Kami Sushi Louge

Fls.
: 1
Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região
Ação Trabalhista - Rito Sumaríssimo

0100627-77.2021.5.01.0501
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Processo Judicial Eletrônico
Data da Autuação: 21/09/2021

Valor da causa: R$ 26.492,07
Partes:
RECLAMANTE: PAULO SERGIO FURTADO DA SILVA
ADVOGADO: ARLINDO FIKS
RECLAMADO: KAMI SUSHI LOUNGE RESTAURANTE LTDA
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE
Fls.: 2
ARLINDO FIKS
RAQUEL DOS SANTOS LEMOS
Telefone: (21) 2113-9634

E-mail: contato@fiksadvogados.com.br
AO MM. JUÍZO DA ___ VARA DO TRABALHO NA CIDADE DO

NILÓPOLIS/RJ.
BR-PÓLO ATIVO
PAULO SERGIO FURTADO DA SILVA, brasileiro, solteiro, garçom,

nascido em 27/03/1983, portador da cédula de identidade n°
20.669.490-3, expedida pelo DETRAN do Estado do Rio de Janeiro,
inscrito no CPF sob o n° 107.532.187-55, cadastrado no PIS pelo nº
12801246621, carteira profissional (CTPS) nº.41338 série 136-RJ, filho
de Agrinina Bispo Cardoso da Silva, residente e domiciliado na Rua
Cacatua, nº 81, Casa 81, Conjunto, bairro de Bangu, Município do Rio
de Janeiro/ Estado do Rio de Janeiro, CEP 21.865-040, vem, perante
V. Exa., por intermédio de seu advogado adiante assinado, nos termos
do art. 840, §1º, da CLT, propor
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
pelo rito sumaríssimo, em face de KAMI SUSHI LOUNGE

RESTAURANTE LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no
CNPJ sob o nº 35.931.717/0001-31, com sede na Estrada
Expedicionários, nº 168, bairro do Centro, Município de Nilópolis/
Estado do Rio de Janeiro, CEP 26.540-020, pelos seguintes fatos e
fundamentos.
Assinado eletronicamente por: ARLINDO FIKS - 21/09/2021 21:01:46 - 57999b1

https://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21092115520271100000139679130
Número do processo: 0100627-77.2021.5.01.0501 ID. 57999b1 - Pág. 1
Número do documento: 21092115520271100000139679130
Fls.: 3
Inicialmente, requer a V.Exa., que todas as notificações ou intimações

sejam realizadas, exclusivamente, em nome do patrono Dr. Arlindo
Fiks, inscrito na OAB/RJ nº 162.192 cujo endereço profissional situa-
se na Rua Hermengarda, nº 60, sala 705, bairro do Méier, Município
do Rio de Janeiro/ Estado do Rio de Janeiro, CEP 20710-010, e com
endereço eletrônico: <contato@fiksadvogados.com.br>.S DE UMA
EMPRESA OU SÓCIO OCULTO
DO CONTRATO DE TRABALHO
A parte autora foi admitida no dia 09/12/2020, sem a devida anotação

na CTPS, para exercer formalmente a função de garçom na parte ré
através de um contrato indeterminado, sendo que no dia 23/03/2021 o
contrato de trabalho da parte autora foi rescindido imotivadamente.
Durante todo o contrato de trabalho, a parte autora prestou serviço no

Município de Nilópolis/ RJ.
DA REMUNERAÇÃO E HORÁRIO DE TRABALHO
Como contraprestação de seu trabalho a parte autora recebia o salário

de R$ 1.100,00 mensais, conforme será demonstrado em instrução
processual.
Abaixo segue informações relevantes acerca da jornada de trabalho e

situações fáticas que ocorreram durante toda a contratualidade.

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PERÍODO DE TRABALHO 09/12/2020 23/03/2021 6x1
DIA DA SEMANA HORÁRIO DE ENTRADA HORÁRIO DE SAÍDA INTRAJORNADA
SEGUNDA
TERÇA 17:00 00:30 00:20
QUARTA 17:00 00:30 00:20
QUINTA 17:00 00:30 00:20
SEXTA 17:00 00:30 00:20
SABÁDOS 17:00 00:30 00:20
DOMINGOS 17:00 00:30 00:20
OBSERVAÇÃO: A parte autora gozou apenas de duas folgas

dominicais durante todo o contrato de trabalho, sendo uma no mês de
janeiro/2021 e a outra no mês de março/2021.
Importante mencionar que a parte ré possuía mais de 10 funcionários.

Nos termos do art. 74 §2º da CLT imputa ao empregador que possuir
mais de dez empregados a obrigação de manter registro de controle de
horário e frequência. Em caso de contestação desse fato a parte ré
deverá anexar os relatórios do CAGED do período acima citado.
Assim sendo, requer que a parte ré seja compelida a trazer aos autos,
sob as cominações dos artigos 396 e seguintes do novo CPC, os
documentos de controle da jornada de trabalho da parte autora
durante a vigência do contrato de trabalho.
DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO
A parte autora foi contratada pela KAMI SUSHI LOUNGE

RESTAURANTE LTDA, cumprindo determinações desta, horário de
trabalho, recebendo ordens, sendo remunerado pela contraprestação
do serviço prestado, preenchendo todos os requisitos necessários para
reconhecimento do vínculo empregatício previsto no art. 3º da CLT, a
saber:

Fls.: 5
• Subordinação – A parte autora sempre foi subordinada ao Sr.

Rafael Romão Almeida Silva De Oliveira Gomes, sócio administrador,
recebendo ordens e diretrizes na execução da prestação do serviço da
parte autora, não tendo a parte autora qualquer autonomia na execução
de suas tarefas. Cumpre esclarecer que a parte autora jamais teve
qualquer poder de mando ou de confiança da parte ré;
• Onerosidade – A parte autora era devidamente e habitualmente

remunerada pela contraprestação dos serviços realizados, percebendo
uma remuneração que consistia no salário fixo de R$1.100,00 mensais,
acrescido de gorjetas, como veremos em tópico infra.
• Pessoalidade – A parte autora sempre prestou os serviços com

pessoalidade, comprometimento e zelo, sendo certo que sempre
respeitou e cumpriu os parâmetros designados;
• Habitualidade – A parte autora prestava seus serviços com

habitualidade, sempre dentro dos limites impostos, obedecendo
horários e ordens.
Conforme restará demonstrado em instrução processual, bem como

pode ser observado nos documentos anexados à exordial, quais sejam:
(i) CONVERSAS DE WHATSAPP;

(ii) PARCELAS. RESCISÃO;
(iii) COMENTÁRIO DA CLIENTE SOBRE O ATENDIMENTO DA
PARTE AUTORA;
(iv) FOTO NO LOCAL DE TRABALHO.
DO CONTRATO INDETERMINADO POR SER SEM

CARTEIRA ASSINADA
A forma escrita do contrato por prazo determinado está estabelecida no

art. 29, caput, da CLT, preconiza que as condições especiais, como
exemplo, o prazo do contrato, devem ser anotadas na CTPS, quando
da admissão do empregado. O contrato por prazo determinado
representa uma exceção à regra, pois, consoante o princípio da
continuidade da relação de emprego, os contratos de trabalho são salvo

Fls.: 6
exceções, firmados a fim de vigorarem por tempo indeterminado. A falta

de forma escrita o torna inválido, transmudando-o, por conseguinte, em
por prazo indeterminado.
Aliás, este é o entendimento que tem prevalecido na jurisprudência.
Nesse sentido.
CONTRATO DE EXPERIÊNCIA. PRORROGAÇÃO TÁCITA.

POSSIBILIDADE. Embora não haja previsão expressa na CLT acerca
do formalismo inerente ao contrato de experiência, a jurisprudência
assentou-se no entendimento da necessidade de certa
formalidade para a configuração válida dessa modalidade de
contrato de trabalho, seja por meio de anotação na CTPS, seja por
contrato escrito. Entretanto, não se exige formalidade alguma para a
prorrogação desse tipo de contrato de trabalho, podendo ocorrer de
forma tácita ou expressa, uma única vez, desde que não ultrapassado
o prazo de 90 dias. Esse entendimento é resultado de interpretação
lógico-sistemática dos artigos 445, parágrafo único, e 451 da CLT.
Ademais (...) (BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. Recurso de
Revista R: 2907420105090006 290-74.2010.5.09.0006, Relator: José
Roberto Freire Pimenta, Data de Julgamento: 11/09/2013, 2ª Turma.
Disponível em:
http://tst.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/24175659/recurso-de-revista-
rr-2907420105090006-290-74201...)
Desta forma, como não havia nenhum contrato escrito, de acordo

com a jurisprudência dominante, a parte ré firmou contrato por prazo
indeterminado com a parte autora, tendo está última direito a 30 dias de
aviso-prévio.
Resta demonstrado in conteste todos os requisitos necessários para o

reconhecimento do vínculo empregatício existente entre
empregado/empregador e, desta forma, é inegável que a parte autora
laborava de forma subordinada, pessoal, onerosa e não eventual.
Assim, requer o reconhecimento do vínculo empregatício do período

de 09/12/2020 até 23/03/2021.
DAS VERBAS RESCISÓRIAS

Fls.: 7
No caso em tela, a parte autora foi dispensada imotivadamente,

recebendo à título de verbas rescisórias valor à menor, qual seja
R$860,00, parcelado em cinco vezes, sendo uma parcela no valor de
R$300,00 e quatro parcelas no valor de R$140,00 cada uma, conforme
anexo denominado “PARCELAS. RESCISÃO”.
Desta forma, requer a condenação da parte ré ao pagamento das

parcelas rescisórias devidas no rompimento contratual, deduzindo o
valor recebido de R$ 860,00, devidamente atualizadas, quais sejam:
Saldo de salário (23 dias); Aviso Prévio Indenizado (30 dias); 13° salário
proporcional de 2020 (01/12); 13º salário proporcional e indenizado de
2021 (04/12); Férias proporcionais e indenizadas acrescidas de 1/3
constitucional (05/12); multa de 40% sobre o FGTS e guias para o
levantamento do FGTS.
DA MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT
As verbas rescisórias da parte autora além de não terem sido pagas em

sua integralidade, o valor recebido foi parcelado em cinco vezes,
conforme “PARCELAS. RESCISÃO” em anexo, em consequência
torna-se devida multa prevista no parágrafo 8º do artigo 477 da CLT.
Conforme descrito na Súmula nº 462 do TST a ausência de vínculo não

afasta a obrigação do empregador de pagar a referida multa, conforme
exposto a seguir:
MULTA DO ART. 477, § 8º, DA CLT. INCIDÊNCIA.

RECONHECIMENTO JUDICIAL DA RELAÇÃO DE EMPREGO
(Republicada em razão de erro material) - DEJT divulgado em
30.06.2016
A circunstância de a relação de emprego ter sido reconhecida apenas
em juízo não tem o condão de afastar a incidência da multa prevista no
art. 477, §8º, da CLT. A referida multa não será devida apenas quando,
comprovadamente, o empregado der causa à mora no pagamento das
verbas rescisórias.
Esse é o entendimento dos nossos Tribunais Superiores, vejamos:

Fls.: 8
RECURSO DE REVISTA. ACÓRDÃO PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA

LEI Nº 13.015 /2014. PARCELAMENTO DAS VERBAS
RESCISÓRIAS. MULTA PREVISTA NO ART. 477, § 8º, DA CLT
DEVIDA. As verbas rescisórias constituem direito indisponível do
empregado, razão pela qual seu pagamento não admite transação,
ainda que com assistência sindical, devendo ser realizado dentro do
prazo estipulado no § 6º do art. 477 da CLT. O pagamento em
parcelas implica descumprimento do referido prazo, o que atrai a
incidência da multa prevista no § 8º do mesmo dispositivo.
Precedentes. Recurso de revista conhecido e provido.
(RR 121235820155150132, 5ª Turma, Publicação 18/05/2018,
Julgamento: 09/05/2018, Relator: Breno Medeiros).
MULTA DO ART. 477, § 8º, DA CLT. DIFERENÇAS DE RESCISÃO.

PAGAMENTO PARCELADO. CARACTERIZAÇÃO DO ATRASO. A
norma prevista no art. 477 da CLT determina que o pagamento a que
fizer jus o empregado deverá ser realizado no ato da rescisão
contratual. Assim, uma vez que o pagamento deve ser efetuado por
ocasião da homologação, trata-se de ato complexo, que exige a
concomitância da homologação e do pagamento da integralidade do
valor. O pagamento parcelado das verbas rescisórias, em dez
vezes, bem como as diferenças de rescisão, fazem incidir a multa
do art. 477 da CLT, posto que caracteriza a mora. Recurso da parte
autora parcialmente provido.
(RO 00672008620075010014 RJ, 7ª Turma, Publicação: 03/07/2017,
Relator: Sayonara Grillo Coutinho Leonardo da Silva).
DAS DIFERENÇAS SALARIAIS
A parte autora recebia remuneração mensal abaixo do piso salarial

estabelecido na Convenção Coletiva de Trabalho, conforme documento
em anexo denominado de CCT. 2020-2021 e demonstrativo abaixo:
PERÍODO SALÁRIO QUE DEVERIA TER RECEBIDO

SALÁRIO RECEBIDO DIFERENÇA POR MÊS DIFERENÇA NO PERÍODO
DATA INICIAL DATA FINAL CLÁUSULA-CCT PISO SALÁRIAL
09/12/2020 23/03/2021 R$ 1.100,00 3ª (CCT 2020-2021) R$ 1.236,30 R$ 136,30 R$ 472,51
Portanto, a parte autora tem direito, às diferenças salariais e reflexos,

conforme acima.
DO INTERVALO INTRAJORNADA SUPRIMIDO

PARCIALMENTE

Fls.: 9
A parte autora, durante todo o contrato de trabalho, não gozava

integralmente do intervalo legal de repouso e alimentação, conforme
descrito supra, o que será comprovado na instrução processual.
Portanto, a parte autora tem direito ao período suprimido com natureza

indenizatória a partir a partir da vigência da Lei nº 13.467/2017.
DO ADICIONAL NOTURNO URBANO
Durante todo o pacto laboral a parte autora não era remunerada no que
se refere ao labor realizado em horário noturno e, por isso, tem direito
às horas não remuneradas.
DA SUPRESSÃO DA FOLGA DOMINICAL
Cumpre esclarecer que a parte autora em dezembro/2020 e

fevereiro/2021, não gozou da folga semanal remunerada de um
domingo no mês, nem houve compensação, conforme art. 67 e Súmula
146 do TST conforme será demonstrado em instrução processual,
tendo, portanto, o direito ao pagamento do dia de folga dominical
trabalhado em dobro.
DA AUSÊNCIA DE DEPÓSITOS DE FGTS
Durante a vigência do Contrato de Trabalho a parte autora não teve os

depósitos fundiários devidamente recolhidos durante toda a
contratualidade, devido a ausência de reconhecimento do vínculo
empregatício, portanto, a mesma tem direito a recebê-los na conta

Fls.: 10
individualizada junto à CEF ou de forma indenizada, acrescido das

multas compensatórias previstas no artigo 18 e 22 da Lei 8.036/90.
DAS ANOTAÇÕES DA CTPS
Requer que seja a parte ré compelida a efetuar as devidas anotações,

alterações e atualizações na CTPS da parte autora, principalmente no
que se refere ao vínculo empregatício.
DO ACÚMULO DE FUNÇÃO
A parte autora foi contratada para exercer o cargo de garçom com as

seguintes atribuições: atendimento aos clientes, recepcionando-os e
servindo refeições e bebidas, montagem e desmontagem de praças,
carrinhos, mesas, organização, conferência e controle de materiais de
trabalho, bebidas e alimentos, listas de espera.
Porém, durante o decorrer do pacto laboral era obrigada a exercer

cumulativamente atividades diversas da função contratada, de forma
habitual, tais como: orientar os clientes quanto à escolha das bebidas,
além de realizar o preparo delas, que não são atividades pertinentes ao
cargo de garçom, mas sim ao de barman.
Observa-se que tal situação se materializou um nítido acúmulo de

função, porém sem correspondência remuneratória, contrariando,
assim, a característica básica do CLT, qual seja: direitos e obrigações
que guardem a devida proporcionalidade e nos limites do contrato de
trabalho, haja vista ter a parte ré imposto unilateralmente à parte
autora uma carga de trabalho maior, com ausência da contraprestação
proporcional ao acréscimo de responsabilidades, sendo cristalino o
abuso do poder diretivo da parte ré.

Fls.: 11
O dever de colaboração do empregado para com o patrão não significa

fazer tudo que o patrão determinar, pois se assim for permitido, sem a
devida remuneração do adicional do acúmulo de função, irá favorecer
uma situação de imensos abusos cometidos contra os empregados.
É devido ao empregado um acréscimo salarial quando ocorre acúmulos

de funções exercidas, de cargos/atribuições totalmente distintos e
incompatíveis para qual o empregado foi originalmente contratado,
tendo em vista tal situação representar um grande desequilíbrio nas
relações entre empregado e patrão, configurando, por fim, cristalina
falta de boa-fé patronal, bem como enriquecimento patronal sem justa
causa à custa do empregado.
Nesse sentido, deve-se aplicar os arts. 442 e 884 do Código Civil para
combater tais abusos patronais, a qual estabelece que o exercício de
funções acumuladas, sem incremento na contraprestação salarial ou
estabelecimento de vantagem compensatória, viola o princípio da
isonomia salarial.
Destaca-se que as funções exercidas de forma concomitante não eram

compatíveis entre si, bem como não havia autorização para o acúmulo
na norma coletiva da categoria.
Em outro ponto, quanto ao requerimento aqui formulado, requer a

aplicação dos critérios estabelecidos no art. 8º da CLT, arts. 4º e 5º da
Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro e arts. 140 § único e
375 do novo Código de Processo Civil.
Isso porque, analogicamente, existem diversas legislações que

estabelecem legalmente percentual remuneratório quanto a prática
acumulatória, tais como: a Lei nº 6615/78, que em seu art. 13 que prevê
um adicional pela função acumulada de 10%, 20% ou 40%, bem como
a Lei n° 6.533/78, em seu art. 22 que assegura um adicional mínimo de
40% pela função acumulada, tomando-se por base a função melhor
remunerada. Razão pela qual a parte autora faz jus a 10% pelo acúmulo
de função.
Neste sentido, destaco os seguintes precedentes jurisprudenciais:

Fls.: 12
ACÚMULO DE FUNÇÃO- O acúmulo de funções se caracteriza

quando as tarefas extras desempenhadas pelo empregado causam um
desequilíbrio qualitativo ou quantitativo no contrato de trabalho,
implicando alteração da função inicialmente ajustada, sem a devida
contraprestação. Desse modo, restando comprovado que o a parte
autora desempenhava efetivamente atividades que não faziam a
parte de suas atribuições iniciais, mostra-se devido o acréscimo
salarial pleiteado.¨ (Processo -0010108-61.2016.5.03.0053 - 3ª Reg.
- 6ª Turma - Relator Jorge Berg de Mendonça - DEJT-MG 12.07.2016,
pag. 193)
ACÚMULO DE FUNÇÕES - DIFERENÇAS SALARIAIS.

