0011121-52.2021.5.18.0005 Docs 1 68 PDF

Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região
PJe - Processo Judicial Eletrnico

Consulta Processual
06/04/2022
Nmero: ATOrd-0011121-52.2021.5.18.0005
Classe: Ação Trabalhista - Rito Ordinário
Valor da causa (R$): R$ 60.042,02
Partes
Tipo Nome
AUTOR NEUCIMA SOUSA DOS SANTOS - CPF: 724.016.562-00
ADVOGADO HELTON VIEIRA PORTO DO NASCIMENTO
RÉU JBS S/A
- CNPJ: 02.916.265/0052-00
ADVOGADO KLEBER LUDOVICO DE ALMEIDA
PERITO JOSE TIAGO NOGUEIRA FILHO - CPF: 439.341.611-20
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
6bb89f7 18/10/2021 15:08 Petição Inicial Petição Inicial
f0b1aeb 18/10/2021 15:08 Procuração e documentos Documento Diverso
7d3cd03 18/10/2021 15:08 Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) Carteira de Trabalho e Previdência Social
(CTPS)
2efa029 18/10/2021 15:08 Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) Carteira de Trabalho e Previdência Social
(CTPS)
894cc37 18/10/2021 15:08 Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) Carteira de Trabalho e Previdência Social
(CTPS)
b75240e 18/10/2021 15:08 Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)
af402d1 18/10/2021 15:08 Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)
2ad66a0 18/10/2021 15:08 Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)
2c1170f 18/10/2021 15:08 Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)
16e8326 19/10/2021 12:31 Intimação Intimação
ecc6f88 19/10/2021 12:31 Notificação Notificação
a4ca4d3 20/10/2021 12:02 Certidão Certidão
1e04c65 27/10/2021 11:53 habilitação Solicitação de Habilitação
934bc66 27/10/2021 11:53 Procuração Procuração
a06ba1d 27/10/2021 11:53 Procuração Procuração
24bf6e0 27/10/2021 11:53 Estatuto Estatuto
b99c44e 27/10/2021 11:53 Estatuto Estatuto
2ff9056 27/10/2021 11:53 Estatuto Estatuto
f49f85d 27/10/2021 11:53 Carta de Preposição Carta de Preposição
bfd3d84 27/10/2021 11:54 Petição interlocutória - dados para envio de Manifestação
notificação e outros -.pdf
586d86a 27/10/2021 14:13 meios contato autora Manifestação
c843458 28/10/2021 08:16 Certidão Certidão
64ba3ab 28/10/2021 08:16 MH166332213BR Aviso de Recebimento (AR)
2d4b5eb 18/11/2021 18:08 Ata da Audiência Ata da Audiência
d2b3100 09/12/2021 13:56 Resposta - Neucima Sousa dos Santos c.pdf Contestação
1cbe89c 09/12/2021 13:56 1) Ficha de regeistro e contrato.pdf Documento Diverso
135c126 09/12/2021 13:56 2) Ficha de Registro atualizada.PDF Documento Diverso
1b0a719 09/12/2021 13:56 6) Ficha de EPI.pdf Documento Diverso
5ef7cb4 09/12/2021 13:56 8) ponto 01.pdf Documento Diverso
200f605 09/12/2021 13:56 3) Acordo - compensaçao de HE.pdf Documento Diverso
8760848 09/12/2021 13:56 5) Aviso de ferias.pdf Documento Diverso
f90a8f3 09/12/2021 13:56 4) Aso admissional.pdf Documento Diverso
4eff8ec 09/12/2021 13:56 7) Ordem de serviço.pdf Documento Diverso
d3e814c 09/12/2021 13:56 9) Ponto 02.pdf Documento Diverso
7863aa9 09/12/2021 13:56 12) Justificativa do ponto e medidas Documento Diverso
disciplinares.pdf
7c3192d 09/12/2021 13:56 11) Medidas disciplinares.pdf Documento Diverso
9afcdc3 09/12/2021 13:56 10.002.024-1-Ficha de Atualizaçao da CTPS Documento Diverso
NEUCIMA.PDF
8bc9c5b 09/12/2021 13:56 10) Ficha Financeira.PDF Documento Diverso
4ce607e 09/12/2021 13:56 18) Pausa 2021 II.pdf Documento Diverso
a081a9f 09/12/2021 13:56 13) 2018-2.pdf Documento Diverso
28314db 09/12/2021 13:56 14) 2019-1.pdf Documento Diverso
fd1c1f8 09/12/2021 13:56 15) 2019-2.pdf Documento Diverso
c5274f8 09/12/2021 13:56 16) 2020.pdf Documento Diverso
2456d95 09/12/2021 13:56 17) Pausa 2021 I.pdf Documento Diverso
c603190 09/12/2021 13:56 23) laudo técnico favorável.pdf Documento Diverso
6524235 09/12/2021 13:56 19) Integraçao NR36, recebimento e devoluçao de Documento Diverso
CTPS e uso de Vale transporte.pdf
3be3897 09/12/2021 13:56 20) Suspensao de assinaturas.pdf Documento Diverso
12c1afb 09/12/2021 13:56 21) FGTS.pdf Documento Diverso
76c31d9 09/12/2021 13:56 22) TRCT.PDF Documento Diverso
1df1375 09/12/2021 13:56 24) Laudo Técnico-1-10.pdf Documento Diverso
4458b6d 09/12/2021 13:56 28) Acordo para compensaçao de horas e Documento Diverso
prorrogaçao de HE.pdf
232dc96 09/12/2021 13:56 25) Laudo Técnico-11-20.pdf Documento Diverso
e88449c 09/12/2021 13:56 26) Acordo compensaçao de HE.pdf Documento Diverso
42802c9 09/12/2021 13:56 27) Acordo de compensação de horas.pdf Documento Diverso
5eea2a8 10/12/2021 10:29 Contestação Contestação
e23ce72 10/12/2021 10:29 Comprovante de pagamento de verbas Documento Diverso
73ab680 03/02/2022 15:33 Petição interlocutória - provas - audiência de Manifestação
instrução - Neucima Sousa dos Santos.pdf
6557d5d 03/02/2022 16:12 Impugnação Impugnação
598ab7a 03/02/2022 16:13 manifestação provas e audiência neucima x jbs.pdf Manifestação
90568c1 11/02/2022 14:17 Despacho Despacho
1311558 11/02/2022 14:18 Intimação Intimação
2e0921a 18/02/2022 15:20 Apresentação de Quesitos e Assistente técnico Apresentação de Quesitos
pelo AUTOR
7bdd629 24/02/2022 15:40 Apresentação de Quesitos pela reclamada Apresentação de Quesitos
11d63ce 09/03/2022 11:35 Intimação do perito Intimação
924d36e 31/03/2022 09:40 Apresentação de Laudo Pericial Apresentação de Laudo Pericial
794939e 31/03/2022 11:55 Intimação Intimação
3e5b10b 31/03/2022 11:55 Intimação Intimação
Helton Vieira P. do Nascimento OAB/GO-22.189
Jerônimo José Batista OAB/GO- 4.732
Jerônimo José Batista Júnior OAB/GO-26.873
Higor Regis Dias Batista OAB/GO-24.926
Feliciano Franco Mamede OAB/GO-25.553
Robson Dias Batista OAB/GO-28.331
Daniella Oliveira Goulão OAB/GO-21.788
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA __ VARA DO

TRABALHO DE GOIÂNIA -GO.
NEUCIMA SOUSA DOS SANTOS, brasileiro, união

estável, portador da CI sob o n° 538615424 SSP/SP e do CPF n° 724.016.562-00,
CTPS de n° 1024291, série 0060, PIS n°200.95370.87-5, residente e domiciliado à
Rua FL-12, Qd. 11, Lote 2, Residencial Florença 1, Goianira – GO, CEP 75.370-000,
por intermédio de seus Advogados e procuradores legalmente constituídos (m.j.) e que
esta subscreve, com domicílio profissional na Rua T-51 n° 540 - Setor Bueno -
Goiânia-GO, onde recebe as intimações judiciais, com a devida vênia vem ante a
honrada e culta presença de V. Exa, propor a presente
RECLAMATÓRIA
TRABALHISTA
em face de JBS S/A antiga “FRIBOI”, pessoa jurídica de

direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº 02.916.265/0001-60, estabelecida sito na rua
Av. Lago Azul, s/n°, Fazenda Caveiras, Zona Rural, Goiânia - GO, fazendo-o pelos
fatos e fundamentos a seguir demonstrados:
Rua T-51 n° 540, (em frente à Justiça do Trabalho),Setor Bueno, CEP: 74.215-210, Goiânia – GO,
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: HELTON VIEIRA PORTO DO NASCIMENTO
Fones: (62) 3253-1622 / 8405-8144
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21101815072263300000046803441
Número do documento: 21101815072263300000046803441 Num. 6bb89f7 - Pág. 1
1- DO CONTRATO DE TRABALHO - (FUNÇÃO, ADMISSÃO
REMUNERAÇÃO, RESCISÃO INDIRETA)
O reclamante ingressou com seus serviços préstimos da

reclamada em 23.04.2018, para exercer a função de “Desossador 2”, na seção da
desossa.
Apesar de ter entrado como Desossador 2, nos últimos 2

(dois) anos o autor realizava serviços do Desossador 3, sem receber por tal função, o
que desde já requer.
Sua remuneração constante nos últimos contracheques foi em

média de R$ 2.444,58 (Dois mil, quatrocentos e quarenta e quatro reais e cinquenta e
oito centavos).
Todavia, no mister de suas funções, como Desossador 3 além

de trabalhar com esses excessos, a temperatura ambiente apresenta condições
insalubres (frio/quente), o local é também muito barulhento, sendo insuportável sem o
uso de EPI´s, o que não são adequados, fazendo com que em momento algum, era
dado ao autor esse adicional de insalubridade. Sendo assim, requer pela produção de
prova pericial (FRIO/QUENTE E BARULHO), protestando por apresentação de
quesitos e indicação de Assistente Técnico, para aferição do adicional de
Insalubridade.
Esclarece que os valores acima deverão ser acrescidos da

média das horas extras e adicional de insalubridade, bem como outras parcelas de
natureza salarial.
Assim, em razão de várias irregularidades no cumprimento do

contrato de trabalho, tais como: o não pagamento de horas extras (intervalo
intrajornada – horas extras), obrigação de trabalho em dias de descanso-( feriados -
artigo 67 da CLT), não cumprimento do horário de almoço correto (não pagam as horas
extras referidas ao intervalo intrajornada), o não cumprimento correto do intervalo
térmico (art. 253 da CLT), o não pagamento de insalubridade, bem como excesso de
rigor, o reclamante postula a rescisão do contrato de trabalho, via indireta, arguindo o
que dispõe o artigo 483, letras "a" "b" "c" "d" e "e" da CLT, cuja data deverá ser fixada
no dia 11/10/2021, eis que o autor não mais irá prestar seus serviços à reclamada.
2- Da juntada dos comprovantes e notas fiscais do

controle de ponto – REP e atestado técnico e termo de responsabilidade:
Embora a reclamada tenha controle de ponto dos seus

funcionários, o registro não é o determinado pelo Ministério do Trabalho.
Assim, o autor, requer que a reclamada apresente, junto com a

defesa, nota fiscal de aquisição do aparelho de ponto, bem como, caso seja REP
(Portaria 1510 do Ministério do Trabalho), que apresente ATTR (atestado técnico e
termo de responsabilidade) previsto na mesma Portaria, sob pena de prevalecer os
Fones: (62) 3253-1622 / 8405-8144
horários declinados na inicial.
A irregularidade de registro de ponto sem impressão do

comprovante em equipamento REP (Portaria MTE n. 1510 de 2009) enseja ofício à
SRTE-GO para a devida apuração.
Entretanto, caso o controle de ponto não seja o determinado

pelo Ministério do Trabalho, requer o autor, que os horários contidos nos espelhos de
ponto sejam nulos, por não trazerem a realidade vivenciada pelo obreiro.
3- DA JORNADA DE TRABALHO (DIFERENÇAS):
O reclamante labora em média das 05h40 às 16h40/17h de

segunda a sábado, sem o devido intervalo intrajornada correto.
Cumpre observar que, dos controles de ponto, comumente

apresentados pela Reclamada, não existem registros de atividades aos sábados, o que
contraria o que a própria testemunha da empresa ré (THIAGO DOS SANTOS) relata
em seu depoimento nos autos RTOrd-0012086-09.2016.5.18.0004, vejamos:
“...que trabalha no setor de embalagem secundária; que essa seção é

interligada com a desossa; que de sua seção visualiza os empregados na
desossa; que via o reclamante trabalhando; que todos os empregados
registram a jornada no início e no término do trabalho; que, aos sábados
também há esse registro ...” (grifo nosso)
Ademais, apesar de receberem horas extras em

contracheques, existem diferenças a serem apuradas, pois estas não foram pagas em
sua totalidade.
Outrossim, existem falhas no sistema de ponto, o que será

provado no curso processual, pois a fraude no registro de horários é clara e evidente ao
demonstrar que o sistema não registrava a jornada do reclamante corretamente.
Além disso, o registro por parte do reclamante de sua jornada

de trabalho pode ser facilmente modificado pelo cartão mestre que ficava com seus
superiores hierárquicos.
Ressalta-se ainda que, há constantes falhas no registro de

entrada e saída, sendo que a alegação da falha no sistema ao contrário de afastar a
culpa da reclamada apenas agrava e demonstra o descaso da requerida em seguir as
determinações e normas do MPT.
A exemplo do que costumeiramente alega a demandada, os

dados colhidos nos autos RO – 00041-2006-004-18-00-7 evidenciam, de forma eficaz,
o valor dos cartões de ponto, senão vejamos:
“DAS HORAS EXTRAS E REFLEXOS A MM. Juíza a quo condenou o
Reclamado no pagamento de horas extras e reflexos (...) . O Reclamado
busca a reforma da r. sentença, sob a alegação de que, nos cartões de
ponto, estaria consignada a real jornada desempenhada pelo
reclamante(...). Sem razão. Na inicial, o reclamante afirmou que trabalhava
de 2ª a 6ª feira, das 05h15 às 15h, com 01 hora de intervalo, e aos sábados
Fones: (62) 3253-1622 / 8405-8144
(em média, 03 por mês), das 05h15 às 11h30. Postulou o pagamento de
horas extras e reflexos, alegando que os cartões de ponto não refletem a
real jornada desempenhada (fls. 03/04). Em sua defesa, o Reclamado
alegou que o autor trabalhava de 2ª a 6ª feira, das 06h30 às 15h30, com 01
hora de intervalo, e em sábados alternados, das 06 às 12h, em média,
afirmando que eventual labor extraordinário foi devidamente compensado
(fls. 71). Ao contrário do que afirma o Reclamado, os depoimentos colhidos
foram suficientes a elidir o valor probante dos cartões de ponto(...) Os
cartões de ponto colacionados às fls. 99/133 registram a assinalação de
folgas compensatórias, as quais não eram concedidas, como se pode
observar dos depoimentos das testemunhas conduzidas pelo próprio
Reclamado. Referidas testemunhas também afirmaram que, a partir de
novembro/05, o reclamante passou a trabalhar em todos os sábados, mas
os controles de ponto não registram todos esses dias trabalhados. Como
bem observado pela MM. Juíza de origem, verbis: “Nada obstante, além de
os espelhos de ponto não indicarem o labor habitual em feriados; o espelho
de novembro/05 não indica a prestação de serviços, aos sábados, na
freqüência apontada pela prova oral produzida, sendo certo que o
Reclamado se omitiu de juntar o espelho de ponto de dezembro/05. Nesses
termos, entendo que os espelhos de ponto juntados aos autos (fls.
99/133) são imprestáveis para comprovar a real jornada de trabalho do
autor.” (fls. 317). Destarte, restando demonstrada a incorreção dos
registros de horários consignados nos cartões de ponto, correta a r.
sentença ao condenar o Reclamado no pagamento de horas extras e
reflexos, observando a prova produzida e o pedido inicial. Nego provimento.
CONCLUSÃO. PROCESSO TRT - RO - 00041-2006-004-18-00-7
RELATOR : DESEMBARGADOR ELVECIO MOURA DOS SANTOS
REVISOR : JUIZ ALDON DO VALE TAGLIALEGNA RECORRENTE : 1.
GILCIMAR ALVES SILVA ADVOGADOS : ZULMIRA PRAXEDES E
OUTROS RECORRENTE : 2. FRIBOI LTDA. ADVOGADOS : ADAHYL
RODRIGUES CHAVEIRO E OUTROS RECORRIDOS : OS MESMOS
ORIGEM : 4ª VT DE GOIÂNIA JUÍZA : VALÉRIA CRISTINA DE SOUSA
SILVA”. (Grifo nosso).
Da jornada acima noticiada, tem-se que o reclamante labora

em média 38h.e/mês, Desta feita, requer o pagamento das horas extras considerando
a jornada de 44 horas, ou 8:00h/sem, no adicional de 50% com a integração ao salário
para todos os efeitos, com reflexos sobre todas as verbas pertinentes.
Desde já fica impugnado qualquer horário apresentado pela

reclamada sobre a saída e entrada ao início da jornada de trabalho, bem como os
controles de ponto caso sejam apresentados.
3.1 - INTERVALO INTRAJORNADA:
A reclamada não concedia corretamente ao reclamante o

intervalo previsto no artigo n° 71 da CLT, já que o autor gozava efetivamente de apenas
30/40 minutos de descanso e alimentação, fazendo jus ao recebimento de 20 minutos/
dia (tempo suprimido, após 11/11/2017), arguindo o mesmo diploma legal em seu
parágrafo 4°.
Quanto a existência de alguns registros que apresenta o gozo

do referido intervalo, o obreiro denuncia que são factoides produzidos pelo próprio
sistema da empresa, uma vez que, reafirma, não usufruía do período de descanso
devido a filas de entregas de suas ferramentas e tempo para terminar o serviço, das
quais são dentro do seu intervalo intrajornada.
Assim, deverão ser condenadas nas horas extras que o obreiro
Fones: (62) 3253-1622 / 8405-8144
laborou durante o intervalo intrajornada, bem como em seus reflexos (art. 71, § 4º CLT
c/c O.J n.º 354).

reclamada sobre a saída e entrada ao início da jornada de trabalho, bem como os
controles de ponto caso sejam apresentados.
3.2)- DO TEMPO DE ANTECEDÊNCIA E PÓS-EXPEDIENTE
No inicio da jornada de trabalho, o reclamante, despende em

média de 20 minutos gastos, da portaria, local em que entra na empresa, até o local
onde bate o ponto. Neste lapso temporal, o autor realiza o lanche, fila para troca de
roupa, sua uniformização, higienização para entrar no posto de trabalho. Esclarece
que em momento algum esse período é registrado nos cartões de ponto e, muito
menos são pagos ao reclamante por essas horas.
Isso, excelência, ocorre tanto na entrada como na saia,

devendo então ser calculado o período de forma dobrada, durante todo o período
laborado, fazendo jus o reclamante às referidas horas extras.
Vejamos a fila que o autor pega dentro do vestiário, pois não

há bancos suficientes para realizar a troca de todos os funcionários:
Essas fotos são do vestiário, no qual não possuem local

suficiente para comportar todos os funcionários para a troca de roupa, fazendo com
Fones: (62) 3253-1622 / 8405-8144
que o autor, fique cerva de 8/12 minutos para a troca do uniforme (incluindo a troca e a
espera de local no próprio vestiário).
Isso, excelência, ocorre tanto na entrada como na saia,

devendo então ser calculado o período de forma dobrada, durante todo o período
laborado, fazendo jus o reclamante às referidas horas extras.

reclamada sobre a saída antecipada e o horário antecedente ao início da jornada de
trabalho.
4)- DA nulidade do banco de horas – súmula 85, inciso IV,

do TST:
Diz o inciso IV, da Súmula nº 85 do C. TST:
“IV – A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de

compensação de jornada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a
jornada semanal normal deverão ser pagas como horas extraordinárias e,
quanto àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais
apenas o adicional por trabalho extraordinário.”
Em que pese todos os argumentos da reclamada que possui

banco de horas e que este está regulamentado por convenção coletiva, o reclamante
vem requerer sua nulidade, através dos seguintes fatos:
1º- Que de acordo com as horas extras realizadas

(confirmadas pelos cartões de ponto, dos quais registram horários a menor), o autor
possui horas extras habituais passiveis de descaracterização do banco de horas.
2º - através dos pontos poderão ser notados que o obreiro

realizava labor extraordinário, com habitualidade, por mais de dez horas.
Sobre esse tema, leciona a professora e Juíza do Trabalho da

1ª Região, Vólia Bomfim Cassar:
“Mesmo havendo ajuste expresso, caso seja ultrapassada, de forma

eventual, a jornada ajustada, as horas excedentes devem ser remuneradas
Fones: (62) 3253-1622 / 8405-8144
como extra e o acordo considerado válido. Desta forma, por exemplo,
empregado cujo acordo prevê trabalho de 9 horas de segunda a
quinta-feira e de oito horas às sextas, para compensar o sábado não
trabalhado. Caso execute trabalho eventual extra na quinta-feira, receberá
por este, apenas a hora trabalhada após a 9ª, acrescida de 50%.
Todavia, se há trabalho extraordinário habitual aos sábados, dia ajustado

para o descanso, em face da compensação, o acordo é nulo, pois agride a
saúde do trabalhador, contrariando as normas de segurança e saúde, além
de infringir o espírito da lei.” (CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do Trabalho.
2ªed. Niterói: Impetus, 2008, p. 651-652, grifo nosso)
Portanto, todas as concessões feitas nos citados dispositivos

da Carta Maior, dentre elas a compensação de horários, devem, antes de mais nada,
guardar compatibilidade com a proteção mencionada, para que, sendo o obreiro
submetido, em dado momento, ao excesso de labor, lhe sejam compensadas as
necessárias horas de descanso adiante
Desta feita, REQUER o autor a descaracterização do banco

de horas adotado pela reclamada, sob o fundamento de que os controles de
ponto/freqüência, demonstram que o reclamante laborava, com habitualidade, em
regime de sobrejornada, nos termos da Súmula nº 85, inciso IV, do TST.
E por fim, REQUER a concessão do adicional de 50% sobre

as horas extras compensadas via banco de horas e reflexos incidentes.
5 – DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE:
O reclamante no exercício de sua função trabalhava em

condições insalubres, isto é, ambiente artificial e excessivamente frio, quente e barulho,
agentes nocivos à saúde, com ventilação inadequada, e ainda, tendo que sair de local
frio para o quente sem condições especiais para tanto, sendo que dos limites de
tolerância fixados estão muito a quem dos padrões regulamentares. Também
trabalhava exposto a ruídos excessivos, sem que lhe fossem concedidos EPI’s
suficientes para eliminar também esse outro efeito nocivo à saúde. Tudo isso, em
razão da natureza, intensidade e do tempo de exposição aos seus efeitos.
Em que pese o tipo de trabalho do reclamante, a Reclamada

não fornecia equipamentos suficientes de proteção individual, tais como, máscara,
luvas, óculos, botas de borrachas, e jaquetas térmicas, etc., fazendo com que o obreiro
tivesse contato direto com os agentes nocivos à saúde.
Neste sentido, o autor pleiteia o referido adicional, cujo índice

deverá ser apurado pelo perito, no entanto para efeito de cálculo, postula o percentual
de 20%, e que seja procedida à perícia no local de trabalho, protestando por
apresentação de quesitos e indicação de Assistente Técnico.
O reclamante com base no Princípio da Economia Processual

e para aplicação do art. 355 e sob as penas dos artigos 396 e 400, do NCPC, requer
antes da realização da perícia técnica, a determinação de juntada de todos os
comprovantes de EPI’s (luvas, máscaras, óculos e outros) e PPA’s da seção que
laborava, a fim de possa examinar e requer a perícia técnica, sob pena de não ser
cumprida a obrigação de fazer.
Fones: (62) 3253-1622 / 8405-8144
Vejamos a temperatura constante no local de trabalho do
obreiro:
Por fim, requer o autor, caso seja constatada a existência de

outro elemento perigoso ou insalubre, não mencionado nesta prefacial, seja observado,
pelo douto perito, o disposto no enunciado 293 do C. TST, in verbis:
“A verificação mediante perícia de prestação de serviços em

condições nocivas, considerado agente insalubre diverso do
apontado na inicial, não prejudica o pedido de adicional de
insalubridade. “
Pelo exposto, o reclamante faz jus ao adicional de

insalubridade, com reflexos no aviso prévio, 13º salário, férias acrescidas de 1/3
constitucional, DSR, FGTS e multa.
“ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. DURABILIDADE DOS

EPI’S. Os EPI’s devem ser fornecidos aos trabalhadores
conforme o prazo estimado de durabilidade desses
equipamentos, ou seja, a empresa deve observar a freqüência
com que devem ser repostos, dependendo da atividade
exercida pelos obreiros, já que algumas delas exigem que os
equipamentos de proteção sejam substituídos em maior
número de vezes. Nos autos, a reclamada não forneceu os
EPI’s com a freqüência adequada, razão pela qual é devido
adicional de insalubridade ao reclamante. Diante da
fundamentação traçada acima, entendo ser devido adicional
de insalubridade ao reclamante, que faz jus,
conseqüentemente, aos reflexos desse adicional, conforme
deferido pelo juiz a quo. PROCESSO TRT
RO-00580-2005-008-18-00-0RELATOR:JUIZ ALDON DO
VALE ALVES TAGLIALEGNA REVISOR:JUIZ ELVECIO
MOURA DOS SANTOS RECORRENTE: FRIBOI LTDA.
ADVOGADO: ADAHYL RODRIGUES CHAVEIRO
RECORRIDO:SILVANO ANTÔNIO OROSIMBO
ADVOGADO:GILVAN ALVES ANASTÁCIO ORIGEM:8ª VT
Fones: (62) 3253-1622 / 8405-8144
DE GOIÂNIAJUIZ: PLATON TEIXEIRA DE AZEVEDO
NETO”... (grifo nosso).
Como se pode notar o autor nunca percebeu o adicional de

insalubridade que realmente deveria receber, por isso, requer seu pagamento de todo
o período, a ser apurado por perícia técnica determinada pelo juízo, a fim de receber os
valores corretos desde à época em que prestou serviços à empresa.
6 - HORAS EXTRAS (agente insalubre) – intervalo do art.

253 da CLT
A Reclamada não praticava corretamente as pausas de

trabalho, conforme preconizado no art. 253 Celetário, in verbis:
"Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e

para os que movimentam mercadoria do ambiente quente normal para o frio
e vice e versa, depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho
contínuo, será assegurado um período de 20 (vinte) minutos de repouso,
computado esse intervalo como de trabalho específico."
Assim, pelo horário que o autor entra na empresa reclamada,

embora o horário seja um pouco variável, mas sempre em média às 5h40/5h50, por
exemplo, a SUPOSTA primeira pausa concedida pela empregadora (quando davam),
às 7h40, não cumpria a finalidade da norma, qual seja, permitir a recuperação térmica
da trabalhadora, exposta ao frio, após 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de
trabalho.
Embora a empresa desse uma pausa térmica pela manhã, esta

não era concedida de acordo com as normas legais.
Deste modo, não tendo a reclamada concedido o intervalo

supramencionado corretamente, faz jus a reclamante ao recebimento do respectivo
período como extra, qual seja, 1:20h/dia, ou o que for apurado, no adicional de 50%,
com os devidos reflexos.
Em caso análogo a Excelentíssima Juíza Eneida Martins

Pereira de Souza, em processo nº 017970-2007-007-18-00-3 da 7° Vara de Goiânia
assim, decidiu:
(...) Dos Intervalos

Aduz a reclamante que não lhe era concedido o intervalo de OOh20 de
repouso para a clima ta ção, na forma prevista no arf. 253, da CL T. Requer
o pagamento desses intervalos como horas extras.
A reclamada opõe-se ao pedido, asseverando que o dispositivo legal em

questão aplica-se apenas àqueles que trabalham no interior das câmaras
frigoríficas e que se movimentam do interior dessas câmaras para o
ambiente de temperatura normal.
Examina-se.
Conforme resulta da norma celetária, para os empregados que trabalham

no interior das câmaras frigoríficas e para os que movimentam mercadorias
do ambiente quente normal para o frio e vice-versa, depois de uma hora e
quarenta minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de
vinte minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho
efetivo.
Fones: (62) 3253-1622 / 8405-8144
Embora não se dê ao setor de desossa o nome técnico de câmara frigorífica,
certo é que o local de trabalho da reclamante apresentava-se com
temperatura inferior à mínima fixada para a quarta zona, constituindo-se em
ambiente artificialmente frio, nos termos do artigo acima.
A previsão legal tem em conta que o ambiente frio artificialmente é

prejudicial em virtude da temperatura inferior à do corpo humano, hipótese
que se adequa à situação laboral da reclamante.
Assim, incontroverso que o autor não usufruía o intervalo de 00h20 a cada
período de 01 h40 de trabalho contínuo, condenando-se a reclamada a
pagar-lhe os períodos correspondentes a esses intervalos, no curso do
pacto laboral, com adicional de 50% e sem reflexos em outras verbas
trabalhistas, porque os mesmos têm caráter indenizatório.
Cumpre esclarecer que a empresa não fornece o intervalo

térmico. Em um determinado momento foi feito uma ou duas tentativas, na(s) qual(is)
restou(aram) frustrada(s) tendo em vista que a linha de produção não podia paralisar
por tanto tempo.
Mesmo assim, quanto houve o “tal” intervalo o mesmo era feito

em desconformidade com as normas de segurança do trabalho.
Vejamos o que diz a NORMA REGULAMENTADORA Nº 36 -

NR36 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E
PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS.
“(...)
36.13 Organização temporal do trabalho (voltar)
36.13.1 Para os trabalhadores que exercem suas

atividades em ambientes artificialmente frios e para os que
movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal
para o frio e vice-versa, depois de uma hora e quarenta
minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período
mínimo de vinte minutos de repouso, nos termos do Art.
253 da CLT.
36.13.1.1 Considera-se artificialmente frio, o que for

inferior, na primeira, segunda e terceira zonas climáticas a
15º C, na quarta zona a 12º C, e nas zonas quinta, sexta e
sétima, a 10º C, conforme mapa oficial do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
36.13.2 Para os trabalhadores que desenvolvem

atividades exercidas diretamente no processo produtivo,
ou seja, desde a recepção até a expedição, onde são
exigidas repetitividade e/ou sobrecarga muscular estática
ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros
superiores e inferiores, devem ser asseguradas pausas
psicofisiológicas distribuídas, no mínimo, de acordo com o
seguinte quadro:
QUADRO 1
Fones: (62) 3253-1622 / 8405-8144
Jornada de Trabalho Tempo de tolerância para aplicação da pausa Tempo de Pausa
até 6h Até 6h20 20 Minutos
até 7h20 Até 7h40 45 Minutos
até 8h48 Até 9h10 60 Minutos
(...)
b) As pausas previstas no item 36.13.1 devem ser

obrigatoriamente usufruídas fora dos locais de
trabalho, em ambientes que ofereçam conforto
térmico e acústico, disponibilidade de bancos ou
cadeiras e água potável;
c) As pausas previstas no item 36.13.2 devem ser

obrigatoriamente usufruídas fora dos postos de trabalho,
em local com disponibilidade de bancos ou cadeiras e
água potável;”
Desta feita, o local é inapropriado, sendo, portanto

devido o intervalo térmico, no qual também não é dado com o tempo correto,
sendo a menor do que prevê as normas legais, o que será demonstrado em
instrução processual.
Desde já ficam impugnados os documentos juntados a

titulo de registro ou planilha de controle de pausas sobre esse tema, tendo em
vista que o autor não usufruiu corretamente dessas pausas, o que será demonstrado
na instrução processual.
7)- VERBAS RESCISÓRIAS
Faz jus ao recebimento do aviso prévio(39 dias), 13º

proporcional(11/12 avos 2021), férias proporcionais + 1/3 (8/12 avos c/ aviso) e saldo
de salário (11 dias) de outubro.
8)- FGTS
Requer a garantia da integralidade dos depósitos do FGTS

e, devido à rescisão indireta, o pagamento da multa de 40%, referentes a todo o pacto
laboral, sob pena de execução direta. Pleiteia também a condenação ao pagamento
de juros de mora, sobre os depósitos fundiários devidos e atualizados, mês a mês.
9)- DIFERENÇA - SALÁRIO RETIDO
No exercício de seu mister, na função de Desossador 3,
Fones: (62) 3253-1622 / 8405-8144
nos últimos 2 (dois) anos, executando todos os serviços rotineiros, o reclamante, não
recebeu pela função de Desossador 3, e sim pela função de Desossador 2.
Portanto, requer a diferença que dessa época em que

começou a prestar esse serviços à reclamada como desossador 3, ou seja, em
outubro de 2019 até outubro de 2021.
A diferença sempre foi de aproximadamente de R$ 155,00

(cento e cinquenta e cinco reais) por mês, o que se requer. (salário ATUAL de
Desossador 3 R$1.1992,00 e Salário ATUAL de Desossador 2 R$1.837,00).
Entretanto, todos exerciam idêntica função e trabalho de

igual valor, ao mesmo empregador, na mesma localidade, com igual produtividade e
com a mesma perfeição técnica, além de não existir entre os mesmos diferenças de
tempo de serviço superior a 2 anos. Tudo isso, conjuntamente, faz com que tenham
direito a igual salário, sem qualquer espécie de distinção, nos termos do artigo 461 da
Norma Celetista.
Assim, como seu salário não sofreu a devida alteração no

período indicado, o autor requer, o valores de R$ 155,00 (cento e cinquenta e cinco
reais) em média por mês durante todo o período em que ficou sem receber, qual seja,
de outubro de 2019 até outubro de 2021.
Desta forma, requere a condenação da reclamada ao

pagamento dos salários retidos (diferenças) de todo o período laborado, bem como
sua correção e incidência dos reflexos sobre ferias, DSR, FGTS, Aviso Prévio (OJ 82,
SDI-I / TST) e demais verbas.
10)- DAS MULTAS POR VIOLAÇÃO A CONVENÇÃO

COLETIVA DE TRABALHO.
Houve transgressão de várias cláusulas das Convenções

Coletiva de Trabalho. Sendo assim, a CCT estipula multa por descumprimento.
No presente caso a reclamada violou várias cláusulas da CCT

no tocante ao pagamento de horas extras, adicional de insalubridade, apuração aos
valores dos reflexos das horas extras, bem como adicional de produtividade e
prêmios.
Esclarece que a numeração da cláusula que informa sobre a

multa por descumprimento nas CCT´s foi mudando de acordo com o ano e a vigência
da CCT registrada.
“Cláusula 28ª (da CCT de 2017) - As empresas que

descumprirem quaisquer das clausulas da presente
Convenção (exceto a cláusula do prazo para acerto
rescisório (27) e seu parágrafo primeiro que tem multa
própria), ficará sujeita pleno direito, a uma multa no valor
equivalente a 20% (vinte por cento) do salário mínimo,
para cada empregado, repetindo-se mês a mês até o
efetivo cumprimento da cláusula violada.
Fones: (62) 3253-1622 / 8405-8144
Parágrafo único - A multa revertera em favor do
empregado ou empregados atingidos, como
compensação pelos danos sofridos”.
Como a reclamada não observou as cláusulas referentes ao

PPR, são devidas as multas prescritas nas CCT desde o ano de 2015.
CCT 2018 (cláusula 28ª)- Requer o pagamento desde o

evento danoso, mês a mês. O que corresponde de fevereiro de 2018 a janeiro de 2019.
Salário mínimo vigente a época R$954,00 x 20% x 2(meses)= R$ 381,60 (Trezentos e
oitenta e um reais e sessenta centavos)

evento danoso, conforme CCT no valor de = R$ 800,00 (Oitocentos reais)

evento danoso, conforme CCT no valor de 10% sobre o salario mínimo para cada
cláusula descumprida = R$ 313,00 (Trezentos e treze reais)
Neste sentido é o entendimento do Tribunal Regional do

Trabalho da 18ª Região, in verbis:
“Na inicial, a autora pediu o pagamento da multa

entabulada nos instrumentos normativos, sob o argumento
de que a reclamada descumpriu as CCT’s e os ACT’s da
categoria quanto “a falta de pagamento das horas extras
trabalhadas aos sábados, domingos e feriados e quanto à
instituição do banco de horas (cláusula 5ª do Acordo
Coletivo de Trabalho)”(fl.09). A cláusula 5ª do ACT,
mencionada na exordial, versa sobre as horas trabalhadas
aos sábados, domingos e feriados, consignando que elas
não farão parte do banco de horas, devendo ser
devidamente remuneradas aos trabalhadores, acrescidas
dos adicionais normativos. Assim, resta patente que o
pedido de aplicação da multa teve como causa de pedir,
também, a alegação de que a empresa agiu irregularmente,
ao inserir no banco de horas as horas extras laboradas aos
sábados, domingos e feriados. Sob outro enfoque, vale
notar que, consoante indicado no próprio ACT (fl.147),
a implantação do banco de horas teve como suporte a
cláusula 13ª das CCT’s. Logo, é razoável compreender
que o descumprimento do acordo, no tocante ao
banco de horas, do mesmo modo, dá ensejo ao
pagamento da multa prevista na convenção coletiva.
Mantenho. (PROCESSO RO-0092200-30.2009.5.18.0181.
RELATOR DESEMBARGADOR PLATON TEIXEIRA AZEVEDO
FILHO. RECLAMADA: MINERVA S/A).” (grifamos)
Portanto, resta devida a multa entabulada nos respectivos
Fones: (62) 3253-1622 / 8405-8144
instrumentos normativos, devido às infrações cometidas. É o que se requer.
11)- DA IMPOSSIBILIDADE DE LIMITAÇÃO DO PEDIDO
A considerar o disposto no art. 8, § 1 da CLT (Lei 13.467/2017)

combinado com o observado no artigo 324, § 1º, inciso III do Código de Processo Civil
de 2015, o autor entende que é lícita a apresentação de pedidos e cálculos de forma
“genérica”, isto é, independente de futura liquidação pela contadoria judicial.
A jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho decidiu no

sentido que a petição inicial apresenta mero cálculo atualizado das verbas pleiteadas,
até o momento da propositura da ação e que somente após a liquidação de sentença
pode ser chegar o valor real, vejamos:
TST - RECURSO DE REVISTA RR 19984520125150129 (TST)

Data de publicação: 17/04/2015
Ementa: RECURSO DE REVISTA. APURAÇÃO
DOS VALORES DA CONDENAÇÃO REMETIDA. LIQUIDAÇÃO DE
SENTENÇA. LIMITAÇÃO DAS VERBAS DEFERIDAS AOS VALORES
CONSTANTES DA INICIAL. A petição inicial apresenta mero cálculo
atualizado das verbas pleiteadas, até o momento da propositura da ação.
Obviamente, diante da procedência dos pleitos, o quantum apurado ao
final da demanda ultrapassará tais valores. Vale observar que a lide
envolve direito às verbas decorrentes do contrato de trabalho, e não aos
valores a elas atribuídos. O Tribunal Regional, assim, apreciou a
demanda em instância recursal, sem ultrapassar os limites de seu objeto,
mantendo de forma escorreita a decisão primígena a qual, condenando a
reclamada ao pagamento do intervalo intrajornada e
respectivos reflexos, determinou que o quantum será apurado em
liquidação de sentença. A liquidação dos valores é questão outra, que
deverá ser tratada dentro do rito legal próprio, e em obediência aos limites
do julgado. Recurso revista conhecido e não provido.
TRT-2 - RECURSO ORDINÁRIO RO 00013062920125020381 SP

00013062920125020381 A28 (TRT-2)
Data de publicação: 11/10/2013
Ementa: PEDIDO LÍQUIDO. LIMITAÇÃO DA CONDENAÇÃO AOS
VALORES DA PETIÇÃO INICIAL. INOCORRÊNCIA. Estando
o processo sujeito ao rito ordinário, não há que se cogitar de limitação da
condenação ao valor estimado na petição inicial.
Os valores indicados na exordial servem apenas para determinar o
procedimento, sendo atribuído, normalmente, por estimativa. O fato de ter
havido indicação dos valores devidos não implica automaticamente no
reconhecimento de que o pedido já está liquidado. Bem se sabe que a parte
autora apenas estima os valores pretendidos na inicial, não podendo esse
fato servir de limitação à condenação. Recurso ordinário parcialmente
provido.
Baseando-se nessa premissa, o autor vem manifestar que os

valores apresentados nos cálculos abaixo não podem ter limitação ao seu pedido,
sendo certo que os valores da ação somente poderão ser liquidados com toda a
perfeição técnica após passar pelo setor de cálculos dessa especializada.
Assim, a considerar que os valores somente poderão ser

apurados com exatidão após o julgamento dos pedidos, mediante a liquidação de
Fones: (62) 3253-1622 / 8405-8144
sentença por meio do setor de cálculos da justiça do trabalho, e devido a possibilidade
de se encontrar valores para mais ou para menos, o autor requer não seja limitada a
condenação patronal simplesmente nos valores descritos na exordial.
12) – HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA
O artigo 791-A introduzido pela Lei 13.467 de 2017 impôs à

parte que perde o processo, o ônus de pagar honorários de sucumbência. Destarte, em
caso de deferimento de quaisquer pedidos elencados nesta reclamatória, requer a
condenação da reclamada ao pagamento de honorários de sucumbência à base de
15% sobre o valor da condenação.
Por fim, na esteira dos votos proferidos pelos Exmos. Ministros

Luiz Edson Fachim e Luís Roberto Barroso na ADI 5766, com base no disposto no
artigo 5º, inciso LXXVIV, da Constituição Federal, os trabalhadores que percebem
salário até o limite do maior valor de benefício pago pela Previdência Social, não se
submetem aos ditames do artigo 791-A, da CLT.
Nos termos acima, e, tendo em vista que o reclamante faz jus

aos benefícios da Justiça Gratuita, nos termos do artigo 790, § 3º, da CLT, ele requer a
sua isenção da condenação em honorários de sucumbência.
13)- IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DE

HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA PARCIAL
Não causem equívocos de que a responsabilidade pelos

honorários advocatícios sucumbenciais é, no processo trabalhista, regida pelo
chamado "princípio da causalidade", pois assim ficou definido no parecer do Relator
do Projeto-de-Lei nº. 6787/17 da Câmara dos Deputados, que deu origem à Lei nº.
13.467/17, verbis:
(...) Além disso, o estabelecimento do sistema de sucumbência

coaduna-se com o princípio da boa-fé processual e tira o processo do
trabalho da sua ultrapassada posição administrativa, para aproximá-lo
dos demais ramos processuais, onde vigora a teoria da causalidade,
segundo a qual quem é sucumbente deu causa ao processo
indevidamente e deve arcar com os custos de tal conduta"
A Lei 13.467/2017, ao incluir na CLT o art. 791-A, § 3º,

instituiu a possibilidade de sucumbência recíproca, no que concerne aos honorários
advocatícios (sucumbenciais). O mencionado dispositivo, a propósito, prevê
explicitamente que, "na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários
de sucumbência". Impõe ressaltar, desde já, que a sucumbência recíproca art. 791-A
§ 3º. Da CLT, quando menciona "procedência parcial", se refere, logicamente, à
demanda, e não ao quantum dos pedidos, uma vez que, logo em seguida, o
dispositivo faz específica alusão à "sucumbência recíproca" (ou seja, não se admite
sucumbência parcial).
Fones: (62) 3253-1622 / 8405-8144
Assim, no processo trabalhista, será verificado qual litigante
que deu causa a cada um dos pedidos (cumulados na demanda), a fim de determinar
a responsabilidade pelos honorários advocatícios sucumbenciais, sendo irrelevante,
para tal fim, a ocorrência de acolhimento parcial dos pedidos em relação ao valor
(quantum) pleiteado.
Neste aspecto, veja o Enunciado 99, aprovado na 2ª

Jornada Nacional de Direito Material e Processual do Trabalho da ANAMATRA (09 e
10/out. 2017 - Brasília-DF):
SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA:
O JUÍZO ARBITRARÁ HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA
RECÍPROCA (ART. 791-A, § 3º, DA CLT) APENAS EM CASO DE
INDEFERIMENTO TOTAL DO PEDIDO ESPECÍFICO. O
ACOLHIMENTO DO PEDIDO, COM QUANTIFICAÇÃO INFERIOR AO
POSTULADO, NÃO CARACTERIZA SUCUMBÊNCIA PARCIAL, POIS
A VERBA POSTULADA RESTOU ACOLHIDA. QUANDO O
LEGISLADOR MENCIONOU "SUCUMBÊNCIA PARCIAL",
REFERIU-SE AO ACOLHIMENTO DE PARTE DOS PEDIDOS
FORMULADOS NA PETICAO INICIAL. (grifamos)
Por isso, requer-se mui respeitosamente o reconhecimento

em sentença de que a presente ação não comporta sucumbência parcial da demanda,
ou seja, o § 3º. do art. 791-A CLT quando fala em "procedência parcial", se refere,
logicamente, à demanda, e não ao "quantum" dos pedidos.
Requer-se, por final, caso haja a condenação de pagamento

de honorários advocatícios de sucumbência, que ante ao deferimento da assistência
judiciária gratuita pleiteada, que fique suspensa a cobrança e pagamento por dois
anos e caso se mantenha as condições da parte autor e que seja extinta a obrigação
de pagar honorários, nos termos do artigo 98, §§ 2.º e 3.º do CPC/2015.
Veja o entendimento do C.TST no aresto abaixo:
PROCESSO ANTERIOR À LEI Nº 13.467/2017. V RECURSO DE

REVISTA HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. SUCUMBENTE
BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA. SUSPENSÃO DA
EXIGIBILIDADE 1. A Corte a quo conferiu benefício da gratuidade de
justiça a reclamada, isentando-a do pagamento de custas processuais e
depósito recursal, porém manteve a condenação dos honorários de
assistência judiciária, tendo em vista o preenchimento dos requisitos
essenciais ao seu deferimento, sem suspensão de sua exigibilidade. 2.
A responsabilidade pelo pagamento dos honorários advocatícios não é
afastada pelo deferimento da gratuidade de justiça, mas a suspensão do
pagamento, enquanto durar a situação de pobreza, pelo prazo máximo
de cinco anos, nos termos do art. 98, § 3º, do NCPC. Recurso de revista
conhecido por violação do artigo 98, § 3º, do NCPC e provido.
CONCLUSÃO: Agravo de instrumento conhecido e provido e recurso de
revista conhecido e provido. (TST; RR 0020013-89.2016.5.04.0012;
Terceira Turma; Rel. Min. Alexandre de Souza Agra; DEJT 07/12/2018;
Fones: (62) 3253-1622 / 8405-8144
Pág. 2588).
13.1 - IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DE

HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA - PRINCÍPIO DA NÃO DISCRIMINAÇÃO
NEGATIVA (ART. 3º IV CF/88) E PRINCÍPIO DE ACESSO A JUSTIÇA (ART.5
CF/88) - INCONSTITUCIONALIDADE ADI 5766 – Art. 186, § único, I e II do Código
Tributário Nacional c/c art. 83, I da Lei nº 11.101/2005
Não é forçoso reiterar que a cobrança de eventuais

honorários de sucumbência do reclamante concomitante com acolhimento da
miserabilidade (assistência) implicaria em sobreposição às verbas trabalhistas de
natureza alimentar, e afronta a CF quanto ao princípio da não discriminação negativa
(art. 3º IV CF/88) e princípio de acesso a justiça (art.5 CF/88), crivando o feito de
inconstitucionalidade, tema que é objeto da ADI 5766, pelo que, desde já, fica
requerido o afastamento de qualquer compensação.
Outro ponto é que o montante referente aos honorários

advocatícios devidos pelo reclamante se for, inferior a 150 (cento e cinquenta)
salários mínimos, conforme Art. 186, § único, I e II do Código Tributário Nacional c/c
art. 83 I da Lei nº 11.101/2005, não devem ser cobrados, o que desde já requer.
14)– DA JUSTIÇA GRATUITA
Conforme consta da declaração de carência colacionada

aos autos, a reclamante não possui condições de arcar com as custas do processo
sem prejuízos de seu próprio sustento, bem como de sua família, tendo em vista não
ter recebido devidamente suas verbas rescisórias, bem como por encontrar-se
desempregado, não tendo de fato como arcar com as custas judiciárias.
Data máxima vênia, os benefícios da justiça gratuita,

segundo o art. 790, §4º, da CLT, assim como o art. 98 e seguintes do Novo Código de
Processo Civil, sustentam que serão concedidos os benefícios àqueles que não estão
em condições de arcar com as custas processuais sem o prejuízo do próprio sustento
e de sua família.
Ressalta-se, ainda, que a faixa salarial do requerente,

conforme registro de sua CTPS, não alcançava o patamar de 40% do limite máximo
do RGPS, teto previdenciário que atualmente está em R$ 6.433,57 e por
consequência matemática 40% totaliza R$ 2.573,42, valor superior àquele que era
recebido pelo obreiro, sendo, portanto, conforme expressamente previsto no §3º do
art. 790 da CLT, presumível a hipossuficiência do empregado.
Nesse viés, resta válido colacionar abaixo recente

entendimento jurisprudencial do Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 18ª
Região:
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. Presume-se verdadeira a
Fones: (62) 3253-1622 / 8405-8144
declaração destinada a fazer prova de pobreza, firmada pelo próprio
interessado ou por procurador devidamente constituído, incumbindo à
parte adversa, se assim o desejar, trazer aos autos elementos que
possam infirmar a presunção juris tantum, o que não ocorreu no
caso concreto. Recurso patronal desprovido, no particular. (TRT18,
RO - 0010762-58.2016.5.18.0141, Rel. GERALDO RODRIGUES DO
NASCIMENTO, 1ª TURMA, 10/11/2016). GRIFEI
Por esse mesmo prisma encontram-se os entendimentos

jurisprudenciais de outros Tribunais Regionais:
BENEFÍCIO DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA. ADVOGADO

PARTICULAR. Nos termos do art. 790 § 3º, da CLT (redação dada
pela Lei nº 10.537, de 27.08.02), para a obtenção da gratuidade de
Justiça, basta que o trabalhador perceba salário igual ou inferior ao dobro
do mínimo legal, ou declare, sob as penas da lei, que não está em
condições de pagar as custas do processo sem prejuízo do sustento
próprio ou de sua família. No mesmo sentido já se manifestou a SDI-I
do E.TST, por meio da OJ nº 304. Irrelevante que tenha como patrono
advogado particular. PRESCRIÇÃO. FGTS. DIFERENÇAS DA MULTA
DE 40% DECORRENTES DOS EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. É
bienal a prescrição para a ação de cobrança de diferenças da multa
fundiária de 40% em razão dos expurgos inflacionários. Não
havendo prova da data do trânsito em julgado de ação ordinária
proposta na Justiça Federal, que reconheceu o direito à atualização
monetária dos depósitos do FGTS, tem-se como termo inicial, para
fim de contagem da prescrição, a data da vigência da Lei
Complementar n. 110/2001, consoante teor da OJ n. 344 da SDI-1 do
C. TST. (TRT-1 - RECURSO ORDINÁRIO : RO 00122321420135010203
RJ, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação 12/09/2016,
Julgamento 25 de Abril de 2016). GIRFEI
E, ainda:
JUSTIÇA GRATUITA. DECLARAÇÃO DE POBREZA. A declaração de

miserabilidade gera a presunção de que o litigante não poder arcar
com as despesas do processo sem prejuízo do sustento próprio ou
de seus familiares, sendo, assim, beneficiário da justiça gratuita.
(TRT-17 - AGRAVO DE PETIÇÃO: AP 01014008120075170012, Partes
Agravante: MARIO CESAR RIBEIRO, Agravado: UNIAO (FAZENDA
NACIONAL), Publicação 03/04/2017 Relator DESEMBARGADOR
JAILSON PEREIRA DA SILVA). GRIFEI
Pelo exposto, resta evidenciado que a situação econômica da

reclamante não lhe permite demandar em juízo sem prejuízo do próprio sustento e/ou
de sua família, de modo que faz jus à concessão dos benefícios da justiça gratuita,
nos termos do artigo 98 e seguintes do Novo Código de Processo Civil, bem como,
artigo 790, §3º, da CLT.
Ante ao exposto, RECLAMA:
CONSIDERANDO os motivos já denunciados nesta reclamatória requer:
Fones: (62) 3253-1622 / 8405-8144
Preliminarmente:
1.1- Requer não seja limitada a condenação patronal simplesmente nos valores
descritos na exordial (DA IMPOSSIBILIDADE DE LIMITAÇÃO DO PEDIDO).
1.2- Requer-se juntada, para fim de comprovação, a apresentação por parte do

reclamado, em primeira audiência, dos exames periódicos, exames admissional e
demissional, bem como todos os PPRA´s e PCMA, na forma dos artigos 396 e 400, do
NCPC, com inversão do ônus probante, sob pena de assim não o fazendo ser
considerado, a titulo de comprovação dos fatos narrados acima.
1.3- Requer que a reclamada apresente, junto com a defesa, nota fiscal de aquisição
do aparelho de ponto, bem como, caso seja REP (Portaria 1510 do Ministério do
Trabalho), que apresente ATTR (atestado técnico e termo de responsabilidade)
previsto na mesma Portaria, sob pena de prevalecer os horários declinados na inicial.
1.4- Requer a juntada dos seguintes documentos: LTCAT do período laboral da

reclamante; Ordem de Serviço (NR-01); Cópia das fichas de EPI's; ASO do
período laboral da reclamante. *(ressalvando quanto à veracidade e manifestação da autora, bem
como pericia judicial, caso for necessário)
1.5- Requer que a empresa reclamada junte aos autos, todas as CCT´s da Categoria do
período do autor, sob as penas do art. 400 do NCPC.
1.6 – O reconhecimento da rescisão do contrato de trabalho por VIA INDIRETA, cujos

motivos já foram lançados nesta reclamatória, arguindo o que dispõe o artigo nº 483,
letras “a”, “b”, “c”, “d” e “e” da CLT, devendo ser procedida à baixa na CTPS, cuja data
deverá ser fixada no dia 11/10/2021 (s/ projeção do aviso prévio), eis que o autor não
mais irá prestar serviços à reclamada, observando-se as devidas reparações legais;
1.7 – Requer a liberação das guias de seguro desemprego e TRCT ou alvará judicial,
bem como confecção de Certidão Narrativa para habilitação ao Seguro Desemprego;
2) – ADICIONAL DE INSALUBRIDADE:
2.1) – Seja julgada procedente a presente Reclamação Trabalhista, condenando a
Reclamada ao pagamento do ADICIONAL DE INSALUBRIDADE, devendo, em
consequência, ser procedida à perícia no local de trabalho, protestando por
apresentação de quesitos e indicação de Assistente Técnico, cujo índice deve ser
fixado pelo perito, no entanto, para efeito de cálculo, postula 20% (vinte por cento)
sobre o salário: R$ 1.100,00 X 0,2 (20%) = 220,00 X 42 meses = R$9.240,00
2.1.1 – Reflexos sobre:
2.1.2 – Aviso prévio= R$ 842,43
2.1.3 – Férias =R$ 1.259,74
2.1.4 –1/3 de Férias =R$ 485,71
2.1.5 – 13º Salário =R$ 1.173,16
2.1.6 – DSR = R$ 1.202,45
2.1.7 – FGTS = R$ 1.201,19
2.1.8 – Multa do FGTS = R$ 480,58
2.2) – A inclusão da insalubridade no cálculo das horas extras que por ventura forem
deferidas. (esse pedido já está liquidado no cálculo das horas extras, onde já está
incluso os valores, caso sejam deferida a insalubridade)
Fones: (62) 3253-1622 / 8405-8144
3- DAS HORAS EXTRAS (diferenças)
3.1) - 20 horas extras por mês durante o período, no valor de = R$ 5.364,54
3.2) - Reflexos, sobre:
3.2.1) - 13° salário c/ aviso = R$ 561,20
3.2.2 - férias + 1/3 constitucional = R$ 852,45
3.2.3 - descanso semanal remunerado = R$ 653,80
3.2.4 - aviso prévio indenizável = R$ 124,60
3.2.5 - FGTS + multa (40%) = R$ 245,60
*Admite a dedução de horas pagas em contracheques.
4)- HORAS EXTRAS – ANTECEDÊNCIA / PÓS-EXPEDIENTE

4.1- Antecedência - (00h20 minutos por dia) = R$ 1.525,60
4.2- Pós-Expediente - (00h20 minutos por dia) = R$ 1.525,60
4.3 - Reflexos, sobre:
4.4.1 - 13° salário c/ aviso = R$ 254,30
4.4.2 - férias + 1/3 constitucional = R$ 560,35
4.4.3 - descanso semanal remunerado = R$ 254,60
4.4.4 - aviso prévio indenizável = R$ 258,30
4.4.5 - FGTS + multa (40%) = R$ 394,50
5) - HORAS EXTRAS - INTERVALO INTRAJORNADA

