fundamentos:

 Não tem o intervalo intrajornada correto; não realiza o


pagamento das horas extras realizadas, existem diferenças que
serão demonstradas no curso do processo.
 Exercia outras atividades não contratuais (mudança de
função); nos últimos anos presta serviços de Limpeza
(amarelinhos) no horário de almoço, não recebendo as horas extras
pela prestação de serviços no horário, bem como não recebe pela
função exercida corretamente;
 Trabalhos em feriados sem a devida contraprestação;
 O não cumprimento correto do intervalo térmico (art. 253 da
CLT);
 O não pagamento do adicional de insalubridade, tendo em vista
que presta serviços em local insalubre no qual traz prejuízo à sua
saúde;

No que tange às supostas horas extras e


indenizações pelas supressões de intervalos e trabalho em feriados,

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estas não são devidas, mas, ainda que o fossem, não são
fundamentos aptos à rescisão indireta do contrato, mormente
porque, se ocorreram, conforme alegação da exordial, se deram
durante todo o pacto laboral e, portanto, não teria o autor
observado a causa determinante e o princípio da imediatidade,
abaixo destacados.
No que se refere a alegação de que trabalhou
em feriados, sem os correspondentes pagamentos, tal alegação não
condiz com a realidade.
Da análise dos cartões de ponto em anexo,
verifica-se que durante o período do contrato de trabalho, o
reclamante NÃO laborou nos seguintes feriados: 05/03/2019,
19/04/2019, 21/04/2019, 01/05/2019, 07/09/2019,
12/10/2019, 02/11/2019, 15/11/2019, 25/12/2019, 01/
01/2020, 24/02/2020, 10/04/2020, 01/05/2020, 07/09/2020,
12/10/2020 02/11/2020, 15/11/2020, 25/12/2020,
01/01/2021, 02/04/2021, 21/04/2021, 01/05/2021,
03/06/2021, 07/09/2021.
Registra-se que o trabalho do reclamante no
feriado do dia 20/06/2019 foi trocado com a folga dada no dia
22/06/2019, o que também se verifica dos cartões de ponto em
anexo.
Desta forma, fica veemente impugnada a
alegação de “Trabalhos em feriados sem a devida contraprestação”.

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Quanto à alegação de ausência de pagamento
de adicional de insalubridade, bem como quanto as supostas horas
extras, igualmente não deve prosperar, mormente porque, a
eventual condenação da reclamada já representa a recomposição
do patrimônio jurídico do empregado.
Quanto a alegação de “mudança de função”
verifica-se que o reclamante não soube sequer precisar suas
alegações, uma vez que se limitou a registrar que “nos últimos anos
presta serviços de Limpeza (amarelinhos) no horário de almoço, não
recebendo as horas extras pela prestação de serviços no horário,
bem como não recebe pela função exercida corretamente”.
Assim, certo é que não se deve perder de vista
que para o reconhecimento da rescisão indireta, a conduta
patronal deve ser de tal monta, que abale ou torne impossível a
continuidade do contrato, o que data venia, não é o caso dos autos,
mormente conforme narrado em linhas volvidas, não retratam a
realidade os fatos noticiados pelo reclamante.
É nítida a intenção do reclamante em não
mais trabalhar para a reclamada e em receber verbas rescisórias e
indenizatórias, que a ele não assistem.
Ressalta-se que a reclamada sempre cumpriu
com suas obrigações trabalhistas, conforme será melhor deduzido
nos itens específicos.
Ademais, compete ao reclamante o ônus
probatório quanto a alegação de falta grave cometida pelo

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empregador, de forma a ensejar despedida indireta, nos termos
do art. 818, I, da CLT, ônus do qual não se desincumbiu.
Nesse sentido, eis a jurisprudência do E.
Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região:

“RESCISÃO INDIRETA. FALTA GRAVE PATRONAL NÃO


COMPROVADA. CRÉDITOS RESPECTIVOS. É ônus do autor
provar a falta patronal alegada para a rescisão contratual indireta
que postula. Sem prova robusta, afigura-se descabida a
declaração de rescisão indireta e seus consectários econômicos
e, vez que encerrada a prestação laboral, resta por devido apenas
os créditos típicos da extinção contratual por pedido de
demissão desmotivado. (TRT18, RORSum - 0010783-
43.2019.5.18.0007, Rel. EUGENIO JOSE CESARIO ROSA, 2ª
TURMA, 18/08/2020) (grifou-se)

Outrossim, certo é que entre os requisitos


indispensáveis para o reconhecimento da rescisão indireta é
necessário que haja imediatidade entre a falta praticada e o
pedido de ruptura contratual e que ela seja determinante para a
ruptura.
No caso em tela, as alegadas “faltas” relativas
ao não pagamento das diferenças de horas extras e de
indenizações pelas supostas supressões dos intervalos
intrajornada, térmico e feriados, bem como quanto ao não
pagamento do adicional de insalubridade e alegação de mudança
de função, não foram fatos impeditivos para o prosseguimento da
relação de emprego entre a reclamante e a reclamada, relação esta
que perdurou por mais de 2 anos, nessa suposta condição.

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Por fim, fulminando com a infeliz e desleal
investida do reclamante de pleitear a rescisão indireta, eis a
realidade trazida por mensagem de texto que o próprio autor
enviou ao Sr. Rodrigo Coelho, iniciada no dia 14/10/2020, na qual,
confirma a sua intenção em não mais permanecer no quadro de
empregados da reclamada, a saber (print em anexo):

“José Vanderson
Bom dia Rodrigo tudo blz
Tem como o senhor me ajudar fazendo um acordo comigo
To indo embora passei no concurso da policia e precisava muito acertar tudo
certinho com vcs algumas pessoas da desossa foram mandadas embora e eu queria
de vdd que o senhor me ajuda- se nisso vou para uma nova etapa da minha vida e
queria fazer tudo certo ai com vcs
Da certo doutor do senhor me ajudar
Rodrigo
Bom dia! Tudo bem?
Não estou na empresa essa semana
Da uma olhada no RH. Estando dentro da lei, será feito o melhor
José Vanderson
Ok
[...]
José Vanderson – Áudio
Bom dia, senhor Rodrigo! Bão?
Rodrigo, deixa eu te falar: eu conversei com o Ademir, expliquei a situação,
entendeu, depois que conversei com você!
O Ademir me passou que era para eu conversar no RH, eu já entrei em contato com
o RH, eles falaram assim para mim: que não tem como eles mexerem com isso, que
não é da área deles entendeu?
E que cara, eu queria fazer da melhor forma possível né, para mim poder sair daí
tranquilo né!
Porque eu sempre jogo as coisas, o Ademir parece que não dar muita razão, não
procura correr atrás para a gente né, porque nem o pessoal lá do RH está sabendo
disso ai!
Eu que tive que entrar em contato e eu queria ver com você da melhor forma
possível, para a gente tentar fazer um acordo cara!
Se você puder me dar uma força né! Porque no dia dois está provável para mim
voltar!
Só que que acontece: eu já não quero voltar mais a trabalhar,
porque eu preciso resolver as minhas coisas aqui entendeu!
Eu preciso dar continuidade na minha vida, né!
E eu conversei com você, aí depois eu tornei a ligar para o Ademir e expliquei a
situação para ele né!

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E ainda falei para ele que eu liguei para você e ele falou para mim assim: que iria
dar uma olhada, só que ele falou para mim e como eu estou de férias, não iria poder
está fazendo nada, só o quê que eu queria Rodrigo, que pelo menos organizasse
os papeis porque nem na minha carteira colocaram ainda que eu estou de férias.
Eu estou com minha carteira aqui e não foi batida em nada, você está entendendo!
E eu queria ver o que você pode fazer, pelo menos para organizar os papéis, para
no dia três né, porque dia dois é feriado, é que vocês pudessem organizar certinho
cara! Não estou querendo sair da empresa bagunçando nada, atrapalhar ninguém.
Eu estou querendo sair tranquilo, se vocês puderem fazer um acordo comigo
beleza!
Por que pedir conta, a gente não vai pedir conta, que a gente trabalhou esse
tempinho aí dar para ajudar a gente em alguma coisa, então conta eu descarto!
Eu quero fazer um acordo certinho com vocês e não é falando nada aqui, mas eu
não estou conseguindo resolver nada aqui, pelo o Ademir, mas eu queria ver se
você poderia dar esse choque aí para mim, porque, para mim organizar aí para eu
ter uma posição entendeu!
Por que, um joga para um, joga para outro, conversei com o Ademir né, você já me
deu a direção certa, fui lá resolvi, conversei certinho, mas praticamente não adiantou
eu ter feito isso, porque o Ademir falou: não joga lá para o RH, que o Rh vai poder
explicar para você certinho, o que está acontecendo né, então pelo menos que você
dessa uma força para mim nisso aí, pelo menos organizasse minha papelada, para
mim ai no dia três só assinar e organizar da melhor forma possível ia me dar uma
maior força

[...]
José Vanderson Áudio: 1:47
Bom dia senhor Rodrigo, tudo bem?
Senhor Rodrigo, o senhor desculpa ela está incomodando o senhor, mas o senhor,
foi um dia cara que conquistou a lá de baixo as coisas, tenho certeza disso! Foi
crescendo de pouquinho
O senhor sabe que tudo na vida da gente é etapa certo!
Fui lá no RH, conversei com eles, falaram que não tem como mandar eu ir embora,
sem a autorização do pessoal mais forte, de você.
Eu vim aqui cara, pedir mesmo com você, porque se a gente entra com uma
rescisão, alguma coisa do tipo a gente sai como errado ainda entendeu!
Eu não quero cuspir no prato que eu estou comendo, eu quero que o senhor me
entenda, conversei com o Ademir, conversei com o Egnaldo, todo mundo lá!
Mas, não está adiantando, entendeu!
E eu tenho que desenrolar minha vida, sei que o senhor está longe aí, não quero
nem está incomodando com isso aí entendeu, mas eu preciso que o senhor me der
essa força!
Manda eu ir embora, entendeu!
Ou faz um acordo comigo se a empresa quiser, independente de política alguma
entendeu!
Pode ser feito isso aí, eu tenho certeza, certo!
Eu não quero sair daí bagunçado e nem prejudicar ninguém né, para depois falarem
que eu cuspi no prato ne, a gente nunca sabe o dia de amanhã, então eu acho que
o senhor entende as coisas certo!
Então fui lá e o Egnaldo falou: que não tem posição nenhuma!
Aí o cara trabalha cara, direitinho, faz por onde e tudo mais, aí na hora que o cara
está precisando pular de uma nova etapa da vida o cara não tem a colaboração das
coisas, então o senhor ver o que o senhor faz por mim, porque eu voltei de férias
hoje entendeu!

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Eu nem fui trabalhar para falar a verdade para o senhor, nem fui trabalhar, entendeu!
E nem sei se eu vou entendeu!
É uma coisa, que pode ser resolvida simples cara se vocês quiserem eu tenho
certeza!
Até conversei com o Ademir aqui !

Segue abaixo os links das referidas


conversas de whatsapp acima degravadas:

https://drive.google.com/file/d/1xKhSSJ0B3bax-lUJ6MvldR4BEPeWbiGo/view?usp=sharing

https://drive.google.com/file/d/1E9srXDTaoN549v1_tJJselJSsAc8vrRH/view?usp=sharing

Assim, é nítida a intenção da reclamante


em não mais trabalhar junto a reclamada!
Outrossim, por dever de ofício, informa a
reclamada que, quando o autor procurou o RH da empresa
reclamada no intuito de obter um “acordo” em sua dispensa, a
reclamada informou a impossibilidade de realizar a dispensa
naquele momento, até porque os serviços do autor eram
necessários.
Deve, pois, ser reconhecido o pedido de
demissão do reclamante, com a consequente compensação do
aviso prévio não dado à reclamada, nas eventuais verbas
rescisórias deferidas a autora pelo pedido de dispensa.

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3 - Do adicional de insalubridade

Pugna o reclamante pela condenação da


reclamada ao pagamento de adicional de insalubridade em grau
médio (20%), sob a alegação de que teria laborado exposta à
agentes insalubres, aduzindo que “no exercício de sua função
trabalhava em condições insalubres, isto é, ambiente artificial e
excessivamente frio, quente e barulho, agentes nocivos à saúde, com
ventilação inadequada, e ainda, tendo que sair de local frio para o
quente sem condições especiais para tanto, sendo que dos limites de
tolerância fixados estão muito a quem dos padrões regulamentares.
Também trabalhava exposto a ruídos excessivos, sem que lhe
fossem concedidos EPI’s suficientes para eliminar também esse
outro efeito nocivo à saúde [...]”.
O reclamante não estava sujeito a qualquer
agente ou operação insalubre acima dos limites de tolerância.
O reclamante jamais trabalhou em ambiente
insalubre na reclamada, posto que não prestava serviços em
câmaras frias, tampouco entrando e saindo da mesma.
A função de auxiliar de desossa é exercida
fora da câmara fria, sendo o ambiente apenas climatizado, com
temperatura acima de 15ºC (tipo ar condicionado).
Eis a disposição contida na Norma
Regulamentadora do Ministério do Trabalho de n.º 36:

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“36.13 Organização temporal do trabalho
(...)
36.13.1.1 Considera-se artificialmente frio, o que for inferior, na primeira, segunda
e terceira zonas climáticas a 15º C, na quarta zona a 12º C, e nas zonas quinta,
sexta e sétima, a 10º C, conforme mapa oficial do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística - IBGE.”