Comprovado, na espécie, que o a parte autora, além de executar
as funções próprias para que fora contratado (vendedor), se
ativava em outras que demandavam esforços e dinâmicas
laborativas diversas (inspeção e fiscalização), deve ser
remunerado pelo serviço prestado para além de seu contrato, sob
pena de enriquecimento sem causa do empregador.¨ (Processo Nº
RO-422-50.2012.5.03.0032 - Processo Nº RO-422/2012-032-03-00.5 -
3ª Reg. - 8ª Turma - Relator Juíza Convocada Ana Maria Amorim
Rebouças - DEJT-MG 07.03.2013, pag. 184)
RECURSO DO RECLAMADO. ACÚMULO DE FUNÇÃO. PLUS

SALARIAL. Tendo a parte autora sido contratada pera o exercício das
tarefas atinente ao cargo de frentista e restando comprovado, por meio
de depoimento testemunhal, o desempenho, em acumulação, das
tarefas inerentes ao cargo de gerente, devido mostra-se o pagamento
de plus salarial, conforme deferido em primeiro grau. Recurso do
reclamado ao qual se nega provimento, neste aspecto. (TRT-1 - RO:
00001306920145010511 RJ, Relator: Enoque Ribeiro dos Santos,
Data de Julgamento: 12/05/2015, Quinta Turma, Data de Publicação:
18/05/2015)
ACÚMULO DE FUNÇÕES. ACRÉSCIMO SALARIAL. O caráter

sinalagmático e comutativo do contrato de trabalho, que impõe a
observância de reciprocidade e equivalência das obrigações
assumidas pelas a partes, foi descaracterizado, não recebendo o
empregado salário compatível com o trabalho executado, de
forma a remunerar todas as atividades desenvolvidas. (TRT-1 -
RO: 00109769820135010053 RJ, Relator: CELIO JUACABA
CAVALCANTE, Data de Julgamento: 24/06/2015, Décima Turma,
Data de Publicação: 16/07/2015)
ACÚMULO DE FUNÇÕES. PLUS SALARIAL. PROCEDÊNCIA. Se o

empregado exerce atribuições estranhas à sua função tem direito
a receber um plus salarial para compensar esse acréscimo de
serviço. (TRT-1 - RO: 12861920115010052 RJ, Relator: Rildo Brito,
Data de Julgamento: 12/03/2013, Oitava Turma, Data de Publicação:
20-03-2013)
AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. ACÚMULO

DE FUNÇÕES. Ficou provado em instrução que o a parte autora,
admitido para o exercício da função de vendedor, acumulava as
funções de caixa (o que foi noticiado, inclusive, pela testemunha da
empresa, Maria Marta de Amorim). Ativando-se em trabalho outro que
não apenas aquele para o qual foi contratado, deve receber a quitação
pelo acúmulo de tarefas. Isto porque ao desempenhar as funções de
caixa (o vendedor passa a sua própria venda no caixa, atendendo o
cliente desde o início até o momento em que lhe entrega a nota fiscal
e carnês), naturalmente que naquele momento específico deixava de

Fls.: 13
promover as vendas (sobre as quais auferia comissões), o que

representa prejuízo, ainda que de forma indireta, ao trabalhador. A
empresa não pode pretender transferir ao empregado os ônus de seu
empreendimento. Ao admitir o empregado na função específica de
vendedor - sem que os serviços de caixa tenham sido declinados como
inerentes àquele mister, não poderá pretender o empregador alargar o
alcance das atribuições originais, sob pena de incentivar a quebra do
necessário equilíbrio e boa fé, que deve permear as boas e justas
contratações. Houve, em verdade, alteração das condições de
trabalho, em circunstância prejudicial e lesiva ao trabalhador, o que não
se pode admitir. Assim, a condenação ao pagamento pelo acúmulo de
funções é medida que se impõe" (fls. 174). Efetivamente, com base no
conjunto probatório dos autos, em especial a oitiva de testemunha
indicada pela própria parte ré, o TRT concluiu que a parte autora,
admitido para o exercício da função de vendedor, acumulava as
funções de caixa. Conclusão diversa demandaria o revolvimento de
fatos e provas, procedimento defeso em sede extraordinária (Súmula
126/TST). ( AIRR - 12940-29.2009.5.03.0048 , Relator Ministro: Alberto
Luiz Bresciani de Fontan Pereira, Data de Julgamento: 28/04/2010, 3ª
Turma, Data de Publicação: 14/05/2010).
CAPÍTULO DAS GORJETAS
DOS TIPOS DE GORJETAS
Existem dois tipos de gorjetas especificadas na doutrina:
• as próprias ou espontâneas, que são as oferecidas pelos

clientes em pecúnia diretamente para o empregado, que não são
arrecadadas nem distribuídas pela empresa e são estimadas pelo
sindicato de classe sob a rubrica de “estimativa de gorjeta” no
contracheque.
• as impróprias ou compulsórias, que são as oferecidas pelos

clientes em pecúnia, cartão, vale ou outro meio de pagamento, que são
arrecadadas e distribuídas pela empresa. Se assemelham
juridicamente às comissões.
DA ABSOLUTA FALTA DE TRANSPARÊNCIA NA

ARRECADAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DAS GORJETAS

Fls.: 14
A parte autora em momento algum tinha acesso às planilhas de

arrecadação e distribuição das gorjetas. Sendo assim, era impossível
aferir se os valores recebidos estavam corretos.
Cumpre esclarecer que a parte ré tem como única função arrecadar e

distribuir valores que não lhe pertence e, portanto, deveria
obrigatoriamente fornecer todos os relatórios que permitissem que a
parte autora pudesse conferir essa parte da remuneração, o que
sempre lhe foi negado.
DA COBRANÇA DAS GORJETAS IMPRÓPRIAS
A parte ré efetuava a cobrança dos 10% das gorjetas impróprias da

seguinte forma: lançada diretamente pelo estabelecimento na nota de
consumo, que as arrecadava tanto em pecúnia como cartões de crédito,
débito e vales-refeições, conforme será comprovado em instrução
processual.
INTEGRAÇÃO DAS GORJETAS IMPRÓPRIAS PAGAS

“POR FORA”
A inteligência do caput do artigo 457 da CLT determina que as gorjetas

integram a remuneração, entretanto, por conta de não ter sua CTPS
assinada e muito menos contracheque, o obreiro recebia esse valor
sem a devida integração.
Entretanto, uma parte das gorjetas impróprias (dizemos uma parte

porque, como será demonstrado, há retenções ilícitas, conforme
tópicos próprios infra) foram pagas sem a devida integração em
pecúnia e esse fato será comprovado em instrução processual. Dessa
forma a parte autora faz jus aos reflexos dos valores pagos, conforme
a Súmula 354 do TST, conforme demonstrativo abaixo:

Fls.: 15
Sucessivamente, comprovado que a empresa arrecadava as gorjetas,

o reclamante pleiteia a aplicação da norma cogente do Art. 457 da CLT
que determina que os empregados fazem jus às gorjetas arrecadadas
e, consequentemente, a integração delas, estimadas no mesmo valor
acima informado.
DAS RETENÇÕES ILÍCITAS DAS GORJETAS

IMPRÓPRIAS
Em nenhum momento a parte autora teve conhecimento do percentual

que recebia. Recebia um valor determinado pela empresa sem
nenhuma memória de cálculo que o corroborasse.
A empresa cobrava 10% de gorjeta dos clientes e repassava à parte

autora R$ 100,00 por semana, totalizando um valor médio mensal de
R$ 428,00, sendo que a parte autora não sabe quanto este valor
representa da totalidade das gorjetas.
A outra parte era retida ou distribuída ilegalmente pela empresa sem

maiores explicações, mas este nunca teve como conferir se o montante
estava correto.
Entendemos que a empresa que arrecada e distribui a gorjeta tem o

ônus de comprovar qual o montante arrecadado e os critérios que foram
utilizados para o cálculo do valor final pago a parte autora.
Deveria ter havido uma prestação de contas durante o contrato de

trabalho, mas isso nunca aconteceu. Na verdade, a gorjeta era dada
pela empresa ao funcionário como se fosse uma doação ou uma mera
liberalidade, e não a contrapartida pela sua produção, sem que ele
pudesse aferir se estava correta.
Portanto, a parte autora faz jus à retenção e/ou diferença das gorjetas
com todos os reflexos da Súmula 354 do TST.

Fls.: 16
Em nenhum momento a parte autora teve conhecimento do percentual

que recebia. Recebia um valor determinado pela empresa sem
nenhuma memória de cálculo que o corroborasse.
Para solucionar esse impasse, elaboramos cuidadosamente uma

estimativa das vendas do estabelecimento e a comparamos com os
valores efetivamente recebidos pela parte autora.
No quadro de funcionários do estabelecimento tinha em média por

turno:
Funcionários do salão: 03 atendentes (garçons e garçonetes)

Funcionários da retaguarda: 01 chefe de sushi
Total = 04 funcionários que recebiam gorjeta
1ª CAUSA DE PEDIR
Conforme nossa estimativa o estabelecimento vendia em média o valor

de R$ 71.904,00 mensais e como a empresa cobrava 10% de gorjetas
aos clientes, o valor arrecadado de gorjetas era de R$ 7.190,40.
Cumpre esclarecer que a parte ré possui um número de 3 funcionários

na função de atendentes (garçons) trabalhando no turno da parte
autora, devendo o valor total de gorjetas ser dividido pelo número total
de Garçons.
Desta forma, a parte autora faz jus ao valor de R$ 2.396,80, contudo,

como recebia o valor de R$ 428,00 mensais, a parte ré retinha o valor
mensal de R$ 1.968,80.
Veja a memória de cálculo abaixo:

Fls.: 17
Conforme, a memória de cálculo acima, a parte autora recebia R$

428,00 mensais, ou seja, somente 1,79 % de um total de 10 %, faltando
R$ 1.968,80 mensais na sua remuneração.
Exa. se um atendente/garçom que exerce a atividade

preponderante no atendimento ao cliente recebe
1,79% de um total de 10% alguma coisa está errada.
Entretanto, a parte ré poderá apresentar uma prestação de contas

elidindo essa presunção, mas se deixar o prazo transcorrer em álibis
restará confessa.
Portanto, a parte autora tem direito à diferença e/ou retenção de gorjeta

conforme fundamentação acima.

Fls.: 18
Sucessivamente, se V. Exa. assim não entender, o que só para se

argumentar se admite requeremos uma estimativa arbitrada por
V.Exa. conforme fundamento abaixo.
2ª CAUSA DE PEDIR

argumentar se admite, admitimos uma distribuição diferenciada para os
funcionários do salão e da retaguarda, conforme descrito abaixo.
Este só recebia um pacote no final do mês com um valor sem saber a
base de cálculo dele.
A nossa tese é que o atendimento do garçom é o principal motivo para
que o cliente dar a gorjeta e, portanto, este deve receber o maior
percentual da gorjeta paga pelo cliente.
Requeremos, portanto, que V. Exa. arbitre um percentual das gorjetas
arrecadadas para parte autora levando em consideração uma prática
convencionada por muitos acordos coletivos de dar a maior parte para
o pessoal do salão (7%) e a menor parte para a retaguarda (3%) ou um
outro qualquer.
Abaixo temos a memória de cálculo referente a esse pedido.

TOTALARRECADADAS
MENSAL DE GORJETAS
PELO QTDE VALOR RATEADO PERCENTUAL VALOR MENSAL DE GORJETA VALOR MENSAL VALOR MENSAL RETIDO
ESTABELECIMENTO GARÇONS POR GARÇOM ARBRITADO QUE DEVERIA TER RECEBIDO EFETIVAMENTE RECEBIDO PELA EMPRESA
R$7.190,40 3 R$2.396,80 7,00% R$1.677,76 R$428,00 R$1.249,76
Portanto, a parte autora tem direito à diferença e/ou retenção de gorjeta

conforme fundamentação acima.
Importante ressaltar que não havia ou não temos conhecimento de

qualquer forma de interveniência sindical durante o período acima
citado.

Fls.: 19
Reiteramos que não encontramos nenhum acordo coletivo em consulta

ao Mediador-MTE e, sendo assim, consideramos inválida qualquer
avença que porventura tenha sido celebrada sem a interveniência
sindical, conforme fundamentação supra.
IMPORTANTE:
Contudo, se houver algum acordo coletivo e/ou convenção coletiva,

informamos que não estamos requerendo a nulidade de qualquer
cláusula dos mesmos, neste processo.
Portanto, a retenção e/ou as diferenças de gorjetas a serem discutidas

neste processo não decorrem de qualquer acordo coletivo e/ou
convenção coletiva, desde que os mesmos, tenham sido celebrados por
livre e espontânea vontade das partes.
DA IMPOSSIBILIDADE DA CELEBRAÇÃO DE
ACORDO SEM A INTERVENIÊNCIA SINDICAL
Sempre que a CLT autorizou o acordo individual ela o fez de modo

expresso. O modo individual fragiliza o princípio de proteção do trabalho
e a sua admissão só se faz em casos que ele não atinge o núcleo

Fls.: 20
constitucional. A seguir elencamos nossa tese, corroborada por vários

juristas, os Sindicatos e a jurisprudência dos Tribunais Superiores.
EMENTA – GORJETAS – ART. 457 DA CLT- REMUNERAÇÃO DO

EMPREGADO- NORMA COGENTE - PRINCÍPIO DE PROTEÇÃO DO
TRABALHADOR- ART7º, XXVI e 8º VI DA CONSTITUIÇÃO –
OBRIGATÓRIA INTERVENIÊNCIA SINDICAL.
A Constituição determina no seu artigo 7º, XXVI que devem ser

reconhecidas as convenções e acordos coletivos de trabalho e no
art.8º, VI que é obrigatória a participação dos sindicatos nas
negociações coletivas de trabalho.
Ao contrário do que ocorre no Direito Comum, onde se busca a todo

custo a igualdade das partes, no direito do trabalho é notória a
desigualdade econômica entre as partes, fazendo com que o legislador
se veja compelido a pelo menos tentar igualar essa diferenciação.
Esta diferença entre as partes se dá especialmente porque o

empregador possui o poder de dirigir o empregado. Não poderia o
direito tratar igualmente aqueles que flagrantemente são desiguais.
Assim observou-se a preocupação do Estado em assegurar aos

obreiros relações jurídicas que tivessem uma condição de igualdade
entre trabalhadores e empregadores. Os legisladores trabalhistas
passaram a ter o dever de refazer a desigualdade existente no plano
fático das relações trabalhistas, esculpindo a ideia de paridade entre
seus participantes no plano jurídico.
É a partir da Constituição de 1988 que ficou bem mais clara a

necessidade de igualdade entre as partes nas relações jurídicas, pois
no caput do art. 5º diz que "Todos são iguais perante a lei". Esta regra
estruturada na CF/88 tem particularmente no Direito do Trabalho um
especial campo de aplicação.
O princípio da proteção ao trabalhador é um princípio que instrui a

criação e a aplicação das normas de direito do trabalho. A proteção do
direito do trabalho destina-se á pessoa humana, conforme mostra o art.
1º, III, da CF/88. O direito do trabalho surgiu para proteger o trabalhador,

Fls.: 21
visando o equilíbrio entre o capital e o trabalho, gerando direitos e

obrigações entre empregados e empregadores.
E é exatamente para regular as relações trabalhistas que surge o Direito

do Trabalho, para compensar a desigualdade econômica desfavorável
ao trabalhador com uma proteção jurídica favorável.
O Princípio da Proteção resulta de norma imperativas de ordem pública

que caracterizam a intervenção do Estado nas relações de Trabalho
colocando obstáculos à autonomia da vontade. Com isso têm-se a base
do contrato de trabalho: a vontade dos contratantes tendo ao seu lado
um limitador: a vontade do Estado manifestada pelos poderes
competentes que visam ao trabalhador o mínimo de proteção legal.
As normas da CLT são, como dito acima, em regra, impositivas e não

permitem sua alteração mesmo com a concordância das partes. É o
princípio de proteção do trabalhador atuando, visto que, o empregado,
muitas vezes não é só hipossuficiente economicamente, mas também
pode ser considerado intelectualmente inferior em relação à empresa,
uma vez que esta encontra-se mais bem assessorada.
A Constituição no inciso XXVI do artigo 7º relativiza esse princípio

reconhecendo as convenções e acordos coletivos de trabalho. Sendo
assim, só as convenções e acordos coletivos de trabalho podem alterar
as normas da CLT, mesmo assim as que não são protegidas pelo
núcleo duro dos direitos individuais e sociais.
A regra é que sempre que se desejar alterar um direito que não seja
irrenunciável é obrigatória a interveniência sindical. Temos como
exemplo a Reforma Trabalhista que permitiu que alguns acordos
fossem celebrados individualmente entre empregado e empregador.
São eles: caput, § 5º e 6º do art. 59; § 2º do art. 396, art. 59-A e art.
507-A, dentre outros.
Portanto, nenhum direito pode ser negociado se não houver

interveniência sindical a não ser os legalmente previstos.
As gorjetas são reguladas por uma norma cogente - o art. 457 - que
determina que elas fazem parte da remuneração do empregado.

Fls.: 22
E a jurisprudência recente consolidou esse entendimento, in verbis:
A convenção coletiva da categoria, firmada entre o Sindicato dos

garçons, barmans e maitres do Estado do Rio de Janeiro e o Sindicato
dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Município do Rio de
Janeiro, dispõe que o percentual e a forma de distribuição das
gorjetas devem ser objeto de acordo entre as a partes (empresa e
empregados) com a interveniência do sindicato laboral (itens 19 e
20, Id. 11099f4 - págs. 6/7 e Id. d3ca936 - pág. 5), não havendo nestes
autos prova de qualquer avença neste sentido, muito menos com
assistência sindical.
O art. 457 da CLT é claro ao estabelecer a natureza salarial das
gorjetas, sejam elas oriundas diretamente do cliente ou cobradas pelo
empregador na nota fiscal de serviços. Assim, não podia a ré apropriar-
se de a parte dessa retribuição salarial indireta ao empregado, como
ocorreu no caso em análise.
Ao tomar a si a parte das gorjetas destinadas a seus empregados (5%),
restou caracterizada a redução salarial, bem como a retenção dolosa
do salário, procedimento expressamente vedado pelo artigo 7º, incisos
VI e X, da Constituição Federal, autorizando as diferenças postuladas
na inicial sob esta rubrica, bem como reflexos, tudo a ser apurado em
sede de liquidação.
(TRT 1 – RO: 0101886-42.2016.5.01.0062, RELATOR: DES. JORGE
FERNANDO GONÇALVES DA FONTE, Data de Julgamento:
04/09/2017, Terceira Turma, Data de Publicação: 21/09/2017. (grifos
nossos)
O acordo só pode acontecer nos casos previstos em lei e observe-se

que mesmo após a Reforma Trabalhista, que precariza a relação de
trabalho, a regulação da distribuição das gorjetas só continua sendo
válida se for efetuada por intermédio de um acordo coletivo, conforme
o inciso IX do artigo 611-A.
O Princípio da Interveniência Sindical na Normatização Coletiva afirma
categoricamente a imprescindibilidade da participação dos sindicatos
nas convenções coletivas de matéria trabalhista. Princípio esse que se
encontra positivado na Constituição Federal em seu art. 8º, III e VI. Este
último é taxativo: é obrigatória a participação dos sindicatos nas
negociações coletivas de trabalho.
Nesse sentido:
62ª VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO / RJ - RT 0100465-

46.2018.5.01.0062 EXTRAORDINÁRIAS - CONVENÇÃO COLETIVA
DE TRABALHO EXIGIDO PELA REFERIDA CONVENÇÃO - REGIME
DE 12 X 36 -INEXISTÊNCIA DE ACORDO COLETIVO DE TRABALHO
-CELEBRAÇÃO DE ACORDO INDIVIDUAL - INVALIDADE. Inexistindo
o acordo coletivo necessário ao estabelecimento do regime 12X36
(conforme previsto na CCT da categoria), não se pode conferir

Fls.: 23
validade ao ajuste individual juntado aos autos. Incólume o art. 7º,

XXVI, da Carta Magna. Agravo de instrumento desprovido"(TST-AIRR
659-29.2010.5.09.0019, Relator Ministro: Luiz Philippe Vieira de Mello
Filho, 1ª Turma, Data de Publicação: DEJT 16/03/2012).( grifos
nossos)
E mais sobre a retenção sem ACT.
A questão controvertida, portanto, não diz respeito à

retenção ilícita de gorjetas em benefício do
empregador, mas sim ao rateio dos 5%
remanescentes aos demais empregados da
cozinha.
Neste sentido, a cláusula décima segunda da CCT
2016/2017 dispõe que "na hipótese de ser
estabelecido percentual incidente sobre o valor das
notas de despesas, a título de gorjeta, este
quantitativo deve ser objeto de acordo entre a
empresa e os empregados, de modo a regular a sua
instituição, forma de distribuição e demais aspectos,
em conformidade com o artigo 457 da Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT). Tal acordo deverá ser
pactuado com a interveniência do sindicato laboral,
de acordo com o artigo 612 da CLT".
Idêntico teor é da cláusula décima nona da CCT
2015/2016 (ID fbe88b6).
Percebe-se, portanto, que as gorjetas incluídas na
nota de consumo devem ser objeto de entre a
empresa e os empregados para efeito de fixação da
forma de distribuição mediante interveniência do
sindicato laboral.
Não obstante a previsão normativa em foco,
verifica-se que a ré não juntou aos autos o
acordo firmado no qual foi estabelecido o rateio
do percentual de 5% para os demais empregados
da cozinha, tal como por ela informado na
contestação. Com efeito, de acordo com a norma
coletiva pactuada com a categoria profissional do
autor, não poderia a empregadora fixar tal rateio de
forma unilateral, sobretudo se considerar que os 5%
de gorjetas remanescentes foram distribuídos a
empregados de outra categoria, pois não as
convenções coletivas firmadas com o sindicato
econômico da ré apenas contemplam "a(s)
categoria(s) Garçom, Barman e Maître,
garçonetes, atendentes de mesa de restaurantes

Fls.: 24
e atendentes de mesa de restaurantes self

service, que exerçam a função de garçons e
cumins", nos termos da cláusula segunda.
Portanto, embora a demandada não tenha retido 5%
para si, mas sim repassado aos demais empregados
da cozinha, fato é assim agiu sem firmar acordo com
os garçons e atendentes, e sem a interveniência do
sindicato profissional de tais empregados.
Infringiu, portanto, a cláusula normativa que
estabelecia a celebração de acordo para a fixação
de critérios de rateio e distribuição. Assim sendo, faz
jus o demandante ao pagamento da parcela
remanescente da gorjeta cobrada, tendo em vista
que não restou regularmente pactuado acordo para
rateio dos 5% de gorjetas com os demais
empregados, não compreendidos na mesma
categoria profissional. Destarte, condena-se a parte
ré ao pagamento das diferenças devidas de gorjeta
ao autor, no percentual de 5%, tendo em vista a
cobrança de 10% nas notas de serviço, o que será
oportunamente apurado em liquidação de sentença
de acordo com os valores arrecadados e pagos pela
ré. RIO DE JANEIRO, 25 de Fevereiro de 2019
EDSON DIAS DE SOUZA Juiz do Trabalho Titular
(grifos nossos)
A parte autora, como dito acima, desconhece a existência de

qualquer documento que regule a distribuição da gorjeta pela parte ré
com a interveniência do sindicado laboral, E requer que a parte ré seja
compelida a trazer aos autos, sob as cominações dos artigos 396 e
seguintes do novo CPC, o acordo coletivo entre a empresa e a parte
autora, se houver, com a interveniência do sindicato laboral.
A parte ré somente repassava à parte autora porcentagens inferiores

aos 10% da gorjeta cobrada, prática que representa verdadeira
apropriação indébita e infringe o Artigo 7º, inciso X, da CF, vejamos:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros

que visem à melhoria de sua condição social:
(...)
X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção
dolosa;