5.2- 20min/dia após 10/112017 no valor de = R$ 3.338,90
5.2 - Reflexos das H.Extras, sobre:
a)-Aviso Prévio = R$ 254,30
b)-13° Salário = R$ 254,30
c)-Férias+1/3 = R$ 560,35
d)-D.S.Remunerado = R$ 254,60
e)-FGTS + 40% (H.E) = R$ 394,50
Obs.: Admite a dedução de valores pagos e comprovados.
6) - HORAS EXTRAS – intervalo térmico art. 253 da CLT

6.1 - Horas extras de intervalo térmico (art. 253 d da CLT), de 20 minutos, no valor de
= R$ 3.401,60
6.2 - Reflexos das H.Extras, sobre:
a)-Aviso Prévio = R$ 1.033,45
b)-13° Salário = R$ 400,40
c)-Férias+1/3 = R$ 585,30
d)-D.S.Remunerado = R$ 965,20
e)-FGTS + 40% (H.E) = R$ 258,70
Obs.: Admite a dedução de valores pagos e comprovados.
7)- DA nulidade do banco de horas/compensação de jornada – súmula 85, inciso

IV, do TST:
7.1 – REQUER a declaração da nulidade do banco de horas, pelas razões acima
expostas;
7.2- REQUER a concessão do adicional de 50% sobre as horas extras compensadas
via banco de horas, no valor de R$ 457,75
7.3- REQUER que sejam enviados os autos ao setor de calculo, a fim de apurar todas
as horas compensadas apontadas nos cartões de ponto.
8)- DAS MULTAS POR VIOLAÇÃO A CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO
Fones: (62) 3253-1622 / 8405-8144
8.1 – Requer o pagamento das multas estabelecidas em CCT pelo descumprimento
das normas estabelecidas durante o período de descumprimento:
a) CCT 2018- Requer o pagamento desde o evento danosos, mês a mês. O que
corresponde de fevereiro de 2018 a janeiro de 2019. Salário mínimo vigente a época
R$954,00 x 20% x12(meses)= R$ 2.289,60
b) CCT 2019 (cláusula 47ª)- Requer o pagamento desde o evento danoso, conforme
CCT no valor de = R$ 800,00
c) CCT 2020 (cláusula 35ª)- Requer o pagamento desde o evento danoso, conforme
CCT no valor de 10% sobre o salario mínimo para cada cláusula descumprida =
R$ 313,00
d) CCT 2021- Requer o pagamento desde o evento danoso, conforme CCT no valor de
10% sobre o salario mínimo para cada cláusula descumprida = R$ 330,00

* Atualização dos valores até a data de recebimento com juros e correções legais.
9)- VERBAS RESCISÓRIAS

9.1- Aviso prévio(39dias) R$ 3.177,95
9.2- Férias proporcionais + 1/3 (8/12 avos c/ aviso) R$2.167,55
9.3- Saldo de Salário (11 dias) R$ 896,35
9.4- 13º salário 2021 (11/12 aviso) R$ 2.240,85
10)- DO FGTS
10.1- garantia da integralidade do FGTS 8% de toda remuneração paga ou devida
durante trabalho;
10.2- multa de 40% R$ 3.364,11
11)- DIFERENÇA SALARIAL / SALÁRIO RETIDO

11.1 – o pagamento dos salários retidos (diferença) do período (2 anos), conforme
apontado, no valor de R$155,00 (cento e cinquenta e cinco reais) por mês, em que ficou
sem receber, qual seja, desde outubro de 2019 até outubro de 2021, totalizando o
valor de = R$3.720,00
8.2 - Reflexos sobre:
a) – Aviso prévio= R$ 242,43
b) – Férias =R$ 259,74
c) –1/3 de Férias =R$ 485,71
d) – 13º Salário =R$ 173,16
e) – DSR = R$202,45
f) – FGTS = R$ 735,19
g) – Multa do FGTS = R$ 294,30
Obs: admite a dedução de valor pagos e comprovados nos autos.
**Requer que as diferenças dos salários acima seja incorporado ao valor que o autor ganha atualmente,
sob pena de descumprimento de obrigação de fazer.
***Requer a juntada dos comprovantes salariais do paradigma Sr. Janilton Costa da Silva
12)- HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA:

12.1- Requer, em caso de deferimento qualquer dos pedidos elencados na presente
peça processual, a condenação da reclamada ao pagamento de honorário de
sucumbência à base de 15%. R$7.179,39
Fones: (62) 3253-1622 / 8405-8144
13) - Reclama ainda:
a)- Em razão da precária situação financeira, inclusive de ordem alimentar, postula à
Assistência Judiciária, nos termos da Lei;
b)- protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidas,
depoimento pessoal do representante legal da reclamada, sob pena de confissão,
juntada de novos documentos e especialmente oitiva de testemunhas;
c)- Citação da Reclamada, para querendo, apresentar defesa, sob pena de revelia;
d)- Procedência dos pedidos aqui formulados, requerendo a condenação das parcelas
acrescidas de juros e correção monetária, no que couber;
e) - Em razão da precária situação financeira, inclusive de ordem alimentar, postula
gratuidade da Justiça, nos termos da Lei, uma vez que não tem condições financeiras
de arcar com o pagamento de custas processuais, sem prejuízo do seu sustento
próprio, bem como o de sua família, nos termos da declaração em anexo. Ainda,
recebia salário inferior a 40% do limite máximo dos benefícios do RGPS e está
desempregado.
f)- Requer a condenação de pagamento de honorários advocatícios de sucumbência,
que ante ao deferimento da assistência judiciária gratuita pleiteada, que fique
suspensa a cobrança e pagamento por dois anos e caso se mantenha as condições da
parte autor e que seja extinta a obrigação de pagar honorários, nos termos do artigo 98,
§§ 2.º e 3.º do CPC/2015;
g) - Produção de provas em direito admitidas, especialmente pelo depoimento pessoal
do representante legal da Reclamada, sob pena de confesso.
h)Que o PEDIDO descrito no item “9” (Honorários de Sucumbência) seja considerado
com parcimônia, eis que o valor dependerá do acolhimento de um em detrimento do
outro pedido, não devendo fazer parte integrante das soma integral do valor da causa,
conforme art. 324, §1º III, c/c 325 e 326 do CPC.
i) IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DE HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA -
PRINCÍPIO DA NÃO DISCRIMINAÇÃO NEGATIVA (ART. 3º IV CF/88) E PRINCÍPIO
DE ACESSO A JUSTIÇA (ART.5 CF/88) - INCONSTITUCIONALIDADE ADI 5766, e
Art. 186, § único, I e II do Código Tributário Nacional c/c art. 83, I da Lei nº 11.101/2005
Dá-se a presente o valor de R$ 60.042,02 (Sessenta mil e

quarenta e dois reais e dois centavos), para os efeitos fiscais e de alçada.
P. Deferimento.
Goiânia-GO., 13 de outubro de 2021.
Jerônimo José Batista Helton Vieira Porto do Nascimento

OAB (GO) 4.732 OAB (GO) 22.189
Fones: (62) 3253-1622 / 8405-8144
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Número do documento: 21101815074538300000046803451 Num. 7d3cd03 - Pág. 1
Número do documento: 21101815075093500000046803455 Num. 2efa029 - Pág. 1
Número do documento: 21101815074797400000046803452 Num. 894cc37 - Pág. 1
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RAFAEL LARA
VIEIRA
MARTINS
PORTO
GOMESDO NASCIMENTO
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20012416230144700000036577705
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to.
CONVENÇÃO COLETIVA ;DE TRABALHO 2018/2019
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR053745/2018
SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMERCIO NO ESTADO DE GOlAS, CNPJ n. 02.336.949/0001-92,

neste ato representado(a) por seu Vice-Presidente, S~(a). EURIPEDES RAPHAEL MAIA;
E
I
SINO COMERCIO VAREJISTA DE CARNES FRESCAS ESTADO GOlAS, CNPJ n. 01.641.117/0001-17,
neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). SILVIO CARLOS YASSUNAGA BRITO;
celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE T~ABALHO, estipulando as condições de trabalho

pre~istas nas cláusulas SegUin~es: I
CLAUSULA PRIMEIRA - VIGENCIA E DATA-BASE
As partes fixam a vigência da presente Convenção C~letiva de Trabalho no período de 01 0 de abril de 2018
a 31 de março de 2019 e a data-base da categoria em 01° de abril.
CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Empregados no Comércio

Varejista de Carnes Frescas, çom abrangência terri~oriaJ em Abadia De Goiás/GO, Abadiânia/GO,
Acreúna/GO, Adelândia/GO, Agua Fria De Goiás/~O, Agua Limpa/GO, A,lexânia/GO, Aloândia/GO,
Alto Horizonte/GO, Alto Paraíso De Goiás/GO, Alvprada Do Norte/GO, Amaralina/GO, Americano Do
Brasil/GO, Amorinópolis/GO, Anhanguera/GO, An~cuns/GO, Aparecida De Goiân'ia/GO, Aparecida Do
Rio Doce/GO, Aporé/GO, Araçu/GO, Aragarças/G'1' AragoiânialGO, Aragua.pazlGO, ArenópoUs/GO,
Aruanã/GO, Aurilândia/GO, Avelinópolis/GO, Bali~a/GO, Barro Alto/GO, [B ela Vista De Goiás/GO, Bom
Jardim De Goiás/GO, Bom Jesus De Goiás/GO, B nfinópolis/GO, BonópoUs/GO, Brazabrantes/GO,
Britânia/GO, Buriti Alegre/GO, Buriti De Goiás/GO Buritinópolis/GO, Cachoeira Alta/GO, Cachoeira
De Goiás/GO, Cachoeira Dourada/GO, Caçu/GO, ,aiapônia/GO, Caldazinha/GO, Campestre De
Goiás/GO, Campinaçu/GO, Campinorte/GO, Campp Alegre De Goiás/GO, Campo Limpo De Goiás/GO,
Campos Belos/GO, Campos Verdes/GO, Carmo DfcRiO Verde/GO, Castelândia/GO, Caturaí/GO,
Cavalcante/GO, Ceres/GO, Cezarina/GO, Chapadã Do Céu/GO, Cocalzinho De Goiás/GO, Colinas Do
Sul/GO, Córrego Do Ouro/GO, Corumbá De Goiás [GO, Corumbaíba/GO, Cristianópolis/GO,
Crixás/GO, Cromínia/GO, Cumari/GO, Damianópolis/GO, Damolândia/GO, Davinópolis/GO,
Diorama/GO, Divinópolis De Goiás/GO, Doverlândia/GO, Edealina/GO, Edéia/GO, Estrela Do
Norte/GO, Faina/GO, Fazenda Nova/GO, FirminóP9Iis/GO, Flores De Goiás/GO, Formoso/GO,
Gameleira De Goiás/GO, Goianápolis/GO, Goiandila/GO, Goianésia/GO, Goiânia/GO, Goianira/GO,
Goiás/GO, Goiatuba/GO, Gouvelândia/GO, Guapó/rGO, Guaraíta/GO, Guarani De Goiás/GO,
Guarinos/GO, Heitoraí/GO, Hidrolândia/GO, Hi~rolrina/GO, laciara/GO, Inaciolândia/GO, Indiara/GO,
Inhumas/GO, Ipameri/GO, Ipiranga De Goiás/GO, I~raelândia/GO, Itaberaí/GO, Itaguari/GO,
Itaguaru/GO, ltajá/GO, Itapaci/GO, Itapi'rapuã/GO, Itapuranga/GO, Itarumã/GO, Itauçu/GO,
Ivolândia/GO, Jandaia/GO, Jaraguá/GO, JaUpaci/gO, Jesúpolis/GO, Joviânia/GO, Jussara/GO, Lagoa
Santa/GO, Leopoldo De Bulhões/GO, Mairipota.ba/jGO, Mambaí/GO, Mara Rosa/GO, Marzagão/GO,
Matrinchã/GO, Maurilândia/GO, Mimoso De GOiáSi]GGO, Minaçu/GO, Mineiros/GO, Moipo:rá/GO, Monte
Alegre De Goiás/GO, Montes Claros De Goiás/GO Montividiu Do Norte/GO, Monti,v idiu/GO,
Morrinhos/GO, Morro Agudo De Goiás/GO, Mlo ssâmedes/GO, Mozarlândia/GO, Mundo Novo/GO,
Mutunópolis/GO, Nazário/GO, Nerópolis/GO, Niq,ublândia/GO, Nova América/GO, Nova Aurora/GO,
Nova Crixás/GO, Nova Glória/GO, Nova Iguaçu DeiI Goiás/GO, Nova Roma/GO, Nova Veneza/GO, Nov
BrasillGO, Novo Planalto/GO, Orizona/GO, Ouro Verde De Goiás/GO, Ouvidor/GO, Palestina De
Goiás/GO, Palmeiras De Goiás/GO, Palmelo/GO, Palminópolis/GO, Panamá/GO, Paranaiguara/GO,
Paraúna/GO, Perolândia/GO, Petrolina De Goiás/GO, Pilar De Goiás/GO, Piracanjuba/GO,
Piranhas/GO, Pirenópolis/GO, P,ires Do Rio/GO, Ppntalina/GO, Porangatu/GO, Porteirão/GO,
Portelândia/GO, Posse/GO, Professor Jamil/GO, quirinópolis/GO, Rialma/GO, Rianápolis/GO, Rio
Quente/GO, Rubiataba/GO, Sanclerlândia/GO, Sa~ta Bárbara De Goiás/GO, Santa Cruz De Goiás/GO,
Santa Fé De Goiás/GO, Santa Isabel/GO, Santal R~'a Do Araguaia/GO, Santa Rita Do Novo
Destino/GO, Santa Rosa De Goiás/GO, Santa T~re a De Goiás/GO, Santa Terezinha De GOiáS/GOl A
Santo Antônio Da Barra/GO, Santo Antônio DelG iás/GO, São Domingos/GO, São Francisco De .

/1
Num. 2ad66a0 - Pág. 1
:
Goiás/GO, São João Da Paraúna/GO, São João D'Aliança/GO, São Luís De Montes Belos/GO, São
Luiz Do Norte/GO, São Miguel Do Araguaia/GO, Sãio Miguel Do Passa Quatro/GO, São Patrício/GO,
São Simão/GO, Senador Canedo/GO, Serranópolisl GO, Silvânia/GO, Simolândia/GO, Sítio
D'Abadia/GO, Taquaral De Goiás/GO, Teresi,na De ~oiás/GO, Terezópolis De Goiás/GO, Três
Ranchos/GO, Trindade/GO, Trombas/GO, Turvâni1/GO, Turvelândia/GO, Uirapuru/GO, Uruaçu/GO,
Uruana/GO, Urutaí/GO, Varjão/GO, Vianópolis/GO, iVicentinópolis/GO, Vila Boa/GO e Vila
Propício/GO.
Salários, Reaju~tes e Pagamento
Piso Salarial
CLÁUSULA TERCEIRA - DOS PISOS SALARIAIS
A partir de 01.04.2018 fica estabelecido o PiS~ salarial de R$ 1.013,62 (um mil e treze reais e
sessenta e dois centavos), para os integra , tes da categoria profissional regida por esta
Convenção, exceto para Açougueiro, desossa or, linguiceiro e atendente, desde que cumprida
integralmente à jornada contratada, efetivame te trabalhada ou compensada.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - A partir de 01.~1.2019

o piso salarial para os integrantes da
categoria profissional regida por esta convel ção, exceto Açougueiro, desossador, linguiceiro
e atendente, será reajustado anualmente, mantendo-se a mesma proporcionalidade em
relação ao valor do salário mínimo aplicado nano subsequente.
PARÁGRAFO SEGUNDO • PISO SA~ARIAL • AÇOUGUEIRO, DESOSSADOR,

LINGUICEIRO E ATENDENTE - Fica es abelecido um salário mínimo mensal, para os
empregados exercentes das funções de: Aç ugueiro, desossador, linguiceiro e atendente; no
valor de R$ 1.268,00 (um mil, duzentos e s ssenta e oito reais), nas cidades de Goiânia e
Aparecida de Goiânia, em face do número de habitantes e da potencialidade econômica, e
R$ 1.212,00 (um mil e duzentos e doze r ais), nas demais cidades da base territorial
representadas pelo Sindicato dos Empregadas no Comércio no Estado de Goiás.
PARÁGRAFO TERCEIRO - DO RJIME ESPECIAL DE SALÁRIOS - Os

microempreendedores individuais (MEls), fs
microempresas (MEs) e empresas de pequeno
porte (EPP) abrangidas por esta Conve~ção poderão, através de adesão voluntária do
empregador ao Regime Especial de saltrios previsto em cláusula específica deste
Instrumento, aplicar pisos salariais r duzidos, em cumprimento do tratamento
diferenciado e favorecido previsto na Constit ição Federal de 1988 e na Lei Complementar n.
123/2006.
ReajUstes/Ct rreções Salariais
cLÁUSULA QUARTA - REAJUSTE SALARIAJ
I
Os salários fixos ou parte fixa dos salários .pistos, excetuando-se os adicionais por tempo de
serviço, dos empregados no comércio em toda a competência territorial do sindicato, serão
reajustados a partir de 01 de abril de 2018~ 1 ediante a aplicação do percentual de 1,01 % (um
vírgula zero um por cento), incidente sobre s salários vigentes em 01 de abril de 2017, até o
I
limite de R$ 7.000,00 (sete mil reais) se1do que a parcela acima desse valor será reajustada
mediante negociação entre empregado e je pregador.

t:tl
Número do documento: 21101815082614100000046803482 Num. 2ad66a0 - Pág. 2
.
CLÁUSULA QUINTA - COMPENSAÇÃO DE AUMENTOS
É permitida a compensação dos aumentos compulsórios e antecipações concedidas entre 01

de abril de 2017 e 31 de março de 2018, lnão podendo ser compensados os aumentos
decorrentes de: promoção, transferência e equiparação salarial.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - Para os empregtdOS admitidos após o mês de abril/2017, será

assegurado o reajuste proporcional ao núm ro de meses trabalhados, ou fração igualou
superior a 15 (quinze) dias de trabalho, c9nforme a tabela de proporcionalidade abaixo,
aplicando-se o percentual no salário da adntlissão, observando-se o princípio da isonomia
salarial.
Proporcionalidade
MultipUcar Q salário de admissão por:
Para salários até
Mês de Admissão R$ 7.000,00 .

Abrill2017 1.01010
Maio/2017 1.00924
Junho/2017 1.00840
Julho/2017 1.00756
Agosto/2017 1.00672
Setembro/2017 1.00588
Outubro/2017 1.00504
Novembro/2017 1.00420
Dezembro/2017 1.00336
Janeiro/2018 1.00252
Fevereiro/2018 1.00168
Março/2018 1.00084
Desconfos Salariais
CLÁUSULA SEXTA - DESCONTOS DE PREJUízds
I
Fica vedado aos empregadores descontare dos salários de seus empregados os prejuízos
decorrentes de recebimento de cheques ser provisão de fundos, previamente vistados pelo
responsável pela empresa ou seu prepo~to, de mercadorias expostas, deterioradas ou
vencidas, ou casos análogos, além de evenituais diferenças de estoque; salvo na ocorrência
de culpa ou dolo do empregado ou inobservâjncia do regulamento da empresa.
CLÁUSULA SÉTIMA· DESCONTO DE VALE 1 1NSPORTE ~
Para os empregados que percebe salário fixp e comissão, o desconto do vale-transporte será
de até 6% do salário básico ou vencimentb, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens,
conforme estabelece o artigo 5° da lei n.o 7.418/85 e artigo 9° do Decreto nO 95.247/87.
PARÁGRAFO ÚNICO -Nas localidades não servidas por linhas de transporte coletivo regular,
portanto inexistente o vale transporte, eSt,e poderá ser substituído por equivalente valor
necessário em espécie, para a locomdçã do empregado, de forma diária, semanal ou
mensal, não caracterizando salário "in natur ". ~
Outras normas referentes a salários, reaj~stes, pagamentos e critérios para cálculo
CLÁUSULA On-AVA - CÁLCULOS DOS COMISSIONISTAS
Os cálculos de quaisquer parcelas dos empr1gados comissionistas, tais como: aviso prévio,
férias + 1/3, 13° salário, indenizações, atesta~os médicos, licenças remuneradas, etc., serão
feitos considerando-se a média das comissõ1es e repouso semanal remunerado, além dos
pagamentos efetuados com habitualidade s'IJperior a 3 (três) meses, dos últimos 6 (seis)
meses.
CLÁUSULA NONA - DAS VANTAGENS
O reajuste salarial, bem como as normas con$tantes desta convenção, não poderão motivar a
redução ou supressão de salários, quotas, prêmios, bonificações ou vantagens que vinham
sendo pagos aos empregados.
Gratificações, Ad~ciQnais, Auxílios e Outros
13° Salário
CLÁUSULA DÉCIMA - DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO

I
O empregado fará jus ao recebimento de 500/0 (cinqüenta por cento) do décimo terceiro
salário, a título de antecipação, quando da cr cessão das férias, desde que solicitado durante
o mês de janeiro do ano de referência, de a ordo com o parágrafo 2° do artigo 2° da Lei nO
4.749/65. I
Gratificaçi o de Função
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - GRATIFICAÇÃd DE CAIXA
O empregado exercente da função de caixa, 1ou responsável pela tesouraria, ou encarregado

de contagem de féria diária, fará jus a urila gratificação mensal de R$ 152,00 (cento e
cinquenta e dois reais).
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - CONFERÊNCII DOS VALORES EM CAIXA
A conferência dos valores em caixa ser~

rJ.; alizada na presença do operador responsávef.
Quando este for impedido pela empresa ~e acompanhar a conferência, ficará isento de
responsabilidade.
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DAS HORAS eXTRAORDINÁRIAS

Adicionall de Hora-Extra
~
As horas extras de todos empregados no domércio serão remuneradas com 600/0 (sessenta
por cento) de acréscimo sobre o valor da ~O$ normaf.
@
;.
cLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DAS HORAS EXTl s DOS COMISSIONISTAS
o cálculo da hora extra do empregado comis~ionado, quando convocado, tomará por base o
somatório das comissões auferidas no mês trabalhado, os repousos semanais remunerados,
bem como os demais valores remuneratórios, ~ecebidos de forma habitual. O valor encontrado
deverá ser dividido pelo número de horas normais do mês, de acordo com sua jornada diária
de trabalho, acrescentando-se neste valor o adicional previsto na cláusula décima terceira.
Adicional de Tempo de Serviço
CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - ADICIONAIS POR lfEMPO DE SERViÇO
Sobre a parte fixa dos salários incidirã~ aihda os seguintes adicionais:

I - 30/0 (três por cento), para o empregado qlue venha a completar mais de 3 (três) anos de
serviço na mesma empresa.
11 - 5% (cinco por cento), para o empregado q[ue venha a completar mais de 5 (cinco) anos de
PARÁGRAFO PRIMEIRO - Os empregados ~ue completaram mais de 3 (três) anos ou mais

de 5 (cinco) anos de serviço na mesma empr sa antes de 01 de abril de 2018, permanecem
com o adicional de 4% (quatro por cento) e 6'* (seis por cento) respectivamente.
PARÁGRAFO SEGUNDO - O adicional previsto nesta cláusula incidirá sobre o valor obtido
após a aplicação da cláusula quarta e será pago mês a mês, destacado na folha de
pagamento.
PARÁGRAFO TERCEIRO - Limita-se a aPliCj çãO dos percentuais previstos nesta cláusula à
parcela correspondente a até 15 (quinze) salários mínimos, para os ernpregados que
percebem salários fixos.
PARÁGRAFO QUARTO - Para os empregad~.s que percebe parte fixa e comissão, a base de
cálculo do adicional por tempo de serviço serfí sua remuneração bruta, respeitando-se o teto
máximo de R$ 1.373,00 (um mil, trezentos e 1tenta e três reais).
PARÁGRAFO QUINTO - Os benefícios dest cláusula não serão deferidos cumulativamente,

ou seja, os empregados que completarem (cinco) anos durante a vigência da presente
Convenção, terão acrescidos na parte fixa dE1 seus salários, a diferença entre os percentuais
estabelecidos nos itens I e " desta cláusula.
Outros Auxílios
CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DO BENEFíCIO SOCIAL FAMILIAR

~
A entidade sindical prestará indistintamente a todos os trabalhadores subordinados a esta
Convenção Coletiva de Trabalho, benefíci s sociais em caso de: nascimento de filho,
acidente, enfermidade, aposentadoria, incap citação permanente ou falecimento, conforme
tabela de benefícios definida pelos sindicat s e discriminada no Manual de Orientação e
Regras, por meio de organização gestora es ecializada e aprovada pelas entidades Sind~
ic. ais
Convenentes. I
~
PARÁGRAFO PRIMEIRO - A prestação ~os benefícios sociais iniciará a partir de
01/10/2018, na forma, valores, parcelas, req~isitos, beneficiários, penalidades e tabela de
benefícios definida no Manual de Orientação e lRegras, registrado em cartório, parte integrante
desta cláusula.
PARÁGRAFO SEGUNDO - Para efetiva vi,bilidade financeira deste benefício e com o

expresso consentimento da entidade sindical profissional, as empresas, compulsoriamente, a
título de contribuição social, recolherão até lo dia 10 (dez) de cada mês e a partir de
01/10/2018, o valor total de R$ 22,00 (vin~e e dois reais) por trabalhador que possua,
exclusivamente, por meio de boleto I disponibilizado pela gestora no site
www.beneficiosocial.com.br. O custeio do BeJeficio Social Familiar será de responsabilidade
integral das empresas, ficando vedado qualqu 1r desconto no salário do trabalhador.
PARÁGRAFO TERCEIRO - Em caso de afast,mento de empregado, por motivo de doença ou

acidente, o empregador manterá o recolhimen~o por até 12 (doze) meses. Caso o afastamento
do empregado seja por período superior a 12 (doze) meses, o empregador fica desobrigado
ao recolhimento desta contribuição a partir do décimo terceiro mês, ficando garantidos ao
empregado todos os benefícios previstos r'1es!a cláusula, até seu efetivo retorno ao trabalho,
quando então o empregador retomará o recblhimento relativo ao trabalhador afastado.
PARÁGRAFO QUARTO - O nascimento, óbit ou evento que possa provocar a incapacitação

permanente para o trabalho, por perda oJ redução de sua aptidão física, deverá ser
comunicado formalmente à gestora, no prazo ·h,bl áximo e improrrogável de 90 (noventa) dias da
ocorrência, pelo site www.beneficiosocial.com .. r.
PARÁGRAFO QUINTO - O empregador qye ~or

ocasião do nascimento, de fato causador da
incapacitação permanente ou faleciment~, Estiver inadimplente por falta de pagamento,
efetuar recolhimento por valor inferior ao devi~o, ou comunicar o evento após o prazo de 90
(noventa) dias, reembolsará a gestora o v910r total dos benefícios a serem prestados e
responderá perante o empregado ou a seus ependentes, a título de multa, o dobro do valor
!
dos benefícios. Caso o empregador regulariz sua situação no prazo de até 15 (quinze) dias
corridos, após o recebimento da comunica ão formal feita pela gestora, ficará isento de
quaisquer responsabilidades descritas no item "6.)" do Manual de Orientação e Regras.
PARÁGRAFO SEXTO - Nas planilhas de cus~os, editais de licitações ou nas repactuações de

contratos devido a fatos novos constantes ne a CCT e em consonância à instrução normativa
vigente, nestes casos, obrigatoriamente, everão constar a provisão financeira para
cumprimento desta cláusula, preservando o pfltrimônio jurídico dos trabalhadores, conforme o
artigo 444 da CLT.
PARÁGRAFO SÉTIMO - Mensalmente, es~ará disponível no site da Gestora um novo

Certificado de Regularidade o qual deverá se apresentado ao contratante quando solicitado e
ao homologador quando das rescisões trabalhistas.
PARÁGRAFO OITAVO - O presente serviç~ social não tem natureza salarial, por não se
constituir em contraprestação de serviços~ t$ndo caráter compulsório e ser eminenteme
assistencial.
Contrato de Trabalho Admissão, Demissão, Modalidades
issão/Contratação
CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - REGIME ESPECIAL DE SALARIOS
Considerando previsão constitucional que ~s~egurou tratamento diferenciado e favore~

Número do documento: 21101815082614100000046803482 1?l
I
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (arts. 170, IX e 179) e sua regulamentação
pela Lei Complementar n.o 123/2006 (Estatuto lNacional das Micro e Pequenas Empresas), os
Sindicatos convenentes resolvem por bem e por direito fixar tratamento diferenciado e
favorecido a ser dispensado aos microempree~dedores individuais (MEl), às microempresas e
empresas de pequeno porte da atividade de tomércio varejista, na região de representação
dos subscritores deste Instrumento, no que selefere aos pisos salariais a serem aplicados aos
empregados admitidos a partir de 1° de abril d ' 2018.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - O tratamento dilerenciado e favorecido a ser dispensado aos

microempreendedores individuais (MEl), ~s ~icroempresas (ME) e empresas de pequeno
porte (EPP) acima referenciado será arantid I or meio de adesão voluntária do empregador
ao Regime Especial de Salários e será regid pelas normas a seguir especificadas:
1.Para efeito desta cláusula convenciona~. especial considera-se "microempreendedor

individual (MEl)" o empresário individual que I~ufira em cada ano calendário receita bruta de
até R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais), "mi~oempresa" o empresário, a pessoa jurídica ou a
ela equiparada que aufira em cada ano c lendário receita bruta igualou inferior a R$
360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e considera-se "empresa de pequeno porte" o
empresário, a pessoa jurídica ou a ela eqUip rada que aufira em cada ano calendário receita
bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentds ~ sessenta mil reais) e igualou inferior a R$
4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil lreais).
2. No caso de início de atividade no próprio lano calendário, os limites acima referidos, para
efeito de enquadramento, serão proporcionais ao número de meses que houver exercido
atividade, inclusive as frações de meses e diat .
3. O enquadramento do empresário individ ai e do empresano de sociedade simples ou

empresária, como: "microempreendedor indFcidual (MEl)", "microempresa" ou "empresa de
pequeno porte" para efeito de aplicação de iso salarial diferenciado (REPIS) somente será
efetivada após expressa aprovação dos Si dicatos Convenentes e mediante as seguintes
condições:
a) O enquadramento somente terá validadel até 31 de março de 2019, devendo ser renovado
anualmente;
b) O en uadramento se dará mediante sol cita ão de adesão e en uadramento para efeito

de piso salarial diferenciado, de acordo c m a receita bruta auferida no ano calendário,
protocolada na sede do SINO/AÇOUGUE, cujo formulário único será disponibilizado pela
Entidade Patronal pessoalmente ou através qo site: www.sindiacougue.com.br.
c) A prova documental do enquadramento afer enviada pela empresa ao sindicato será feita
por declaração sob responsabilidade, assina a pelo empresário individual ou sócio e também
pelo contabilista responsável pela empresa, através de formulário próprio disponibilizado no
site: www.sindiacougue.com.br ou na sed,e o SINOIAÇOUGUE, em que conste as seguintes
informações e declarações:
I. Razão social, CNPJ, Capital Social atu;alnflente registrado na JUCEG, Endereço Comple
Atividade de Comércio e Identificação do pó~io e/ou do Contabilista Responsável.
11. Total de empregados na data da declaraçao.
111. Declaração de que a RECEITA TOTAl ferida no ano calendário vigente ou proporcional
ao mês da declaração permite enquadr r a empresa na faixa de Microempreendedor

Individual (MEl), Microempresa (ME) o~ mpresa De Pequeno Porte (EPP) no Reg~
Especial De Salários.
Número do documento: 21101815082614100000046803482 ~
i>f~

~
IV. Compromisso expresso e/ou comprova9ãd de cumprimento de todas as cláusulas desta

convenção e de responsabilidade pela decl~ra~ão.
V. Ciência de que a falsidade de declar~çã~

ocasionará o desenquadramento do regime
especial de piso salarial e consequente pag~mento das diferenças salariais.
VI. Ciência e obrigatoriedade de realizat Js homologações de contrato de trabalho de

empregado enquadrado no Regime Espe/cia,1 de Salários a partir de 06 (seis) meses da
admissão.
VII. Ciência e obrigatoriedade de paga~e.hto

e homologação dos valores das verbas
rescisórias de acordo com a cláusula Vigésima Primeira desta CCT.
VIII. Ciência e obrigatoriedade de reali~ar I a homologação de contrato de trabalho de

empregado desligado de acordo com a clá4su~a Vigésima Primeira desta CCT.
IX. Ciência e obrigatoriedade de pagame~to l das Contribuições previstas neste Instrumento

Coletivo, patronais e laborais para se bene_ici$r do previsto nesta cláusula.
X. As empresas se obrigam a fornece~ aps seus empregados o benefício do auxílio

alimentação no valor de R$ 20,00 (vinte re is~ mensais, não possuindo natureza de prestação
"in natura", razão pela qual não integra a r mr eração do empregado para nenhum fim.
d) O SINDIAÇOUGUE receberá as solicitaçpes e declarações e, se aprovada, os sindicatos

convenentes expedirão autorização expre~alcom a classificação da empresa e os valores de
pisos salariais que poderão ser aplic o~ durante a vigência desta Convenção, aos
empregados admitidos após 1° de abril de 2q18. Esta autorização constituirá documento hábil
para homologações e questionamentos ju to ~ Justiça do Trabalho.
e) A aplicação do sistema Regime

com os empregados existentes.
Especi~1 Je Salários não implicará em equiparação salarial
g) Caso a empresa não se enquadre t.as I exigências do Regime Especial de Salários, a

mesma deverá praticar os pisos previsto na Cláusula Terceira deste Instrumento, inclusive
com pagamento das diferenças retroativa ,sb houver.
h) As Empresas admitidas no Regime ~s~cial

de Salários e interessadas no trabalho de
seus empregados nos dias considerados ~erlados, deverão obrigatoriamente cumprir todos
termos previstos para tal.
i) As Empresas admitidas no Regime Etp~cial de Salários e interessadas na Compens~ão ·

de Horário de Trabalho deverão obrigatori~nlente cumprir todos os termos previstos para tal.
j) As empresas que por quaisquer mOi iv~s não se enquadrarem no Regime Especial de
Salários, serão expressamente informa as pelo SINDIAÇOUGUE e deverão praticar o(s)
piso(s) geral(is) previsto(s) nesta CCT, in lu~ive com pagamento das diferenças retroativas, se
houver. I -/;
PARÁGRAFO SEGUNDO - Pisos no R~girlne Especial de Salários
hft
~
A partir de 10 de abril de 2018 ficam estabeJec~dos, para as empresas que solicitaram adesão
e foram admitidas no Regime Especial de Salários, desde que cumprida integralmente à
jornada contratada, efetivamente trabalh~d~ 1 ou compensada, os pisos salariais abaixo,
garantidos aos integrantes da categoria proijssr nal comerciária, exceto para os vendedores.
Para os comerciários de empresa na base ~ f IR$ 965,00 (novecentos e sessenta e cinco

~erritorial, expressamente enquadrada nest reais)
Regime como Microempreendedor Individu I
'(MEl) ou Microempresa (ME)
Para os comerciários da empresa na base R$ 994,00 (novecentos e noventa e quatro
~erritorial, expressamente enquadrada nestE reais)
Regime como Empresa de Pequeno Porte
'(EPP)
PARÁGRAFO TERCEIRO - PISOS~L~RIAL - AÇOUGUEIRO, DESOSSADOR,

LINGUICEIRO E ATENDENTE; no Regi e special de Salários - A partir de 01.04.2018,
aos exercentes das funções aqui especifi I dfs, contratados pelas empresas que solicitaram
adesão e foram admitidas no Regime Espeqial de Salários será garantido um piso salarial
nunca inferior a:
IPara as empresas expressamente R$ 1.213,70 (um mil, duzentos e treze reais e

nquadradas neste Regime como setenta centavos) para GOIÂNIA E
Microempreendedor Individual (MEl) ou PARECIDA DE GOIÂNIA, e R$1.160,70
Microempresa (ME) (um mil, cento e sessenta reais e setenta
centavos) para a demais cidades da base
erritorial do SECEG.
Para as empresas expressamente -t R$ 1.245,60 (um mil, duzentos e quarenta e
nquadradas neste Regime como Empres d cinco reais e sessenta centavos) para
Pequeno Porte (EPP) GOIÂNIA E APARECIDA DE GOIÂNIA, e R$
1.191,00 (um mil, cento e noventa e um reais)
para as demais cidades da base territorial do
SECEG.
CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - CTPS E COMPROVANTE SALARIAL
Os empregadores se obrigam a anotar fatCarteira de Trabalho do empregado, a função

exercida e a fornecer comprovante de a amento de salários, discriminados, podendo o
mesmo ser emitido por caixa eletrônico c m a identificação da empresa e o valor dos
depósitos do FGTS.
CLÁUSULA DÉCIMA NONA - DO TERMO DE QUitAÇÃO ANUAL
O Termo de Quitação Anual para situaçõe} je continuidade contratual somente será válido se
homologado pelas duas entidades repqe~ntativas,
laboral e patronal, em atendimento
paritário.
CLÁUSULA VIGÉSIMA - TELETRABALHO E ALHO INTERMITENTE
A empresa só poderá contratar as formas ~o~tratuais de teletrabalho e de trabalho intermitente

6/J
via aditivo ou acordo coletivo firmado cdm /0 sindicato laboral, com necessária anuência e
:
assistência do sindicato patronal no Termo ~juJtado.
Des Iiga"ento/Dem issão
cLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA· HOMOLOGAçl o DE RESCISÃO
As rescisões contratuais de empregados is ensados com mais de 12 MESES na mesma

empresa, com exceção das empresas enq ad adas no Regime Especial de Salários, previsto
na Cláusula Décima Sétima, serão homol g das no Sindicato do Empregados no Comércio
no Estado de Goiás, em atendimento par tá io, ou seja, pelas duas entidades sindicais, a
laboral e a patronal, ressaltando a segur n a jurídica na homologação pela assistência
das duas entidades.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - O pagamento Ida~ verbas rescisórias, a homologação do TRCT,

bem como a entrega das guias do segur~ lPesemprego, e os demais documentos para o
c~rT.
saque do FGTS, deverão atender ao prazo eg I, sob pena de pagamento pelo empregador da
multa estabelecida no § 8° do artigo 477 d O pagamento das verbas rescisórias poderá
ser em dinheiro, cheque visado ou ad i istrativo, e depósito bancário ou ordem de
pagamento em nome do empregado, esde que o valor correspondente esteja
comprovadamente disponível para saqu np ato da homologação. Em se tratando de
empregado menor de idade ou analfabeto, p$gamento somente poderá ser em dinheiro.
PARÁGRAFO SEGUNDO - A homologaçrofo TRCT, bem como a entrega das guias do

Seguro Desemprego, e os demais docume tos para o saque do FGTS, nas cidades de
Acreúna, Anicuns, Bela Vista de Goiás, o I Jesus de Goiás, Caçu, Campinorte, Ceres,
Goiatuba, Goianésia, Goiás, Inhumas, I a~eri, Indiara, Itaberaí, Jaraguá, Mara Rosa,
Mineiros, Morrinhos, Orizona, Piracanjuba, Pi1res do Rio, Pontalina, Porangatu, Quirinópolis,
São Luís de Montes Belos, Silvânia, Trind de Uruaçu e atendidas nestas cidades as demais
num raio de até 100km, deverá ser feita as datas previamente estabelecidas na escala da
unidade itinerante da FETRACOM, j tracom.or .br), observado o cumprimento do
prazo legal do parágrafo anterior.
PARÁGRAFO TERCEIRO - O saque ~o I FGTS, bem como, a liberação do seguro

desemprego quando do desligamento d9. empregado, somente poderá ocorrer mediante
presença de carimbo das Entidades Sindicqis, ILaboral e Patronal, aposto no TRCT ou Recibo
de Quitação das verbas trabalhistas homoldgadas.
PARÁGRAFO QUARTO - Havendo reCUSJ d$ homologação de rescisões, deverá o Sindicat

laboral em conjunto com o Sindicato pat~n,1
declinar os motivos da mesma, atestando o
comparecimento da empresa para o acerto.
PARÁGRAFO QUINTO - Para a homolo$aQão das rescisões contratuais dos empregados

comerciários as empresas deverão apre~entar no ato da assistência os seguintes
documentos:
- Cópia do aviso prévio;
- Carteira de trabalho atualizada e carimbada;

~p
- Livro de registro;

11
- Extrato analítico do FGTS;
- Guia do FGTS com relação de empregado~ dps meses que não constam no extrato;
- Recibo de pagamento dos últimos 06 (sei~) meses, bem como dos meses de ABRIL (DATA
BASE) dos últimos 05 anos;
- Guia de recolhimento da multa de 500(0 ~ a GRRF e Demonstrativo do trabalhador -
Recolhimento do FGTS;
- Formulário de seguro desemprego assina~o ~ carimbado;
- Carta de preposto;
- Exame demissional;
- Liberação da Conectividade do FGTS (ch
- Relação de cálculos de salários (média) p,ral efeito rescisório;
- Certificado de Regularidade do Benefício
PARÁGRAFO SEXTO - Para Emprega{O$ e/ou Empregadores não contribuintes será
cobrado o valor de R$ 99,00 (noventa e oJe reais) do empregado e R$ 99,00 (noventa e

nove reais) do empregador, valores este
Sindicais representativas, para o custeio d
patronal.
~eneflcio
ue serão revertidos às respectivas Entidades
da segurança jurídica à parte laboral e
CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - AVISO PREVlm
o empregado dispensado sem justa causal ic~rá dispensado do cumprimento do aviso prévio,
quando comprovar por escrito a obtenção dei novo emprego. A liberação do cumprimento do
restante do referido aviso não trará ônus a ~a nenhuma das partes, devendo a rescisão ser
feita ~entro do prazo estipulado no art. 47 I, pr rágrafo 6°, da CLT.
PARAGRAFO PRIMEIRO - Fica estabele~idt que em caso de Dispensa Sem Justa Causa o
empregado deverá cumprir no máximo 30 (tr nta) dias, sendo que os demais dias adquirido
pela proporcionalidade do aviso prévio eC rrente do seu tempo de serviço deverão se
j
indenizados pela empresa.
PARÁGRAFO SEGUNDO - Nas ocasiõe~err que a extinção do contrato de trabalho se aer

por acordo entre empregado e empregad r, ~a forma do art. 484-A da CLT, o pagamento do
aviso prévio indenizado ao empregado ser de 50% do valor total, incluída a proporcionalidade
do aviso prévio por tempo de serviço, nos aSf.
1 s em que esta for devida.
Relações de Trabalho Condições d~ T abalho, Normas de Pessoal e Estabilidades 1\

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - DA GESTÁNtE
Estabi idade Mãe !eM'
Fica assegurada a estabilidade provisória Idel 60 (sessenta) dias, a contar da data de retorno
ao trabalho da empregada afastada em raz~o qe gravidez.
PARÁGRAFO ÚNICO - Obstado o retorno, pu jhavendo demissão antes do parto, além do que
a lei já prevê, é devida a indenização corr~swondente ao período de estabilidade constante
desta cláusula.
Fica assegurado a todos os empregados lu~venha a se tornar pai por ocasião do parto de
sua esposa ou companheira reconhecida el Previdência Social, uma garantia ao emprego
de 30 (trinta) dias, desde que comunique à e presa, devidamente protocolado até 15 (quinze)
dias após o nascimento do filho e que a re eri , a esposa ou companheira não exerça trabalho
remunerado
CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - DAS ESTABI
Estando o empregado assegurado pela ~st~bilidade provisória de que tratam as cláusulas

anteriores, é proibido ao empregador conc$dEtr-lhe aviso prévio, salvo quando for de interesse
do próprio empregado ou por justa causa.
Jornada de Trabalho Duraç~o, Distribuição, Controle, Faltas
cLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - COMPENSAÇAOIDE HORAS EXTRAS
A implantação do banco de horas ou qualRu~r compensação de jornada somente poderá ser

efetivada mediante assinatura pela empr~sal do Termo de Adesão ao Regime de Banco de
Horas.
PARÁGRAFO ÚNICO - O termo de ades,o ~upracitado terá validade de 01 de abril a 31 de

março do ano seguinte e, obrigatoriam~nt~, deverá conter a autenticação dos sindicatos
laboral e patronal.
CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - VESTIBULAR - ATESTADOS - FALTAS JUSTIFICADAS

~
As faltas justificáveis por exame vestibul~r ~ atestados médicos se regem pelas regras desta
cláusula.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - O empregad~ ~I ue se submeter a exames de Vestibular, ENEM,

PROUNI, SISU, ou outros programas u selecione para entrada à Universidade, t~ eá
abonada a falta nos dias de exames, d s e que comunique à empresa com antecedênci
mínima de 5 (cinco) dias e comprove seu o I parecimento ao mesmo. ;;.71
PARÁGRAFO SEGUNDO - Serão reClh~CidOS apenas os atestados médicos fornecidos
pelos médicos do SUS ou os fornecidos pef.s 1médiCOS do departamento médico do Sindicato
dos Empregados no Comércio de Goiás os fornecidos pelos médicos pertencentes aos
planos de saúde por ela custeados aos s, us comerciários, podendo ser verificada sua
veracidade junto ao órgão emissor. I
PARÁGRAFO TERCEIRO - As empresar: poderão, a seu critério, aceitar os atestados
fornecidos pelos de convênios particular s I do empregado, podendo ser verificada sua
veracidade junto ao órgão emissor. Incidirá em falta grave, nos termos do Art. 482, letra "a" da
CLT, o empregado que apresentar atestado médico falso ou adulterado.
Outras diSPo~içbes sobre Jornada

cLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - TRABALHO 13M l ATAS COMEMORATIVAS
o trabalho com jornadas diferenciadas ~m Idatas comemorativas, a exemplo do mês de

dezembro e nas semanas que antecedem b 9ia das mães, dia dos namorados e dia dos pais,
somente será possível mediante Termo de ~desão ao Regime de Jornadas Diferenciadas
firmado com as entidades sindicais Laboralfe Patronal.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - O requerimen~o qeverá ser feito com antecedência mínima de 15

dias e deverá conter os nomes dos empregadps que trabalharão em jornada diferenciada.
PARÁGRAFO SEGUNDO - A jornada Idij"ria nesses casos, quando autorizada, deverá

respeitar o limite máximo de dez horas dif' ri s, conforme parágrafo segundo do artigo 59 da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
PARÁGRAFO TERCEIRO - A compensa~ã~ de horas extras relativas ao trabalho em regime

de jornada diferenciada deverá obedecer ~O .l iSposto nesta Convenção.
PARÁGRAFO QUARTO - No período da q~e trata o caput desta cláusula, após a jornada
normal, os empregadores fornecerão la~ch~ ao empregado ou pagarão a importância de
R$18,30 (dezoito reais e trinta centavos).
~
CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - TRABALHO AOS IDOMINGOS
Observada a Lei nO 11.603, de 05.12.2007 I DOU de 06.12.2007), é permitido o trabalho aos

domingos nas atividades do comércio em e ai, observada a legislação municipal.
PARÁGRAFO ÚNICO - O repouso se a ai remunerado deverá coincidir, pelo menos 1

(uma) vez no período máximo de 3 (três sr manas, com o domingo, respeitadas as demais
normas de proteção ao trabalho. tf')
CLÁUSULA TRIGÉSIMA - DIA DO COMERCI~RI<b ~ fi
Além do repouso que se refere o artigo 6~d6
CLT, e o artigo 1° da Lei n.o 605/49 e os artigos
1° e 4° do Decreto n.O 27.048 de 12. 8.~9, compreenderá obrigatoriamente, também a
Segunda-feira de Carnaval, quando é co etnorado o dia do comerciário, totalizando, com a
Terça-feira, 48 (quarenta e oito) horas contíl nu~s, ficando, desta forma, proibido o trabalho do
empregado comerciário no citado dia, excet~ p~r força de Termo Aditivo.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - TRABALH~ ~M FERIADOS - DA opçÃO DE ABERTURA PELA

EMPRESA
É proibido o trabalho do co~erciário nos f~riaidos, ~xceto mediante assinatura pela empresa
do Termo de Adesão ao Regime de Trabalhb eim Fenados.
PARÁGRAFO ÚNICO - O termo de ades~o Isupracitado deverá conter a autenticação dos

sindicatos laboral e patronal.
Saúde e seguraj ça do Trabalhador
Condições de /li. Ibiente de Trabalho
CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - DIREITO Ao uso DE ASSENTO
Aos atendentes, açougueiros, desossador~s e linguiceiros será assegurado pela empresa o

direito ao uso de assento no local de trabalHo, !como previsto em lei.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - PCMSO
De conformidade com o item 7.3.1.1.1 da ~R-7, com redação da Portaria n.o 08/96, do
Secretário de Segurança e Saúde no TratalhO, convenciona-se que ficam desobrigadas de
indicar médico coordenador do Program ~e Controle Médico de Saúde Ocupacional -
PCMSO, as empresas de grau de risco e 2, segundo o quadro I da NR-4, com até 50
(cinqüenta) empregados e aquelas de gra d~ risco 3 e 4, segundo o quadro I da NR-4, com
até 20 (vinte) empregados.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - UTILlZAÇÃb DE APARELHO CELULAR E ACESSÓRIOS
~
Não é permitido o uso de telefone celular, , 'mlrtPhone, tablet e dispositivos similares durante o
horário de trabalho, para acesso à intern t, edes sociais, aplicativos de mensagens, jogos
eletrônicos, músicas ou qualquer outro uso qu não seja ligação de voz.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - O uso de tfe~one celular, smartphone, tablet e dispositivos

similares, para o acesso à internet, redes s ci~is, aplicativos de mensagens, jogos eletrônicos,
musicais ou qualquer outro uso, será p$rmitido apenas no intervalo para descanso
intrajornada.
PARÁGRAFO SEGUNDO - No caso dei 0 empregado precisar atender ou realizar uma

ligação particular de caráter emergencial tU
ante o trabalho, deverá interromper a atividade
que estiver desenvolvendo, se deslocar p ra área delimitada pelo empregador para o uso do
diSPo~itiVO. I 1I h
PARAGRAFO TERCEIRO - O uso inadr uadO de telefone celular, smartphone, tabl~ft
dispositivo similar, assim considerado o qUl n10 observar as cláusulas anteriores, constituirá
atitude passível de advertência e, em caso e teincidência, considerando tratar-se de questão
relacionada à segurança do trabalho, po er~o ser aplicadas as penas de suspensão e
demissão por justa causa.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - DO UNIFORME E EQUIPAMENTOS
I
O uniforme e outros equipamentos obrig tqrios ao exercício regular da atividade serão
1
fornecidos pelo empregador e são de su propriedade, estando o empregado obrigado a
mantê-los sob sua guarda e devolvê-los n ~ituação em que se encontrarem, sempre que
solicitados.
l
PARÁGRAFO ÚNICO - Luvas de aço fará p~rt~ obrigatória do EPI do açougueiro.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - DO UNIFORM
Quando as empresas exigirem expressan1le~te o uso de uniforme, entendido o vestuário

padrão, com ou sem emblema, ficam obriga~a~ a fornecê-lo gratuitamente.
Profissionais der
·aúde e Segurança
cLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - CONVÊNIO AA ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA
As empresas mediante solicitação expresr a Ido empregado com a devida autorização do

desconto do valor integral deste serviço, de ei~o contratar Plano de Assistência Odontológica
para os seus empregados, no valor de R$ 1~,50 (treze reais e cinquenta centavos) mensal,
por empregado, sendo que os valores sEr~ repassados diretamente para a operadora
conveniada com os Sindicatos Convenentes, NIMEO OOONTO, as coberturas deverão ser
amplas, em todo o território nacional para to~o os procedimentos, definidos no contrato.
PARAGRAFO ÚNICO - Os EmpregadO~ fOderão estender o Plano de Assistência

Odontológica para os seus dependentes, m diante solicitação e autorização expressa do
desconto do mesmo valor mensal de R 1 ,50 (treze reais e cinquenta centavos), por
dependente. fYl~
Rol Ampliado + Documentação Orlodôntica I I ~

Plano com cobertura nacional para todos o~ prbcedimentos cobertos, sem taxa
~e adesão, sem carência, sem coparticipaç,o, le extensivo aos dependentes
com mesmo valor do titular,
'cobertura completa do ROL Ampliado + Doqunpentação Orlo dôn tica, em todas

as especialidades como cirurgia, endodonti~, qentistica, periodontia,
odontgpe-ºiatria, diagnóstico~adiologia.
~fl
Principais coberturas: Urgências (Curativos, reparos e alivio da dor), Cirurgias
(Extrações simples e tratamentos cirúrgicos dal! egião buco-maxilo-facial em
consultório), Oentística (Restaurações) , Oiqgnpstico (Consulta Inicial) ,
EndodontiC! (Tratamento de C~nal) . Odonto[p_ediatria (Tratamento para crianças
:até 14 anos) , Periodontia (Tratamento da jengiVa), Prevenção (Orientação,
polimento e aplicação de flúor e se/antes), rÓltese (Coroa provisória e total
metálica e cerômero para dentes anteriores, Nwcleo metálico fundido; Coroa
-.provisória e demais procedimentos
-
garantidps pelo Rol ANS) .
Documentação Ortodôntica: Estão cobertos to~os os exames da pasta
ortodôntica como: Discrepância de modelos, 'ocumentação ortodôntica básica,
Documentação ortodôntica completa, Docu intação ortodôntica de controle,
Documentação ortodôntica especial, Docu enltação ortopédica completa,
Fotografia, Modelos de trabalho, Modelos rt~dônticos, Panorâmica + modelos
l0rtodônticos , Panorâmica especial para AT 'j~adiografia Panorâmica de
,Imandíbula/maxila (Ortopantomografia) com tr~çado cefa/ométrico, S/ide,
écnica de localização radiográfica , Telerr dij grafia , Telerradiografia com
raçado cefalométric<?, Traçad9 cefalométri o. _ _ __ _ ._~-----'
RelaclõJ Sindicais
Contrib/JiçLs Sindicais
cLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - CONTRIBUltÃ~ NEGOCIAL LABORAL

Conforme deliberação da Assembleia G r~ Extraordinária realizada em 10/01/2018, as
empresas estão autorizadas a descontar d r muneração bruta de todos os seus empregados
comerciários, beneficiários dos direitos n · eguidos através da presente norma coletiva,
desde que atendidos os preceitos legais, e ~avor do Sindicato dos Empregados no Comércio
no Estado de Goiás, a título de Contri uição Negociai, a importância correspondente a
9,99 % (nove vírgula noventa e nove por c~ntô) dividida em 03 (três) parcelas iguais de 3,330/0
(três vírgula trinta e três por cento) cada, li i1t~ndO o desconto de cada parcela em R$ 148,00
(cento e quarenta e oito reais), cuja verb erá destinada ao custeio do funcionamento do
Sindicato, de acordo com as necessidades da categoria.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - Os descont s previstos nesta cláusula, serão efetuados nos

meses de maio/2018, setembro/2018 e jan ir~/2019, e o recolhimento dos respectivos valores,
até o dia 10 (dez) dos meses subse uentes, ou seja, dia 10/06/2018, 10/10/2018 e
10/02/2019, nas Agências da Caixa Eco ô~ica Federal - conta n.o 100.004-8 ou Agências
Lotéricas, sob pena de sanções legais. D _,sts, valor, o Sindicato passará 11 % (onze por cento)
à Federação dos Trabalhadores no Comércio nos Estados de Goiás e Tocantins.
PARÁGRAFO SEGUNDO - Os empregad ~s ~ue não estiverem trabalhando no mês destinado

ao desconto, terão descontado no primei o mês seguinte ao do reinicio do trabalh H ,
procedendo-se o recolhimento até o décimb dia do mês imediato.
PARÁGRAFO TERCEIRO - As guias próprifs para o recolhimento dos valores descontados

serão fornecidas pelo Sindicato dos Emp rt:~~dos no Comércio no Estado de Goiás, ao qual
será devolvida uma via, com autenticação rn~cânica do agente arrecadador.
PARÁGRAFO QUARTO - Os empregadi ~mitidOS no período de 01 de abril de 2018 a 31

de julho de 2018 estão sujeitos ao des on o previsto no caput desta cláusula, devendo o
mesmo ser efetivado no salário do mês s bsequente ao da contratação, obedecidos aos
prazos de recolhimento já previstos, des e ue não tenham contribuído para o SECEG em
outro emprego no ano de 2018.
PARÁGRAFO QUINTO - Os empregados ladmitidos no período de 01 de agosto de 2018 a 31

de outubro de 2018, estão sujeitos aos de~c~ntos da segunda e terceira parcela, obedecend
fc

se os prazos previstos nos parágrafos anteri[Js.
PARÁGRAFO SEXTO - Os empregados adlniJdos após 31 de outubro de 2018 estao sujeitos

apenas ao desconto da terceira parcela, oijeqecendo-se os prazos previstos nos parágrafos
anteriores.
PARÁGRAFO SÉTIMO - Quando se tratar ~e Irescisão de contrato de trabalho, os descontos

previstos nesta cláusula e seus parágrafos! desde que não tenham sido efetuados, deverão
ser recolhidos juntamente com os dernais Ie~pregados no mês, conforme estabelecido no
Parágrafo Primeiro desta cláusula.
PARÁGRAFO OITAVO - O recolhimento eiet~ado fora dos prazos previstos nesta cláusula,
retidos pela empresa, obrigará o empregad r o pagamento de multa de 2% (dois por cento),
além de 1% (um por cento) de juros ao mês e orreção monetária.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - CONTRIBUiÇÃO
As empresas se obrigam a descontar em fO ~ha l de pagamento dos empregados sindicalizados,

desde que por eles devidamente autori~adas, nos termos do artigo 545 da CLT, as
mensalidades a favor do Sindicato dos Emp eg!ados no Comércio no Estado de Goiás, quando
por este notificadas, e que serão paga diretamente ao Sindicato, através de pessoa
credenciada por este, a qual comparecerá à e~presa para recebimento e quitação dentro de 5
(cinco) dias úteis após o desconto.
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - RELAÇÃO DE
As empresas abrangidas pela presente C nvenção ficam obrigadas a encaminhar ao

Sindicato dos Empregados no Comércio no s ado de Goiás e ao SINDIAÇOUGUE, dentro do
prazo de 15 (quinze) dias contados da d t do recolhimento das Contribuições de seus
empregados, relação nominal com o CPF os empregados contribuintes, indicando a função
de cada um, o salário percebido no mês q e corresponder a contribuição e o respectivo
valor recolhido.
PARÁGRAFO ÚNICO - A relação de que tr~ta l esta cláusula poderá ser substituída pela cópia
da folha de pagamento.
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - CON UIÇÃO CONFEDERATIVA PATRONAL
As empresas cujo Sindicato Patronal re r;sentante da sua categoria econômica seja

signatário desta convenção, se obrigam a r co her ao respectivo sindicato, a CONTRIBUIÇAo
CONFEDERATIVA, prevista no artigo 8°, in is ~ IV da Constituição Federal.
PARÁGRAFO ÚNICO - A Assembleia Geral dJ cada Sindicato, prevista no mesmo dispositivo
t:/It
constitucional, fixará o valor da contribuição Cl · NFEDERATIVA devida pelas empresas para o
exercício de 2018.
cLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - CONTRIBUiÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL

I
Conforme previsto no Art. 513, alínea "e" d~ SLT e Estatuto da Entidade, todas as empresas
integrantes da categoria econômica repre ef1tada deverão recolher, até 31 de outubro de
2018, a Contribuição Assistencial, confor e Itabela abaixo:
REGIME ECONOMICO VALOR
Empresas ME R$ 70,00
Empresas EPP R$ 100,00
Demais Empresas R$ 150,00
PARÁGRAFO PRIMEIRO - A Contribuiçãq d~

que trata o caput desta cláusula será recolhida
por todas as unidades individualmente, ou ~eja, por estabelecimento.
PARÁGRAFO SEGUNDO - Os recolhimertol efetuados após a data de vencimento ficarão

sujeitos à multa de 2% (dois por cento), al~m Ide juros de mora de 1% (um por cento) por mês
de atraso.
PARÁGRAFO TERCEIRO - O SINDIAÇ U~UE remeterá para as empresas, em tempo

hábil, as guias de recolhimento da referida o tribuição.
PARÁGRAFO QUARTO - Na hipótese d n o recebimento da referida guia de recolhimento

até 05 (cinco) dias antes do vencimento, d v~rá a empresa se dirigir ou entrar em contato com
o SINDIAÇOUGUE, para a emissão da gui .
Ois
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - 0-4 V~LlDADE DOS ACORDOS COLETIVOS DE

TRABALHO
O Acordo Coletivo de Trabalho, no âm~ito~ da representatividade das entidades signatárias

deste Instrumento Coletivo, somente t rá validade jurídica se, após o trâmite de sua
negociação, houver anuência da Entidad P , tronal no Termo ajustado.
Mecanismos! de Solução de Conflitos
CLÁUSULA QUADRAGÉ~IMA
TRABALHISTA DO COMERCIO DE GOlAS
QUARTA; CÃ~AlINTERSINDICAL DE CONCILIAÇÃO
As partes estabelecem que seja instala a /oportunamente a CÂMARA INTERSINDICAL DE
CONCILlAÇAO TRABALHISTA DO CO É CIO DE GOIÁS - CONCICOM, através de Termo
Aplicação ~o Instrumento Coletivo

I:!í
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - DA APILIC~BILlDADE
A presente Convenção Coletiva de Trabalhi d~verá obrigatoriamente ser aplicada a todos os

Empregados e Empregadores, contrib in~es, integrantes da categoria econômica e
profissional representadas pelos Sindicato Cp'nvenentes. A falta de participação contributiva
será, por justiça, considerada renúncia tácit aitodas estas conquistas.
I
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - NÃO A NGÊNCIA
A presente Convenção não se aplica aOll ef ' pregados na base territorial do Sindicato dos
Empregados no Comércio de Anápolis, C Id s Novas, Catalão, Entorno do Distrito Federal,
Iporá, Itumbiara, Jataí, Santa Helena de G iá e Rio Verde.
Descumprimente> do Instrumento Coletivo
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - MUL OR VIOLAÇÃO À CCT
Os empregadores que violarem o dispostE~' presente Convenção ficam sujeitos à multa de

R$ 800,00 (oitocentos reais) por emp e ado e por descumprimento verificado, e os
empregados que a violarem se sujeitam o pagamento de R$ 400,00 (quatrocentos reais),
sendo revertidos em favor da parte prejudi a
do Instrumento Coletivo
cLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - RENEG
As mudanças determinadas na política e~o~ômica e salarial, por parte do Governo Federal,

ensejarão a renegociação dos termos d st instrumento normativo, no que se referem às
cláusulas que forem atingidas por tais mu a ças.
Outras IDisposições
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - PUBLICIDADE DA CCT
As partes se obrigam a promover ampla ~ub,icidade dos termos desta convenção.