É certo que o Estado de Goiás, encontra-se na


quarta zona, cuja temperatura a ser considerada fria, é inferior a
12º C.
Ainda que assim não o fosse, o reclamante
recebeu todos os equipamentos necessários à sua proteção
individual e neutralização de eventuais agentes insalubres (fichas
de entrega de EPI’s anexo).
Ressalta-se, outrossim, que a reclamada é
enquadrada no Serviço de Inspeção Federal (S.I.F.), o qual faz um
rígido controle e fiscalização em todo o processo produtivo da
reclamada, não sendo crível o reclamante ter laborado em
ambiente insalubre, sem os devidos EPI’s necessários ao
desempenho das suas funções.
Dessa maneira, não que se falar em
condenação da reclamada em adicional de insalubridade.

4 – DA JORNADA DE TRABALHO
4.1 - Inexistência de horas extras pela extrapolação da jornada de trabalho

O horário de trabalho contratual do


reclamante era de segunda-feira à sexta-feira, das 07:00 horas às

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16:00 horas, com 01:00 hora de intervalo intrajornada, e, aos
sábados, das 07:00 horas às 11:00 horas.
Entretanto, conforme se verifica dos inclusos
cartões de ponto, assinados pelo próprio reclamante, a real jornada
por ele executada, com os horários de entrada e de saída fora, em
média, das 06:00/06:30 horas às 15:00/15:30 horas, com 01:00
hora de intervalo intrajornada, e, aos sábados, em média, das
06:00 às 10:00 horas.
Não obstante isso, observa-se que os cartões
de ponto do reclamante expressavam a sua real jornada, tanto que,
nos dias em que houve extrapolamento da jornada, o registro fora
devidamente realizado.
Portanto, a jornada de trabalho do
reclamante sempre fora corretamente registrada nos cartões
de ponto, os quais foram preenchidos e assinados pelo próprio
autor (documentos em anexo).
É completamente inverídica a falaciosa
alegação de que “ré age de má-fé ao não juntar os controles de ponto
corretos nas defesas” ou ainda de que, “ré tem a pratica de
modificar/fraudar os cartões de ponto da seguinte forma: Os cartões
de ponto registrados pelo autor ou pelos funcionários da empresa,
no momento em que entram e saem são descartados (podendo ser
modificados também) e a empresa os substitui com outros cartões
batidos por uma pessoa (Sr. Junior – técnico de segurança – mesma
pessoa que está no vídeo que será apresentado e nas fotos

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anexadas na inicial) que fica em uma sala registrando novamente
os cartões com horários a critério da empresa, ou seja, sem
corresponder à realidade laborada pelos funcionários, muito menos
pelo autor”.
A reclamada nunca adulterou os cartões de
ponto de seus empregados, os quais, se incluem os cartões de
ponto do autor, inclusive, nega veementemente as fantasiosas e
inverídicas alegações, acima transcritas.
Verifica-se pelo cotejo entre os cartões de
ponto do reclamante e os relatórios de registros de entradas e
saídas na catraca, que fica na portaria da reclamada e instalada
a partir de setembro de 2019, a compatibilização entre os
horários que constam dos controles de jornada do autor e os
registros de suas entradas e saídas da reclamada.
A título de amostragem destaca-se os dias do
período compreendido entre 25/09/2019 a 27/09/2019:

DATA Horário Entrada Horário Entrada Horário Saída Horário Saída


Catraca Cartão De Ponto Cartão De Ponto Catraca
25/09/2019 06:05:29 06:05 14:57 14:59:13
26/09/2019 06:21:58 06:22 15:21 15:21:36
27/09/2019 05:22:29 05:23 13:58 13:58:52

No mesmo sentido, no ano de 2020, a título


de amostragem, tem-se o período compreendido entre 11/08/2020
a 13/08/2020:

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DATA Horário Entrada Horário Entrada Horário Saída Horário Saída
Catraca Cartão De Ponto Cartão De Ponto Catraca
11/08/2020 06:31:59 06:32 15:37 15:37:17
12/08/2020 06:31:08 06:31 15:28 15:28:22
13/08/2020 06:32:11 06:32 14:18 14:18:17

Da mesma forma, no ano de 2021, a título de


amostragem, tem-se o período compreendido entre 23/05/2021 a
25/05/2021:

DATA Horário Entrada Horário Entrada Horário Saída Horário Saída


Catraca Cartão De Ponto Cartão De Ponto Catraca
23/05/2021 DOMINGO DOMINGO DOMINGO DOMINGO
24/05/2021 06:21:50 06:21 15:01 15:01:47
25/05/2021 06:22:00 06:31 13:39 13:40:22

Deste modo, verifica-se que não há qualquer


irregularidade nos cartões de ponto, motivo pelo qual, fica desde já
impugnadas as fotografias que constam do Id. nº 591e1e5 - Pág.
7e 8, bem como o vídeo disponibilizado nos autos por intermédio
do link: https://drive.google.com/file/d/1h_FGmzQLMOvN0z9853xzi9DpIoh

bqf7P/view?usp=sharing, visto que não comprovam qualquer


adulteração dos cartões de ponto pela reclamada.
A reclamada nunca determinou a quem quer
que seja ou autorizou a quem quer que seja, que adulterasse os
cartões de ponto de seus empregados.

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Aliás, é visível pelas fotografias e pelo vídeo
apresentados pelo autor tratar-se de situações “orquestradas” por
quem as registrara, e mais, a sala onde realizadas as fotografias e
a filmagem, bem assim, o equipamento de ponto que consta
daqueles registros, são completamente desconhecidos da
reclamada.
O equipamento de ponto utilizado pela
reclamada é distinto daquele que aparece nas fotografias e no
vídeo, além de estar fixado na parede de entrada da reclamada,
logo após o portão de acesso (fotografia em anexo).
Vale destacar, outrossim, que em um
mundo contemporâneo, em que as informações chegam em
tempo real, e tratando-se o reclamante de pessoa provida de
entendimento e lucidez, por óbvio, não iria ela assinar cartões
de ponto que não estariam expressando a sua verdadeira
jornada de trabalho, até porque, ele conferia os horários e tinha
plena possibilidade de se recusar a assinar os cartões de ponto!
Ao que parece, um maldoso ex-empregado da
reclamada “criou” essa fantasiosa “estória” de adulteração de
cartões de ponto e outros ex-empregados vêm “acreditando” e
sendo induzidos em erro por essa “estória”, até porque, nenhum
empregado assinaria cartões de ponto, durante todo o contrato de
trabalho, que não espelhassem a sua verdadeira jornada!
O que mais entristece e traz incredulidade nas
relações humanas são condutas como esta praticada pelo

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reclamante, em que, na ânsia de conseguir verbas indenizatórias
decorrentes de uma ação trabalhista, acaba por trazer alegações
inverídicas e que visam, nada mais, do que enlamear o bom nome
e a imagem da empresa reclamada, na qual trabalhou por mais de
dois anos!
Lamentável e desnecessário esse tipo de
conduta!
Pois bem. As partes tinham acordo escrito de
compensação da jornada de trabalho (§6º do art. 59 da CLT)
(documento em anexo), e, portanto, as eventuais horas extras
laboradas pelo autor, inclusive aquelas pertinentes aos
domingos e feriados, que não foram compensadas, foram
devidamente quitadas, conforme se verifica do cotejo entre os
cartões de ponto e recibos de pagamento em anexo.
Neste particular, vale esclarecer que a
folha de pagamento da reclamada fecha no dia 27 de cada mês,
iniciando um novo ciclo todo dia 28, no cartão de ponto
subsequente.
Não se deve perder de vista que compete ao
reclamante o ônus da prova quanto a eventual invalidade dos
cartões de ponto apresentados pela reclamada, bem como apontar
eventuais diferenças de horas extras que lhe seriam devidas (art.
818, I, da CLT c/c art. 373, I, do CPC), ônus do qual não se
desincumbiu.

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Aproveita-se para registrar que a pretendida
nulidade do banco de horas, além de inaplicável, visto que
reclamada não praticava tal modalidade de compensação de
jornada, mas sim, acordo de compensação, ainda, após a vigência
da Lei n° 13.467/2017, tornou-se vazia tal pretensão, até porque
os acordos podem ser realizados, até mesmo, de forma tácita.
Assim, não há que se falar em pagamento de
horas extras pela prorrogação da jornada de trabalho, vez que as
horas extras que não foram compensadas, foram devidamente
pagas, sendo a IMPROCEDÊNCIA do pedido de horas extras e
reflexos pela prorrogação da jornada de trabalho, a medida a se
impor.
Por fim, a luz do princípio da eventualidade,
em sendo deferido pleito de horas extras ao autor, o que se cogita
apenas por dever de ofício, registra-se que na base de cálculo das
horas extras, deve ser excluída a gratificação espontânea, haja
vista que a sua natureza, na interpretação do art. 457, §§ 1º e 2º
da CLT, é indenizatória e, portanto, não compõe a base de
incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.
Requer, outrossim, que sejam observados os
meses efetivamente trabalhados pelo autor.

4.2 –Da supressão parcial do intervalo intrajornada

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São inverídicas as afirmações do reclamante
de que “não gozava do intervalo intrajornada, conforme previsto no
artigo 71, “caput”, da CLT. Gozava de apenas 40min por dia,
fazendo jus ao recebimento de 40 minutos/ dia (tempo suprimido,
após 11/11/2017)”.
O reclamante sempre gozou de, pelo
menos, 01 (uma) hora de intervalo para alimentação e
descanso, conforme se verifica da pré-assinalação constantes nos
cartões de ponto em anexo.
Outrossim, tendo em vista que há pré-
assinalação do intervalo intrajornada nos cartões de ponto (docs.
em anexo), compete ao reclamante o ônus de comprovar a alegada
supressão, ônus do qual não se desincumbiu (art. 818, I, do CPC).
Dessa forma, a improcedência do pedido é
medida que se impõe e o que desde já se requer.
Por fim, em atenção ao princípio da
eventualidade e por dever de ofício, na improbabilíssima hipótese
de Vossa Excelência entender pela condenação da reclamada ao
pagamento de horas extras neste particular, o que se admite
apenas em tese, pugna a reclamada para que seja observada a
nova redação do art. 71, § 4º da CLT (incluída pela Lei nº
13.467/2017), para que a condenação seja tão somente em relação
ao período supostamente suprimido (00:20 minutos), como
natureza indenizatória.

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Ainda pelo princípio da eventualidade requer
seja observado o pedido eventual formulado no tópico “das
diferenças salariais”.

4.3 – Intervalo previsto no art. 253 da CLT

Aduz o reclamante que “pelo horário que o


autor entra na empresa reclamada, embora o horário seja um pouco
variável, mas sempre em média às 5h50, por exemplo, a SUPOSTA
primeira pausa concedida pela empregadora (quando davam), às
8h00, não cumpria a finalidade da norma, qual seja, permitir a
recuperação térmica do trabalhador, exposto ao frio, após 1 (uma)
hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho”.
Inicialmente, conforme já registrado em
linhas volvidas, a jornada de trabalho noticiada pelo reclamante na
inicial não corresponde à verdade, de modo que a jornada de
trabalho efetivamente cumprida é aquela que consta nos cartões
de ponto em anexo.
Em relação à concessão do intervalo térmico
de que trata o art. 253 da CLT, em que pese o reclamante não
tivesse direito de usufruí-lo, uma vez que não trabalha em
ambiente frio, acabava usufruindo, “por tabela”, de tal intervalo
junto com os demais empregados que trabalham em áreas frias.

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Dessa maneira, ainda que tivesse o autor
direito ao intervalo térmico, o que não tinha, mas que aqui se cogita
apenas por amor ao debate, melhor sorte não lhe assistiria em
pedir o pagamento do intervalo térmico, dada a sua fruição pelo
reclamante.
O próprio reclamante reconhece na exordial
que havia “uma pausa térmica pela manhã ou pela tarde”, o que
denota que ele usufruía, juntamente com os empregados que
faziam jus a tal intervalo, das pausas térmicas.
Por fim, a luz do princípio da eventualidade,
na improbabilíssima hipótese de Vossa Excelência entender pela
condenação da reclamada, requer sejam observados os meses
efetivamente trabalhados pelo autor.