Fls.: 25
Tal retenção das gorjetas compulsórias representa verdadeira

apropriação indébita, vulnerando além dos direitos trabalhistas da
parte autora os direitos do próprio consumidor (cobrança abusiva).
Gorjeta é paga do consumidor ao empregado, revestindo-se referida
retenção de gorjetas compulsórias de ilícito previsto nos artigos 66 e
71 do CDC, que proíbem “afirmações falsas, incorretas ou
enganosas” na cobrança de dívidas feitas ao consumidor, este que
paga ou dá a espórtula acreditando que aludida dação chegará ao
trabalhador que o serviu. Rogamos vênia para transcrever a doutrina
da Douta Jurista e Ilustre Desembargadora do e. TRT 1ª Reg., VÓLIA
BOMFIM CASSAR:
“A gorjeta não é obrigação do empregador, e sim concessão

de terceiro. É protegida apenas pela integralidade, já que é
espécie de doação de terceiro ao empregado. ... Não poderá o
empregador reter qualquer percentagem da gorjeta ou da paga
de terceiro, pois a parcela é paga ao empregado, ...” In “Direito
do Trabalho”, Impetus, 5ª edição, 2011, pgs. 808/809.
A retenção dos valores recolhidos pela parte ré a título de gorjetas é

ilícita, pois estas pertencem aos empregados e não podem sofrer
deduções, quer para beneficiar o empregador, quer para cobrir as
despesas relativas ao patrimônio para pagar encargos sociais ou
trabalhistas ou para compensar outros empregados.
O Artigo 457 da CLT é claro ao decidir a natureza remuneratória das

gorjetas, sejam elas oriundas diretamente do cliente ou cobradas pela
empresa na nota fiscal de serviços.
Nota-se que ao tomar para si a parte das gorjetas da parte autora,

restou caracterizado a redução salarial devido à retenção dolosa do
salário, conforme preconiza o Artigo 7º, incisos VI e X, da Constituição
Federal.
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros

que visem à melhoria de sua condição social:
(...)
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou
acordo coletivo;
(...)
X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção
dolosa;
A jurisprudência recente já se manifestou nesse sentido, vejamos:

Fls.: 26
Gorjetas. Retenção indevida. O art. 457 da CLT estabelece a

natureza salarial das gorjetas, sejam elas oriundas diretamente do
cliente ou cobradas pelo empregador na nota fiscal de serviços. Desta
forma, é ilícita a retenção de a parte das gorjetas pela ré, ainda que
houvesse disposição normativa em sentido contrário. Sentença
reformada, no particular. (TRT 1 – RO: 0101886-42.2016.5.01.0062,
RELATOR: DES. JORGE FERNANDO GONÇALVES DA FONTE,
Data de Julgamento: 04/09/2017, Terceira Turma, Data de Publicação:
21/09/2017
A distribuição das gorjetas só é permitida com interveniência sindical,

pois uma restrição de direitos nunca pode ser permitida por acordo
individual e isso fica claro pela observação pelas normas da CLT que
sempre foram expressas quando isso aconteceu, justamente para
proteger a parte hipossuficiente no contrato de trabalho.
DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

RELATIVO ÀS GORJETAS
O Garçom é um tipo de trabalhador que recebe sua remuneração por

unidade de tempo e produção.
O tempo é aferido pelo controle de frequência em registro diário manual,

mecânico ou eletrônico e no final do mês o empregador apresenta-o ao
trabalhador para que ele ateste a sua veracidade assinando-o.
A produção é contabilizada pela quantidade de produtos que vende.

Entretanto, a contabilização da sua produção, inexplicavelmente, não
lhe é apresentada, impedindo-o de atestar a sua veracidade.
Ao sonegar os documentos necessários para a aferição da arrecadação

e distribuição das gorjetas, o empregador impediu a parte autora de
verificar se o pagamento delas estava correto.
Imagine V. Exa. que a parte autora fosse um motorista de aplicativo e

no final do dia recebesse um valor na sua conta sem poder aferir
quantas viagens foram feitas e qual o valor de cada uma? Ou um

Fls.: 27
empregado que recebesse um contracheque com salário complessivo?

Quem aceitaria isso?
Entretanto, o empregado era obrigado a receber um valor determinado

pela empresa sem que lhe fosse apresentada nenhuma base de
cálculo, ou seja, simplesmente deveria acreditar que o valor está certo
e pronto.
Como o Direito rege-se pela razão e não pela fé, o empregado tem o
direito de saber:
• o quantum total arrecadado de gorjeta,

• o critério de distribuição das mesmas e
• a memória de cálculo que demonstre que o valor recebido por ele
está correto.
Não se trata de discutir para quem vai as gorjetas, mas sim de saber se
o quantum recebido pela parte autora está de acordo com a sua
produção.
O garçom é um profissional que depende de gorjetas para viver, pois

mais de 2/3 da sua remuneração vem da sua produção. Nesse sentido,
é justo que todo o seu esforço seja recompensado pelo quantum
efetivamente produzido.
Entretanto, isso não acontecia e, como visto, ainda lhe eram sonegados
os documentos que lhe permitiriam aferir se a paga correspondeu ao
produzido.
E como V.Exa. pode constatar todos os documentos que eram

necessários para que ele pudesse conferir a correção do quantum
recebido nunca lhes foram disponibilizados pela empresa.
Senão vejamos:
• as notas de venda que apresentavam a conta ao cliente

passaram transitoriamente por suas mãos ou nunca passaram
por suas mãos porque são levadas por um outro funcionário e
ficam acauteladas com a empresa.

Fls.: 28
• as notas fiscais que foram emitidas pela empresa raramente

eram entregues ao cliente e por isso nem mesmo
transitoriamente elas passam por suas mãos.
• A guia de ICMS, resultado do faturamento mensal da

empresa ou a declaração do SIMPLES nunca transitaram por
suas mãos.
• Os recibos dos terminais POS de cartão de crédito, débito

e vale refeição só passavam transitoriamente por suas mãos
ou nunca passaram por porque eram levados por um outro
funcionário.
• A fita de fechamento do caixa nunca lhe foi entregue ou

visualizada.
• Nunca lhe foi apresentado o somatório total das gorjetas

recebidas e quanto foi destinado para cada pessoa, com os
recibos devidamente assinados, para que ele pudesse aferir
se todo o valor foi destinado somente para os funcionários ou
ficou ilegalmente para a empresa.
Portanto, Excelência, é impossível a parte autora conseguir provas

documentais para fazer valer o seu direito porque todos os documentos
estão em poder da empresa.
Também é praticamente impossível a parte autora produzir provas

testemunhais acerca do faturamento da empresa, porque esse tipo de
documentação somente é manuseada por sócios e pessoas de
confiança da empresa.
E sem saber qual o faturamento e/ou o montante arrecadado de

gorjetas, que é a gênese de tudo, é impossível se aferir se o somatório
das gorjetas está correto.
E sem saber como as gorjetas foram divididas, para quem foram

destinadas e, principalmente, se essas pessoas realmente receberam,

Fls.: 29
não há como ter certeza do quantum desviado e a parte autora tem

certeza que uma parte das gorjetas lhe foi sonegada.
Veja-se, no particular, a lição de Teresa Arruda Alvim Wambier:
"O juiz, nesse contexto, seria parcial se assistisse inerte, como

espectador de um duelo, ao massacre de uma das a partes, ou seja,
se deixasse de interferir para tornar iguais a partes que são desiguais.
A interferência do juiz na fase probatória, vista sob este ângulo, não o
torna parcial. Ao contrário, pois tem ele a função de impedir que uma
das a partes se torne vencedora na ação, não por causa do direito que
assevera ter, mas porque, por exemplo, é economicamente mais
favorecida que a outra. A circunstância de uma delas ser
hipossuficiente pode fazer com que não consiga demonstrar e provar
o direito que efetivamente tem. O processo foi concebido para declarar
lato sensu o direito da parte que a ela faz jus e não para dela retirá-lo,
dando-o a quem não o possua. Em função desse parâmetro, pois,
devem ser concebidas todas as regras do processo, inclusive e
principalmente as que dizem respeito ao ônus da prova." (WAMBIER,
Teresa Arruda Alvim. O ônus da prova. Revista Jurídica Consulex,
Brasília: Editora Consulex, n. 200, p. 40, mai.2005).9 (grifos nossos)
Importante lembrar que mesmo quando a parte ré contesta a exordial

informando que não cobra as gorjetas a inversão da prova será cabível
visto que se trata de fato negativo determinado e não genérico.
Nesse sentido o Professor Haroldo Lourenço discorre sobre o tema:
Prova diabólica e negativa.
Distinção interessante é entre a prova negativa e a prova diabólica. Nem

toda prova negativa é uma prova diabólica, mas toda prova diabólica é
negativa. Prova diabólica é aquela impossível de ser demonstrada,
senão muito difícil, como a prova de não ser a parte proprietária de
nenhum outro imóvel, para a ação de usucapião especial.
A prova negativa somente será diabólica se for uma negativa genérica,

pois esta, nenhum meio de prova é capaz de produzi-la, por exemplo,
impossível a prova de que nunca se esteve em um determinado lugar.
Já a prova negativa definida ou específica pode ser provada, não sendo,
portanto, uma prova diabólica. Por exemplo, pode-se afirmar que no dia
tal, a parte não estava em determinado lugar, um fato negativo,
provando-se que se estava em outro. Há, portanto, hipóteses em que

Fls.: 30
uma alegação negativa traz, inerente, uma afirmativa que pode ser
provada. Desse modo, sempre que for possível provar uma afirmativa
ou um fato contrário àquele deduzido pela outra parte, tem-se como
superada a alegação de “prova negativa”, ou “impossível”. Toda
afirmação é, ao mesmo tempo, uma negação dos fatos contrários ou
diversos. Quem diz que algo é móvel, diz que não é imóvel; quem diz
maior, diz que não é menor. Nesse sentido, ao se alegar que não estava
no Rio de Janeiro no dia tal, pode-se provar tal fato negativo com a
prova de que se estava em outro lugar nesse mesmo dia. Agora, provar
que nunca esteve no Rio é uma prova diabólica ou uma negativa
genérica, realmente impossível de ser realizada, contudo, a parte
contrária poderá provar que tal alegação é falsa, demonstrando que tal
pessoa já esteve no Rio. (grifos nossos)
No caso presente basta a empresa apresentar as notas fiscais de um

único dia ao lado dos comprovantes dos cartões de crédito/débito
utilizados pelos clientes para o pagamento das contas. Cotejando o
horário e os valores dos documentos ficará claro se houve ou não um
acréscimo nas contas referente às gorjetas.
Em síntese a parte autora quer uma prestação de contas, pois ele tem
uma relação jurídica com o empregador e este é depositário de valores
que lhe pertencem.
Por tudo acima, conclui-se que há subsunção dos fatos à norma

insculpida recentemente no parágrafo § 1º do artigo 818 da CLT, pelo
que requeremos que V. Exa. atribua o ônus da prova à parte ré, pela
impossibilidade ou excessiva dificuldade da parte autora se desincumbir
do mesma, para que realmente haja paridade de armas, ou seja,
igualdade substancial das partes para igualar o trabalhador
hipossuficiente.
P.S.: Para se desincumbir do ônus da prova não basta que o onerado

anexe centenas de documentos sem ordem cronológica ou lógica para
que o Juízo e/a outra parte a decifre. Deve anexar um demonstrativo do
tipo memória de cálculo devidamente organizado, claro, amigável com
referências aos documentos que comprovam de forma cabal que os
valores pagos a parte autora durante a contratualidade estavam
corretos.

Fls.: 31
Se ele anexar documentos de forma aleatória e espaçada sem ter

havido um nexo entre a memória de cálculo e os mesmos, na verdade
ele não se desincumbirá do ônus da prova, mas simplesmente juntará
documentos com o intuito de ludibriar o juízo.
DA NECESSIDADE IMPERIOSA DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS

argumentar se admite, se V. Exa. entender que não cabe a inversão do
ônus da prova, requeremos a exibição dos documentos pertinentes à
produção da parte autora, conforme descrito e justificado abaixo, para
que o nosso corpo técnico faça uma análise acurada dos mesmos
Considerando que o Reclamante tem o direito de empregar todos os

meios legais para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido,
vem, por meio desta, requerer que V.Exa. determine à Reclamada a
exibição dos seguintes documentos, que preenchem os requisitos
elencados no artigo 397 do CPC, e que o Juízo admita como
verdadeiros os fatos se o requerido não efetuar a exibição nem
fizer nenhuma declaração no prazo do art. 398 c/c art. 400 do CPC,
como se segue:
1. Os extratos mensais de todos os cartões de Comprovar o faturamento da empresa

crédito, débito, vale refeição ou qualquer outro
meio de pagamento diferente de pecúnia
2. Relatório do CAGED mensal Comprovar a quantidade e a função dos
empregados elegíveis a receber gorjeta.
3. As notas fiscais emitidas Comprovar o faturamento da empresa
A exibição de documentos pela parte ré é medida imprescindível ao

atingimento da verdade real. A jurisprudência, em decisão de 30 de
junho de 2021, confirma essa tese.
PROCESSO nº 0100263-78.2020.5.01.0004 (RORSum) RECORRENTE: ANTONIO WILSON
DO VALE SOUSA RECORRIDO: RESTAURANTE A NOVA MINHOTA LIMITADA – EPP
RELATOR: ROSANA SALIM VILLELA TRAVESEDO EMENTA SENTENÇA. NULIDADE.
INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS. PRINCÍPIO DA MELHOR
APTIDÃO PARA A PROVA. CERCEIO DE DEFESA CONFIGURADO. O indeferimento do
pedido de exibição de documentos em posse da empresa, por inviabilizar a prova do direito

Fls.: 32
autoral e, por consequência, o atingimento do princípio da verdade real, configura cerceio de

defesa.
A parte autora se reserva ao direito de requerer uma perícia contábil

caso não haja a inversão do ônus da prova ou a apresentação dos
documentos acima citados para que prevaleça a verdade real, o que
será analisado pelo mesmo na audiência em que for retirado o sigilo da
defesa ou na manifestação.
DO DANO MORAL
É nítido que todas as irregularidades suportadas pela parte autora

durante o pacto laboral são passíveis de uma compensação por danos
morais.
No dia de sua demissão, o obreiro foi à empresa para tentar fazer um

acordo e enquanto falava reservadamente com o sócio Sr. Rafael
Romão Almeida Silva de Oliveira Gomes, o mesmo começou a tratar o
obreiro com rigor injustificado, além de aumentar significativamente o
tom de voz para que os outros funcionários pudessem escutar dizendo
que não faria nenhum acordo com o obreiro, deixando-o bastante
constrangido.
Observa-se que estes fatos podem ser comprovados de forma

inequívoca pelas provas à serem produzidas em instrução processual,
nos termos da CLT, art. 818 c/c do CPC/15, art. 373, inciso I. Em breve
análise, conclui-se que os atos reiteradamente praticados pela parte ré
ultrapassam o simples inadimplemento contratual, ofendendo de forma
direta valores e direitos indisponíveis da parte autora.
A indenização por danos morais no Direito do Trabalho tem arrimo nos

artigos 5º, X, da CRFB/88 e do art. 187 c/c 927 do Código Civil e decorre
de ato comissivo ou omissivo praticado com culpa ou dolo do
empregador que importar em violação à intimidade, à vida privada, à
honra ou à imagem de seus empregados.

Fls.: 33
O direito a indenização a Dano Moral tem respaldo na dignidade da

pessoa humana, nos termos do Art. 1º, inciso III, da CRFB/88. Sendo
que uma das finalidades fundamentais do Direito do Trabalho é a de
assegurar o respeito da dignidade do trabalhador, pelo que a lesão que
em tal sentido se lhe inflija uma reparação considerando-se a extensão
do dano, o porte econômico do ofensor e a índole punitivo-
pedagógica que se deve incrustar à medida, sob pena de ineficácia.
Veja, V. Exa., que é patente que a exploração exorbitante da parte

autora vai de encontro ao princípio da boa-fé contratual, em total abuso
de direito econômico - já que os atos foram praticados em razão do
desequilíbrio inerente à natureza do contrato de trabalho (capital x
trabalho) – que geraram ofensa direita à dignidade do trabalhador; bem
como diminuiu sua autoestima, pelo que se faz necessária a devida
reparação.
Evidencia-se, por fim, que o pleito de ressarcimento pelos danos morais

sofridos visa não apenas a obtenção de valores, mas, essencialmente,
evitar futuros abusos e coibir possíveis fraudes de direitos
trabalhistas, eis que quando se trata de compensações por danos
morais suportados na esfera trabalhista objetiva-se à proteção do maior
bem de um trabalhador, qual seja: o próprio labor do indivíduo.
DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

SUCUMBENCIAIS
Inicialmente, a Lei n° 13.467 de 2017 (Reforma Trabalhista) trouxe o

artigo 791-A, §3 e §4 da CLT, que trata dos honorários advocatícios
sucumbenciais, atingindo, inclusive, os trabalhadores detentores da
gratuidade de justiça.
Ocorre que tal dispositivo é inconstitucional, por impor restrições

inconstitucionais à garantia de gratuidade judiciária aos que comprovem
insuficiência de recursos na justiça do trabalho, em total violação aos
artigos 1º, III e IV; 3º, I e III; 5º, caput, XXXV e LXXIV e §2, e 7º e 9º da
CF.

Fls.: 34
Com o propósito desregulamentador e declarado objetivo de reduzir o

número de demandas perante a Justiça do Trabalho, a legislação
avançou sobre garantias processuais e viola direito fundamental dos
trabalhadores pobres à gratuidade judiciária, como pressuposto
de acesso à jurisdição trabalhista.
O novo art. 791-A da CLT ampliou a incidência de honorários

advocatícios de sucumbência para todas as causas trabalhistas (caput),
até em sucumbência recíproca, em caso de procedência parcial (§ 3).
O § 4 do artigo 791-A, considera devidos honorários advocatícios de

sucumbência por beneficiário de justiça gratuita, sempre que “tenha
obtido em juízo, ainda que em outro processo, créditos capazes de
suportar a despesa”. Também aqui a norma ignora a condição de
insuficiência de recursos que deu causa ao benefício.
Nessas disposições reside a colisão com o art. 5º, LXXIV, da

Constituição, ao impor a beneficiários de justiça gratuita pagamento de
despesas processuais de sucumbência, até com empenho de créditos
auferidos no mesmo ou em outro processo trabalhista, sem que esteja
afastada a condição de pobreza que justificou o benefício.
Diante do exposto, requer o afastamento ou inconstitucionalidade da

expressão “desde que não tenha obtido em juízo, ainda que em outro
processo, créditos capazes de suportar a despesa” no § 4º do art. 791-
A da CLT.
Contudo, caso esse não seja o entendimento de Vossa Excelência,

apenas para argumentar se admite.
Cumpre esclarecer que o artigo 791-A, §3, da CLT, estabelece que o

juiz arbitrará os honorários quando for a hipótese de sucumbência
recíproca, autorizando, portanto, nessa hipótese, certo grau de
subjetividade.
Caso a parte autora seja sucumbente em parte ínfima do pedido, pela

falta de disposição legal, nos termos do art. 8º, caput, §1º da CLT, aplico

Fls.: 35
a norma prevista no art. 86 e parágrafo único do CPC/2015, que trata

de forma específica sobre a questão e dispõe nos seguintes termos:
Art. 86. Se cada litigante for, em a parte, vencedor e vencido, serão

proporcionalmente distribuídas entre eles as despesas.
Parágrafo único. Se um litigante sucumbir em a parte mínima do
pedido, o outro responderá, por inteiro, pelas despesas e pelos
honorários.
Vale frisar que a sucumbência ocorre com relação a cada pedido, sendo
o valor atribuído um mero elemento acessório. Isso significa que,
acolhida a tutela postulada, ainda que em montante inferior ao
pretendido, não há sucumbência do postulante - inteligência da Súmula
n. 326 do STJ e Enunciado n. 99 da 2ª Jornada de Direito Material e
Processual do Trabalho da ANAMATRA:
Súmula 326/STJ - 18/12/2017. Responsabilidade civil. Dano moral.