J)
E por estarem assim justos e convencion$dJs, firmam a presente em tantas vias quantas
necessárias para os mesmos efeitos.
Goiânia, 19 de setembro de 2018.
~
S yASSUNAGA BRITO
Ire~idente
SIND COMERCIO VAREJISTA IDE lcARNES FRESCAS ESTADO GOlAS
ANEXO I
Anexo (PDF)

to.
CONVENÇÃO COLETIVA ;DE TRABALHO 2018/2019
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR053745/2018
SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMERCIO NO ESTADO DE GOlAS, CNPJ n. 02.336.949/0001-92,

neste ato representado(a) por seu Vice-Presidente, S~(a). EURIPEDES RAPHAEL MAIA;
E
I
SINO COMERCIO VAREJISTA DE CARNES FRESCAS ESTADO GOlAS, CNPJ n. 01.641.117/0001-17,
neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). SILVIO CARLOS YASSUNAGA BRITO;
celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE T~ABALHO, estipulando as condições de trabalho

pre~istas nas cláusulas SegUin~es: I
CLAUSULA PRIMEIRA - VIGENCIA E DATA-BASE
As partes fixam a vigência da presente Convenção C~letiva de Trabalho no período de 01 0 de abril de 2018
a 31 de março de 2019 e a data-base da categoria em 01° de abril.
CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Empregados no Comércio

Varejista de Carnes Frescas, çom abrangência terri~oriaJ em Abadia De Goiás/GO, Abadiânia/GO,
Acreúna/GO, Adelândia/GO, Agua Fria De Goiás/~O, Agua Limpa/GO, A,lexânia/GO, Aloândia/GO,
Alto Horizonte/GO, Alto Paraíso De Goiás/GO, Alvprada Do Norte/GO, Amaralina/GO, Americano Do
Brasil/GO, Amorinópolis/GO, Anhanguera/GO, An~cuns/GO, Aparecida De Goiân'ia/GO, Aparecida Do
Rio Doce/GO, Aporé/GO, Araçu/GO, Aragarças/G'1' AragoiânialGO, Aragua.pazlGO, ArenópoUs/GO,
Aruanã/GO, Aurilândia/GO, Avelinópolis/GO, Bali~a/GO, Barro Alto/GO, [B ela Vista De Goiás/GO, Bom
Jardim De Goiás/GO, Bom Jesus De Goiás/GO, B nfinópolis/GO, BonópoUs/GO, Brazabrantes/GO,
Britânia/GO, Buriti Alegre/GO, Buriti De Goiás/GO Buritinópolis/GO, Cachoeira Alta/GO, Cachoeira
De Goiás/GO, Cachoeira Dourada/GO, Caçu/GO, ,aiapônia/GO, Caldazinha/GO, Campestre De
Goiás/GO, Campinaçu/GO, Campinorte/GO, Campp Alegre De Goiás/GO, Campo Limpo De Goiás/GO,
Campos Belos/GO, Campos Verdes/GO, Carmo DfcRiO Verde/GO, Castelândia/GO, Caturaí/GO,
Cavalcante/GO, Ceres/GO, Cezarina/GO, Chapadã Do Céu/GO, Cocalzinho De Goiás/GO, Colinas Do
Sul/GO, Córrego Do Ouro/GO, Corumbá De Goiás [GO, Corumbaíba/GO, Cristianópolis/GO,
Crixás/GO, Cromínia/GO, Cumari/GO, Damianópolis/GO, Damolândia/GO, Davinópolis/GO,
Diorama/GO, Divinópolis De Goiás/GO, Doverlândia/GO, Edealina/GO, Edéia/GO, Estrela Do
Norte/GO, Faina/GO, Fazenda Nova/GO, FirminóP9Iis/GO, Flores De Goiás/GO, Formoso/GO,
Gameleira De Goiás/GO, Goianápolis/GO, Goiandila/GO, Goianésia/GO, Goiânia/GO, Goianira/GO,
Goiás/GO, Goiatuba/GO, Gouvelândia/GO, Guapó/rGO, Guaraíta/GO, Guarani De Goiás/GO,
Guarinos/GO, Heitoraí/GO, Hidrolândia/GO, Hi~rolrina/GO, laciara/GO, Inaciolândia/GO, Indiara/GO,
Inhumas/GO, Ipameri/GO, Ipiranga De Goiás/GO, I~raelândia/GO, Itaberaí/GO, Itaguari/GO,
Itaguaru/GO, ltajá/GO, Itapaci/GO, Itapi'rapuã/GO, Itapuranga/GO, Itarumã/GO, Itauçu/GO,
Ivolândia/GO, Jandaia/GO, Jaraguá/GO, JaUpaci/gO, Jesúpolis/GO, Joviânia/GO, Jussara/GO, Lagoa
Santa/GO, Leopoldo De Bulhões/GO, Mairipota.ba/jGO, Mambaí/GO, Mara Rosa/GO, Marzagão/GO,
Matrinchã/GO, Maurilândia/GO, Mimoso De GOiáSi]GGO, Minaçu/GO, Mineiros/GO, Moipo:rá/GO, Monte
Alegre De Goiás/GO, Montes Claros De Goiás/GO Montividiu Do Norte/GO, Monti,v idiu/GO,
Morrinhos/GO, Morro Agudo De Goiás/GO, Mlo ssâmedes/GO, Mozarlândia/GO, Mundo Novo/GO,
Mutunópolis/GO, Nazário/GO, Nerópolis/GO, Niq,ublândia/GO, Nova América/GO, Nova Aurora/GO,
Nova Crixás/GO, Nova Glória/GO, Nova Iguaçu DeiI Goiás/GO, Nova Roma/GO, Nova Veneza/GO, Nov
BrasillGO, Novo Planalto/GO, Orizona/GO, Ouro Verde De Goiás/GO, Ouvidor/GO, Palestina De
Goiás/GO, Palmeiras De Goiás/GO, Palmelo/GO, Palminópolis/GO, Panamá/GO, Paranaiguara/GO,
Paraúna/GO, Perolândia/GO, Petrolina De Goiás/GO, Pilar De Goiás/GO, Piracanjuba/GO,
Piranhas/GO, Pirenópolis/GO, P,ires Do Rio/GO, Ppntalina/GO, Porangatu/GO, Porteirão/GO,
Portelândia/GO, Posse/GO, Professor Jamil/GO, quirinópolis/GO, Rialma/GO, Rianápolis/GO, Rio
Quente/GO, Rubiataba/GO, Sanclerlândia/GO, Sa~ta Bárbara De Goiás/GO, Santa Cruz De Goiás/GO,
Santa Fé De Goiás/GO, Santa Isabel/GO, Santal R~'a Do Araguaia/GO, Santa Rita Do Novo
Destino/GO, Santa Rosa De Goiás/GO, Santa T~re a De Goiás/GO, Santa Terezinha De GOiáS/GOl A
Santo Antônio Da Barra/GO, Santo Antônio DelG iás/GO, São Domingos/GO, São Francisco De .

/1
Num. 2c1170f - Pág. 1
:
Goiás/GO, São João Da Paraúna/GO, São João D'Aliança/GO, São Luís De Montes Belos/GO, São
Luiz Do Norte/GO, São Miguel Do Araguaia/GO, Sãio Miguel Do Passa Quatro/GO, São Patrício/GO,
São Simão/GO, Senador Canedo/GO, Serranópolisl GO, Silvânia/GO, Simolândia/GO, Sítio
D'Abadia/GO, Taquaral De Goiás/GO, Teresi,na De ~oiás/GO, Terezópolis De Goiás/GO, Três
Ranchos/GO, Trindade/GO, Trombas/GO, Turvâni1/GO, Turvelândia/GO, Uirapuru/GO, Uruaçu/GO,
Uruana/GO, Urutaí/GO, Varjão/GO, Vianópolis/GO, iVicentinópolis/GO, Vila Boa/GO e Vila
Propício/GO.
Salários, Reaju~tes e Pagamento
Piso Salarial
CLÁUSULA TERCEIRA - DOS PISOS SALARIAIS
A partir de 01.04.2018 fica estabelecido o PiS~ salarial de R$ 1.013,62 (um mil e treze reais e
sessenta e dois centavos), para os integra , tes da categoria profissional regida por esta
Convenção, exceto para Açougueiro, desossa or, linguiceiro e atendente, desde que cumprida
integralmente à jornada contratada, efetivame te trabalhada ou compensada.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - A partir de 01.~1.2019

o piso salarial para os integrantes da
categoria profissional regida por esta convel ção, exceto Açougueiro, desossador, linguiceiro
e atendente, será reajustado anualmente, mantendo-se a mesma proporcionalidade em
relação ao valor do salário mínimo aplicado nano subsequente.
PARÁGRAFO SEGUNDO • PISO SA~ARIAL • AÇOUGUEIRO, DESOSSADOR,

LINGUICEIRO E ATENDENTE - Fica es abelecido um salário mínimo mensal, para os
empregados exercentes das funções de: Aç ugueiro, desossador, linguiceiro e atendente; no
valor de R$ 1.268,00 (um mil, duzentos e s ssenta e oito reais), nas cidades de Goiânia e
Aparecida de Goiânia, em face do número de habitantes e da potencialidade econômica, e
R$ 1.212,00 (um mil e duzentos e doze r ais), nas demais cidades da base territorial
representadas pelo Sindicato dos Empregadas no Comércio no Estado de Goiás.
PARÁGRAFO TERCEIRO - DO RJIME ESPECIAL DE SALÁRIOS - Os

microempreendedores individuais (MEls), fs
microempresas (MEs) e empresas de pequeno
porte (EPP) abrangidas por esta Conve~ção poderão, através de adesão voluntária do
empregador ao Regime Especial de saltrios previsto em cláusula específica deste
Instrumento, aplicar pisos salariais r duzidos, em cumprimento do tratamento
diferenciado e favorecido previsto na Constit ição Federal de 1988 e na Lei Complementar n.
123/2006.
ReajUstes/Ct rreções Salariais
cLÁUSULA QUARTA - REAJUSTE SALARIAJ
I
Os salários fixos ou parte fixa dos salários .pistos, excetuando-se os adicionais por tempo de
serviço, dos empregados no comércio em toda a competência territorial do sindicato, serão
reajustados a partir de 01 de abril de 2018~ 1 ediante a aplicação do percentual de 1,01 % (um
vírgula zero um por cento), incidente sobre s salários vigentes em 01 de abril de 2017, até o
I
limite de R$ 7.000,00 (sete mil reais) se1do que a parcela acima desse valor será reajustada
mediante negociação entre empregado e je pregador.

t:tl
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.
CLÁUSULA QUINTA - COMPENSAÇÃO DE AUMENTOS
É permitida a compensação dos aumentos compulsórios e antecipações concedidas entre 01

de abril de 2017 e 31 de março de 2018, lnão podendo ser compensados os aumentos
decorrentes de: promoção, transferência e equiparação salarial.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - Para os empregtdOS admitidos após o mês de abril/2017, será

assegurado o reajuste proporcional ao núm ro de meses trabalhados, ou fração igualou
superior a 15 (quinze) dias de trabalho, c9nforme a tabela de proporcionalidade abaixo,
aplicando-se o percentual no salário da adntlissão, observando-se o princípio da isonomia
salarial.
Proporcionalidade
MultipUcar Q salário de admissão por:
Para salários até
Mês de Admissão R$ 7.000,00 .

Abrill2017 1.01010
Maio/2017 1.00924
Junho/2017 1.00840
Julho/2017 1.00756
Agosto/2017 1.00672
Setembro/2017 1.00588
Outubro/2017 1.00504
Novembro/2017 1.00420
Dezembro/2017 1.00336
Janeiro/2018 1.00252
Fevereiro/2018 1.00168
Março/2018 1.00084
Desconfos Salariais
CLÁUSULA SEXTA - DESCONTOS DE PREJUízds
I
Fica vedado aos empregadores descontare dos salários de seus empregados os prejuízos
decorrentes de recebimento de cheques ser provisão de fundos, previamente vistados pelo
responsável pela empresa ou seu prepo~to, de mercadorias expostas, deterioradas ou
vencidas, ou casos análogos, além de evenituais diferenças de estoque; salvo na ocorrência
de culpa ou dolo do empregado ou inobservâjncia do regulamento da empresa.
CLÁUSULA SÉTIMA· DESCONTO DE VALE 1 1NSPORTE ~
Para os empregados que percebe salário fixp e comissão, o desconto do vale-transporte será
de até 6% do salário básico ou vencimentb, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens,
conforme estabelece o artigo 5° da lei n.o 7.418/85 e artigo 9° do Decreto nO 95.247/87.
PARÁGRAFO ÚNICO -Nas localidades não servidas por linhas de transporte coletivo regular,
portanto inexistente o vale transporte, eSt,e poderá ser substituído por equivalente valor
necessário em espécie, para a locomdçã do empregado, de forma diária, semanal ou
mensal, não caracterizando salário "in natur ". ~
Outras normas referentes a salários, reaj~stes, pagamentos e critérios para cálculo
CLÁUSULA On-AVA - CÁLCULOS DOS COMISSIONISTAS
Os cálculos de quaisquer parcelas dos empr1gados comissionistas, tais como: aviso prévio,
férias + 1/3, 13° salário, indenizações, atesta~os médicos, licenças remuneradas, etc., serão
feitos considerando-se a média das comissõ1es e repouso semanal remunerado, além dos
pagamentos efetuados com habitualidade s'IJperior a 3 (três) meses, dos últimos 6 (seis)
meses.
CLÁUSULA NONA - DAS VANTAGENS
O reajuste salarial, bem como as normas con$tantes desta convenção, não poderão motivar a
redução ou supressão de salários, quotas, prêmios, bonificações ou vantagens que vinham
sendo pagos aos empregados.
Gratificações, Ad~ciQnais, Auxílios e Outros
13° Salário
CLÁUSULA DÉCIMA - DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO

I
O empregado fará jus ao recebimento de 500/0 (cinqüenta por cento) do décimo terceiro
salário, a título de antecipação, quando da cr cessão das férias, desde que solicitado durante
o mês de janeiro do ano de referência, de a ordo com o parágrafo 2° do artigo 2° da Lei nO
4.749/65. I
Gratificaçi o de Função
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - GRATIFICAÇÃd DE CAIXA
O empregado exercente da função de caixa, 1ou responsável pela tesouraria, ou encarregado

de contagem de féria diária, fará jus a urila gratificação mensal de R$ 152,00 (cento e
cinquenta e dois reais).
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - CONFERÊNCII DOS VALORES EM CAIXA
A conferência dos valores em caixa ser~

rJ.; alizada na presença do operador responsávef.
Quando este for impedido pela empresa ~e acompanhar a conferência, ficará isento de
responsabilidade.
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DAS HORAS eXTRAORDINÁRIAS

Adicionall de Hora-Extra
~
As horas extras de todos empregados no domércio serão remuneradas com 600/0 (sessenta
por cento) de acréscimo sobre o valor da ~O$ normaf.
@
;.
cLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DAS HORAS EXTl s DOS COMISSIONISTAS
o cálculo da hora extra do empregado comis~ionado, quando convocado, tomará por base o
somatório das comissões auferidas no mês trabalhado, os repousos semanais remunerados,
bem como os demais valores remuneratórios, ~ecebidos de forma habitual. O valor encontrado
deverá ser dividido pelo número de horas normais do mês, de acordo com sua jornada diária
de trabalho, acrescentando-se neste valor o adicional previsto na cláusula décima terceira.
Adicional de Tempo de Serviço
CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - ADICIONAIS POR lfEMPO DE SERViÇO
Sobre a parte fixa dos salários incidirã~ aihda os seguintes adicionais:

I - 30/0 (três por cento), para o empregado qlue venha a completar mais de 3 (três) anos de
11 - 5% (cinco por cento), para o empregado q[ue venha a completar mais de 5 (cinco) anos de
PARÁGRAFO PRIMEIRO - Os empregados ~ue completaram mais de 3 (três) anos ou mais

de 5 (cinco) anos de serviço na mesma empr sa antes de 01 de abril de 2018, permanecem
com o adicional de 4% (quatro por cento) e 6'* (seis por cento) respectivamente.
PARÁGRAFO SEGUNDO - O adicional previsto nesta cláusula incidirá sobre o valor obtido
após a aplicação da cláusula quarta e será pago mês a mês, destacado na folha de
pagamento.
PARÁGRAFO TERCEIRO - Limita-se a aPliCj çãO dos percentuais previstos nesta cláusula à
parcela correspondente a até 15 (quinze) salários mínimos, para os ernpregados que
percebem salários fixos.
PARÁGRAFO QUARTO - Para os empregad~.s que percebe parte fixa e comissão, a base de
cálculo do adicional por tempo de serviço serfí sua remuneração bruta, respeitando-se o teto
máximo de R$ 1.373,00 (um mil, trezentos e 1tenta e três reais).
PARÁGRAFO QUINTO - Os benefícios dest cláusula não serão deferidos cumulativamente,

ou seja, os empregados que completarem (cinco) anos durante a vigência da presente
Convenção, terão acrescidos na parte fixa dE1 seus salários, a diferença entre os percentuais
estabelecidos nos itens I e " desta cláusula.
Outros Auxílios
CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DO BENEFíCIO SOCIAL FAMILIAR

~
A entidade sindical prestará indistintamente a todos os trabalhadores subordinados a esta
Convenção Coletiva de Trabalho, benefíci s sociais em caso de: nascimento de filho,
acidente, enfermidade, aposentadoria, incap citação permanente ou falecimento, conforme
tabela de benefícios definida pelos sindicat s e discriminada no Manual de Orientação e
Regras, por meio de organização gestora es ecializada e aprovada pelas entidades Sind~
ic. ais
Convenentes. I
~
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PARÁGRAFO PRIMEIRO - A prestação ~os benefícios sociais iniciará a partir de
01/10/2018, na forma, valores, parcelas, req~isitos, beneficiários, penalidades e tabela de
benefícios definida no Manual de Orientação e lRegras, registrado em cartório, parte integrante
desta cláusula.
PARÁGRAFO SEGUNDO - Para efetiva vi,bilidade financeira deste benefício e com o

expresso consentimento da entidade sindical profissional, as empresas, compulsoriamente, a
título de contribuição social, recolherão até lo dia 10 (dez) de cada mês e a partir de
01/10/2018, o valor total de R$ 22,00 (vin~e e dois reais) por trabalhador que possua,
exclusivamente, por meio de boleto I disponibilizado pela gestora no site
www.beneficiosocial.com.br. O custeio do BeJeficio Social Familiar será de responsabilidade
integral das empresas, ficando vedado qualqu 1r desconto no salário do trabalhador.
PARÁGRAFO TERCEIRO - Em caso de afast,mento de empregado, por motivo de doença ou

acidente, o empregador manterá o recolhimen~o por até 12 (doze) meses. Caso o afastamento
do empregado seja por período superior a 12 (doze) meses, o empregador fica desobrigado
ao recolhimento desta contribuição a partir do décimo terceiro mês, ficando garantidos ao
empregado todos os benefícios previstos r'1es!a cláusula, até seu efetivo retorno ao trabalho,
quando então o empregador retomará o recblhimento relativo ao trabalhador afastado.
PARÁGRAFO QUARTO - O nascimento, óbit ou evento que possa provocar a incapacitação

permanente para o trabalho, por perda oJ redução de sua aptidão física, deverá ser
comunicado formalmente à gestora, no prazo ·h,bl áximo e improrrogável de 90 (noventa) dias da
ocorrência, pelo site www.beneficiosocial.com .. r.
PARÁGRAFO QUINTO - O empregador qye ~or

ocasião do nascimento, de fato causador da
incapacitação permanente ou faleciment~, Estiver inadimplente por falta de pagamento,
efetuar recolhimento por valor inferior ao devi~o, ou comunicar o evento após o prazo de 90
(noventa) dias, reembolsará a gestora o v910r total dos benefícios a serem prestados e
responderá perante o empregado ou a seus ependentes, a título de multa, o dobro do valor
!
dos benefícios. Caso o empregador regulariz sua situação no prazo de até 15 (quinze) dias
corridos, após o recebimento da comunica ão formal feita pela gestora, ficará isento de
quaisquer responsabilidades descritas no item "6.)" do Manual de Orientação e Regras.
PARÁGRAFO SEXTO - Nas planilhas de cus~os, editais de licitações ou nas repactuações de

contratos devido a fatos novos constantes ne a CCT e em consonância à instrução normativa
vigente, nestes casos, obrigatoriamente, everão constar a provisão financeira para
cumprimento desta cláusula, preservando o pfltrimônio jurídico dos trabalhadores, conforme o
artigo 444 da CLT.
PARÁGRAFO SÉTIMO - Mensalmente, es~ará disponível no site da Gestora um novo

Certificado de Regularidade o qual deverá se apresentado ao contratante quando solicitado e
ao homologador quando das rescisões trabalhistas.
PARÁGRAFO OITAVO - O presente serviç~ social não tem natureza salarial, por não se
constituir em contraprestação de serviços~ t$ndo caráter compulsório e ser eminenteme
assistencial.
Contrato de Trabalho Admissão, Demissão, Modalidades
issão/Contratação
CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - REGIME ESPECIAL DE SALARIOS
Considerando previsão constitucional que ~s~egurou tratamento diferenciado e favore~

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I
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (arts. 170, IX e 179) e sua regulamentação
pela Lei Complementar n.o 123/2006 (Estatuto lNacional das Micro e Pequenas Empresas), os
Sindicatos convenentes resolvem por bem e por direito fixar tratamento diferenciado e
favorecido a ser dispensado aos microempree~dedores individuais (MEl), às microempresas e
empresas de pequeno porte da atividade de tomércio varejista, na região de representação
dos subscritores deste Instrumento, no que selefere aos pisos salariais a serem aplicados aos
empregados admitidos a partir de 1° de abril d ' 2018.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - O tratamento dilerenciado e favorecido a ser dispensado aos

microempreendedores individuais (MEl), ~s ~icroempresas (ME) e empresas de pequeno
porte (EPP) acima referenciado será arantid I or meio de adesão voluntária do empregador
ao Regime Especial de Salários e será regid pelas normas a seguir especificadas:
1.Para efeito desta cláusula convenciona~. especial considera-se "microempreendedor

individual (MEl)" o empresário individual que I~ufira em cada ano calendário receita bruta de
até R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais), "mi~oempresa" o empresário, a pessoa jurídica ou a
ela equiparada que aufira em cada ano c lendário receita bruta igualou inferior a R$
360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e considera-se "empresa de pequeno porte" o
empresário, a pessoa jurídica ou a ela eqUip rada que aufira em cada ano calendário receita
bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentds ~ sessenta mil reais) e igualou inferior a R$
4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil lreais).
2. No caso de início de atividade no próprio lano calendário, os limites acima referidos, para
efeito de enquadramento, serão proporcionais ao número de meses que houver exercido
atividade, inclusive as frações de meses e diat .
3. O enquadramento do empresário individ ai e do empresano de sociedade simples ou

empresária, como: "microempreendedor indFcidual (MEl)", "microempresa" ou "empresa de
pequeno porte" para efeito de aplicação de iso salarial diferenciado (REPIS) somente será
efetivada após expressa aprovação dos Si dicatos Convenentes e mediante as seguintes
condições:
a) O enquadramento somente terá validadel até 31 de março de 2019, devendo ser renovado
anualmente;
b) O en uadramento se dará mediante sol cita ão de adesão e en uadramento para efeito

de piso salarial diferenciado, de acordo c m a receita bruta auferida no ano calendário,
protocolada na sede do SINO/AÇOUGUE, cujo formulário único será disponibilizado pela
Entidade Patronal pessoalmente ou através qo site: www.sindiacougue.com.br.
c) A prova documental do enquadramento afer enviada pela empresa ao sindicato será feita
por declaração sob responsabilidade, assina a pelo empresário individual ou sócio e também
pelo contabilista responsável pela empresa, através de formulário próprio disponibilizado no
site: www.sindiacougue.com.br ou na sed,e o SINOIAÇOUGUE, em que conste as seguintes
informações e declarações:
I. Razão social, CNPJ, Capital Social atu;alnflente registrado na JUCEG, Endereço Comple
Atividade de Comércio e Identificação do pó~io e/ou do Contabilista Responsável.
11. Total de empregados na data da declaraçao.
111. Declaração de que a RECEITA TOTAl ferida no ano calendário vigente ou proporcional
ao mês da declaração permite enquadr r a empresa na faixa de Microempreendedor

Individual (MEl), Microempresa (ME) o~ mpresa De Pequeno Porte (EPP) no Reg~
Especial De Salários.
i>f~
~
Num. 2c1170f - Pág. 7
~
IV. Compromisso expresso e/ou comprova9ãd de cumprimento de todas as cláusulas desta

convenção e de responsabilidade pela decl~ra~ão.
V. Ciência de que a falsidade de declar~çã~

ocasionará o desenquadramento do regime
especial de piso salarial e consequente pag~mento das diferenças salariais.
VI. Ciência e obrigatoriedade de realizat Js homologações de contrato de trabalho de

empregado enquadrado no Regime Espe/cia,1 de Salários a partir de 06 (seis) meses da
admissão.
VII. Ciência e obrigatoriedade de paga~e.hto

e homologação dos valores das verbas
rescisórias de acordo com a cláusula Vigésima Primeira desta CCT.
VIII. Ciência e obrigatoriedade de reali~ar I a homologação de contrato de trabalho de

empregado desligado de acordo com a clá4su~a Vigésima Primeira desta CCT.
IX. Ciência e obrigatoriedade de pagame~to l das Contribuições previstas neste Instrumento

Coletivo, patronais e laborais para se bene_ici$r do previsto nesta cláusula.
X. As empresas se obrigam a fornece~ aps seus empregados o benefício do auxílio

alimentação no valor de R$ 20,00 (vinte re is~ mensais, não possuindo natureza de prestação
"in natura", razão pela qual não integra a r mr eração do empregado para nenhum fim.
d) O SINDIAÇOUGUE receberá as solicitaçpes e declarações e, se aprovada, os sindicatos

convenentes expedirão autorização expre~alcom a classificação da empresa e os valores de
pisos salariais que poderão ser aplic o~ durante a vigência desta Convenção, aos
empregados admitidos após 1° de abril de 2q18. Esta autorização constituirá documento hábil
para homologações e questionamentos ju to ~ Justiça do Trabalho.
e) A aplicação do sistema Regime

com os empregados existentes.
Especi~1 Je Salários não implicará em equiparação salarial
g) Caso a empresa não se enquadre t.as I exigências do Regime Especial de Salários, a

mesma deverá praticar os pisos previsto na Cláusula Terceira deste Instrumento, inclusive
com pagamento das diferenças retroativa ,sb houver.
h) As Empresas admitidas no Regime ~s~cial

de Salários e interessadas no trabalho de
seus empregados nos dias considerados ~erlados, deverão obrigatoriamente cumprir todos
termos previstos para tal.
i) As Empresas admitidas no Regime Etp~cial de Salários e interessadas na Compens~ão ·

de Horário de Trabalho deverão obrigatori~nlente cumprir todos os termos previstos para tal.
j) As empresas que por quaisquer mOi iv~s não se enquadrarem no Regime Especial de
Salários, serão expressamente informa as pelo SINDIAÇOUGUE e deverão praticar o(s)
piso(s) geral(is) previsto(s) nesta CCT, in lu~ive com pagamento das diferenças retroativas, se
houver. I -/;
PARÁGRAFO SEGUNDO - Pisos no R~girlne Especial de Salários
hft
~
A partir de 10 de abril de 2018 ficam estabeJec~dos, para as empresas que solicitaram adesão
e foram admitidas no Regime Especial de Salários, desde que cumprida integralmente à
jornada contratada, efetivamente trabalh~d~ 1 ou compensada, os pisos salariais abaixo,
garantidos aos integrantes da categoria proijssr nal comerciária, exceto para os vendedores.
Para os comerciários de empresa na base ~ f IR$ 965,00 (novecentos e sessenta e cinco

~erritorial, expressamente enquadrada nest reais)
Regime como Microempreendedor Individu I
'(MEl) ou Microempresa (ME)
Para os comerciários da empresa na base R$ 994,00 (novecentos e noventa e quatro
~erritorial, expressamente enquadrada nestE reais)
Regime como Empresa de Pequeno Porte
'(EPP)
PARÁGRAFO TERCEIRO - PISOS~L~RIAL - AÇOUGUEIRO, DESOSSADOR,

LINGUICEIRO E ATENDENTE; no Regi e special de Salários - A partir de 01.04.2018,
aos exercentes das funções aqui especifi I dfs, contratados pelas empresas que solicitaram
adesão e foram admitidas no Regime Espeqial de Salários será garantido um piso salarial
nunca inferior a:
IPara as empresas expressamente R$ 1.213,70 (um mil, duzentos e treze reais e

nquadradas neste Regime como setenta centavos) para GOIÂNIA E
Microempreendedor Individual (MEl) ou PARECIDA DE GOIÂNIA, e R$1.160,70
Microempresa (ME) (um mil, cento e sessenta reais e setenta
centavos) para a demais cidades da base
erritorial do SECEG.
Para as empresas expressamente -t R$ 1.245,60 (um mil, duzentos e quarenta e
nquadradas neste Regime como Empres d cinco reais e sessenta centavos) para
Pequeno Porte (EPP) GOIÂNIA E APARECIDA DE GOIÂNIA, e R$
1.191,00 (um mil, cento e noventa e um reais)
para as demais cidades da base territorial do
SECEG.
CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - CTPS E COMPROVANTE SALARIAL
Os empregadores se obrigam a anotar fatCarteira de Trabalho do empregado, a função

exercida e a fornecer comprovante de a amento de salários, discriminados, podendo o
mesmo ser emitido por caixa eletrônico c m a identificação da empresa e o valor dos
depósitos do FGTS.
CLÁUSULA DÉCIMA NONA - DO TERMO DE QUitAÇÃO ANUAL
O Termo de Quitação Anual para situaçõe} je continuidade contratual somente será válido se
homologado pelas duas entidades repqe~ntativas,
laboral e patronal, em atendimento
paritário.
CLÁUSULA VIGÉSIMA - TELETRABALHO E ALHO INTERMITENTE
A empresa só poderá contratar as formas ~o~tratuais de teletrabalho e de trabalho intermitente

6/J
via aditivo ou acordo coletivo firmado cdm /0 sindicato laboral, com necessária anuência e
:
assistência do sindicato patronal no Termo ~juJtado.
Des Iiga"ento/Dem issão
cLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA· HOMOLOGAçl o DE RESCISÃO
As rescisões contratuais de empregados is ensados com mais de 12 MESES na mesma

empresa, com exceção das empresas enq ad adas no Regime Especial de Salários, previsto
na Cláusula Décima Sétima, serão homol g das no Sindicato do Empregados no Comércio
no Estado de Goiás, em atendimento par tá io, ou seja, pelas duas entidades sindicais, a
laboral e a patronal, ressaltando a segur n a jurídica na homologação pela assistência
das duas entidades.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - O pagamento Ida~ verbas rescisórias, a homologação do TRCT,

bem como a entrega das guias do segur~ lPesemprego, e os demais documentos para o
c~rT.
saque do FGTS, deverão atender ao prazo eg I, sob pena de pagamento pelo empregador da
multa estabelecida no § 8° do artigo 477 d O pagamento das verbas rescisórias poderá
ser em dinheiro, cheque visado ou ad i istrativo, e depósito bancário ou ordem de
pagamento em nome do empregado, esde que o valor correspondente esteja
comprovadamente disponível para saqu np ato da homologação. Em se tratando de
empregado menor de idade ou analfabeto, p$gamento somente poderá ser em dinheiro.
PARÁGRAFO SEGUNDO - A homologaçrofo TRCT, bem como a entrega das guias do

Seguro Desemprego, e os demais docume tos para o saque do FGTS, nas cidades de
Acreúna, Anicuns, Bela Vista de Goiás, o I Jesus de Goiás, Caçu, Campinorte, Ceres,
Goiatuba, Goianésia, Goiás, Inhumas, I a~eri, Indiara, Itaberaí, Jaraguá, Mara Rosa,
Mineiros, Morrinhos, Orizona, Piracanjuba, Pi1res do Rio, Pontalina, Porangatu, Quirinópolis,
São Luís de Montes Belos, Silvânia, Trind de Uruaçu e atendidas nestas cidades as demais
num raio de até 100km, deverá ser feita as datas previamente estabelecidas na escala da
unidade itinerante da FETRACOM, j tracom.or .br), observado o cumprimento do
prazo legal do parágrafo anterior.
PARÁGRAFO TERCEIRO - O saque ~o I FGTS, bem como, a liberação do seguro

desemprego quando do desligamento d9. empregado, somente poderá ocorrer mediante
presença de carimbo das Entidades Sindicqis, ILaboral e Patronal, aposto no TRCT ou Recibo
de Quitação das verbas trabalhistas homoldgadas.
PARÁGRAFO QUARTO - Havendo reCUSJ d$ homologação de rescisões, deverá o Sindicat

laboral em conjunto com o Sindicato pat~n,1
declinar os motivos da mesma, atestando o
comparecimento da empresa para o acerto.
PARÁGRAFO QUINTO - Para a homolo$aQão das rescisões contratuais dos empregados

comerciários as empresas deverão apre~entar no ato da assistência os seguintes
documentos:
- Cópia do aviso prévio;
- Carteira de trabalho atualizada e carimbada;

~p
- Livro de registro;

11
- Extrato analítico do FGTS;
- Guia do FGTS com relação de empregado~ dps meses que não constam no extrato;
- Recibo de pagamento dos últimos 06 (sei~) meses, bem como dos meses de ABRIL (DATA
BASE) dos últimos 05 anos;
- Guia de recolhimento da multa de 500(0 ~ a GRRF e Demonstrativo do trabalhador -
Recolhimento do FGTS;
- Formulário de seguro desemprego assina~o ~ carimbado;
- Carta de preposto;
- Exame demissional;
- Liberação da Conectividade do FGTS (ch
- Relação de cálculos de salários (média) p,ral efeito rescisório;
- Certificado de Regularidade do Benefício
PARÁGRAFO SEXTO - Para Emprega{O$ e/ou Empregadores não contribuintes será
cobrado o valor de R$ 99,00 (noventa e oJe reais) do empregado e R$ 99,00 (noventa e

nove reais) do empregador, valores este
Sindicais representativas, para o custeio d
patronal.
~eneflcio
ue serão revertidos às respectivas Entidades
da segurança jurídica à parte laboral e
CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - AVISO PREVlm
o empregado dispensado sem justa causal ic~rá dispensado do cumprimento do aviso prévio,
quando comprovar por escrito a obtenção dei novo emprego. A liberação do cumprimento do
restante do referido aviso não trará ônus a ~a nenhuma das partes, devendo a rescisão ser
feita ~entro do prazo estipulado no art. 47 I, pr rágrafo 6°, da CLT.
PARAGRAFO PRIMEIRO - Fica estabele~idt que em caso de Dispensa Sem Justa Causa o
empregado deverá cumprir no máximo 30 (tr nta) dias, sendo que os demais dias adquirido
pela proporcionalidade do aviso prévio eC rrente do seu tempo de serviço deverão se
j
indenizados pela empresa.
PARÁGRAFO SEGUNDO - Nas ocasiõe~err que a extinção do contrato de trabalho se aer

por acordo entre empregado e empregad r, ~a forma do art. 484-A da CLT, o pagamento do
aviso prévio indenizado ao empregado ser de 50% do valor total, incluída a proporcionalidade
do aviso prévio por tempo de serviço, nos aSf.
1 s em que esta for devida.
Relações de Trabalho Condições d~ T abalho, Normas de Pessoal e Estabilidades 1\

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - DA GESTÁNtE
Estabi idade Mãe !eM'
Fica assegurada a estabilidade provisória Idel 60 (sessenta) dias, a contar da data de retorno
ao trabalho da empregada afastada em raz~o qe gravidez.
PARÁGRAFO ÚNICO - Obstado o retorno, pu jhavendo demissão antes do parto, além do que
a lei já prevê, é devida a indenização corr~swondente ao período de estabilidade constante
desta cláusula.
Fica assegurado a todos os empregados lu~venha a se tornar pai por ocasião do parto de
sua esposa ou companheira reconhecida el Previdência Social, uma garantia ao emprego
de 30 (trinta) dias, desde que comunique à e presa, devidamente protocolado até 15 (quinze)
dias após o nascimento do filho e que a re eri , a esposa ou companheira não exerça trabalho
remunerado
CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - DAS ESTABI
Estando o empregado assegurado pela ~st~bilidade provisória de que tratam as cláusulas

anteriores, é proibido ao empregador conc$dEtr-lhe aviso prévio, salvo quando for de interesse
do próprio empregado ou por justa causa.
Jornada de Trabalho Duraç~o, Distribuição, Controle, Faltas
cLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - COMPENSAÇAOIDE HORAS EXTRAS
A implantação do banco de horas ou qualRu~r compensação de jornada somente poderá ser

efetivada mediante assinatura pela empr~sal do Termo de Adesão ao Regime de Banco de
Horas.
PARÁGRAFO ÚNICO - O termo de ades,o ~upracitado terá validade de 01 de abril a 31 de

março do ano seguinte e, obrigatoriam~nt~, deverá conter a autenticação dos sindicatos
laboral e patronal.
CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - VESTIBULAR - ATESTADOS - FALTAS JUSTIFICADAS

~
As faltas justificáveis por exame vestibul~r ~ atestados médicos se regem pelas regras desta
cláusula.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - O empregad~ ~I ue se submeter a exames de Vestibular, ENEM,

PROUNI, SISU, ou outros programas u selecione para entrada à Universidade, t~ eá
abonada a falta nos dias de exames, d s e que comunique à empresa com antecedênci
mínima de 5 (cinco) dias e comprove seu o I parecimento ao mesmo. ;;.71
PARÁGRAFO SEGUNDO - Serão reClh~CidOS apenas os atestados médicos fornecidos
pelos médicos do SUS ou os fornecidos pef.s 1médiCOS do departamento médico do Sindicato
dos Empregados no Comércio de Goiás os fornecidos pelos médicos pertencentes aos
planos de saúde por ela custeados aos s, us comerciários, podendo ser verificada sua
veracidade junto ao órgão emissor. I
PARÁGRAFO TERCEIRO - As empresar: poderão, a seu critério, aceitar os atestados
fornecidos pelos de convênios particular s I do empregado, podendo ser verificada sua
veracidade junto ao órgão emissor. Incidirá em falta grave, nos termos do Art. 482, letra "a" da
CLT, o empregado que apresentar atestado médico falso ou adulterado.
Outras diSPo~içbes sobre Jornada

cLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - TRABALHO 13M l ATAS COMEMORATIVAS
o trabalho com jornadas diferenciadas ~m Idatas comemorativas, a exemplo do mês de

dezembro e nas semanas que antecedem b 9ia das mães, dia dos namorados e dia dos pais,
somente será possível mediante Termo de ~desão ao Regime de Jornadas Diferenciadas
firmado com as entidades sindicais Laboralfe Patronal.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - O requerimen~o qeverá ser feito com antecedência mínima de 15

dias e deverá conter os nomes dos empregadps que trabalharão em jornada diferenciada.
PARÁGRAFO SEGUNDO - A jornada Idij"ria nesses casos, quando autorizada, deverá

respeitar o limite máximo de dez horas dif' ri s, conforme parágrafo segundo do artigo 59 da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
PARÁGRAFO TERCEIRO - A compensa~ã~ de horas extras relativas ao trabalho em regime

de jornada diferenciada deverá obedecer ~O .l iSposto nesta Convenção.
PARÁGRAFO QUARTO - No período da q~e trata o caput desta cláusula, após a jornada
normal, os empregadores fornecerão la~ch~ ao empregado ou pagarão a importância de
R$18,30 (dezoito reais e trinta centavos).
~
CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - TRABALHO AOS IDOMINGOS
Observada a Lei nO 11.603, de 05.12.2007 I DOU de 06.12.2007), é permitido o trabalho aos

domingos nas atividades do comércio em e ai, observada a legislação municipal.
PARÁGRAFO ÚNICO - O repouso se a ai remunerado deverá coincidir, pelo menos 1

(uma) vez no período máximo de 3 (três sr manas, com o domingo, respeitadas as demais
normas de proteção ao trabalho. tf')
CLÁUSULA TRIGÉSIMA - DIA DO COMERCI~RI<b ~fi
Além do repouso que se refere o artigo 6~d6
CLT, e o artigo 1° da Lei n.o 605/49 e os artigos
1° e 4° do Decreto n.O 27.048 de 12. 8.~9, compreenderá obrigatoriamente, também a
Segunda-feira de Carnaval, quando é co etnorado o dia do comerciário, totalizando, com a
Terça-feira, 48 (quarenta e oito) horas contíl nu~s, ficando, desta forma, proibido o trabalho do
empregado comerciário no citado dia, excet~ p~r força de Termo Aditivo.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - TRABALH~ ~M FERIADOS - DA opçÃO DE ABERTURA PELA

EMPRESA
É proibido o trabalho do co~erciário nos f~riaidos, ~xceto mediante assinatura pela empresa
do Termo de Adesão ao Regime de Trabalhb eim Fenados.
PARÁGRAFO ÚNICO - O termo de ades~o Isupracitado deverá conter a autenticação dos

sindicatos laboral e patronal.
Saúde e seguraj ça do Trabalhador
Condições de /li. Ibiente de Trabalho
CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - DIREITO Ao uso DE ASSENTO
Aos atendentes, açougueiros, desossador~s e linguiceiros será assegurado pela empresa o

direito ao uso de assento no local de trabalHo, !como previsto em lei.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - PCMSO
De conformidade com o item 7.3.1.1.1 da ~R-7, com redação da Portaria n.o 08/96, do
Secretário de Segurança e Saúde no TratalhO, convenciona-se que ficam desobrigadas de
indicar médico coordenador do Program ~e Controle Médico de Saúde Ocupacional -
PCMSO, as empresas de grau de risco e 2, segundo o quadro I da NR-4, com até 50
(cinqüenta) empregados e aquelas de gra d~ risco 3 e 4, segundo o quadro I da NR-4, com
até 20 (vinte) empregados.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - UTILlZAÇÃb DE APARELHO CELULAR E ACESSÓRIOS
~
Não é permitido o uso de telefone celular, , 'mlrtPhone, tablet e dispositivos similares durante o
horário de trabalho, para acesso à intern t, edes sociais, aplicativos de mensagens, jogos
eletrônicos, músicas ou qualquer outro uso qu não seja ligação de voz.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - O uso de tfe~one celular, smartphone, tablet e dispositivos

similares, para o acesso à internet, redes s ci~is, aplicativos de mensagens, jogos eletrônicos,
musicais ou qualquer outro uso, será p$rmitido apenas no intervalo para descanso
intrajornada.
PARÁGRAFO SEGUNDO - No caso dei 0 empregado precisar atender ou realizar uma

ligação particular de caráter emergencial tU
ante o trabalho, deverá interromper a atividade
que estiver desenvolvendo, se deslocar p ra área delimitada pelo empregador para o uso do
diSPo~itiVO. I 1I h
PARAGRAFO TERCEIRO - O uso inadr uadO de telefone celular, smartphone, tabl~ft
dispositivo similar, assim considerado o qUl n10 observar as cláusulas anteriores, constituirá
atitude passível de advertência e, em caso e teincidência, considerando tratar-se de questão
relacionada à segurança do trabalho, po er~o ser aplicadas as penas de suspensão e
demissão por justa causa.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - DO UNIFORME E EQUIPAMENTOS
I
O uniforme e outros equipamentos obrig tqrios ao exercício regular da atividade serão
1
fornecidos pelo empregador e são de su propriedade, estando o empregado obrigado a
mantê-los sob sua guarda e devolvê-los n ~ituação em que se encontrarem, sempre que
solicitados.
l
PARÁGRAFO ÚNICO - Luvas de aço fará p~rt~ obrigatória do EPI do açougueiro.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - DO UNIFORM
Quando as empresas exigirem expressan1le~te o uso de uniforme, entendido o vestuário

padrão, com ou sem emblema, ficam obriga~a~ a fornecê-lo gratuitamente.
Profissionais der
·aúde e Segurança
cLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - CONVÊNIO AA ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA
As empresas mediante solicitação expresr a Ido empregado com a devida autorização do

desconto do valor integral deste serviço, de ei~o contratar Plano de Assistência Odontológica
para os seus empregados, no valor de R$ 1~,50 (treze reais e cinquenta centavos) mensal,
por empregado, sendo que os valores sEr~ repassados diretamente para a operadora
conveniada com os Sindicatos Convenentes, NIMEO OOONTO, as coberturas deverão ser
amplas, em todo o território nacional para to~o os procedimentos, definidos no contrato.
PARAGRAFO ÚNICO - Os EmpregadO~ fOderão estender o Plano de Assistência

Odontológica para os seus dependentes, m diante solicitação e autorização expressa do
desconto do mesmo valor mensal de R 1 ,50 (treze reais e cinquenta centavos), por
dependente. fYl~
Rol Ampliado + Documentação Orlodôntica I I ~

Plano com cobertura nacional para todos o~ prbcedimentos cobertos, sem taxa
~e adesão, sem carência, sem coparticipaç,o, le extensivo aos dependentes
com mesmo valor do titular,
'cobertura completa do ROL Ampliado + Doqunpentação Orlo dôn tica, em todas

as especialidades como cirurgia, endodonti~, qentistica, periodontia,
odontgpe-ºiatria, diagnóstico~adiologia.
~fl
Principais coberturas: Urgências (Curativos, reparos e alivio da dor), Cirurgias
(Extrações simples e tratamentos cirúrgicos dal! egião buco-maxilo-facial em
consultório), Oentística (Restaurações) , Oiqgnpstico (Consulta Inicial) ,
EndodontiC! (Tratamento de C~nal) . Odonto[p_ediatria (Tratamento para crianças
:até 14 anos) , Periodontia (Tratamento da jengiVa), Prevenção (Orientação,
polimento e aplicação de flúor e se/antes), rÓltese (Coroa provisória e total
metálica e cerômero para dentes anteriores, Nwcleo metálico fundido; Coroa
-.provisória e demais procedimentos
-
garantidps pelo Rol ANS) .
Documentação Ortodôntica: Estão cobertos to~os os exames da pasta
ortodôntica como: Discrepância de modelos, 'ocumentação ortodôntica básica,
Documentação ortodôntica completa, Docu intação ortodôntica de controle,
Documentação ortodôntica especial, Docu enltação ortopédica completa,
Fotografia, Modelos de trabalho, Modelos rt~dônticos, Panorâmica + modelos
l0rtodônticos , Panorâmica especial para AT 'j~adiografia Panorâmica de
,Imandíbula/maxila (Ortopantomografia) com tr~çado cefa/ométrico, S/ide,
écnica de localização radiográfica , Telerr dij grafia , Telerradiografia com
raçado cefalométric<?, Traçad9 cefalométri o. _ _ __ _ ._~-----'
RelaclõJ Sindicais
Contrib/JiçLs Sindicais
cLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - CONTRIBUltÃ~ NEGOCIAL LABORAL

Conforme deliberação da Assembleia G r~ Extraordinária realizada em 10/01/2018, as
empresas estão autorizadas a descontar d r muneração bruta de todos os seus empregados
comerciários, beneficiários dos direitos n · eguidos através da presente norma coletiva,
desde que atendidos os preceitos legais, e ~avor do Sindicato dos Empregados no Comércio
no Estado de Goiás, a título de Contri uição Negociai, a importância correspondente a
9,99 % (nove vírgula noventa e nove por c~ntô) dividida em 03 (três) parcelas iguais de 3,330/0
(três vírgula trinta e três por cento) cada, li i1t~ndO o desconto de cada parcela em R$ 148,00
(cento e quarenta e oito reais), cuja verb erá destinada ao custeio do funcionamento do
Sindicato, de acordo com as necessidades da categoria.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - Os descont s previstos nesta cláusula, serão efetuados nos

meses de maio/2018, setembro/2018 e jan ir~/2019, e o recolhimento dos respectivos valores,
até o dia 10 (dez) dos meses subse uentes, ou seja, dia 10/06/2018, 10/10/2018 e
10/02/2019, nas Agências da Caixa Eco ô~ica Federal - conta n.o 100.004-8 ou Agências
Lotéricas, sob pena de sanções legais. D _,sts, valor, o Sindicato passará 11 % (onze por cento)
à Federação dos Trabalhadores no Comércio nos Estados de Goiás e Tocantins.
PARÁGRAFO SEGUNDO - Os empregad ~s ~ue não estiverem trabalhando no mês destinado

ao desconto, terão descontado no primei o mês seguinte ao do reinicio do trabalh H ,
procedendo-se o recolhimento até o décimb dia do mês imediato.
PARÁGRAFO TERCEIRO - As guias próprifs para o recolhimento dos valores descontados

serão fornecidas pelo Sindicato dos Emp rt:~~dos no Comércio no Estado de Goiás, ao qual
será devolvida uma via, com autenticação rn~cânica do agente arrecadador.
PARÁGRAFO QUARTO - Os empregadi ~mitidOS no período de 01 de abril de 2018 a 31

de julho de 2018 estão sujeitos ao des on o previsto no caput desta cláusula, devendo o
mesmo ser efetivado no salário do mês s bsequente ao da contratação, obedecidos aos
prazos de recolhimento já previstos, des e ue não tenham contribuído para o SECEG em
outro emprego no ano de 2018.
PARÁGRAFO QUINTO - Os empregados ladmitidos no período de 01 de agosto de 2018 a 31

de outubro de 2018, estão sujeitos aos de~c~ntos da segunda e terceira parcela, obedecend
fc

se os prazos previstos nos parágrafos anteri[Js.
PARÁGRAFO SEXTO - Os empregados adlniJdos após 31 de outubro de 2018 estao sujeitos

apenas ao desconto da terceira parcela, oijeqecendo-se os prazos previstos nos parágrafos
anteriores.
PARÁGRAFO SÉTIMO - Quando se tratar ~e Irescisão de contrato de trabalho, os descontos

previstos nesta cláusula e seus parágrafos! desde que não tenham sido efetuados, deverão
ser recolhidos juntamente com os dernais Ie~pregados no mês, conforme estabelecido no
Parágrafo Primeiro desta cláusula.
PARÁGRAFO OITAVO - O recolhimento eiet~ado fora dos prazos previstos nesta cláusula,
retidos pela empresa, obrigará o empregad r o pagamento de multa de 2% (dois por cento),
além de 1% (um por cento) de juros ao mês e orreção monetária.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - CONTRIBUiÇÃO
As empresas se obrigam a descontar em fO ~ha l de pagamento dos empregados sindicalizados,

desde que por eles devidamente autori~adas, nos termos do artigo 545 da CLT, as
mensalidades a favor do Sindicato dos Emp eg!ados no Comércio no Estado de Goiás, quando
por este notificadas, e que serão paga diretamente ao Sindicato, através de pessoa
credenciada por este, a qual comparecerá à e~presa para recebimento e quitação dentro de 5
(cinco) dias úteis após o desconto.
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - RELAÇÃO DE
As empresas abrangidas pela presente C nvenção ficam obrigadas a encaminhar ao

Sindicato dos Empregados no Comércio no s ado de Goiás e ao SINDIAÇOUGUE, dentro do
prazo de 15 (quinze) dias contados da d t do recolhimento das Contribuições de seus
empregados, relação nominal com o CPF os empregados contribuintes, indicando a função
de cada um, o salário percebido no mês q e corresponder a contribuição e o respectivo
valor recolhido.
PARÁGRAFO ÚNICO - A relação de que tr~ta l esta cláusula poderá ser substituída pela cópia
da folha de pagamento.
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - CON UIÇÃO CONFEDERATIVA PATRONAL
As empresas cujo Sindicato Patronal re r;sentante da sua categoria econômica seja

signatário desta convenção, se obrigam a r co her ao respectivo sindicato, a CONTRIBUIÇAo
CONFEDERATIVA, prevista no artigo 8°, in is ~ IV da Constituição Federal.
PARÁGRAFO ÚNICO - A Assembleia Geral dJ cada Sindicato, prevista no mesmo dispositivo
t:/It
constitucional, fixará o valor da contribuição Cl · NFEDERATIVA devida pelas empresas para o
exercício de 2018.
cLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - CONTRIBUiÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL

I
Conforme previsto no Art. 513, alínea "e" d~ SLT e Estatuto da Entidade, todas as empresas
integrantes da categoria econômica repre ef1tada deverão recolher, até 31 de outubro de
2018, a Contribuição Assistencial, confor e Itabela abaixo:
REGIME ECONOMICO VALOR
Empresas ME R$ 70,00
Empresas EPP R$ 100,00
Demais Empresas R$ 150,00
PARÁGRAFO PRIMEIRO - A Contribuiçãq d~

que trata o caput desta cláusula será recolhida
por todas as unidades individualmente, ou ~eja, por estabelecimento.
PARÁGRAFO SEGUNDO - Os recolhimertol efetuados após a data de vencimento ficarão

sujeitos à multa de 2% (dois por cento), al~m Ide juros de mora de 1% (um por cento) por mês
de atraso.
PARÁGRAFO TERCEIRO - O SINDIAÇ U~UE remeterá para as empresas, em tempo

hábil, as guias de recolhimento da referida o tribuição.
PARÁGRAFO QUARTO - Na hipótese d n o recebimento da referida guia de recolhimento

até 05 (cinco) dias antes do vencimento, d v~rá a empresa se dirigir ou entrar em contato com
o SINDIAÇOUGUE, para a emissão da gui .
Ois
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - 0-4 V~LlDADE DOS ACORDOS COLETIVOS DE

TRABALHO
O Acordo Coletivo de Trabalho, no âm~ito~ da representatividade das entidades signatárias

deste Instrumento Coletivo, somente t rá validade jurídica se, após o trâmite de sua
negociação, houver anuência da Entidad P , tronal no Termo ajustado.
Mecanismos! de Solução de Conflitos
CLÁUSULA QUADRAGÉ~IMA
TRABALHISTA DO COMERCIO DE GOlAS
QUARTA; CÃ~AlINTERSINDICAL DE CONCILIAÇÃO
As partes estabelecem que seja instala a /oportunamente a CÂMARA INTERSINDICAL DE
CONCILlAÇAO TRABALHISTA DO CO É CIO DE GOIÁS - CONCICOM, através de Termo
Aplicação ~o Instrumento Coletivo

I:!í
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - DA APILIC~BILlDADE
A presente Convenção Coletiva de Trabalhi d~verá obrigatoriamente ser aplicada a todos os

Empregados e Empregadores, contrib in~es, integrantes da categoria econômica e
profissional representadas pelos Sindicato Cp'nvenentes. A falta de participação contributiva
será, por justiça, considerada renúncia tácit aitodas estas conquistas.
I
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - NÃO A NGÊNCIA
A presente Convenção não se aplica aOll ef ' pregados na base territorial do Sindicato dos
Empregados no Comércio de Anápolis, C Id s Novas, Catalão, Entorno do Distrito Federal,
Iporá, Itumbiara, Jataí, Santa Helena de G iá e Rio Verde.
Descumprimente> do Instrumento Coletivo
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - MUL OR VIOLAÇÃO À CCT
Os empregadores que violarem o dispostE~' presente Convenção ficam sujeitos à multa de

R$ 800,00 (oitocentos reais) por emp e ado e por descumprimento verificado, e os
empregados que a violarem se sujeitam o pagamento de R$ 400,00 (quatrocentos reais),
sendo revertidos em favor da parte prejudi a
do Instrumento Coletivo
cLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - RENEG
As mudanças determinadas na política e~o~ômica e salarial, por parte do Governo Federal,

ensejarão a renegociação dos termos d st instrumento normativo, no que se referem às
cláusulas que forem atingidas por tais mu a ças.
Outras IDisposições
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - PUBLICIDADE DA CCT
As partes se obrigam a promover ampla ~ub,icidade dos termos desta convenção.