5 - Da multa em razão do descumprimento de cláusulas da CCT –


Convenção Coletiva

Aduz a reclamante que “a reclamada violou


várias cláusulas da CCT no tocante ao pagamento de horas extras,
adicional de insalubridade, apuração aos valores dos reflexos das
horas extras, bem como adicional de produtividade e prêmios”.
Conforme razões expostas em linhas volvidas,
a reclamada não descumpriu as cláusulas previstas na CCT da
categoria, vigente no período do contrato de trabalho em comento,
pelo contrário, sempre buscou a aplicação da mesma com o único

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objetivo de garantir os direitos ali previstos visando as melhores
condições de trabalho aos seus empregados.
Ademais, o autor não demonstrou qualquer
indício de prova material que corrobore suas alegações e se vale de
fatos inverídicos para buscar o enriquecimento financeiro.
No mais, é certo que o ônus da prova é do
autor, nos termos dos artigos 373, I, do CPC/2015 e 818 da CLT,
ônus do qual a reclamante não se desincumbiu.
Assim, pugna a reclamada pelo julgamento de
improcedência dos pedidos de aplicação de multa por suposto
descumprimento de Cláusulas previstas na Convenção Coletiva de
Trabalho.

III - DA COMPENSAÇÃO (Art. 767 da CLT e


Súmulas nºs 18 e 48 do TST)

Considerando que a ruptura contratual se


deu por iniciativa do autor, o que deverá ser assim reconhecido por
sentença, requer seja determinada a compensação do aviso prévio
não dado pelo autor à reclamada, com as eventuais verbas que lhes
forem deferidas.

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IV – DA IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA

1 – RECONHECIMENTO DA RESCISÃO INDIRETA


DO CONTRATO DE TRABALHO: Impugna-se, vez que conforme noticiado
nos itens acima descritos, cujo os argumentos ficam fazendo parte integrante
desde, os fundamentos utilizados pelo reclamante não são capazes de ensejar
o reconhecimento da rescisão indireta do contrato de trabalho, sendo certo
que fora o reclamante quem não teve mais interesse em continuar sua
prestação laboral em favor da reclamada, motivo pelo qual, deve ser
reconhecido o pedido de dispensa do reclamante, com a correspondente
dedução do aviso prévio por ele não dado, nas eventuais verbas rescisórias.
Ante ao princípio da eventualidade, não sendo este o
entendimento de Vossas Excelência, fica desde já impugnada à liquidação de
valores apresentados pela reclamante.
2 – AVISO PRÉVIO INDENIZADO DE 36 DIAS:
Indevido, vez que conforme noticiado nos itens acima descritos, cujo os
argumentos ficam fazendo parte integrante deste, a ruptura contratual se deu
por iniciativa da reclamante, motivo pelo qual não há que se falar em aviso
prévio indenizado. Na verdade, deverá haver a dedução do aviso prévio não
dado pelo autor nas eventuais verbas rescisórias decorrentes da rescisão a
pedido do empregado.
3 – FÉRIAS INTEGRAIS 2019/2020 + 1/3:
Indevido, vez que conforme se verifica do aviso e recibo de férias em anexo,
o reclamante não só recebeu as férias pertinentes ao período aquisitivo
2019/2020, como usufrui dessa, no período de 13/10/2020 a 01/09/2020.

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Registra-se que o abono referente a 10 dias de férias + 1/3 também foram
devidamente quitados, conforme recibos em anexo.
4 - FÉRIAS PROPORCIONAIS DE 10/12 AVOS +
1/3: Indevido, vez que conforme noticiado nos itens acima descritos, cujo os
argumentos ficam fazendo parte integrante deste, a ruptura contratual se deu
por iniciativa do reclamante, motivo pelo qual não há que se falar pagamento
de férias, porque as férias proporcionais de 2021 – 10/12 avos devem ser
compensadas com o aviso prévio por ele não dado, em decorrência da ruptura
contratual de sua iniciativa, o que, desde já, se requer.
5 – DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO PROPORCIONAL
10/12 AVOS: Indevido, vez que conforme noticiado nos itens acima
descritos, cujo os argumentos ficam fazendo parte integrante deste, a ruptura
contratual se deu por iniciativa do reclamante, motivo pelo qual não há que
se falar pagamento de décimo terceiro proporcional, porque o décimo
terceiro proporcional deve ser compensado com o aviso prévio por ele não
dado, em decorrência da ruptura contratual de sua iniciativa, o que, desde já,
se requer.
6 – SALDO DE SALÁRIO 30 DIAS: Indevido, vez que
conforme noticiado nos itens acima descritos, cujo os argumentos ficam
fazendo parte integrante deste, o último dia de trabalho do autor fora o dia
25/09/2021, sendo certo os valores pertinentes a esta verba, foram
integralmente pagos, conforme se verifica do contracheque e comprovante
de pagamento do mês setembro em anexo.
7– LIBERAÇÃO DO FGTS + MULTA DE 40%:
Indevido, vez que a ruptura do contrato de trabalho se deu por iniciativa do

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reclamante, o que evidencia que o autor não tem direito ao saque do FGTS,
tampouco à multa de 40% do FGTS.
8 – ENTREGA DAS GUIAS DO SEGURO
DESEMPREGO: Indevida, vez que conforme noticiado no item específico,
cujos argumentos ficam fazendo parte integrante deste, não houve qualquer
ato lesivo apto a justificar a rescisão indireta do contrato de trabalho, e sendo
declarado por sentença a rescisão à pedido do empregado, não há que se falar
em liberação das guias para habilitação no seguro desemprego.
9 – PAGAMENTO DE HORAS EXTRAS E REFLEXOS
PELA PRORROGAÇÃO DA JORNADA E REFLEXOS: Indevido, vez que
conforme se vê dos robustos fundamentos deduzidos no item específico,
cujos argumentos ficam fazendo parte integrante deste, não há horas extras
pela prorrogação da jornada, ainda a serem pagas ao autor.
Tendo em vista que o acessório segue a sorte do
principal, inexistindo diferenças de horas extras em haver, não há que se falar
em reflexos de tais horas nos demais haveres trabalhistas.
Fica, pois, aproveitada as impugnações lançadas em
linhas volvidas quanto à base de cálculo das horas extras.
10 – INDENIZAÇÃO PELA SUPRESSÃO DO
INTERVALO INTRAJORNADA: Indevida, vez que conforme já noticiado no
item específico, cujos argumentos ficam fazendo parte integrante deste, o
reclamante sempre gozou de, no mínimo, 01:00 hora de intervalo
intrajornada.
11 - INTERVALO DO ART. 253 DA CLT E
REFLEXOS: Indevidas, vez que conforme já noticiado no item específico,

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cujos argumentos ficam fazendo parte integrante deste, a reclamante sempre
gozou do intervalo de 20 minutos a cada 1 hora e 40 minutos laborados,
conforme será provado em sede de instrução processual.
12 - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 20% E
REFLEXOS: Indevido, vez que conforme noticiado no item específico, cujos
argumentos ficam fazendo parte integrante deste item, o reclamante não faz
jus ao adicional de insalubridade, tendo em vista que não estava sujeito a
qualquer agente ou operação insalubre acima dos limites de tolerância.
Ademais, tendo em vista que o acessório segue a
sorte do principal, indevido o adicional de insalubridade, não há que se falar
em reflexos destas nos demais haveres trabalhistas.
13- DA APLICAÇÃO DE MULTA POR
DESCUMPRIMENTO DA CCT – CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO:
Indevida, vez que conforme noticiado nos itens acima descritos, cujos
argumentos ficam fazendo parte integrante deste, não há que se falar em
aplicação de multa prevista em CCT, vez que não houve qualquer
descumprimento pela reclamada.
14 - CÁLCULOS CONSTANTES DA PETIÇÃO
INICIAL: Ficam impugnados os cálculos constantes da inicial, pois elaborados
de forma unilateral, aleatória e desproporcional pelo reclamante.
A liquidação de remota condenação da reclamada ao
pagamento de alguma verba pleiteada pelo reclamante, deverá se dar pela
Contadoria Judicial.
15 – DOS HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS:
Indevido, vez que conforme exposto em linhas volvidas, cujos argumentos

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ficam fazendo parte integrante deste, sendo improcedentes os pedidos, será
o reclamante sucumbente e é ele quem deverá ser condenado ao pagamento
de honorários advocatícios aos advogados da reclamada.
De todo modo, fica impugnado o percentual de 15%
pleiteado pelo reclamante, vez que, se tratando de causa de menor
complexidade, os honorários deverão ser fixados no patamar mínimo de 5%.
Por fim, registra-se que com a entrada em vigor da
Lei nº 13.467 /2017, que instituiu a denominada Reforma Trabalhista,
os honorários advocatícios passaram a ser devidos pela mera sucumbência, a
teor do art. 791-A da CLT. Tendo em vista que a presente ação foi ajuizada
após a entrada em vigor da Lei 13.467/2017, é aplicado ao caso o art. 791-A
da CLT, ficando desde já impugnado o pedido constate do tópico 14 da peça
de ingresso.
16 – DA EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO A CEF, A DRT, DRF,
SEFAZ, AO MPT E MPF E AO INSS: Indevido, vez que não há qualquer
irregularidade praticada pela reclamada, sujeita a expedição de Ofício por
este douto juízo.

V – DOS PEDIDOS

ANTE O EXPOSTO, requer sejam julgados


TOTALMENTE IMPROCEDENTES os pedidos levados à efeito na
petição inicial, haja vista as provas dos autos e circunstâncias
fáticas da causa, exonerando-se, via de consequência, a

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reclamada, ora contestante, das verbas e valores pleiteados pelo
reclamante.
Requer seja o reclamante condenado ao
pagamento dos honorários advocatícios sucumbenciais no
percentual de 15% sobre o valor atualizado da causa, nos termos
do art. 791-A da CLT.
Protesta e requer, provar o alegado por todos
os meios de provas em direito admitidas, em especial, depoimento
pessoal do autor, sob pena de confissão, oitiva de testemunhas,
prova documental a esta peça acostada, juntada de documentos
novos e prova pericial, provas estas que, desde já, ficam requeridas
e especificadas.
Requer que todas as intimações
processuais sejam encaminhadas, exclusivamente, em nome
da advogada MARIA TEREZA CAETANO LIMA CHAVES,
OAB/GO Nº 20.620, sob pena de nulidade.

Termos em que pede deferimento.


Goiânia, 05 de novembro de 2021.

-MARIA TEREZA CAETANO LIMA CHAVES-


OAB/GO N° 20.620

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Número do documento: 21110517091575800000047107142 Num. 59bc175 - Pág. 1
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Número do documento: 21110517091575800000047107142 Num. 59bc175 - Pág. 5
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DO
TRABALHO DA 9ª VARA DE GOIÂNIA – GOIÁS:

NATUREZA................: RECLAMAÇÃO TRABALHISTA


RECLAMANTE..........: JOSE VANDERSON DOS SANTOS
RECLAMADA.............: BOA VISTA ALIMENTOS LTDA
PROCESSO Nº.........: 0010982-88.2021.5.18.0009

BOA VISTA ALIMENTOS – LTDA, já qualificada


e com a mesma representação nos autos em referência, tendo em
vista o prazo concedido na audiência inicial realizada no dia
13/10/2021, respeitosamente, vem à presença de Vossa
Excelência especificar as provas que pretende produzir:
→ Depoimento pessoal do reclamante,
que deverá ser intimado para prestar depoimento em audiência de
instrução presencial a ser designada por esse douto Juízo, sob
pena de confissão (Súmula nº 74 do TST).
→ Oitiva de testemunhas, que serão
conduzidas espontaneamente pela reclamada (arts. 825 e 845, da
CLT).
O objeto da prova oral está relacionado aos
pedidos pertinentes à jornada de trabalho, rescisão indireta do
contrato de trabalho, atribuições e forma de trabalho do

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Número do documento: 21110517231173600000047107527 Num. 8cfc29b - Pág. 1
reclamante, além, é claro, de a reclamada ter o direito de fazer
eventual prova acerca do vindouro laudo pericial de insalubridade.
Esta prova é pertinente, haja vista a
necessidade de se comprovar as alegações trazidas em defesa pela
reclamada, sendo esta, também, a sua finalidade.
 Prova pericial, para fins de apuração
do pedido de adicional de insalubridade (art. 195, § 2º, da CLT),
a qual irá comprovar que o reclamante não esteve sujeito a
qualquer agente insalubre acima dos limites de tolerância.
Ao final, a reclamada discorda da designação
de audiência de instrução e julgamento por videoconferência,
informando, outrossim, que a reclamada e suas testemunhas não
dispõem de condições necessárias para a participação de audiência
de instrução por videoconferência, pugnando pela designação do
ato na forma totalmente presencial, nos termos da Portaria TRT
18ª SGP/SCR nº 1383/2021.