Honorários advocatícios. Condenação em montante inferior ao pedido.
Sucumbência recíproca. Inexistência. CPC, arts. 20 e 21. CF/88, art.
5º, V e X. «Na ação de indenização por dano moral, a condenação em
montante inferior ao postulado na inicial não implica sucumbência
recíproca.»
99 - SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA - O juízo arbitrará honorários de

sucumbência recíproca (art. 791-a, par.3º, da clt) apenas em caso de
indeferimento total do pedido específico. O acolhimento do pedido, com
quantificação inferior ao postulado, não caracteriza sucumbência
parcial, pois a verba postulada restou acolhida. Quando o legislador
mencionou "sucumbência parcial", referiu-se ao acolhimento de a parte
dos pedidos formulados na petição inicial.
Na hipótese da parte autora sucumbir em uma parte mínima dos

pedidos, apenas para argumentar se admite, requer que recaia sobre a
parte ré a condenação em honorários sucumbenciais (art. 86, parágrafo
único, do CPC/15 c/c art. 791-A, caput, §3, da CLT), no percentual de
15%.
REQUERIMENTO
Desde já se informa que não há obrigação da parte autora liquidar os

pedidos constantes na peça vestibular, uma vez que a nova redação do
art. 840 da CLT incluiu o § 1º, que prevê tão somente a necessidade de
indicação de valores dos pedidos, e não de sua liquidação, pelo que a

Fls.: 36
interpretação sistemática-teleológica a ser dada a tal dispositivo legal é

no sentido de que o dever da parte é apenas o de indicar o valor
estimado de sua pretensão para fins de estabelecimento do rito
processual (alçada).
Requer, portanto, que Vossa Excelência considere os valores abaixo

como estimados, os quais deverão ser liquidados após o trânsito em
julgado da sentença.
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Afirma a parte autora, de acordo com o artigo 790 § 3°, da CLT, para o
fim de obter a GRATUIDADE DE JUSTIÇA, que não tem condições
financeiras para arcar com o ônus das custas judiciais sem prejuízo do
seu próprio sustento ou de sua família.
A parte autora tem despesas pessoais, paga contas: de água, de

energia elétrica, de impostos, de taxas e de aluguel/moradia, além de
despesas para seu próprio sustento e higiene pessoal, sendo assim,
qualquer valor que saia do seu orçamento lhe fará se privar do mínimo
para si.
Insta salientar que a parte autora se encontra sem nenhuma

remuneração, em razão do desemprego. Todavia, ressalta-se que
durante a contratualidade a parte autora recebia salário inferior a 40%
(quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral
de Previdência Social, nos termos do Art. 790 §3º da CLT.
Outro fato importante que se tem de levar em consideração é o local de

moradia do trabalhador, que não é área nobre, portanto, evidente que
a parte autora faz jus ao benefício da GRATUIDADE DE JUSTIÇA.
Assim sendo, a parte autora requer que sejam deferidos os benefícios

da justiça gratuita, nos moldes do arts. 98 e seguintes do novo CPC c/c
Lei nº 1.060/50 c/c art. 5º, inciso XXXII da Constituição Federal, tendo
em vista que é pobre na acepção legal, não tendo condições de pagar
as custas e despesas do processo e os honorários de advogado, sem

Fls.: 37
prejuízo do sustento próprio e de sua família, conforme declaração de

hipossuficiência em anexo.
DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer a parte autora que sejam julgados totalmente

procedentes os pedidos da presente reclamação trabalhista, com a
consequente condenação da parte ré no pagamento das verbas e
rubricas abaixo, que serão apuradas na fase de liquidação da sentença,
com a devida atualização de juros e correções monetárias, honorários
advocatícios, custas processuais e demais cominações legais, pelo
qual:
1. Requer, portanto, que Vossa Excelência considere os valores abaixo

como estimados, os quais deverão ser liquidados após o trânsito em
julgado da sentença.
2. Requer que a parte ré seja compelida a trazer aos autos, sob as

cominações dos artigos 396 e seguintes do novo CPC, os documentos
de controle da jornada de trabalho da parte autora durante a
vigência do contrato de trabalho.
3. Requer o reconhecimento do vínculo empregatício do período de

09/12/2020 até 23/03/2021.
4. Requer a condenação da parte ré ao pagamento das parcelas

rescisórias devidas no rompimento contratual, deduzindo o valor
recebido de R$860,00, devidamente atualizadas, quais sejam:
• Saldo de salário (23 dias), R$947,83;

• Aviso Prévio Indenizado (30 dias), R$1.236,30;
• 13° salário proporcional vencido de 2020 (01/12) R$103,03;
• 13° salário proporcional e indenizado de 2021 (04/12) R$
R$412,10;
• Férias proporcionais e indenizadas acrescidas de 1/3
constitucional (05/12), R$686,83;

Fls.: 38
• Multa de 40% sobre os depósitos do FGTS, R$ 176,00;

• Guias para o levantamento do FGTS.
TOTAL: R$ 3.562,09
5. Requer a condenação da parte ré ao pagamento da multa prevista

no Artigo 477, § 8º da CLT no valor de R$ 1.236,30.
6. Requer as diferenças salariais reflexos, conforme fundamentação

supra dada à sua habitualidade, em 13º salário, férias simples e
proporcionais acrescidas de 1/3, aviso prévio proporcional ao tempo de
serviço de acordo com a Lei 12.506/2011, a incidência no FGTS por
todo o período e multa de 40%, como se segue:
PRINCIPAL 13º FÉRIAS AVISO-PRÉVIO FGTS + 40% TOTAL
R$472,51 R$39,38 R$52,37 R$39,38 R$67,61 R$671,23
7. Requer, de acordo com as argumentações supra, e o que será

provado na instrução processual, a condenação da Reclamada ao
pagamento da diferença do intervalo para repouso ou alimentação
não gozados integralmente, conforme período supramencionado a
partir de 11/11/2017, com acréscimo de 50%, conforme preconiza o
artigo 71, §4º da CLT com a natureza indenizatória, no valor de R$
522,81.
8. Requer a condenação da parte ré ao pagamento horas noturnas

laboradas, com o adicional legal, bem como reflexos, dada a sua
habitualidade, em 13º salário, férias simples e proporcionais acrescidas
de 1/3, aviso prévio proporcional ao tempo de serviço de acordo com a
Lei 12.506/2011, a incidência no FGTS por todo o período, inclusive
multa de 40% e RSR, como se segue:
PRINCIPAL RSR 13º FÉRIAS AVISO-PRÉVIO FGTS + 40% TOTAL
R$285,86 R$62,53 R$29,03 R$38,61 R$29,03 R$49,85 R$494,92
9. Requer a condenação da parte ré ao pagamento do dia de folga

dominical trabalhado, em dobro, em dezembro/2020 e fevereiro/2021,
bem como reflexos, dada a sua habitualidade, em 13º salário, férias
simples e proporcionais acrescidas de 1/3, aviso prévio proporcional ao
tempo de serviço de acordo com a Lei 12.506/2011, a incidência no

Fls.: 39
FGTS por todo o período, inclusive multa de 40% e RSR, como se

segue:
PRINCIPAL DSR 13º FÉRIAS FGTS AVISO PRÉVIO 40% FGTS TOTAL
R$158,87 R$30,55 R$15,79 R$20,99 R$19,36 R$7,74 R$7,74 R$269,09
10. Requer que a parte ré seja compelida a efetuar o pagamento do

FGTS não depositado, durante toda a contratualidade, no valor de R$
440,00.
11. Requer que seja a parte ré compelida a efetuar as devidas

anotações, alterações e atualizações na CTPS da parte autora,
principalmente no que se refere ao vínculo empregatício.
12. Requer o reconhecimento do acúmulo de função, e a consequente

condenação ao pagamento a título de indenização, de 10% ou outro
índice a ser aferido como plus salarial, no período acima citado,
calculado sob a função melhor remunerada, a título de acúmulo de
função, devendo refletir nas demais verbas, durante toda a vigência do
contrato de trabalho, tais como: em 13º salário, férias simples e
proporcionais acrescidas de 1/3, aviso prévio proporcional ao tempo de
serviço de acordo com a Lei 12.506/2011, a incidência no FGTS por
todo o período, inclusive multa de 40% e RSR, como se segue:
PRINCIPAL 13º FÉRIAS AVISO-PRÉVIO FGTS + 40% TOTAL
R$428,58 R$35,72 R$47,50 R$35,72 R$61,32 R$608,84
13. Requer a integração da verba “paga por fora” das gorjetas,

conforme fundamentação e período acima definidos e por conseguinte,
a condenação da parte ré ao pagamento dos reflexos dada a sua
de 1/3, a incidência no FGTS e inclusive multa de 40%, conforme a
Súmula 354 do TST, como se segue:
PRINCIPAL 13º FÉRIAS FGTS + 40% REFLEXOS
R$1.485,16 R$123,76 R$164,61 R$198,64 R$487,00
14. Sucessivamente, requer a aplicação da norma cogente do Art. 457

da CLT que determina que os empregados fazem jus às gorjetas
arrecadadas e, consequentemente, a integração delas, conforme
fundamentação e período acima definidos e por conseguinte, a
condenação da parte ré ao pagamento dos reflexos dada a sua

Fls.: 40

de 1/3, a incidência no FGTS e inclusive multa de 40%, conforme a
PRINCIPAL 13º FÉRIAS FGTS + 40% REFLEXOS
R$1.485,16 R$123,76 R$164,61 R$198,64 R$487,00
15. Requer que a parte ré seja compelida a efetuar o pagamento das

diferenças de gorjetas e/ou retenções, conforme a 1ª causa de
pedir, não decorrentes de qualquer convenção coletiva ou acordo
coletivo que tenha sido celebrado entre as partes sem vício de
consentimento, ou seja, com livre manifestação de vontade, conforme
demonstrativo acima, com reflexos dada a sua habitualidade, em 13º
salário, férias simples e proporcionais acrescidas de 1/3, a incidência
no FGTS por todo o período e inclusive multa de 40%, conforme a
PRINCIPAL 13º FÉRIAS FGTS + 40% TOTAL
R$8.310,33 R$692,53 R$921,06 R$1.111,48 R$11.035,40
16. Sucessivamente, requer que a parte ré seja compelida a efetuar o

pagamento das diferenças de gorjetas e/ou retenções, conforme a
2ª causa de pedir, não decorrentes de qualquer convenção coletiva ou
acordo coletivo que tenha sido celebrado entre as partes sem vício de
consentimento, ou seja, com livre manifestação de vontade, conforme
demonstrativo acima, com reflexos dada a sua habitualidade, em 13º
salário, férias simples e proporcionais acrescidas de 1/3, a incidência
no FGTS por todo o período e inclusive multa de 40%, conforme a
PRINCIPAL 13º FÉRIAS FGTS + 40% TOTAL
R$5.817,66 R$484,81 R$644,79 R$778,09 R$7.725,35
17. Requer, a nulidade de uma possível avença celebrada entre

empregados e empregador SEM INTERVENIÊNCIA SINDICAL.
18. Requer, a inversão do ônus da prova.
19. Sucessivamente, requer, a exibição dos documentos elencados

supra, e que o Juízo admita como verdadeiros os fatos se o requerido

Fls.: 41
não efetuar a exibição nem fizer nenhuma declaração no prazo do art.

398 c/c art. 400 do CPC.
20. Sucessivamente, requer que este adote uma medida coercitiva,

como o mandado de busca e apreensão, ou notifique todas as
operadoras de meios de pagamento e a Receita Estadual para que
apresentem a documentação necessária.
21. Requer a condenação da parte ré a compensar os danos morais

suportados pela parte autora com base no Artigo 223-G, §1, I da CLT,
considerando a razoabilidade e proporcionalidade, para que esse tipo
de prática seja desestimulada no valor de R$ 3.708,90.
22. Requer o afastamento ou inconstitucionalidade da expressão

“desde que não tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo,
créditos capazes de suportar a despesa” no § 4º do art. 791-A da CLT.
23. Requer que recaia sobre a parte Reclamada a condenação em

honorários sucumbenciais (art. 86, parágrafo único, do CPC/15 c/c art.
791-A, caput, da CLT), no valor de R$ 3.455,49.
GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Conforme exposto cima, requer que sejam deferidos os benefícios da

justiça judiciária gratuita, nos moldes do arts. 98 e seguintes do novo
CPC, bem como Lei nº 1.060/50 c/c art. 5º, inciso XXXII da Constituição
Federal e o artigo 790 § 3°, da CLT, tendo em vista a situação
econômica financeira precária da parte autora.
DA NOTIFICAÇÃO
Diante de todo o exposto, requer a notificação da parte ré no endereço

indicado acima, para que venha se defender, querendo, na data que
será designada, sob a consequência de julgamento à revelia e

Fls.: 42
aplicação da pena de confissão sob a matéria de fato constante na

presente Reclamação Trabalhista, para condená-la no total dos
pedidos.
DAS PROVAS
A parte autora requer a produção das provas documental e

testemunhal, além do depoimento pessoal do representante legal da
parte ré, sob pena de confissão quanto à matéria de fato, ressalvado
seu direito pela prova pericial que se fizer necessária e a expedição de
ofícios e demais diligências, nos termos do art. 653 da CLT.
Ainda, nos termos do artigo 830 da CLT, o advogado que esta

subscreve, declara serem autênticas as cópias dos documentos
juntados.
DOS OFÍCIOS
Requer a expedição de ofícios para DRT, INSS, CEF, Receita Federal

para as providencias de estilo, tendo em vista as irregularidades
cometidas pela parte ré, denunciando a fraude trabalhista e sonegação
dos encargos sociais, em conformidade com o disposto no artigo 631
da CLT.
DA COMPENSAÇÃO E/OU DEDUÇÃO
Para evitar enriquecimento sem causa, que seja permitida a

compensação de qualquer valor comprovadamente pago relativo às
parcelas requeridas acima.

Fls.: 43
Dá-se a presente causa o valor de R$ 26.492,07, provisoriamente

arbitrado.
Termos em que
pede deferimento,
Rio de Janeiro, 21 de setembro de 2021.
ARLINDO FIKS
OAB/RJ 162.192
RAQUEL DOS SANTOS LEMOS

OAB/RJ N° 196.664
MLL / JCM
MLL 02/07/2021 11:30
CORREÇÃO – ICG 03/08/2021 15:25

Fls.: 44
Assinado eletronicamente por: ARLINDO FIKS - 21/09/2021 21:01:46 - 435c72d

Número do processo: 0100627-77.2021.5.01.0501 ID. 435c72d - Pág. 1
Fls.: 45
Assinado eletronicamente por: ARLINDO FIKS - 21/09/2021 21:01:46 - d3d4682

Número do processo: 0100627-77.2021.5.01.0501 ID. d3d4682 - Pág. 1
Fls.: 46
A218650404B
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PC -00
PAULO SERGIO FURTADO DA SILVA
00148685
Resumo da fatura em R$
R CACATUA 81
CASA 81CONJUNTO - BANGU Total da fatura anterior 442,15
21865-040 RIO DE JANEIRO - RJ P Pagamentos efetuados 0,00
S Saldo financiado 442,15
+
Postagem: 10/05/2021 E Encargos (financiamento + moratório) 13,11
Vencimento: 20/05/2021 +
L Lançamentos atuais - 207,83
Emissão: 10/05/2021
100521 = Total desta fatura 247,43
Atenção: em caso de pagamento inferior ao valor total, o
Titular PAULO SERGIO FURTADO DA SILVA consumidor deve arcar com as taxas e encargos apontados nesta
Cartão 5487.XXXX.XXXX.8077 fatura, incidentes sobre a diferença entre o valor total e o valor pago.
20/05/2021 247,43 247,43 Não Disponível
Limites de crédito R$ Lançamentos: produtos e serviços

Limite total de crédito 370,00 DATA PRODUTOS/SERVIÇOS VALOR EM R$
11/04 ANUIDADE DIFERENCI04/10 10,23
Titular 8077
25/04 PARCELA DO ACORDO 01/02 246,36
25/04 CREDITO DO ACORDO - 464,42
Lançamentos produtos e serviços - 207,83
L Total dos lançamentos atuais - 207,83
Encargos cobrados nesta fatura

Juros do rotativo 12,90 % 9,53
Juros de mora 1,01 % am 0,72
Multa por atraso 2,00 % 1,79
IOF de financiamento (0,38 % + 0,0082 % a.d.) 1,07
E Total de encargos em R$ 13,11
Continua...
Banco Itaú S.A. 341-7 34191.75116 75011.272525 50451.480003 9 000 recibo do pagador
Número do Documento 00511750112/0036032 Nosso Número 175/11750112-7
Nome do Pagador/CPF/CNPJ PAULO SERGIO FURTADO DA SILVA - 107.532.187-55 Valor do Documento R$ 247,43
Nome do Beneficiário/CPF/CNPJ BANCO ITAUCARD S.A - 17.192.451/0001-70 Vencimento 20/05/2021
Endereço do Beneficiário PÇA ALFREDO EGYDIO DE S.ARANHA, 100,TOS 7 A
, JABAQUARA - SÃO PAULO - SP Autenticação Mecânica
------------------------------------------------------------------------------------------------------
Banco Itaú S.A. 341-7 34191.75116 75011.272525 50451.480003 9 000

Local de Pagamento Data de Vencimento
Pague sua fatura em qualquer banco, mesmo após a data de vencimento. Dê preferência para o pagamento até a data de vencimento
para não gerar encargos e/ou rescisão contratual. Em caso de atraso, os encargos serão cobrados na próxima fatura. 20/05/2021
Nome do Beneficiário/ CNPJ/CPF/Endereço Agência / Código Beneficiário
BANCO ITAUCARD S.A - 17.192.451/0001-70
PÇA ALFREDO EGYDIO DE S.ARANHA, 100,TOS 7 A
, JABAQUARA - SÃO PAULO - SP 2525/04514-8
Data do Documento Número do Documento Espécie DOC. Aceite Data do Processamento Nosso Número
20/05/2021 00511750112/0036032 FT N 10/05/2021 175/11750112-7

Uso do Banco Carteira Espécie Quantidade Valor (=) Valor do Documento
175 R$ R$ 247,43
Instruções de responsabilidade do beneficiário. (-) Descontos / Abatimentos
Indique o valor que deseja pagar no campo "Valor Pago". Dê preferência ao pagamento total. Não sendo possível, você terá as seguintes
opções: (i) pagar quantia a partir do valor constante em Pagamento Mínimo , financiando o restante pelo crédito rotativo; (ii) optar por (+) Juros / Multa
uma das opções de Parcelas Fixas , pagando o valor exato da parcela até a data do vencimento.
(=) Valor Pago
Nome do Pagador/CPF/CNPJ/Endereço/Cidade/UF/CEP
PAULO SERGIO FURTADO DA SILVA - 107.532.187-55
R CACATUA 81 - CASA 81CONJUNTO - BANGU - 21865-040 RIO DE JANEIRO - RJ -
Sacador Avalista:
<w Nn wNn w NWn W n W n W n W n W n W nNw N n w Wn WNn w Nnw Nw nWnNwW Nwn WNn Wnw nNWwnNWn W n> Autenticação Mecânica - Ficha de Compensação
Assinado eletronicamente por: ARLINDO FIKS - 21/09/2021 21:01:47 - d0499af

Número do processo: 0100627-77.2021.5.01.0501 ID. d0499af - Pág. 1
Fls.: 47
Fique atento aos encargos para o próximo

período (20/05 a 19/06)
Juros Máximos do contrato 13,33 % am 358,35 % aa
Pagamento mínimo desta fatura

Valor da fatura atual 247,43
Juros máximos do contrato 13,33 % am 358,35% aa
CET do financiamento da fatura 13,96 % am 390,12 % aa
Compras parc. c/ juros e Crediário próximo

período
Limite de crédito 370,00
Juros da compra parcelada 5,99 % am 102,95% aa
CET da compra parcelada 6,30 % am 110,29 % aa
% do total
Valor em R$ financiado
Valor total financiado 370,00 100.00 %
Valor do IOF 11,00
Valor total a pagar 706,80
Demais Taxas de Juros próximo período

De pagamento de contas 2,99 % am
3003 3030
0800 720 3030
PC - 00 01209 VK018 10/05/2021 VKRPOF17 G0143 0148685
Assinado eletronicamente por: ARLINDO FIKS - 21/09/2021 21:01:47 - d0499af

Número do processo: 0100627-77.2021.5.01.0501 ID. d0499af - Pág. 2
Fls.: 48
Assinado eletronicamente por: ARLINDO FIKS - 21/09/2021 21:01:47 - 09c4749

Número do processo: 0100627-77.2021.5.01.0501 ID. 09c4749 - Pág. 1
Fls.: 49

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Assinado eletronicamente por: ARLINDO FIKS - 21/09/2021 21:01:47 - 5a9a852

Número do processo: 0100627-77.2021.5.01.0501 ID. 5a9a852 - Pág. 1
Fls.: 60

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Fls.: 64
Assinado eletronicamente por: ARLINDO FIKS - 21/09/2021 21:01:48 - 6eb65d3

Número do processo: 0100627-77.2021.5.01.0501 ID. 6eb65d3 - Pág. 1
Fls.: 65

Fls.: 66

Fls.: 67

Fls.: 68

27/05/2021 Fls.: 69
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA
NÚMERO DE INSCRIÇÃO DATA DE ABERTURA

35.931.717/0001-31
COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO 08/01/2020
MATRIZ CADASTRAL
NOME EMPRESARIAL
KAMI SUSHI LOUNGE RESTAURANTE LTDA
TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA) PORTE

******** EPP
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL

56.11-2-01 - Restaurantes e similares
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS

56.20-1-04 - Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA

206-2 - Sociedade Empresária Limitada
LOGRADOURO NÚMERO COMPLEMENTO

EST EXPEDICIONARIOS 168 ********
CEP BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF

26.540-020 CENTRO NILOPOLIS RJ
ENDEREÇO ELETRÔNICO TELEFONE

JSAJERRICONTABILIDADE@GMAIL.COM (21) 3023-7948
ENTE FEDERATIVO RESPONSÁVEL (EFR)

*****
SITUAÇÃO CADASTRAL DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL

ATIVA 08/01/2020
MOTIVO DE SITUAÇÃO CADASTRAL
SITUAÇÃO ESPECIAL DATA DA SITUAÇÃO ESPECIAL

******** ********
Aprovado pela Instrução Normativa RFB nº 1.863, de 27 de dezembro de 2018.
Emitido no dia 27/05/2021 às 18:14:36 (data e hora de Brasília). Página: 1/1
1/1
Assinado eletronicamente por: ARLINDO FIKS - 21/09/2021 21:01:47 - e9cb80e

Número do processo: 0100627-77.2021.5.01.0501 ID. e9cb80e - Pág. 1
27/05/2021
Fls.: 70
Consulta Quadro de Sócios e Administradores - QSA
CNPJ: 35.931.717/0001-31
NOME EMPRESARIAL: KAMI SUSHI LOUNGE RESTAURANTE LTDA
CAPITAL SOCIAL: R$30.000,00 (Trinta mil reais)
O Quadro de Sócios e Administradores(QSA) constante da base de dados do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) é o seguinte:
Nome/Nome Empresarial: DEAN CARLO SENRA PEREIRA