J)
E por estarem assim justos e convencion$dJs, firmam a presente em tantas vias quantas
necessárias para os mesmos efeitos.
Goiânia, 19 de setembro de 2018.
~
S yASSUNAGA BRITO
Ire~idente
SIND COMERCIO VAREJISTA IDE lcARNES FRESCAS ESTADO GOlAS
ANEXO I
Anexo (PDF)

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO
5ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA
ATOrd 0011121-52.2021.5.18.0005
AUTOR: NEUCIMA SOUSA DOS SANTOS
RÉU: JBS S/A
CEJUSC - GOIÂNIA - Telefone (WhatsApp): (62) 3222-5039
INTIMAÇÃO
Data da audiência: 18/11/2021 09:40
Acesso à sala de audiência: https://trt18-jus-br.zoom.us/my

/cejuscgoiania5vt
Fica o(a) reclamante, na pessoa de seu(a) advogado(a),

INTIMADO(A) para participar, de forma TELEPRESENCIAL, por intermédio do sistema
ZOOM, com o código de acesso à sala acima, no dia e horário acima designados, da
AUDIÊNCIA INICIAL, na qual serão observados, em conformidade com a PORTARIA TRT
18ª GP/SCR Nº 797/2020, os procedimentos previstos no artigo 335 do Código de
Processo Civil, ficando ciente de que: 1 - A parte deverá informar, por qualquer meio
eficaz (petição, telefone/WhatsApp: (62) 3222-5039), no prazo de 5 (cinco) dias, se
dispõe ou não dos meios necessários para participação na audiência, informando
ainda, em caso positivo, contato eletrônico para eventuais notificações, intimações e
outros; 2 - É de responsabilidade das partes e advogados dispor de equipamento
(celular, tablet, computador, notebook, etc.) que contenha câmera, microfone e acesso
à internet para participação na audiência por videoconferência; 3 - Na audiência, será
tentada, inicialmente, a conciliação das partes; 4 - Fica vedada a gravação, pelo sistema
ZOOM, das audiências iniciais e de conciliação, em atendimento ao Princípio da
Confidencialidade (art. 12, § 4º, c/c art. 1º, I, do Anexo III, ambos da Resolução 125/CNJ;
art. 7º, § 9º, parte final, da Resolução 174/CSJT; artigo 9º, § 3º, da Portaria TRT 18 797
/2020).
GOIANIA/GO, 19 de outubro de 2021.
ELISANGELA MAGALHAES SILVA MINASI

Diretor de Secretaria
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ELISANGELA MAGALHAES SILVA MINASI

Número do documento: 21101912315173700000046825347 Num. 16e8326 - Pág. 1
PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0011121-52.2021.5.18.0005
RÉU: JBS S/A
CEJUSC - GOIÂNIA - Telefone (WhatsApp): (62) 3222-5039
DESTINATÁRIO: JBS S/A

ENDEREÇO: AVENIDA LAGO AZUL , S/N, CHACARAS MANSOES ROSAS DE OURO,
GOIANIA/GO - CEP: 74470-015
NOTIFICAÇÃO
Data da audiência: 18/11/2021 09:40

Acesso à sala de audiência: https://trt18-jus-br.zoom.us/my/cejuscgoiania5vt
Orientações para participação: http://www.trt18.jus.br/portal/servicos/audiencias-
telepresenciais/
Fica o destinatário NOTIFICADO da ação proposta em seu desfavor, bem como para
participar de forma TELEPRESENCIAL, por intermédio do sistema ZOOM, com o código
de acesso à sala acima, da AUDIÊNCIA INICIAL, na qual serão observados, em
conformidade com a PORTARIA TRT 18ª GP/SCR Nº 797/2020, os procedimentos
previstos no artigo 335 do Código de Processo Civil, ficando ciente de que : 1 - A parte
deverá informar, por qualquer meio eficaz (petição, telefone/WhatsApp: (62) 3222-
5039), no prazo de 5 (cinco) dias, se dispõe ou não dos meios necessários para
participação na audiência, informando ainda, em caso positivo, contato eletrônico para
eventuais notificações, intimações e outros; 2 - É de responsabilidade das partes e
advogados dispor de equipamento (celular, tablet, computador, notebook, etc.) que
contenha câmera, microfone e acesso à internet para participação na audiência por
videoconferência; 3 - Participar da audiência pessoalmente ou, em se tratando de
pessoa jurídica, por meio de sócio, diretor ou preposto (munido de documento de
identificação e com carta de preposto), preferencialmente acompanhado de advogado,
devendo neste caso, antes da audiência, ser apresentados no sistema PJe os atos
constitutivos, informando o número do CNPJ ou do CEI (Cadastro Específico do INSS), e,
sendo pessoa física, o número do CPF, da carteira de identidade e do CEI; 4 - Na
audiência, será tentada, inicialmente, a conciliação das partes. Não havendo acordo,
será concedido prazo de 15 dias para apresentação de defesa, nos termos do artigo
335, I, do CPC (artigo 8º da Portaria TRT-18 797/2020), por meio do processo judicial
eletrônico - PJe, acompanhada de todas as provas que julgar necessárias, constantes de

Número Assinado eletronicamente
do documento: por: ELISANGELA MAGALHAES SILVA MINASI - Juntado em: 19/10/2021 12:31:53 - ecc6f88
21101912315180600000046825348 Num. ecc6f88 - Pág. 1
documentos, os quais poderão ser recusados pelo Juiz, caso não obedeçam ao
disposto no art. 59 do Provimento Geral Consolidado do TRT-18ª; 5 - Incidindo a
hipótese prevista no art. 74, § 2º, da CLT, a parte reclamada deverá, juntamente com a
defesa, apresentar os cartões de ponto, sob pena de presumir-se verdadeira a jornada
alegada pela parte autora (Súmula nº 338/TST); 6 - Os originais dos documentos
utilizados como provas deverão ser preservados pelo seu detentor até o trânsito em
julgado da sentença ou, quando for o caso, até o final do prazo para ação rescisória,
conforme a Lei nº 11.419/2006; 7 - Fica vedada a gravação, pelo sistema ZOOM, das
audiências iniciais e de conciliação, em atendimento ao Princípio da Confidencialidade
(art. 12, § 4º, c/c art. 1º, I, do Anexo III, ambos da Resolução 125/CNJ; art. 7º, § 9º, parte
final, da Resolução 174/CSJT; artigo 9º, § 3º, da Portaria TRT-18 797/2020).
OBS: A petição inicial e documentos poderão ser acessados pelo site https://sistemas.
trt18.jus.br/consultasPortal/pagesProcessuaisConsultaProcessual.seam, indicando o
número do processo, e, ao clicar em "ver na íntegra", informar em USUÁRIO o CPF; e
em SENHA: ***.


Número do documento: 21101912315180600000046825348 Num. ecc6f88 - Pág. 2
PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0011121-52.2021.5.18.0005
RÉU: JBS S/A
CERTIDÃO
Certifico que a Notificação (ID ecc6f88), de 19/10/2021 12:10:

53h, para JBS SA recebeu o código de rastreamento MH166332213BR.
A consulta pelo código de rastreamento pode ser realizada no

link abaixo:
http://www2.correios.com.br/sistemas/rastreamento/default.cfm


Número do documento: 21102012021276600000046849247 Num. a4ca4d3 - Pág. 1
EXCELENTÍSSIMO (A) JUIZ (A) DA 5ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA - GO
Processo nº 0011121-52.2021.5.18.0005
JBS S/A, companhia de capital aberto, com sede na cidade e comarca de Goiânia, GO, com
sede à Av. Lago Azul, s/n, Fazenda Caveiras, Goiânia/GO, CEP 74.474-252, por intermédio de seus
procuradores e advogados (m.j.), com endereço abaixo impresso onde recebem as notificações de estilo,
vem perante V. Exa., com acatamento e respeito rotineiros, solicitar habilitação, juntada de
procuração, estatuto social e carta de preposto na ação proposta por NAUCIMA SOUSA DOS
SANTOS, já qualificado.
Termos em que pede deferimento.
Goiânia, 27 de outubro de 2021.
Kleber Ludovico de Almeida Isabela Trad da Costa
OAB/GO 27.748 OAB/GO 32.896
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: KLEBER LUDOVICO DE ALMEIDA

Número do documento: 21102711521597300000046973029 Num. 1e04c65 - Pág. 1
Número do documento: 21102711524382300000046973046 Num. 934bc66 - Pág. 1
Número do documento: 21102711524089300000046973044 Num. a06ba1d - Pág. 1
Número do documento: 21102711524089300000046973044 Num. a06ba1d - Pág. 2
Número do documento: 21102711524632000000046973049 Num. 24bf6e0 - Pág. 1
Número do documento: 21102711524863600000046973053 Num. b99c44e - Pág. 1
Número do documento: 21102711525064200000046973055 Num. 2ff9056 - Pág. 1
CARTA DE PREPOSIÇÃO
JBS S/A, sociedade anônima, regularmente inscrita no CNPJ/MF sob o nº

02.916.265/0001-60, com sede na Avenida Marginal Direita do Tietê, nº 500, Bloco I, 3º
Andar, Vila Jaguará, CEP 05118-100, Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, bem
como todas as suas filiais, neste ato representada por seu procurador Kleber Ludovico de
Almeida, advogado inscrito na OAB/GO sob o nº 27.748, vem respeitosamente à presença
de Vossa Excelência, credenciar a Sra. Regina Célia Escobar Zerboni, portadora do CPF
nº 069.003.717-10, para representa-la como PREPOSTA, nos autos da presente ação
trabalhista em epígrafe. Conferindo os mais amplos poderes de representação no processo,
especialmente poderes para expressamente transigir, confessar, firmar compromisso,
acordos e para prestar depoimento pessoal, em tudo obedecidas as formalidades legais.
Kleber Ludovico de Almeida

OAB/GO 27.748
1
Assinado eletronicamente.Av. Olinda, nº 960,
A Certificação Torre
Digital Trade
pertence TowerLUDOVICO
a: KLEBER (Shopping
DELozandes),
ALMEIDA Salas 1907/1912, Park Lozandes, Goiânia – GO
Número do documento: 21102711525327800000046973060 Tel: 3945-1818 Num. f49f85d - Pág. 1
EXCELENTÍSSIMO SENHOR (A) JUIZ (A) DA ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA –
GO
RT: 0011121-52.2021.5.18.0005
JBS S/A, já qualificada nos autos em epígrafe, por meio de seu advogado que
esta subscreve, com acatamento e respeito rotineiros, vem, tempestivamente, perante V.
Exa., manifestar de forma como passa expor:
A reclamada foi intimada para, no prazo de 05 dias, informar se dispõe dos meios
necessários para participar da audiência inicial por videoconferência, a ser realizada a
partir da salar virtual do CEJUSC de Aparecida de Goiânia, e, em caso cpositivo, informar
o contato eletrônico para eventuais notificações, intimações e outros.
A reclamada informa que dispõe dos meios necessários para participar da

audiência inicial por videoconferência. Sendo assim, apresenta, abaixo, os dados, do
procurador e preposta para enventuais notificações, intimações e outros, quais sejam:
Procurador da reclamada:
- kleberludovico@lagadvocacia.adv.br;
- (62) 98487-1714;
Preposta da reclamada:
- regina.zerbone@friboi.com.br / regina.zerbone@outlook.com
- (62)98320-5520;
Nesses termos, pede deferimento.

OAB/GO 27.748 OAB/GO 32.896
1
Assinado eletronicamente.Av. Olinda, nº 960,
A Certificação Torre
Digital Trade
pertence TowerLUDOVICO
a: KLEBER (Shopping
DELozandes),
ALMEIDA Salas 1907/1912, Park Lozandes, Goiânia – GO
Número do documento: 21102711543957100000046973164 Tel: 3945-1818 Num. bfd3d84 - Pág. 1
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) TITULAR DA 5ª VARA
DO TRABALHO DE GOIÂNIA - GOIÁS.
Ref. Processo nº 11.121/2021

Reclamante: NEUCIMA SOUSA DOS SANTOS
Reclamada: JBS S/A.
NEUCIMA SOUSA DOS SANTOS, já qualificado

nos autos da reclamação trabalhista em epígrafe que move em face JBS S/A.,
igualmente qualificadas, vem à digna presença de Vossa Excelência, informar meios
de contato para participação em audiência inicial por videoconferência:
- (62) 99482453 (reclamante)
- (62) 992968074 e-mail: heltonvp@gmail.com (Dr.

Helton Vieira, advogado da reclamante)
Nestes termos, pede deferimento.

Helton Vieira P. do Nascimento (Assinado eletronicamente)

OAB (GO) 4.732 OAB (GO) 22.189
Assinado eletronicamente. A Certificação RuaDigital

T-51pertence
n° 540, a:(em frenteVIEIRA
HELTON à Justiça do Trabalho),Setor
PORTO DO NASCIMENTOBueno, CEP: 74.215-210, Goiânia – GO. 1
Fones: (62) 3253-1622 / 8405-8144
Número do documento: 21102714134297900000046977478 Num. 586d86a - Pág. 1
PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0011121-52.2021.5.18.0005
RÉU: JBS S/A
JUNTADA DE DOCUMENTO(S)
Certifico que será inserido, neste ato, o(s) documento(s) anexo(s)

aos autos.


Número do documento: 21102808163928100000046990679 Num. c843458 - Pág. 1
RASTREAMENTO DE POSTAGEM 'BAIXADA' PELOS CORREIOS
PROCESSO: 0011121-52.2021.5.18.0005
POSTAGEM: Notificação (ID ecc6f88), de 19/10/2021 12:10:53h, para JBS SA
CÓDIGO DE RASTREAMENTO: MH166332213BR
26/10/2021 14:40
Objeto entregue ao destinatário
GOIANIA/GO
26/10/2021 13:14
Objeto saiu para entrega ao destinatário
GOIANIA/GO
19/10/2021 12:58
Objeto postado
SAO PAULO/SP

Número do documento: 21102808164675300000046990686 Num. 64ba3ab - Pág. 1
PODER JUDICIÁRIO
CEJUSC GOIÂNIA
ATOrd 0011121-52.2021.5.18.0005
RECLAMANTE: NEUCIMA SOUSA DOS SANTOS
RECLAMADO: JBS S/A
ATA DE AUDIÊNCIA
Em 18 de novembro de 2021, às 09:48, no CENTRO JUDICIÁRIO DE

MÉTODOS CONSENSUAIS DE SOLUÇÃO DE DISPUTAS - CEJUSC, sob a direção do(a)
Magistrado(a) que ao final assina, iniciou audiência inicial, por meio de
videoconferência.
Participaram da audiência virtual / videoconferência:
Presente a parte autora NEUCIMA SOUSA DOS SANTOS,

pessoalmente, acompanhado(a) de seu(a) advogado(a), Dr(a). HELTON VIEIRA PORTO
DO NASCIMENTO, OAB 22189/GO.
Presente a parte ré JBS S/A, representado(a) pelo(a) preposto(a) Sr.(a)

NATALY DE LURDES DOS SANTOS MARQUES (CPF 043.993.651-96), acompanhado(a)
de seu(a) advogado(a), Dr(a). ISABELA TRAD DA COSTA, OAB 32896/GO.
Deverão as partes litigantes apresentarem carta de preposição,

procuração, substabelecimento, contrato social e demais atos constitutivos no prazo
de 05 dias, caso ainda não tenham sido colacionados nos autos.
Nos termos do artigo 190 do CPC, todos os participantes declaram

expressamente sua concordância com a realização da audiência pelos artigos, 334 e
335, I, do Código de Processo Civil, bem como o meio virtual utilizado.
Registre-se que a mera ausência de uma das partes não enseja a

aplicação das penalidades do artigo 844 da CLT, conforme Portaria TRT 18 nº 797
/2020.
CONCILIAÇÃO FRUSTRADA.
O(s) reclamado(s) deverá(ão) apresentar resposta escrita concentrada

(contestação e, se for o caso, reconvenção), no prazo de 15 dias, a contar de 19/11
/2021, sob pena de revelia e confissão (Ato nº 11/2020-GCGJT, art. 6º; CPC, arts. 335 e
Portaria TRT 18 nº 797/2020).
Vista ao reclamante pelo prazo de 15 dias, a contar de 13/12/2021.
Faculta-se às partes, no mesmo prazo acima, se manifestarem sobre

eventual ocorrência de prescrição ou decadência (parágrafo único do artigo 487 do
CPC).
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CELISMAR COELHO DE FIGUEIREDO
do documento: por: CELISMAR COELHO DE FIGUEIREDO - Juntado em: 18/11/2021 18:08:31 - 2d4b5eb
21111811301890000000047309687 Num. 2d4b5eb - Pág. 1
As partes deverão especificar as provas que pretendem produzir,
principalmente se pretendem produzir prova oral, devendo indicar claramente seu
objeto (fatos controvertidos relevantes), pertinência e finalidade, no prazo comum de
5 dias, a contar de 04/02/2021, inclusive, sob pena de preclusão e de consideração de
que a parte silente não pretende produzir prova além daquelas documentais já
constantes dos autos. Na mesma ocasião, as partes deverão declarar se dispõe de
meios para participar de audiência de instrução por VIDEOCONFERÊNCIA, caso esta
se faça necessária, inclusive, indicando endereço eletrônico para envio de link de
acesso.
Em seguida, venham os autos conclusos para deliberações.
Caso as partes pretendam realizar audiência para tentativa de

conciliação, poderão peticionar ou entrar em contato com este(a) conciliador(a) pelo
telefone (62) 3222-5039 (whatsapp).
Com base no Princípio da Colaboração, com objetivo da maior

celeridade processual, informam as partes que se darão cientes de eventual nova
data de audiência pela mera intimação de seus advogados, dispensando suas
comunicações pessoais.
O presente termo foi redigido pela conciliadora NATHALIA

GONCALVES FIRENS.
Submetido à apreciação do(a) Juiz(a) CELISMAR COELHO DE

FIGUEIREDO, que ao final assina.
Audiência encerrada às 09:50.
Devolvam-se os autos à Vara de Origem.
Todos os atos processuais foram realizados e acompanhados pelas

pessoas supracitadas, por videoconferência, ficando estas dispensadas de apor
assinaturas, sendo esta ata assinada apenas pelo Magistrado, nos termos do art. 851,
§ 2º da CLT e do art. 3º da Resolução nº 185/2017 do Conselho Superior da Justiça do
Trabalho. Esta ata possui força de certidão de comparecimento.
CELISMAR COELHO DE FIGUEIREDO

Juiz(a) do Trabalho
Ata redigida por NATHALIA GONCALVES FIRENS, Secretário(a) de Audiência.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CELISMAR COELHO DE FIGUEIREDO

Número do documento: 21111811301890000000047309687 Num. 2d4b5eb - Pág. 2
EXCELENTÍSSIMO (A) JUIZ(A) DA 5ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA –
GOIÁS
RT nº: 0011121-52.2021.5.18.0005
Resposta à Reclamação
JBS S/A, pessoa jurídica de direito privado, portadora do CNPJ nº

02.916.265/0027-07, e estabelecida na Av. Lago Azul, S/n - Chácaras Mansões
Rosas de Ouro, Goiânia - GO, 74470-015, por intermédio de seus procuradores
(m.j.), com endereço abaixo impresso onde recebem as notificações de estilo,
vem perante V. Exa., com acatamento e respeito rotineiros, apresentar
RESPOSTA à Reclamação Trabalhista que em seu desfavor lhe move
NEUCIMA SOUSA DOS SANTOS, já qualificada nos presentes autos, pelos fatos
e fundamentos jurídicos a seguir minudenciados.
DECLARAÇÃO DE AUTENTICIDADE
E PUBLICAÇÕES
Os procuradores subscritores declaram, nos termos do art. 830 da

CLT, que todas as peças que acompanham a presente resposta são autênticas.
A Reclamada requer que todas as comunicações processuais sejam

publicadas em nome do advogado KLEBER LUDOVICO DE ALMEIDA, inscrito
na OAB/GO sob o nº 27.748 e CPF nº 002.881.051-17, sob pena de posterior
nulidade nos termos da Súmula 427 do TST.
BREVE RESUMO DA INICIAL
Pleiteia a Reclamante em seu petitório de ingresso os seguintes

pedidos: juntada de nota ficas de aquisição do aparelho de ponto, bem como,
caso seja REP que apresente ATTR previsto na mesma Portaria, requer que os
horários contidos nos espelhos de ponto sejam nulos, por não trazerem a
realidade vivenciada pelo obreiro; condenação da reclamada ao pagamento de
Av. Olinda, nº 960, Torre Trade Tower (Shopping Lozandes), Salas 1907/1912,
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21120913500828600000047715793 Park Lozandes, Goiânia – GO
Número do documento: 21120913500828600000047715793 – Tel.: 3945-1818 Num. d2b3100 - Pág. 1
diferença de horas extras acima da 8ª diária e 44ª semanal, com adicional de 50%
com integração ao salário para todos os efeitos; condenação da reclamada ao
pagamento das horas extras decorrentes do intervalo intrajornada, bem como
reflexos; horas extras de antecedência e pós-expediente e reflexos; nulidade do
banco de horas – súmula 85, inciso IV, do TST, condenação da reclamada ao
pagamento de adicional de insalubridade e reflexos; horas extras decorrentes do
intervalo térmico do artigo 253 da CLT; rescisão indireta com o pagamento das
seguintes verbas rescisórias: aviso prévio, 13º proporcional, férias proporcionais +
1/3 e salado de salário; FGTS + multa de 40%; diferença de salário retido; multa
por violação a convenção coletiva de trabalho e honorários advocatícios
sucumbenciais.
PRELIMINARMENTE
Da delimitação do pedido e valores
Ad cautelam, na eventual hipótese deste ilustre Juízo decidir por

afastar a preliminar arguida e pela procedência de qualquer um dos pedidos
formulados pela Reclamante, o que se admite a título de argumentação e extrema
cautela, deverá o MM. Julgador observar o disposto nos artigos 128 e 460 do
CPC, aplicados subsidiariamente na esfera trabalhista, tanto no que se refere às
verbas pleiteadas, quanto a sua valoração, não podendo, de forma alguma, haver
condenação e/ou cálculos de liquidação em valor superior ao postulado, conforme
já decidido pela jurisprudência deste Egrégio Regional:
PEDIDOS LÍQUIDOS. LIMITAÇÃO DA CONDENAÇÃO AOS

VALORES PLEITEADOS NA INICIAL. Tendo o Reclamante
formulado pedidos líquidos, a condenação deve se limitar aos
valores estipulados na petição inicial, acrescidos de juros e
correção monetária, sob pena de julgamento ultra petita (art. 460
do CPC). (PROCESSO TRT RO-0069700-22.2009.5.18.0002,
RELATOR: DESEMBARGADOR ELVECIO MOURA DOS
SANTOS, DJEletrônico Ano IV, Nº 61 de 13.04.2010 pág.20/21)
JULGAMENTO ULTRA PETITA. LIMITAÇÃO AOS

VALORESDEDUZIDOS NA INICIAL.
Incorre em julgamento ultra petita a decisão que extrapola os
limites do pedido deduzido na inicial. Ainda que não esteja
obrigado a tanto, quando a parte atribui à parcela pretendida o
valor respectivo, circunscreve o limite pecuniário de sua
pretensão, do qual não poderá se distanciar o julgamento. Logo,
tenho que a condenação deve se limitar aos valores nominais
indicados na peça de ingresso, sem prejuízo da incidência sobre
eles de juros e correção monetária, dado que estes são
meramente acessórios. Recurso a que se dá parcial provimento.
(PROCESSO TRT 00565-2011-051-18-00-2, RELATOR (A):
PAULO PIMENTA, DEJT Nº 853/2011, de 11.11.2011, pág.77).
Assim, tendo a parte reclamante formulado pedidos líquidos, a

condenação deve se limitar aos valores estipulados na petição inicial, acrescidos
de juros e correção monetária, sob pena de julgamento ultrapetita.
A similitude da redação dos artigos 852-B e a nova redação do artigo

840, §1º, da CLT, alterada pela Lei 13.467/17, frente a jurisprudência consolidada
nos processos submetidos ao rito sumaríssimo impõe que eventual condenação
esteja limitada ao valor atribuído ao pedido nos termos do artigo 492 do CPC.
“Art. 492 - CPC. É vedado ao juiz proferir decisão de

natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte
em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi
demandado.”
O disciplinado pelo art. 492 do Código de Processo Civil traduz a

aplicação do conhecido Princípio da Congruência entre o Pedido do autor e a
Sentença do Juiz.
A aplicação do Princípio da Congruência ao Processodo Trabalho é

amplamente respaldada pela jurisprudência consolidada no Tribunal Superior do
Trabalho:
“LIMITAÇÃO DA CONDENAÇÃO AOS VALORES

INDICADOS NA PETIÇÃO INICIAL. As normas dos arts. 128
e 460 do CPC/73, vigentes ao tempo de elaboração da
inicial e das decisões proferidas, aplicáveis de forma
subsidiária ao Processo Trabalhista, nos termos do art. 769,
da CLT, consagram o princípio da adstrição da sentença ao
pedido. Por tal princípio deve o Juiz decidir a lide nos limites
em que esta foi proposta, sendo-lhe defeso proferir
sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida,
bem como condenar o réu em quantidade superior ou em
objeto diverso do que lhe foi demandado. No caso concreto,
o reclamante formulou pedidos líquidos, de modo que
delineou os limites para a lide, a tornar devida a observância
dos valores postulados e especificamente indicados na
inicial. Recurso de revista de que se conhece e a que se dá
provimento.” (RR – 10142-53.2015.5.15.0080, Relatora
Desembargadora Convocada: Cilene Ferreira Amaro Santos,
Data de Julgamento: 25/10/2017, 6ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 27/10/2017)
“RECURSO DE REVISTA REGIDO PELA LEI 13.015/2014.

JULGAMENTO ULTRA PETITA. PETIÇÃO INICIAL. PEDIDO
LÍQUIDO E CERTO. LIMITAÇÃO DA CONDENAÇÃO. Nos termos
dos artigos 128 e 460 do CPC/73, e dos atuais arts. 141 e 492 do
CPC/2015, o juiz está adstrito aos limites da lide para proferir
decisão, sendo-lhe vedado proferir sentença de natureza diversa
da pedida pelo autor, condenar o réu em quantidade superior ou
em objeto diverso do que lhe foi demandado. Desta forma, tendo o
reclamante estabelecido, na inicial, pedidos líquidos, indicando o
valor pleiteado em relação a cada uma das verbas, deve o juiz
ater-se a tais valores, sobre pena de proferir julgamento ultra
petita. Recurso de revistaconhecido e provido.” (Processo: RR -
10080-79.2016.5.15.0079 Data de Julgamento: 06/09/2017,
Relatora Ministra: Delaíde Miranda Arantes, 2ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 15/09/2017.) (TRT18, ROPS - 0010256-
84.2018.5.18.0053, Rel. ELVECIO MOURA DOS SANTOS,
TRIBUNAL PLENO, 07/11/2018)
De fato, não faria o menor sentido, e seria

acintosamente contrária à boa hermenêutica, a interpretação de que a indicação
do valor do pedido, exigida pela nova redação do art. 840, § 1º, da CLT,
seria uma expressão inútil, uma mera formalidade, desprovida de
qualquer consequência jurídico-processual.
Ex positis, tendo por base os fatos e fundamentos

retromencionados a reclamada requer a limitação do valor da condenação ao
valor requerido de forma expressa na petição exordial.
Ônus da prova
Nos termos do art. 818 da CLT, aquele que alega tem que provar o
alegado. Para o mestre Sérgio Pinto Martins, em sua consagrada obra
Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho, “o autor deverá provar a
existência dos fatos constitutivos de seu direito (ex: a existência de relação de
emprego, desvio de função, o trabalho em jornada extraordinária etc)”. (12. Ed.
São Paulo: Atlas, 2008. P. 838).
Assim, deverá a reclamante realizar a prova de todas as suas

alegações, sem exceção, [...] visto que o ônus probatório é tão somente um
encargo, no sentido de necessidade de provar, significando um risco da parte em
vão ver sua pretensão acolhida, se fundada em fato não demonstrado (in Manual
de Direito Processual do Trabalho, Cezar Machado, pag.270 – editora LTR-2011).
[...].
Desta forma, o reclamante deverá provar os fatos constitutivos de seu
direito sob pena de ver julgado improcedentes os pleitos iniciais.
Da Justiça Gratuita – Ausência de Comprovação
Requer a reclamante os benefícios da Justiça Gratuita, uma vez que

sua situação econômica não lhe permite demandar em juízo sem prejuízo do
próprio sustento e/ou de sua família, de modo que faz jus à concessão dos
benefícios da justiça gratuita, nos termos do artigo 98 e seguintes do Novo Código
de Processo Civil, bem como, artigo 790, § 3º, da CLT.
Pois bem.
Em atenção ao art. 14 da Lei 5.584/70, tal benefício está atrelado à

assistência judiciária gratuita, a qual demanda que, o empregado esteja assistido
pelo Sindicato representativo da categoria.
Ad cautelam, considerando que a Reclamante está patrocinada por

advogado particular, não restam satisfeitos os requisitos ensejadores da
assistência judiciária gratuita.

Sendo assim, não há comprovação de preenchimento dos requisitos
legais constantes da norma legal oriunda da reforma trabalhista, ora transcrita.
Ademais não há prova nos autos, quanto ao preenchimento dos

requisitos legais para tanto.
Desta forma, pede-se o acolhimento da presente preliminar para negar

a assistência judiciária gratuita a Reclamante.
Antecipação de honorários periciais técnicos
Inicialmente, vem a reclamada, anteriormente à discussão do mérito,

requerer pelo não pagamento antecipado dos honorários periciais, visto que no
ato da designação da perícia não há como se cogitar parte sucumbente, pois
sequer a prova técnica foi realizada. Deste modo, não há sucumbência nesse
momento processual.
O Colendo Tribunal Superior do Trabalho consubstanciado na OJ n° 98

da SBDI2 pacificou entendimento de que é ilegal a exigência de depósito prévio
para custeio dos honorários periciais.
A questão acerca da responsabilidade pelo pagamento dos honorários

periciais está prevista no art. 790-B da CLT, recentemente alterada pela Lei n°
13.467/2017, que dispõe expressamente no parágrafo 3° que o juízo não poderá
exigir adiantamento de valores para realização de perícias.
Este é o entendimento perfilhado pelo Eg. Tribunal Regional do

Trabalho de Goiás, que editou a Súmula n° 68 nos seguintes termos:
SÚMULA Nº 68 HONORÁRIOS PERICIAIS.

ANTECIPAÇÃO. ILEGALIDADE. É ilegal a exigência de
depósito prévio para custeio dos honorários periciais, dada a
incompatibilidade com o processo do trabalho.
Portanto, revela-se ilegal a exigência de depósito prévio, em virtude

disso, necessário a anulação da ordem de antecipação de honorários periciais.
MÉRITO
Da admissão, remuneração, jornada e função.

O reclamante fora contratada em 23/04/2018, para exercer a função de
“Desossador II”, no setor “TR – Desossar Cartilagem Capa do CF e Filé”,
conforme se infere do contrato de trabalho e ficha de registros de empregados em
anexo. É necessário salientar que durante todo o contrato de trabalho o
reclamante laborou na mesma função e setor.
A evolução salarial do autora consta dos inclusos recibos de

pagamento de salário, sendo que a remuneração do mês anterior ao
desligamento foi de R$ 1.837,24, restando desde já impugnado o valor informado
de R$ 2.444,58, bem como todos os valores diferentes do ora informado.
Devendo ser considerado para base de cálculo, no caso de alguma verba ser
deferida, o que se admite para argumentar, o valor de R$ 1.837,24 (mil oitocentos
e trinta e sete reais e vinte e quatro centavos).
A jornada de trabalho da reclamante consta das inclusas folhas de

ponto em anexo, restando impugnada qualquer outro horário contrário aos
registros ora apresentado. Eventuais horas extras eram devidamente quitadas
e/ou compensadas (banco de horas), conforme atesta os contracheques e folhas
de ponto, em anexo.
Cumpre esclarecer que a reclamante sempre usufruíua de 01 hora de

intervalo para refeição e descanso (pré-assinalado conforme preconiza o artigo
74, §2º, da CLT).
Registra-se que a rescisão do contrato de trabalho se deu a

pedido do empregado no dia 01/11/2021. Registra-se que o reclamante
recebeu o valor de R$ 1.040,75, a título de verbas rescisórias, conforme
documento em anexo.
Desta forma, caso a reclamada seja condenada ao pagamento de

alguma verba, fato este que se alega sem aceitar-se e apenas por respeito ao
princípio da eventualidade, requer-se que a mesma seja calculada adotando-se a
evolução salarial da reclamante que consta nos anexos recibos de pagamento.

Da juntada de comprovantes e notas fiscais de ponto
Afirma o reclamante ter a reclamada mantido controle de ponto não

determinado pelo Ministério do Trabalho.
A reclamada rechaça qualquer insinuação desta natureza. A

reclamada é constantemente fiscalizada pelos órgãos competentes, inclusive pelo
Ministério Público do Trabalho. A questão dos registros de ponto nos padrões da
legislação vigente é uma questão elementar/básica para os dias atuais, inclusive
para empresas no porte da reclamada.
Noutro giro, não cabe o reclamante requerer juntada de comprovantes,

notas fiscais de ponto e ATTR, visto não ser direito seu de requerer, tampouco
obrigação da reclamada em apresentar o reclamante.
Desta forma, o pedido deverá ser julgado improcedente, inclusive

sendo o reclamante e seu patrono advertidos por ato atentatório à dignidade da
justiça e retardo da marcha processual, tudo advindo da pretensão descabida e já
enfrentada diversas vezes por este Eg. Tribunal do Trabalho.
Diferenças de horas extras. Intervalo intrajornada.

Nulidade do banco de horas.
Alega a reclamante que laborava em média das 05h40min às

16h40/17h de segunda a sábado, sem o devido intervalo intrajornada correto.
Relata que apesar de receber as horas extras em contracheques,

existem diferenças a serem apuradas, pois estas não foram pagas em sua
totalidade, bem como que existem falhas no sistema de ponto, o sistema não
registradva a jornada da reclamada corretamente.
Diz que o registro por parte do reclamante de sua jornada de trabalho

pode ser facilmente modificado pelo cartão mestre que ficava com seus
superiores hierárquicos.

Sendo assim, requer o reclamante a condenação da reclamada ao
pagamento das horas extras, em média 38h/mês, considerando a jornada de 44
horas, ou 08h00min, com adicional de 50% e integração ao salário para todos os
efeitos, com reflexos sobre todas as verbas pertinentes.
Afirma que a reclamada não concedia corretamente ao reclamante o

intervalo previsto no artigo 71 da CLT, já que o autor gozava efetivamente de
apenas 30/40 minutos de descanso e alimentação, devido a filas de entregas de
suas ferramentas e tempo para terminar o serviço, das quais são dentro do seu
intervalo intrajornada.
Desse modo, requer que a reclamada seja condenada ao pagamento

das horas extras decorrentes do intervalo intrajornada e reflexos.
Por fim, requer o reclamante a nulidade do banco de horas, bem como

a concessao do adicional de 50% sobre as horas extras compensadas via bando
de horas e reflexos.
Sem qualquer razão o reclamante.
Impugna-se.
Quando da sua contratação, o reclamante laborou inicialmente de

segunda à sábado, das 07h00min às 15h20min, ou seja, laborava 07h20min
diárias, perfazendo 43h20min semanais – sempre com 1 hora de intervalo
intrajornada. No entanto, durante o contrato de trabalho, houveram modificações
quanto ao início da jornada e término, bem como os dias da semana trabalhados,
conforme atesta as folhas de ponto e fichas de registro em anexo.
Das folhas de ponto e fichas financeiras anexadas, extrai-se que a

reclamada quitava com todas as horas extras eventualmente laboradas,
acrescidas de seus respectivos adicionais. Em que pese ter havido acordo
para banco de horas, as extraordinárias laboradas eram devidamente quitadas.
BANCO DE HORAS - VALIDADE: se o sindicato que

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a:representa a DE
KLEBER LUDOVICO categoria
ALMEIDA da reclamante reconhece a higidez
do registro eletrônico, como também, considerando a
possibilidade de acesso ao espelho do ponto por meio de
terminais de autoatendimento, não há que se falar em
invalidade do banco de horas fundada na alegação de que
os empregados da reclamada não tinha acesso aos
demonstrativos das horas trabalhadas e compensadas.
(TRT18, RO - 0011538-72.2016.5.18.0104, Rel. IARA
TEIXEIRA RIOS, 4ª TURMA, 12/06/2017)
Necessário, ainda, salientar que incumbe o reclamante provar a

jornada bem como irregularidades apontadas na prefacial, nos termos do artigo
818 da CLT.
O intervalo intrajornada era devidamente usufruído, sendo de 1h ou de

1h12min a depender do tipo de jornada cumprida durante a vigência do contrato
de trabalho. Os intervalos são pré anotados conforme dispõe e permite o artigo
74, §2º, da CLT.
A reclamante se equivoca ao dizer que existia filas ao entregar suas

ferramentas, uma vez que a saída dos colaborados é intercalada de acordo com
as paradas dos setores.
Cumpre esclarecer que a saída do posto de trabalho é feita de forma

escalonada, primeiro saem os balanceiros, depois desossadores, refiladores e
operadores de produção nessa ordem. A medida que eles deixam de forma
escalonada o setor, cada um desses grupos tem 01 hora de intervalo intrajornada
e voltam na mesma sequência que saíram, gozando todos de 1h de intervalo
intrajornada, ou seja, voltam primeiro os balanceiros, depois os desossadores,
refiladores e operadores de produção, na sequência.
Ademais, as reuniões e treinamentos não ocorriam em horário de

almoço, uma vez que por se tratar de ordem pública, a Reclamada jamais
desrespeitou o intervalo intrajornada, o que será também provado em instrução
processual. Sendo assim, o pedido de horas extras decorrentes do intervalo
intrajornada deve ser julgado improcedente. Indevido o principal o acessório
segue a mesma sorte.

A título de argumentação, caso seja deferido algum valor a título de
horas extras, o que realmente não se espera, deverão ser expungidos os valores
já pagos, com inclusão em folha e respectivas incidências, conforme revelam as
fichas financeiras, sendo requerida a presente compensação com fulcro no art.
767 da CLT, para evitar-se o locupletamento ilícito do reclamante.
Merece ser ressaltado que o labor em horas extras habituais não torna
inválido o Banco de Horas, ao qual não se aplica a Súmula n. 85 do TST. Além
disso, o parágrafo único do art. 59-B, da CLT, incluído pela Lei 13.467/2017,
corroborou tal entendimento, ao dispor que “a prestação de horas extras habituais
não descaracteriza o acordo de compensação de jornada”.
Ao contrário do que alega o autor, a compensação de horas é

plenamente válida e corretamente utilizada na reclamada, vez que obedecidos os
requisitos necessários, senão vejamos:
a) A compensação em questão está prevista em Convenção

ou Acordo Coletivo de trabalho; conforme documento em
anexo.
b) O acordo coletivo demonstra a aprovação pelos
empregados devidamente representados pelo Sindicado da
Categoria;
c) O acordo coletivo determina o respeitado à jornada
máxima diária de 10 (dez) horas, o que é efetivamente
observado pela Reclamada;
d) A Compensação das horas é realizada dentro do
mesmo mês;
e) É mantido pela empresa o controle individual do saldo de
banco de horas, com acesso ao saldo por parte do
empregado.
Temos então, que o banco de horas instituído na empresa contempla

todos os requisitos de validade, não se cogitando qualquer possibilidade de
desconsideração do mesmo, restando impugnado o referido pedido.
Indispensável observar também que o não atendimento das exigências

legais para compensação de jornada não implica a repetição do pagamento das
horas excedentes à jornada normal diária se não ultrapassar a duração máxima
semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional, conforme dispõe o art. 59-
B, caput da CLT, incluído pela Lei 13.467/2017.
Por fim, não há que se falar em condenação da reclamada ao
pagamento de horas extras acima da 8ª hora diária e 44ª semanal, com
adicional de 50% e reflexos, bem como das horas extras decorrentes do
intervalo intrajornada e reflexos, uma vez que conforme já dito, foi
corretamente usufruído pelo reclamante, o que será provado em instrução
processual. Desta forma, os pedidos devem ser julgados improcedentes. Indevido
o principal o acessório segue a mesma sorte.
A reclamada impugna o depoimento da testemunha utilizado pelo

reclamante, uma vez que não serve de prova para os presentes autos, tendo em
vista que o depoimento da testemunha foi realizado em um processo em 2016, ou
seja, a realidade de trabalho naquela época era totalmente diferente da realidade
de hoje. Ademais, a função do reclamante e da testemunha que prestou
depoimento são diferentes. Sendo assim, o referido depoimento resta impugnado,
não podendo ser realizado a favor do reclamante. Além disso, a reclamada
impugna as fotos, uma vez que as referidas fotos não fazem prova a favor do
reclamante, uma vez que não demonstram que foram tiradas no setor do
reclamante, além disso, não demonstram a realidade atual de trabalho do
reclamante, são fotos antigas e aleatórias.
Pelo exposto, requer a improcedência total dos pedidos de horas extras

acima da 8 diária e 44ª semana, com acréscimo de 50%, horas extras decorrentes
do intervalo intrajornada, nulidade do banco de horas, consequentemente a
concessão do adicional de 50% sobre as horas extras compensadas via banco de
horas e reflexos.
Do tempo de antecedência e pós expediente
Diz o reclamante que despende de 20 minutos gastos, da portaria, local

em que entra na empresa, até o local onde bate o ponto. Relata que neste lapso
temporal, realiza o lanche, fila para troca de roupa, uniformização, higienização
para entrar no posto de trabalho.
Esclarece que em momento algum esse período era registrado nos

cartões de ponto e, muito menos são pagos corretamente o reclamante por essas
horas, bem como, que isso ocorre tanto na entrada como na saída, devendo
então ser calculado o período de forma dobrada.
Impugna-se. Os fatos delineados pelo reclamante são falsos e não

merecem prosperar.
O relógio de ponto, ao longo de todo o período de vigência do contrato

de trabalho do reclamante, localizava-se (e ainda hoje se localiza) na entrada do
vestiário, sendo certo que a empresa sempre determinou que deve ser marcado o
ponto na entrada do vestiário antes da troca do uniforme, no início da jornada, e,
ao final, somente após a retirada do uniforme.

Resumindo, na entrada, o colaborador chega na empresa, passa pela
catraca, bate o ponto, que fica ao lado do vestiário e, se desloca ao vestiário para
a troca de roupa e vai trabalhar, ou seja, o registro de ponto ocorre antes da troca
de uniforme. Já na saída, o colaborador sai do setor, troca de roupa e por último
bate o ponto, e após bater o ponto, deixa a empresa.

Ressalta-se, ainda, que todas as atividades do Reclamante na
Reclamada são feitas dentro do computo de sua jornada, além disso, o tempo de
percurso gasto da portaria ao local do ponto, na entrada do vestiário, é irrisório,
sendo cerca de 40 a 50 segundos na ida e outro na volta.
O tempo registrado nos controles de ponto, refletem toda a jornada do

Reclamante, já que o registro de início de jornada é feito antes de se exigir dele
qualquer atividade, é feito antes mesmo da troca de roupa. Ao fim da jornada, o
registro de saída somente é feito ao fim de todas as atividades, inclusive somente
após a troca de roupas, portanto, toda a jornada está devidamente registrada e
remunerada.
Em recente determinação pericial – processo 0011560-

43.2019.5.18.0002 (reclamante Irinalda Silva Montel), patrocinada pelo mesmo
patrono destes autos, sobreveio conclusão pericial, qual seja:
Ainda, constou o tempo médio gasto entre a portaria e a realização do

registro de ponto, vejamos:

Desta forma, o tempo gasto no deslocamento entre a chegada na
empresa e o registro da jornada e no encerramento da jornada até a respectiva
batida de ponto não extrapolam os limites preconizados na Súmula 366 do TST,
inexistindo horas extras neste particular.
Ademais, não há filas para troca de uniforme (mesmo o laudo em

comento ter considerado 20 (vinte) pessoas na fila para registro de ponto) e, o
tempo médio gasto entre a entrada do obreiro na unidade e o efetivo registro de
ponto é de 40/50 segundos.
A reclamada impugna as fotos, uma vez que são ilegíveis, não fazendo
prova em relação as filas, também não demonstram que é o ambiente de trabalho
da JBS.
Diante das informações prestadas a tese obreira cai por terra, não
havendo qualquer atividade (troca de uniformes, higienização e deslocamento no
interior da reclamada) antes do registro de ponto, razão pela qual o pedido deverá
ser julgado improcedente. Indevido o principal o acessório segue a mesma sorte.
Adicional de insalubridade
Requer o reclamante a condenação da reclamada ao pagamento de

adicional de insalubridade, em grau médio (20%) e reflexos, bem como, que seja
procedida a perícia técnica no local de trabalho, protestando por apresentação de
quesitos e indicaçao de assistente técnico.
Sem razão.
Impugna desde já exposição do autor aos agentes insalubres

informados na exordial, as atividades exercidas, grau de exposição e sua base de
cálculo.
Inicialmente, cabe mencionar, que a Reclamada sempre forneceu e

fiscalizou o uso dos EPI´s adequados e necessários para o exercício seguro das
atividades aos seus empregados e ao autor, conforme fichas de EPI’s em anexo.
É certo que a obrigação do empregador de pagar adicional de

insalubridade somente nasce com as condições de trabalho que põem em risco a
integridade física do trabalhador, no entanto, também inexiste se extinta esta
condição.
Neste sentido a SUM-80 do C. TST: SUM-80

INSALUBRIDADE (mantida) – Res. 121/2003, DJ 19,20 e
21.11.2003.
A eliminação da insalubridade mendiante fornecimento de
aparelhos protetores aprovados pelo órgão competente do
Poder Executivo exclui a percepção do respetivo adicional.
O pleito de adicional de insalubridade e reflexos não deve prosperar,

uma vez que o Reclamante nunca trabalhou exposto a agentes nocivos à saúde,
mormente acima dos limites estabelecidos pela NR-15, a ponto de ensejar o
recebimento de tal adicional.
Além disso, durante todo o contrato de trabalho sempre utilizou

equipamentos de proteção individual para neutralizar e/ou eliminar os agentes
insalubres, quais sejam: frio, ruído, postural e acidentes.
Em relação ao agente insalubre “frio”, há neutralização da condição
insalubre devido a entrega de EPIs (conjunto de moletom, meia térmica, touca
térmica, luva de algodão) e a realização de pausas térmicas conforme definido
no art. 253 da CLT, o que será provado em instrução processual.
Já em relação ao ruído, o protetor auricular usado é de atenuação

NRRsf 18dB(A), ou seja, o que neutraliza a insalubridade.
É relevante salientar que a reclamada sempre forneceu EPI’s com

regularidade e realizava sua troca habitualmente, adequados e dentro das
técnicas operacionais aos seus obreiros, para uso em eventuais serviços, cuja
utilização elimina e/ou neutraliza totalmente qualquer ato nocivo ou insalubre e
integridade dos usuários, mesmo os agentes físicos e químicos, não havendo que
se falar em ausência em seu fornecimento.
Ademais, o reclamante fazia uso durante toda a jornada e por todo o

contrato de trabalho de equipamentos de proteção individual – EPI’s, suficientes
para resguardar a higidez operária, conforme pode ser comprovado pela ficha de
entrega de EPI’s em anexo.
Desta forma, é necessário esclarecer que os agentes nocivos

mencionados na Ordem de Servço são neutralizados com o uso de EPI’s,
considerando portanto como não sujeito às condições especiais que prejudiquem
a saúde ou a integridade física do trabalhador, conforme INSTRUÇÃO
NORMATIVA INSS/PRES Nº 45, DE 06 DE AGOSTO DE 2010, Art.º 238,
Parágrafo § 6º, que diz: “será considerada a adoção de Equipamento de Proteção
Individual - EPI em demonstrações ambientais emitidas a partir de 3 de dezembro
de 1998, data da publicação da MP nº 1.729, de 2 de dezembro de 1998,
convertida na Lei nº 9.732, de 11 de dezembro de 1998, e desde que
comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja respeitado o disposto
na NR-06 do MTE, havendo ainda necessidade de que seja assegurada e
devidamente registrada pela empresa, no PPP, a observância:
I - da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09 do

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a:MTE, ou seja,
KLEBER LUDOVICO medidas de proteção coletiva, medidas de
DE ALMEIDA
caráter administrativo ou de organização do trabalho e
utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de
EPI somente em situações de inviabilidade técnica,
insuficiência ou interinidade à implementação do EPC ou,
ainda, em caráter complementar ou emergencial;
II - das condições de funcionamento e do uso ininterrupto do
EPI ao longo do tempo, conforme especificação técnica do
fabricante, ajustada às condições de campo;
III - do prazo de validade, conforme Certificado de
Aprovação do MTE;
IV - da periodicidade de troca definida pelos programas
ambientais, comprovada mediante recibo assinado pelo
usuário em época própria; e
V - da higienização.
A reclamada possui PPRA, PCMSO, LTCAT capaz de apontar quais as

funções são ou não insalubres.
Na função desempenhada pelo reclamante não fazia jus ao adicional

de insalubridade, seja pela inexistência, conforme já mencionado, seja pela
neutralização através de equipamento de proteção individual e/ou coletiva.
Vale dizer ainda que a Reclamada age com exacerbado rigorismo no

que concerne ao fornecimento, uso e obrigatoriedade de EPIs por parte de seus
obreiros, inclusive com o reclamante, objetivando sempre o bem-estar funcional
de seus empregados.
É importante esclarecer também que o reclamante usufruía das

pausas térmicas, ou seja, a cada uma hora e quarenta minutos de trabalho
contínuo era assegurado o reclamante um período de vinte minutos de
repouso, conforme artigo 253 da CLT.
É importante relevar que a unidade fabril da Reclamada sempre foi

vistoriada pelo Ministério do Trabalho, cuja fiscalização nunca apontou qualquer
irregularidade no tocante à segurança do trabalho e ao fornecimento de EPI’s.
Sendo assim, qualquer condição ensejadora de eventual insalubridade,

era eficazmente neutralizada, não havendo que se falar em direito a valores
referentes ao Adicional de insalubridade.

Com efeito, para se caracterizar trabalho insalubre há que se
considerar, necessariamente, o binômio: nível e tempo de exposição. Deste
modo, não há que se falar em condenação da Reclamada ao pagamento de
adicional de insalubridade sobre o piso salarial da categoria por todo período, e
reflexos.
Nesse sentido, é o entendimento do Colendo TST e TRT 18ª Região:
Súmula 80 do TST: Insalubridade: A eliminação da

insalubridade mediante fornecimento de aparelhos
protetores aprovados pelo órgão competente do Poder
Executivo exclui a percepção do respectivo adicional.
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. USO DE EPI'S.

Comprovada a entrega e substituição dos EPI's por meio de
fichas assinadas pelo empregado, era seu o ônus de
invalidar tais documentos, não se desvencilhando a
contento. O regular uso de EPI's que neutralizam o agente
insalubre afasta do autor o direito ao percebimento do citado
adicional, conforme dispõe o art. 195 da CLT. (TRT18, RO -
0001290-49.2012.5.18.0181, Rel. KATHIA MARIA
BOMTEMPO DE ALBUQUERQUE, 1ª TURMA, 27/02/2014)
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. PERÍCIA. Situação fática

em que a prova técnica constatou a neutralização de
agentes insalubres presentes no ambiente laboral.
Pressuposto fático que afasta o pagamento do adicional de
insalubridade, atraindo a norma prevista no art. 194 da CLT.
(TRT18, RO - 0010342- 39.2013.5.18.0018, Rel. EUGÊNIO
JOSÉ CESÁRIO ROSA, 1ª TURMA, 28/01/2014)
Nesse sentido, não há que se falar em pagamento de adicional de

insalubridade, uma vez que os agentes insalubres foram totalmente eliminados
com a utilização de EPI’s pelo Reclamante.
Ademais, a reclamada promove a seus colaboradores todo o

treinamento necessário para desempenho de suas atividades, o que não foi
diferente com o reclamante, que participou de treinamentos da NR-12 e NR-36,
conforme documentos em anexo. Corroborando com a assertiva a reclamada
junta as ordens de serviços, bem como outros documentos capazes de comprovar
o treinamento do reclamante.
Acosta-se como provas emprestadas os laudos periciais dos

processos nº 0010014-64.2021.5.18.0007 (Maria Perpetua Ramalho da Silva x
JBS S/A) elaborado pela ilustre perita Wanda Alves Ferreira, após visita
técnica na reclamada.
O obreiro sempre trabalhou no mesmo setor da empregada citada

supra, qual seja, setor de Desossa.
Desta forma, resta impugnada a pretensão obreira quanto ao

pagamento do adicional de insalubridade e reflexos, tendo em vista que durante
todo o contratou de trabalho o reclamante utilizou EPI’s que
eliminavam/neutralizavam os agentes insalubres, desta forma, não há que se falar
em condenação da reclamada ao pagamento de adicional de insalubridade.
Ademais, é certo que os EPIs fornecidos pela Reclamada são

suficientes para afastar qualquer agente insalubre.
A título de argumentação, em eventual condenação da reclamada em

adicional de insalubridade, improcede condenação em reflexos do referido
adicional de insalubridade em DSR, conforme entendimento adotado na OJ nº
103 da SDI-I do TST. Igualmente, a base utilizada para cálculo do adicional
de insalubridade deverá ser o salário mínimo, uma vez que conforme atual
entendimento jurisprudencial é incabível a adoção da remuneração ou do
salário contratual para a base de cálculo do adicional de insalubridade.
Pelo exposto, deve o pedido do reclamante ser indeferido, pois está em

desacordo com os entendimentos legais e jurisprudenciais.
Requer, por fim, a total improcedência do pleito, bem como seus

reflexos em férias + 1/3, 13° salário e FGTS, durante todo o pacto laboral.
Indevido o principal o acessório segue a mesma sorte.
Eventualmente, caso seja deferido o adicional de insalubridade que

seja considerado os dias efetivamente laborados, conforme espelho de ponto em
anexo.