Termos em que pede deferimento.


Goiânia, 05 de novembro de 2021.

-MARIA TEREZA CAETANO LIMA CHAVES-


OAB/GO N° 20.620

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Número do documento: 21110517231173600000047107527 Num. 8cfc29b - Pág. 2
EXCELENTÍSSIMO(A) SR.(A) DR.(A) JUIZ (A) DA 9ª VARA DO TRABALHO DE
GOIÂNIA - GO

(ATOrd-0010982-88.2021.5.18.0009)
Reclamante: JOSÉ VANDERSON DOS SANTOS
Reclamada: BOA VISTA – ALIMENTOS LTDA.

JOSÉ VANDERSON DOS SANTOS, já regularmente


qualificado nos autos em epígrafe, por intermédio do Advogado que esta subscreve, vem
ante à honrada e culta presença de V. Exa., apresentar:

MANIFESTAÇÃO/IMPUGNAÇÃO

à Contestação e documentos juntados às fls. 103/353, assim o


fazendo com fundamento no art. 327, do CPC, consoante aos fatos e fundamentos
articulados em linhas próximas.

DA NUMERAÇÃO DE FOLHAS

Antes de principiar a análise das defesas e documentos a elas


juntados, importante esclarecer que as folhas e os números de identificação citados no
corpo da presente peça referem-se ao arquivo eletrônico disponível no site deste E.
Regional, por meio de simples busca processual, e não aquele disponibilizado no sistema
PJE.

Rua T-51 n° 540, (em frente à Justiça do Trabalho),Setor Bueno, CEP: 74.215-210, Goiânia – GO, 1
Fones: 3253-1622 / 8405-8144

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: HELTON VIEIRA PORTO DO NASCIMENTO


http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21113017053099500000047537924
Número do documento: 21113017053099500000047537924 Num. 34e91b8 - Pág. 1
PRELIMINARMENTE

1) DA AUSÊNCIA DE JUNTADA DOS


COMPROVANTES DO CONTROLE DE PONTO AO
TRABALHADOR E NOTAS FISCAIS:

Cumpre esclarecer, desde já, que a empresa reclamada


não juntou os comprovantes e notas fiscais do controle de ponto – REP e atestado
técnico e termo de responsabilidade.

Embora a reclamada tenha controle de ponto dos seus


funcionários, o registro não é o determinado pelo Ministério do Trabalho.

O autor requereu que a reclamada apresentasse, junto


com a defesa, nota fiscal de aquisição do aparelho de ponto, bem como, caso seja
REP (Portaria 1510 do Ministério do Trabalho), que apresentasse o ATTR (atestado
técnico e termo de responsabilidade) previsto na mesma Portaria, sob pena de
prevalecer os horários declinados na inicial.

Entretanto, não houve a juntada dos documentos


comprobatórios ao REP, razão pela qual pugna o autor para que os horários
contidos nos espelhos de ponto sejam nulos, por não trazerem a realidade
vivenciada pelo obreiro.

Assim, diante da recusa da parte reclamada em fornecer


aos autos os documentos mencionados acima, merecem prevalecer os horários
declinados na inicial.

A Portaria nº 1.510/09, do Ministério do Trabalho e


Emprego, ao disciplinar o registro eletrônico de ponto e a utilização do Sistema de
Registro Eletrônico de Ponto - SREP, dispôs que o REP deverá imprimir o comprovante
do trabalhador (art. 7º, I, d).

Rua T-51 n° 540, (em frente à Justiça do Trabalho),Setor Bueno, CEP: 74.215-210, Goiânia – GO, 2
Fones: 3253-1622 / 8405-8144

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: HELTON VIEIRA PORTO DO NASCIMENTO


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Número do documento: 21113017053099500000047537924 Num. 34e91b8 - Pág. 2
O artigo 11 conceitua: "Comprovante de Registro de Ponto
do Trabalhador é um documento impresso para o empregado acompanhar, a cada
marcação, o controle de sua jornada de trabalho".

Ainda segundo o artigo 11 da Portaria nº 1.510/09, "o


empregador deverá disponibilizar meios para a emissão obrigatória do Comprovante de
Registro de Ponto do Trabalhador no momento de qualquer marcação de ponto" (§ 2º).

De acordo como artigo 28 da referida portaria, "o


descumprimento de qualquer determinação ou especificação constante desta Portaria
descaracteriza o controle eletrônico de jornada, pois este não se prestará às finalidades
que a Lei lhe destina, o que ensejará a lavratura de auto de infração com base no art. 74,
§ 2º, da CLT, pelo Auditor-Fiscal do Trabalho".

Portanto, se o empregador não "disponibilizar meios


para a emissão obrigatória do Comprovante de Registro de Ponto do Trabalhador
no momento de qualquer marcação de ponto" (art. 7º, I, d), corolário é a
descaracterização do controle eletrônico de jornada pois este não se prestará "às
finalidades que a Lei lhe destina" (art. 28).

Como no presente caso não houve a juntada dos


documentos comprobatórios ao REP, requer o autor que os horários contidos nos
espelhos de ponto sejam nulos, por não trazerem a realidade vivenciada pelo
obreiro.

Nesse sentido segue trecho do julgado (TRT - RO-0010474-


03.2016.5.18.0015, Relator DESEMBARGADOR MÁRIO SÉRGIO BOTTAZZO,
Julgamento 09/10/2017):

“(...) No caso dos autos, o regime compensatório é inválido


em razão da infidelidade dos registros dos horários de
trabalho.
Explico.

Rua T-51 n° 540, (em frente à Justiça do Trabalho),Setor Bueno, CEP: 74.215-210, Goiânia – GO, 3
Fones: 3253-1622 / 8405-8144

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Número do documento: 21113017053099500000047537924 Num. 34e91b8 - Pág. 3
De fato, a reclamante invocou uma série de argumentos
que, no entender dela (reclamante), implicariam o
acolhimento do pedido de horas extras.
Disse que "o relógio de ponto fica trancado e que existe um
'sentinela' (pessoa que proíbe o registro do ponto antes do
início do tempo)", que a reclamada "não juntou os
comprovantes e notas fiscais do controle de ponto - REP e
atestado técnico e termo de responsabilidade", que "embora
a reclamada tenha controle de ponto dos seus funcionários,
o registro não é o determinado pelo Ministério do Trabalho"
e que "o Banco de horas alegado pela recorrida não foi
devidamente homologado pelo Ministério Público do
Trabalho".
Mas, pondo todos esses argumentos de lado, a principal
alegação do reclamante é a ausência de entrega do
comprovante ao trabalhador do registro da jornada pelo
Registro Eletrônico de Ponto implementado pela reclamada,
o que restou processualmente demonstrado.
A Portaria nº 1.510/09, do Ministério do Trabalho e
Emprego, ao disciplinar o registro eletrônico de ponto e a
utilização do Sistema de Registro Eletrônico de Ponto -
SREP, dispôs que o REP deverá imprimir o comprovante do
trabalhador (art. 7º, I, d).
O artigo 11 conceitua: "Comprovante de Registro de Ponto
do Trabalhador é um documento impresso para o
empregado acompanhar, a cada marcação, o controle de
sua jornada de trabalho".
Ainda segundo o artigo 11 da Portaria nº 1.510/09, "o
empregador deverá disponibilizar meios para a emissão
obrigatória do Comprovante de Registro de Ponto do
Trabalhador no momento de qualquer marcação de ponto"
(§ 2º).
De acordo como artigo 28 da referida portaria, "o
descumprimento de qualquer determinação ou
especificação constante desta Portaria descaracteriza o
controle eletrônico de jornada, pois este não se prestará às
finalidades que a Lei lhe destina, o que ensejará a lavratura
de auto de infração com base no art. 74, § 2º, da CLT, pelo
Auditor-Fiscal do Trabalho".
Portanto, se o empregador não "disponibilizar meios para a
emissão obrigatória do Comprovante de Registro de Ponto
do Trabalhador no momento de qualquer marcação de
ponto" (art. 7º, I, d), corolário é a descaracterização do
controle eletrônico de jornada pois este não se prestará "às
finalidades que a Lei lhe destina" (art. 28).
Registro que a assinatura do espelho de ponto eletrônico
não é exigida pela Portaria 1.510/2009 e não substitui o
comprovante de registro de ponto.

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Disto decorre que a assinatura dos espelhos de ponto
eletrônico pelo empregado é absolutamente irrelevante por
dois motivos: primeiro, porque isso não é exigido pela
Portaria nº 1.510/09; segundo, porque isso não substitui o
comprovante de registro de ponto, que deve ser
obrigatoriamente fornecido ao empregado no momento de
qualquer marcação de ponto.
Importa destacar que o empregado que assina livro de
ponto ainda pode reconhecer sua caligrafia nas anotações
que efetuou, ou de alguma forma reconhecer o cartão de
ponto que assinalou ao longo do tempo, mas isso não
acontece com o conteúdo do espelho de ponto eletrônico.
Enfim, a assinatura dos espelhos de ponto eletrônico pelo
empregado não implica confissão de que os horários ali
impressos são verdadeiros.
Do exposto, o empregador que conta com mais de 10 (dez)
empregados e tiver adotado o registro eletrônico de ponto
só se desvencilha de seu ônus de apresentar em juízo os
controles de frequência (TST, SUM-338, I) se trouxer aos
autos os espelhos de ponto eletrônico e provar que forneceu
ao empregado o comprovante obrigatório de registro de
ponto.
No caso, a reclamada juntou aos autos os espelhos de
ponto eletrônico (ID. d1a909e) mas não provou, de modo
nenhum, que forneceu à reclamante o comprovante
obrigatório de registro de ponto.
Registro, ainda, que a prova oral produzida pela reclamante
revelou que os "espelhos de ponto são assinados
mensalmente" e que o labor aos sábados não constava dos
espelhos de ponto, o que corrobora o reconhecimento de
que os documentos juntados pela reclamada atinentes à
jornada de trabalho são inválidos.
Releva repisar, por oportuno, que no caso dos autos não
houve confissão da reclamante a respeito da validade dos
registros de jornada.
Corolário, também é inválido o regime de compensação por
banco de horas.
Nesse passo, e considerando que a prova oral não se
mostrou contrária à jornada da inicial, dou provimento
ao recurso adesivo da reclamante para condenar a
reclamada ao pagamento de horas extras, com adicional
de 50% e divisor 220, relativamente ao período
vindicado (posterior a abril de 2013), observando-se a
jornada alegada na inicial”.

Destaque nosso.

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Cumpre salientar, ainda, que a irregularidade de
registro de ponto sem impressão do comprovante em equipamento REP (Portaria
MTE n. 1510 de 2009) enseja ofício à SRTE-GO para a devida apuração, o que fica
requerido, desde já.

Nesse sentido:

PROCESSO TRT - RO-0011383-80.2013.5.18.0005


RELATOR: DESEMBARGADOR MÁRIO SÉRGIO BOTTAZZO
RECORRENTE : 1. JBS S.A.
ADVOGADA : ADAHYL RODRIGUES CHAVEIRO
RECORRENTE : 2. ELIAS VIEIRA DE SOUZA
ADVOGADA : HELTON VIEIRA PORTO DO NASCIMENTO
ORIGEM : 5ª VT DE GOIÂNIA
JUÍZA : GIRLENE DE CASTRO ARAUJO ALMEIDA

EMENTA:
JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO ELETRÔNICO DE
PONTO. EMISSÃO OBRIGATÓRIA DO COMPROVANTE DE
REGISTRO DE PONTO. DESCARACTERIZAÇÃO DO CONTROLE
ELETRÔNICO DE JORNADA. ESPELHOS DE PONTO. ASSINATURA
PELO EMPREGADO. É obrigatória a
emissão do comprovante de registro de ponto ao trabalhador no
momento de qualquer marcação de ponto sob pena de
descaracterização do controle eletrônico de jornada (MTE, Portaria nº
1.510/2009, art. 11, § 2º c/c art. 28). A assinatura dos espelhos de ponto
eletrônico pelo empregado não é exigida pela Portaria MTE nº 1.510/09
e não implica confissão da jornada neles impressa, razão pela qual os
espelhos de ponto eletrônico, mesmo se assinados pelo empregado,
não substituem a obrigação de emitir o comprovante de registro de
ponto.

JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO ELETRÔNICO DE PONTO.