Quali cação: 49-Sócio-Administrador

Nome/Nome Empresarial: RAFAEL ROMAO ALMEIDA SILVA DE OLIVEIRA GOMES


Nome/Nome Empresarial: ANDRE LUIZ DE LIMA RAMALHO


Para informações relativas à participação no QSA, acessar o e-CAC com certi cado digital ou comparecer a uma unidade da RFB.
Emitido no dia 27/05/2021 às 17:18 (data e hora de Brasília).
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Assinado eletronicamente por: ARLINDO FIKS - 21/09/2021 21:01:47 - e9cb80e

Número do processo: 0100627-77.2021.5.01.0501 ID. e9cb80e - Pág. 2
Fls.: 71
CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2020/2021
NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: RJ002069/2020

DATA DE REGISTRO NO MTE: 18/12/2020
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR060791/2020
NÚMERO DO PROCESSO: 19964.115417/2020-68
DATA DO PROTOCOLO: 15/12/2020
Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.
SIND DE HOTEIS REST B E S DA BAIXADA E SUL FLUMINENSE, CNPJ n. 36.521.714/0001-92, neste

ato representado(a) por seu ;
SIND EMP NO COMERCIO HOTELEIRO E SIMILARES N IGUACU, CNPJ n. 28.461.481/0001-51, neste

ato representado(a) por seu ;
celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho

previstas nas cláusulas seguintes:
CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE
As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de outubro de
2020 a 30 de setembro de 2021 e a data-base da categoria em 01º de outubro.
CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Profissional dos Empregados no
Comércio Hoteleiro e Similares do Plano CNTI, com abrangência territorial em Duque de Caxias/RJ,
Itaguaí/RJ, Nilópolis/RJ, Nova Iguaçu/RJ, Paracambi/RJ e São João de Meriti/RJ.
Salários, Reajustes e Pagamento
Piso Salarial
CLÁUSULA TERCEIRA - REAJUSTE SALARIAL
O reajuste salarial será pago em duas (02), parcelas de dois por cento (2%), a primeira parcela a ser calculado
sobre o salário de 30 de setembro do corrento ano, a vigorar a partir do dia 01 de outubro de 2020 e mais
dois por cento (2%), referente a segunda parcela a ser calculado sobre o salário de 30 de março de 2021 com
reajuste a vigorar a partir do dia 01 de abril de 2021, podendo ser descontadas as antecipações espontâneas
ou compulsórias, respeitando os seguintes salários normativos a saber:
Salários em Outubro de 2020
 R$ 1.152,30 (hum mil, cento e cinquenta e dois reais e trinta centavos) para as funções de ajudante
de cozinha, lancheiro, saladeira, sushi-man, chapeiro, copeiro, cumim, auxiliar de serviços
gerais e atendente, bem como os demais trabalhadores que não tenham as funções discriminadas
abaixo;
Assinado eletronicamente por: ARLINDO FIKS - 21/09/2021 21:01:48 - 2db62de

Número do processo: 0100627-77.2021.5.01.0501 ID. 2db62de - Pág. 1
Fls.: 72
 R$ 1.197,50 (hum mil cento e noventa e sete reais e cinquenta centavos) para as funções de
camareira, arrumadeira, recepcionista, cozinheiro, churrasqueiro, pizzaiolo, lavadeira,
operador de caixa ou caixa;
 R$ 1.236,30 (hum mil, duzentos e trinta e seis reais e trinta centavos), para as funções de garçom e
chefe de cozinha;
 R$ 1.280,90 (hum mil, duzentos e oitenta reais e noventa centavos), para a função de barman;
 R$ 1.318,85 (hum mil, trezentos e dezoito reais e oitenta e cinco centavos) para a função de maitre
de hotel.
Salários em Abril de 2021
 R$ 1.175,35 (hum mil, cento e setenta e cinco reais e trinta e cinco centavos) para as funções de
ajudante de cozinha, lancheiro, saladeira, sushi-man, chapeiro, copeiro, cumim, auxiliar de
serviços gerais e atendente, bem como os demais trabalhadores que não tenham as funções
discriminadas abaixo;
 R$ 1.221,45 (hum mil duzentos e vinte e um reais e quarenta e cinco centavos) para as funções de
camareira, arrumadeira, recepcionista, cozinheiro, churrasqueiro, pizzaiolo, lavadeira,
operador de caixa ou caixa;
 R$ 1.261,00 (hum mil, duzentos e sessenta e um reais), para as funções de garçom e chefe de
cozinha;
 R$ 1.306,55 (hum mil, trezentos e seis reais e cinquenta e cinco centavos), para a função de
barman;
 R$ 1.345,25(hum mil, trezentos e quarenta e cinco reais e vinte e cinco centavos) para a função de
maitre de hotel.
PARÁGRAFO PRIMEIRO : Para os salários dos empregados que percebam acima de 04 (quatro)
salários mínimos normativos é adotado o critério da livre negociação entre empregado e
empregador.
Pagamento de Salário Formas e Prazos
CLÁUSULA QUARTA - SALÁRIO NORMATIVO/HORA
Para obtenção salários normativos/hora é necessário dividir o mesmo por 220 (duzentos e vinte).
Descontos Salariais
CLÁUSULA QUINTA - ASSISTÊNCIA MÉDICA
Os Sindicatos convenentes não se oporão a contratação de Plano de Saúde, que poderá ser descontado do
funcionário, com seu consentimento prévio por escrito, respeitando o Art. 462 da CLT.
Outras normas referentes a salários, reajustes, pagamentos e critérios para cálculo

Fls.: 73
CLÁUSULA SEXTA - ADMISSÃO PARA MESMA FUNÇÃO
Será garantido ao empregado admitido para a mesma função de outro, cujo contrato de trabalho tenha sido
rescindido sem justa causa, salário igual ao do empregado de menor salário na função, sem considerar
vantagens pessoais, ressalvadas ainda, os casos de remanejamento interno. Em hipótese alguma, poderá o
empregado mais novo na empresa perceber salário superior ao mais antigo, na mesma função. Nas empresas
que tem plano de cargos e salários, o empregado será admitido no início da faixa na função.
CLÁUSULA SÉTIMA - FERIADO DA CATEGORIA
Quando trabalhado o Dia 29 de julho Dia de Santa Marta considerado dia do empregado no Comércio
Hoteleiro e Similares do Estado do Rio de Janeiro, será pago em dobro.
CLÁUSULA OITAVA - REAJUSTE PROPORCIONAL
Os salários dos empregados, admitidos posteriormente à 01 de outubro 2019, serão reajustados

proporcionalmente ao número de meses no período de 01/10/2019 a 30/09/2020, na razão de 1/12 (um doze
avos) do índice acima, por mês trabalhado, considerando como tal, a fração igual ou superior a 15 (quinze)
dias.
CLÁUSULA NONA - DESPESAS COM CHEQUES
As empresas não poderão descontar dos empregados o valor das despesas pagas em cheques, pelo cliente,
com insuficiência de fundos ou por qualquer outro motivo, desde que sejam obedecidas as normas
estabelecidas pela empresa, as quais deverão ser fornecidas por escrito ao empregado no ato de sua
admissão.
Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros
Gratificação de Função
CLÁUSULA DÉCIMA - QUEBRA DE CAIXA
Aos empregados que comprovadamente, inclusive com registro na CTPS que exerçam a função de
“OPERADOR DE CAIXA ou CAIXA”, é assegurada, uma gratificação mensal, na importância de R$ 167,00
(cento e sessenta e sete reais ), a título de QUEBRA DE CAIXA, a vigir em 1º de outubro de 2020 e R$
170,35 (cento e setenta reais e trinta e cinco centavos), a vigir em 1º de abril de 2021.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - ADICIONAL POR FUNÇÃO
Será concedido um adicional sobre o salário percebido, de 15% (quinze por cento) para cozinheiro; de 10%
(dez por cento) para ajudante de cozinha, lancheiro, chapeiro, churrasqueiro, lavadeira e camareira. E o
adicional de 5% (cinco por cento) SOMENTE para os empregados, que trabalhem em hoteis ou moteis, com
a função de Auxiliar de Serviços Gerais.

Fls.: 74
Relações de Trabalho Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades
Qualificação/Formação Profissional
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - CURSOS
Os cursos exigidos pela empresa, serão custeados pela mesma, sem qualquer ônus para o empregado.
Outras normas referentes a condições para o exercício do trabalho
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - REGISTRO DE FREQUÊNCIA
As empresas, com mais de 10 (dez) empregados, deverão manter registro de freqüência.
CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - REGULAMENTO INTERNO
Ficam ratificadas todas as disposições constantes do regulamento interno das empresas, cujas normas
integram o Contrato de Trabalho.
Outras estabilidades
CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - ESTABILIDADE DA GESTANTE
A empregada gestante tem garantida a estabilidade no emprego até 60 (sessenta) dias após o término do
período já previsto na Constituição Federal. A empregada gestante não poderá ser dispensada a não ser em
razão de prática de falta grave, término de contrato de experiência ou pedido de demissão, nesta última
hipótese deverá haver assistência obrigatória do Sindicato de Classe.
Jornada de Trabalho Duração, Distribuição, Controle, Faltas
Compensação de Jornada
CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - HORA EXTRA
Não será devido o pagamento de hora extra quando o excesso de horas de trabalho de um dia for
compensado pela folga correspondente em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um
ano a soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de 10 (dez)
horas diárias.
CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - JORNADA DE TRABALHO

Fls.: 75
A jornada de trabalho do empregado poderá ser variável de até 44 (quarenta e quatro) horas semanais,
devendo a escala ser ajustada pela empregadora com antecedência. Somente serão computadas como horas
extras as que excederem ao limite de 44 (quarenta e quatro) horas semanais. O empregado fará jus ao
pagamento das horas efetivamente trabalhadas conforme estabelecidas na escala. Quanto aos domingos e
feriados laborados, somente serão pagos em dobro, se não houver folga compensatória correspondente.
Mediante acordo escrito entre as partes, poderão as empresas e empregados estabelecerem o horário de
trabalho com regime de revezamento de 12 (doze) por 36 (trinta e seis) horas de descanso.
Parágrafo Primeiro - Considerando-se a realidade da prestação de serviçose, ainda a natureza empresarial,

poderá ser adotado o intervalo intrajornada de 30 (trinta) minutos.
Parágrafo Segundo - A indenização do intervalo intrajornada será no percentual de 50% sobre a hora normal
de trabalho.
Faltas
CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - ABONO DE FALTAS
É garantido ao empregado estudante o abono de falta, em dias de exames, para ingresso em estabelecimento
educacional reconhecido. Devendo, contudo, haver comunicação prévia de pelo menos 72 (setenta e duas)
horas, do afastamento e a sua comprovação 72 (setenta e duas) horas após, mediante atestado fornecido
pelo estabelecimento educacional.
Outras disposições sobre jornada
CLÁUSULA DÉCIMA NONA - RECEBIMENTO DO PIS
Fica garantido ao empregado o recebimento do salário do dia em que tiver de se afastar para recebimento do
PIS.
Saúde e Segurança do Trabalhador
Exames Médicos
CLÁUSULA VIGÉSIMA - SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO
a) As medidas de proteção individual e coletiva serão observadas de acordo com a Portaria nº. 3.214 de
08/06/78;
b) O exame médico de acordo com a Norma Regulamentadora nº. 7 da Portaria nº. 3214 de 08/06/78,
modificada pela Portaria nº. 12SSMT de 06/06/83;
c) Ficam dispensados da realização de exame demissional os empregados com até 135 (cento e trinta
e cinco) dias trabalhados;

Fls.: 76
d) As empresas com mais de 25 (vinte e cinco) empregados e até 50 (cinqüenta) empregados, ficam
desobrigados de indicar médico coordenador do PCMSO e de elaborar o relatório anual conforme NR
7, item 7.4.6.4 da Portaria nº. 3214 de 08/06/78.
Relações Sindicais
Acesso a Informações da Empresa
CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - BENEFICIÁRIOS DO SESC E SENAC
As empresas deverão dar ciência a seus empregados de que são beneficiários do SESC e SENAC de forma
que venham a participar e utilizar-se de promoções e serviços das referidas entidades.
Contribuições Sindicais
CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL
Conforme decisão da Assembléia Geral Extraordinária, devidamente convocada pela publicação no jornal
“MEIA HORA” edição de 29 de outubro de 2020, seção dos Classificados, fica deliberado que as empresas
representadas pelo Sindicato Patronal, sindicalizados ou não, recolherão a favor do Sindicato de Hotéis,
Restaurantes, Bares e Similares da Baixada e Sul Fluminense, a título de “CONTRIBUIÇÃO
ASSISTENCIAL”, em guias fornecidas pelo sindicato, os valores constantes a seguir:
- As empresas que efetuarem o recolhimento antes do dia 20 de dezembro 2020, terão direito a um desconto
que se encontra estipulado na boleta bancária que deverá ser enviada para a empresa em tempo hábil, para
que a mesma possa usufruir do desconto.
As empresas que efetuarem o recolhimento na data do vencimento 20 de dezembro de 2020, é fixada a
COTA ÚNICA de R$ 160,00 (cento e sessenta reais), acrescida de R$ 30,00 (trinta reais) por empregado que
possua a seu serviço, sendo a cota mínima de R$ 160,00 (cento e sessenta reais). O Sindicato declara para
todos os fins que a contribuição de que trata a Cláusula Contribuição Assistencial Patronal, foi aprovada em
Assembléia Geral Extraordinária de sua categoria, onde todos tiveram direito a presença, voz e voto.
CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA PATRONAL
Conforme decisão da Assembléia Geral Extraordinária, devidamente convocada pela publicação no jornal
“MEIA HORA” de 29 de outubro de 2020, seção dos Classificados, fica deliberado que as empresas
representadas pelo Sindicato Patronal, sindicalizadas ou não, recolherão anualmente em favor do Sindicato
a quantia de R$ 160,00 (cento e sessenta reais), acrescida de R$ 15,00 (quinze reais) por empregado que
possua a seu serviço, sendo a cota mínima de R$ 160,00 (cento e sessenta reais), a título de
“CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA”, para manutenção do sistema confederativo, prevista no Art. 8º, Inciso
IV da Constituição Federal, mediante guia fornecida pelo próprio Sindicato, com vencimento até 31 de julho
de 2021.
O Sindicato declara para todos os fins que a contribuição de que trata a Cláusula Contribuição Confederativa
Patronal, foi aprovada em Assembléia Geral Extraordinária de sua categoria, onde todos tiveram direito a
presença, voz e voto.

Fls.: 77
As empresas que efetuarem o recolhimento antes do dia do vencimento da contribuição, terão direito a um
desconto que se encontra estipulado na boleta bancária, que deverá ser enviada para as empresas em tempo
hábil, para que a mesma possa usufruir do desconto.
CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL LABORAL
Conforme decisão da Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 30/09/2020 convocada pelo edital
publicado no Jornal "HORA H" em de 17/09/2020, na sede Campestre do Sindicato, situada a Estrada Carlos
Sampaio, 1000 – Novo Eldorado -Queimados/RJ, ficou decidido que as empresas descontarão de cada um
dos seus empregados mensalmente, para o Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro e Similares de
Nova Iguaçu, de 01 de outubro de 2020 a 30 de setembro de 2021, para custeio das obras assistenciais do
Sindicato dos Empregados, a importância de R$ 27,50 (vinte e sete reais e cinquenta centavos), que serão
recolhidas até o 10º (décimo) dia subseqüente ao trabalhado pelo empregado, em guia fornecida pelo
próprio Sindicato.
CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL PATRONAL
Conforme previsto no artigo 611-A da CLT, prevalecerão sobre a lei todos os pontos objetos de Acordo ou
Convenção Coletiva, ressaltados as vedações previstas no artigo 611-B;
E como o artigo 611-B não veda a estipulação de contribuição decorrente de Convenção Coletiva para toda
a categoria econômica, diante disso prevalece o negociado sobre o legislado;
Assim por deliberação da assembléia geral do sindicato patronal de acordo com o disposto no artigo 8º.,
inciso III da constituição Federal, todas as empresas que exercem atividades representadas pelo sindicato
patronal destas categorias, recolherão junto a Caixa Econômica Federal, em favor do Sindicato de Hotéis,
Restaurantes, Bares e Similares da Baixada e Sul Fluminense, mediante guia a ser fornecida por este, a
CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL, para a assistência a todos e não somente associados conforme tabela
divulgada pela CNC – Confederação Nacional do Comércio.
Parágrafo Primeiro
Os pagamentos relativos à contribuição negocial deverão ser efetuados na data constante no boleto e o
valor deverá ser recolhido conforme tabela da CNC.
Direito de Oposição ao Desconto de Contribuições Sindicais
CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - AUTORIZAÇÃO AO DESCONTO DE CONTRIBUIÇÃO LABORAL
Em caso de oposição, o empregado deverá manifestar a mesma, pessoalmente e por escrito, diretamente na
sede do Sindicato Laboral no prazo máximo de 20 (vinte) dias após o recebimento do primeiro salário
reajustado e do efetivo desconto, cabendo ao empregado comunicar a empresa a referida oposição.
Outras disposições sobre relação entre sindicato e empresa

Fls.: 78
CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - MULTA REFERENTE AS CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS
O não recolhimento das contribuições, a quaisquer dos Sindicatos na data prevista, sujeitará à empresa
infratora ao pagamento de 10% (dez por cento) de MULTA acrescida de 2% (dois por cento) de adicional por
mês de atraso, revertendo tais valores à entidade a que se referir o atraso. No caso eventual do não
recebimento da guia para o recolhimento, não escusará a empresa do pagamento da contribuição, devendo
a guia ser exigida ao Sindicato até o prazo convencionado, sujeitando-se o infrator as cominações previstas.
CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - DEVERES DA EMPRESA COM SINDICATO LABORAL
As empresas remeterão ao Sindicato Laboral, relação mensal dos empregados admitidos e/ou demitidos até
o quinto dia do mês subsequinte, assim como as guias da GPS do mês e TRCT efetuados fora do sindicato.
CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - HOMOLOGAÇÕES
O Sindicato suscitado recomendará a seus representados que façam as homologações de rescisão de

contrato de trabalho de seus empregados, com assistência do Sindicato suscitante, com agendamento prévio.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA - RAIS/PENALIDADES
A empresa remeterá ao Sindicato Laboral, até 30 de abril do corrente ano, CÓPIA DA RAIS, relativa ao
exercício do ano anterior. A inobservância desta Cláusula, ajustada nesta Convenção, acarretará multa no
percentual de 12,45% (doze ponto quarenta e cinco por cento) do menor salário normativo estabelecido neste
acordo, que deverá ser recolhida em guia própria fornecida pelo Sindicato Laboral. O Sindicato Laboral
compromete-se, antes de aplicar a penalidade prevista, notificar por escrito o infrator, dando-lhe o prazo de
30 (trinta) dias, a contar da notificação, para que o mesmo adote as providências necessárias objetivando a
regularização.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - ADOÇÃO DE REGIME PARCIAL
Para os empregados já existentes, a adoção de Regime Parcial será efetuada mediante opção manifestada
perante a empresa e com assistência do Sindicato Laboral.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - QUADRO DE AVISOS
As empresas com mais de 15 (quinze) empregados, permitirão ao Sindicato suscitante que mantenha quadro
de aviso nos locais por ela determinados, visíveis e de fácil acesso aos trabalhadores, para divulgação de
comunicados e matérias de interesse da categoria, para isto deverá o Sindicato fornecer os quadros. Será
vedada a fixação de material político-partidário ou ofensivo a quem quer que seja ou que viole a Lei vigente.
O material deverá ser encaminhado às empresas, mediante protocolo, para a sua fixação pelo prazo que for
solicitado.