Caso não seja este o entendimento de V. Exa., o que se admite por
argumentar e vendo a necessidade de se apurar os fatos através de perícia
técnica, a reclamada impugna profissional distinto da formação de engenheiro civil
/engenheiro de segurança do trabalho.
Intervalo do artigo 253 da CLT
Requer a reclamante, a condenação da reclamada ao pagamento de

horas extras decorrentes do intervalo térmico (01h20min) (artigo 253 da CLT),
com acréscimo de 50% e reflexos, argumentando que a reclamada não concedia
o intervalo supramencionado corretamente.
Sem razão.
Improcede a argumentação obreira, restando devidamente impugnado

sua pretensão.
A reclamada informa que a reclamante sempre usufruíu das pausas

térmicas, ou seja, a cada uma hora e quarenta minutos de trabalho contínuo era
assegurado a reclamante um período de vintue munutos de repouso, conforme
artigo 253 da CLT, o que pode ser comprovado pelas planilhas de pausas
térmicas em anexo, bem como será provado em instrução processual.
Além disso, a reclamada fornece uma área de lazer onde os

colaboradores usufruem as pausas térmicas. Esclarece a reclamada que o local é
apropriado, possui cadeiras, televisão, ar condicionado e bebedouro, entretanto,
com a pandemia do COVID 19, o ar condicionado não está podendo ser ligado,
restando impugnada a alegação obreira de que o local e inapropriado.
Segue em anexo, foto da área de lazer da unidade de Goiânia:

Por fim, a reclamada esclarece que o registro das pausas térmicas
eram feitos por amostragem, entretanto, com a pandemia do COVID 19, a partir
de março de 2020, a empresa deixou de registrar as pausas térmicas, para evitar
que os colaboradores tenham contato com a caneta, o que será demonstrado em
instrução processual.
Sendo assim, não há que se falar em condenação da reclamada ao
pagamento de horas extras decorrentes dos intervalos para recuperação térmica
suprimidos, uma vez que durante todo o contrato de trabalho o reclamante
usufruíu das pausas térmicas, com o tempo correto. O pedido deve ser julgado
improcedente. Indevido o principal o acessório segue a mesma sorte.
Rescisão Indireta
Requer o reclamante a rescisão indireta do contrato de trabalho com

fulcro no artigo 483, alíneas “a”, “b”, “c”, “d” e “e” da CLT, em razão de várias
irregularidades no cumprimento do contrato de trabalho, quais sejam: não
pagamento de horas extras (intervalo intrajornada – horas extras), obrigação de
trabalho em dias de descanso (domingos e feriados – artigo 67 da CLT), não
cumprimento do horário de almoço correto (não pagam as horas extras referidas
ao intervalo intrajornada), o não cumprimento correto do intervalo térmico, não
pagamento de adicional de insalubridade, bem como, excesso de rigor, com o
pagamento das seguintes verbas rescisórias: aviso prévio (39 dias), 13º salário
proporcional (11/12 com aviso), férias proporcionais + 1/3 (08/12) e saldo de
salário (11 dias); FGTS + multa de 40% e liberação do TRCT e guias CD/SD, bem
como baixa da CTPS.
Os argumentos trazidos pelo Reclamante, ainda que verdadeiros

fossem, não ensejariam a rescisão postulada, vez que insuficientes para trazer
tão grave consequência ao contrato de trabalho.
O que se percebe, na realidade, é que a reclamação apresentada está

eivada de alegações infundadas, sem qualquer relação com a realidade, como as
“famosas” alegações de negligência por parte do empregador, buscando, com
isso, um acordo nesta especializada para poder “receber suas guias”.
A verdade é que o obreiro manifestou interesse em deixar seu emprego

e buscou o judiciário para tentar o famigerado “acordo”, o qual não coaduna e não
se submete a ameaças de reclamações trabalhistas.

Informa a reclamada que com o ajuizamento da presente ação, o
reclamante demonstrou o interesse em rescindir o contrato de trabalho. Logo, o
contrato de trabalho foi rescindido por pedido de demissão.
Ademais, o Reclamante falta com a verdade ao declarar que foram

exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons
constumes, ou alheios ao contrato, bem como que foi tratado pelo empregador ou
por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo, correu perigo manifesto de
mal considerável, que o empregados não cumpriu com as obrigações do contrato
e, por fim, que o empregador ou seus prepostos praticaram contra o reclamante
ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama.
Frisa-se a reclamada sempre cumpriu com todas as suas obrigações

contratuais.
Conforme exautivamente dito nos tópicos anteriores, o reclamante não

faz jus ao pagamento de horas extraordinárias, visto que estas já foram
corretamente pagas e/ou compensadas ao longo da vigência do contrato de
trabalho, como restará comprovado.
Além disso, salienta a reclamada que o reclamante sempre usufruiu de

01 hora de intervalo para refeição e descanso (pré-assinalado conforme preconiza
o artigo 74, §2º, da CLT), o que será provado em instrução processual, bem como
nunca laborou em domingos. Caso tenha laborado em feriados, os dias laborados
foram compensados e/ou pagos com adicional de 100%, conforme folhas de
ponto e contracheques em anexo.
O reclamante se equivoca ao dizer que existia filas ao entregar suas

ferramentas, uma vez que a saída dos colaborados é intercalada de acordo com
as paradas dos setores.
Cumpre esclarecer que a saída do posto de trabalho é feita de forma

escalonada, primeiro saem os balanceiros, depois desossadores, refiladores e
operadores de produção nessa ordem. A medida que eles deixam de forma
escalonada o setor, cada um desses grupos tem 01 hora de intervalo intrajornada
e voltam na mesma sequência que saíram, gozando tds de 1h de intervalo
intrajornada, ou seja, voltam primeiro os balanceiros, depois os desossadores,
refiladores e operadores de produção, na sequência.
Ademais, as reuniões e treinamentos não ocorriam em horário de

almoço, uma vez que por se tratar de ordem pública, a Reclamada jamais
desrespeitou o intervalo intrajornada, o que será também provado em instrução
processual.
Já em relação as pausas térmicas, a reclamada esclarece que a cada

uma hora e quarenta minutos de trabalho contínuo era assegurado ao reclamante
um período de vinte minutos de repouso, conforme artigo 253 da CLT, o que será
provado em instrução processual, bem como pelas planilhas de pausas térmicas
em anexo.
Em relação a insalubridade, a reclamada esclarece que o reclamante

não laborou em ambiente insalubre.
Cabe mencionar, que a Reclamada sempre forneceu e fiscalizou o uso

dos EPI´s adequados e necessários para o exercício seguro das atividades aos
seus empregados e ao autor, conforme fichas de EPI’s em anexo.
Em relação ao agente insalubre “frio”, há neutralização da condição

insalubre devido a entrega de EPIs (conjunto de moletom, meia térmica, touca
térmica, luva de algodão) e a realização de pausas térmicas conforme definido
no art. 253 da CLT, o que será provado em instrução processual.
Já em relação ao ruído, o protetor auricular usado é de atenuação

NRRsf 18dB(A), ou seja, o que neutraliza a insalubridade.
É relevante salientar que a reclamada sempre forneceu EPI’s com

regularidade e realizava sua troca habitualmente, adequados e dentro das
técnicas operacionais aos seus obreiros, para uso em eventuais serviços, cuja
utilização elimina e/ou neutraliza totalmente qualquer ato nocivo ou insalubre e

integridade dos usuários, mesmo os agentes físicos e químicos, não havendo que
se falar em ausência em seu fornecimento.
Ademais, o reclamante fazia uso durante toda a jornada e por todo o

contrato de trabalho de equipamentos de proteção individual – EPI’s, suficientes
para resguardar a higidez operária, conforme pode ser comprovado pela ficha de
entrega de EPI’s em anexo.
Sendo assim, não há que se falar em rescisão indireta por ausência de

pagamento de adicional de insalubridade.
Por fim, quanto a alegação, do reclamante, de que vem sendo alvo de

excesso de rigor, são completamente falaciosas, apenas para tentar conseguir
seu objetivo de obter a rescisão indireta do seu contrato de trabalho, já que os
fatos não são verídicos, o que será demonstrado por prova testemunhal quando
por oportuno.
Sendo assim, todas as alegações de excesso de rigor e são

inverídicas.
A reclamada afirma que não é postura de seus funcionários tratar

outros empregados com excesso de regior, que os fatos narrados não existiram,
sendo apenas um pretexto da Reclamante, para receber todas as verbas
rescisórias decorrentes da rescisão indireta, que em muito são superiores as de
um pedido de demissão.
Os superiores da Reclamante não agem dessa maneira, não há

queixas de colaboradores com relação aos mesmos, que são profissionais
exemplares e cumpridores de suas funções.
Ademais, a empresa possui um canal de ouvidoria, totalmente sigiloso,

onde quaisquer funcionários podem denunciar conduta inadequada de qualquer
outro colaborador, inclusive de seus superiores, onde são abertas sindicâncias
para apurar eventuais excessos de colaboradores. As denúncias podem ser feitas

por telefone ou e-mail, entretanto, apesar do que alega, o reclamante não juntou
documentos que comprovem a suposta alegação.
É ônus de quem alega provar o que aduz, e deverá o Reclamante fazer

prova de suas alegações. O Reclamante não se desincumbiu do seu dever de
provar o alegado, conforme dispõe o artigo 818 da CLT, portanto, se é fato
constitutivo de seu direito, competiria ao Reclamante produzir a prova de suas
alegações, e este não o fez, desta forma por essas razões e outras que serão
oportunamente demonstradas é que a Demandada acredita na improcedência do
pleito.
Não configura no caso, nenhuma das alíneas arguidas pelo

obreiro, pelo que ficam impugnadas todas e quaisquer alegações nesse
sentido, razão porque não há que se falar em rescisão indireta do mesmo,
sendo assim, deve ser mantido o pedido de demissão.
Ora, Excelência, as alegações obreiras, mesmo que fossem

verdadeiras, o que somente se admite para argumentar, não seriam suficientes
para dar causa à rescisão indireta do contrato de trabalho. O reclamante faz
alegações inconsistentes, que não demonstram qualquer falta grave praticada
pela empresa.
Desta forma, resta impugnada a pretensão obreira em ter seu contrato

de trabalho rescindido de forma indireta sob o argumento de que a reclamada
descumpriu o contrato de trabalho e, por conseguinte, impugnados os pedidos de
verbas rescisórias referente à espécie rescisória (aviso prévio de 39 dias, 13º
salário proporcional 11/12 c/ aviso), férias proporcionais + 1/3 (8/12) e saldo de
salário ao mês de outubro (11 dias).
Uma vez não reconhecido o direito do reclamante em ter rescindido

seu contrato de trabalho de forma indireta, deverá ser mantido a rescisão do
contrato de trabalho por pedido de demissão, com a devida dedução do aviso
prévio acerca da clara intenção em não cumprimento do referido período.
• FGTS e multa fundiária

Todo o FGTS a que fez jus a reclamante durante todo o pacto laboral
foi devidamente recolhido, conforme extrato em anexo, restando impugnada a
alegação obreira de que o FGTS não foi depositado.
.
Contudo, não tem direito o obreiro ao saque do FGTS e nem à multa
de 40%, em razão do pedido de demissão.
Assim, não há que se falar em fornecimento de guias no código 01

para levantamento do FGTS depositado em conta vinculada, nem tampouco em
conversão da obrigação de fazer em indenização substitutiva, o que fica desde já
impugnado.
Quanto à baixa na carteira de trabalho, a reclamada informa que

procederá a devida baixa tão logo lhe seja disponibilizada a carteira de trabalho
do reclamante, e estabelecido a data, conforme TRCT em anexo.
• Aviso Prévio
Pleiteia o autor a condenação da Reclamada em pagamento do aviso

prévio de forma indenizada. Resta devidamente impugnado o pleito obreiro
primeiro em virtude de não caber rescisão do contrato de trabalho de forma
indireta, devendo a rescisão do contrato de trabalho por pedido de demissão ser
mantida, e de outro lado, tendo sido motivado pela obreira, é dever da mesma
indenizá-lo a empregadora.
• Seguro Desemprego
O reclamante não faz jus às guias para recebimento do seguro

desemprego, vez que, conforme restará provado, não houve causa para rescisão
indireta, mas sim pedido de demissão.
Com o pedido de demissão, o autor não tem direito as guias para

percepção do seguro desemprego, não havendo que se cogitar em conversão da
obrigação de fazer em indenização substitutiva, o que fica desde já impugnado.
Diferença – salário retido

O reclamante requer a condenação da reclamada ao pagamento dos
salários retidos (diferenças) de todo o período laborado, bem como sua correção
e incidência dos reflexos sobre férias, DSR, FGTS, Aviso prévio e demais verbas.
Sem qualquer razão o reclamante.
Prejudicada a defesa nesse tópico, uma vez que o reclamante sequer

informou o paradigma para provar a diferença salarial e equiparação salarial.
Além disso, não informou quais eram as atividades do desossador III, dificultando
a defesa da reclamada
Não há que se falar em diferença salarial, uma vez que durante todo o
contrato de trabalho o reclamante laborou na função de Desossador II, ou seja,
somente desossava Cartilagem Capa do Contra-filé e Filé Mignon. Em nenhum
momento do contrato de trabalho o reclamante desenvolveu a função de
Desossador III, conforme pode ser comprovado pelos documentos em anexo.
Ademais, incumbe ao reclamante a prova do fato constitutivo de seu

direito, qual seja, provar que exercia a função de desossador III, ônus do qual o
reclamante não se desincumbiu satistatoriamente, uma vez que não juntou
nenhum documento que comprove que exerceu a função de desossador III.
Logo, o pedido de diferença de salário retido deve ser julgado

improcedente.
Multa por violação a convenção coletiva de trabalho
Diz o reclamante que houve transgressão de várias cláusulas das

Convenções Coletiva de Trabalho, sendo assim, a CCT estipula multa por
descumprimento.
Relata que a reclamada violou várias cláusulas da CCT no tocante ao

pagamento de horas extras, adicional de insalubridade, apuração aos valores dos
reflexos das horas extras, na compensação de horas extras, bem como adicional
de produtividade e prêmios.

Sendo assim, requer a condenação da reclamada ao pagamento da
multa entabulada nos respectivos instrumentos normativos, devido às infrações
cometidas.
Entretanto, sem qualquer razão o reclamante.
Prejudicada se faz a defesa nesse tópico, uma vez que conforme

demonstrado em toda esta peça contestatória não houve qualquer
descumprimento de cláusula da convenção coletiva, pelo que, com a devida
vênia, deve ser julgado improcedente o pedido de aplicação “das multas da
CCT”, uma vez que a reclamada sempre pagou corretamente as horas extras de
acordo com a CCT.
Dessa forma, o pedido deve ser julgado improcedente, por todos os

motivos já expostos acima. Indevido o principal o acessório segue a mesma sorte.
Inversão do ônus da prova
Não há que se falar em inversão do ônus da prova, haja vista que nos
termos do artigo 818 da CLT combinado com artigo 373, I, do NCPC (aplicado
subsidiariamente ao processo do trabalho por força do artigo 769 da CLT), caberá
ao autor o ônus de comprovar os fatos constitutivos de seu direito.
Neste caso, não há que se falar em inversão do ônus da prova,

restando desde já impugnada a pretensão obreira.
Honorários advocatícios
Uma vez inexistindo qualquer valor a ser declarado em favor do

reclamante, ou seja, a improcedência total dos pedidos, não há razão para
condenação da reclamada em honorários advocatícios por sucumbência.
Lado outro, o que se admite apenas por argumentar, caso seja

declarado algum valor a ser pago ao autor, os honorários advocatícios não
poderão ultrapassar o percentual de 5%, o que desde já requer.

● Suspensão da exigibilidade de despesas processuais e
honorários advocatícios em caso de sucumbência parcial do reclamante.
Não há que se falar em suspensção da exigibilidade de despesas

processuais e honorários advocatícios em caso de sucumbência do reclamante.
Recentemente, foi aprovada pelo Tribunal Pleno do C. TST, a

Resolução nº 221,de 21 de junho de 2018, que edita a Instrução Normativa nº
41/2018, dispondo sobre as normas da CLT,com as alterações da Lei nº
13.467/2017 e sua aplicação ao processo do trabalho.
A questão dos honorários advocatícios sucumbenciais é tratada em

seu art. 6º, nosseguintes termos:
"Na Justiça do Trabalho, a condenação em

honorários advocatícios sucumbenciais, prevista no art.
791-A, e parágrafos, da CLT, será aplicável apenas às
ações propostas após 11 de novembro de 2017 (Lei nº
13.467/2017). Nas ações propostas anteriormente,
subsistem as diretrizes do art. 14 da Lei nº5.584/1970 e
das Súmulas nºs 219 e 329 do TST."
Assim, a despesa referente aos honorários advocatícios encontra-

se disciplinada pela norma do artigo 791-A da CLT, com entrada em vigor a partir
de 11/11/2017, que assim dispõe:
"Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa

própria, serão devidoshonorários de sucumbência, fixados
entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e omáximo de 15%
(quinze por cento) sobre o valor que resultar da
liquidação dasentença, do proveito econômico obtido ou,
não sendo possível mensurá-lo,sobreo valor atualizado da
causa.
§ 1o Os honorários são devidos também nas ações
contra a Fazenda Pública enas ações em que a parte
estiver assistida ou substituída pelo sindicato de
suacategoria.
§ 2o Ao fixar os honorários, o juízo observará:I - o grau de
zelo do profissional;II - o lugar de prestação do serviço;III - a
natureza e a importância da causa;IV - o trabalho realizado
pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.

§ 3o Na hipótese de procedência parcial, o juízo
arbitrará honorários desucumbência recíproca, vedada a
compensação entre os honorários.
§ 4oVencido o beneficiário da justiça gratuita,desde que não
tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo,
créditos capazes de suportar a despesa, asobrigações
decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição
suspensiva deexigibilidade e somente poderão ser
executadas se, nos dois anos subsequentes aotrânsito em
julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar
que deixoude existir a situação de insuficiência de
recursos que justificou a concessão degratuidade,
extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do
beneficiário.
Desta forma, sendo o reclamante totalmente ou parcialmente

sucumbente, ainda que beneficiária da justiça gratuita, é devido o
pagamento de honorários advocatícios ao procurador da reclamada,
não havendo que se falar em ofensa a direitos fundamentais e muito menos
em inconstitucionalidade do § 4º do artigo 791-A da CLT.
"AGRAVO. RECURSO DE REVISTA. ACÓRDÃO

PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014 .
ACÓRDÃO PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº
13.467/2017 . HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS.
APLICAÇÃO DA LEI Nº 13.467/2017. TRANSCENDÊNCIA
JURÍDICA RECONHECIDA . MATÉRIA NOVA NO ÂMBITO
DESTA CORTE. APLICAÇÃO DE MULTA. A condenação da
parte reclamante ao pagamento de honorários de
sucumbência decorreu da aplicação do art. 791-A,
introduzido pela Lei nº 13.467 de 2017, o qual já estava em
vigor quando do ajuizamento da presente ação, em abril de
2018. Ademais, esta Corte tem rechaçado a alegação de
inconstitucionalidade dos dispositivos que ensejaram a
condenação da parte reclamante. Precedentes.
Considerando a improcedência do recurso, aplica-se à parte
agravante a multa prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC .
Agravo não provido, com aplicação de multa" (Ag-RR-
1000825-82.2018.5.02.0205, 5ª Turma, Relator Ministro
Breno Medeiros, DEJT 20/03/2020)”.
"AGRAVO. RECURSO DE REVISTA. ACÓRDÃO

PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014.
HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA . BENEFICIÁRIO DA
JUSTIÇA GRATUITA. A condenação da parte reclamante ao
pagamento de honorários de sucumbência decorreu da
aplicação do art. 791-A da CLT, introduzido pela Lei nº
13.467/2017, que estava em vigor quando do ajuizamento
da presente ação, em julho/2018, e que, até o presente
momento, não foi declarado inconstitucional . Considerando
a improcedência do recurso, aplica-se à parte agravante a
multa prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC . Agravo não
provido, com aplicação de multa" (Ag-RR-1001821-
35.2018.5.02.0511, 5ª Turma, Relator Ministro Breno
Medeiros, DEJT 17/04/2020).
É imperioso ressaltar que mesmo que não seja acolhida a

impugnação à gratuidade da justiça, disposta nesta contestação, o êxito na
ação, ainda que parcial, alcançará créditos ao autor capazes de suportarem
as despesas processuais, dentre as quais o ônus de sucumbência.
Em verdade, o artigo 98, §2º, do CPC, aplicado aqui de forma

subsidiária à CLT, nos termos do seu artigo 769, já havia determinado que:
§2o A concessão de gratuidade não afasta a

responsabilidade do beneficiário pelas despesas
processuais e pelos honorários advocatícios
decorrentes de sua sucumbência.
Isso significa que ocorrendo sucumbência, mesmo na hipótese de

BGJ, serão devidos honorários advocatícios, especialmente porque o artigo
86, §14º, do CPC previu expressamente que:
“Os honorários constituem direito do advogado e têm

natureza alimentar, com os mesmos privilégios dos créditos
oriundos da legislação do trabalho, sendo vedada a
compensação em caso de sucumbência parcial.
Com a introdução do artigo 791-A da CLT esse direito passa a

ser incontroverso também na seara trabalhista, Corrigindo-se, assim, um
equívoco histórico na proteção dos advogados que militavam às empresas.
Logo, diante da obrigatoriedade da incidência dos

honorários em decorrência do princípio da sucumbência, deverá ser
condenado ao pagamento de honorários advocatícios com base no artigo 791-A
da CLT e no artigo 86, §14º, do CPC.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS.

Ajuizada a presente reclamação na vigência da Lei nº
13.467/2017 e tendo havido sucumbência recíproca, são
devidos honorários advocatícios sucumbenciais em favor
das partes, a teor do art. 791-A da CLT. Saliento que fica
suspensa a exigibilidade da obrigação apenas quando o
beneficiário da justiça gratuita não tiver obtido em juízo
crédito capaz de suportar a despesa. Destarte, sendo o
crédito do obreiro superior ao valor por ele devido a título de
honorários advocatícios sucumbenciais, este deverá arcar
com o respectivo pagamento. (TRT18, ROPS - 0010157-
54.2019.5.18.0191, Rel. IARA TEIXEIRA RIOS, 1ª TURMA,
29/07/2019).
HONORÁRIOS. SUCUMBÊNCIA PARCIAL. Ajuizada a

presente reclamação na vigência da Lei nº 13.467/2017 e
tendo sido a reclamante sucumbente em alguns dos pedidos
nela formulados, são devidos honorários de sucumbência
em favor da demandada, a teor do art. 791-A da CLT.
(TRT18, RO - 0010147-14.2018.5.18.0104, Rel. IARA
TEIXEIRA RIOS, TRIBUNAL PLENO, 08/10/2018) (TRT18,
ROPS - 0010466-35.2018.5.18.0054, Rel. IARA TEIXEIRA
RIOS, 1ª TURMA, 25/07/2019)
Já em relação ao percentual aplicado, deve ser observado os critérios

estabelecidos no § 2º do artigo 791-A da CLT.
Desta forma, não há que se falar em declação, incidentalmente, de

ofício, da inconstitucionalidade do § 4º, do artigo 791-A da CLT. O pedido deve
ser julgado improcedente.
O acórdão da ADI nº 5.766 ainda não foi publicado, bem como a

decisão não foi trânsitada em julgado.
Salienta a reclamada que somente a ata de julgamento da referida

decisão, foi publicada em 05/11/2021, o que não serve de parâmetros para
suspender a exigibilidade dos honorários de sucumbência no presente processo.
Ademais, até o presente momento, frise-se, não houve a necessária

modulação dos efeitos da decisão. Desse modo não há que se falar em efeitos ex
tunc da decisão proferida na ADI 5766.

Ora, Excelência, os honorários advocatícios têm natureza alimentar,
sendo permitido a retenção do crédito da reclamante para pagamento dos
honorários sucumbenciais, se houver nos presentes autos.
No Novo CPC, o princípio da autonomia encontra-se estampado no art.

85, § 14, responsável também por definir a natureza alimentar dos honorários
devidos pela sucumbência:
Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários

ao advogado do vencedor. [...] § 14. Os honorários
constituem direito do advogado e têm natureza
alimentar, com os mesmos privilégios dos créditos
oriundos da legislação do trabalho, sendo vedada a
compensação em caso de sucumbência parcial.
O princípio da autonomia também é consagrado pelo Estatuto da

Advocacia (Lei federal nº 8.906/1994), em seu artigo 22, verbis:
Art. 22 A prestação de serviço profissional assegura aos

inscritos na OAB o direito aos honorários
convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos
de sucumbência.
Esta previsto no artigo 791-A, que será devido honorários

sucumbenciais ao advogado, ainda que atue em causa própria, bem como que a
execução, em casos de concessão da justiça gratuita, ficará condicionada a
comprovação de alteração dessa condição. Vejamos:
Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa própria,

serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o
mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze
por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da
sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo
possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017).
(...)
§ 4o Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que
não tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo,
créditos capazes de suportar a despesa, as obrigações
decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição
suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser
executadas se, nos dois anos subsequentes ao trânsito em
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a:julgado da decisão
KLEBER LUDOVICO que as certificou, o credor demonstrar
DE ALMEIDA
que deixou de existir a situação de insuficiência de
recursos que justificou a concessão de gratuidade,
extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do
beneficiário. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017).
INDICE DE CORREÇÃO MONETÁRIA
CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS: ADC 58 E 59/ADI 5867 e 6021
A Reclamada requer que, em caso de eventual condenação, em

respeito à integração vertical das decisões vinculativas da Suprema Corte
Constitucional em seus efeitos erga omnes no julgamento pelo pleno das ADC 58
E 59/ADI 5867 e 6021 (conf. art. 102, § 2º da CRFB e art.102, alínea A da CF/88),
seja aplicada, desde já, a taxa SELIC em caráter exclusivo e agregado quanto à
correção monetária e juros, conforme modulação do próprio Tribunal e o IPCA-E
para fase pré-judicial.
Fase pós-judicial: SELIC
Com efeito, o Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC) é o

depositário central dos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e Banco Central do
Brasil, sendo que nessa condição processa, relativamente a estes, a emissão, o
resgate, o pagamento dos juros e a custódia. A taxa SELIC, definida pelo COPOM
(Comitê Especial de Política Monetária do Banco Central do Brasil), portanto, traz
de forma endógena em sua composição os juros remuneratórios e moratórios,
bem como a correção monetária, não podendo ser cumulada com nova
modalidade de juros (a que título for) ou outra forma de recomposição do valor da
moeda, conforme art. 1º, §1º da Circular nº 3.868/2017 do BACEN, publicada
conforme expresso permissivo constitucional dos art. 48, XIV e 164, §2º da CF/88.
Razão pela qual, no voto condutor relativo às ações supra, do Exmo.

Ministro Gilmar Mendes, constou expressamente que a SELIC deverá substituir a
correção monetária e os juros de mora;
“Além disso, entendo que devemos realizar apelo ao Legislador para

que corrija futuramente a questão, equalizando os juros e a correção monetária
aos padrões de mercado e, quanto aos efeitos pretéritos, determinarmos a
aplicação da taxa Selic, em substituição à TR e aos juros legais, para calibrar, de
forma adequada, razoável e proporcional, a consequência deste julgamento. (...)
Por outro lado, os processos em curso que estejam sobrestados na fase de
conhecimento (independentemente de estarem com ou sem sentença, inclusive
na fase recursal) devem ter aplicação, de forma retroativa, da taxa Selic (juros e
correção monetária), sob pena de alegação futura de inexigibilidade de título
judicial fundado em interpretação contrária ao posicionamento do STF (art. 525,
§§ 12 e 14, ou art. 535, §§ 5º e 7º, do CPC).”
Corroborando o entendimento do Pleno do C.STF, assim fundamentou

o Exmo. Dias Tóffoli:
“A SELIC é considerada a taxa básica de juros da economia e é

definida, pelo Comitê de Política Monetária – COPOM, órgão integrante do Banco
Central, com fundamento em um conjunto de variáveis, como as expectativas de
inflação e os riscos associados à atividade econômica. Refiro-me, portanto, a uma
taxa que engloba juros moratórios e correção monetária, razão pela qual a sua
incidência impede a aplicação de outros índices de atualização, sob pena de bis
in iden. Nesse sentido é que se afirma que a taxa Selic não deixa de ser um
substitutivo da correção monetária, englobando os índices inflacionários”.
Razão pela qual, após a regular citação, eventual débito deverá ser
corrigido apenas pela taxa SELIC, sem acréscimo de nenhum outro índice de
correção ou juros.
Fase pré-judicial: IPCA
Quanto ao IPCA, inexistindo pretensão resistida formulada em juízo,

através da distribuição do remédio processual (i.e; reclamação trabalhista) o
devedor não se encontra em mora processual debitória, pelo quê, apenas e tão
somente deverá se proceder à recomposição do poder de compra da moeda.
Entendimento diverso levaria a situações paradoxais em que,

considerando o lapso contratual, melhor seria aguardar o transcorrer de meses
antes da distribuição da ação para melhor remuneração do suposto crédito
trabalhista, como se aplicação financeira fosse, em nítido desvirtuamento da
jurisdição estatal.
Aliás, a parte dispositiva do citado voto relator não deixa espaço para
dúvidas;
“Ante o exposto, julgo parcialmente procedentes as ações diretas de

inconstitucionalidade e as ações declaratórias de constitucionalidade, para
conferir interpretação conforme à Constituição ao art. 879, §7º, e ao art. 899, §4º,
da CLT, na redação dada pela Lei 13.467, de 2017. Nesse sentido, há de se
considerar que à atualização dos créditos decorrentes de condenação judicial e à
correção dos depósitos recursais em contas judiciais na Justiça do Trabalho
deverão ser aplicados, até que sobrevenha solução legislativa, os mesmos
índices de correção monetária e de juros vigentes para as hipóteses de
condenações cíveis em geral, quais sejam a incidência do IPCA-E na fase pré-
judicial e, a partir da citação, a incidência da taxa SELIC (art. 406 do Código
Civil)”,
Claro, pois, que do C.STF não houve desatenção ou equívoco na

redação, mas deliberada escolha de política judiciária à luz da Constituição
Federal, não competindo ao intérprete infraconstitucional majorar o que,
expressamente, foi decidido através do silêncio eloquente do MM Relator.
À espécie, portanto, do suposto fato gerador da direito material

perseguido até a citação, a atualização de valores deverá considerar apenas a
recomposição do valor da moeda, nos termos do acórdão do C.STF.
Entendimento diverso desaguaria em inaceitável bis in idem em

desfavor da Ré, ocasionando odioso enriquecimento sem causa da parte credora,
ao arrepio do art. 884 do CCB, a ensejar, inclusive, eventual pedido reclamatório
ao C.STF, conforme art. 102,I, I da CF/88 e 988 do CPC/15.
Conclusão
Em vista do exposto, não há como escapar da premissa de que os

créditos decorrentes de eventual condenação judicial na Justiça do Trabalho
deverão ser atualizados pelos mesmos índices de correção monetária e de juros
vigentes para as condenações cíveis em geral, qual seja; o IPCA-e (e somente
este) na fase pré-judicial e, a partir da citação, a taxa SELIC, conforme art. 406 do
CCB.
A matéria, inclusive, há muito é pacificada pelo C.STJ em processos de

natureza civil, conforme a seguinte ementa do Recurso Especial nº.
1.025.298/RS;
“A taxa de juros moratórios a que se refere o art. 406 do Código Civil

de 2002, segundo precedente da Corte Especial (EREsp 727842/SP, Rel. Ministro
TEORI ALBINO ZAVASCKI, CORTE ESPECIAL, julgado em 08/09/2008), é a
SELIC, não sendo possível cumulá-la com correção monetária, porquanto já
embutida em sua formação. Embargos de declaração parcialmente acolhidos para
determinar a atualização do valor exclusivamente pela SELIC (desde a citação até
o efetivo pagamento) e afastar a incidência de nova correção monetária a partir
da conversão da obrigação em indenização”.
Além disso, em caso de condenação da Reclamada ao pagamento de

indenização por danos morais, a SELIC somente devem incidir a partir da data do
arbitramento da condenação ou de sua alteração, nos exatos termos da Súmula
nº 439 do CTST e da Súmula 362 do STJ, de aplicação analógica e não da
citação válida.
DOS ENCARGOS PREVIDENCIÁRIOS E FISCAIS
INSS EMPREGADOR – REDUÇÃO DO PERCENTUAL APLICÁVEL –

DESONERAÇÃO DE FOLHA DE PAGAMENTO – LEI 12.546/2011
A Reclamada desenvolve atividade comercial contemplada pela

benesse da desoneração de folha prevista na Lei n° 12.546/2011 e diplomas
legais posteriores. Este instituto consiste na substituição da base de incidência da
contribuição previdenciária patronal sobre a folha de pagamentos, prevista nos
incisos I e III do art. 22 da Lei n° 8.212/1991, por uma incidência variável de 1% a
2% sobre a receita bruta mensal, havendo possibilidade de aplicação do sistema
misto, sempre que houver desenvolvimento de outras atividades, produtos e
serviços diversos daqueles elencados no diploma legal retro mencionado.

O Parecer Normativo COSIT nº 25, de 05.12.2013 e a Solução de
Consulta nº 161/12, ambos da Secretaria da Receita Federal do Brasil, são
específicos ao pacificar a aplicação da desoneração nas ações trabalhistas,
regulamentando, ainda, a forma de cálculo das contribuições previdenciárias
decorrentes de decisões condenatórias ou homologatórias proferidas na Justiça
do Trabalho.
Sobre o tema, esclarece-se que é de conhecimento público que uma

das atividades secundárias da Reclamada é o segmento de couros, tanto que tal
segmento é expressamente informado no CNPJ da Reclamada (art. 3°, alínea (i)).
Assim sendo, a empresa ré está sujeita e se beneficia do regime

previdenciário envolvendo a desoneração de folha, considerando que sua
atividade comercial é uma daquelas contempladas pela benesse fiscal, o que
carreia redução do percentual de INSS incidente sobre as verbas salariais pagas
na ação trabalhista, o que desde já se requer (Docs anexos).
O acórdão proferido pela 2ª Turma do TRT 23 nos autos nº

000010198.2017.5.23.0091 (anexo), reconhece que a mera declaração a esta
Especializada pela empresa Reclamada acerca do regime previdenciário a que se
encontra sujeita, além do percentual para apuração da contribuição previdenciária
incidente sobre a folha de pagamento, caso esteja enquadrada no regime misto, é
suficiente à liquidação dos cálculos na forma dos arts. 7º a 9º da Lei n.
12.546/2011, descabendo a exigência de juntada de documentos comprovando
os referidos recolhimentos previdenciários nos autos das ações reclamatórias.
Mesmo porque, cabe à União a aferição da regularidade das

informações prestadas pela empresa quanto ao regime de recolhimento das
contribuições previdenciárias, após sua intimação para tanto, uma vez que a
declaração prestada pela empresa importa apenas a suspensão da exigibilidade
do recolhimento das contribuições previdenciárias até a manifestação da União
sobre a respectiva regularidade, exigibilidade que se restabelecerá caso a União
denuncie a inveracidade da informação prestada após sua intimação com tal
objetivo.

Os percentuais de contribuição previdenciária do empregador
mensalmente devida, com base na desoneração, constam na tabela abaixo e
devem ser considerados nesta ação trabalhista:
Assim, em caso de eventual condenação, o que se admite apenas para

argumentação, a Reclamada requer a aplicação da desoneração de folha no
cálculo da contribuição previdenciária devida pela empresa.
DEDUÇÃO DE VALORES PAGOS SOB A MESMA RUBRICA
Admitindo para argumentar, o reconhecimento de algum direito o

reclamante, pede seja observada a correta evolução salarial, a incidência sobre o
salário básico tão somente, excluídos adicionais ou quaisquer vantagens
pessoais, devendo os eventuais cálculos respeitar os seguintes critérios: 1.
Compensação das verbas pagas sob o mesmo título (art. 767, da CLT); 2. Juros
de mora e correção monetária nos termos da Lei nº. 8.177/91, art. 39, c/c com o
art. 459, par. Único, da CLT e Decreto-Lei n. 75/66; 3. Evolução salarial mensal
do salário base; 4. Exclusão de todas as verbas adicionais, permanecendo tão
somente o salário base para quaisquer efeitos de incidências ou cálculos; 5.
Excluir qualquer pagamento que implique em duplicidade; 6. Desconto dos
períodos efetivamente não trabalhados; 7. Retenção, na fonte, dos valores acaso
devidos o reclamante ao Imposto de Renda e ao INSS, Leis 8.620/93 e 8.541 e
Provimentos nº 1/93 e 1/96, da CG; 8. Base de cálculo conforme último salário
percebido, sem integração de horas extraordinárias ou quaisquer outras parcelas.
IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DE DOCUMENTOS

A reclamada impugna os documentos juntados aos autos com a inicial,
vez que não colaboram com a tese do reclamante. Sendo que os documentos
pessoais, cópia da CTPS, comprovante de endereço, declaração de
hipossuficiência e os documentos de representação, em nada alteram os pedidos
do reclamante, não fazendo prova a favor da autora.
A reclamada impugna as CCT’s uma vez que não fazem prova a favor
do reclamante, tendo em vista que a reclamada não violou nenhuma cláusula das
CCT’s.
Os demonstrativos de pagamento somente demonstram que durante

todo o contrato de trabalho o reclamante exerceu a função de Desossador II, bem
como recebeu corretamente o pagamento de seus salários.
Já os outros documentos, ou corroboram com a tese patronal, ou não

produzem prova de qualquer argumentação obreira.
DA CONCLUSÃO
Ante o exposto e tudo mais que dos autos consta e vier a constar, a
Reclamada requer deferimento dos pleitos preliminares.
No mérito, requer que a presente Reclamação Trabalhista seja julgada

totalmente improcedente nos argumentos de fato e de direito acima
expostos, sem prejuízo da indicação de novos dispositivos legais e teses
aplicáveis à espécie.
Requer a reclamada a condenação do reclamante ao pagamento

de honorários sucumbenciais no percentual de 15% nos termos do artigo
791-A da CLT.
Requer-se expressamente pré-questionamento de todos os dispositivos

legais, súmulas e OJs indicadas na presente defesa, sob pena de pré-
questionamento presumido;

Provar-se-á o alegado por todos os meios de prova em direito não
defeso, inclusive juntada de novos documentos, pelo depoimento pessoal do
reclamante e oitiva de testemunhas, estando tudo, desde já requerido.
Por tudo, o deferimento.
Goiânia, 08 de dezembro de 2021.

OAB/GO 27.748 OAB/GO 32.896

Número do documento: 21120913511331300000047715817 Num. 1cbe89c - Pág. 1
10.001.001-1-1 FICHA DE REGISTRO DE EMPREGADOS PAGINA 1
EMPRESA JBS SA CGC 02.916.265/0005-93

ENDERECO LAGO AZUL NUMERO 0
BAIRRO MANSOES ROSAS DE OURO CIDADE Goiânia
CEP 74470-015 ESTADO GO
AUTENTICACAO
NOME FUNCIONARIO NEUCIMA SOUSA DOS SANTOS

MATRICULA 0005011025 No.ORDEM 5011025
FILIACAO PAI NELSON DOS SANTOS XAVIER

MAE LUZIA DE SOUSA XAVIER
CART.PROFISSIONAL 1024291 SERIE 0060 PA EMISSAO 13/04/2018

CERT.RESERVISTA 3497106 CATEGORIA EXERCITO REG. PROFISS.
TIT.ELEITOR 037603111368 ZONA 147 SECAO 0381
CPF 72401656200 PIS/PASEP 20095370875 CADAST. 05/02/2004
CART.HABILITACAO CATEGORIA
IDENTIDADE 7245110 ÓRGÃO EMISSOR PCII GO EMISSÃO 09/04/2018
ADMISSAO 23/04/2018 OPCAO FGTS 23/04/2018 FORMA PAGAMENTO Mensalista JORNADA 220:00
CARGO Desossador II SECAO TR - Desossar Picanha - 1º Turno SALARIO 1.837,24 SAL. HORA 8,35
DATA NASCIMENTO 17/09/1981 ESTADO CIVIL S Solteiro SEXO M GRAU INSTRUCAO 3 5º ano completo do ensino
NACIONALIDADE 10 Brasileira NATURALIDADE Itaporã do Tocantins ESTADO NATAL TO
QUANDO ESTRANGEIRO
DATA CHEGADA CONJUGE BRASILEIRO Nu.CARTEIRA IDENT.
TIPO DE VISTO Nu.REGISTRO GERAL Nu.DECRETO
NATURALIZADO 0 VALID. CART.IDENTIDADE VALID.CART.TRABALHO
Nu.FILHOS 0
BENEFICIARIOS NOME DO DEPENDENTE NASCIMENTO EST.CIVIL PARENTESCO
THAYNA NUNES DOS SANTOS 17/10/2014 S Filho(a) Válido

WALLYSON NUNES DOS SANTOS 20/05/2012 S Filho(a) Válido
ENDERECO RUA NÚMERO BAIRRO CIDADE

FL 12 SN FLORENCA I Goianira
ENDERECO ANTERIOR RUA BAIRRO CIDADE

C COHAB Barra do Garças

LUIZ MEDEIROS Barra do Garças

LUIZ MEDEIROS 0 Barra do Garças

FL 12 FLORENCA I Goianira

FL 12 FLORENCA I Goianira
FERIAS PERIODO AQUISITIVO PERIODO DE GOZO

23/04/2018 22/04/2019 11/11/2019 10/12/2019
23/04/2019 22/04/2020 16/12/2019 04/01/2020
23/04/2019 22/04/2020 13/10/2020 22/10/2020
23/04/2020 22/04/2021 14/07/2021 12/08/2021
23/04/2021 22/04/2022
ALTERACOES DE SALARIO DATA SALARIO MOTIVO

23/04/2018 1.485,48 Admissão
01/09/2018 1.513,25 Mérito
01/02/2019 1.567,27 Convenção Coletiva
Número do documento: 21120913511981700000047715819 Num. 135c126 - Pág. 1
10.001.001-1-1 FICHA DE REGISTRO DE EMPREGADOS PAGINA 2
EMPRESA JBS SA CGC 02.916.265/0005-93

ENDERECO LAGO AZUL NUMERO 0
BAIRRO MANSOES ROSAS DE OURO CIDADE Goiânia
CEP 74470-015 ESTADO GO
AUTENTICACAO
ALTERACOES DE SALARIO DATA SALARIO MOTIVO

01/03/2019 1.702,41 Mérito
01/03/2019 1.763,19 Ajuste RM ACT/CCT
01/02/2020 1.837,24 Convenção Coletiva
ALTERACOES DE CARGO DATA FUNCAO

23/04/2018 090024 Desossador II
MUDANCAS DE SECAO DATA SECAO

23/04/2018 TR - Desossar Cartilagem Capa do CF e Filé
01/06/2018 TR - Desossar Picanha - 1º Turno
MUDANÇAS DE HORÁRIOS DATA HORÁRIO

27/04/2021 05:30 09:30-10:30 15:18 / Jor. 08:48
23/09/2019 05:40 09:40-10:40 15:28 / Jor. 08:48
09/09/2019 14:00 18:00-19:00 23:48 / Jor. 08:48
01/07/2019 05:40 09:40-10:40 15:28 / Jor. 08:48
09/03/2019 06:00 10:00-11:00 14:20 / Jor. 07:20
14/12/2018 06:00 10:00-11:00 14:20 / Jor. 07:20
13/12/2018 06:00 10:00-11:30 14:50 / Jor. 07:20
09/07/2018 06:00 10:00-11:00 14:20 / Jor. 07:20
04/06/2018 06:00 10:00-11:00 15:48 / Jor. 08:48
01/05/2018 07:00 11:00-12:00 15:20 / Jor. 07:20
23/04/2018 07:00 11:00-12:00 15:20 / Jor. 07:20
DATA DEMISSAO ASSINATURA DO EMPREGADOR ASSINATURA DO FUNCIONARIO
COD.AFASTAMENTO

Número do documento: 21120913514855800000047715843 Num. 1b0a719 - Pág. 1
Marcações de Ponto
*0005011025*
JBS S.A. - GYN C.N.P.J. 02.916.265/0005-93
Setor 0001010010011010 - Dp - Desossa - TR Endereço AVENIDA LAGO AZUL - GOIANIA
Período 23/04/2018 a 31/12/2019 Horário 07:00 11:00-12:00 15:20 / Jor. 07:20
Funcionário 0005011025 - NEUCIMA SOUSA DOS SANTOS
Dia Marcações Ocorrências Jornada Realizada
23/04/2018 Seg-Norm 07:20 - 535 INTEGRAÇÃO 07:00 11:00 12:00 15:20
24/04/2018 Ter-Norm 07:20 - 535 INTEGRAÇÃO 07:00 11:00 12:00 15:20
25/04/2018 Qua-Norm 06:55 11:00 12:00 14:40 07:00 11:00 12:00 15:20
26/04/2018 Qui-Norm 06:07 11:00 12:00 14:11 07:00 11:00 12:00 15:20
27/04/2018 Sex-Norm 06:11 11:00 12:00 14:27 07:00 11:00 12:00 15:20
28/04/2018 Sáb-Norm 06:00 11:00 12:00 14:24 07:00 11:00 12:00 15:20
29/04/2018 Dom-Folg 08:48 - 554 D.S.R Folga
30/04/2018 Seg-Norm 06:12 10:00 11:30 14:53 06:00 10:00 11:30 14:50
01/05/2018 Ter-Norm-Fer 07:20 - 538 FERIADO 07:00 11:00 12:00 15:20
02/05/2018 Qua-Norm 06:08 11:00 12:00 14:34 07:00 11:00 12:00 15:20
03/05/2018 Qui-Norm 06:04 11:00 12:00 14:08 07:00 11:00 12:00 15:20
04/05/2018 Sex-Norm 06:11 11:00 12:00 14:06 07:00 11:00 12:00 15:20
05/05/2018 Sáb-Norm 06:06 11:00 12:00 14:33 07:00 11:00 12:00 15:20
07/05/2018 Seg-Norm 06:08 11:00 12:00 14:12 07:00 11:00 12:00 15:20
08/05/2018 Ter-Norm 06:10 11:00 12:00 13:49 07:00 11:00 12:00 15:20
09/05/2018 Qua-Norm 06:11 11:00 12:00 13:58 07:00 11:00 12:00 15:20
10/05/2018 Qui-Norm 06:07 11:00 12:00 14:03 07:00 11:00 12:00 15:20
11/05/2018 Sex-Norm 06:10 11:00 12:00 14:20 07:00 11:00 12:00 15:20
12/05/2018 Sáb-Norm 06:09 11:00 12:00 14:39 07:00 11:00 12:00 15:20
14/05/2018 Seg-Norm 06:10 11:00 12:00 14:42 07:00 11:00 12:00 15:20
15/05/2018 Ter-Norm 06:06 11:00 12:00 14:31 07:00 11:00 12:00 15:20
16/05/2018 Qua-Norm 06:08 11:00 12:00 14:15 07:00 11:00 12:00 15:20
17/05/2018 Qui-Norm 06:10 11:00 12:00 13:50 07:00 11:00 12:00 15:20
18/05/2018 Sex-Norm 06:08 11:00 12:00 12:51 07:00 11:00 12:00 15:20
19/05/2018 Sáb-Norm 06:08 11:00 12:00 14:19 07:00 11:00 12:00 15:20
21/05/2018 Seg-Norm 06:15 11:00 12:00 14:24 07:00 11:00 12:00 15:20
22/05/2018 Ter-Norm 06:11 11:00 12:00 14:55 07:00 11:00 12:00 15:20
23/05/2018 Qua-Norm 06:11 11:00 12:00 14:00 07:00 11:00 12:00 15:20
24/05/2018 Qui-Norm 06:08 11:00 12:00 14:12 07:00 11:00 12:00 15:20
25/05/2018 Sex-Norm 06:09 11:00 12:00 12:28 07:00 11:00 12:00 15:20
26/05/2018 Sáb-Norm-Fer 07:20 - 538 FERIADO 07:00 11:00 12:00 15:20
28/05/2018 Seg-Norm 06:17 10:01 07:00 11:00 12:00 15:20
29/05/2018 Ter-Norm 06:59 11:00 12:00 14:18 07:00 11:00 12:00 15:20
30/05/2018 Qua-Norm 06:55 10:07 07:00 11:00 12:00 15:20
31/05/2018 Qui-Norm 06:55 11:00 12:00 12:27 07:00 11:00 12:00 15:20
01/06/2018 Sex-Norm 07:20 - 533 COMPENSA DIA 07:00 11:00 12:00 15:20
04/06/2018 Seg-Norm 07:02 09:42 06:00 10:00 11:00 15:48
05/06/2018 Ter-Norm 08:48 - 533 COMPENSA DIA 06:00 10:00 11:00 15:48
06/06/2018 Qua-Norm 06:06 10:00 11:00 16:21 06:00 10:00 11:00 15:48
07/06/2018 Qui-Norm 07:35 10:00 11:00 15:19 06:00 10:00 11:00 15:48
08/06/2018 Sex-Norm 06:09 10:00 11:00 15:20 06:00 10:00 11:00 15:48
Este cartão retrata o ocorrido no período

Assinatura do Funcionário
Esta cópia está licenciada para JBS SA C.N.P.J. 02.916.265/0027-07
Número do documento: 21120913520291300000047715847 Num. 5ef7cb4 - Pág. 1
*0005011025*
JBS S.A. - GYN C.N.P.J. 02.916.265/0005-93
09/06/2018 Sáb-Comp Compensado
11/06/2018 Seg-Norm 06:10 10:00 11:00 15:28 06:00 10:00 11:00 15:48
12/06/2018 Ter-Norm 06:09 10:00 11:00 16:25 06:00 10:00 11:00 15:48
13/06/2018 Qua-Norm 06:09 10:00 11:00 16:37 06:00 10:00 11:00 15:48
14/06/2018 Qui-Norm 06:08 10:00 11:00 16:08 06:00 10:00 11:00 15:48
15/06/2018 Sex-Norm 06:09 10:00 11:00 16:10 06:00 10:00 11:00 15:48
18/06/2018 Seg-Norm 06:09 10:00 11:00 16:02 06:00 10:00 11:00 15:48
19/06/2018 Ter-Norm 06:06 10:00 11:00 15:25 06:00 10:00 11:00 15:48
20/06/2018 Qua-Norm 06:09 10:00 11:00 15:57 06:00 10:00 11:00 15:48
21/06/2018 Qui-Norm 06:08 10:00 11:00 15:52 06:00 10:00 11:00 15:48
22/06/2018 Sex-Norm 06:08 10:00 11:00 15:26 06:00 10:00 11:00 15:48
25/06/2018 Seg-Norm 06:10 10:00 11:00 16:12 06:00 10:00 11:00 15:48
26/06/2018 Ter-Norm 06:10 10:00 11:00 15:45 06:00 10:00 11:00 15:48
27/06/2018 Qua-Norm 06:09 10:00 11:00 14:50 06:00 10:00 11:00 15:48
28/06/2018 Qui-Norm 06:09 10:00 11:00 15:51 06:00 10:00 11:00 15:48
29/06/2018 Sex-Norm 06:10 10:00 11:00 16:07 06:00 10:00 11:00 15:48
02/07/2018 Seg-Comp Compensado
03/07/2018 Ter-Norm 06:09 10:00 11:00 15:57 06:00 10:00 11:00 15:48
04/07/2018 Qua-Norm 06:08 10:00 11:00 16:03 06:00 10:00 11:00 15:48
05/07/2018 Qui-Norm 06:08 10:00 11:00 15:35 06:00 10:00 11:00 15:48
06/07/2018 Sex-Norm 06:08 10:00 11:00 16:19 06:00 10:00 11:00 15:48
07/07/2018 Sáb-Norm 06:12 10:00 11:00 16:14 06:00 10:00 11:00 15:48
09/07/2018 Seg-Norm 06:09 10:00 11:00 16:07 06:00 10:00 11:00 14:20
10/07/2018 Ter-Norm 06:09 10:00 11:00 16:07 06:00 10:00 11:00 14:20
11/07/2018 Qua-Norm 06:08 10:00 11:00 14:12 06:00 10:00 11:00 14:20
12/07/2018 Qui-Norm 06:08 10:00 11:00 16:10 06:00 10:00 11:00 14:20
13/07/2018 Sex-Norm 06:04 10:00 11:00 15:27 06:00 10:00 11:00 14:20
14/07/2018 Sáb-Norm 06:06 10:00 11:00 15:32 06:00 10:00 11:00 14:20
16/07/2018 Seg-Norm 07:20 - 517 DOACAO DE SANGUE 06:00 10:00 11:00 14:20
17/07/2018 Ter-Norm 06:07 10:00 11:00 15:57 06:00 10:00 11:00 14:20
18/07/2018 Qua-Norm 06:08 10:00 11:00 15:51 06:00 10:00 11:00 14:20
19/07/2018 Qui-Norm 06:07 10:00 11:00 15:34 06:00 10:00 11:00 14:20
20/07/2018 Sex-Norm 06:10 10:00 11:00 14:12 06:00 10:00 11:00 14:20
21/07/2018 Sáb-Norm 06:06 10:00 11:00 15:48 06:00 10:00 11:00 14:20
23/07/2018 Seg-Norm 06:05 10:00 11:00 15:26 06:00 10:00 11:00 14:20
24/07/2018 Ter-Norm 06:07 10:00 11:00 15:13 06:00 10:00 11:00 14:20
25/07/2018 Qua-Norm 06:05 10:00 11:00 15:50 06:00 10:00 11:00 14:20

*0005011025*
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Total das Ocorrências
00016:08 COMPENSA DIA 00004:59 ATRASO 00062:09 SAÍDA ANTECIPADA
Verbas

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*0005011025*
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Total das Ocorrências
00079:12 FALTA INJUSTIFICADA 00088:00 COMPENSA DIA 00007:53 ATRASO
00190:10 SAÍDA ANTECIPADA
Verbas
H.E.50% 11:43 H.E.75% 01:34

Número do documento: 21120913523609500000047715870 Num. 7863aa9 - Pág. 1
Número do documento: 21120913522899600000047715865 Num. 7c3192d - Pág. 1
0005011025
0001 JBS SA
Ficha de Anotações e Atualizações da Carteira de Trabalho e

Previdência Social
Portaria 41 MTE, de 28/03/2007 DOU 30/03/2007
Período de 23/04/2018 à 29/10/2021. 01.0005.0001.010.01.001.1.010.025
TR - Desossar Picanha - 1º Turno
Empregador
Razão Social: JBS SA Endereço: Avenida Lago Azul S/N
Nome Fantasia: GOIÂNIA Bairro: Chacara Mansoes Rosas de Ouro
Número CNPJ: 02.916.265/0005-93 Município: Goiânia
Ativid. CNAE Fiscal: CEP: 74470-015
Telefone: 32721-311
Colaborador: NEUCIMA SOUSA DOS SANTOS Admissão: 23/04/2018 Transferência:
CTPS/Série: 1024291 0060 Demissão: Final Aviso:
Cargo: Desossador II CBO2: 848515 CBO: 848515
HISTORICO DE SEÇÕES
Alteração Filial Seção
01/06/2018 5-GOIÂNIA 01.0005.0001.010.01.001.1.010.-TR - Desossar Picanha - 1º Tur
23/04/2018 5-GOIÂNIA 01.0005.0001.010.01.001.1.010.-TR - Desossar Cartilagem Capa
HISTORICO DE FUNÇÕES
Alteração Função Motivo
23/04/2018 090024-Desossador II 01-Admissão
HISTORICO DE SALÁRIOS
Alteração Motivo Valor
01/02/2020 18-Convenção Coletiva 1.837,24
01/03/2019 51-Ajuste RM ACT/CCT 1.763,19
00:10:00
01/03/2019 22-Mérito 1.702,41
01/02/2019 18-Convenção Coletiva 1.567,27
01/09/2018 22-Mérito 1.513,25
23/04/2018 01-Admissão 1.485,48
HISTORICO DE CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