ÔNUS DA PROVA. Presume-se verdadeira a jornada de trabalho
apontada na inicial se o empregador que tiver adotado o registro
eletrônico de ponto não apresentar os espelhos de ponto eletrônico e
não provar que forneceu ao empregado o comprovante obrigatório de
registro de ponto (TST, SUM-338, I), em especial quando o obreiro
alega que não recebeu o comprovante.

PELO ACIMA EXPOSTO, pugna o reclamante para


que seja reconhecida a invalidade dos registros de ponto juntados pela
defesa às fls. 147/230, prevalecendo os horários noticiados na exordial,
sendo a ré condenada ao pagamento das horas extras e reflexos pleiteados.

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MÉRITO

1- RESCISÃO INDIRETA E VERBAS RESCISÓRIAS:

A reclamada contesta o informado na exordial quanto às


irregularidades contratuais cometidas pela ré, as quais levaram a autora a pleitear o
reconhecimento da rescisão indireta do contrato de trabalho nesta Especializada,
fundamentando a defesa ser “nítida a intenção do reclamante em não mais trabalhar
junto a reclamada”.

Sem razão a defesa nesse ponto.

Em primeiro lugar, impugnados os documentos de


fls. 346/348 (conversas extraídas de aplicativo de mensagens), juntados pela
reclamada e citados em sua defesa como prova de que o reclamante tivesse
intenção de sair do emprego.

As referidas mensagens foram trocadas em outubro


do ano de 2020, ou seja, 1 ano antes de o reclamante deixar de comparecer ao
trabalho e ingressar com a presente reclamatória. Sendo assim, não pode a
reclamada fundamentar alegação de que o autor teria intenção de se desligar da
empresa com conteúdo de mensagens trocadas 1 ano antes, inclusive porque as
referidas mensagens sequer foram disponibilizadas na íntegra, estando, portanto,
descontextualizadas.

De todo modo, conforme detalhado na peça de ingresso


e que será comprovado em instrução, a reclamada vem cometendo faltas graves
suficientes para ensejar o reconhecimento da rescisão indireta, quais sejam concessão
irregular de intervalo intrajornada, exigência de cumprimento de tarefas/ funções alheias
à contratual, concessão irregular do intervalo térmico, não pagamento do adicional de
insalubridade, dentre outras.

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Impugnadas as alegações contidas na peça contestatória
especialmente quanto a suposta concessão de folgas após o labor em feriados, eis que
tais folgas compensatórias jamais foram concedidas, não devendo prevalecer os
lançamentos contidos nos registros de ponto, pelas razões demonstradas no item a
seguir.

Impugnada, também, a alegação da defesa quanto à


exigência de imediatidade entre as faltas praticadas pela empregadora e o pedido de
rescisão indireta.

Entende o recorrente (e a jurisprudência) que não há que


se falar aplicação do princípio da imediatidade em casos como o destes autos, inclusive
por falta de amparo legal.

É esse o entendimento jurisprudencial:

RESCISÃO INDIRETA. IMEDIATIDADE DA REAÇÃO


DO EMPREGADO. O artigo 483 da CLT permite a
rescisão indireta do contrato de trabalho quando
presentes os requisitos legais que justificam a
rescisão do contrato por culpa do empregador. No
entanto, em momento algum o legislador fixou prazo
para o empregado ajuizar ação pretendendo o
reconhecimento da rescisão indireta, exceto o
previsto no art. 7º, XXIX, da Constituição Federal, que
foi devidamente observado neste caso. Esta Corte
tem entendido que não se aplica o princípio da
imediatidade ao empregado que não aciona o
empregador diante da prática de conduta ilegal por
não cumprir obrigação prevista em lei. A inércia do
empregado não pode ser considerada perdão tácito,
mas somente prova de que há desequilíbrio de forças
entre as partes do contrato de trabalho. Há julgados.

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Destacamos.
(TST – RR:5948820145170013, Relatora: Kátia
Magalhães Arruda, Data de Julgamento 21/03/2018, 6ª
TURMA, Data de Publicação: DEJT 23/03/2018)

RESOLUÇÃO INDIRETA DO CONTRATO DE


EMPREGO. IMEDIATIDADE DA REAÇÃO DO
EMPREGADO. DESNECESSIDADE. Na resolução
indireta do contrato de emprego, não se exige
imediatidade da reação do empregado para pleitear o
direito diante da falta perpetrada. No caso dos autos,
ainda que decorrido quase dois anos entre a falta de
pagamento dos salários e o pedido de resolução
indireta, restou configurada a conduta prevista na
alínea d do art. 483 da CLT, impondo-se o
reconhecimento da conduta faltosa.
Destacamos.
(TRT 17, RO 0000594-88.2014.5.17.0013, 3ª TURMA,
DEJT 23/07/2018)

O art. 483 da CLT permite a rescisão indireta do contrato


de trabalho quando presentes os requisitos legais que justificam a rescisão do contrato
por culpa do empregador. No entanto, em momento algum o legislador fixou prazo
para o empregado ajuizar ação pretendendo o reconhecimento da rescisão indireta,
exceto o previsto no art. 7º, XXIX, da Constituição Federal, que foi devidamente
observado neste caso.

Assim, constatada a gravidade na falta praticada pelo


empregador, tem-se preenchido o requisito necessário para o reconhecimento da
rescisão indireta do contrato de trabalho, ainda que o obreiro não apresente, in continenti,
qualquer descontentamento.

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Além de não haver previsão legal de exigência de
imediatidade, vale ressaltar que eventual “inércia” do empregado não pode ser
considerada perdão tácito, mas somente prova de que há desequilíbrio de forças entre as
partes do contrato de trabalho, sobretudo porque o empregado necessita manter o
contrato de trabalho, imprescindível ao seu sustento e de sua família.

Por essa razão, ainda que se levasse em conta o


princípio da imediatidade para análise do deferimento do pedido, o que se admite a
título de argumentação, é inegável que o estado de subordinação e a necessidade de
preservação do vínculo são aspectos deveriam ser sopesados na análise da configuração
de imediatidade/ ausência de perdão tácito.

A rescisão indireta ou "justa causa patronal" como motivo


ensejador do término do contrato de trabalho, a rigor, pressupõe, nos termos do artigo
483 da CLT, a existência inequívoca de circunstância que impossibilite a sua manutenção
e que, efetivamente, revele a quebra da fidúcia e da boa-fé, elemento nodal das relações
jurídicas, aspectos que devem pautar a conduta dos sujeitos envolvidos no ajuste de
cunho laboral.

Pois bem, no caso dos autos, conforme restará


robustamente comprovado, a recorrida vem descumprindo suas obrigações para com o
recorrente, ensejando o reconhecimento da rescisão indireta, nos termos do artigo 483,
CLT.

E, mais uma vez, mesmo não havendo que se falar em


necessidade de preenchimento do requisito da imediatidade neste caso, importante
ressaltar, apenas por amor ao debate, que a demanda foi ajuizada em 13/09/2021 e à
época a reclamada descumpria as obrigações trabalhistas relativas à quitação do
adicional de insalubridade a cada dia de trabalho do autor, ou seja, de forma contínua,
autorizando a incidência do art. 483, d, consolidado, inclusive por reunir elementos como
a gravidade e a imediatidade, mesmo que não obrigatórios.

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Reiteradas, portanto, as informações lançadas na peça
de ingresso, relativas aos motivos que levaram o autor a pleitear a rescisão indireta,
assim como o pedido de condenação da ré ao pagamento das verbas rescisórias
discriminadas na exordial (aviso de 36 dias, 13º proporcional 10/12, férias vencidas e
proporcionais + 1/3, premiação, saldo de salário, FGTS + 40% sobre a rescisão, 40% de
multa do FGTS sobre todo o período contratual) e obrigações de fazer próprias da
dispensa sem justa causa.

2- JORNADA DE TRABALHO/ HORAS EXTRAS


(nulidade do banco de horas/ compensação, efetivamente laboradas, intervalo
intrajornada):

A reclamada contesta as informações da exordial


relativas à jornada de trabalho, alegando que os horários lançados nos cartões de ponto
juntados com a defesa, assinados pelo reclamante, revelariam a real jornada por ela
executada.

Diz, ainda, que as horas extras eventualmente laboradas


pela autora eram compensadas no mesmo mês (alegando a ré que havia acordo de
compensação) e, quando não compensadas, eram pagas.

Sem razão a ré.

Em primeiro lugar, quanto à alegação da defesa de que


as horas extras eram compensadas mensalmente, fica impugnada, eis que não houve
negociação coletiva relativa a banco de horas, tanto que não houve prova nesse sentido
pela ré. Assim, impugnado o documento de fl. 135.

Ainda, ficam impugnados os cartões de ponto trazidos


com a defesa, às fls. 136/205 e listas unilaterais de acesso à portaria, fls. 272/287 e
241/250, eis que não revelam com fidelidade a jornada cumprida pela autora, além de a

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juntada de tais documentos ter sido manipulada pela reclamada, que, de má-fé, tenta
claramente induzir este Juízo a erro, o que fica demonstrado a seguir:

A empresa ré tem a prática de modificar/fraudar os


cartões de ponto da seguinte forma: Os cartões de ponto registrados pelo autor e
demais funcionários da empresa, no momento em que entram e saem, são
descartados (podendo ser modificados também) e a empresa os substitui com
outros cartões batidos por uma pessoa (Sr. Junior – técnico de segurança – mesma
pessoa que está no vídeo que será apresentado e nas fotos anexadas na inicial)
que fica em uma sala registrando novamente os cartões com horários a critério da
empresa, ou seja, sem corresponder à realidade laborada pelos funcionários, muito
menos pela autora (vide vídeo disponibilizado pela reclamante através do link
contido na peça de ingresso).

Pelas imagens do vídeo disponibilizado no link da fl.


Num. 591e1e5 - Pág. 8, é possível ver que o funcionário responsável bate os cartões de
ponto de todos os empregados e, ainda no próprio vídeo mostra o mesmo modificando o
relógio (ou o horário) para atender à pretensão de prejudicar todos os funcionários
quando a jornada laboral exercida.

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Conforme demonstrado acima, havia manipulação
dos horários registrados nos cartões de ponto, o que demonstra a imprestabilidade
dos registros contidos nos referidos documentos, eis que nulos, razão pela qual
merece prevalecer a jornada de trabalho noticiada na exordial.

Além da manipulação nos horários contidos nos referidos


documentos, entende o autor que as informações contidas nos cartões de ponto não
merecem prevalecer pelas seguintes razões:

Os cartões de ponto juntados às fls. 136/205 trazem na


1ª folha referente a cada mês os dias e horários supostamente laborados pelo autor na
primeira quinzena do mês apontado na parte superior do documento; e, na segunda
folha, aqueles supostamente cumpridos na segunda quinzena do mesmo mês, vejamos,
por exemplo:

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No cartão acima, fl. 156, há informações etiquetadas pela
própria reclamada, identificando que os horários ali descritos seriam relativos ao labor do
mês de novembro/2019.

Em que pese constar na etiqueta superior que o período


anotado seria de 28/10/19 a 27/11/19, uma rápida análise do cartão é suficiente para

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revelar que não é esse o período laborado, mas sim o “mês fechado”, tanto que consta o
carimbo de “feriado” nas linhas referentes aos dias 02/11 e 15/11.

E mais, na folha seguinte (fl. 157), referente à jornada


supostamente desemprenhada pelo autor na 2ª quinzena do mês de novembro/2019,
onde foi colhida a assinatura do obreiro, vê-se que não há nenhuma informação a
respeito do período a que se referem as anotações ali contidas, vejamos:

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Pois bem, da análise de tais documentos foi possível
perceber, mais uma vez, que a reclamada manipula os registros lançados em tais
documentos e, de má-fé, tenta induzir a erro tanto este Juízo quanto a autora, inclusive
dificultando a confecção da impugnação a esta, ao juntar cartões de ponto relativos às
segundas quinzenas que NÃO correspondem ao mesmo mês identificado nas etiquetas
afixadas no documento relativo à primeira quinzena, vejamos, por amostragem:

- Fls. 162/163: tais documentos revelam jornada


supostamente cumprida no mês de fevereiro/2020. Ocorre que na parte relativa à 2ª
quinzena, juntada na fl. 163, há registro de labor, para o mesmo mês, até o dia 31,
apesar de o mês de fevereiro/2020 ter tido apenas 29 dias.

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- Fls. 146/147: tais documentos revelam jornada
supostamente cumprida no mês de junho/2019. Ocorre que na parte relativa à 2ª
quinzena, juntada na fl. 147, há registro de labor, para o mesmo mês, até o dia 31,
apesar de o mês de junho/2019 ter tido apenas 30 dias.