Fls.: 79
CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - GORJETA
Caso as empresas venham a cobrar a gorjeta ou taxa de serviço, estas deverão ser fixadas nas notas de
despesas ou cupons fiscais acompanhados dos dizeres "TAXA DE SERVIÇO", "SERVIÇOS" ou "GORJETA".
Conforme previsto na lei 13.416/17.
Disposições Gerais
Regras para a Negociação
CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - COMPETÊNCIA
As partes representadas, na presente Convenção Coletiva de Trabalho, reconhecem a competência da

Justiça do Trabalho (Art. 114 – Inciso III da Constituição Federal), para dirimir quaisquer controvérsias,
correspondentes aos descontos e recolhimentos de mensalidades e demais contribuições, tanto aquelas
referentes aos empregados, quanto as devidas ao Sindicato Patronal, pelas empresas pertencentes a
categoria que ele representar. As mencionadas contribuições são inerentes a entidade sindical
representativa, bem como as demais condições laborativas e econômicas, previstas no presente.
Reconhece em razão disso, o Sindicato Patronal, a legitimidade processual da classe dos trabalhadores, para
o ajuizamento de demandas trabalhistas, atinentes à Ação de Cumprimento, independente da relação de
empregados, autorização e mandato dos mesmos em relação a qualquer cláusula.
AMELIA DOS SANTOS MAGALHAES

Presidente
SIND DE HOTEIS REST B E S DA BAIXADA E SUL FLUMINENSE
CARLOS ROBERTO DA ROCHA SOUZA

Presidente
SIND EMP NO COMERCIO HOTELEIRO E SIMILARES N IGUACU
ANEXOS
ANEXO I - ATA LABORAL
Anexo (PDF)
ANEXO II - ATA PATRONAL

Fls.: 80
Anexo (PDF)
A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério da Economia na

Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

Fls.: 81
Assinado eletronicamente por: ARLINDO FIKS - 21/09/2021 21:01:48 - d6269fd

Número do processo: 0100627-77.2021.5.01.0501 ID. d6269fd - Pág. 1
Fls.: 82
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE NILÓPOLIS
ATSum 0100627-77.2021.5.01.0501
C
DESTINATÁRIO(S): KAMI SUSHI LOUNGE RESTAURANTE LTDA

ESTRADA EXPEDICIONARIOS , 168, CENTRO, NILOPOLIS/RJ - CEP: 26540-020
CITAÇÃO - PJe
AUDIÊNCIA VIRTUAL
Fica V. Sa. citado(a) da ação e notificado(a) para comparecer à

audiência que se realizará no dia 16/02/2022 08:50 horas. A AUDIÊNCIA SERÁ VIRTUAL,
ATRAVÉS DA PLATAFORMA ZOOM,plataforma emergencial de videoconferência
autorizada pelo CNJ, CUJO LINK PARA ACESSO É:https://trt1-jus-br.zoom.us/j
/3790244918?pwd=M0hJRy9sZnV2cUE2SnFHcCtSTjd5QT09; ID da reunião: 379 024 4918
; Senha de acesso: 1VTNIL, para tentativa de conciliação, recebimento de defesa e
fixação de provas a serem produzidas, realizada através do Programa ZOOM .1-A
petição inicial poderá ser consultada na internet pela página http://pje.trt1.jus.br
/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam, digitando a chave de
acesso: 2-Os autos estão disponíveis, para advogados cadastrados, no próprio sistema
PJe, ou por meio da consulta pública no endereço https://pje.trt1.jus.br
/consultaprocessual. 3-A(s) ausência(s) da(s) parte(s) autora(s) importará arquivamento
e a(s) ausência(s) do(s) réu(s) em revelia e aplicação de pena de confissão ficta. 4-As
partes deverão participar munidas de documento de identificação, sendo o Autor,
preferencialmente, de sua CTPS. Sendo a Ré pessoa jurídica e se fazendo substituir por
preposto, deverá anexar carta de preposto. 5-Nos termos do art. 41, alínea "b" do
Provimento Consolidado da Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho, a pessoa
jurídica de direito privado que comparece em Juízo na qualidade de Ré ou de Autora
deverá informar o número do CNPJ e do CEI (Cadastro Específico do INSS) bem como
juntar cópia do contrato social ou da última alteração constando o número do CPF do
(s) proprietário(s) e do(s) sócio(s) da empresa demandada, tudo em formato eletrônico.
6-O(s) Réu(s) deverá(ão) apresentar os controles de frequência e recibos salariais do
período trabalhado, e comprovantes de recolhimento de FGTS se houver pedido de
diferenças a este título, na forma do art. 396 do CPC e sob as penas do art. 400 do CPC.
7-Cabe ao advogado efetivar, além de seu credenciamento no sistema PJe de 1º e 2º
graus, sua habilitação em cada processo em que pretenda atuar. 8-Solicita-se ao
advogado do Réu que apresente sua defesa e documentos em formato eletrônico de
Assinado eletronicamente por: ROSEMARY DE ALMEIDA FREITAS - Juntado em: 24/09/2021 13:06:14 - b246e40
Fls.: 83
acordo com os artigos 193 a 199 do CPC, em até uma hora antes do início da audiência
(Ato nº 16/2013, art. 2º, §2º, do TRT/RJ), cabendo à parte utilizar os próprios meios,
podendo, em casos excepcionais, solicitar auxílio do setor de apoio ao usuário do PJe. 9-
Em caso de impossibilidade de participação na audiência, a motivação deve ser
devidamente justificada. 10- Em caso de dúvida, acesse a página: http://www.trt1.jus.br
/processo-judicial-eletronico.
NAO APAGAR NENHUM CARACTERE DESTA LINHA. ESTE

DOCUMENTO SERA ENVIADO VIA ECARTA.
NILOPOLIS/RJ, 24 de setembro de 2021.
ROSEMARY DE ALMEIDA FREITAS

Secretário de Audiência
Assinado eletronicamente por: ROSEMARY DE ALMEIDA FREITAS - Juntado em: 24/09/2021 13:06:14 - b246e40
https://pje.trt1.jus.br/pjekz/validacao/21092413060880900000139935651?instancia=1
Número do processo: 0100627-77.2021.5.01.0501
Fls.: 84
PODER JUDICIÁRIO
ATSum 0100627-77.2021.5.01.0501
DESTINATÁRIO(S): PAULO SERGIO FURTADO DA SILVA

Endereço desconhecido
CITAÇÃO - PJe
AUDIÊNCIA VIRTUAL

acesso: . 2-Os autos estão disponíveis, para advogados cadastrados, no próprio sistema
Assinado eletronicamente por: ROSEMARY DE ALMEIDA FREITAS - Juntado em: 24/09/2021 13:06:14 - ebe0848
Fls.: 85


Assinado eletronicamente por: ROSEMARY DE ALMEIDA FREITAS - Juntado em: 24/09/2021 13:06:14 - ebe0848
Fls.: 86
PODER JUDICIÁRIO
ATSum 0100627-77.2021.5.01.0501
Redesigno à audiência para o dia 13/12/2021 às 09h42min.
Notifiquem-se as partes, sendo o reclamante por Dje e a ré por

e-carta.
FELIPE BERNARDES RODRIGUES

Juiz do Trabalho Substituto
Assinado eletronicamente por: FELIPE BERNARDES RODRIGUES - Juntado em: 27/09/2021 12:15:10 - 9e15988
Fls.: 87
INTIMAÇÃO
Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 9e15988 proferido nos autos.
Redesigno à audiência para o dia 13/12/2021 às 09h42min.
Notifiquem-se as partes, sendo o reclamante por Dje e a ré por

e-carta.

Assinado eletronicamente por: FELIPE BERNARDES RODRIGUES - Juntado em: 27/09/2021 12:16:10 - 7bbe862
Fls.: 88
PODER JUDICIÁRIO
ATSum 0100627-77.2021.5.01.0501

CITAÇÃO - PJe
AUDIÊNCIA VIRTUAL

acesso: . 2-Os autos estão disponíveis, para advogados cadastrados, no próprio sistema
Assinado eletronicamente por: ROSEMARY DE ALMEIDA FREITAS - Juntado em: 20/10/2021 13:37:03 - 8993f5f
Fls.: 89

NILOPOLIS/RJ, 20 de outubro de 2021.

Assinado eletronicamente por: ROSEMARY DE ALMEIDA FREITAS - Juntado em: 20/10/2021 13:37:03 - 8993f5f
Detalhes Objeto https://ecarta.trt1.jus.br/eCarta-web/impressaoDetalhesObjeto.xhtml?cod...
Fls.: 90
T R T 1ª R
eCarta
BH371889305BR
Processo: 0100627-77.2021.5.01.0501
Destinatário: KAMI SUSHI LOUNGE RESTAURANTE LTDA
Órgão Julgador: 1ª Vara do Trabalho de Nilópolis
O horário apresentado no histórico do objeto não indica quando a situação ocorreu, mas sim quando os dados
foram recebidos pelo sistema, exceto no caso do SEDEX 10 e do SEDEX Hoje, em que ele representa o horário
real da entrega.
Data do evento Descrição Cidade/UF

29/10/2021 17:15 Objeto entregue ao destinatário NILOPOLIS / RJ
29/10/2021 11:40 Objeto saiu para entrega ao destinatário NILOPOLIS / RJ
25/10/2021 04:41 Objeto postado SAO PAULO / SP
1 of 1 09/12/2021 07:40
Assinado eletronicamente por: ALESSANDRO GOMES CAVALCANTI - Juntado em: 09/12/2021 07:39:33 - eb23f94
Fls.: 91
PODER JUDICIÁRIO
1ª Vara do Trabalho de Nilopolis
ATSum 0100627-77.2021.5.01.0501
preciado por ocasião da prolação da sentençaATA DE AUDIÊNCIA
Em 13 de dezembro de 2021, na sala de sessões da MM. 1ª Vara do

Trabalho de Nilopolis, sob a direção do(a) Exmo(a). Sr(a). Juiz(a) do Trabalho FELIPE
BERNARDES RODRIGUES, realizou-se audiência relativa à Ação Trabalhista - Rito
Sumaríssimo número 0100627-77.2021.5.01.0501, supramencionada.
Às 09:42, aberta a audiência, foram apregoadas as partes.
Presente a parte autora PAULO SERGIO FURTADO DA SILVA,

pessoalmente, acompanhado(a) de seu(a) advogado(a), Dr(a). BRUNA SATIKO
YOKOYAMA, OAB 223116/RJ.
Ausente a parte ré KAMI SUSHI LOUNGE RESTAURANTE LTDA e

ausente seu(a) advogado(a).
Face à ausência da reclamada, devidamente citada, requereu o

advogado do(a) reclamante que a ré fosse considerada revel e confessa quanto à
matéria fática, o que será apreciado por ocasião da prolação da sentença.
Sem outras provas a produzir , encerrada a instrução.
Razões finais orais remissivas pela parte presente.
Prejudicada a proposta conciliatória.
Sine die para decisão.
Cientes os presentes.
Audiência encerrada às 09h45min

Juiz(a) do Trabalho
Assinado eletronicamente por: FELIPE BERNARDES RODRIGUES - Juntado em: 13/12/2021 11:59:30 - 5bb25a9
Ata redigida por ALESSANDRO GOMES CAVALCANTI, Secretário(a) de Audiência.
Fls.: 92
PODER JUDICIÁRIO
1ª Vara do Trabalho de Nilópolis
ATSum 0100627-77.2021.5.01.0501
Remeto os autos à contadoria para elaboração da planilha de

cálculos.
NILOPOLIS/RJ, 13 de dezembro de 2021.

Assinado eletronicamente por: FELIPE BERNARDES RODRIGUES - Juntado em: 13/12/2021 23:11:51 - 9a344a7
Fls.: 93
PODER JUDICIÁRIO
ATSum 0100627-77.2021.5.01.0501
CERTIDÃO - PJe
Certifico que, nesta data, anexei ao presente processo memória de

cálculos que integram a sentença.
DENILSON BASILIO COSTA

Assessor
Assinado eletronicamente por: DENILSON BASILIO COSTA - Juntado em: 15/12/2021 12:24:57 - 607d61d
Fls.: 94
Processo: 0100627-77.2021.5.01.0501
Cálculo: 285873
PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante PAULO SERGIO FURTADO DA SILVA
Reclamado: KAMI SUSHI LOUNGE RESTAURANTE LTDA
Período do Cálculo: 09/12/2020 a 23/03/2021 Data Ajuizamento: 21/09/2021 Data Liquidação: 31/12/2021
Resumo do Cálculo
Descrição do Bruto Devido ao Reclamante Valor Corrigido Juros Total
ADICIONAL NOTURNO 20% 261,62 5,38 267,00
AVISO PRÉVIO SOBRE ADICIONAL NOTURNO 20% 64,66 1,44 66,10
FÉRIAS + 1/3 SOBRE ADICIONAL NOTURNO 20% 28,74 0,64 29,38
REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE ADICIONAL NOTURNO 20% 54,43 1,12 55,55
13º SALÁRIO SOBRE ADICIONAL NOTURNO 20% 27,27 0,55 27,82
AVISO PRÉVIO 1.147,45 25,55 1.173,00
DEDUÇÃO DE VALOR PAGO (897,10) (19,98) (917,08)
DIFERENÇAS DE GORJETAS 6.701,16 137,57 6.838,73
FÉRIAS + 1/3 SOBRE DIFERENÇAS DE GORJETAS 736,16 16,39 752,55
13º SALÁRIO SOBRE DIFERENÇAS DE GORJETAS 698,89 14,44 713,33
DOMINGOS COM ADICIONAL DE 100% 159,34 3,28 162,62
REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE DOMINGOS COM ADICIONAL DE 100% 34,09 0,70 34,79
FÉRIAS + 1/3 509,98 11,36 521,34
FÉRIAS + 1/3 SOBRE GORJETAS PAGAS POR FORA 175,28 3,90 179,18
13º SALÁRIO SOBRE GORJETAS PAGAS POR FORA 166,40 3,44 169,84
INTERVALO INTRAJORNADA 461,30 9,48 470,78
MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT 1.147,45 25,55 1.173,00
SALDO DE SALÁRIO 879,71 17,99 897,70
13º SALÁRIO 480,22 9,92 490,14
FGTS 8% 1.064,95 23,72 1.088,67
MULTA SOBRE FGTS 40% 425,97 9,48 435,45
Total 14.327,97 301,92 14.629,89
Percentual de Parcelas Remuneratórias: 69,27% - Percentual de Parcelas Tributáveis: 63,00%
Descrição de Créditos e Descontos do Reclamante Valor Descrição de Débitos do Reclamado por Credor Valor
VERBAS 13.105,77 LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 12.966,33
FGTS 1.524,12 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 2.959,57
Cálculo liquidado por DENILSON BASILIO COSTA na versão 2.8.0 em 15/12/2021 às 12:18:05. Pág. 1 de 17
Assinado eletronicamente por: DENILSON BASILIO COSTA - 15/12/2021 12:31:15 - ba719da

Número do processo: 0100627-77.2021.5.01.0501 ID. ba719da - Pág. 1
Fls.: 95
Descrição de Créditos e Descontos do Reclamante Valor Descrição de Débitos do Reclamado por Credor Valor
Bruto Devido ao Reclamante 14.629,89 HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA ARLINDO FIKS 1.462,99
DEDUÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (768,69) IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA ARLINDO FIKS 0,00
IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE (894,87) IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE 894,87
Total de Descontos (1.663,56) Subtotal 18.283,76
Líquido Devido ao Reclamante 12.966,33 CUSTAS JUDICIAIS DEVIDAS PELO RECLAMADO 365,68
Total Devido pelo Reclamado 18.649,44
Verbas que não compõem o Principal Valor

GORJETAS PAGAS POR FORA 1.595,50
Total 1.595,50
Critério de Cálculo e Fundamentação Legal
1. Prazo do aviso prévio apurado segundo a Lei nº 12.506/2011.

2. Avos de férias e/ou 13º salário apurados considerando a projeção do prazo do aviso prévio.
3. Valores corrigidos pelo índice 'IPCA-E' até 20/09/2021 e pelo índice 'Sem Correção' a partir de 21/09/2021, acumulados a partir do mês subsequente ao vencimento, conforme
súmula nº 381 do TST. Última taxa 'IPCA-E' relativa a 11/2021.
4. Contribuições sociais sobre 'salários devidos vencidos antes de 05/03/2009' sem acréscimo de juros e multa, conforme Art. 276, caput do Decreto nº 3.048/99. Contribuições
sociais sobre 'salários devidos vencidos a partir de 05/03/2009' com acréscimo de juros desde a prestação do serviço e sem acréscimos de multa.
5. Imposto de renda apurado através da 'tabela progressiva acumulada', vigente no mês da liquidação, para ocorrências relativas a anos anteriores ao ano da liquidação (Art. 12-
A da Lei nº 7.713/1988) e através da 'tabela progressiva mensal', vigente no mês da liquidação, para ocorrências relativas ao ano da liquidação (Art. 12-B da Lei nº
7.713/1988).
6. Juros apurados desde o vencimento das verbas vencidas, em fase pré-judicial, conforme decisão do STF na ADC 58; juros simples TRD até 20/09/2021; e juros SELIC
(Fazenda Nacional) a partir de 21/09/2021.
7. Juros de mora sobre verbas apurados após a dedução da contribuição social devida pelo reclamante.

Fls.: 96
Processo: 0100627-77.2021.5.01.0501
Cálculo: 285873
PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante PAULO SERGIO FURTADO DA SILVA
Reclamado: KAMI SUSHI LOUNGE RESTAURANTE LTDA
Período do Cálculo: 09/12/2020 a 23/03/2021 Data Ajuizamento: 21/09/2021 Data Liquidação: 31/12/2021
Dados do Cálculo
Estado: RJ Município: NILOPOLIS Admissão: 09/12/2020 Demissão: 23/03/2021
Regime de Trabalho: Tempo Integral Aplicar Prescrição Quinquenal: Não Aplicar Prescrição Trintenária: Não
Maior Remuneração: 1.100,00 Última Remuneração: 1.100,00 Limitar Avos ao Período de Cálculo: Não
Prazo de Aviso Prévio: Calculado Projetar Aviso Prévio Indenizado: Sim Considerar Feriados Sim
Zerar Valor Negativo (Padrão): Não Considerar Feriados Estaduais: Sim
Carga Horária (Padrão): 220,00 Sábado como Dia Útil: Sim
PONTOS FACULTATIVOS
Nome Abrangência
SEXTA-FEIRA SANTA Nacional
CORPUS CHRISTI Nacional
CARNAVAL Nacional
Cartão de Ponto Diário

OCORRÊNCIAS DO CARTÃO DE PONTO DIÁRIO
Hs Ext Diárias em
Data Dia Frequência Hs Trabalhadas Hs Diurnas Hs Noturnas Hs Ext Diárias Hs Ext Semanais Hs Intrajornada
Repousos
17:00-20:00
09/12/2020 Quarta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
10/12/2020 Quinta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
11/12/2020 Sexta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
12/12/2020 Sábado 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
13/12/2020 Domingo 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 7,52 0,67
20:20-00:30
14/12/2020 Segunda - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
17:00-20:00
15/12/2020 Terça 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
16/12/2020 Quarta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
17/12/2020 Quinta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30

Fls.: 97
Hs Ext Diárias em
Repousos
17:00-20:00
18/12/2020 Sexta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
19/12/2020 Sábado 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
20/12/2020 Domingo 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 7,52 0,67
20:20-00:30
21/12/2020 Segunda - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
17:00-20:00
22/12/2020 Terça 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
23/12/2020 Quarta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
24/12/2020 Quinta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
25/12/2020 Feriado - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
17:00-20:00
26/12/2020 Sábado 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
27/12/2020 Domingo 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 7,52 0,67
20:20-00:30
28/12/2020 Segunda - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
17:00-20:00
29/12/2020 Terça 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
30/12/2020 Quarta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
31/12/2020 Quinta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
01/01/2021 Feriado - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
17:00-20:00
02/01/2021 Sábado 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
03/01/2021 Domingo 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 7,52 0,67
20:20-00:30
04/01/2021 Segunda - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
17:00-20:00
05/01/2021 Terça 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
06/01/2021 Quarta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
07/01/2021 Quinta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
08/01/2021 Sexta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
09/01/2021 Sábado 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
10/01/2021 Domingo 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 7,52 0,67
20:20-00:30
11/01/2021 Segunda - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
17:00-20:00
12/01/2021 Terça 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
13/01/2021 Quarta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
14/01/2021 Quinta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30

Fls.: 98
Hs Ext Diárias em
Repousos
17:00-20:00
15/01/2021 Sexta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
16/01/2021 Sábado 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
17/01/2021 Domingo 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 7,52 0,67
20:20-00:30
18/01/2021 Segunda - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
17:00-20:00
19/01/2021 Terça 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
20/01/2021 Quarta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
21/01/2021 Quinta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
22/01/2021 Sexta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
23/01/2021 Sábado 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
24/01/2021 Domingo 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 7,52 0,67
20:20-00:30
25/01/2021 Segunda - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
17:00-20:00
26/01/2021 Terça 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
27/01/2021 Quarta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
28/01/2021 Quinta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
29/01/2021 Sexta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
30/01/2021 Sábado 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
31/01/2021 Domingo 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 7,52 0,67
20:20-00:30
01/02/2021 Segunda - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
17:00-20:00
02/02/2021 Terça 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
03/02/2021 Quarta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
04/02/2021 Quinta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
05/02/2021 Sexta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
06/02/2021 Sábado 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
07/02/2021 Domingo 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 7,52 0,67
20:20-00:30
08/02/2021 Segunda - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
17:00-20:00
09/02/2021 Terça 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
10/02/2021 Quarta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
11/02/2021 Quinta 17:00-20:00 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67

Fls.: 99
Hs Ext Diárias em
Repousos
20:20-00:30
17:00-20:00
12/02/2021 Sexta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
13/02/2021 Sábado 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
14/02/2021 Domingo 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 7,52 0,67
20:20-00:30
15/02/2021 Segunda - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
16/02/2021 Feriado - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
17:00-20:00
17/02/2021 Quarta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
18/02/2021 Quinta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
19/02/2021 Sexta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
20/02/2021 Sábado 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
21/02/2021 Domingo 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 7,52 0,67
20:20-00:30
22/02/2021 Segunda - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
17:00-20:00
23/02/2021 Terça 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
24/02/2021 Quarta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
25/02/2021 Quinta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
26/02/2021 Sexta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
27/02/2021 Sábado 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
28/02/2021 Domingo 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 7,52 0,67
20:20-00:30
01/03/2021 Segunda - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
17:00-20:00
02/03/2021 Terça 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
03/03/2021 Quarta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
04/03/2021 Quinta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
05/03/2021 Sexta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
06/03/2021 Sábado 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
07/03/2021 Domingo 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 7,52 0,67
20:20-00:30
08/03/2021 Segunda - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
17:00-20:00
09/03/2021 Terça 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
10/03/2021 Quarta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30