Alteração Sindicato Valor
HISTORICO DE HORÁRIOS
Alteração Escala/Horário Base Chapa
27/04/2021 0100050032-05:30 09:30-10:30 15:18 / Jor. 08:48 0005011025
23/09/2019 0100050449-05:40 09:40-10:40 15:28 / Jor. 08:48 0005011025
09/09/2019 0100050130-14:00 18:00-19:00 23:48 / Jor. 08:48 0005011025
01/07/2019 0100050449-05:40 09:40-10:40 15:28 / Jor. 08:48 0005011025
09/03/2019 0100050064-06:00 10:00-11:00 14:20 / Jor. 07:20 0005011025
14/12/2018 0100050064-06:00 10:00-11:00 14:20 / Jor. 07:20 0005011025
13/12/2018 0100050277-06:00 10:00-11:30 14:50 / Jor. 07:20 0005011025
09/07/2018 0100050064-06:00 10:00-11:00 14:20 / Jor. 07:20 0005011025
04/06/2018 0100050006-06:00 10:00-11:00 15:48 / Jor. 08:48 0005011025
01/05/2018 0100050039-07:00 11:00-12:00 15:20 / Jor. 07:20 0005011025
23/04/2018 0100050039-07:00 11:00-12:00 15:20 / Jor. 07:20 0005011025
HISTORICO DE FÉRIAS
Início Período Fim Período Início Férias Fim Férias Dias Abono Dias Férias Situação de Férias
23/04/2020 22/04/2021 14/07/2021 12/08/2021 0 30 F
23/04/2019 22/04/2020 16/12/2019 04/01/2020 0 20 F
23/04/2019 22/04/2020 13/10/2020 22/10/2020 0 10 F
23/04/2018 22/04/2019 11/11/2019 10/12/2019 0 30 F

Número do documento: 21120913522319700000047715862 Num. 9afcdc3 - Pág. 1
Assinatura do Empregador
RECIBO
Recebi da Empresa JBS SA a Ficha de Anotações da CTPS do período 23/04/2018 a 29/10/2021 de acordo com a portaria 41/2007.
NEUCIMA SOUSA DOS SANTOS

Número do documento: 21120913522319700000047715862 Num. 9afcdc3 - Pág. 2
JBS SA FICHA FINANCEIRA COM BASE Página : 1
AVENIDA MARGINAL DIREITA 500 Cod.: 13.010.001-3 Data : 29/10/2021 11:51:03
SAO PAULO RM Labore 12.1.32.1 Versão : 12.1.32.1
02.916.265/0001-60
========================================================================================================
CHAPA 0005011025 NASC. 17/09/1981 SALÁRIO 1.837,24
NOME NEUCIMA SOUSA DOS SANTOS ADM. 23/04/2018 SEÇÃO 01.0005.000 TR - Desossar Picanha - 1º Turno
FUNÇÃO Desossador II PIS : 20095370875 AGÊNCIA 3743
C.TRAB 1024291 DEM CONTA 71311602-2
CPF 72401656200 ULTMOV
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
4/ 2018 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0002 P 8,00 DIAS TRABALHADOS 396,13
0819 P 0,00 PREMIO ASSIDUIDADE 68,80
0003 D 8,00 I.N.S.S 37,19
0125 D 0,00 REFEICAO 4,95 Total Suj FGTS 464,93 Total de Proventos 464,93
Total Suj INSS 464,93 Total de Descontos 42,14
Total Suj IRRF 464,93 Total Liquido 422,79
FGTS Recolhido 15.947,92
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
5/ 2018 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0002 P 30,00 DIAS TRABALHADOS 1.485,48
1235 P 0,00 PREMIO OSSO BRANCO 250,00
0003 D 9,00 I.N.S.S 179,41
4314 D 0,00 RESTAURANTE 18,55 Total Suj FGTS 1.993,49 Total de Proventos 1.993,49
Total Suj INSS 1.993,49 Total de Descontos 197,96
Total Suj IRRF 1.993,49 Total Liquido 1.795,53
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
6/ 2018 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0003 D 9,00 I.N.S.S 171,31
1050 D 0,00 2a VIA CRACHA 10,00 Total Suj FGTS 1.903,49 Total de Proventos 1.903,49
4250 D 0,00 PLANO SAUDE - UNIMED CNU 168,47 Total Suj INSS 1.903,49 Total de Descontos 379,14
4256 D 0,00 PLANO SAUDE - UNIMED CNU - 10,46 Total Suj IRRF
1.903,49 Total Liquido 1.524,35
4314 D 0,00 RESTAURANTE 18,90
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
7/ 2018 Período : 2 Total Suj FGTS 1.832,35 Total de Proventos 0,00
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Total Suj IRRF 1.832,35 Total Liquido 0,00

Número do documento: 21120913521563600000047715853 Num. 8bc9c5b - Pág. 1
02.916.265/0001-60
========================================================================================================
C.TRAB 1024291 DEM CONTA 71311602-2
0127 P 9,93 HORA EXTRA 50% 114,79
0443 P 0,00 INTEGR. HORA EXTRA NO DSR 22,08
0003 D 9,00 I.N.S.S 164,91
4250 D 0,00 PLANO SAUDE - UNIMED CNU 168,47 Total Suj FGTS 1.832,35 Total de Proventos 1.832,35
4314 D 0,00 RESTAURANTE 18,90 Total Suj INSS 1.832,35 Total de Descontos 352,28
FGTS Recolhido 146,59
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
8/ 2018 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0127 P 21,38 HORA EXTRA 50% 292,05
0003 D 9,00 I.N.S.S 210,49
0004 D 7,50 I.R.R.F 16,82 Total Suj FGTS 2.338,81 Total de Proventos 2.338,81
0006 D 0,00 VALE TRANSPORTE 89,13 Total Suj INSS 2.338,81 Total de Descontos 503,81
4250 D 0,00 PLANO SAUDE - UNIMED CNU 168,47 Total Suj IRRF
2.338,81 Total Liquido 1.835,00
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
9/ 2018 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0127 P 19,50 HORA EXTRA 50% 270,07
0003 D 9,00 I.N.S.S 213,19
0,00
0,00
4314 D 0,00 RESTAURANTE 18,90 Total Suj IRRF
2.368,85 Total Liquido 1.858,62
0,00
4328 D 0,00 VALE TRANSPORTE 90,80
18.697,28

02.916.265/0001-60
========================================================================================================
C.TRAB 1024291 DEM CONTA 71311602-2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
10/ 2018 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0127 P 19,30 HORA EXTRA 50% 267,30
0003 D 9,00 I.N.S.S 212,64
0846 D 0,00 DESC. PREJ. CAUSADOS 15,00 Total Suj INSS 2.362,71 Total de Descontos 524,26
2.362,71 Total Liquido 1.838,45
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
11/ 2018 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0127 P 17,67 HORA EXTRA 50% 244,72
0003 D 9,00 I.N.S.S 210,34
0004 D 7,50 I.R.R.F 16,71
4250 D 0,00 PLANO SAUDE - UNIMED CNU 168,47
4405 D 0,00 CARTAO ADIANTAMENTO - 90,99
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
11/ 2018 Período : 4
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0009 P 8,00 1a PARCELA 13o SALARIO 504,42
Total Suj FGTS 0,00 Total de Proventos 2.841,58
Total Suj IRRF 0,00 Total Liquido 2.245,37
FGTS Recolhido 0,00
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

02.916.265/0001-60
========================================================================================================
C.TRAB 1024291 DEM CONTA 71311602-2
0127 P 14,43 HORA EXTRA 50% 194,93
0611 P 8,00 DIF. MEDIA HORAS EXTRAS 13o 2a 11,03
0619 P 8,00 DIF. MED.ADC.ASS.PROD.GRAT 13o 15,56
0854 P 0,00 PROGRAMA DE PARTICIPACAO 635,57
0003 D 9,00 I.N.S.S 202,46
0004 D 7,50 I.R.R.F 10,73
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
12/ 2018 Período : 4
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0045 P 8,00 2a PARCELA 13o SALARIO 1.008,83
0610 P 8,00 MEDIA HORAS EXTRAS 13o 2a Par 67,09
0618 P 8,00 MED. ADC.ASS.PROD.GRAT 13o 2a 261,84
0033 D 0,00 DESC. ADTO. 13o SAL.-1a PARCELA 504,42
0103 D 8,00 I.N.S.S 2a PARC. 13o SALARIO 107,02 Total Suj FGTS 0,00 Total de Proventos 4.222,89
Total Suj INSS 0,00 Total de Descontos 1.102,80
FGTS Recolhido 0,00
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1/ 2019 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0127 P 0,68 HORA EXTRA 50% 8,31
0003 D 8,00 I.N.S.S 136,18
0167 D 1,00 DESC. D.S.R 50,44 Total Suj FGTS 1.702,28 Total de Proventos 1.803,16
0,00
0,00
1.601,40 Total Liquido 921,56
0,00
1.832,96
8053 D 1,00 SUSPENSAO 50,44

02.916.265/0001-60
========================================================================================================
C.TRAB 1024291 DEM CONTA 71311602-2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
2/ 2019 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0127 P 7,85 HORA EXTRA 50% 107,11
0003 D 9,00 I.N.S.S 191,35
4250 D 0,00 PLANO SAUDE - UNIMED CNU 168,47 Total Suj FGTS 2.126,22 Total de Proventos 2.126,22
4405 D 0,00 CARTAO ADIANTAMENTO - 218,46 Total Suj IRRF
2.126,22 Total Liquido 1.529,04
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
3/ 2019 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0003 D 9,00 I.N.S.S 206,20
4252 D 0,00 PLANO SAUDE - UNIMED CNU - 25,50 Total Suj IRRF
2.291,20 Total Liquido 1.666,87
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
4/ 2019 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0127 P 15,20 HORA EXTRA 50% 237,45
0003 D 9,00 I.N.S.S 231,85
4000 D 0,00 EMPRESTIMO CONSIGNADO - 500,06 Total Suj INSS 2.576,14 Total de Descontos 987,67
2.576,14 Total Liquido 1.588,47

02.916.265/0001-60
========================================================================================================
C.TRAB 1024291 DEM CONTA 71311602-2
Total Suj FGTS 2.576,14 Total de Proventos 2.576,14
Total Suj INSS 2.576,14 Total de Descontos 1.283,70
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
5/ 2019 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0127 P 11,55 HORA EXTRA 50% 178,07
0003 D 9,00 I.N.S.S 223,38
4000 D 0,00 EMPRESTIMO CONSIGNADO - 500,06 Total Suj INSS 2.482,01 Total de Descontos 1.303,18
2.482,01 Total Liquido 1.178,83
4258 D 0,00 PLANO SAUDE - UNIMED CNU - DIF 31,59
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
6/ 2019 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0127 P 12,20 HORA EXTRA 50% 191,09
0003 D 9,00 I.N.S.S 228,24
0,00
0,00
4258 D 0,00 PLANO SAUDE - UNIMED CNU - DIF 31,59 Total Suj IRRF
2.536,06 Total Liquido 2.340,33
0,00
1.878,64

02.916.265/0001-60
========================================================================================================
C.TRAB 1024291 DEM CONTA 71311602-2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
7/ 2019 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0127 P 15,25 HORA EXTRA 50% 242,60
0003 D 9,00 I.N.S.S 235,05
4258 D 0,00 PLANO SAUDE - UNIMED CNU - DIF 31,58 Total Suj IRRF
2.611,74 Total Liquido 1.786,92
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
8/ 2019 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0127 P 4,22 HORA EXTRA 50% 65,41
0003 D 9,00 I.N.S.S 211,34
2.348,30 Total Liquido 1.596,75
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
9/ 2019 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0063 P 14,10 ADICIONAL NOTURNO 25% 36,81 Total Suj FGTS 2.510,99 Total de Proventos 2.510,99
0127 P 7,45 HORA EXTRA 50% 116,69 Total Suj INSS 2.510,99 Total de Descontos 0,00
0434 P 1,25 HORA EXTRA 75% 17,53 Total Suj IRRF 2.510,99 Total Liquido 2.510,99
0443 P 0,00 INTEGR. HORA EXTRA NO DSR 33,56 FGTS Recolhido 20.087,92
0974 P 0,00 INTEGR. DSR NO ADIC NOTURNO 9,20

02.916.265/0001-60
========================================================================================================
C.TRAB 1024291 DEM CONTA 71311602-2
0003 D 9,00 I.N.S.S 225,98
2.510,99 Total Liquido 1.733,70
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
10/ 2019 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0127 P 11,70 HORA EXTRA 50% 181,34
0003 D 9,00 I.N.S.S 224,82
2.498,06 Total Liquido 1.722,81
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
11/ 2019 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0039 P 20,00 FERIAS NO MES 1.529,63
0040 P 10,00 FERIAS PAGAS NO PROXIMO MES 764,82
0127 P 5,65 HORA EXTRA 50% 76,78
1345 P 20,00 1/3 FERIAS NO MES 509,88
1346 P 10,00 1/3 FERIAS NO PROXIMO MES 254,94
0003 D 11,00 I.N.S.S 230,52
0028 D 15,00 I.R.R.F FERIAS 85,73 Total Suj FGTS 3.972,98 Total de Proventos 3.972,98
0041 D 0,00 ADIANTAMENTO DE FERIAS 2.851,17 Total Suj INSS 3.208,16 Total de Descontos 3.797,41
0074 D 8,00 I.N.S.S FERIAS 122,37 Total Suj IRRF
913,71 Total Liquido 175,57
4000 D 0,00 EMPRESTIMO CONSIGNADO - 500,06

02.916.265/0001-60
========================================================================================================
C.TRAB 1024291 DEM CONTA 71311602-2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
11/ 2019 Período : 4
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Total Suj INSS 0,00 Total de Descontos 3.797,41
FGTS Recolhido 0,00
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
12/ 2019 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0039 P 16,00 FERIAS NO MES 1.244,50
0084 P 0,00 RESTITUICAO DE I.N.S.S 12,44
1345 P 16,00 1/3 FERIAS NO MES 414,83
0041 D 0,00 ADIANTAMENTO DE FERIAS 1.893,33
0074 D 9,00 I.N.S.S FERIAS 180,83
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
12/ 2019 Período : 4
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0612 P 12,00 MEDIA ADIC. NOTURNO 13o 2a Par 2,35
0046 D 7,50 I.R.R.F 13o SALARIO 14,69 Total Suj FGTS 0,00 Total de Proventos 5.450,30
0,00
0103 D 9,00 I.N.S.S 2a PARC. 13o SALARIO 207,69 Total Suj INSS 0,00 Total de Descontos 3.681,22
0,00
0,00
0,00

02.916.265/0001-60
========================================================================================================
C.TRAB 1024291 DEM CONTA 71311602-2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1/ 2020 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0003 D 8,00 I.N.S.S 140,13
4000 D 0,00 EMPRESTIMO CONSIGNADO - 500,06 Total Suj FGTS 1.751,71 Total de Proventos 1.751,71
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
2/ 2020 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0003 D 9,00 I.N.S.S 201,88
2.243,20 Total Liquido 1.508,29
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
3/ 2020 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0003 D 12,00 I.N.S.S 192,50
2.257,20 Total Liquido 1.529,91
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

02.916.265/0001-60
========================================================================================================
C.TRAB 1024291 DEM CONTA 71311602-2
0003 D 12,00 I.N.S.S 197,29
4351 D 0,00 VALE ALIMENTACAO 1,54 Total Suj IRRF
2.297,25 Total Liquido 2.056,43
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
5/ 2020 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0003 D 12,00 I.N.S.S 197,65
2.300,25 Total Liquido 1.689,49
4351 D 0,00 VALE ALIMENTACAO 1,54
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
6/ 2020 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0127 P 0,47 HORA EXTRA 50% 7,46
0003 D 12,00 I.N.S.S 202,09
0,00
0,00
2.337,20 Total Liquido 2.491,20
0,00
1.869,76

02.916.265/0001-60
========================================================================================================
C.TRAB 1024291 DEM CONTA 71311602-2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
7/ 2020 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0003 D 12,00 I.N.S.S 198,85
2.310,25 Total Liquido 1.697,63
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
8/ 2020 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0127 P 0,72 HORA EXTRA 50% 11,32
0003 D 12,00 I.N.S.S 199,87
2.318,75 Total Liquido 1.704,55
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
9/ 2020 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0127 P 8,07 HORA EXTRA 50% 127,72
0434 P 0,87 HORA EXTRA 75% 12,71
0003 D 12,00 I.N.S.S 220,40
2.489,77 Total Liquido 1.845,29

02.916.265/0001-60
========================================================================================================
C.TRAB 1024291 DEM CONTA 71311602-2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
10/ 2020 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0039 P 10,00 FERIAS NO MES 786,92
0127 P 5,08 HORA EXTRA 50% 75,83
0434 P 0,55 HORA EXTRA 75% 8,04
1345 P 10,00 1/3 FERIAS NO MES 262,31
0003 D 12,00 I.N.S.S 158,74
0041 D 0,00 ADIANTAMENTO DE FERIAS 990,22 Total Suj FGTS 2.730,07 Total de Proventos 2.730,07
0074 D 7,50 I.N.S.S FERIAS 59,01 Total Suj INSS 2.467,76 Total de Descontos 1.596,64
4000 D 0,00 EMPRESTIMO CONSIGNADO - 368,02 Total Suj IRRF
1.680,84 Total Liquido 1.133,43
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
11/ 2020 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0127 P 6,05 HORA EXTRA 50% 93,03
0003 D 12,00 I.N.S.S 206,21
0004 D 7,50 I.R.R.F 19,59
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
11/ 2020 Período : 4 Total Suj FGTS 0,00 Total de Proventos 2.371,54
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
FGTS Recolhido 0,00

02.916.265/0001-60
========================================================================================================
C.TRAB 1024291 DEM CONTA 71311602-2
FGTS Recolhido 0,00
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
12/ 2020 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0434 P 0,13 HORA EXTRA 75% 1,90
0611 P 12,00 DIF. MEDIA HORAS EXTRAS 13o 2a 0,17
0619 P 12,00 DIF. MED.ADC.ASS.PROD.GRAT 13o 16,67
0003 D 12,00 I.N.S.S 199,35
0004 D 7,50 I.R.R.F 15,82
5412 D 7,50 DIF. I.R.R.F SOBRE 13 SAL 1,11
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
12/ 2020 Período : 4
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0046 D 7,50 I.R.R.F 13o SALARIO 13,71 Total Suj FGTS 0,00 Total de Proventos 5.368,30
0103 D 12,00 I.N.S.S 2a PARC. 13o SALARIO 195,50 Total Suj INSS 0,00 Total de Descontos 1.742,33
FGTS Recolhido 0,00
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1/ 2021 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

02.916.265/0001-60
========================================================================================================
C.TRAB 1024291 DEM CONTA 71311602-2
0003 D 12,00 I.N.S.S 185,38
2.233,25 Total Liquido 1.638,86
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
2/ 2021 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0003 D 12,00 I.N.S.S 194,26
2.307,25 Total Liquido 1.699,10
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
3/ 2021 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0003 D 12,00 I.N.S.S 192,82
2.295,25 Total Liquido 1.510,58
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
4/ 2021 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0819 P 0,00 PREMIO ASSIDUIDADE 258,01 Total Suj FGTS 2.315,25 Total de Proventos 2.095,25

02.916.265/0001-60
========================================================================================================
C.TRAB 1024291 DEM CONTA 71311602-2
0003 D 12,00 I.N.S.S 195,22
2.315,25 Total Liquido 1.526,86
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
5/ 2021 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0127 P 4,72 HORA EXTRA 50% 73,87
0003 D 12,00 I.N.S.S 203,81
2.386,85 Total Liquido 1.585,15
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
6/ 2021 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0127 P 9,73 HORA EXTRA 50% 153,53
7049 P 0,00 ABONO ACT/CCT 914,39
0003 D 12,00 I.N.S.S 216,36
0,00
0,00
2.491,40 Total Liquido 3.388,83
0,00
1.993,12

02.916.265/0001-60
========================================================================================================
C.TRAB 1024291 DEM CONTA 71311602-2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
7/ 2021 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0039 P 18,00 FERIAS NO MES 1.385,80
1345 P 18,00 1/3 FERIAS NO MES 461,93
0003 D 14,00 I.N.S.S 213,98
0028 D 15,00 I.R.R.F FERIAS 90,90 Total Suj FGTS 4.133,66 Total de Proventos 4.133,66
0041 D 0,00 ADIANTAMENTO DE FERIAS 2.880,44 Total Suj INSS 3.363,77 Total de Descontos 3.820,76
0074 D 9,00 I.N.S.S FERIAS 108,22 Total Suj IRRF
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
8/ 2021 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0005 P 2,00 SALARIO FAMILIA 102,54
0003 D 9,00 I.N.S.S 96,64
4000 D 0,00 EMPRESTIMO CONSIGNADO - 514,22 Total Suj FGTS 1.257,15 Total de Proventos 1.359,69
4351 D 0,00 VALE ALIMENTACAO 1,54 Total Suj IRRF
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
9/ 2021 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0127 P 5,20 HORA EXTRA 50% 82,58
0434 P 0,73 HORA EXTRA 75% 13,53
0003 D 12,00 I.N.S.S 210,74

02.916.265/0001-60
========================================================================================================
C.TRAB 1024291 DEM CONTA 71311602-2
4314 D 0,00 RESTAURANTE 28,66 Total Suj FGTS 2.444,58 Total de Proventos 2.444,58
4351 D 0,00 VALE ALIMENTACAO 1,54 Total Suj INSS 2.444,58 Total de Descontos 779,89
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
10/ 2021 Período : 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0005 P 2,00 SALARIO FAMILIA 0,00
0021 P 0,00 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 0,00
0127 P 11,72 HORA EXTRA 50% 159,28
0158 P 0,00 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 0,00
0434 P 1,57 HORA EXTRA 75% 24,89
0974 P 0,00 INTEGR. DSR NO ADIC NOTURNO 0,00
1061 P 0,00 PREMIO COUROS 0,00
1166 P 0,00 AJUDA DE CUSTO - TRANSPORTE 0,00
1217 P 0,00 HORA EXTRA 50% - IN ITINERE 0,00
1255 P 0,00 VANTAGEM PESSOAL/ADIC INSAL. 0,00
1261 P 0,00 VANTAGEM PESSOAL/ADIC PERIC. 0,00
1394 P 0,00 ADICIONAL NOTURNO 42,85% 0,00
2010 P 0,00 LICENCA REMUNERADA 0,00
2152 P 0,00 EXTENSÃO LICENÇA 0,00
4361 P 0,00 VALE ALIMENTACAO - AJUDA DE 0,00
4410 P 0,00 AJUDA DE CUSTO - TRANSPORTE 0,00
4500 P 30,00 AUXILIO CRECHE 0,00
5151 P 0,00 PREMIO PERMANENCIA 0,00
7001 P 0,00 ADICIONAL NOTURNO 25% 0,00
7013 P 0,00 DSR SOBRE COMISSAO 0,00
7045 P 0,00 PREMIO ABATE EMERGENCIAL 0,00
7063 P 0,00 PREMIO PRODUTIVIDADE 0,00
0003 D 9,00 I.N.S.S 138,56
0008 D 7,00 FALTAS INJUSTIFICADAS 428,69 Total Suj FGTS 1.722,90 Total de Proventos 2.212,83

02.916.265/0001-60
========================================================================================================
C.TRAB 1024291 DEM CONTA 71311602-2
0115 D 0,00 CLUBE 0,00
0117 D 0,00 MENSALIDADE SINDICAL 0,00 Total Suj FGTS 1.722,90 Total de Proventos 2.212,83
0167 D 1,00 DESC. D.S.R 61,24 Total Suj INSS 1.722,90 Total de Descontos 1.310,61
0195 D 0,00 CONTRIBUICAO ASSISTENCIAL 0,00 Total Suj IRRF
0240 D 0,00 CONTRIBUICAO CONFEDERATIVA 0,00
0967 D 0,00 CONVENIO SINDICATO 0,00
1270 D 0,00 DESCONTO HORAS NORMAIS 0,00
1377 D 0,00 DESC. ADTO.QUINZENAL 0,00
1430 D 0,00 DESC. ADTO. SALARIAL - APP 0,00
2057 D 0,00 DESC. VALE ALIMENTACAO - 0,00
4044 D 0,00 PLANO ODONTO - INTERODONTO 0,00
4051 D 0,00 PLANO ODONTO - ODONTOPREV 0,00
4067 D 0,00 PLANO ODONTO - BRASILDENTAL 0,00
4071 D 0,00 PLANO ODONTO - BRASILDENTAL 0,00
4101 D 0,00 PLANO SAUDE - BRADESCO 0,00
4120 D 0,00 PLANO SAUDE - HAPVIDA 0,00
4210 D 0,00 PLANO SAUDE - VITALLIS 0,00
4225 D 0,00 PLANO SAUDE - UNIMED FESC 0,00
4277 D 0,00 PLANO SAUDE - SAO FRANCISCO 0,00
4302 D 0,00 VALE REFEICAO 0,00
4331 D 0,00 VALE TRANSPORTE - FRETADO 0,00
4360 D 0,00 VALE ALIMENTACAO - 0,00
4372 D 0,00 CESTA BASICA 0,00
4381 D 0,00 SEGURO DE VIDA - UNIMED 0,00
8012 D 0,00 MENSALIDADE ASSOCIATIVA 0,00
8022 D 0,00 MENS ASSOCIATIVA SIND 0,00

Número do documento: 21120913533462500000047715910 Num. 4ce607e - Pág. 1
Número do documento: 21120913530539200000047715883 Num. a081a9f - Pág. 1
Número do documento: 21120913531204400000047715889 Num. 28314db - Pág. 1
Número do documento: 21120913531797500000047715900 Num. fd1c1f8 - Pág. 1
Número do documento: 21120913532296400000047715904 Num. c5274f8 - Pág. 1
Número do documento: 21120913532908300000047715907 Num. 2456d95 - Pág. 1
Wanda Alves Ferreira 1
Arquiteta e Eng. Segurança no Trabalho
Excelentíssimo (a) Senhor (a) Doutor (a) Juiz (a) Titular da 7ª Vara do Trabalho
de Goiânia - GO.
PROCESSO N°: 0010014-64.2021.5.18.0007
RECLAMANTE: MARIA PERPETUA RAMALHO DA SILVA
RECLAMADA: JBS S/A
WANDA ALVES FERREIRA, perita nomeada nos autos supra indicado,

vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência apresentar suas
conclusões, consubstanciadas no Parecer que se segue, e ainda solicitar:
 A juntada do Laudo Pericial aos autos do processo.
 Oportunamente requer o arbitramento de meus honorários em R$
2.800,00 (Dois mil e oitocentos reais) devidamente corrigidos pelos
juros legais, em função dos custos despendidos com deslocamento e
despesas em geral, além do custo para a execução do laudo em si.
____________________________________________________________________________
_
Rua S-2, N° 229, Apt° 803 – Setor Bela Vista – Goiânia – GO
Fones: 62 3999-0350 / 8402-8123
Wandaferreira91@gmail.com
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: KLEBER
WANDA ALVES
LUDOVICO
FERREIRA
DE ALMEIDA
21061419150796400000044630196 Num. c603190
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Assinado eletronicamente por: WANDA ALVES FERREIRA - Juntado em: 14/06/2021 19:15:27 - ee9081a
CARACTERÍSTICAS INERENTES À PERÍCIA

Tempos gastos e locais visitados
● Datas da realização da vistoria: 27/04/2021.
● Horário de chegada do perito do Juízo: 09h15.
 Horário do início desta vistoria: 09h30min.
● Horário de término da diligência: 10h30min.
● Local das informações avaliadas / local da perícia: Dependências
da Empresa Reclamada, à Avenida Lago azul, s/n, Fazenda
Caveiras, Chácara Mansões Rosas de Ouro - Goiânia - GO
Quadro 01- Resumo dos tempos gastos nas diversas atividades desenvolvidas
e necessárias à elaboração, confecção, impressão e entrega do laudo técnico
pericial.
Item Descrição Tempo

01 Marcar diligência pericial 1h
02 Deslocamento ida e volta 1h 40min
03 Diligência pericial 1h
05 Confecção do laudo pericial 8h
Tempo total desprendido 11h 40min
PARECER TÉCNICO
1.0 OBJETO DA PERÍCIA
Verificar, no ambiente de trabalho da Reclamante, a existência ou não de

agentes nocivos à saúde acima dos limites de tolerância fixados em razão da
natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos,
conforme definido no artigo 189 da CLT.
A presente perícia foi efetuada visando avaliar as condições e ambiente
de trabalho da Reclamante durante o período em que trabalhou para a
Reclamada, sendo realizadas as avaliações na data de 27/04/2021, as
09h30min, em Goiânia - GO.
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Fones: 62 3999-0350 / 8402-8123
WANDA ALVES
LUDOVICO
FERREIRA
DE ALMEIDA
21061419150796400000044630196 Num. c603190
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2.0 LOCAL
As diligências periciais foram realizadas na sede da Empresa Reclamada,

localizada à Avenida Lago azul, s/n, Fazenda Caveiras, Chácara Mansões Rosas
de Ouro - Goiânia - GO, onde foi realizada a entrevista aos participantes e, em
seguida, a inspeção em campo no ambiente de trabalho da Autora.
3.0 ACOMPANHANTES
As partes foram convidadas via correio eletrônico para acompanhar e

participar desta diligência. Fomos recebidos na Empresa Reclamada pelo(s) Srª.
(a) (s):
 Maria Perpétua Ramalho da Silva – Reclamante;

 Amélia Cristina da Rocha – Engenheira em Segurança do
Trabalho;
 Elisangela Rodrigues da Silva – Operadora de Produção;
 Francislandes Barbosa da Silva – Operadora de Produção.
 Rafael Francisco Vieira da Cunha – Supervisor de Produção
Foto 01: Participantes das diligências periciais,

dia 27/04/2021, em Goiânia.
____________________________________________________________________________
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Fones: 62 3999-0350 / 8402-8123
WANDA ALVES
LUDOVICO
FERREIRA
DE ALMEIDA
21061419150796400000044630196 Num. c603190
ee9081a - Pág. 3
4.0 ATIVIDADES DA RECLAMANTE
A Autora Srª. MARIA PERPETUA RAMALHO DA SILVA foi admitida em

23/01/2018 para exercer o Cargo de “REFILADOR I” na Empresa JBS S/A, ora
Reclamada. Em 01/08/2018 a Reclamante passou a exercer o Cargo de
“REFILADOR II”, no qual permaneceu até afastamento em 20/10/2020 e,
atualmente pleiteia o fim da relação empregatícia através da via da Rescisão
Indireta.
“A reclamante foi contratada em 23.01.2018

exercendo a função de Refilador 2 na seção de
desossa.” (Grifo nosso)
Conforme a inicial, a Autora pleiteia o pagamento do ADICIONAL DE

INSALUBRIDADE alegando ter ativado durante todo o pacto laboral exposto a
agentes físicos.
“A reclamante no exercício de sua função
trabalhava em condições insalubres, isto é,
ambientes artificiais e excessivamente frio,
quente e barulho, agentes nocivos à saúde,
com ventilação inadequada, e ainda, tendo que
sair de local frio para o quente sem condições
especiais para tanto, sendo que dos limites de
tolerância fixados estão muito a quem dos
padrões regulamentares. Também trabalhava
exposto a ruídos excessivos, sem que lhe
fossem concedidos EPI’s suficientes para
eliminar também esse outro efeito nocivo à
saúde. Tudo isso, em razão da natureza,
intensidade e do tempo de exposição aos seus
efeitos.” (grifo nosso)
____________________________________________________________________________
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Fones: 62 3999-0350 / 8402-8123
WANDA ALVES
LUDOVICO
FERREIRA
DE ALMEIDA
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5.0 ATIVIDADE DA RECLAMADA
A Empresa JBS S/A é uma Sociedade Anônima de Capital Aberto, Nome

Fantasia FRIBOI e atua no seguimento de Frigorífico, mais especificamente no
Abate, Industrialização e Comercialização de Carnes de Bovinos e outras
atividades afins.
As atividades da Empresa JBS S/A segundo a Classificação Nacional de
Atividades Econômicas constante da NR-4, Portaria nº 3.214/78 do MTE, é Grau
de Risco 3;
6.0 VISTORIA “IN LOCO”
Durante toda a relação empregatícia, na execução dos Cargos de

“REFILADOR I” e “REFILADOR II”, o LOCAL de trabalho da Autora Srª. MARIA
PERPETUA RAMALHO DA SILVA era no SETOR TR-REFILE da Empresa JBS
S/A, ora Reclamada, localizada Avenida Lago azul, s/n, Fazenda Caveiras,
Chácara Mansões Rosas de Ouro - Goiânia - GO.
7.0 EPI´S UTILIZADOS PELA RECLAMANTE
Restou disponibilizado, através de documento juntado nos autos, a

disponibilização e reposição dos seguintes Equipamento de Proteção
Individual (EPI’s), a saber:
 Bota PVC cano médio – CA 37772;

 Bota PVC cano longo branca – CA 37773;
 Protetor auricular tipo plug – CA 11512;
 Meia de algodão – CA 36933;
 Blusa de moletom – CA 21282;
 Luva de algodão – CA 30520;
 Óculos de segurança – CA 15649;
 Capacete de segurança – CA 34414;
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 Avental de malha de aço – CA 33631;

 Luva de malha de aço – CA 13322;
 Luva anti corte – CA 18908.
8.0 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
A Autora Srª. MARIA PERPETUA RAMALHO DA SILVA foi admitida em

23/01/2018 para exercer o Cargo de “REFILADOR I” na Empresa JBS S/A, ora
Reclamada. Em 01/08/2018 a Reclamante passou a exercer o Cargo de
“REFILADOR II”, no qual permaneceu até afastamento em 20/10/2020 e,
atualmente pleiteia o fim da relação empregatícia através da via da Rescisão
Indireta.
A Autora cumpria jornada normal de trabalho das 06:00 às 16:00 horas,
com uma hora e doze minutos de intervalo para refeição. Diariamente a Autora
era submetida a registro de ponto, passava pela paramentação e, no primeiro
intervalo do dia, tomava o café da manhã.
Basicamente, no exercício das atividades referentes aos cargos de
“REFILADOR I” e “REFILADOR II”, a Reclamante Srª. Maria Perpétua laborava
no refile de peças do traseiro de bovinos abatidas na Empresa Reclamada JBS
S/A.
Rotineiramente a Obreira executava o refile de peças como filé mignon,
alcatra, ponta de contrafilé.
A expressão REFILE consiste nas operações tendentes a retirar o
excesso de gorduras, pontas de ossos, sebos, glândulas, manchas de vacina e
eventuais carimbos das peças de bovinos. Noutro dizer, o REFILE trata-se das
operações praticadas objetivando deixar as peças na Qualidade exigida pelos
Clientes.
Habitualmente a Autora Srª Maria executava o refile sobre bancada inox,
em peças que eram movimentadas através de esteiras rolantes no interior da
SALA DE REFILE DO TRASEIRO, utilizando nas suas operações facas, gancho
e chaira.
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Frisa que cada tipo de peça de bovino exportada obedece Padrão de

Qualidade quanto ao tipo de Refile exigido pelos Clientes e segue Procedimento
Operacional Padrão.
Vale ressaltar que a equipe de refile é composta por 5 colaboradores que
tem como meta a produção em quantidade com qualidade.
Vale ressaltar ainda que linha de produção da Empresa Reclamada JBS,
tem o seguinte processo produtivo: desossa, refile e embalagem.
Sobre a qualidade dos Animais abatidos:
Todos os animais abatidos na Empresa Reclamada são registrados no

mapa do Ministério da Agricultura e antes do abate são subordinados à
verificação de anomalias. Além disso, habitualmente é realizada a conferência
da documentação dos animais a ser abatidos, a chamada GTA (Guia de
Trânsito Animal). A GTA trata-se de um documento onde consta toda origem
do animal bem como registros de vacinação. Frisa ainda que nenhum animal
pode ser abatido sem a GTA e o chamado “jejum hídrico”. O jejum hídrico tem
duração mínima de 12 horas e acontece nos currais do frigorífico com
acompanhamento do Inspetor Médico Veterinário. Ressalta que a finalidade do
Jejum hídrico está relacionada à melhoria na qualidade da carne do animal
abatido. Rotineiramente, antes do abate dos animais, os Inspetores Médico
Veterinário percorrem os currais para a chamada “inspeção ante-morte”. A
Inspeção “ante-morte” acontece com intuito em verificar nos bovinos anomalias,
tais como fraturas, abscessos, corrimento nasal purulento, etc. Após a inspeção,
o animal portador de alguma anomalia é separado da manada e abatido em local
específico, não entrando para o abate em hipótese alguma, animal portador de
quaisquer tipos de doença e anomalias.
Sobre as Pausas Térmicas:
Conforme apurado, a Empresa Reclamada JBS S.A. realiza as Pausas

Térmicas desde o final do primeiro semestre de 2013 (meados de Junho).
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Quando a realização, é de praxe da Empresa recolher assinatura dos

colaboradores em PLANILHA DE CONTROLE DE PAUSA a fim de testemunhar
o cumprimento da Pausa.
As Pausas Térmicas são regulamentadas segundo a NR-36 e quando
sua implantação na Empresa Reclamada passou por diversas adequações
conforme disposto na própria Norma.
A Reclamante Srª. Maria Perpétua cumpria jornada normal de trabalho
das 06:00 às 16:00 horas com uma hora e doze minutos de intervalo para
refeição, assim, cumpre destacar que a Reclamante durante a Relação
Empregatícia cumpria duas Pausas Térmicas realizadas no período matutino e
uma no vespertino, em horários diversos, seguindo o fluxo do SETOR DE
REFILE, porém, sempre obedecendo os termos da NR-36: “A cada uma hora e
quarenta minutos de trabalho, vinte minutos de pausa”.
A fiscalização e controle das Pausas é realizado pelo Cipeiro do Setor,
que rotineiramente busca garantir que nenhum colaborador permaneça no Setor
durante o período das pausas, bem como marca o tempo (20 min) com utilização
de cronômetro.
Foto 03: Esteira de transporte de peças de Foto 04: Detalhe de Refilador Paradigma
traseiro de bovinos abatidos na Empresa executando o refile em peças do traseiro de
Reclamada JBS S/A. bovinos abatidos.
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Foto 05: Veja Refilador usando gancho e luva Foto 06: Detalhe do refile de peças do
de aço. traseiro de bovinos.
Foto 07: Temperatura da Sala de Trabalho Foto 08: Cronômetro utilizado por Cipeiro
habitual da Autora em 8,6 ºC. da Reclamada para contar o tempo da Pausa
Térmica.
9.0 ANÁLISE DOS AGENTES DE RISCOS NO AMBIENTE DE TRABALHO
9.1 AGENTE FISÍCO – FRIO
Durante a relação empregatícia a Autora tinha como LOCAL de trabalho

o SETOR DE TR-REFILE na execução das atividades de “REFILADOR I” e
“REFILADOR II”, com temperatura vaiável entre 0ºC a 12ºC.
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De acordo com o artigo 253 da CLT é considerado ambiente

artificialmente frio aquele que for inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas
climáticas do mapa oficial do Ministério do Trabalho, a 15º (quinze graus), na
quarta zona a 12º (doze graus), e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10º (dez
graus).
Desta forma, o LOCAL de trabalho da Autora se traduz em ambiente
artificialmente Frio. Veja aferição da temperatura na Foto 07.
Porém, quanto a caracterização ambiental insalubre, tal condição é
afastada devido a presença das Pausas Térmicas, regularmente cumpridas nos
termos da NR-36, no que, conforme constatado em diligência pericial, bem como
através das assinaturas de controle de pausas juntadas nos autos Fls. 242 a
285, promove a recuperação térmica da colaboradora, não perfazendo desta
forma, o Adicional de Insalubridade.
9.3 AGENTE FÍSICO - CALOR
Foram realizadas as diligências periciais in loco no LOCAL de trabalho da

Autora e não restou verificado exposição a agentes físicos o bastante a ensejar
caracterização ambiental insalubre. O LOCAL de trabalho da Reclamante Srª.
Maria Perpétua trata-se de um ambiente climatizado sem presença de fontes de
calor ou exposição acima dos limites aceitáveis.
9.3 AGENTE FISÍCO - RUÍDO
As aferições de Ruído foram aferidas no dia das diligências Periciais com

funcionamento normal do ambiente de labor da Autora, traduzindo efetivamente
uma jornada normal de trabalho da mesma. As aferições de ruído realizadas no
ambiente e variaram entre 85,1 dB(A) e 87,8 dB(A). A metodologia para a
avaliação quantitativa de ruído foi realizada com utilização de Decibelímetro
Instrutherm, modelo DEC-490 – Ver: Foto 09 e 10;
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Foto 09: Veja a aferição do Ruído das Foto 10: Veja a aferição do Ruído das
atividades habitualmente executadas pela atividades habitualmente executadas pela
Autora em 85,1 dB(A). Autora em 87,8 dB(A).
Segundo o Anexo 01 (Limites de Tolerância para Ruído) da NR Norma

Regulamentadora de n° 15 do Ministério do Trabalho e Emprego, para uma
exposição diária de até 08 (oito) horas o limite de tolerância para ruído contínuo
é de 85 dB(A), portanto, a atividade do Autor se encontra manifestamente acima
dos Limites de Tolerância (LT).
Porém, considerando a disponibilização e reposição de Protetor
Auricular tipo plug CA 11512, nas datas de 24/01/2018, 30/05/2019,
27/07/2019 e 21/01/2020, o ambiente de trabalho da Autora se encontra abaixo
dos Limites de Tolerância (LT), em razão da atenuação média do equipamento
de 16 dB NRR/sf e, assim, não perfaz o Adicional de Insalubridade.
Análise:
87,8 dB(A) (maior aferição) - 16 dB NRR/sf (atenuação) = 71,8 dB(A)
Veja Certificado de Calibração do Decibelímetro Instrutherm, modelo

DEC-490 utilizado para aferições de ruído no LOCAL de trabalho – Ver: Foto 11.
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Foto 11: Certificado de Calibração do Decibelímetro Instrutherm, modelo DEC-490
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10.0 FUNDAMENTO LEGAL
ANEXO IX
FRIO
As atividades ou operações executadas no interior de câmaras

frigoríficas, ou em locais que apresentem condições similares, que exponham os
trabalhadores ao frio, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres
em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho.
O Art. 253 da CLT considera:

"Para os empregados que trabalham no interior das câmaras
frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou
normal para o frio e vice-versa, depois de uma hora e quarenta minutos de
trabalho contínuo, será assegurado um período de vinte minutos de repouso,
computado esse intervalo como de trabalho efetivo".
Parágrafo Único:
“Parágrafo único – Considera-se artificialmente frio, para os fins do

presente artigo o que for inferior, na primeira, segunda e terceiras zonas
climáticas do mapa oficial do Ministério do Trabalho, a 15° C(quinze graus
Celsius), na quarta zona o que for inferior a 12° C(doze graus Celsius) e nas
quinta , sexta e sétima zona, o que for inferior a 10° C(dez graus Celsius). O
Estado de Goiás, especificamente o município de Goiânia, pertence a quarta
zona climática do mapa oficial, portanto o limite de exposição ao frio seria de 12°
C(doze graus Celsius).
NR- 15, ANEXO N°3 - CALOR

LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÂO AO CALOR
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA - NR- 15, ANEXO N°3
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A NR-15 adotou o IBUTG – Índice de Bulbo úmido Termômetro Globo

– para verificação da exposição ocupacional ao calor e, consequentemente, a
caracterização de possível insalubridade. A seguir, transcrevemos os limites de
tolerância estabelecidos no anexo 3, NR- 15, para esse agente.
1- A exposição ao calor deve ser avaliada através do “Índice de Bulbo
Úmido Termômetro de Globo”- IBUTG definido pelas equações que se seguem:
Ambientes internos ou externos sem carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
Onde:
Tbn = temperatura de bulbo úmido natural
Tg = temperatura de globo
Tbs = temperatura de bulbo seco.
2- Os aparelhos que devem ser usados nesta avaliação são:
termômetro de bulbo úmido natural, TERMÔMETRO DE GLOBO e termômetro
de mercúrio comum.
3- As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o
trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida.
Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho
intermitente com períodos de descanso no próprio local de prestação de serviço.
1- Em função do índice obtido, o regime de trabalho será definido no
Quadro N° 1:
QUADRO N° 1
Regime de trabalho TIPO DE ATIVIDADE
intermitente com
descanso no próprio LEVE MODERADA PESADA
trabalho (por hora)
Trabalho contínuo Até 30,0 Até 26,7 Até 25,0
45 minutos trabalho
15 minutos descanso 31,0 a 30,6 26,8 a 28,0 25,1 a 25,9
30 minutos trabalho
30 minutos descanso 30,7 a 31,4 28,1 a 29,4 26,0 a 27,,9
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15 minutos trabalho
45 minutos descanso 31,5 a 32,2 29,5 a 31,1 28,0 a 30,0
Não é permitido o trabalho,

sem a adoção de medidas Acima de Acima de Acima de
adequadas de controle 32,2 31,1 30,2
2- Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço

para todos os efeitos legais.
3- A determinação do tipo de atividade (leve, Moderada ou Pesada) é
feita consultando-se o Quadro N°3.
Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho
intermitente com período de descanso em outro local (local de descanso).
1- Para os fins deste item, considera-se como local de descanso
ambiente termicamente mais ameno, com o trabalhador em repouso ou
exercendo atividade leve.
E no Quadro N°3 da NR15:
QUADRO N°3
TIPO DE ATIVIDADE Kcal/h
SENTADO EM REPOUSO 100
TRABALHO LEVE
Sentado, movimentos moderados
125
com braços e tronco (ex.
datilografia)
Sentado, movimentos moderados
150
com braços e pernas (ex. dirigir)
De pé, trabalho leve, em máquina

ou bancada, principalmente com os 150
braços
TRABALHO MODERADO
Sentado, movimentos vigorosos 180
com braços e pernas
De pé trabalho leve em máquina ou
bancada, com alguma 175
movimentação.
De pé, trabalho moderada em

máquina ou bancada, com alguma 220
movimentação.
Em movimento, trabalho moderado

300
de levantar ou empurrar.
TRABALHO PESADO
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Trabalho intermitente de levantar,

empurrar ou arrastar pesos (ex. 440
remoção com pá)
Trabalho fatigante 550
NR- 15, ANEXO N° 1 - RUÍDO

LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
Neste anexo a NR estabelece limites de tolerância para ruído contínuo

ou intermitente. Para trabalho de horas diárias o limite de exposição é de 85
dB(A).
NÍVEL DE RUÍDO MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL

dB (A)
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
92 3 horas
95 2 horas
100 1 horas
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30minutos
106 25minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
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11.0 CONCLUSÃO
QUE o exercício das atividades e operações perpetradas pela Srª. MARIA

PERPETUA RAMALHO DA SILVA, como Empregada da Empresa Reclamada
JBS S/A, diante das circunstâncias ambientais inspecionadas, não a expôs a
condições ambientais o bastante insalubre e, assim, por conseguinte, NÃO
caracteriza o ADICIONAL DE INSALUBRIDADE, nos termos da Legislação
vigente.
Nada mais havendo a informar, esta Perita coloca-se ao inteiro dispor de
Vossa Excelência e das partes para quaisquer esclarecimentos.
12.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Brasil.

Norma Reguladora NR- 16. Portaria n. 3214, 1978. In: Manual de Legislação
de Segurança e Medicina do Trabalho. 23. ed. Brasília-DF, 1992, 223p.
BRASIL. Segurança e Medicina do Trabalho: Lei N° 6.514, de 22 de Dezembro

de 1977, manuais de legislação. 63. ed. Brasília-DF: Atlas, 2009.
BRASIL. Segurança e Medicina do Trabalho: Lei N° 6.514, de 22 de Dezembro

de 1977, manuais de legislação. 23. ed. Brasília-DF: Atlas, 1992.
MALTA, Cynthia Guimarães Tostes. Vade Mecum legal do perito de

insalubridade e periculosidade. São Paulo: LTr, 2000.
SALIBA, Tuffi Messias Saliba; CORRÊA, Márcia Angelim Chaves.

Insalubridade e periculosidade: aspectos técnicos e práticos. 14. ed. São
Paulo: LTr, 2015.
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BRASIL. Portaria SIT/DSST nº 121 de 30 de setembro de 2009. Normas técnicas

de ensaios e os requisitos obrigatórios aplicáveis aos Equipamentos de Proteção
Individual - EPI enquadrados no Anexo I da NR-6. Disponível em:
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=214791. Acesso em: 24 de março
de 2016.
13.0 QUESITOS
É de praxe desta Auxiliar da Justiça responder os QUESITOS

porventura apresentados pelas Partes e/ou Juízo e que todos estes foram
transcritos rigorosamente com a mesma grafia com que foram apresentados.
13.1 QUESITOS DA RECLAMADA
1- Qual o local (is) /setor (es) de trabalho da Reclamante? Descrever

detalhadamente esse (s) local (is) de trabalho.
Resposta: SETOR DE TR-REFILE.
2- Descrever as atividades desenvolvidas pela Reclamante.

Resposta: Atividade de refile de peças do traseiro de bovinos abatidos.
3 - Queira o Sr. Perito informar os riscos ambientais identificados nas atividades

rotineiras da Reclamante em cada ambiente de trabalho (se for o caso).
Resposta: 9.0 ANÁLISE DOS AGENTES DE RISCOS NO AMBIENTE DE
TRABALHO
Durante a relação empregatícia a Autora tinha como LOCAL de

trabalho o SETOR DE TR-REFILE na execução das atividades de
“REFILADOR I” e “REFILADOR II”, com temperatura vaiável entre 0ºC a
12ºC.
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artificialmente frio aquele que for inferior, nas primeira, segunda e terceira
zonas climáticas do mapa oficial do Ministério do Trabalho, a 15º (quinze
graus), na quarta zona a 12º (doze graus), e nas quinta, sexta e sétima zonas
a 10º (dez graus).
Desta forma, o LOCAL de trabalho da Autora se traduz em
ambiente artificialmente Frio. Veja aferição da temperatura na Foto 07.
Porém, quanto a caracterização ambiental insalubre, tal condição
é afastada devido a presença das Pausas Térmicas, regularmente
cumpridas nos termos da NR-36, no que, conforme constatado em
diligência pericial, bem como através das assinaturas de controle de
pausas juntadas nos autos Fls. 242 a 285, promove a recuperação térmica
da colaboradora, não perfazendo desta forma, o Adicional de
Insalubridade.
Foram realizadas as diligências periciais in loco no LOCAL de

trabalho da Autora e não restou verificado exposição a agentes físicos o
bastante a ensejar caracterização ambiental insalubre. O LOCAL de
trabalho da Reclamante Srª. Maria Perpétua trata-se de um ambiente
climatizado sem presença de fontes de calor ou exposição acima dos
limites aceitáveis.
As aferições de Ruído foram aferidas no dia das diligências Periciais

com funcionamento normal do ambiente de labor da Autora, traduzindo
efetivamente uma jornada normal de trabalho da mesma. As aferições de
ruído realizadas no ambiente e variaram entre 85,1 dB(A) e 87,8 dB(A). A
metodologia para a avaliação quantitativa de ruído foi realizada com
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utilização de Decibelímetro Instrutherm, modelo DEC-490 – Ver: Foto 09 e

10;
Segundo o Anexo 01 (Limites de Tolerância para Ruído) da NR

Norma Regulamentadora de n° 15 do Ministério do Trabalho e Emprego,
para uma exposição diária de até 08 (oito) horas o limite de tolerância para
ruído contínuo é de 85 dB(A), portanto, a atividade do Autor se encontra
manifestamente acima dos Limites de Tolerância (LT).
27/07/2019 e 21/01/2020, o ambiente de trabalho da Autora se encontra
abaixo dos Limites de Tolerância (LT), em razão da atenuação média do
equipamento de 16 dB NRR/sf e, assim, não perfaz o Adicional de
Insalubridade.
Análise:
87,8 dB(A) (maior aferição) - 16 dB NRR/sf (atenuação) = 71,8

dB(A)
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4- A Reclamada fornecia equipamentos de proteção individual (EPI) para a

Reclamante no exercício de suas atividades? Quando necessário, como eram
substituídos?
Resposta: Sim.
5- Os equipamentos de proteção individual (EPI) fornecidos aa Reclamante são

suficientes para neutralizar e/ou eliminar os riscos ambientais nos termos da NR
15, caso existam? Favor fundamentar o motivo de sua conclusão.
Resposta: Diante dos fatos apurados, sim.
6- No caso de negativa a resposta do quesito anterior, favor o expert indicar quais

seriam os equipamentos de proteção individual (EPI) que neutralizariam e/ou
eliminariam os riscos ambientais.
Resposta: Prejudicada, eis que positiva.
7- Queira o Senhor Perito descrever, se for o caso, como foram feitos os

levantamentos ambientais, qual a metodologia usada, os levantamentos
quantitativos feitos, os aparelhos usados (apresentar, por favor, os certificados
de calibração destes equipamentos).
Resposta: Inspeções in loco, levantamentos, fotografias, questionamentos
e acompanhamento das atividades desempenhadas por Paradigmas, ou
seja, todas as diligências afins com a natureza e as circunstâncias da
atividade, escrupulosamente, de forma a cumprir o desígnio do encargo.
8- Qual o ruído aferido no setor de trabalho da Reclamante? Identificar a fonte

geradora.
Resposta: As aferições de Ruído foram aferidas no dia das diligências
Periciais com funcionamento normal do ambiente de labor da Autora,
traduzindo efetivamente uma jornada normal de trabalho da mesma. As
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aferições de ruído realizadas no ambiente e variaram entre 85,1 dB(A) e 87,8

dB(A).
9- Qual a temperatura do setor de trabalho da Reclamante? Identificar a fonte

geradora.
Resposta: Temperatura vaiável entre 0ºC a 12ºC.
10- O local se classifica como ambiente como artificialmente frio ou como câmara
fria? (Embasar a resposta)
Resposta: Artificialmente frio.
11- Se o Trabalho da Reclamante era considerado insalubre, favor apresentar

em que grau e o enquadramento nas normas técnicas.
Resposta: Diante dos fatos apurados, não.
12- Queira o Srª. Perito informar se há na Reclamada comprovante/relatório

registrando pausas? São pausas térmicas ou psicofisiológicas, no caso da
Reclamante? Existem registros para comprovação? E esses estão de acordo
com a NR 36 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE
ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS? Favor citar o
trecho da norma para comprovar.
Resposta: Sim.
12- Favor indagar junto aos paradigmas se a Reclamada fornecia pausas, mais
conhecida na planta da Reclamada como “paradinha”, aos colaboradores do
setor.
Resposta: Feito.
14- Indagar a Reclamante e paradigmas sobre a utilização de EPI – Equipamento

de Proteção Individual durante a execução das atividades. Poderiam e/ou
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trabalhavam sem a utilização dos equipamentos indicados? Havia orientação e

fiscalização quanto a utilização do setor de segurança do trabalho?
Resposta: Restou evidenciado conforme documentos juntados nos autos.
13.2 QUESITOS DA RECLAMANTE
01) A reclamante, no desempenho de sua função, manuseava ou era exposta a

agentes nocivos à saúde (ruído, calor, agentes biológicos, produtos químicos
etc.)?
Resposta:
9.0 ANÁLISE DOS AGENTES DE RISCOS NO AMBIENTE DE TRABALHO
Durante a relação empregatícia a Autora tinha como LOCAL de

trabalho o SETOR DE TR-REFILE na execução das atividades de
“REFILADOR I” e “REFILADOR II”, com temperatura vaiável entre 0ºC a
12ºC.
artificialmente frio aquele que for inferior, nas primeira, segunda e terceira
zonas climáticas do mapa oficial do Ministério do Trabalho, a 15º (quinze
graus), na quarta zona a 12º (doze graus), e nas quinta, sexta e sétima zonas
a 10º (dez graus).
Desta forma, o LOCAL de trabalho da Autora se traduz em
ambiente artificialmente Frio. Veja aferição da temperatura na Foto 07.
Porém, quanto a caracterização ambiental insalubre, tal condição
é afastada devido a presença das Pausas Térmicas, regularmente
cumpridas nos termos da NR-36, no que, conforme constatado em
diligência pericial, bem como através das assinaturas de controle de
pausas juntadas nos autos Fls. 242 a 285, promove a recuperação térmica
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da colaboradora, não perfazendo desta forma, o Adicional de

Insalubridade.
Foram realizadas as diligências periciais in loco no LOCAL de

trabalho da Autora e não restou verificado exposição a agentes físicos o
bastante a ensejar caracterização ambiental insalubre. O LOCAL de
trabalho da Reclamante Srª. Maria Perpétua trata-se de um ambiente
climatizado sem presença de fontes de calor ou exposição acima dos
limites aceitáveis.

ruído realizadas no ambiente e variaram entre 85,1 dB(A) e 87,8 dB(A). A
metodologia para a avaliação quantitativa de ruído foi realizada com
utilização de Decibelímetro Instrutherm, modelo DEC-490 – Ver: Foto 09 e
10;
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Segundo o Anexo 01 (Limites de Tolerância para Ruído) da NR

Norma Regulamentadora de n° 15 do Ministério do Trabalho e Emprego,
para uma exposição diária de até 08 (oito) horas o limite de tolerância para
ruído contínuo é de 85 dB(A), portanto, a atividade do Autor se encontra
manifestamente acima dos Limites de Tolerância (LT).
Insalubridade.
Análise:

dB(A)
02) Em que consistia o trabalho desenvolvido pela Reclamante?