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Número do documento: 21113017053099500000047537924 Num. 34e91b8 - Pág. 20
Rua T-51 n° 540, (em frente à Justiça do Trabalho),Setor Bueno, CEP: 74.215-210, Goiânia – GO, 21
Fones: 3253-1622 / 8405-8144

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Número do documento: 21113017053099500000047537924 Num. 34e91b8 - Pág. 21
Incongruências e incoerências como as apontadas
acima podem ser vistas na maioria (senão em todos) os cartões de ponto juntados
pela ré, especificamente na parte relativa à 2ª quinzena de cada mês, razão pela
qual devem ser considerados nulos os registros juntados e prevalecer como válida
a jornada noticiada na exordial.

E mais, cumpre ressaltar que o fato de os cartões de


ponto conterem assinatura do reclamante (mesmo apenas no verso/ referente à 2ª
quinzena) não implica em confissão da jornada neles impressa, já que a anuência
expressa do empregado em tais registros não é exigida pela Portaria MTE nº 1.510/09.

Pelo exposto, ficam impugnados os cartões de ponto


juntados com a defesa (fls. 136/205 e fichas unilaterais de acesso à portaria, fls.
272/287) e reiterado o noticiado na exordial quanto às horas efetivamente laboradas
pelo reclamante, devendo a ré ser condenada ao pagamento das horas extras
postuladas na exordial.

Quanto às argumentações trazidas pela ré relativas


ao intervalo intrajornada, também ficam impugnadas, eis que conforme noticiado
na exordial a ré não concedia o referido intervalo ao autor, ficando, por isso,
reiterado o pedido de condenação da reclamada ao pagamento de horas extras.

Mais uma vez, portanto, impugnados os documentos


de fls. 136/205, eis que as informações ali contidas relativas a gozo de intervalo
intrajornada não correspondem à realidade da jornada cumprida pelo autor.

E ainda que assim não fosse, o que se admite apenas


por argumentação, é possível, através dos próprios cartões de ponto trazidos pela ré,
apontar dias em que não houve gozo do referido intervalo, vejamos, por amostragem:

- Nos cartões de ponto há pré marcação de gozo de


intervalo intrajornada das 10h40 às 11h40. Pois bem, nos dias destacados abaixo, por
amostragem, o reclamante teria laborado em horário dentro do horário pré-assinalado

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para descanso, sem gozar do intervalo no horário pré-assinalado e em nenhum outro, já
que não consta qualquer anotação.

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Por todo o acima exposto e, ainda, pelo que ficará
provado em instrução, impugnados os cartões de ponto e a jornada de trabalho alegada
pela ré, merecendo prevalecer a jornada informada na exordial, bem como a condenação
da reclamada a pagamento das horas extras e reflexos ali pleiteados.

Impugnados, mais uma vez, os cartões de ponto de fls.


16/205 e os documentos de fls. 135 272/287, bem como os contracheques e
comprovantes de fls. 206/271 e registro de empregado de fl. 132.

3- HORAS EXTRAS (INTERVALO ART. 253 CLT):

A reclamada contesta o pedido contido na exordial


relativo à concessão de intervalos térmicos, fundamentando que a autora não laborava
em ambiente frio e que, por isso, não teria direito às referidas pausas.

Sem razão a ré.

Conforme ficará comprovado em perícia técnica, o autor,


no exercício de suas funções, durante todo o período contratual, ficava exposto ao frio e
ao ruído.

Não tendo a reclamada juntado aos autos os


comprovantes de concessão dos referidos intervalos térmicos, fica reiterado o pedido da
exordial de condenação da ré ao pagamento das horas extras decorrentes dos intervalos
não concedidos.

4- ADICIONAL DE INSALUBRIDADE:

A Reclamada nega ter ocorrido labor com exposição do


autor a agentes insalubres e argumenta, ainda, que fornecia os equipamentos
necessários ao desempenho da função do obreiro.

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Número do documento: 21113017053099500000047537924 Num. 34e91b8 - Pág. 25
Impugnada a defesa também nesse ponto.

Em relação às informações lançadas nas fichas de EPI,


fls. 349/353 também ficam impugnadas, eis que não revelam a realidade do dia-a-dia de
labor do autor.

Os equipamentos listados em tais fichas não revelam-se


suficientes para neutralizar ou eliminar os agentes insalubres verificados no ambiente de
labor da obreira, especialmente aqueles relativos ao ruído e ao frio, vejamos:

Conforme se extrai da obra dos autores José Aldo


Peixoto Correa e Dennis de Oliveira Ayres, que no Manual de Prevenção de Acidentes do
Trabalho: Aspectos Técnicos e Legais. São Paulo: Editora Atlas, 2001, discorrem sobre a
vida útil dos Equipamentos de Proteção Individual, o protetor auricular (abafador) tem
vida útil estimada de 04 (quatro) a 12 (doze) meses e o protetor auricular (plug pré-
moldado) de 01 (um) a 03 (três) meses.

Ora, o reclamante iniciou o laborou para a ré em


09/01/2019 tendo laborado até 01/10/2021, tendo recebido o primeiro par de protetor
auricular (plug) em 09/01/2019, que foi substituído somente em 30/09/2019 (também
tipo plug), ou seja, após cerca de 7 meses do período recomendado para
substituição.

Da mesma forma, em 13/12/2019 teria sido entregue


ao reclamante um par de protetor do tipo plug, que só foi substituído em
26/05/2021, ultrapassando, também, o período máximo de 3 meses devida útil.

Diante do exposto, conclui-se que a não substituição


do protetor auricular ao reclamante fez com que o obreiro ficasse exposto à
insalubridade (ruído) por grande parte do período laborado.

Além disso, ocorria com frequência de os referidos


equipamentos danificarem e não serem imediatamente substituídos.

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Também não consta, na referida ficha, entrega de
equipamentos suficientes para eliminação ou neutralização dos efeitos do frio, como
avental, japona, touca, moletom.

Válido mencionar, ainda, que não eram concedidos os


intervalos térmicos ao autor, o que também resulta na responsabilidade da ré ao
pagamento do adicional de insalubridade.

Pelo exposto, e, ainda, pelo que ficará comprovado em


instrução e perícia, reiterado o pedido da exordial de condenação da ré ao pagamento do
referido adicional.

Impugnados, portanto, os documentos de fls. 332/334;


337/339; 349/353.

5- MULTA PELO DESCUMPRIMENTO DA CCT:

Conforme demonstrado na exordial, bem como nesta


impugnação, houve transgressão de várias cláusulas das Convenções Coletiva de
Trabalho, cabendo, portanto, ser condenada a ré ao pagamento da multa prevista em
CCT pelo descumprimento das regras ali contidas.

No presente caso a reclamada violou várias cláusulas da


CCT no tocante ao pagamento de horas extras, adicional de insalubridade, apuração aos
valores dos reflexos das horas extras, bem como adicional de produtividade e prêmios.

Assim, reiterado o pedido de condenação da ré ao


pagamento das multas previstas nas cláusulas indicadas na peça de ingresso.

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REQUERIMENTO:

EX POSITIS, requer seja a defesa julgada improcedente


em todos os seus termos, uma vez totalmente infundada, impugnada-a por completo.
Reitera o pedido de condenação da reclamada na forma da exordial, declarando, desta
forma, procedentes os pedidos do reclamante.

N. Termos
P. Requer Deferimento.
Goiânia-GO, 30 de novembro de 2021.

Helton Vieira Porto do Nascimento


OAB (GO) 22.189

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 9ª VARA DO TRABALHO DE
GOIÂNIA-GO.

(ATOrd-0010982-88.2021.5.18.0009)
Reclamante: JOSÉ VANDERSON DOS SANTOS
Reclamada: BOA VISTA – ALIMENTOS LTDA.

JOSÉ VANDERSON DOS SANTOS, já regularmente


qualificada nos autos em epígrafe, por intermédio do Advogado que esta subscreve,
vem ante à honrada e culta presença de V. Exa., expor e requerer o seguinte:

INTERESSE NA PRODUÇÃO DE PROVA/ MATÉRIA


OBJETO DA CONTROVÉRSIA/ IMPOSSIBILIDADE DE PARTICIPAÇÃO EM
AUDIÊNCIA TELEPRESENCIAL:

O autor possui interesse na produção de prova oral (oitiva


de testemunhas e do preposto) a fim de comprovar o noticiado na exordial e
impugnação à defesa quanto à nulidade dos cartões de ponto, nulidade do banco de
horas, jornada de trabalho efetivamente cumprida, intervalos intrajornada e
térmicos não concedidos, adicional de insalubridade (concessão irregular de EPI’s),
rescisão indireta (e pedidos decorrentes, de verbas rescisórias), multas por violação
à CCT.

Reitera, ainda, os pedidos de realização de perícia técnica.

O autor informa, ainda, que, assim como suas


testemunhas, não dispõe de meios eletrônicos para participação em audiência
telepresencial, pugnando pela inclusão dos autos em pauta para realização
de audiência totalmente presencial ou mista.

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1
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21113017054562500000047537939
Número do documento: 21113017054562500000047537939 Num. bb68205 - Pág. 1
Nestes termos,
Pede deferimento.
Goiânia, 30 de novembro de 2021.

Helton Vieira P. do Nascimento (Assinado eletronicamente)


Jerônimo José Batista Helton Vieira Porto do Nascimento
OAB (GO) 4.732 OAB (GO) 22.189

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: HELTON VIEIRA PORTO DO NASCIMENTO


2
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Número do documento: 21113017054562500000047537939 Num. bb68205 - Pág. 2
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO
9ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA
ATOrd 0010982-88.2021.5.18.0009
AUTOR: JOSE VANDERSON DOS SANTOS
RÉU: BOA VISTA - ALIMENTOS LTDA

DESPACHO

Conforme constou em Ata de Audiência de ID. 0459d29, os


autos vieram conclusos a fim de apreciar a pertinência da realização da perícia técnica.

As partes,   também requerem a realização de perícia técnica


para apuração de insalubridade, nos termos dos ID´s nº bb68205 e 8cfc29b. 

Pois bem.

Considerando pedido de adicional de insalubridade devido ao


contato com baixa temperatura, bem como para apurar as condições de segurança,
treinamento, entrega de EPI, funções exercidas pelo autor, bem ainda o fato de que
não há controvérsia quanto à função desempenhada pelo autor, qual seja, Auxiliar de
Desossa (ID. 591e1e5 - Pág. 2/ID. 4ebd8b2 - Pág. 3) , determina-se a realização de
perícia técnica, ficando nomeado(a) o(a) perito(a) Engenheiro(a) em segurança do
trabalho, Enga. AMÉLIA CRISTINA DA ROCHA COSTA, CREA-GO nº 7281/D (amelia.
isadora@uol.com.br). 

Deverá ser intimado(a) o(a) Sr(a). Perito(a) do encargo no


endereço constante dos arquivos da Secretaria desta Vara.

Concede-se às partes prazo de 15 (quinze) dias, para que


indiquem assistentes técnicos ou formulem quesitos, caso queiram.

Aceito o encargo, deverá o(a) perito(a) avisar necessariamente


às partes, bem como os assistentes técnicos o dia, hora e local da realização da perícia,
conforme art. 474, do CPC/20, tendo o prazo de 30 (trinta) dias para entrega do
respectivo laudo.

Em atenção à sugestão contida no OFÍCIO-CIRCULAR TRT da 18ª


SGJ Nº 068/2015, ref. ao PA nº 8674/2015, os procuradores deverão informar os meios
de comunicação (e-mail e telefone - WhatsApp), no prazo de 15 dias.

O expert deverá vistoriar os locais e as instalações onde a parte


autora laborou, identificando a presença de condições que possam ser caracterizadas

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: EUNICE FERNANDES DE CASTRO


http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22021815003995700000048562699
Número Assinado eletronicamente
do documento: por: EUNICE FERNANDES DE CASTRO - Juntado em: 20/02/2022 21:08:07 - de32ebd
22021815003995700000048562699 Num. de32ebd - Pág. 1
como insalubres, bem como avaliando as normas de segurança e higiene do trabalho
adotadas na organização. Deverá ainda, adotar todas as providências necessárias ao
fiel cumprimento do encargo, podendo, à vista do que dispõe o artigo 473, §3º, do
Código de Processo Civil.

Além das considerações técnicas que entender cabíveis para


elucidar a matéria atinente ao adicional de insalubridade, deverá o (a) expert observar
às indagações formuladas nos quesitos do juízo, a seguir relacionadas:

1 - Queira o(a) Sr.(a) Perito(a) descrever detalhadamente o local


(ou locais) e o setor (ou setores) onde o(a) Reclamante efetivamente exercia suas
atividades. Caso a parte Autora tenha laborado em mais de um local, informar qual foi
o período de labor em cada um deles.