Fls.: 100
Hs Ext Diárias em
Repousos
17:00-20:00
11/03/2021 Quinta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
12/03/2021 Sexta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
13/03/2021 Sábado 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
14/03/2021 Domingo 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 7,52 0,67
20:20-00:30
15/03/2021 Segunda - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
17:00-20:00
16/03/2021 Terça 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
17/03/2021 Quarta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
18/03/2021 Quinta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
19/03/2021 Sexta 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
20/03/2021 Sábado 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
17:00-20:00
21/03/2021 Domingo 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 7,52 0,67
20:20-00:30
22/03/2021 Segunda - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
17:00-20:00
23/03/2021 Terça 7,52 4,67 2,85 0,00 0,00 0,00 0,67
20:20-00:30
Cartão de Ponto Mensal

OCORRÊNCIAS DO CARTÃO DE PONTO MENSAL
Hs Ext Diárias em Repousos

Mês/Ano Hs Trabalhadas Hs Noturnas Hs EXT Hs Intrajornada Dias Trabalhados
12/2020 142,88 54,15 0,00 22,56 12,73 19,00

01/2021 195,52 74,10 0,00 37,60 17,42 26,00
02/2021 172,96 65,55 0,00 30,08 15,41 23,00
03/2021 142,88 54,15 0,00 22,56 12,73 19,00
Histórico Salarial
OCORRÊNCIAS DO HISTÓRICO SALARIAL
MÊS/ANO GORJETAS PAGAS POR FORA ÚLTIMA REMUNERAÇÃO
12/2020 428,00 1.100,00
01/2021 428,00 1.100,00
02/2021 428,00 1.100,00
03/2021 428,00 1.100,00

Fls.: 101
Demonstrativo de Verbas
Nome: ADICIONAL NOTURNO 20%
Período: 09/12/2020 a 23/03/2021 Incidência FGTS / Contribuição Social / IRPF
Comentário -
((((ÚLTIMA REMUNERAÇÃO) / CARGA HORÁRIA) X 0,20000000) X IMPORTADA DO CARTÃO DE PONTO)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
09 a 31/12/2020 1.100,00 220,0000 0,20000000 54,1500 Não 54,15 0,00 54,15 1,066140671 57,73
01 a 31/01/2021 1.100,00 220,0000 0,20000000 74,1000 Não 74,10 0,00 74,10 1,057889135 78,39
01 a 28/02/2021 1.100,00 220,0000 0,20000000 65,5500 Não 65,55 0,00 65,55 1,052835525 69,01
01 a 23/03/2021 1.100,00 220,0000 0,20000000 54,1500 Não 54,15 0,00 54,15 1,043134375 56,49
Total 261,62
Nome: AVISO PRÉVIO SOBRE ADICIONAL NOTURNO 20%

Período: 09/12/2020 a 23/03/2021 Incidência Não há.
Comentário -
((((ADICIONAL NOTURNO 20%) / 30,0000) X 1,00000000) X APURADA)
23 a 23/03/2021 61,99 30,0000 1,00000000 30,0000 Não 61,99 0,00 61,99 1,043134375 64,66
Total 64,66
Nome: FÉRIAS + 1/3 SOBRE ADICIONAL NOTURNO 20%

Período: 09/12/2020 a 23/03/2021 Incidência Contribuição Social / IRPF
Comentário -
((((ADICIONAL NOTURNO 20%) / 12,0000) X 1,33333333) X AVOS)
23 a 23/03/2021 61,99 12,0000 1,33333333 4,0000 Não 27,55 0,00 27,55 1,043134375 28,74
Total 28,74
Nome: REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE ADICIONAL NOTURNO 20%

Comentário -
((((ADICIONAL NOTURNO 20%) / DIAS ÚTEIS) X 1,00000000) X REPOUSOS E FERIADOS/PONTOS FACULTATIVOS)
09 a 31/12/2020 54,15 19,0000 1,00000000 4,0000 Não 11,40 0,00 11,40 1,066140671 12,15
01 a 31/01/2021 74,10 25,0000 1,00000000 6,0000 Não 17,78 0,00 17,78 1,057889135 18,81

Fls.: 102
((((ADICIONAL NOTURNO 20%) / DIAS ÚTEIS) X 1,00000000) X REPOUSOS E FERIADOS/PONTOS FACULTATIVOS)
01 a 28/02/2021 65,55 23,0000 1,00000000 5,0000 Não 14,25 0,00 14,25 1,052835525 15,00
01 a 23/03/2021 54,15 20,0000 1,00000000 3,0000 Não 8,12 0,00 8,12 1,043134375 8,47
Total 54,43
Nome: 13º SALÁRIO SOBRE ADICIONAL NOTURNO 20%

Comentário -
((((ADICIONAL NOTURNO 20%) / 12,0000) X 1,00000000) X AVOS)
20 a 20/12/2020 54,15 12,0000 1,00000000 1,0000 Não 4,51 0,00 4,51 1,066140671 4,81
23 a 23/03/2021 64,60 12,0000 1,00000000 4,0000 Não 21,53 0,00 21,53 1,043134375 22,46
Total 27,27
Nome: AVISO PRÉVIO

Período: 09/12/2020 a 23/03/2021 Incidência FGTS
Comentário -
((((MAIOR REMUNERAÇÃO) / 30,0000) X 1,00000000) X APURADA)
23 a 23/03/2021 1.100,00 30,0000 1,00000000 30,0000 Não 1.100,00 0,00 1.100,00 1,043134375 1.147,45
Total 1.147,45
Nome: DEDUÇÃO DE VALOR PAGO

Período: 09/12/2020 a 23/03/2021 Incidência IRPF
Comentário -
01 a 23/03/2021 - - - - - 0,00 860,00 (860,00) 1,043134375 (897,10)
Total (897,10)

Fls.: 103
Nome: DIFERENÇAS DE GORJETAS
Comentário -
09 a 31/12/2020 - - - - - 1.378,16 0,00 1.378,16 1,066140671 1.469,31
01 a 31/01/2021 - - - - - 1.797,60 0,00 1.797,60 1,057889135 1.901,66
01 a 28/02/2021 - - - - - 1.797,60 0,00 1.797,60 1,052835525 1.892,58
01 a 23/03/2021 - - - - - 1.378,16 0,00 1.378,16 1,043134375 1.437,61
Total 6.701,16
Nome: FÉRIAS + 1/3 SOBRE DIFERENÇAS DE GORJETAS

Comentário -
((((DIFERENÇAS DE GORJETAS) / 12,0000) X 1,33333333) X AVOS)
23 a 23/03/2021 1.587,88 12,0000 1,33333333 4,0000 Não 705,72 0,00 705,72 1,043134375 736,16
Total 736,16
Nome: 13º SALÁRIO SOBRE DIFERENÇAS DE GORJETAS

Comentário -
((((DIFERENÇAS DE GORJETAS) / 12,0000) X 1,00000000) X AVOS)
20 a 20/12/2020 1.378,16 12,0000 1,00000000 1,0000 Não 114,85 0,00 114,85 1,066140671 122,45
23 a 23/03/2021 1.657,79 12,0000 1,00000000 4,0000 Não 552,60 0,00 552,60 1,043134375 576,44
Total 698,89
Nome: DOMINGOS COM ADICIONAL DE 100%

Comentário -
((((ÚLTIMA REMUNERAÇÃO) / CARGA HORÁRIA) X 2,00000000) X QUANTIDADE)
09 a 31/12/2020 1.100,00 220,0000 2,00000000 7,5200 Não 75,20 0,00 75,20 1,066140671 80,17
01 a 28/02/2021 1.100,00 220,0000 2,00000000 7,5200 Não 75,20 0,00 75,20 1,052835525 79,17
Total 159,34

Fls.: 104
Nome: REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE DOMINGOS COM ADICIONAL DE 100%
Comentário -
((((DOMINGOS COM ADICIONAL DE 100%) / DIAS ÚTEIS) X 1,00000000) X REPOUSOS E FERIADOS/PONTOS FACULTATIVOS)
09 a 31/12/2020 75,20 19,0000 1,00000000 4,0000 Não 15,83 0,00 15,83 1,066140671 16,88
01 a 31/01/2021 0,00 25,0000 1,00000000 6,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,057889135 0,00
01 a 28/02/2021 75,20 23,0000 1,00000000 5,0000 Não 16,35 0,00 16,35 1,052835525 17,21
01 a 23/03/2021 0,00 20,0000 1,00000000 3,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,043134375 0,00
Total 34,09
Nome: FÉRIAS + 1/3

Comentário -
((((MAIOR REMUNERAÇÃO) / 12,0000) X 1,33333333) X AVOS)
23 a 23/03/2021 1.100,00 12,0000 1,33333333 4,0000 Não 488,89 0,00 488,89 1,043134375 509,98
Total 509,98
Nome: GORJETAS PAGAS POR FORA

Comentário -
((((GORJETAS PAGAS POR FORA) / 1,0000) X 1,00000000) X 1,0000)
09 a 31/12/2020 428,00 1,0000 1,00000000 0,7667 Não 328,13 0,00 328,13 1,066140671 349,83
01 a 31/01/2021 428,00 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 428,00 0,00 428,00 1,057889135 452,78
01 a 28/02/2021 428,00 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 428,00 0,00 428,00 1,052835525 450,61
01 a 23/03/2021 428,00 1,0000 1,00000000 0,7667 Não 328,13 0,00 328,13 1,043134375 342,28
Total 1.595,50

Fls.: 105
Nome: FÉRIAS + 1/3 SOBRE GORJETAS PAGAS POR FORA
Comentário -
((((GORJETAS PAGAS POR FORA) / 12,0000) X 1,33333333) X AVOS)
23 a 23/03/2021 378,06 12,0000 1,33333333 4,0000 Não 168,03 0,00 168,03 1,043134375 175,28
Total 175,28
Nome: 13º SALÁRIO SOBRE GORJETAS PAGAS POR FORA

Comentário -
((((GORJETAS PAGAS POR FORA) / 12,0000) X 1,00000000) X AVOS)
20 a 20/12/2020 328,13 12,0000 1,00000000 1,0000 Não 27,34 0,00 27,34 1,066140671 29,15
23 a 23/03/2021 394,71 12,0000 1,00000000 4,0000 Não 131,57 0,00 131,57 1,043134375 137,25
Total 166,40
Nome: INTERVALO INTRAJORNADA

Comentário -
((((ÚLTIMA REMUNERAÇÃO) / CARGA HORÁRIA) X 1,50000000) X IMPORTADA DO CARTÃO DE PONTO)
09 a 31/12/2020 1.100,00 220,0000 1,50000000 12,7300 Não 95,48 0,00 95,48 1,066140671 101,80
01 a 31/01/2021 1.100,00 220,0000 1,50000000 17,4200 Não 130,65 0,00 130,65 1,057889135 138,21
01 a 28/02/2021 1.100,00 220,0000 1,50000000 15,4100 Não 115,58 0,00 115,58 1,052835525 121,69
01 a 23/03/2021 1.100,00 220,0000 1,50000000 12,7300 Não 95,48 0,00 95,48 1,043134375 99,60
Total 461,30
Nome: MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT

Comentário -
((((MAIOR REMUNERAÇÃO) / 1,0000) X 1,00000000) X 1,0000)
01 a 23/03/2021 1.100,00 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 1.100,00 0,00 1.100,00 1,043134375 1.147,45
Total 1.147,45

Fls.: 106
Nome: SALDO DE SALÁRIO
Comentário -
((((ÚLTIMA REMUNERAÇÃO) / 1,0000) X 1,00000000) X 1,0000)
01 a 23/03/2021 843,33 1,0000 1,00000000 1,0000 Não 843,33 0,00 843,33 1,043134375 879,71
Total 879,71
Nome: 13º SALÁRIO

Comentário -
((((ÚLTIMA REMUNERAÇÃO) / 12,0000) X 1,00000000) X AVOS)
20 a 20/12/2020 1.100,00 12,0000 1,00000000 1,0000 Não 91,67 0,00 91,67 1,066140671 97,73
23 a 23/03/2021 1.100,00 12,0000 1,00000000 4,0000 Não 366,67 0,00 366,67 1,043134375 382,49
Total 480,22
Demonstrativo de Juros sobre Verbas

Nome: JUROS SOBRE VERBAS
Ocorrência Data Inicial Total de Verbas Contribuição Social Previdência Privada Capital Taxa Juros
12/2020 20/12/2020 254,14 17,88 0,00 236,26 2,2267 % 5,26
12/2020 31/12/2020 1.738,04 131,05 0,00 1.606,99 2,2267 % 35,78
01/2021 31/01/2021 2.137,07 165,31 0,00 1.971,76 2,2267 % 43,90
02/2021 28/02/2021 2.194,66 171,11 0,00 2.023,55 2,2267 % 45,06
03/2021 23/03/2021 6.513,14 283,34 0,00 6.229,80 2,2267 % 138,72
Total 268,72
Demonstrativo de FGTS
Nome: FGTS 8%
Período: 12/2020 a 03/2021
Comentário: PAGAR AO RECLAMANTE
(ÚLTIMA REMUNERAÇÃO + ADICIONAL NOTURNO 20% + AVISO PRÉVIO + DIFERENÇAS DE GORJETAS + DOMINGOS COM ADICIONAL DE 100% + INTERVALO INTRAJORNADA + SALDO DE SALÁRIO + 13º
SALÁRIO) X 8%
Ocorrência Base Alíquota Devido Recolhido Diferença Índice Correção Valor Corrigido Juros Total
12/2020 2.537,99 8% 203,04 0,00 203,04 1,066140671 216,47 4,82 221,29
01/2021 3.102,35 8% 248,19 0,00 248,19 1,057889135 262,56 5,85 268,41
02/2021 3.153,93 8% 252,31 0,00 252,31 1,052835525 265,65 5,92 271,57

Fls.: 107
Nome: FGTS 8%
Período: 12/2020 a 03/2021
(ÚLTIMA REMUNERAÇÃO + ADICIONAL NOTURNO 20% + AVISO PRÉVIO + DIFERENÇAS DE GORJETAS + DOMINGOS COM ADICIONAL DE 100% + INTERVALO INTRAJORNADA + SALDO DE SALÁRIO + 13º
SALÁRIO) X 8%
Ocorrência Base Alíquota Devido Recolhido Diferença Índice Correção Valor Corrigido Juros Total
03/2021 3.837,79 8% 307,02 0,00 307,02 1,043134375 320,27 7,13 327,40
Total 1.064,95 23,72 1.088,67
Nome: MULTA DE 40% SOBRE FGTS (DEVIDO)

(FGTS (Total Devido) x 40%)
Data Ocorrência Base Percentual Devido Índice Correção Valor Corrigido Juros Total
23/03/2021 1.020,91 40% 408,36 1,043134375 425,97 9,48 435,45
Demonstrativo de Contribuição Social

Contribuição Social sobre Salários Devidos - Período 09/12/2020 a 23/03/2021
Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SEGURADO (DESCONTAR DO PRINCIPAL)
Base(s) para Salário Pago:
Base(s) para Salário Devido: ADICIONAL NOTURNO 20% + DIFERENÇAS DE GORJETAS + DOMINGOS COM ADICIONAL DE 100% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE ADICIONAL NOTURNO 20% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE
DIFERENÇAS DE GORJETAS + FÉRIAS + 1/3 SOBRE GORJETAS PAGAS POR FORA + INTERVALO INTRAJORNADA + REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE
ADICIONAL NOTURNO 20% + REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE DOMINGOS COM ADICIONAL DE 100% + SALDO DE SALÁRIO + 13º SALÁRIO + 13º
SALÁRIO SOBRE DIFERENÇAS DE GORJETAS + 13º SALÁRIO SOBRE GORJETAS PAGAS POR FORA + 13º SALÁRIO SOBRE ADICIONAL NOTURNO 20%
Contribuição Social
Salário Pago (A) Teto Segurado Salário Devido (E) Salário de Devido Segurado
Ocorrência Alíquota (B) Salário Pago (D) Alíquota (F) Índice correção Valor corrigido
(C) Contribuição (G)
12/2020 0,00 7,50 % 713,10 0,00 1.630,22 1.630,22 8,04 % 131,05 1,000000000 131,05
12/2020 0,00 7,50 % 713,10 0,00 238,37 238,37 7,50 % 17,88 1,000000000 17,88
01/2021 0,00 7,50 % 751,99 0,00 2.020,13 2.020,13 8,18 % 165,31 1,000000000 165,31
02/2021 0,00 7,50 % 751,99 0,00 2.084,53 2.084,53 8,21 % 171,11 1,000000000 171,11
03/2021 0,00 7,50 % 751,99 0,00 2.379,24 2.379,24 8,53 % 202,91 1,000000000 202,91
03/2021 0,00 7,50 % 751,99 0,00 1.072,37 1.072,37 7,50 % 80,43 1,000000000 80,43
Observação: D = A x B limitado a C e G = menor valor entre (C - D) e (E x F) Total 768,69
A partir de Março/2020, na coluna Alíquota, consta a alíquota efetiva de apuração da contribuição social.

Fls.: 108
Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SEGURADO (RECOLHER À PREVIDÊNCIA)
Base(s) para Salário Pago:
Devido
Salário Pago Alíquota (B) Teto Segurado Cont. Social Salário Devido Salário de Alíquota (F) Índice correção Valor
Ocorrência Segurado (G) Juros Multa Total
(A) (C) Sal. Pago (D) (E) Contribuição corrigido
12/2020 0,00 7,50 % 713,10 0,00 1.630,22 1.630,22 8,04 % 131,05 1,000000000 131,05 5,80 - 136,85
12/2020 0,00 7,50 % 713,10 0,00 238,37 238,37 7,50 % 17,88 1,000000000 17,88 0,81 - 18,69
01/2021 0,00 7,50 % 751,99 0,00 2.020,13 2.020,13 8,18 % 165,31 1,000000000 165,31 7,10 - 172,41
02/2021 0,00 7,50 % 751,99 0,00 2.084,53 2.084,53 8,21 % 171,11 1,000000000 171,11 7,01 - 178,12
03/2021 0,00 7,50 % 751,99 0,00 2.379,24 2.379,24 8,53 % 202,91 1,000000000 202,91 7,89 - 210,80
03/2021 0,00 7,50 % 751,99 0,00 1.072,37 1.072,37 7,50 % 80,43 1,000000000 80,43 3,12 - 83,55
Observação: D = A x B limitado a C e G = menor valor entre (C - D) e (E x F) Total 768,69 31,73 0,00 800,42
A partir de Março/2020, na coluna Alíquota, consta a alíquota efetiva de apuração da contribuição social.
Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL EMPRESA

Ocorrência Salário Devido (A) Alíquota (B) Devido Empresa Índice correção Valor corrigido Juros Multa Total
12/2020 1.630,22 20,00 % 326,04 1,000000000 326,04 14,44 - 340,48
12/2020 238,37 20,00 % 47,67 1,000000000 47,67 2,18 - 49,85
01/2021 2.020,13 20,00 % 404,03 1,000000000 404,03 17,37 - 421,40
02/2021 2.084,53 20,00 % 416,91 1,000000000 416,91 17,09 - 434,00
03/2021 2.379,24 20,00 % 475,85 1,000000000 475,85 18,51 - 494,36
03/2021 1.072,37 20,00 % 214,47 1,000000000 214,47 8,34 - 222,81
Observação: C=AxB Total 1.884,97 77,93 0,00 1.962,90
Nome: SEGURO DE ACIDENTE DO TRABALHO (SAT)

Ocorrência Salário Devido (A) Alíquota (B) Devido SAT (C) Índice correção Valor corrigido Juros Multa Total
12/2020 1.630,22 2,00 % 32,60 1,000000000 32,60 1,44 - 34,04
12/2020 238,37 2,00 % 4,77 1,000000000 4,77 0,21 - 4,98
01/2021 2.020,13 2,00 % 40,40 1,000000000 40,40 1,73 - 42,13
02/2021 2.084,53 2,00 % 41,69 1,000000000 41,69 1,70 - 43,39
03/2021 2.379,24 2,00 % 47,58 1,000000000 47,58 1,85 - 49,43

Fls.: 109
Nome: SEGURO DE ACIDENTE DO TRABALHO (SAT)
Ocorrência Salário Devido (A) Alíquota (B) Devido SAT (C) Índice correção Valor corrigido Juros Multa Total
03/2021 1.072,37 2,00 % 21,45 1,000000000 21,45 0,83 - 22,28
Observação: C=AxB Total 188,49 7,76 0,00 196,25
Demonstrativo de Honorários
Nome: HONORÁRIOS DEVIDOS PELO RECLAMADO
Valores Calculados C=(A x B)
Composição de Base: (Bruto) x 10,00%
Ocorrência Descrição Credor Base (A) Alíquota (B) Valor (C)
31/12/2021 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS ARLINDO FIKS 14.629,89 10,00 % 1.462,99
Total 1.462,99
Demonstrativo de Imposto de Renda
Rendimentos Recebidos Acumuladamente Relativos a Anos-Calendário Anteriores ao do Recebimento - 09/12/2020 a 31/12/2020

Nome: TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA
Base(s): ADICIONAL NOTURNO 20% + DIFERENÇAS DE GORJETAS + DOMINGOS COM ADICIONAL DE 100% + INTERVALO INTRAJORNADA + REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE
ADICIONAL NOTURNO 20% + REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE DOMINGOS COM ADICIONAL DE 100% + 13º SALÁRIO + 13º SALÁRIO SOBRE DIFERENÇAS DE GORJETAS +
13º SALÁRIO SOBRE GORJETAS PAGAS POR FORA + 13º SALÁRIO SOBRE ADICIONAL NOTURNO 20%
Aposentado
Quant. de Contribuição Previdência Pensão Dependentes
Verbas Juros Honorários > 65 anos Base Faixa Alíquota Dedução Devido
Meses Social Privada Alimentícia
0,00 à
1.992,18 - 2 148,93 0,00 0,00 0,00 - - 1.843,25 0,00 % 0,00 0,00
3.807,96
Rendimentos Recebidos Acumuladamente Relativos ao Ano-Calendário do Recebimento - 01/01/2021 a 23/03/2021