Resposta: Atividade de refile de peças do traseiro de bovinos abatidos.
03) O local onde a reclamante prestou serviços é frio? Se positivo, qual a

temperatura ali existente?
Resposta: Sim, variável de 0 a 12ºC.
04) A reclamante manuseava produtos químicos na sua função? Se positivo,

quais?
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05) A empresa comprovou fornecimento de equipamentos de proteção à

reclamante? Se sim, quais? E quais os CA’s desses equipamentos? Foram
suficientes para eliminar os agentesinsalubres?
Resposta:
 Bota PVC cano médio – CA 37772;
 Bota PVC cano longo branca – CA 37773;
 Protetor auricular tipo plug – CA 11512;
 Meia de algodão – CA 36933;
 Blusa de moletom – CA 21282;
 Luva de algodão – CA 30520;
 Óculos de segurança – CA 15649;
 Capacete de segurança – CA 34414;
 Avental de malha de aço – CA 33631;
 Luva de malha de aço – CA 13322;
 Luva anti corte – CA 18908.
06) Todos EPI´s estão dentro da validade/ tempo adequado para uso? Qual a
validade dos EPI´s usados pela Autora? Quais não estão? Qual o tempo de
exposição do agente calor/ruído/produtos químicos, nos EPI´s vencidos?
Resposta: Diante dos fatos apurados, sim.
07) Por algum lapso temporal a reclamante não teve acesso a algum EPI? Os
EPI´s utilizados estavam vencidos ou seu período de vida útil ultrapassado?
08) A Reclamada juntou aos autos ou apresentou PPRA, PPP, PCMSO?

Resposta: Não restou comprovado.
09) A reclamante trabalhou exposta a ruídos acima dos limites de tolerância?

Qual o nível de exposição em dB(A) achados no momento de trabalho?
Resposta:
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ruído realizadas no ambiente e variaram entre 85,1 dB(A) e 87,8 dB(A).
Insalubridade.
Análise:

dB(A)
10) A empresa fornecia protetores auriculares? Se sim, de quais tipos? Qual o

período de validade desses equipamentos? Qual o prazo necessário para troca
dos mesmos?
Resposta: Sim. Protetor auditivo, confeccionado em silicone grau
farmacêutico, tipo inserção, composto de um eixo com três flanges, onde
a primeira, a segunda e a terceira, são flanges maciças e cônicas, todas de
dimensões variáveis, em cujo eixo contém um orifício até o seu interior.
Protetor tamanho único, moldável a diferentes canais auditivos, com ou
sem sensor, em cores variáveis, ou seja, nas cores vermelha, amarela,
verde, laranja, azul, rosa, roxa, incolor e salmão, com cordão de
polipropileno ou cordão de silicone em várias cores, ou sem cordão.
Protetor auricular com vencimento em 20/01/2022.
11) A reclamante esteve exposta a frio?
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Resposta: Sim. Mas este agente foi neutralizado com o uso de EPI e pausas
térmicas.
12) Havia pausas térmicas à autora durante todo o período contratual? Se sim,
essas pausas foram concedidas corretamente (número de pausas, tempo e
local)?
Resposta: Sim.
13) As mencionadas pausas, se existentes, eram devidamente anotadas? Se

sim, tais anotações revelam os períodos (dia, mês, ano) das supostas pausas?
Resposta: Sim.
14) A quais setores de trabalho se referem as mencionadas planilhas? Todos se

referem ao setor onde se ativava a reclamante?
Resposta: Prejudicada, não entendi o quesito.
15) Foi comprovado o uso, pela autora, de algum equipamento de proteção

específica, contra o frio, para as extremidades do corpo, bem como tronco da
empregada?
Resposta: Sim. Meia de algodão – CA 36933; Blusa de moletom – CA 21282;
Luva de algodão – CA 30520;
16) A Reclamada é enquadrada pela NR-4 Serviço Especializado em Engenharia

de Segurança e em Medicina do Trabalho - SEESMT, como sendo de grau de
risco III, e código de Classificação Nacional de Atividades Econômicas 10.11-2?
O que isso significa em relação ao risco de agentes ao autor?
Resposta: Sim. Grau de risco é uma escala numérica de 1 a 4 definida
pela NR4 para avaliar a intensidade de riscos as quais os trabalhadores de
cada tipo de empresa estão expostos. Esse valor serve para definir quais
obrigações a empresa deve cumprir para estar em dia com as leis
trabalhistas.
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17) A autora trabalhava em que posição (em pé, sentada)? Realizava

movimentos repetitivos?
Resposta: Em pé. Sim.
18) Durante a jornada, a reclamante se mantinha em posição confortável,

principalmente em relação à coluna?
Resposta: Tal indagação cabe a Perícia Médica.
19) Durante a jornada, havia alguma medida de prevenção, como ginástica

laboral, seções de alongamentos e/ou ginásticas localizada, pausas
ergonômicas?
Resposta: Toda presunção formada é que sim.
Goiânia, 08 de junho de 2021.
Wanda Alves Ferreira - Perita Judicial

CAU: A13146-6
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ATENÇÃO:
Está suspensa a partir de (08/04/2020) o rodízio de

assinaturas das pausas, porém continua sendo obrigatório
a CONCESSÃO DA PAUSA em cumprimento á NR 36.13.

Número do documento: 21120913534759400000047715922 Num. 3be3897 - Pág. 1
CSE - Conectividade Social / Empregador Page 1 of 1
Conta com Bloqueio e/ou Empresa Bloqueada
:: Extrato de Conta do Fundo de Garantia - FGTS

Data / Hora Consulta: 29/10/2021 09:02:15 018183
Nome: NEUCIMA SOUSA SANTOS
PIS/PASEP/NIT: 200.95370.87-5
Empresa: JBS S/A
CNPJ/CEI/CPF: 02.916.265/0005-93
Cód. Estab.: 09970507727697 Categoria: 01
Nº Conta FGTS: 00024442503 Data Admissão: 23/04/2018
Data/Cód. Movimentação: - Data Opção: 23/04/2018
Taxa Juros: 3% Tipo Conta: OPTANTE
Valor Base para Fins Rescisórios:R$ 8.170,34 Base: SP
SALDO: R$ 3.635,69 Atualizado em: 29/10/2021
Histórico dos Lançamentos

Data Descrição dos Lançamentos Valor R$ Total R$
SALDO ANTERIOR 4.303,79
10/04/2021 CREDITO DE JAM 10,16 4.313,95
10/05/2021 CREDITO DE JAM 10,63 4.324,58
10/06/2021 CREDITO DE JAM 10,66 4.335,24
10/07/2021 CREDITO DE JAM 10,69 4.345,93
10/08/2021 CREDITO DE JAM 10,71 4.356,64
10/08/2021 CRED DIST RESULTADO ANO BASE 12/2020 64,01 4.420,65
01/09/2021 SAQUE JAM - COD 60 AGENCIA PAGADORA 104/00140 -99,28 4.321,37
01/09/2021 SAQUE DEP - COD 60 AGENCIA PAGADORA 104/00140 -1.376,91 2.944,46
06/09/2021 DEPOSITO EM ATRASO ABRIL/2021 185,22 3.129,68
06/09/2021 JAM RECOLHIDO PELA EMPRESA ABRIL/2021 1,35 3.131,03
06/09/2021 DEPOSITO AGOSTO/2021 100,57 3.231,60
10/09/2021 CREDITO DE JAM 7,72 3.239,32
07/10/2021 DEPOSITO EM ATRASO MAIO/2021 190,94 3.430,26
07/10/2021 JAM RECOLHIDO PELA EMPRESA MAIO/2021 1,41 3.431,67
10/10/2021 CREDITO DE JAM 8,46 3.440,13
07/10/2021 DEPOSITO SETEMBRO/2021 195,56 3.635,69

Número do documento: 21120913535488600000047715930 Num. 12c1afb - Pág. 1
https://sicse.caixa.gov.br/sicse/ControladorPrincipalServlet 29/10/2021
Fil.: 5 TERMO DE RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO 0005011025
IDENTIFICAÇÃO DO EMPREGADOR
01-CNPJ / CEI 02-Razão Social / Nome
02.916.265/0005-93 JBS SA
03-Endereço 04-Bairro
LAGO AZUL 0 FAZENDA CAVEIRAS MANSOES ROSAS DE OURO
05-Município 06-UF 07-CEP 08-CNAE 09-CNPJ / CEI Tomador / Obra
Goiânia GO 74470-015 1011201
IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHADOR
10-PIS - PASEP 11-Nome
20095370875 NEUCIMA SOUSA DOS SANTOS
12-Endereço 13-Bairro
FL 12 SN QD 11 LT 02 FLORENCA I
14-Município 15-UF 16-CEP 17-Carteira de Trabalho (Nº, Série, UF) 18-CPF
Goianira GO 75370000 1024291 / 0060 / PA 72401656200
19-Data de Nascimento 20-Nome da Mãe
17/09/1981 LUZIA DE SOUSA XAVIER
DADOS DO CONTRATO
21-Tipo Contrato 1. Contrato de trabalho por prazo indeterminado
22-Causa do afastamento Rescisão contratual a pedido do empregado
23-Remuneração Mês Anterior 24-Data de Admissão 25-Data do Aviso Prévio 26-Data de Afastamento 27-Cód. Afastamento
R$ 1.837,24 23/04/2018 02/11/2021 01/11/2021 SJ1
28-Pensão Alimentícia % 29-Pensão Alimentícia % (FGTS) 30-Categoria do Trabalhador
0,00 0,00 01 Empregado
31-Código Sindical 32-CNPJ e Nome da Entidade Sindical Laboral
915.016.273.14052-0 02.111.557/0001-25 Goiânia - Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Carnes e Derivados no Estado de Goias e Tocantins
DISCRIMINAÇÃO DAS VERBAS RESCISÓRIAS

VERBAS RESCISÓRIAS
Rubrica Valor Rubrica Valor Rubrica Valor
50 Saldo de Salário - dias (Líquido de /faltas e DSR) 61,24 51 Comissões 0,00 52 Gratificações 0,00
1.00
53 Adicional de Insalubridade 0,00 54 Adicional de Periculosidade 0,00 55 Adicional Noturno horas 0,00
56.1 Horas Extras 0,00 57 Gorjetas 0,00 58 Descanso Semanal Remunerado (DSR) 0,00
59 Reflexo do DSR sobre Salário Variável 0,00 60 Multa Art. 477, § 8º CLT 0,00 62 Salário-Família 0,00
63 13º Salário Proporcional 10/12 AVOS 1.531,03 64.1 13º Salário - Exercício 0,00 65 Férias Proporcionais 6/12 AVOS 734,90
66.1 Férias Vencidas Per. Aquisitivo 0,00 68 Terço Constitucional de Férias 0,00 69 Aviso-Prévio Indenizado dias 0,00
70 13º Salário (Aviso-Prévio Indenizado) 0,00 71 Férias (Aviso-Prévio Indenizado) 0,00 71.1 Outro 0,00
95.1 MEDIA H.E. - FERIAS/RESCISAO 21,33 95.2 MED.ADC.ASS.PROD.GRAT.PREM.KM 126,75 95.3 1/3 DE FERIAS RESCISAO 294,33
RODADO-FER/RESC
95.4 MEDIA H.E. - 13o/RESCISAO 10.00 32,32 95.5 292,36 95.6 PROG DE PART NOS RESULTADOS (PPR) 385,82
MED.ADC.ASS.PROD.GRAT.PREM.-13o/RESC
10.00
99 Saldo devedor da rescisão contratual 0,00
3.480,08
TOTAL BRUTO
DEDUÇÕES
Desconto Valor Desconto Valor Desconto Valor
100 Pensão Alimentícia 0,00 101 Adiantamento Salarial 0,00 102 Adiantamento de 13º salário 0,00
103 Aviso Prévio Indenizado 30.00 1.837,24 112.1 Previdência Social descontada 7.50 4,59 112.2 Previdência Social sobre o 13º Salário 9.00 150,51
114.1 IRRF descontado 0,00 114.2 IRRF sobre 13º Salário descontado 0,00 114.9 Outro 0,00
115.1 EMPRESTIMO CONSIGNADO - 446,03 115.2 RESTAURANTE 0,96

SANTANDER - RESCISAO
2.439,33
TOTAL DEDUÇÕES
1.040,75
VALOR LÍQUIDO

Número do documento: 21120913540109800000047715933 Num. 76c31d9 - Pág. 1
TERMO DE HOMOLOGAÇÃO DE RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO
EMPREGADOR
01-CNPJ / CEI 02-Razão Social / Nome
02.916.265/0005-93 JBS SA
TRABALHADOR
10-PIS - PASEP 11-Nome
20095370875 NEUCIMA SOUSA DOS SANTOS
17-Carteira de Trab (Nº, Série, UF) 18-CPF 19-Data de Nascimento 20-Nome da Mãe
1024291 / 0060 / PA 72401656200 17/09/1981 LUZIA DE SOUSA XAVIER
CONTRATO
22-Causa do afastamento
Rescisão contratual a pedido do empregado
24-Data de Admissão 25-Data do Aviso Prévio 26-Data de Afastamento 27-Cód. Afastamento 29-Pensão Alimentícia % (FGTS)
23/04/2018 02/11/2021 01/11/2021 SJ1 0,00
30-Categoria do Trabalhador
01 Empregado
31-Código Sindical 32-CNPJ e Nome da Entidade Sindical Laboral
915.016.273.14052-0 02.111.557/0001-25 Goiânia - Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Carnes e Derivados no Estado de Goias e
Tocantins
Foi prestada, gratuitamente, assistência na rescisão do contrato de trabalho, nos termos do artigo N°477,§1°, da Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), sendo comprovado neste ato o efetivo pagamento das verbas rescisórias específicadas no corpo do TRCT, o qual devidamente
rubricado pelas partes, é parte integrante do presente Termo de Homologação.
As partes assistidas no presente ato de rescisão contratual foram identificadas como legítimas conforme previsto na Instrução Normativa/SRT
n° 15/2010.
Fica ressalvado o direito de trabalhador pleitear judicialmente os direitos informados no verso do Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho
- TRCT correspodente.
_________________________/___,_____ de ________________________ de ______.
150 Assinatura do Empregador ou Proposto
151 Assinatura do Trabalhador 152 Assinatura do Responsável Legal do Trabalhador
153 Carimbo e Assinatura do Assistente 154 Nome do Órgão Homologador
155 Ressalvas
156 Informações à CAIXA:
A ASSISTÊNCIA NO ATO DE RESCISÃO CONTRATUAL É GRATUITA

Pode o trabalhador iniciar ação judicial quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho até o limite de dois anos após a extinção
do contrato de trabalho (Inc. XXIX, Art. 7º da Constituição Federal/1988).
Número do documento: 21120913540109800000047715933 Num. 76c31d9 - Pág. 2
Número do documento: 21120913541526700000047715943 Num. 1df1375 - Pág. 1
Número do documento: 21120913544488300000047715966 Num. 4458b6d - Pág. 1
Número do documento: 21120913544488300000047715966 Num. 4458b6d - Pág. 2
Número do documento: 21120913542121400000047715950 Num. 232dc96 - Pág. 1
Número do documento: 21120913542959400000047715956 Num. e88449c - Pág. 1
Continuação juntada de documentos.

Número do documento: 21121010220721900000047727475 Num. 5eea2a8 - Pág. 1
PAGAMENTO DE SALÁRIO
Comprovante de Crédito ao Favorecido
Comprovante de Pagamento
No. Compromisso banco No. Compromisso cliente Data Crédito Valor

901800424 000024 10/11/2021 R$ 1.040,75
Dados do Remetente
Nome CNPJ/CPF
JBS S/A 02.916.265/0001-60
Convênio Agência / Conta Corrente

0033 - 2271 - 008301949856 02271 / 000130003669
Dados do Favorecido
Nome CNPJ/CPF
NEUCIMA SOUSA DOS SANTOS 724.016.562-00
Conta Creditada
Banco Agência Conta

033 03743 000071311602-2
Número do Documento
901800424
Pagamento de Salário
Tipo de Serviço
Crédito em Conta
Complemento Tipo de Serviço
Autenticacao bancária
69204888050745076101090
Superlinha: 4004-3535 (Capitais e Regiões Metropolitanas) SAC: 0800-762-7777
0800-702-3535 (Demais Localidades) Ouvidoria: 0800-762-7777

Número do documento: 21121010291853900000047727632 Num. e23ce72 - Pág. 1
EXCELENTÍSSIMO(A) JUÍZ(A) DA 5ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA-GO
RTOrd – 0011121-52.2021.5.18.0005
JBS S/A, já qualificada nos autos da Reclamação Trabalhista que em seu

desfavor lhe move NEUCIMA SOUSA DOS SANTOS neste ato representada por seus
procuradores que esta subscreve, com endereço profissional abaixo impresso, onde
recebe comunicações, vem perante V. Exa., manifestar, da forma como passa expor.
Em audiência realizada no dia 18/11/2021 foi determinado que as partes

devem especificar as provas que pretendem produzir, principalmente se pretendem
prova oral, devendo indicar claramente seu objeto, pertinência e finalidade, no prazo
comum de 05 dias, a contar de 04/02/2021. Na mesma ocasião, as partes deverão
declarar se dispõe de meios para participar de audiência de instrução por
VIDECONFERÊNCIA, caso esta se faça necessária.
Pois bem.
A reclamada informa que tem interesse na produção de prova oral,

tendo em vista que com a impugnação do reclamante, a matéria restou
controvertida.
Primeiramente em relação as horas extras acima da 8ª diária e 44ª semanal,

dobras e labor em feriados, o ônus da prova é do reclamante, uma vez que não
apontou as diferenças de horas extras devidas em impugnação a defesa, mas apenas
se limitou a dizer que os controles de ponto juntados pela reclamada são inválidos,
sendo assim a reclamada requer o direito de ouvir testemunhas para fazer
contraprova.
Em relação a nulidade do banco de horas, ou seja, compensação de jornada

a reclamada entende que o ônus da prova é seu, desta forma, requer o direito de
ouvir testemunhas para fazer prova em relação ao que foi alegado em defesa.
Av. Olinda, nº 960, Torre Trade Tower (Shopping Lozandes), Salas 1907/1912, Park Lozandes,
Goiânia/GO
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: KLEBER LUDOVICO Fone: (62) 3945-1818
DE ALMEIDA
Número do documento: 22020315325228000000048285496 Num. 73ab680 - Pág. 1
Em relação as horas extras decorrentes do intervalo intrajornada e do tempo
de antecedência e pós-expediente, a reclamada entende que o ônus da prova é do
reclamante, sendo assim, a reclamada requer o direito de ouvir testemunhas para
fazer contraprova.
Em relação as horas extras decorrentes das pausas térmicas, a reclamada

entende que o ônus da prova é seu,sendo assim, a reclamada requer o direito de
ouvir testemunhas para fazer prova em relação ao que foi alegado em defesa, ou
seja, de que as pausas termicas eram usufruídas corretamente pelo reclamante.
Já em relação ao pleito de adicional de insalubridade, a reclamada entende

que a prova é pericial, sendo assim, dependendo do resultado do laudo tecnico, a
reclamada requer fazer prova e/ou contraprova por meio de testemunhas, para tentar
desconstituir o laudo se o laudo for desfavorável a empresa. Caso o laudo for favorável
a empresa, e o reclamante tenha interesse em ouvir testemunhas, a reclamada requer
o direito de fazer contraprova.
Em relação ao pleito de multa por violação a Conveção Coletiva a reclamada

entende que a matéria de direito, devendo ser provado por meio de documentos.
Já em relação a diferença salarial por salário retido, a reclamada esclarece

que ônus é do reclamante, sendo assim, a reclamada requer a oitiva de testemunhas
para fazer contraprova.
Por fim, em relação a rescisão indireta, a reclamada entende que o ônus da

prova é do reclamante, sendo assim, requer o direito de fazer contraprova.
Assim, diante da distribuição do ônus da prova, que entende ser

aplicado ao caso, conforme explicado acima, a reclamada requer o direito de
fazer prova oral por meio de testemunhas, bem como, requer o direito de ouvir o
depoimento da reclamante.
A reclamada informa que as suas testemunhas não possuem condições

técnicas para participar da audiência por videoconferência, uma vez que a unidade de
Goiânia/GO
DE ALMEIDA
Goiânia, o sinal da internet oscila muito e, muitas vezes a unidade não tem salas
disponíveis para que as testemunhas sejam ouvidas separadas.
Desse modo, a reclamada requer que a audiência seja realizada na

modalidade MISTA, quando as partes e/ou testemunhas poderão comparecer à
unidade jurisdicional para prestar seu depoimento por videoconferência, sob a
supervisão de servidor designado para tanto.
Goiânia, 03 de fevereiro de 2022.

OAB/GO 27.748 OAB/GO 32.896
Goiânia/GO
DE ALMEIDA
EXCELENTÍSSIMO(A) SR.(A) DR.(A) JUIZ (A) DA 5ª VARA DO TRABALHO DE
GOIÂNIA - GO
(ATOrd-0011121-52.2021.5.18.0005)
Reclamada: JBS S.A
NEUCIMA SOUSA DOS SANTOS, já regularmente qualificado

nos autos em epígrafe, por intermédio do Advogado que esta subscreve, vem ante a
honrada e culta presença de V. Exa., apresentar:
MANIFESTAÇÃO/IMPUGNAÇÃO
à Contestação de fls. 179/223, bem como impugnar os

documentos juntados (fls. 224/431) pela JBS S.A., assim o fazendo com fundamento no
art. 327, do CPC, consoante aos fatos e fundamentos articulados em linhas próximas.
DA NUMERAÇÃO DE FOLHAS
Antes de principiar a análise das defesas e documentos a elas

juntados, importante esclarecer que as folhas e os números de identificação citados no
corpo da presente peça referem-se ao arquivo eletrônico disponível no site deste E.
Regional, por meio de simples busca processual, e não aquele disponibilizado no sistema
PJE.
Rua T-51 n° 540, (em frente à Justiça do Trabalho),Setor Bueno, CEP: 74.215-210, Goiânia – GO, 1
Fones: 3253-1622 / 8405-8144

Número do documento: 22020316125060700000048287260 Num. 6557d5d - Pág. 1
PRELIMINAR
1) DA AUSÊNCIA DE JUNTADA DOS COMPROVANTES

DO CONTROLE DE PONTO AO TRABALHADOR E NOTAS
FISCAIS:
Cumpre esclarecer, desde já, que a empresa reclamada não

juntou os comprovantes e notas fiscais do controle de ponto – REP e atestado
técnico e termo de responsabilidade:
Embora a reclamada tenha controle de ponto dos seus

funcionários, o registro não é o determinado pelo Ministério do Trabalho.
O autor requereu que a reclamada apresentasse, junto com

a defesa, nota fiscal de aquisição do aparelho de ponto, bem como, caso seja REP
(Portaria 1510 do Ministério do Trabalho), que apresentasse o ATTR (atestado
técnico e termo de responsabilidade) previsto na mesma Portaria, sob pena de
prevalecer os horários declinados na inicial.
Entretanto, não houve a juntada dos documentos

comprobatórios ao REP, razão pela qual pugna a autora para que os horários
contidos nos espelhos de ponto sejam nulos, por não trazerem a realidade
vivenciada pela obreira.
Assim, diante da recusa da parte reclamada em fornecer

aos autos os documentos mencionados acima, merecem prevalecer os horários
declinados na inicial.
A Portaria nº 1.510/09, do Ministério do Trabalho e Emprego,

ao disciplinar o registro eletrônico de ponto e a utilização do Sistema de Registro
Eletrônico de Ponto - SREP, dispôs que o REP deverá imprimir o comprovante do
trabalhador (art. 7º, I, d).
Fones: 3253-1622 / 8405-8144

O artigo 11 conceitua: "Comprovante de Registro de Ponto do
Trabalhador é um documento impresso para o empregado acompanhar, a cada
marcação, o controle de sua jornada de trabalho".
Ainda segundo o artigo 11 da Portaria nº 1.510/09, "o

empregador deverá disponibilizar meios para a emissão obrigatória do Comprovante de
Registro de Ponto do Trabalhador no momento de qualquer marcação de ponto" (§ 2º).
De acordo como artigo 28 da referida portaria, "o

descumprimento de qualquer determinação ou especificação constante desta Portaria
descaracteriza o controle eletrônico de jornada, pois este não se prestará às finalidades
que a Lei lhe destina, o que ensejará a lavratura de auto de infração com base no art. 74,
§ 2º, da CLT, pelo Auditor-Fiscal do Trabalho".
Portanto, se o empregador não "disponibilizar meios para

a emissão obrigatória do Comprovante de Registro de Ponto do Trabalhador no
momento de qualquer marcação de ponto" (art. 7º, I, d), corolário é a
descaracterização do controle eletrônico de jornada pois este não se prestará "às
finalidades que a Lei lhe destina" (art. 28).
Como no presente caso não houve a juntada dos documentos

comprobatórios ao REP, requer o autor que os horários contidos nos espelhos de
ponto sejam nulos, por não trazerem a realidade vivenciada pela obreira.
Aliás, interessante ressaltar que em julgado recente este E.

Regional reconhecendo a nulidade do banco de horas adotado pela ré (TRT - RO-
0010474-03.2016.5.18.0015, Relator DESEMBARGADOR MÁRIO SÉRGIO BOTTAZZO,
Julgamento 09/10/2017), COM AS MESMAS MATÉRIAS E, INCLUSIVE, AS MESMAS
PROVAS ORAIS UTILIZADAS NESTES AUTOS:
“(...) No caso dos autos, o regime compensatório é inválido em

razão da infidelidade dos registros dos horários de trabalho.
Explico.
Fones: 3253-1622 / 8405-8144

De fato, a reclamante invocou uma série de argumentos que,
no entender dela (reclamante), implicariam o acolhimento do
pedido de horas extras.
Disse que "o relógio de ponto fica trancado e que existe um
'sentinela' (pessoa que proíbe o registro do ponto antes do
início do tempo)", que a reclamada "não juntou os
comprovantes e notas fiscais do controle de ponto - REP e
atestado técnico e termo de responsabilidade", que "embora a
reclamada tenha controle de ponto dos seus funcionários, o
registro não é o determinado pelo Ministério do Trabalho" e que
"o Banco de horas alegado pela recorrida não foi devidamente
homologado pelo Ministério Público do Trabalho".
Mas, pondo todos esses argumentos de lado, a principal
alegação do reclamante é a ausência de entrega do
comprovante ao trabalhador do registro da jornada pelo
Registro Eletrônico de Ponto implementado pela reclamada, o
que restou processualmente demonstrado.
A Portaria nº 1.510/09, do Ministério do Trabalho e Emprego,
ao disciplinar o registro eletrônico de ponto e a utilização do
Sistema de Registro Eletrônico de Ponto - SREP, dispôs que o
REP deverá imprimir o comprovante do trabalhador (art. 7º, I,
d).
O artigo 11 conceitua: "Comprovante de Registro de Ponto do
Trabalhador é um documento impresso para o empregado
acompanhar, a cada marcação, o controle de sua jornada de
trabalho".
Ainda segundo o artigo 11 da Portaria nº 1.510/09, "o
empregador deverá disponibilizar meios para a emissão
obrigatória do Comprovante de Registro de Ponto do
Trabalhador no momento de qualquer marcação de ponto" (§
2º).
De acordo como artigo 28 da referida portaria, "o
descumprimento de qualquer determinação ou especificação
constante desta Portaria descaracteriza o controle eletrônico de
jornada, pois este não se prestará às finalidades que a Lei lhe
destina, o que ensejará a lavratura de auto de infração com
base no art. 74, § 2º, da CLT, pelo Auditor-Fiscal do Trabalho".
Portanto, se o empregador não "disponibilizar meios para a
emissão obrigatória do Comprovante de Registro de Ponto do
Trabalhador no momento de qualquer marcação de ponto" (art.
7º, I, d), corolário é a descaracterização do controle eletrônico
de jornada pois este não se prestará "às finalidades que a Lei
lhe destina" (art. 28).
Registro que a assinatura do espelho de ponto eletrônico não
é exigida pela Portaria 1.510/2009 e não substitui o
comprovante de registro de ponto.
Disto decorre que a assinatura dos espelhos de ponto
eletrônico pelo empregado é absolutamente irrelevante por dois
motivos: primeiro, porque isso não é exigido pela Portaria nº
Fones: 3253-1622 / 8405-8144

1.510/09; segundo, porque isso não substitui o comprovante de
registro de ponto, que deve ser obrigatoriamente fornecido ao
empregado no momento de qualquer marcação de ponto.
Importa destacar que o empregado que assina livro de ponto
ainda pode reconhecer sua caligrafia nas anotações que
efetuou, ou de alguma forma reconhecer o cartão de ponto que
assinalou ao longo do tempo, mas isso não acontece com o
conteúdo do espelho de ponto eletrônico.
Enfim, a assinatura dos espelhos de ponto eletrônico pelo
empregado não implica confissão de que os horários ali
impressos são verdadeiros.
Do exposto, o empregador que conta com mais de 10 (dez)
empregados e tiver adotado o registro eletrônico de ponto só
se desvencilha de seu ônus de apresentar em juízo os
controles de frequência (TST, SUM-338, I) se trouxer aos autos
os espelhos de ponto eletrônico e provar que forneceu ao
empregado o comprovante obrigatório de registro de ponto.
No caso, a reclamada juntou aos autos os espelhos de ponto
eletrônico (ID. d1a909e) mas não provou, de modo nenhum,
que forneceu à reclamante o comprovante obrigatório de
registro de ponto.
Registro, ainda, que a prova oral produzida pela reclamante
revelou que os "espelhos de ponto são assinados
mensalmente" e que o labor aos sábados não constava dos
espelhos de ponto, o que corrobora o reconhecimento de que
os documentos juntados pela reclamada atinentes à jornada de
trabalho são inválidos.
Releva repisar, por oportuno, que no caso dos autos não houve
confissão da reclamante a respeito da validade dos registros de
jornada.
Corolário, também é inválido o regime de compensação por
banco de horas.
Nesse passo, e considerando que a prova oral não se
mostrou contrária à jornada da inicial, dou provimento ao
recurso adesivo da reclamante para condenar a reclamada
ao pagamento de horas extras, com adicional de 50% e
divisor 220, relativamente ao período vindicado (posterior a
abril de 2013), observando-se a jornada alegada na inicial”.
Destaque nosso.
Cumpre salientar, ainda, que a irregularidade de registro de

ponto sem impressão do comprovante em equipamento REP (Portaria MTE n. 1510
de 2009) enseja ofício à SRTE-GO para a devida apuração, o que fica requerido,
desde já.
Fones: 3253-1622 / 8405-8144

Nesse sentido:
PROCESSO TRT - RO-0011383-80.2013.5.18.0005

RELATOR: DESEMBARGADOR MÁRIO SÉRGIO BOTTAZZO
RECORRENTE : 1. JBS S.A.
ADVOGADA : ADAHYL RODRIGUES CHAVEIRO
RECORRENTE : 2. ELIAS VIEIRA DE SOUZA
ADVOGADA : HELTON VIEIRA PORTO DO NASCIMENTO
ORIGEM : 5ª VT DE GOIÂNIA
JUÍZA : GIRLENE DE CASTRO ARAUJO ALMEIDA
EMENTA:
JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO ELETRÔNICO DE
PONTO. EMISSÃO OBRIGATÓRIA DO COMPROVANTE DE
REGISTRO DE PONTO. DESCARACTERIZAÇÃO DO CONTROLE
ELETRÔNICO DE JORNADA. ESPELHOS DE PONTO. ASSINATURA
PELO EMPREGADO. É obrigatória a
emissão do comprovante de registro de ponto ao trabalhador no momento
de qualquer marcação de ponto sob pena de descaracterização do controle
eletrônico de jornada (MTE, Portaria nº 1.510/2009, art. 11, § 2º c/c art. 28).
A assinatura dos espelhos de ponto eletrônico pelo empregado não é
exigida pela Portaria MTE nº 1.510/09 e não implica confissão da jornada
neles impressa, razão pela qual os espelhos de ponto eletrônico, mesmo se
assinados pelo empregado, não substituem a obrigação de emitir o
comprovante de registro de ponto.
JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO ELETRÔNICO DE PONTO.

ÔNUS DA PROVA. Presume-se verdadeira a jornada de trabalho apontada
na inicial se o empregador que tiver adotado o registro eletrônico de ponto
não apresentar os espelhos de ponto eletrônico e não provar que forneceu
ao empregado o comprovante obrigatório de registro de ponto (TST, SUM-
338, I), em especial quando o obreiro alega que não recebeu o
comprovante.
PELO ACIMA EXPOSTO, pugna o autor para que seja

reconhecida a invalidade dos registros de ponto juntados pela defesa às fls.
356/385, prevalecendo os horários noticiados na exordial, sendo a ré
condenada ao pagamento das horas extras e reflexos pleiteados.
Fones: 3253-1622 / 8405-8144

MÉRITO
1- RESCISÃO INDIRETA. VERBAS RESCISÓRIAS:
Conforme informado pelo autor na peça de ingresso, várias

foram as irregularidades cometidas pela ré durante a vigência do pacto laboral, como
excesso de rigor (exigência de cumprimento de metas que era sempre aumentadas e
modificadas, aplicação de inúmeras advertências pelo não atingimento de metas),
exigência de labor com esforços repetitivos e superiores às suas forças, não pagamento
de horas extras, concessão irregular do intervalo intrajornada, não concessão de pausas
térmicas, descumprimento de medidas protetivas (exposição do autor à insalubridade sem
equipamentos de proteção), o que restará apontado nesta manifestação e que será, ainda,
reforçado em instrução.
Dessa forma, o reclamante reitera o pedido de rescisão indireta

do contrato de trabalho, ficando impugnadas as alegações da defesa e reiterado, ainda, o
pedido de condenação da ré ao pagamento das verbas rescisórias pleiteadas na exordial,
bem como a integralidade dos depósitos de FGTS, inclusive multa de 40%.
Impugnado o TRCT de fls. 404/405, eis que unilateral, e o

motivo do desligamento não corresponde à realidade, já que o autor não pediu demissão.
Impugnado, ainda, o documento de fl. 431, visto que não contempla o valor correto do
acerto (repita-se, o reclamante não pediu demissão).
2- JORNADA DE TRABALHO/ HORAS EXTRAS (nulidades

dos cartões de ponto, sistema de compensação; horas efetivamente laboradas e
intervalo intrajornada):
A defesa contesta a jornada cumprida pelo reclamante. Diz que

a jornada de trabalho encontra-se consignada nos cartões de ponto, negando a prestação
de labor extra. Também alega que as “eventuais” horas extras foram compensadas e/ou
pagas.
Fones: 3253-1622 / 8405-8144

Entretanto, razão não lhe assiste.
Ressalta-se que há constantes falhas no registro de entrada e

saída, sendo que a alegação da falha no sistema ao contrário de afastar a culpa da
reclamada apenas agrava e demonstra o descaso desta em seguir as determinações e
normas do MPT.
Ao contrário dos horários lançados nos cartões de ponto

juntados pela ré, o reclamante cumpre, de fato, a jornada das 05h40 às 16h40/17h, de
segunda a sábado, e não goza corretamente de intervalo intrajornada. Desse modo, as
horas extras eventualmente quitadas pela ré, levando em conta a jornada lançada nos
cartões de ponto, não demonstram a quitação integral das horas extras de fato cumpridas
pela reclamante, havendo diferenças.
Destarte, restam amplamente impugnados os controles de

jornada fls. 231/244; 259/273, bem como as fichas financeiras de fls. 274/292. Impugnados,
ainda, os documentos de fls. 230; 427; 428/429, já que jamais houve compensação das
horas extras cumpridas.
É preciso esclarecer, mais uma vez, que a reclamada não

juntou os controles e notas fiscais do REP e atestado técnico e termo de
responsabilidade dos cartões pontos, devendo prevalecer nestes períodos os horários
descritos na exordial, inteligência dos artigos 74, § 2º da CLT e Súmula 338 do C. TST.
Ora, Exa., como já denunciado, os registros de jornadas são

eletrônicos, portanto facilmente reajustados a seu interesse.
O Reclamante registrava conforme trabalhava, ou seja, ao que

acredita, computando as horas extras e a supressão dos intervalos intrajornada. Todavia,
na prática, como se vê, essas horas extras não efetivamente registradas.
Assevera, que os “extratos” da jornada registrada eram

assinados após o vencimento do mês, em datas bem posteriores do período em referência
(vide data de emissão), sem oportunidade alguma para conferência.
Fones: 3253-1622 / 8405-8144

Outro aspecto importante é que o obreiro, assim como seus
colegas, jamais teve acesso a quaisquer informações relativas a compensação, embora
esta consta relatada nos cartões de ponto, restando, também por esse motivo, impugnados
os cartões de ponto (fls. 231/244; 259/273) e documentos de fls. 230; 427; 428/429, já que
a autor jamais compensou as jornadas extrapoladas.
O certo é que o postulante sempre desempenhou jornada além

da legalmente permitida, sem a devida contraprestação ou compensação.
Registra, ainda, que NENHUMA FOLHA DE PONTO CONTÉM

ASSINATURA DO OBREIRO, O QUE REVELA SUA NATUREZA FICTÍCIA.
Assim, diante dos registros fictícios nos cartões de ponto e,

portanto, da invalidade dos mesmos, restam inservíveis e incapazes de elucidar a real
jornada de labor do obreiro, razão pela qual requer seja considerada a veracidade da
jornada apontada na exordial.
Impugnada, também, a alegação que a empresa reclamada

concedia hora intervalar mínima para repouso e alimentação, visto que não ocorrida na
prática, o que será demonstrado pela instrução processual.
Quanto à existência de registros que apresenta o gozo do

referido intervalo, o obreiro denuncia que são factóides produzidos pelo próprio sistema da
empresa, uma vez que, reafirma, não usufruía do período de descanso e registrava sua
jornada como efetivamente laborava.
Assim, diante dos registros fictícios nos cartões de ponto e,

portanto, da invalidade dos mesmos, restam inservíveis e incapazes de elucidar a
real jornada de labor do autor, razão pela qual requer seja considerada a veracidade
da jornada apontada na exordial (tanto em relação às horas efetivamente laboradas,
quanto em relação aos intervalos não concedidos/ concedidos de forma incorreta).
Fones: 3253-1622 / 8405-8144

Diante da informação acima, de que o reclamante jamais
compensou horários laborados, bem como da prestação habitual de horas extras pela
autora, por mais de dez horas em certos períodos, pugna pela declaração de nulidade
do sistema de compensação adotado pela ré, ficando impugnados os documentos de
fls. 230; 427; 428/429.
E ainda que considerado válido o Banco de Horas, o que se

admite apenas por argumentação, não poderia livrar a reclamada da condenação ao
pagamento de horas extras, eis que não há nos autos nenhum documento que
demonstre que a ré fez requerimento por escrito ao Sindicato do autor para
implantação do regime de banco de horas (requisito previsto em CCT da categoria do
autor).
Pelo acima exposto, restam amplamente impugnados os

controles de jornada e fichas financeiras, fls. 231/244; 259/273; 274/292 e reiterados
os pedidos da exordial.
E mesmo que válidos os registros de ponto, o que se admite

apenas por argumentação, ainda assim haveria diferença no pagamento de horas
extras, vejamos, por amostragem:
Apenas na semana abaixo (fl. 237), segundo os próprios

registros de ponto, o autor teria laborado cerca de 1h23min extras (mesmo
considerando que o gozo de intervalo intrajornada, o que não ocorria de fato):
Fones: 3253-1622 / 8405-8144

Ocorre que na ficha financeira respectiva, fl. 278, não consta
qualquer pagamento de horas extras:
Pelo exposto, reiteradas as impugnações à defesa e

documentos acima citados e reiterados os pedidos da exordial quanto à nulidade
dos cartões de ponto e sistemas de compensação de jornada adotados pela ré, bem
como de condenação da reclamada ao pagamento das horas extras e reflexos
pleiteados.
3. TEMPOS DE ANTECEDÊNCIA E PÓS EXPEDIENTE:
A defesa contesta a jornada cumprida pelo reclamante. Diz que

a jornada de trabalho encontra-se consignada nos cartões de ponto, negando a prestação
de labor extra. Alega que “o tempo médio gasto entre a entrada do obreiro na unidade e o
efetivo registro de ponto é de 40/50 segundos”
Entretanto, razão não lhe assiste.
Ressalta-se que havia constantes falhas no registro de entrada e

saída, sendo que a alegação da falha no sistema ao contrário de afastar a culpa da
Fones: 3253-1622 / 8405-8144

reclamada apenas agrava e demonstra o descaso da reclamada em seguir as
determinações e normas do MPT.
O Reclamante discorda das freqüências porque o tempo

apontado difere da realidade, ficando impugnados todos os registros, bem como os de
entrada, saída, e dos intervalos de almoço e térmico.
A propósito, o TST já consolidou o mesmo entendimento:
"RECURSO DE REVISTA. HORAS EXTRAORDINÁRIAS.

TEMPO DESTINADO À TROCA DE UNIFORME. MINUTOS
QUE ANTECEDEM E SUCEDEM À JORNADA DO
TRABALHO. SÚMULA Nº 366 DO TST. A jurisprudência
desta Corte Superior, interpretando o alcance do art. 4° da
CLT, firmou-se no sentido de que o tempo gasto pelo
empregado com troca de uniforme, lanche e higiene
pessoal, dentro das próprias dependências da empresa,
considera-se tempo à disposição do empregador, de forma
que, observado o limite máximo de dez minutos diários, é
devido como extraordinário todo o tempo que exceder a
jornada normal de trabalho. Inteligência da Súmula nº 366
do TST. Precedentes. Recurso de revista conhecido e
provido." (RR - 485-94.2010.5.24.0021, Relator Ministro:
Walmir Oliveira da Costa, 1ª Turma, DEJT 14/12/2012, grifei)
Ora, Exa., como já denunciado, os registros de jornadas são

eletrônicos, portanto facilmente reajustados a seu interesse.
O Reclamante registrava conforme trabalhava, ou seja, ao que

acredita, computando as horas extras e a supressão dos intervalos intrajornada. Todavia,
na prática, como se vê, essas horas extras não efetivamente registradas.
Fones: 3253-1622 / 8405-8144

Assevera, que os “extratos” da jornada registrada eram
assinados após o vencimento do mês, em datas bem posteriores do período em referência
(vide data de emissão), sem oportunidade alguma para conferência.
Além disso, nem todo labor aos sábados era lançado na

frequência. E os registros de intervalo intrajornada não revelam a realidade, pois, conforme
restará provado, o reclamante não gozava do intervalo de 01 hora para repouso e
alimentação.
O certo é que o postulante sempre desempenhou jornada além

da legalmente permitida, sem a devida contraprestação ou compensação.
O autor também impugna a alegações de que o relógio de ponto

foi colocado na porta do vestiário, o que não é verdade.
Impugnado, também, o laudo juntado às fls. 406/426, pelas

razões seguintes:
Conforme destacado pelo próprio perito, no laudo, a

diligência pericial foi realizada nos horários das 11h e das 12h:30.
Ocorre que os horários de início e fim da jornada tanto da

reclamante no processo em que foi realizada a diligência quanto da jornada do autor destes
autos (5h40 às 16h40/17h) eram diversos daqueles em que foram realizados os trabalhos
periciais, o que restou, inclusive, confirmado pelo expert, vejamos:
Fones: 3253-1622 / 8405-8144

Ora, a diligência feita em horários diferentes não evidencia com
fidelidade o cenário enfrentado pelo reclamante (quantidade de empregados nas filas, por
exemplo) nos momentos em que batia o ponto de entrada e saída.
E mesmo considerando os registros de horários lançados nos

cartões de ponto como válidos, o que se admite apenas por argumentação, também
restaria evidente a divergência entre os horários de começo e fim da jornada e aqueles em
que foram realizados os trabalhos periciais.
Ao considerar uma fila de apenas 20 pessoas (item 2.1.3 do

laudo) para apuração do tempo gasto para cada funcionário para registrar o início da
jornada no ponto, o perito deixou de utilizar dados reais da rotina laboral do autora, já que
no horário em que esta iniciava o labor a quantidade de funcionários nas filas da catraca,
lavanderia até o ponto era bem maior do que a considerada.
Se a perícia não foi realizada nos horários em que realmente se

inicia e termina a jornada, tendo sido feitas averiguações em horários compreendidos no
meio do expediente, é certo que o resultado obtido não reflete com fidelidade a realidade
obreira, não podendo prevalecer.
Além disso, ao contrário do que constou no laudo, e conforme

ficará provado pelos depoimentos das testemunhas, no início da jornada a reclamante
passava pela catraca/ portaria, se dirigia até a lavanderia para pegar o uniforme, depois até
o vestiário para se trocar e só depois batia o ponto.
Fones: 3253-1622 / 8405-8144

Ainda que as verificações feitas pelo expert evidenciasse a
realidade vivida pelos empregados da reclamada, o que se admite por argumentação,
ainda assim não se poderia atribuir tais verificações à jornada de trabalho cumprida
pelo autor, já que este iniciou o labor para a ré em 2018, enquanto que a perícia
averiguou realidade atual (ano de 2021). Ora, não há como se assegurar (e a prova
oral deixará evidenciado isso) de que a rotina e dinâmica verificada na reclamada no
ano de 2021 é a mesma ocorrida desde 2018.
Reiterado, portanto, o pedido relativo às horas extras dos atos

preparatórios pré e pós expediente.
4. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE:
A folha de recibo de entrega dos EPI’s trazida pela ré (fls. 249) é

documento imprestável para revelar a realidade do labor do obreiro, ficando, por essa
razão, desde já, impugnados.
Quanto à ficha de fl. 249, ressalta que as informações ali

contidas são imprestáveis para o esclarecimento acerca da natureza do ambiente de
trabalho oferecido pela empresa, já que diferem da realidade do dia-a-dia de labor do
reclamante e demais empregados.
O fato é que o autor JAMAIS recebeu os equipamentos listados

nas referidas fichas (tanto em relação às quantidades quanto às datas) e a reclamada
exigia deste a assinatura nas referidas fichas, o que era atendido pelo autor, que temia
sofrer retaliações da ré.
De todo modo, é certo que a mencionada ficha de entrega de

EPI (fl. 249) demonstra apenas a suposta entrega de equipamentos, e não de instrução de
utilização, e menos de fiscalização/ cobrança do uso, mantendo, assim, a lesão gerada
pelos agentes insalubres, ainda que tais equipamentos fossem entregues, o que se admite
por argumentação.
Fones: 3253-1622 / 8405-8144

Além disso, cumpre esclarecer que é prática comum da
empresa, como visto em demais processos nesta Especializada, fazer entrega de
equipamentos vencidos e/ou deixar que o empregado permaneça utilizando
equipamentos por período de tempo maior do que o prazo de validade ou eficiência
dos mesmos, o que ficará comprovado.
Consta na referida ficha que o autor teria recebido, por

exemplo, apenas um par de protetor auricular (tipo plug, com vida útil de 3 meses,
em média) em 24/04/2018, não tendo havido substituição, apesar de o autor continuar
laborando para a ré até 11/10/2021.
Também não consta, na referida ficha, menção a entrega de

touca térmica, japona, ficando evidenciado que não havia proteção térmica
adequada.
Além disso, não eram concedidas corretamente as pausas

térmicas ao autor (conforme ficará detalhado no item a seguir), o que também enseja
o recebimento do referido adicional.
Impugnada, ainda, a conclusão do laudo de fl. 367/395, eis

que retrata situação diversa (especialmente em relação ao tema do uso de EPI’s), não
podendo ser aproveitado para o caso em tela. Ora, a própria perita do laudo juntado
pela defesa atesta a existência de labor com exposição ao frio e ao ruído. No caso
em exame, conforme demonstrado acima, não foram fornecidos ao autor EPI’s
suficientes para eliminar e/ou neutralizar os efeitos nocivos de tais exposições.
Impugnado, também, o documentos de fl. 396/397; 245/248.
Possível concluir, portanto, que inexistindo os equipamentos de

proteção individual hábeis a eliminar totalmente os riscos à saúde do empregado, a
atividade era nociva.
Fones: 3253-1622 / 8405-8144

Importante salientar que a existência de insalubridade na
reclamada (FRIO, RUÍDO E AGENTES QUÍMICOS), especificamente no setor de trabalho
e função do reclamante já restou confirmada por esta Especializada, tendo os peritos,
inclusive, relatado que os poucos EPI’s fornecidos pela ré não são adequados e suficientes
para eliminar a insalubridade.
Pelo exposto, a reclamante impugna as alegações e

documentos da defesa relativos ao pedido de adicional de insalubridade, reiterando o
pedido, nos moldes da exordial.
5. HORAS EXTRAS (INTERVALO PARA RECUPERAÇÃO

TÉRMICA - ART. 253 CLT):
Primeiramente, cumpre esclarecer que a reclamada não juntou

os comprovantes de intervalo térmico relativos a todo o período contratual,
REGISTRANDO a ausência de juntada de informações sobre o labor em vários dias
do contrato, tendo a ré juntado fichas de supostas pausas concedidas em dias
aleatórios, e não durante todo o contrato.
E mesmo dos poucos registros de pausas térmicas juntados aos

autos pela reclamada, nenhum deles possui a assinatura do reclamante, ficando
impugnadas as planilhas de fls. 307/366.
E a maioria não possui assinatura de nenhum empregado,

vide fls. 307/322.
Além disso, tais planilhas também não servem para comprovar

que a reclamada concedia corretamente as referidas pausas, pois apontam número de
pausas inferior ao devido legalmente, bem como concedidas em horário errado.
Além da reclamada não fornecer PAUSAS TÉRMICAS em

horários determinados pela legislação, ainda, demonstram o TOTAL desrespeito à NR-36,
Fones: 3253-1622 / 8405-8144

por sua vez, estabelece que as pausas não podem coincidir ou serem contíguas ao
intervalo para alimentação:
36.13.2.6 A distribuição das pausas deve ser de maneira a não

incidir na primeira hora de trabalho, contíguo ao intervalo de
refeição e no final da última hora da jornada.
Neste caso vejamos os documentos juntados pela

reclamada, onde comprovam o TOTAL desrespeito à NR-36, visto que há notícia de
suposta concessão de pausas térmicas em período em que o autor estava em
horário de descanso/almoço, vejamos, por exemplo:
Nas folhas de pausas térmicas, como a mostrada acima (fl.