2 - Descreva, de maneira pormenorizada, todas as funções


desempenhadas pelo(a) Reclamante, bem como o(s) agente(s) de risco eventualmente
existente(s) na(s) atividade(s) exercida(s) pelo(a) empregado(a).

3 - Caso seja constatada a existência de agente(s) insalubre(s),


indique e descreva o grau encontrado, o limite de tolerância e o tempo de exposição.

4 - De acordo com os dados obtidos é possível considerar a(s)


atividade(s) do(a) Reclamante como sendo insalubre(s)? Caso a resposta seja positiva,
informe o(s) agente(s) de risco encontrado(s), bem como os respectivos adicionais
/percentuais relacionados com o local (ou locais) de trabalho e com a(s) atividade(s)
exercida(s) pelo(a) Reclamante.

5 - A empresa Reclamada fornece os devidos Equipamentos de


Proteção? Caso a resposta seja positiva, foi constatada “in loco” a utilização dos
mesmos? O uso dos EPI's fornecidos são capazes de eliminar/neutralizar o(s) agente(s)
provocador(es) da condição insalubre?

6 - A empresa Reclamada treinava e orientava o(a) reclamante


acerca do uso correto dos EPI's?

7 - Havia fiscalização do uso, bem como a substituição (dentro


do prazo de validade) por parte da empresa dos EPI's?

8 - Informe ainda quais são as medidas corretivas necessárias


para eliminar ou neutralizar o risco e/ou proteger o(a) empregado(a) contra os efeitos
da insalubridade eventualmente apurada.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: EUNICE FERNANDES DE CASTRO


http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22021815003995700000048562699
Número Assinado eletronicamente
do documento: por: EUNICE FERNANDES DE CASTRO - Juntado em: 20/02/2022 21:08:07 - de32ebd
22021815003995700000048562699 Num. de32ebd - Pág. 2
9 - A empresa reclamada apresentou PPRA devidamente
assinado? Em caso positivo, qual(is) é(são) a(s) temperatura(s) nele indicada(s) em
relação ao (s) ambiente(s) de labor do(a) reclamante?

10 - Queira o(a) Sr.(a) Perito(a) informar a técnica, os métodos e


os equipamentos utilizados na diligência pericial.

Concluído do trabalho pericial, intimem-se as partes para se


manifestarem no prazo comum de 5 (cinco) dias.

Após, ainda sendo necessário a realização de audiência não


presencial, ficam as partes intimadas a informarem nos autos, no prazo de 5 (cinco)
dias se, tanto elas próprias como as testemunhas que pretendem ouvir, dispõem dos
meios necessários para participar de audiência de instrução, por videoconferência,
conforme o disposto no artigo 5º da PORTARIA TRT 18ª GP/SCR Nº 855/2020.

Em caso positivo, deverá a parte informar nos autos , os


respectivos endereços eletrônicos e telefones (WhatsApp), inclusive das testemunhas
que pretendem apresentar ao juízo, constando a completa qualificação destas, bem
como informar quais provas pretendem produzir, especificando o seu objeto (fato
controvertido), pertinência e finalidade.

O silêncio, implicará na presunção de que uma das partes ou


das testemunhas que esta repute imprescindível a sua oitiva, não detém dos meios
necessários para participar da audiência por videoconferência, nos termos do
parágrafo 2º da mesma Portaria.

Decorrido o prazo supra, façam-me conclusos os autos para


inclusão em pauta de audiência de instrução presencial, conforme requerido.

Intimem-se as partes e o(a) perito(a) nomeado(a) para ciência


deste despacho.

ajc

GOIANIA/GO, 20 de fevereiro de 2022.

EUNICE FERNANDES DE CASTRO


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: EUNICE FERNANDES DE CASTRO


http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22021815003995700000048562699
Número do documento: 22021815003995700000048562699 Num. de32ebd - Pág. 3
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO
9ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA
ATOrd 0010982-88.2021.5.18.0009
AUTOR: JOSE VANDERSON DOS SANTOS
RÉU: BOA VISTA - ALIMENTOS LTDA

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID de32ebd proferido nos autos.

DESPACHO

Conforme constou em Ata de Audiência de ID. 0459d29, os


autos vieram conclusos a fim de apreciar a pertinência da realização da perícia técnica.

As partes,   também requerem a realização de perícia técnica


para apuração de insalubridade, nos termos dos ID´s nº bb68205 e 8cfc29b. 

Pois bem.

Considerando pedido de adicional de insalubridade devido ao


contato com baixa temperatura, bem como para apurar as condições de segurança,
treinamento, entrega de EPI, funções exercidas pelo autor, bem ainda o fato de que
não há controvérsia quanto à função desempenhada pelo autor, qual seja, Auxiliar de
Desossa (ID. 591e1e5 - Pág. 2/ID. 4ebd8b2 - Pág. 3) , determina-se a realização de
perícia técnica, ficando nomeado(a) o(a) perito(a) Engenheiro(a) em segurança do
trabalho, Enga. AMÉLIA CRISTINA DA ROCHA COSTA, CREA-GO nº 7281/D (amelia.
isadora@uol.com.br). 

Deverá ser intimado(a) o(a) Sr(a). Perito(a) do encargo no


endereço constante dos arquivos da Secretaria desta Vara.

Concede-se às partes prazo de 15 (quinze) dias, para que


indiquem assistentes técnicos ou formulem quesitos, caso queiram.

Aceito o encargo, deverá o(a) perito(a) avisar necessariamente


às partes, bem como os assistentes técnicos o dia, hora e local da realização da perícia,
conforme art. 474, do CPC/20, tendo o prazo de 30 (trinta) dias para entrega do
respectivo laudo.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: EUNICE FERNANDES DE CASTRO


http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22022021080749200000048574631
Número Assinado eletronicamente
do documento: por: EUNICE FERNANDES DE CASTRO - Juntado em: 20/02/2022 21:09:07 - c2eb9e0
22022021080749200000048574631 Num. c2eb9e0 - Pág. 1
Em atenção à sugestão contida no OFÍCIO-CIRCULAR TRT da 18ª
SGJ Nº 068/2015, ref. ao PA nº 8674/2015, os procuradores deverão informar os meios
de comunicação (e-mail e telefone - WhatsApp), no prazo de 15 dias.

O expert deverá vistoriar os locais e as instalações onde a parte


autora laborou, identificando a presença de condições que possam ser caracterizadas
como insalubres, bem como avaliando as normas de segurança e higiene do trabalho
adotadas na organização. Deverá ainda, adotar todas as providências necessárias ao
fiel cumprimento do encargo, podendo, à vista do que dispõe o artigo 473, §3º, do
Código de Processo Civil.

Além das considerações técnicas que entender cabíveis para


elucidar a matéria atinente ao adicional de insalubridade, deverá o (a) expert observar
às indagações formuladas nos quesitos do juízo, a seguir relacionadas:

1 - Queira o(a) Sr.(a) Perito(a) descrever detalhadamente o local


(ou locais) e o setor (ou setores) onde o(a) Reclamante efetivamente exercia suas
atividades. Caso a parte Autora tenha laborado em mais de um local, informar qual foi
o período de labor em cada um deles.

2 - Descreva, de maneira pormenorizada, todas as funções


desempenhadas pelo(a) Reclamante, bem como o(s) agente(s) de risco eventualmente
existente(s) na(s) atividade(s) exercida(s) pelo(a) empregado(a).

3 - Caso seja constatada a existência de agente(s) insalubre(s),


indique e descreva o grau encontrado, o limite de tolerância e o tempo de exposição.

4 - De acordo com os dados obtidos é possível considerar a(s)


atividade(s) do(a) Reclamante como sendo insalubre(s)? Caso a resposta seja positiva,
informe o(s) agente(s) de risco encontrado(s), bem como os respectivos adicionais
/percentuais relacionados com o local (ou locais) de trabalho e com a(s) atividade(s)
exercida(s) pelo(a) Reclamante.

5 - A empresa Reclamada fornece os devidos Equipamentos de


Proteção? Caso a resposta seja positiva, foi constatada “in loco” a utilização dos
mesmos? O uso dos EPI's fornecidos são capazes de eliminar/neutralizar o(s) agente(s)
provocador(es) da condição insalubre?

6 - A empresa Reclamada treinava e orientava o(a) reclamante


acerca do uso correto dos EPI's?

7 - Havia fiscalização do uso, bem como a substituição (dentro


do prazo de validade) por parte da empresa dos EPI's?

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: EUNICE FERNANDES DE CASTRO


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Número Assinado eletronicamente
do documento: por: EUNICE FERNANDES DE CASTRO - Juntado em: 20/02/2022 21:09:07 - c2eb9e0
22022021080749200000048574631 Num. c2eb9e0 - Pág. 2
8 - Informe ainda quais são as medidas corretivas necessárias
para eliminar ou neutralizar o risco e/ou proteger o(a) empregado(a) contra os efeitos
da insalubridade eventualmente apurada.

9 - A empresa reclamada apresentou PPRA devidamente


assinado? Em caso positivo, qual(is) é(são) a(s) temperatura(s) nele indicada(s) em
relação ao (s) ambiente(s) de labor do(a) reclamante?

10 - Queira o(a) Sr.(a) Perito(a) informar a técnica, os métodos e


os equipamentos utilizados na diligência pericial.

Concluído do trabalho pericial, intimem-se as partes para se


manifestarem no prazo comum de 5 (cinco) dias.

Após, ainda sendo necessário a realização de audiência não


presencial, ficam as partes intimadas a informarem nos autos, no prazo de 5 (cinco)
dias se, tanto elas próprias como as testemunhas que pretendem ouvir, dispõem dos
meios necessários para participar de audiência de instrução, por videoconferência,
conforme o disposto no artigo 5º da PORTARIA TRT 18ª GP/SCR Nº 855/2020.

Em caso positivo, deverá a parte informar nos autos , os


respectivos endereços eletrônicos e telefones (WhatsApp), inclusive das testemunhas
que pretendem apresentar ao juízo, constando a completa qualificação destas, bem
como informar quais provas pretendem produzir, especificando o seu objeto (fato
controvertido), pertinência e finalidade.

O silêncio, implicará na presunção de que uma das partes ou


das testemunhas que esta repute imprescindível a sua oitiva, não detém dos meios
necessários para participar da audiência por videoconferência, nos termos do
parágrafo 2º da mesma Portaria.

Decorrido o prazo supra, façam-me conclusos os autos para


inclusão em pauta de audiência de instrução presencial, conforme requerido.

Intimem-se as partes e o(a) perito(a) nomeado(a) para ciência


deste despacho.

ajc

GOIANIA/GO, 20 de fevereiro de 2022.

EUNICE FERNANDES DE CASTRO


Juíza Titular de Vara do Trabalho

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: EUNICE FERNANDES DE CASTRO


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Número do documento: 22022021080749200000048574631 Num. c2eb9e0 - Pág. 3
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 9ª VARA
DO TRABALHO DE GOIÂNIA – GO.

PROCESSO Nº 0010982-88.2021.5.18.0009
Reclamante: JOSÉ VANDERSON DOS SANTOS
Reclamada: BOA VISTA ALIMENTOS LTDA.

JOSÉ VANDERSON DOS SANTOS, já regularmente


qualificado nos autos em epígrafe, por intermédio do Advogado que esta
subscreve, vem ante à honrada e culta presença de V. Exa., APRESENTAR
QUESITOS A SEREM RESPONDIDOS PELO PERITO TÉCNICO
(INSALUBRIDADE), bem como indicar ASSISTENTE TÉCNICO:

A Reclamante indica como seu Assistente Técnico


para acompanhamento da Perícia em todas as suas etapas, devendo
também ser comunicado do início dos trabalhos periciais para acompanhar o
Sr. Perito Oficial em todos os trabalhos de levantamentos e apurações, o
Sr. PAULO RENATO BARBOSA MENDES, brasileiro, casado, portador
do CPF nº 011.652.701-37, residente e domiciliado em Goiânia-GO,
à Rua Carnaúba, Qd.27, Lt.06, Setor Goiânia 2, CEP 74.663-170,
telefone (62) 98440-1547 (whatsapp), Engenheiro de Segurança do
Trabalho, registrado no CREA: 17063/D-GO.

DADOS DE CONTATO PARA ENVIO DE


INFORMAÇÕES SOBRE A DATA E HORÁRIO DA DILIGÊNCIA

jjadvogado@terra.com.br
heltonvp@gmail.com

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: HELTON VIEIRA PORTO DO NASCIMENTO


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Número do documento: 22030211142041100000048717445 Num. c91c024 - Pág. 1
QUESITOS:
01) O reclamante, no desempenho de sua função,
manuseava ou era exposto a agentes nocivos à saúde (frio, ruído, calor,
agentes biológicos, produtos químicos etc.)?