Nome: TRIBUTAÇÃO NORMAL
Base(s): ADICIONAL NOTURNO 20% + DEDUÇÃO DE VALOR PAGO + DIFERENÇAS DE GORJETAS + DOMINGOS COM ADICIONAL DE 100% + FÉRIAS + 1/3 SOBRE ADICIONAL NOTURNO 20% + FÉRIAS + 1/3
SOBRE DIFERENÇAS DE GORJETAS + FÉRIAS + 1/3 SOBRE GORJETAS PAGAS POR FORA + INTERVALO INTRAJORNADA + REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE ADICIONAL
NOTURNO 20% + REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE DOMINGOS COM ADICIONAL DE 100% + SALDO DE SALÁRIO + 13º SALÁRIO + 13º SALÁRIO SOBRE DIFERENÇAS DE
GORJETAS + 13º SALÁRIO SOBRE GORJETAS PAGAS POR FORA + 13º SALÁRIO SOBRE ADICIONAL NOTURNO 20%
Contribuição Previdência Pensão Dependentes Aposentado >
Verbas Juros Honorários Base Faixa Alíquota Dedução Devido
Social Privada Alimentícia 65 anos
a partir de
7.035,15 - 619,76 0,00 0,00 0,00 - - 6.415,39 27,50 % 869,36 894,87
4.664,69

Total Devido 894,87 Fls.: 110
Demonstrativo de Custas Judiciais

Custas pelo Reclamado
Nome: CUSTAS DE CONHECIMENTO E = [(A x B) submetido a C e D]

Composição de Base: Bruto Devido ao Reclamante + Outros Débitos do Reclamado
Ocorrência Base (A) Taxa (B) Piso (C) Teto (D) Total (E)
31/12/2021 18.283,76 2,00 % 10,64 25.734,28 365,68
DIFERENÇA DE CUSTAS DO RECLAMADO

Ocorrência Devido Recolhido Diferença
31/12/2021 365,68 0,00 365,68

Fls.: 111
PODER JUDICIÁRIO
1ª Vara do Trabalho de Nilópolis
ATSum 0100627-77.2021.5.01.0501
SENTENÇA
I) RELATÓRIO
Trata-se de reclamação trabalhista ajuizada, em 21/09/2021 por

PAULO SERGIO FURTADO DA SILVA em face de KAMI SUSHI LOUNGE RESTAURANTE
LTDA, por meio da qual postula o reconhecimento de vínculo e o pagamento de
diversas verbas decorrentes de relação de trabalho alegadamente mantida entre a
parte autora e o réu.
Atribuiu à causa o valor de R$ 26.492,07.
Regularmente notificada, a reclamada não apresentou defesa,

ainda que citada sob pena de revelia.
Foi produzida prova documental e realizada audiência, ausente

a reclamada.
Encerrada a instrução, prejudicadas as propostas conciliatórias.
É o relatório. Passo a decidir.
II) FUNDAMENTAÇÃO
1) Revelia
Em razão da ausência de defesa por parte da empresa, aplico os

efeitos da revelia quanto à matéria fática, salvo as hipóteses do art. 844 §4º, da CLT.
2) Vínculo Contratual
Assinado eletronicamente por: FELIPE BERNARDES RODRIGUES - Juntado em: 16/12/2021 17:08:17 - 265d521
Fls.: 112
A inicial postula o reconhecimento de vínculo empregatício entre

o reclamante e a empresa. Alega que trabalhou no período de 09/12/2020 a 23/03
/2021, na função de garçom, com remuneração de R$1.100,00, por mês, sem anotação
da CTPS.
Apesar de regularmente citado, o réu não apresentou defesa.

Diante da revelia, há presunção de veracidade relativa quanto aos fatos narrados na
inicial.
Ante o exposto, julgo procedente o pedido e reconheço o

vínculo empregatício no período de 09/12/2020 a 23/03/2021, na função de garçom,
com remuneração de R$1.100,00, por mês.
Determino que a Secretaria proceda à anotação da CTPS da

parte autora, após o retorno das atividades presenciais.
3) Verbas rescisórias
Não houve prova da quitação das verbas contratuais e

rescisórias, assim, condeno o réu ao pagamento das seguintes parcelas:
- saldo de salário de 23 dias de março de 2021;
- aviso prévio (30 dias), com projeção para todos os efeitos;
- décimo terceiro salário proporcional de 2020 e de 2021;
- férias proporcionais, com acréscimo de 1/3;
- FGTS com multa 40%;
- multa do art. 477 da CLT;
Determino a dedução de R$860,00 reconhecidamente pago ao

trabalhador (fls. 07).
4) Diferenças salariais - piso normativo
Fls.: 113
A norma coletiva juntada em ID. 2db62de não se aplica ao

contrato de trabalho do reclamante, pois foram firmadas por sindicato que não
representa a atividade econômica do empregador.
Assim, julgo improcedentes as diferenças salariais.
5) Acúmulo de função
Conforme a petição inicial o reclamante realizava funções como

garçom (atendimento, recepção, montagem e desmontagem de praças e organização,
dentre outras tarefas). Ocorre que, também teria desempenhado tarefas como orientar
os clientes quanto à escolha de bebidas e realizar o preparo delas (tarefas do barman).
Nesse aspecto, o art. 456, parágrafo único, da Consolidação das

Leis do Trabalho dispõe que, na falta de prova ou inexistindo cláusula expressa a tal
respeito, entender-se-á que o empregado se obrigou a todo e qualquer serviço
compatível com a sua condição pessoal.
Destarte, não há qualquer incompatibilidade do exercício das

funções narradas na inicial, ainda que em algum momento tivesse orientado clientes
quanto às bebidas, ou as preparado. Portanto, no caso, descabe majoração salarial, em
virtude da ausência de previsão legal ou normativa.
Sob outro enfoque, não há, no ordenamento jurídico pátrio,

previsão de salário por função, ressalvadas hipóteses específicas previstas legal ou
convencionalmente para determinadas categorias, o que não é o caso destes autos.
Ademais, nos momentos em que o trabalhador exerce uma

função, não exerce a outra, e o quantitativo de horas trabalhadas está sendo
remunerado de forma unitária, compreendendo todas as funções.
Julgo improcedentes os pedidos de acúmulo e reflexos.
6) Gorjetas
6.1 Gorjetas pagas por fora
Afirma o trabalhador que recebia R$428,00, por mês, a título de

gorjeta, sem reflexos nas demais parcelas.
Fls.: 114
Ante a ausência de contestação, reconheço que o trabalhador

recebia R$428,00, a título de gorjetas, sem reflexos nas demais parcelas. Desse modo,
condeno a reclamada ao pagamento dos reflexos, observando-se a Súmula 354 do TST.
6.2 Diferenças de Gorjetas
De acordo com a inicial, o reclamante deveria receber

R$2.396,80, a título de gorjetas, porém, a reclamada não pagava R$1.968,80.
No tópico, o autor afirmou que a reclamada vendia em média

R$71.904,00, por mês e cobrava 10% de gorjetas. Asseverou que eram quatro
funcionários ao todo, sendo um chefe de sushi. Porém, o reclamante pretende que o
valor estimado de gorjetas mensais (R$7.190,40), seja dividido apenas entre os garçons.
Entretanto, a gorjeta é uma parcela que deve remunerar todos

os trabalhadores envolvidos na prestação de serviços, ou seja, o funcionário chefe de
sushi também deve figurar no cálculo do valor a ser pago a cada trabalhador pelas
gorjetas retidas.
Desse modo, reconheço o valor estimado mensal de R$7.190,40

a ser dividido entre quatro funcionários. Assim, condeno a reclamada ao pagamento de
diferenças mensais no importe de R$1.797,60, equivalente às gorjetas indevidamente
retidas pela reclamada, bem como reflexos, conforme Súmula 354 do TST:
SUM-354 GORJETAS. NATUREZA JURÍDICA.

REPERCUSSÕES - As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de
serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a
remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para
as parcelas de aviso prévio, adicional noturno, horas extras e
repouso semanal remunerado.
7) Jornada - domingos - adicional noturno
A inicial indica labor de terça a domingo, das 17 à meia noite e

meia, com vinte minutos de intervalo. No entanto, não teria gozado repouso semanal
remunerado em domingos nos meses de dezembro e fevereiro.
Ante a ausência da reclamada à audiência, reconheço como

verdadeira a jornada indicada na inicial.
Fls.: 115
Assim, condeno a reclamada ao pagamento de dois domingos,

com a jornada da inicial e adicional de 100%, com reflexos em FGTS e repouso semanal
remunerado.
Condeno ainda a reclamada ao pagamento do adicional noturno

em relação às horas laboradas após as 22h, com reflexos em aviso prévio, repouso
semanal remunerado, décimo terceiro, férias com 1/3 e FGTS com 40%.
8) Intervalo intrajornada
O autor alegou o gozo de apenas 20 minutos de intervalo,

havendo confissão ficta da reclamada. Assim, reconheço que o trabalhador não gozava
do intervalo para descanso e alimentação de maneira completa.
Desse modo, condeno a reclamada ao pagamento de 40

minutos extras, com acréscimo de 50%, em todo período contratual, sem reflexos nas
demais parcelas - art. 71 §4º da CLT (Redação da Reforma Trabalhista).
9) Indenização por danos morais
Alega o trabalhador que teria sofrido violação aos direitos da

personalidade quando do encerramento do contrato, pois o reclamado tratou o
obreiro com rigor excessivo, aumentando o tom de voz.
No tópico, a simples alegação de rigor excessivo ou o tom de voz

elevado não caracteriza violação aos direitos da personalidade.
Desse modo, julgo improcedente o pedido.

10) Gratuidade de justiça
Defiro o benefício, considerando que o reclamante se declarou

hipossuficiente nos termos da lei. Esclareço que, mesmo a vigência da Lei nº 13.467
/2017, a mera declaração de hipossuficiência é suficiente para a concessão do
benefício, quer por aplicação do art. 99, §3º, do CPC, quer em virtude do princípio do
livre convencimento motivado (CPC, art. 371), pois a declaração de próprio punho é
meio de prova hábil para tal finalidade.

11) Honorários advocatícios
Fls.: 116
A presente ação foi ajuizada após a entrada em vigor da Lei nº

13.467/2017 (Reforma Trabalhista). Incide, portanto, o art. 791-A, caput, da CLT, razão
pela qual condeno a reclamada ao pagamento de honorários advocatícios
sucumbenciais no montante de 10% (dez por cento) sobre o valor que resultar da
liquidação da sentença.

12) Correção monetária e juros moratórios
Conforme entendimento do STF, fixo o IPCA-E e juros

equivalentes à TRD a partir do primeiro dia útil do mês subsequente à prestação de
serviços (TST, Súmula 381), até a data do ajuizamento. A partir da data de ajuizamento
da reclamação trabalhista, incidirá apenas a taxa SELIC como índice conglobante de
correção monetária e juros de mora.

13) Contribuições fiscais e previdenciárias
Determino a incidência de contribuições fiscais e previdenciárias

sobre as verbas deferidas, nos moldes do art. 28 da Lei 8212/91 e da Súmula 368 do
Colendo TST. A responsabilidade pelo recolhimento é do reclamado, sendo autorizado
o desconto das parcelas a cargo do reclamante (OJ 363 da SDI-1 do TST).
Não incidirá imposto de renda sobre juros de mora (OJ 400 da

SDI-1 do TST).
III) DISPOSITIVO
Ante o exposto, na reclamação trabalhista movida por PAULO

SERGIO FURTADO DA SILVA em face de KAMI SUSHI LOUNGE RESTAURANTE LTDA,
reconheço o vínculo empregatício no período de 09/12/2020 a 23/03/2021, na função
de garçom, com remuneração de R$1.100,00, por mês.
Determino que a Secretaria proceda à anotação da CTPS do

autor.
Julgo parcialmente procedentes os pedidos e condeno a

reclamada nas seguintes obrigações:
Fls.: 117
- reflexos das gorjetas pagas e diferenças de gorjetas (com

reflexos), conforme fundamentação;
- dois domingos com adicional de 100%;
- adicional noturno;
- intervalo intrajornada.

Correção monetária, juros de mora, contribuições

previdenciárias e fiscais nos termos da fundamentação.
Defiro a gratuidade de justiça ao reclamante.
Honorários advocatícios sucumbenciais conforme

fundamentação.
Custas de R$ 365,68, pela reclamada, resultantes de 2% sobre

R$ 18.283,76, valor da condenação.
A planilha de cálculos anexa se torna parte integrante desta

sentença.
Após o trânsito em julgado, cumpra-se.
Intimem-se as partes.
É a decisão.
Nilópolis, data da assinatura eletrônica.
Fls.: 118
Juiz do Trabalho

Fls.: 119
INTIMAÇÃO
Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Sentença ID 265d521 proferida nos autos,
cujo dispositivo consta a seguir:
III) DISPOSITIVO
Ante o exposto, na reclamação trabalhista movida por PAULO


autor.

reclamada nas seguintes obrigações:
- reflexos das gorjetas pagas e diferenças de gorjetas (com

reflexos), conforme fundamentação;
- dois domingos com adicional de 100%;
- adicional noturno;
- intervalo intrajornada.

Correção monetária, juros de mora, contribuições

previdenciárias e fiscais nos termos da fundamentação.
Assinado eletronicamente por: FELIPE BERNARDES RODRIGUES - Juntado em: 16/12/2021 17:09:17 - ea4cb3f
Fls.: 120
Defiro a gratuidade de justiça ao reclamante.
Honorários advocatícios sucumbenciais conforme

fundamentação.
Custas de R$ 365,68, pela reclamada, resultantes de 2% sobre

R$ 18.283,76, valor da condenação.
A planilha de cálculos anexa se torna parte integrante desta

sentença.
Após o trânsito em julgado, cumpra-se.
Intimem-se as partes.
É a decisão.
Nilópolis, data da assinatura eletrônica.
Juiz do Trabalho

Assinado eletronicamente por: FELIPE BERNARDES RODRIGUES - Juntado em: 16/12/2021 17:09:17 - ea4cb3f
Fls.: 121
PODER JUDICIÁRIO
ATSum 0100627-77.2021.5.01.0501

NOTIFICAÇÃO PJe
Fica(m) o(s) destinatário(s) acima indicado(s) notificado(s) para

ciência da sentença de mérito de id nº 265d521. Prazo: 08 dias.
"…Ante o exposto, na reclamação trabalhista movida por PAULO


autor.

reclamada nas seguintes obrigações:…"
Em caso de dúvida, acesse a página: http://www.trt1.jus.br/pje

NILOPOLIS/RJ, 07 de janeiro de 2022.

Assinado eletronicamente por: ROSEMARY DE ALMEIDA FREITAS - Juntado em: 07/01/2022 15:23:20 - 6debb5e
SUMÁRIO
Documentos
Data da
Id. Documento Tipo
Assinatura
57999b1 21/09/2021 21:01 Petição Inicial Petição Inicial
435c72d 21/09/2021 21:01 PROCURAÇÃO Procuração
Cadastro de Pessoas
d3d4682 21/09/2021 21:01 IDENTIFICAÇÃO Físicas (CPF)
d0499af 21/09/2021 21:01 COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA Documento Diverso
Carteira de Trabalho e
09c4749 21/09/2021 21:01 CTPS Previdência Social
(CTPS)
5a9a852 21/09/2021 21:01 CONVERSA DE WHATSAPP Documento Diverso
6eb65d3 21/09/2021 21:01 PARCELAS. RESCISÃO Documento Diverso
5c38393 21/09/2021 21:01 COMENTÁRIO DA CLIENTE SOBRE O ATENDIMENTO DA Documento Diverso

PARTE AUTORA
Cadastro Nacional de
e9cb80e 21/09/2021 21:01 CNPJ E QSA RECLAMADA Pessoa Jurídica
(CNPJ)
Convenção Coletiva de
2db62de 21/09/2021 21:01 CCT. 2020-2021 Trabalho (CCT)
d6269fd 21/09/2021 21:01 FOTO NO LOCAL DE TRABALHO Documento Diverso
b246e40 24/09/2021 13:06 Intimação Intimação
ebe0848 24/09/2021 13:06 Intimação Intimação
9e15988 27/09/2021 12:15 Despacho Despacho
7bbe862 27/09/2021 12:16 Intimação Intimação
8993f5f 20/10/2021 13:37 Intimação Intimação
eb23f94 09/12/2021 07:39 Citação positiva ré 0100627 Certidão
5bb25a9 13/12/2021 11:59 Ata da Audiência Ata da Audiência
9a344a7 13/12/2021 23:11 Despacho Despacho
607d61d 15/12/2021 12:24 Contadoria Certidão
ba719da 15/12/2021 12:31 Cálculo Planilha de Cálculos
265d521 16/12/2021 17:08 Sentença Sentença
ea4cb3f 16/12/2021 17:09 Intimação Intimação
6debb5e 07/01/2022 15:23 Intimação Intimação

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Ação Trabalhista - Rito Sumaríssimo

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 21/09/2021

Telefone: (21) 2113-9634

AO MM. JUÍZO DA ___ VARA DO TRABALHO NA CIDADE DO

PAULO SERGIO FURTADO DA SILVA, brasileiro, solteiro, garçom,

pelo rito sumaríssimo, em face de KAMI SUSHI LOUNGE

Assinado eletronicamente por: ARLINDO FIKS - 21/09/2021 21:01:46 - 57999b1

Inicialmente, requer a V.Exa., que todas as notificações ou intimações

A parte autora foi admitida no dia 09/12/2020, sem a devida anotação

Durante todo o contrato de trabalho, a parte autora prestou serviço no

DA REMUNERAÇÃO E HORÁRIO DE TRABALHO

Como contraprestação de seu trabalho a parte autora recebia o salário

Abaixo segue informações relevantes acerca da jornada de trabalho e

Assinado eletronicamente por: ARLINDO FIKS - 21/09/2021 21:01:46 - 57999b1

PERÍODO DE TRABALHO 09/12/2020 23/03/2021 6x1

DIA DA SEMANA HORÁRIO DE ENTRADA HORÁRIO DE SAÍDA INTRAJORNADA

TERÇA 17:00 00:30 00:20

QUARTA 17:00 00:30 00:20

QUINTA 17:00 00:30 00:20

SEXTA 17:00 00:30 00:20

SABÁDOS 17:00 00:30 00:20

DOMINGOS 17:00 00:30 00:20

OBSERVAÇÃO: A parte autora gozou apenas de duas folgas

Importante mencionar que a parte ré possuía mais de 10 funcionários.

A parte autora foi contratada pela KAMI SUSHI LOUNGE

Assinado eletronicamente por: ARLINDO FIKS - 21/09/2021 21:01:46 - 57999b1

• Subordinação – A parte autora sempre foi subordinada ao Sr.

• Onerosidade – A parte autora era devidamente e habitualmente

• Pessoalidade – A parte autora sempre prestou os serviços com

• Habitualidade – A parte autora prestava seus serviços com

Conforme restará demonstrado em instrução processual, bem como

(i) CONVERSAS DE WHATSAPP;

DO CONTRATO INDETERMINADO POR SER SEM

A forma escrita do contrato por prazo determinado está estabelecida no

Assinado eletronicamente por: ARLINDO FIKS - 21/09/2021 21:01:46 - 57999b1

exceções, firmados a fim de vigorarem por tempo indeterminado. A falta

CONTRATO DE EXPERIÊNCIA. PRORROGAÇÃO TÁCITA.

Desta forma, como não havia nenhum contrato escrito, de acordo

Resta demonstrado in conteste todos os requisitos necessários para o

Assim, requer o reconhecimento do vínculo empregatício do período

DAS VERBAS RESCISÓRIAS

Assinado eletronicamente por: ARLINDO FIKS - 21/09/2021 21:01:46 - 57999b1

No caso em tela, a parte autora foi dispensada imotivadamente,

Desta forma, requer a condenação da parte ré ao pagamento das

DA MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT

As verbas rescisórias da parte autora além de não terem sido pagas em

Conforme descrito na Súmula nº 462 do TST a ausência de vínculo não

MULTA DO ART. 477, § 8º, DA CLT. INCIDÊNCIA.

Esse é o entendimento dos nossos Tribunais Superiores, vejamos:

Assinado eletronicamente por: ARLINDO FIKS - 21/09/2021 21:01:46 - 57999b1

RECURSO DE REVISTA. ACÓRDÃO PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA

MULTA DO ART. 477, § 8º, DA CLT. DIFERENÇAS DE RESCISÃO.

DAS DIFERENÇAS SALARIAIS

A parte autora recebia remuneração mensal abaixo do piso salarial

PERÍODO SALÁRIO QUE DEVERIA TER RECEBIDO

09/12/2020 23/03/2021 R$ 1.100,00 3ª (CCT 2020-2021) R$ 1.236,30 R$ 136,30 R$ 472,51

Portanto, a parte autora tem direito, às diferenças salariais e reflexos,

DO INTERVALO INTRAJORNADA SUPRIMIDO

Assinado eletronicamente por: ARLINDO FIKS - 21/09/2021 21:01:46 - 57999b1

A parte autora, durante todo o contrato de trabalho, não gozava

Portanto, a parte autora tem direito ao período suprimido com natureza

DO ADICIONAL NOTURNO URBANO