323), consta que teria sido concedida ao reclamante pausa térmica dentro do período
Fones: 3253-1622 / 8405-8144

compreendido das 10h às 11h, justamente horário da suposta concessão de intervalo
intrajornada apontado nos cartões de ponto dos mesmos dias, vejamos, fl. 232:
Por último, o número de pausas supostamente concedidas

pela ré é inferior ao número correto, além de que o período de duração das referidas
pausas não observava os critérios legais, ficando, mais uma vez, impugnadas as
fichas de fls. 307/366, eis que não correspondem à realidade.
A intenção do legislador, ao promulgar tal dispositivo (art. 253 da

CLT), foi a de proteger biologicamente o trabalhador. Ou seja, o trabalhador que
permanece durante todo o dia no interior da câmara fria ou que transita do seu interior para
o exterior ininterruptamente tem sua saúde seriamente afetada pela constante exposição
ao frio ou pelo choque térmico sofrido continuamente.
Diante disso, o legislador resolveu conceder a este trabalhador

um período de descanso para que seu organismo possa se recuperar dos abalos físicos,
permanecendo numa temperatura estável e adequada à condição humana. Ressalte-se,
como o fez o r. acórdão do TRT na ACP mencionada já previu a necessidade da
concessão do intervalo do art. 253 da CLT nos setores de desossa e afins, por serem estes
artificialmente frios.
As pausas concedidas em desacordo com o que dispõe o

art. 253 da CLT e item 36.13.1 da NR-36 não preservam a saúde do trabalhador que
presta serviços em condições insalubres.
Fones: 3253-1622 / 8405-8144

Deste modo, não tendo a reclamada concedido o intervalo
supramencionado corretamente, faz jus o reclamante ao recebimento do respectivo período
como extra, qual seja, 1:20h/dia, ou o que for apurado, no adicional de 50%, com os
devidos reflexos.
5. MULTA VIOLAÇÃO ÀS CCT’S:
Conforme demonstrado na exordial, bem como nesta

impugnação, houve transgressão de várias cláusulas das Convenções Coletiva de
Trabalho, cabendo, portanto, ser condenada a ré ao pagamento da multa prevista em CCT
pelo descumprimento das regras ali contidas.
No presente caso a reclamada violou várias cláusulas da CCT

no tocante ao pagamento de horas extras, adicional de insalubridade, apuração aos valores
dos reflexos das horas extras, bem como adicional de produtividade e prêmios.
Assim, reiterado o pedido de condenação da ré ao pagamento

das multas previstas nas cláusulas indicadas na peça de ingresso.
6. JUSTIÇA GRATUITA AO AUTOR:
A Reclamada contesta o pedido da exordial de concessão dos

benefícios da justiça gratuita ao autor, alegando que este não preencheu os requisitos
ensejadores do benefício.
Com a devida vênia, razão não possui a reclamada.
Nos termos do art. 790 da CLT, §§ 3º e 4º, (com a redação dada

pela Lei nº 13.467/17) a regra é que o requerente dos benefícios da justiça gratuita tenha
que comprovar a sua insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo
ou que ganha salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos
Fones: 3253-1622 / 8405-8144

benefícios do Regime Geral de Previdência Social, sem necessidade de produção de
prova.
Ocorre que o STF decidiu que a "assistência jurídica integral e

gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos" prevista no art. 5º, LXXIV da
Constituição Federal de 1988, não revogou a Lei 1.060/50 na parte que trata sobre os
benefícios da justiça gratuita, bastando, para a obtenção destes a simples declaração da
parte interessada de que "sua situação econômica não permite vir a juízo sem prejuízo da
sua manutenção ou de sua família".
Portanto, de acordo com o STF, a pessoa humana não tem

que comprovar insuficiência de recursos: ela faz jus aos benefícios da gratuidade da
justiça desde que declare que "sua situação econômica não permite vir a juízo sem
prejuízo da sua manutenção ou de sua família".
Destacamos que idêntico posicionamento, aliás, foi adotado por

este E. Regional (3ª Turma), por ocasião do julgamento do RO 0011662-
24.2017.5.18.0006, com a adoção da divergência apresentada pelo Exmo. Desembargador
Mario Sergio Bottazzo, em 07/11/2018.
No caso, a Reclamante requereu os benefícios da justiça

gratuita, juntando aos autos declaração de que não tem condições de arcar com as
despesas do processo, sem prejuízo do seu sustento e de sua família (fl. 26).
Assim, não existindo, nestes autos, provas que possam elidir o

teor da referida declaração de miserabilidade, o Reclamante faz jus aos benefícios da
Justiça Gratuita, não merecendo prevalecer os argumentos da defesa.
Fones: 3253-1622 / 8405-8144

7. DO PEDIDO DE DELIMITAÇÃO DOS VALORES:
Requer a reclamada que a condenação seja limitada aos valores

indicados no petitum.
Não merece acolhimento o pedido da defesa.
Cumpre expressar que o limite do pedido, disciplinado nos

artigos 141 e 492 do CPC, diz respeito à pretensão formulada, devendo o julgador se ater
ao que foi pleiteado pela parte autora, decidindo a lide com base nos limites pretendidos
pelo autor, não se tratando, pois, de limite aos valores indicados na petição inicial, os quais
servem de base apenas para a atribuição do valor da causa.
Exigir da parte autora que, a priori, tenha o cálculo exato dos

valores que entende devidos seria injusto e injurídico, considerando que para a elaboração
de tal cálculo seria necessário a utilização de um programa próprio de cálculo, exigência
que não se tem por razoável.
Assim, não merece acolhimento o pedido da defesa no sentido

de que a condenação seja limitada aos valores indicados no petitum para os pleitos
formulados.
8. DIFERNEÇA SALARIAL:
Fica impugnada a alegação da defesa de que inexiste diferença

salarial a ser paga ao autor, pois conforme relatado na exordial, apesar de o autor exercer,
nos últimos 2 anos, a função de desossador 3, a reclamada continuou pagamento o salário
relativo à função de desossador 2, o que pode ser notado pelas fichas financeiras juntadas
pela própria defesa.
Impugnado o documento de fl. 293/294, eis que unilateral; bem

como de fls. 224/225 e 228/229, eis que não correspondem à realidade da última função
exercida pelo autor.
Fones: 3253-1622 / 8405-8144

Assim, reitera pela condenação da reclamada ao pagamento da
diferença salarial relativa ao período de outubro/2019 até outubro/2021.
9. DO PEDIDO DA DEFESA DE CONDENAÇÃO DO

AUTOR AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS:
Quanto ao pedido constante da defesa, de condenação do autor

ao pagamento de honorários de sucumbência ao patrono da ré, também fica impugnado.
Primeiro, porque, conforme ficará comprovado nos autos, os pleitos da exordial merecem
deferimento.
Segundo, independente do julgamento de mérito dos pedidos, a

reclamante deverá ser isenta do pagamento de honorários de sucumbência, por ser
beneficiária da Justiça Gratuita, nos termos do artigo 790, § 3º, da CLT, e da recente
decisão da ADI 5766, pelo E. STF.
REQUERMENTO:
EX POSITIS, requer seja a defesa julgada improcedente em

todos os seus termos, uma vez totalmente infundada, ficando impugnada. Reitera o
pedido de condenação do reclamado na forma da exordial, declarando, desta forma,
procedentes os pedidos da reclamante.
N. Termos
P. Requer Deferimento.
Goiânia-GO, 17 de dezembro de 2021.
Helton Vieira Porto do Nascimento

OAB (GO) 22.189
Fones: 3253-1622 / 8405-8144

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 5ª VARA DO TRABALHO DE
GOIÂNIA-GO.
PROCESSO Nº 0011121-52.2021.5.18.0005
Reclamada: JBS S/A.
NEUCIMA SOUSA DOS SANTOS, já regularmente

qualificado nos autos em epígrafe, por intermédio do Advogado que esta subscreve,
vem ante à honrada e culta presença de V. Exa., expor e requerer o seguinte:
INTERESSE NA PRODUÇÃO DE PROVA/ MATÉRIA

OBJETO DA CONTROVÉRSIA/ PARTICIPAÇÃO EM AUDIÊNCIA DE
INSTRUÇÃO TELEPRESENCIAL OU MISTA:
O reclamante possui interesse na produção de provas orais

relativas aos pedidos de horas extras (nulidade dos cartões de ponto, sistema de
compensação/ banco de horas, horas efetivamente laboradas, intervalo
intrajornada), tempo à disposição, adicional de insalubridade, horas extras pelo
intervalo térmico não concedido, multas por violação à CCT, diferença salarial,
rescisão indireta.
Reitera, ainda, pela produção de perícia técnica para

apuração da insalubridade.
O autor informa, ainda, que, assim como suas

testemunhas, não dispõe de meios eletrônicos para participação em audiência
telepresencial, pugnando pela inclusão dos autos em pauta para realização de
audiência PRESENCIAL.
Caso não seja esse o entendimento deste Juízo pugna pela

inclusão dos autos em pauta para realização de AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO
MISTA.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Helton Vieira P. do Nascimento (Assinado eletronicamente)

OAB (GO) 4.732 OAB (GO) 22.189

1
Número do documento: 22020316131521500000048287284 Num. 598ab7a - Pág. 1
PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0011121-52.2021.5.18.0005
RÉU: JBS S/A
DESPACHO
Vistos, etc…
Considerando que a Reclamante alega ter laborado em

condições insalubres, necessária a realização de perícia técnica.
Nomeio o perito José Tiago Nogueira Filho especialista em

engenharia da segurança do trabalho, para, independentemente de termo de
compromisso, assumir o encargo de perito, devendo iniciar os trabalhos periciais no
prazo de 30 dias, a partir da juntada dos quesitos pelas partes.
Defere-se às partes o prazo comum de 15 dias, a contar da

intimação deste despacho, para formulação de quesitos e indicação de assistente
técnico, se assim desejarem.
Intime-se o perito, após a apresentação dos quesitos, dando-lhe

ciência da nomeação.
Deverá o Sr. Perito informar às partes data, local e horários das

diligências a serem realizadas (art. 431-A, CPC). A comunicação aos assistentes técnicos
acaso nomeados pelas partes ficará a cargo das mesmas.
Os assistentes técnicos, porventura indicados, deverão

apresentar seus laudos no mesmo prazo assinalado para o(a) perito(a), sob pena de
serem desentranhados dos autos, exegese do parágrafo único do artigo 3º da Lei nº
5.584/70.
Com a entrega do laudo, dê-se vistas às partes pelo prazo de 05

dias.
Cumpridas as determinações supra, retornem os autos

conclusos para deliberações quanto a designação da audiência de instrução.
GOIANIA/GO, 11 de fevereiro de 2022.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CEUMARA DE SOUZA FREITAS
do documento: por: CEUMARA DE SOUZA FREITAS - Juntado em: 11/02/2022 14:17:41 - 90568c1
22021109552944300000048426112 Num. 90568c1 - Pág. 1
CEUMARA DE SOUZA FREITAS
Juíza do Trabalho Substituta

PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0011121-52.2021.5.18.0005
RÉU: JBS S/A
INTIMAÇÃO
Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 90568c1 proferido nos autos.
DESPACHO
Vistos, etc…
Considerando que a Reclamante alega ter laborado em

condições insalubres, necessária a realização de perícia técnica.
Nomeio o perito José Tiago Nogueira Filho especialista em

engenharia da segurança do trabalho, para, independentemente de termo de
compromisso, assumir o encargo de perito, devendo iniciar os trabalhos periciais no
prazo de 30 dias, a partir da juntada dos quesitos pelas partes.
Defere-se às partes o prazo comum de 15 dias, a contar da

intimação deste despacho, para formulação de quesitos e indicação de assistente
técnico, se assim desejarem.
Intime-se o perito, após a apresentação dos quesitos, dando-lhe

ciência da nomeação.
Deverá o Sr. Perito informar às partes data, local e horários das

diligências a serem realizadas (art. 431-A, CPC). A comunicação aos assistentes técnicos
acaso nomeados pelas partes ficará a cargo das mesmas.
Os assistentes técnicos, porventura indicados, deverão

apresentar seus laudos no mesmo prazo assinalado para o(a) perito(a), sob pena de
serem desentranhados dos autos, exegese do parágrafo único do artigo 3º da Lei nº
5.584/70.
Com a entrega do laudo, dê-se vistas às partes pelo prazo de 05

dias.

do documento: por: CEUMARA DE SOUZA FREITAS - Juntado em: 11/02/2022 14:18:41 - 1311558
22021114174102200000048434255 Num. 1311558 - Pág. 1
Cumpridas as determinações supra, retornem os autos
conclusos para deliberações quanto a designação da audiência de instrução.
GOIANIA/GO, 11 de fevereiro de 2022.
CEUMARA DE SOUZA FREITAS

Juíza do Trabalho Substituta

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA
DO TRABALHO DE GOIÂNIA – GO.
PROCESSO ATOrd-0011121-52.2021.5.18.0005
Reclamada: JBS S.A
NEUCIMA SOUSA DOS SANTOS, já regularmente

qualificada nos autos em epígrafe, por intermédio do Advogado que esta
subscreve, vem ante à honrada e culta presença de V. Exa., APRESENTAR
QUESITOS A SEREM RESPONDIDOS PELO PERITO TÉCNICO
(INSALUBRIDADE), bem como indicar ASSISTENTE TÉCNICO:
A Reclamante indica como seu Assistente Técnico

para acompanhamento da Perícia em todas as suas etapas, devendo
também ser comunicado do início dos trabalhos periciais para acompanhar o
Sr. Perito Oficial em todos os trabalhos de levantamentos e apurações, o
Sr. PAULO RENATO BARBOSA MENDES, brasileiro, casado, portador
do CPF nº 011.652.701-37, residente e domiciliado em Goiânia-GO,
à Rua Carnaúba, Qd.27, Lt.06, Setor Goiânia 2, CEP 74.663-170,
telefone (62) 98440-1547 (whatsapp), Engenheiro de Segurança do
Trabalho, registrado no CREA: 17063/D-GO.
QUESITOS:
01) A reclamante, no desempenho de suas funções, manuseava ou era

exposta a agentes nocivos à saúde (ruído, calor, frio, agentes biológicos,
produtos químicos etc.)?

Número do documento: 22021815185890300000048563530 Num. 2e0921a - Pág. 1
02) Em que consiste o trabalho desenvolvido pelo Reclamante na função
exercida?
03) O local (sessão) onde a reclamante prestou/ presta serviços é frio/

calor? Se positivo, qual a temperatura ali existente?
04) A reclamante manuseava produtos químicos na sua função? Se

positivo, quais?
05) A empresa comprovou fornecimento de equipamentos de proteção ao

reclamante? Se sim, quais? E quais os CA’s desses equipamentos? Foram
suficientes para eliminar os agentes insalubres?
06) Todos EPI´s estão dentro da validade/ tempo adequado para uso? Qual
a validade dos EPI´s usados pelA reclamante? Quais não estão? Qual o
tempo de exposição do agente calor/ruído/produtos químicos, nos EPI´s
vencidos?
07) Por algum lapso temporal o reclamante não teve acesso a algum EPI?
Os EPI´s utilizados estavam vencidos ou seu período de vida útil
ultrapassado?
08) A Reclamada juntou aos autos ou apresentou PPRA, PPP, PCMSO?
09) A reclamante trabalhou exposta a ruídos acima dos limites de

tolerância? Qual o nível de exposição em dB(A) achados no momento de
trabalho?
10) A empresa fornecia protetores auriculares? Se sim, de quais tipos? Qual

o período de validade desses equipamentos? Qual o prazo necessário para
troca dos mesmos? Tais trocas/ substituições foram respeitadas pela ré?
11) Foi comprovado o uso, pela autora, de algum equipamento de proteção

específica contra o frio, para as extremidades do corpo, bem como tronco
da empregado?

12) Havia concessão de pausas térmicas à autora durante todo o período
contratual? Se sim, essas pausas eram devidamente anotadas e assinadas
pelo reclamante? Eram concedidas corretamente (número de pausas, tempo
e local)?
Nestes termos,
Pede Deferimento.
HELTON VIEIRA PORTO DO NASCIMENTO

OAB/GO Nº 22.189

LUDOVICO & ALVES
SOCIEDADE DE ADVOGADOS
EXCELENTÍSSIMO(A) JUIZ(A) DA 5ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA-GO
RTOrd – 0011121-52.2021.5.18.0005
Quesitos Técnicos
JBS S/A, já qualificada nos autos da Reclamação Trabalhista que em

seu desfavor lhe move NEUCIMA SOUSA DOS SANTOS, neste ato representada
por seus procuradores que esta subscreve, com endereço profissional abaixo
impresso, onde recebe comunicações, vem perante V. Exa., com respeito e
acatamento rotineiros, apresentar QUESITOS a serem respondidos pelo Perito
Judicial nomeado por este juízo, bem como indicar assistente técnico.
Queira o senhor perito responder os seguintes questionamentos:
1- Qual o local/setor de trabalho do Reclamante? Descrever

detalhadamente esse local de trabalho.
2- Descrever as atividades desenvolvidas pelo Reclamante.
3 - Queira o Sr. Perito informar os riscos ambientais identificados nas

atividades rotineiras do Reclamante em cada ambiente de trabalho (se for o
caso).
4- A Reclamada fornecia equipamentos de proteção individual (EPI)

para o Reclamante no exercício de suas atividades? Quando necessário, como
eram substituídos?
5- Os equipamentos de proteção individual (EPI) fornecidos ao

Reclamante são suficientes para neutralizar e/ou eliminar os riscos ambientais
nos termos da NR 15, caso existam? Favor fundamentar o motivo de sua
conclusão.
6- No caso de negativa a resposta do quesito anterior, favor o expert

Av. Olinda, nº 960, Torre Trade Tower (Shopping Lozandes), Salas
http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22022415400449900000048668203 1907/1912, Park Lozandes,
Número do documento: 22022415400449900000048668203 Goiânia/GO Fone: (62) 3945-1818 Num. 7bdd629 - Pág. 1
LUDOVICO & ALVES
indicar quais seriam os equipamentos de proteção individual (EPI) que

neutralizariam e/ou eliminariam os riscos ambientais.
7- Queira o Senhor Perito descrever, se for o caso, como foram feitos

os levantamentos ambientais, qual a metodologia usada, os levantamentos
quantitativos feitos, os aparelhos usados (apresentar, por favor, os certificados de
calibração destes equipamentos).
8- Qual o ruído aferido no setor de trabalho do Reclamante? Identificar

a fonte geradora.
9- Qual a temperatura do setor de trabalho do Reclamante? Identificar

a fonte geradora.
10- O local se classifica como ambiente artificialmente frio ou como

câmara fria? (Embasar a resposta)
11- Se o trabalho do Reclamante era considerado insalubre, favor

apresentar em que grau e o enquadramento nas normas técnicas.
12- Queira o Sr. Perito informar se há na Reclamada

comprovante/relatório registrando pausas? São pausas térmicas ou
psicofisiológicas, no caso do Reclamante? Existem registros para comprovação?
E esses estão de acordo com a NR 36 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
EM EMPRESAS DE ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E
DERIVADOS? Favor citar o trecho da norma para comprovar.
13- Favor indagar junto ao (s) paradigma (s) se a Reclamada fornecia

pausas térmicas, mais conhecida na planta da Reclamada como “paradinha”, aos
colaboradores do setor e com qual frequência.
14- Indagar ao Reclamante e paradigma (s) sobre a utilização de EPI –

Equipamento de Proteção Individual durante a execução das atividades dentro de
2

LUDOVICO & ALVES
setor de desossa. Poderiam e/ou trabalhavam sem a utilização dos equipamentos

indicados? Havia orientação e fiscalização quanto a utilização do setor de
segurança do trabalho?
A Reclamada indica como assistente a Sra. Amélia Cristina da Rocha

Costa, Engenheira Civil em Especialização em Engenharia de Segurança do
Trabalho (CREA-GO 7281/D) (Email: amelia.isadora@uol.com.br), telefone:
(62) 99225-7394, para acompanhar a perícia e, caso necessário, apresentar laudo
complementar.
Solicitamos, ainda, que a data e o horário da perícia seja também

comunicado ao advogado da empresa Dr. Kleber Ludovico de Almeida pelo
email kleberludovico@lagadvocacia.adv.br e pelos telefones (62) 9 8487-1714
e (62) 3945-1818.
Ainda, a Reclamada protesta pela apresentação de quesitos durante a

realização da diligência pericial, bem como da apresentação de quesitos
suplementares e esclarecedores, e também pela convocação do Senhor Perito
Oficial para prestar esclarecimentos em Audiência, se necessário, para esclarecer
sobre seu trabalho.

OAB/GO 27.748 OAB/GO 32.896

PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0011121-52.2021.5.18.0005
RÉU: JBS S/A
Destinatário: JOSE TIAGO NOGUEIRA FILHO
Intimamos V. Sa. para tomar ciência de sua designação como

perito nos autos supra, devendo apresentar o laudo pericial até o dia 22/04/2022.
GOIANIA/GO, 09 de março de 2022.
ROSILAINE CARNEIRO DE ALCANTARA SARAIVA

Servidor
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ROSILAINE CARNEIRO DE ALCANTARA SARAIVA

Número do documento: 22030911351614600000048859227 Num. 11d63ce - Pág. 1
1 de 18
JOSE TIAGO NOGUEIRA FILHO
Eng. Segurança Trabalho – CREA-GO 8169/D
Perito Judicial
Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) Juiz(a) da 5ª Vara

do Trabalho de Goiânia / GO
N. Processo: 0011121-52.2021.5.18.0005
Reclamada: JBS S/A
JOSE TIAGO NOGUEIRA FILHO, Engenheiro Civil

e Engenheiro de Segurança no Trabalho, CPF 439.341.611-20, indicado Perito dessa
Douta Vara do Trabalho, conforme consta dos autos, vem, mui respeitosamente, à
presença de Vossa Excelência, apresentar, em apartado, o seu
LAUDO PERICIAL.
Na oportunidade pede que sejam arbitrados os honorários em
valor não inferior a R$ 3.250,00 (três mil e duzentos e cinquenta reais), acrescidos das
devidas correções, atualizações e juros legais, até a data do efetivo pagamento,
remuneração esta apurada em função da quantidade de horas despendidas para a
conclusão dos trabalhos.
Em caso de levantamento do crédito trabalhista, mediante
acordo, ou execução de sentença, requer seja reservado o valor correspondente aos
honorários periciais, sendo o perito comunicado, de oficio, quando do depósito e da
disponibilidade.
Requer que, na eventualidade de sucumbência do
Reclamante, e sendo o mesmo beneficiário da justiça gratuita, seja determinado o
pagamento dos honorários pelo Tribunal Regional do Trabalho.
Encaminhamos anexa Anotação de Responsabilidade Técnica
(ART), referente ao trabalho pericial realizado nos presentes autos, devidamente
registrada junto ao CREA-GO.
No que concerne ao Imposto Sobre Serviços, esclareço ter o
domicilio fiscal no município de Goiânia, estando devidamente inscrito no Cadastro de
Atividade Econômica sob o número 51046-0, com os recolhimentos regulares,
conforme certidão anexa.
O presente trabalho técnico se presta tão somente ao fim
a que foi determinado, em razão de espelhar a realidade fática do Reclamante na
presente Reclamatória, não obstante, entendendo o Juízo pela utilização como
prova emprestada, requeremos arbitramento dos mesmos honorários nos autos em
que servir como meio de prova.
Solicito que os valores inerentes aos honorários periciais,
inclusive honorários prévios, sejam depositados na Caixa Econômica Federal
(104), agencia 2256-0, Op. 1288 (poupança), conta 00778.532.314-4, de titularidade
deste Perito, sendo comunicado, de oficio, quando do depósito.
São os termos em que pede DEFERIMENTO.
Goiânia 31 de março de 2022
___________________________________
Engenheiro de Segurança do Trabalho
Al. Sibipiruna Qd 56C Lt 01 R Aldeia do Vale CEP 74.680-510 Goiânia – GO.

Fone (062) 9971-31.72; (062) 3261-21.13.
E@Mail - jtiagonf@hotmail.com
“ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar” ESOPO.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: JOSE TIAGO NOGUEIRA FILHO
Número do documento: 22033109401008300000049287276 Num. 924d36e - Pág. 1
Assinado eletronicamente por: JOSE TIAGO NOGUEIRA FILHO - Juntado em: 31/03/2022 09:40:15 - 924d36e
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Perito Judicial
Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) Juiz(a) da 5ª Vara

do Trabalho de Goiânia / GO
JOSE TIAGO NOGUEIRA FILHO, Engenheiro Civil e

Engenheiro de Segurança no Trabalho, indicado perito oficial, conforme consta dos
autos, seguindo orientações emanadas do Ministério do Trabalho, vem, mui
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar o resultado do
levantamento pericial das atividades do Reclamante, objetivando detectar se, durante o
exercício de suas tarefas, laborava em condições de Insalubridade.
I – IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES
N. Processo: 0011121-52.2021.5.18.0005
Reclamada: JBS S/A
II – PRELIMINARES
Após sermos notificados da designação a nós imputada para tomarmos

parte neste processo atuando como Perito Oficial, designação esta que muito nos honra,
fizemos carga digital dos autos e comunicamos às partes, na pessoa de seus Patronos,
que a vistoria técnica se daria no dia 29 de março de 2022 às 09h00min na sede da
Reclamada, localizada na Avenida Lago Azul, s/n, Fazenda Caveiras, nesta capital,
local de prestação dos serviços.
Na data e local previamente agendado compareceu este perito,
objetivando dar início ao levantamento “in loco” das condições de trabalho objeto da
Perícia Técnica, já estando presentes os abaixo relacionados, que acompanharam os
trabalhos periciais, contribuindo na percepção de como as atividades eram
desempenhadas:
- Amélia Cristina da Rocha Costa – Assistente Técnico da

Reclamada;
- Mauricio Divino da Silva – Coordenador de Produção da
Reclamada;
- Paulo Renato Barbosa Mendes – Assistente Técnico do
Reclamante;
- Neucima Sousa dos Santos - Reclamante.

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Perito Judicial
Foram solicitados à Reclamada o Programa de Prevenção de Riscos

Ambientais, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, ficha de entrega de
Equipamentos de Proteção Individual, e ordens de serviço inerentes à segurança e saúde
no trabalho.
Ressaltamos que, para os levantamentos em campo, foram adotadas todas
as medidas de prevenção visando proteção quanto a pandemia Covid 19, em especial
distanciamento de no mínimo dois metros entre os participantes, utilização sistemática
de máscara de proteção, ausência total de contato físico, bem como higienização
profilática das mãos com utilização de álcool em gel.
III – AMBIENTE VISTORIADO
Foram periciados os setores de desossa, embalagem primária, embalagem

secundária, câmara de armazenamento, e expedição de carne com osso, ambientes que
compõem o setor de corte e desossa da Reclamada, no qual o Reclamante atuou durante
a vigência do pacto laboral, exercendo atividades inerentes à função Desossador,
sempre lotado no Setor Desossa.
O Setor de Desossa está instalado em um único piso da planta industrial
da Reclamada, sendo construído em isopainel; com pé-direito de aproximadamente seis
metros; piso revestido em concreto industrial; paredes dotadas de placas em material
isotérmico; iluminação artificial através de lâmpadas fluorescentes dispostas em calhas
fixadas na estrutura do forro; ventilação artificial através de forçadores que insuflam ar
frio oriundo de sistema central de refrigeração.
O ambiente no Setor de Desossa é artificialmente refrigerado, sendo
mantido a temperaturas de ordem de 8,0ºc nos corredores, -2,0ºc negativos nas câmaras
resfriadas, e -20,0ºc negativos nas câmaras de congelados, buscando, assim, garantir a
integridade e qualidade dos produtos ali manuseados, carne bovina voltada ao consumo
humano.
O túnel de congelamento, mantido a temperaturas inferiores a -20,0ºc
negativos, e destinado a congelamento de carne voltada para exportação, encontra-se em
ambiente distinto, sendo que o Reclamante não tinha acesso.
A Reclamada trata-se de uma indústria do ramo alimentício, atuando
diretamente no abate e processamento de carne bovina, sendo que, atualmente, a
unidade vistoriada abate aproximadamente 900 animais dia, tendo em seus quadros
aproximadamente 970 empregados lotados nos diversos setores da empresa, desde o
abate até a embalagem e distribuição do produto final.
A Reclamada é enquadrada pela NR-4 Serviço Especializado em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SEESMT, como sendo de grau
de risco 3, e código de Classificação Nacional de Atividades Econômicas 10.11-2.

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IV – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Os Equipamentos de Proteção Individual, de fornecimento obrigatório e

gratuito por parte da empresa, nos termos do item 6.1 da NR 6, da Portaria 3.214 do
MTb, foram entregues ao Reclamante, conforme ficha de controle de fls. 239 dos autos
e documento apresentado pela Reclamada quando do levantamento in loco, e são os
seguintes:
- Protetor auricular tipo plug de inserção, C.A. 11512;

- Óculos de proteção, C.A. 18819;
- Botas PVC, C.A. 37772;
- Luvas anticorte, C.A. 18907;
- Luva de aço, C.A. 27251;
- Luvas térmicas, C.A. 17924;
- Capacete de segurança, C.A. 34414;
- Meias de lã/algodão, C.A. 36933;
- Mangote 16923;
- Moleton térmico, C.A. 28887/21282;
- Calça moleton, C.A. 30436;
- Avental de aço, C.A. 13323.
Tais EPI’s, conforme demonstrado neste Laudo Pericial, não são

suficientes para a neutralização, tampouco eliminação, de todos os riscos presentes no
ambiente de trabalho do Reclamante, em especial àqueles inerentes a Ruído Contínuo,
uma vez que não houve o fornecimento regular e contínuo de equipamentos de proteção
auditiva, na quantidade e periodicidade necessária para tanto.
V – ANALISE QUALITATIVA DAS ATIVIDADES LABORAIS
O Reclamante, desde a contratação, exerceu a função de Desossador, se

ativando no setor de Desossa, sendo responsável por:
- Efetuar a separação de peças da carcaça traseira;

- Efetuar uma pré-limpeza da peça destinando-a ao refile ou
embalagem, conforme o caso;
- Auxiliar, quando determinado, no setor de embalagem primaria.
O Setor de Desossa funciona em ambiente artificialmente refrigerado,

sendo mantido a temperaturas da ordem de 9,4ºc.

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VI – ANEXO 1 NR 15 / RUIDO CONTINUO
Preconiza a NR 15 Atividades e Operações Insalubres, em seu item

15.1.1, que a análise no que concerne aos agentes nocivos listados nos anexos 1, 2, 3, 5,
11 e 12, se dará pelo método quantitativo, razão pela qual assim procederemos no que
concerne a Ruído Contínuo, anexo 1.
No setor de corte e desossa detectamos, utilizando um audiodosimetro
marca Chrompack, modelo SmartdB, classe 1, operando no circuito de compensação
"A", e circuito de resposta lenta ("Slow") para medições de ruído contínuo ou
intermitente, ruído da ordem de 91,5 dB, gerado pelas diversas máquinas e
equipamentos existentes no ambiente laboral, tais como norias, esteiras transportadoras,
balanças, dentre outros.
A NR 15 Atividades e Operações Insalubres, em seu anexo 1, estipula
como limite de tolerância para o agente ruído, quando continuo e intermitente, em uma
exposição diária de 8:00 horas, nível de ruído da ordem de 85 dB.
A Reclamada não comprovou, conforme se infere das fichas de controle
de fls. 2394 e documento apresentado quando do levantamento in loco, o
fornecimento/substituição contínuo e regular de equipamento de proteção individual
adequado e suficiente à proteção obreira.
Verificamos, em análise aos documentos juntados, que houveram
interrupções nos procedimentos de substituição dos protetores auriculares do tipo plug
de inserção ao longo do pacto laboral, com fornecimento de uma unidade de protetor
auricular do tipo plug de inserção quando da contratação, em 24 de abril de 2018,
substituído somente em 28 de fevereiro de 2020; este por sua vez foi substituído
atempadamente em 07 de abril de 2020, quando se verificou nova interrupção no
fornecimento, com substituição somente em 14 de junho de 2021, e este ultimo
substituído em 15 de setembro de 2021; sendo todos protetores auriculares do tipo plug
de inserção, fabricado em silicone, C. A. 11.512.
A durabilidade do protetor auricular do tipo plug de inserção, após o
início de seu uso pelo trabalhador, é variável e leva em consideração fatores diversos,
tais como material utilizado na fabricação do EPI; higienização do protetor; treinamento
quanto a utilização do equipamento; temperatura e intempéries no ambiente de trabalho;
umidade e nevoas no ambiente de trabalho; bem como acidentes que possam vir a
danificar o protetor.
Em razão de tais variantes considera-se aceitável que a substituição do
protetor do tipo plug de inserção se dê pelo menos a cada três meses, podendo chegar a
seis meses no caso de protetores fabricados em silicone, como medida de se evitar a
utilização de equipamento que não venha a exercer a finalidade a qual se dispõe, qual
seja a efetiva proteção do aparelho auditivo do trabalhador.
O nível de redução de ruído proporcionado pela utilização do protetor
auricular tipo plug de inserção e do tipo concha, é da ordem de 18 dB, conforme estudos
e ensaios levados a cabo pelos fabricantes e endossados pala FUNDACENTRO.
Neste diapasão, esteve o obreiro desprotegido quanto ao agente nocivo
Ruído Contínuo no período que vai desde 24 de outubro de 2018 até 28 de fevereiro de
2020, e de 07 de outubro de 2020 até 14 de junho de 2021, posto não se comprovar a
substituição regular do equipamento de proteção auditiva adequada que viessem a
neutralizar o agente insalubre.

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O Reclamante, no período acima destacado, esteve exposto a níveis de

ruído superior ao previsto legalmente, o que denota labor em condições insalubres, que
deveria ser elidido através do fornecimento de equipamento de segurança em
quantidade necessária e suficiente para a neutralização do agente nocivo, no caso
presente os EPI’s indicados são os protetores auriculares.
Assim, considerando o labor sem proteção auditiva adequada, firmamos
convicção técnica pela existência de trabalho em condições insalubres no que concerne
ao agente Ruído Contínuo, nos termos da NR 15 – Atividades e Operações Insalubres,
anexo 1, no período que vai desde 24 de outubro de 2018 até 28 de fevereiro de 2020, e
de 07 de outubro de 2020 até 14 de junho de 2021.
VII – ANEXO 9 NR 15 / AGENTE FRIO
A NR 15 Atividades e Operações Insalubres, em seu item 15.1.4,

determina que a análise dos agentes nocivos listados nos anexos 7, 8, 9 e 10, seja
efetuado pelo método qualitativo, razão pela qual assim procederemos no que concerne
a Agentes Frio, anexo 9.
A norma regulamentadora NR 15 diz em seu anexo 9 que as atividades
ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas, ou em locais que
apresentem condições similares, que exponham os trabalhadores ao frio, sem a proteção
adequada, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada
no local de trabalho.
O ambiente de trabalho do Reclamante, setor de Desossa, tendo em vista
as particularidades inerentes aos produtos ali manuseados, carne bovina destinada ao
consumo humano, é mantido, como dito anteriormente, refrigerado artificialmente
através de sistema de resfriamento mecânico.
Durante os trabalhos periciais em diversos processos judiciais nos quais
atuamos, verificamos que a temperatura no ambiente de trabalho é da ordem de 9,4ºc,
caracterizando labor na presença do agente insalubre Frio.
O Reclamante, no desempenho de suas atividades, laborava equipado
com capacete de segurança, botas de PVC, luvas anticorte, luvas de aço, meias de
algodão, óculos de segurança e moleton térmico.
Verificamos, no exercício diário das atividades do obreiro, a concessão
de intervalos regulares ao longo de toda a vigência do pacto laboral, com pausas de no
mínimo 20 minutos a cada 1 hora e 40 minutos de trabalho contínuo, visando a
recuperação da temperatura corporal do trabalhador, conforme depoimentos colhidos
quando do levantamento técnico in loco, corroborado pelos documentos de fls. 306/365
acostados aos autos.
O trabalho contínuo em ambiente com baixas temperaturas é
extremamente prejudicial ao ser humano, podendo levar ao desenvolvimento de
diversas doenças em função do esforço que o organismo despende na tentativa de
manter a temperatura corporal interna.
Pausas durante a jornada laboral, visando a recuperação da temperatura
corporal do obreiro, são imprescindíveis à manutenção do bem-estar físico e mental do
trabalhador, além de reduzir a possibilidade de ocorrência de acidentes.

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VIII – ANEXO 14 NR 15 / AGENTES BIOLÓGICOS
A NR 15 - Atividades e Operações Insalubres, em seu item 15.1.3,

determina que a análise dos agentes nocivos listados nos anexos 6, 13 e 14, seja
efetuada pelo método qualitativo.
As atividades desempenhadas pelo Reclamante, atuando na desossa, não
estão diretamente ligados a pesquisa quanto a sanidade das carcaças e vísceras dos
animais abatidos.
Observamos que os animais são previamente inspecionados ainda no
curral, por equipe especializada tanto do frigorifico, quanto do controle sanitário
federal, sendo que as reses com diagnostico desfavoráveis descartadas, ou abatidas em
ambiente isolado.
Verificamos, ainda, que os animais que não apresentam diagnóstico
desfavorável, depois de abatidos, têm suas carcaças e vísceras inspecionadas por
profissionais do controle de qualidade e inspeção federal, atividade não desempenhada
pelo Reclamante.
Assim, formamos convicção técnica pela inexistência de labor em
condições insalubres, no que concerne a Agentes Biológicos, nos termos da NR - 15
Atividades e Operações Insalubre, anexo 14.
IX – CONCLUSÃO
Para a fundamentação legal quanto aos riscos presentes no ambiente

laboral, recorreremos à NR 15 Atividades e Operações Insalubres, aprovada pela
portaria 3.214, de 08 de junho de 1978, que diz:
“15.1. São consideradas atividades ou operações

insalubres as que se desenvolvem:
15.1.1. Acima dos limites de tolerância previstos nos

Anexos nºs 1, 2, 3, 5, 11 e 12;”
15.1.3 Nas atividades mencionadas nos Anexos n.º 6,
13 e 14;
15.1.4 Comprovadas através de laudo de inspeção do

local de trabalho, constantes dos Anexos n.º 7, 8, 9 e
10.
15.1.5. Entende-se por "Limite de Tolerância", para os
fins desta Norma, a concentração ou intensidade máxima
ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de
exposição ao agente, que não causará dano à saúde do
trabalhador, durante a sua vida laboral.”

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Em seu anexo 1, a norma estabelece os níveis de ruído permitidos para

determinados intervalos de exposição, ou seja, limite de tolerância, cuja tabela
transcrevemos, em parte, abaixo:
ANEXO 1
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU
INTERMITENTE
Nível Máxima
de ruído exposição diária
dB (A) PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
90 4 horas
92 3 horas
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
Conforme relatamos em tópico específico, o nível de ruído a que o

Reclamante esteve submetido, no período em que laborou sem a devida proteção
auditiva, lotado no setor de desossa, excediam ao limite de tolerância previsto
legalmente.
A norma NR 15 Atividades e Operações Insalubres prevê para tal
exposição um limite de tolerância de 85 dB, inferior ao nível de pressão sonora
experimentado pelo Obreiro, da ordem de 91,5 dB.
Labor nestas condições exige o uso sistemático de proteção auditiva
adequada, sendo que no caso presente os EPI’s indicados são os protetores auriculares
do tipo concha, ou mesmo do tipo plug de inserção, EPI’s estes que a Reclamada não
comprovou fornecer de forma contínua e regular.
Em seu anexo 9 NR – 15 Atividades e Operações Insalubres, da
portaria 3.214 de 08 de junho de 1978, de 08 de julho de 1978, estabelece que:
1. As atividades ou operações executadas no interior de

câmaras frigoríficas, ou em locais que apresentem
condições similares, que exponham os trabalhadores ao
frio, sem a proteção adequada, serão consideradas
insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada
no local de trabalho.

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A norma técnica visa à proteção do trabalhador quanto à exposição às

temperaturas extremamente frias, o que pode desencadear efeitos nocivos a sua saúde,
provocado pela necessidade que o organismo humano tem em manter constante a
temperatura do núcleo do corpo, definida como sendo aquela a que estão submetidos os
órgãos internos do ser humano.
Diz o art. 253 da CLT:
Art. 253 - Para os empregados que trabalham no

interior das câmaras frigoríficas e para os que
movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal
para o frio e vice-versa, depois de 1 (uma) hora e 40
(quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado
um período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado
esse intervalo como de trabalho efetivo.
Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio, para
os fins do presente artigo, o que for inferior, nas
primeiras, segunda e terceira zonas climáticas do mapa
oficial do Ministério do Trabalho, Indústria e Comercio, a
15º (quinze graus), na quarta zona a 12º (doze graus), e
nas quinta, sexta e sétima zonas a 10º (dez graus).
No mesmo sentido preconiza a NR 36 – Segurança e Saúde no trabalho

em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados, que diz:
36.13 Organização temporal do trabalho
36.13.1 Para os trabalhadores que exercem suas

atividades em ambientes artificialmente frios e para os
que movimentam mercadorias do ambiente quente ou
normal para o frio e vice-versa, depois de uma hora e
quarenta minutos de trabalho contínuo, será assegurado
um período mínimo de vinte minutos de repouso, nos
termos do Art. 253 da CLT.
36.13.1.1 Considera-se artificialmente frio, o que for
inferior, na primeira, segunda e terceira zonas climáticas
a 15º C, na quarta zona a 12º C, e nas zonas quinta, sexta
e sétima, a 10º C, conforme mapa oficial do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
A portaria n.º 21, de 26.12.1994, do Ministério do Trabalho, define, em

seu Art. 1º, que o mapa oficial do MTb, a que se refere o art. 253 da CLT, é o mapa
“Brasil Climas” – da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE da
SEPLAN, publicado no ano de 1978.
Define ainda, em seu Art. 2º, a primeira, segunda e terceira zonas
climáticas do mapa oficial do MTb, como zona climática quente; a quarta zona, como a
zona climática subquente; e a quinta, sexta e sétima zonas, como a zona climática
mesotérmica.

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Para efeito de enquadramento no que prevê o art. 253 da CLT a região de

Goiânia está inserida na zona climática quente, com temperaturas médias superiores a
18°c em todos os meses do ano, conforme dados disponibilizados pelo Instituto
Nacional de Meteorologia, dados históricos do BDMEP, no site
http://www.inmet.gov.br.
Assim, estando a Reclamada inserida na zona climática quente, clima
Tropical do Brasil Central, todo ambiente cuja temperatura seja inferior a 15ºc será
considerado artificialmente frio, conforme preconizado pelos dispositivos legais acima
elencados.
Como já dito em tópico especifico, a temperatura no ambiente do setor de
desossa é da ordem de 9,4ºc, caracterizando, assim, ambiente insalubre em face do
agente Frio.
A Reclamada não comprovou o fornecimento sistemático e contínuo dos
Equipamentos de Proteção Individual, na quantidade necessária e suficiente para a
neutralização do agente nocivo presente no ambiente laboral, nos termos da NR 06
Equipamentos de Proteção, conforme preconiza a NR 15 Atividades e Operações
Insalubres, que diz:
15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade
deverá ocorrer:
a) Com a adoção de medidas de ordem geral que

conservem o ambiente de trabalho dentro dos
limites de tolerância;
b) Com a utilização de equipamento de proteção
individual.
A NR 06 Equipamentos de Proteção, no que concerne ao fornecimento

de equipamentos de proteção individual por parte do empregador, estabelece, em seu
item 6.6.1, que;
6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo
órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso
adequado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou
extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção
periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade
observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador,
podendo ser adotados livros, fichas ou sistema
eletrônico.

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Perito Judicial
Tendo em vista os levantamentos periciais, o preconizado pelas NR 06 –

Equipamento de Proteção e NR 15 – Atividades e Operações Insalubres, ambas da
Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978, concluímos que o Reclamante, durante o
exercício de suas atividades, no período que vai desde 24 de outubro de 2018 até 28
de fevereiro de 2020, e de 07 de outubro de 2020 até 14 de junho de 2021, se
ativando como Desossador, laborava exposto a condições insalubres, capazes de
gerar direito a adicional de Insalubridade, tendo como agente nocivo Ruído Contínuo,
em grau médio, sujeito a adicional de 20%.

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X – RESPOSTAS AOS QUESITOS DA RECLAMADA
Quesitos da Reclamada fls. 465/467 dos autos:
1 Qual o local/setor de trabalho do Reclamante? Descreva o Sr(a).

Perito(a) detalhadamente esse local de trabalho.
Resposta: Ver item III do presente Laudo Pericial.
2 Descreva as atividades desenvolvidas pelo Reclamante.

Resposta: Ver item V do presente Laudo Pericial.
3 Queira o Sr. Perito informar os riscos ambientais identificados

nas atividades rotineiras do Reclamante em cada ambiente de
trabalho (se for o caso).
Resposta: Frio e Ruído Contínuo.
4 A Reclamada fornecia equipamentos de proteção individual

(EPI) para o Reclamante no exercício de suas atividades?
Quando necessário, como eram substituídos?
Resposta: Sim. Através de solicitação ao SESMT e anotação
na ficha de controle.
5 Os equipamentos de proteção individual (EPI) fornecidos ao

Reclamante são suficientes para neutralizar e/ou eliminar os
riscos ambientais nos termos da NR 15, caso existam? Favor
fundamentar o motivo de sua conclusão.
Resposta: Não. Ver item VI e VIII do presente Laudo
Pericial.
6 No caso de negativa a resposta do quesito anterior, favor o

expert indicar quais seriam os equipamentos de proteção
individual (EPI) que neutralizariam e/ou eliminariam os riscos
ambientais.
Resposta: Protetores auriculares fornecidos de forma
contínua, com substituição sistemática durante toda a vigência
do pacto laboral.
7 Queira o Senhor Perito descrever, se for o caso, como foram

feitos os levantamentos ambientais, qual a metodologia usada,
os levantamentos quantitativos feitos, os aparelhos usados
(apresentar, por favor, os certificados de calibração destes
equipamentos).
Resposta: Ver inteiro teor do presente Laudo Pericial.

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8 Qual o ruído aferido no setor de trabalho do Reclamante?

Identificar a fonte geradora.
Resposta: 91,5 dB. Ver item VI do presente Laudo Pericial.
9 Qual a temperatura do setor de trabalho do Reclamante?

Identificar a fonte geradora.
Resposta: 9,4°c. Ver item VII do presente Laudo Pericial.
10 O local se classifica como ambiente artificialmente frio ou como

câmara fria? (Embasar a resposta)
Resposta: Sim.
11 Se o trabalho do Reclamante era considerado insalubre, favor

apresentar em que grau e o enquadramento nas normas técnicas.
Resposta: Grau médio, nos termos do anexo 1 da NR 15
Atividades e Operações Insalubres.
12 Queira o Sr. Perito informar se há na Reclamada

comprovante/relatório registrando pausas? São pausas térmicas
ou psicofisiológicas, no caso do Reclamante? Existem registros
para comprovação? E esses estão de acordo com a NR 36 -
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS
DE ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E
DERIVADOS? Favor citar o trecho da norma para comprovar.
Resposta: Sim. Térmicas. Sim. Sim. Ver item 36.13 da citada
norma técnica.
13 Favor indagar junto ao (s) paradigma (s) se a Reclamada

fornecia pausas térmicas, mais conhecida na planta da
Reclamada como “paradinha”, aos colaboradores do setor e com
qual frequência.
Resposta: Sim.
14 Indagar ao Reclamante e paradigma (s) sobre a utilização de EPI

– Equipamento de Proteção Individual durante a execução das
atividades dentro de setor de desossa. Poderiam e/ou
trabalhavam sem a utilização dos equipamentos indicados?
Havia orientação e fiscalização quanto a utilização do setor de
segurança do trabalho?
Resposta: Sim, no entanto, quanto aos protetores auriculares,
não houve comprovação de substituição atempada durante toda
a vigência do pacto laboral. Sim.

Fone (062) 9971-31.72; (062) 3261-21.13.
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Perito Judicial
XI – RESPOSTAS AOS QUESITOS DO RECLAMANTE
Quesitos do Reclamante fls. 462/464 dos autos:
1 O reclamante, no desempenho de suas funções, manuseava ou

era exposta a agentes nocivos à saúde (ruído, calor, frio, agentes
biológicos, produtos químicos etc.)?
Resposta: Sim.
2 Em que consiste o trabalho desenvolvido pelo Reclamante na

função exercida?
Resposta: Ver item V do presente Laudo Pericial.
3 O local (sessão) onde o reclamante prestou/ presta serviços é

frio/calor? Se positivo, qual a temperatura ali existente?
Resposta: Sim. Da ordem de 9,4ºc.
4 O reclamante manuseava produtos químicos na sua função? Se

positivo, quais?
Resposta: Não.
5 A empresa comprovou fornecimento de equipamentos de

proteção ao reclamante? Se sim, quais? E quais os CA’s desses
equipamentos? Foram suficientes para eliminar os agentes
insalubres?
Resposta: Parcialmente sim. Ver item V do presente Laudo
Pericial. Ver item V do presente Laudo Pericial. Não durante
toda a vigência do pacto laboral.
6 Todos EPI´s estão dentro da validade/ tempo adequado para

uso? Qual a validade dos EPI´s usados pelo reclamante? Quais
não estão? Qual o tempo de exposição do agente
calor/ruído/produtos químicos, nos EPI´s vencidos?
Resposta: Não. Ver item VI do presente Laudo Pericial.
Protetores auriculares. No período que vai desde 24 de outubro
de 2018 até 28 de fevereiro de 2020, e de 07 de outubro de 2020
até 14 de junho de 2021.
7 Por algum lapso temporal o reclamante não teve acesso a algum

EPI? Os EPI´s utilizados estavam vencidos ou seu período de
vida útil ultrapassado?
Resposta: Sim. Sim.

Fone (062) 9971-31.72; (062) 3261-21.13.
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Perito Judicial
8 A Reclamada juntou aos autos ou apresentou PPRA, PPP,

PCMSO?
Resposta: Não.
9 O reclamante trabalhou exposto a ruídos acima dos limites de

tolerância? Qual o nível de exposição em dB(A) achados no
momento de trabalho?
Resposta: Sim. Da ordem de 91,5 dB.
10 A empresa fornecia protetores auriculares? Se sim, de quais

tipos? Qual o período de validade desses equipamentos? Qual o
prazo necessário para troca dos mesmos? Tais trocas/
substituições foram respeitadas pela ré?
Resposta: Ver item IV e VI do presente Laudo Pericial.
11 Foi comprovado o uso, pelo autor, de algum equipamento de

proteção específica contra o frio, para as extremidades do corpo,
bem como tronco do empregado?
Resposta: Sim.
12 Havia concessão de pausas térmicas ao autor durante todo o

período contratual? Se sim, essas pausas eram devidamente
anotadas e assinadas pelo reclamante? Eram concedidas
corretamente (número de pausas, tempo e local)?
Resposta: Conforme verificado in loco sim. Não durante todo
o período de vigência do pacto laboral. Sim.

Fone (062) 9971-31.72; (062) 3261-21.13.
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Perito Judicial
XII – FOTOS ILUSTRATIVAS
Foto 1 – Setor de desossa.
Foto 2 – Paradigmas em atividade no setor de Desossa.

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Perito Judicial
Foto 3 - Nível de ruído detectado no ambiente laboral do Autor, setor de Desossa,

da ordem de 91,5 dB.
Foto 4 – Termômetro digital, marcando a temperatura de 9,4°c no setor de

desossa, ambiente laboral do Autor.

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Perito Judicial
XIII – TERMO DE ENCERRAMENTO
Os Honorários periciais, ora solicitados, foram calculados com base na

quantidade de horas despendidas para a conclusão dos trabalhos, que incluem não só o
acompanhamento presencial das atividades do Reclamante, como também o tempo
gasto em pesquisas inerentes a matéria em questão, e dos custos com deslocamentos e
equipamentos utilizados na elaboração do presente Laudo.
Tendo sido concluídos os trabalhos para os quais foi nomeado, que
consta de 18(dezoito) laudas, todas assinadas eletronicamente, coloca-se este Perito à
disposição de Vossa Excelência para prestar quaisquer esclarecimentos que se fizerem
necessários.
Goiânia 31 de março de 2022
_____________________________________
Engenheiro de Segurança do Trabalho

Fone (062) 9971-31.72; (062) 3261-21.13.
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Anotação de Responsabilidade Técnica - ART
Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977
1020220039894
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás Item 17
1. Responsável Técnico
Título profissional: Engenheiro Civil , Engenheiro de Seguranca do Trabalho RNP: 1001240863
Registro: 8169/D-GO
2. Dados do Contrato
CPF/CNPJ:
Contratante: TRT 18 REGIAO
02.395.868/0001-63
Finalidade: Outro
3. Dados da Obra/Serviço
AVENIDA T-01, Nº 1622 Bairro: SETOR OESTE CEP: 74215-901
Cidade: GOIANIA-GO Complemento:
Documento: Processo
Data de Inicio: 01/02/2022 Previsão término: 28/02/2022
0011121-52.2021.5.18.0005
4. Atividade Técnica
ATUACAO QuantidadeUnidade
EXECUCAO ATIVIDADES INSALUBRES ( NR15 ) 1.0000 HORAS
O registro da A.R.T. não obriga ao CREA-GO a emitir a Certidão de Acervo Técnico (C.A.T.), a confecção e
emissão do documento apenas ocorrerá se as atividades declaradas na A.R.T. forem condizentes com as
atribuições do Profissional. As informações constantes desta ART são de responsabilidade do(a) profissional.
Este documento poderá, a qualquer tempo, ter seus dados, preenchimento e atribuições profissionais
conferidos pelo CREA-GO.
Após a conclusão das atividades técnicas o profissional deverá proceder a baixa desta ART
5. Observações
6. Declarações
Acessibilidade: Sim: Declaro atendimento às regras de acessibilidade previstas nas normas técnicas da ABNT, na legislação específica e no Decreto nº
5.296, de 2 de dezembro de 2004.
7. Entidade de Classe 9. Informações
NENHUMA - A ART é válida somente quando quitada, mediante apresentação do
comprovante de pagamento ou conferência no site do CREA.
8. Assinaturas
- A autenticidade deste documento pode ser verificada no site
Declaro serem verdadeiras as informações acima www.creago.org.br ou www.confea.org.br
- A guarda da via assinada da ART será de responsabilidade do profissional e
__________________, ____ de _____________ de _____ do contratante com o objetivo de documentar o vínculo contratual.
Local Data - Não é mais necessário enviar o documento original para o CREA-GO. O
CREA-GO não mais afixará carimbo na nova ART.
__________________________________________________
JOSE TIAGO NOGUEIRA FILHO - CPF: 439.341.611-20
__________________________________________________
TRT 18 REGIAO - CPF/CNPJ: 02.395.868/0001-63
www.creago.org.br atendimento@creago.org.br
Tel: (62) 3221-6200
Registrada
Valor Pago Nosso Numero Situação Não possui Livro de
em Não Possui CAT
R$ 88,78 28320690122041590 Registrada/OK Ordem
22/02/2022

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Secretaria Municipal de Finanças
PREFEITURA MUNICIPAL DE GOIÂNIA

SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANÇAS
CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITOS MOBILIÁRIOS - REGULARIDADE FISCAL

NÚMERO DA CERTIDÃO: 8.692.389-7
Prazo de Validade: até 19/04/2022
INSCRIÇÃO : 151.046-0
NOME : JOSE TIAGO NOGUEIRA FILHO
CPF/CNPJ : 439.341.611-20
ENDEREÇO : AL DAS SIBIPIRUNAS 0
SETOR : RES ALDEIA DO VALE
ATIVIDADE : AUTONOMO
Certifica-se que até a presente data NÃO CONSTA DÉBITO VENCIDO OU

A VENCER referente aos tributos de natureza mobiliária desta inscrição, nos termos
do artigo 203 da Lei Municipal nº 5.040/1975 (C.T.M), atualizado.
Esta CERTIDÃO refere-se exclusivamente a contribuinte inscrito no

Cadastro de Atividades Econômicas do Município de Goiânia, não abrangendo dívidas
de natureza tributária imobiliária ou não tributária.
A CERTIDÃO ora fornecida nâo exclui o direito da Fazenda Pública

Municipal, cobrar, em qualquer tempo, os débitos que venham a ser apurados pela
autoridade administrativa, nos termos do artigo 204 , parágrafo 1º da Lei Municipal nº
5.040/1975 (C.T.M.), atualizado.
A validade desta Certidão é estabelecida no artigo 1º do Decreto nº 1.733
de 3 de março de 2021.
GOIANIA(GO), 20 DE JANEIRO DE 2022
ESTA CERTIDÃO É GRATUITA E EMITIDA ELETRONICAMENTE, E

DEVERÁ SER VALIDADA PARA CONFIRMAÇÃO DA SUA AUTENTICIDADE, NO
ENDEREÇO ELETRÔNICO www.goiania.go.gov.br. QUALQUER RASURA OU
EMENDA INVALIDARÁ ESTE DOCUMENTO.

Pericia Judicial processo 0011121-52.2021.5.18.0005 Pericia - 29/03/2022 às 09:00
Jose Tiago <jtiagonf@hotmail.com>
Sex, 18/03/2022 11:49
Para: JERONIMO JOSE BATISTA JUNIOR <jjadvogado@terra.com.br>;heltonvp@gmail.com
<heltonvp@gmail.com>;kleberludovico@judicare.adv.br
<kleberludovico@judicare.adv.br>;kleberludovico@lagadvocacia.adv.br <kleberludovico@lagadvocacia.adv.br>;adahyl
rodrigues chaveiro <advadahylchaveiro@hotmail.com>;amelia.isadora <amelia.isadora@uol.com.br>
Processo 0011121-52.2021.5.18.0005
Reclamante: Neucima Sousa dos Santos
Reclamada: JBS
Prezados Senhores,
Em respeito ao CPC art. 474, comunico que a realização da diligencia em campo para ﬁns de
elaboração de Laudo Pericial, determinado conforme ata de audiência no processo
0011121-52.2021.5.18.0005, da 5ª vara do trabalho de Goiânia, TRT da 18ª Região, se dará no dia
29/03/2022 as hs. 09:00, na Reclamada, local de prestação dos serviços.
Deverá a Reclamada apresentar:
- PPRA's; PCMSO's, LTCAT, inclusive no que concerne as medições efetuadas; e ﬁcha de entrega de
EPI’s.
Solicitamos, ainda, a disponibilização de obreiro ocupante da mesma função do Reclamante para

atuar como paradigma no desenvolvimento dos trabalhos.
Colocamo-nos a disposição para quaisquer dúvidas/esclarecimento.
Atenciosamente
Jose Tiago Nogueira Filho

Perito Judicial
Fone (062) 99971-3172
jFagonf@hotmail.com
Livre de vírus. www.avast.com.

PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0011121-52.2021.5.18.0005
RÉU: JBS S/A
ÀS PARTES
Vista do Laudo Pericial. Prazo comum de 05 (cinco) dias, para

manifestação.

Servidor

Número do documento: 22033111554805400000049293621 Num. 794939e - Pág. 1
PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0011121-52.2021.5.18.0005
RÉU: JBS S/A
ÀS PARTES
Vista do Laudo Pericial. Prazo comum de 05 (cinco) dias, para

manifestação.

Servidor

Número do documento: 22033111554812400000049293622 Num. 3e5b10b - Pág. 1

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Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região

PJe - Processo Judicial Eletrnico

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA __ VARA DO

NEUCIMA SOUSA DOS SANTOS, brasileiro, união

em face de JBS S/A antiga “FRIBOI”, pessoa jurídica de

O reclamante ingressou com seus serviços préstimos da

Apesar de ter entrado como Desossador 2, nos últimos 2

Sua remuneração constante nos últimos contracheques foi em

Todavia, no mister de suas funções, como Desossador 3 além

Esclarece que os valores acima deverão ser acrescidos da

Assim, em razão de várias irregularidades no cumprimento do

2- Da juntada dos comprovantes e notas fiscais do

Embora a reclamada tenha controle de ponto dos seus

Assim, o autor, requer que a reclamada apresente, junto com a

A irregularidade de registro de ponto sem impressão do

Entretanto, caso o controle de ponto não seja o determinado

3- DA JORNADA DE TRABALHO (DIFERENÇAS):

O reclamante labora em média das 05h40 às 16h40/17h de

Cumpre observar que, dos controles de ponto, comumente

“...que trabalha no setor de embalagem secundária; que essa seção é

Ademais, apesar de receberem horas extras em

Outrossim, existem falhas no sistema de ponto, o que será

Além disso, o registro por parte do reclamante de sua jornada

Ressalta-se ainda que, há constantes falhas no registro de

A exemplo do que costumeiramente alega a demandada, os

Da jornada acima noticiada, tem-se que o reclamante labora

Desde já fica impugnado qualquer horário apresentado pela

3.1 - INTERVALO INTRAJORNADA:

A reclamada não concedia corretamente ao reclamante o

Quanto a existência de alguns registros que apresenta o gozo

Assim, deverão ser condenadas nas horas extras que o obreiro

Desde já fica impugnado qualquer horário apresentado pela

3.2)- DO TEMPO DE ANTECEDÊNCIA E PÓS-EXPEDIENTE

No inicio da jornada de trabalho, o reclamante, despende em

Isso, excelência, ocorre tanto na entrada como na saia,

Vejamos a fila que o autor pega dentro do vestiário, pois não

Essas fotos são do vestiário, no qual não possuem local

Isso, excelência, ocorre tanto na entrada como na saia,

Desde já fica impugnado qualquer horário apresentado pela

4)- DA nulidade do banco de horas – súmula 85, inciso IV,

Diz o inciso IV, da Súmula nº 85 do C. TST:

“IV – A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de

Em que pese todos os argumentos da reclamada que possui

1º- Que de acordo com as horas extras realizadas

2º - através dos pontos poderão ser notados que o obreiro

Sobre esse tema, leciona a professora e Juíza do Trabalho da

“Mesmo havendo ajuste expresso, caso seja ultrapassada, de forma

Todavia, se há trabalho extraordinário habitual aos sábados, dia ajustado

Portanto, todas as concessões feitas nos citados dispositivos

Desta feita, REQUER o autor a descaracterização do banco

E por fim, REQUER a concessão do adicional de 50% sobre

O reclamante no exercício de sua função trabalhava em

Em que pese o tipo de trabalho do reclamante, a Reclamada

Neste sentido, o autor pleiteia o referido adicional, cujo índice

O reclamante com base no Princípio da Economia Processual

Por fim, requer o autor, caso seja constatada a existência de

“A verificação mediante perícia de prestação de serviços em

Pelo exposto, o reclamante faz jus ao adicional de

“ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. DURABILIDADE DOS

Como se pode notar o autor nunca percebeu o adicional de

6 - HORAS EXTRAS (agente insalubre) – intervalo do art.

A Reclamada não praticava corretamente as pausas de