02) Em que consistia o trabalho desenvolvido pelo


Reclamante?

03) O local onde o reclamante prestou serviços é


frio/ quente? Se positivo, qual a temperatura ali existente?

04) O reclamante manuseava produtos químicos na


sua função? Se positivo, quais?

05) A empresa comprovou fornecimento de


equipamentos de proteção ao reclamante? Se sim, quais? E quais os CA’s
desses equipamentos? Foram suficientes para eliminar os agentes
insalubres durante todo o período contratual?

06) Todos EPI´s estão dentro da validade/ tempo


adequado para uso? Qual a validade dos EPI´s usados pela Autora? Quais
não estão? Qual o tempo de exposição do agente frio/calor/ruído/produtos
químicos, nos EPI´s vencidos?

07) Por algum lapso temporal o reclamante não teve


acesso a algum EPI? Os EPI´s utilizados estavam vencidos ou seu período
de vida útil ultrapassado?

08) A Reclamada juntou aos autos ou apresentou


PPRA, PPP, PCMSO?

09) O reclamante trabalhou exposto a ruídos acima


dos limites de tolerância?

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: HELTON VIEIRA PORTO DO NASCIMENTO


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Número do documento: 22030211142041100000048717445 Num. c91c024 - Pág. 2
10) A empresa fornecia protetores auriculares? Se
sim, de quais tipos? Qual o período de validade/ vida útil desses
equipamentos? Qual o prazo necessário para troca deles? A reclamada
respeitou esse prazo?

11) Havia pausas térmicas ao autor? Se sim, foram


concedidas durante todo o período contratual e corretamente (número de
pausas, tempo e local)?

12) A Reclamada é enquadrada pela NR-4 Serviço


Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho -
SEESMT, como sendo de grau de risco III, e código de Classificação
Nacional de Atividades Econômicas 10.11-2? O que isso significa em relação
ao risco de agentes ao autor?

13) A Empresa comprovou fornecimento de


Protetores Auriculares de forma adequada /tempo de entrega (PORTARIA
Nº 107 DE 25 DE AGOSTO DE 2009 – h)?

14) Com relação ao nível de ruído existente nos


postos de trabalho do reclamante, qual o nível de exposição em dB(A)
achados no momento de trabalho?

15) Para ser considerado insalubre, o NPS deve


ser, no mínimo, acima de 85 dB(A), conforme o Anexo 01 (“Limites de
Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente”) da NR-15 (“Atividades e
Operações Insalubres”). Pergunta-se: /Qual O LIMITE DE TOLERÂNCIA
PARA O AGENTE RUÍDO no caso em discussão? FOI ULTRAPASSADO esse
limite?

Nestes termos,
Pede Deferimento.
Goiânia, 02 de março de 2022.
HELTON VIEIRA PORTO DO NASCIMENTO

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OAB/GO Nº 22.189

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EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DO TRABALHO DA
9ª VARA DE GOIÂNIA – GOIÁS:

NATUREZA................: RECLAMAÇÃO TRABALHISTA


RECLAMANTE..........: JOSE VANDERSON DOS SANTOS
RECLAMADA.............: BOA VISTA ALIMENTOS LTDA
PROCESSO Nº.........: 0010982-88.2021.5.18.0009

BOA VISTA ALIMENTOS LTDA, já qualificada e


com a mesma representação nos autos em referência, tendo em vista
o prazo concedido no despacho de ID nº 2eb9e0, respeitosamente, vem
à presença de Vossa Excelência apresentar os quesitos a serem
respondidos pelo expert:

1. Requer-se ao ilustre perito a descrição detalhada dos locais em que a


parte Reclamante exercia as suas atividades; Caso a parte reclamante
tenha exercido mais de uma função durante o período laborado favor
detalhar cada uma e o período laborado em cada uma.

2. Da mesma forma, a descrição de todas as atividades exercidas naqueles


locais de trabalho, o período de tempo para execução do trabalho em cada
local e frequência em cada local.

3. Consoante o disposto em todos os anexos da NR-15 da Portaria


3.214/78, quais eram os riscos ambientais a que estava exposta a parte
Reclamante?

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARIA TEREZA CAETANO LIMA CHAVES
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22031713591533600000049027108 1
Número do documento: 22031713591533600000049027108 Num. 4b1c6d1 - Pág. 1
4. Das análises dos locais de serviço pode-se denotar a exposição a algum
agente ambiental constante nos anexos 11, 12, 13 e 14 da NR-15?

5. Se positiva a resposta anterior, para os agentes constantes dos anexos


11, 12, 13 e 14 da NR-15, a análise foi quantitativa ou qualitativa?

6. No caso da resposta anterior for: qualitativa; queira o Sr. Perito informar


se, somente com fundamento na análise qualitativa do agente, é possível
definir a existência do ambiente insalubre?

7. Se a resposta ao item “5” for: quantitativa; pergunta-se qual o Limite de


Tolerância constante da NR 15 e qual a exposição observada?

8. A parte Reclamante utilizava-se de algum tipo de equipamento de


proteção individual – EPI - que a protegesse das agressões ambientais
existentes no(s) local(is) de trabalho? Queira o Sr. Perito descrever tais
equipamentos.

9. Os equipamentos fornecidos pela Reclamada, utilizados pela parte


Reclamante, eram adequados aos riscos e eficazes na proteção da saúde
do trabalhador?

10. Então, se eficazes os EPIs, adequados ao tipo de riscos e utilizados


adequadamente, mesmo diante de ambiente insalubre, a atividade pode,
ainda assim, ser considerada insalubre?

11. Com relação ao agente físico FRIO:

11.1. Qual a metodologia utilizada para a avaliação?

11.2. Qual a norma utilizada?

11.3. Para a execução de suas atividades, a parte Reclamante esteve


exposta a temperaturas abaixo de 12°C? Se sim, era eventual, habitual ou
intermitente? (Quantificar a temperatura dos ambientes de trabalho com
suas variações no momento da perícia, inclusive ao nível do tórax do
trabalhador).

11.4. Pode-se afirmar que o resultado da avaliação no momento da


inspeção pericial é representativo para todo o período laboral,

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Número do documento: 22031713591533600000049027108 Num. 4b1c6d1 - Pág. 2
considerando-se as variações de temperatura, pressão da atmosfera,
umidade relativa do ar e velocidade do vento? Justifique e fundamente.

11.5. Existe limite de tolerância para o agente físico frio?

11.6. Descrever o equipamento utilizado na inspeção pericial.

11.7. Juntar nos autos cópia do certificado de calibração atualizada do


equipamento utilizado.

12. Considerando a temperatura do ambiente de trabalho da parte


Reclamante, podemos afirmar que apresenta condições similares às
câmaras frigoríficas, tal qual descreve a NR-15 anexo 09 para fins de
insalubridade? Caso afirmativa a resposta, justifique-a tecnicamente
citando 3 bibliografias nacionais que a embasem.

13. A NR-09 em seu item 9.3.5.1 prevê que no caso de inexistência de


Limite de Tolerância nas normas de segurança brasileiras devem ser
utilizados referencias da norma internacional ACGIH para fins de adoção
de medidas de controle. Qual é este limite de tolerância? O limite foi
extrapolado?

14. Como ocorre o regime de trabalho dos empregados nos locais objeto
da perícia?

15. Favor descrever sobre as medidas de ordem geral detectadas pelo Sr.
Perito com relação aos riscos das atividades em especial o frio, COMO:
rodízio, pausas, e etc.

16. É possível o Sr. Perito descrever os EPIs usados no momento da perícia


pelo(s) paradigma(s)?

17. A parte Reclamante em suas atribuições inerentes ao cargo realizava


alguma função em ambientes não climatizados?

18. Com relação ao agente físico RUÍDO:

18.1. Qual a metodologia utilizada para o cálculo do agente ruído?

18.2. Qual a NORMA UTILIZADA?

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Número do documento: 22031713591533600000049027108 Num. 4b1c6d1 - Pág. 3
18.3. Demonstrar memorial de cálculo com as avaliações realizadas no
momento da inspeção pericial, bem como, as planilhas utilizadas.

18.4. Pode-se afirmar que o resultado da concentração do NIVEL DE


PRESSÃO SONORA avaliado no momento da inspeção pericial é
representativo para todo o período laboral, considerando-se as variações
de temperatura, safras, pressão da atmosfera, umidade relativa do ar e
velocidade do vento? Justifique e fundamente.

18.5. Juntar nos autos cópia do certificado de calibração atualizada do


equipamento medidor de pressão sonora e do aferidor.

A reclamada protesta e requer, outrossim,


pela apresentação de quesitos suplementares, nos termos do art.
469 do CPC, caso sejam necessários.
Ao final, informa-se os e-mails e telefones dos
advogados da reclamada para fins de envio das comunicações pelo
Sr. Perito, quais sejam: e-mail: mariatereza@mtca.adv.br –
Telefone/WhatsApp: (62) 99637-8123 e gustavo@mtca.adv.br –
Telefone/WhatsApp: (62) 98414-0624.

Termos em que pede deferimento.


Goiânia, 17 de março de 2022.

-MARIA TEREZA CAETANO LIMA CHAVES-


OAB/GO Nº 20.620

-GUSTAVO ALVES DE FARIA-


OAB/GO Nº 37.501

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARIA TEREZA CAETANO LIMA CHAVES
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22031713591533600000049027108 4
Número do documento: 22031713591533600000049027108 Num. 4b1c6d1 - Pág. 4
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO
9ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA
ATOrd 0010982-88.2021.5.18.0009
AUTOR: JOSE VANDERSON DOS SANTOS
RÉU: BOA VISTA - ALIMENTOS LTDA

Destinatário: AMELIA CRISTINA DA ROCHA COSTA

Fica V.Sa intimado para tomar ciência que foi designado como
perito, devendo entregar o laudo pericial até o dia 29/04/2022.

GOIANIA/GO, 18 de março de 2022.

VANDERLEI ALVES DE MENDONCA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: VANDERLEI ALVES DE MENDONCA


http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22031806392688500000049040361
Número do documento: 22031806392688500000049040361 Num. c8b4415 - Pág. 1
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO
9ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA
ATOrd 0010982-88.2021.5.18.0009
AUTOR: JOSE VANDERSON DOS SANTOS
RÉU: BOA VISTA - ALIMENTOS LTDA

Boa Noite,

Declaro que aceito a nomeação para a realização da perícia em


questão.

Agendarei a perícia “in loco” e posteriormente protocolarei o


laudo técnico.

Agradeço a convocação e principalmente a confiança.

Me coloco a disposição.

Att

GOIANIA/GO, 20 de março de 2022.

AMELIA CRISTINA DA ROCHA COSTA


Perito

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: AMELIA CRISTINA DA ROCHA COSTA


http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22032020094319500000049065649
Número do documento: 22032020094319500000049065649 Num. 3209a4d - Pág. 1
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DO TRABALHO DA MMª.
9ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA – GO.

9ª Vara do Trabalho de Goiânia


Processo nº 0010982-88.2021.5.18.0009
Reclamante: JOSÉ VANDERSON DOS SANTOS
Reclamada: BOA VISTA - ALIMENTOS LTDA
PERITA Judicial: AMÉLIA CRISTINA DA ROCHA COSTA
Objeto: Agendamento de Perícia Técnica

Douto (a) Magistrado (a),

Amélia Cristina da Rocha Costa, perita nomeada junto aos autos em questão, vem
perante vossa presença agendar a perícia técnica para o dia 20 de abril de 2022, na sede da
Reclamada sito Rodovia GO-070, KM 23, Zona Rural, Goianira - GO, CEP 75370-000, às 09:00.
Tão logo realizada a perícia o laudo técnico será prontamente protocolado.

Solicito que seja disponibilizado um paradigma para acompanhar a diligência


pericial.

Desde já agradeço a convocação e confiança.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Goiânia (GO), 14 de abril de 2022.

_____________________________________________
Amélia Cristina da Rocha Costa
Engenheira de Segurança do Trabalho
CREA-GO 7281/D

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: AMELIA CRISTINA DA ROCHA COSTA


http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22041610290147900000049545722
Número do documento: 22041610290147900000049545722 Num. 88b6500 - Pág. 1
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO
9ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA
ATOrd 0010982-88.2021.5.18.0009
AUTOR: JOSE VANDERSON DOS SANTOS
RÉU: BOA VISTA - ALIMENTOS LTDA

Bom Dia,

Conforme contato telefônico, segue agendamento de perícia


técnica.

Att

GOIANIA/GO, 16 de abril de 2022.

AMELIA CRISTINA DA ROCHA COSTA


Perito

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: AMELIA CRISTINA DA ROCHA COSTA


http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22041610262861800000049545716
Número do documento: 22041610262861800000049545716 Num. 543ec26 - Pág. 1

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