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O que é

Guerra cibernética é o nome dado a conflitos que ocorrem no meio digital. Conflitos
que tem como objetivo prejudicar fisicamente através de ações digitais.
Desestabilização de sistemas de infraestruturas, redes, comunicações e até mesmo
dispositivos da população em geral são alguns exemplos de impactos causados por
ataques de grupos de Crackers.

Como funciona
Em um conflito como este, um país pode focar em um ponto estratégico para debilitar
a nação adversária, comprometendo suas operações e até mesmo os padrões de vida
da população e assim atacar. Exemplo: se um ataque digital conseguir afetar o sistema
central de uma usina elétrica, pode causar um Blackout em uma região do país inimigo,
o que deixa mais vulnerável.
Além disso, há a possibilidade de explorar informações sigilosas da nação inimiga.
Exemplo: se os dados encontrados foram estratégias militares, isso pode se tornar um
fator relevante nas operações.

Início
O primeiro registo que temos de um ataque dessa magnitude na história, ocorreu em
1982. Foi um ataque direto em um software feito pra controlar o funcionamento de
um oleoduto. Esse oleoduto pertencia a antiga União Soviética, quem atacou foram
os Estados Unidos, mais precisamente a CIA. Por fim, o resultado desse ataque foi uma
falha generaliza, ocasionando a explosão desse oleoduto, implicando diretamente na
economia da nação. Em 2004, foi revelado no jornal “The Washington Post” que,
segundo o livro de Thomas Reed, que na época era secretário da Força Aérea e
membro do Conselho de Segurança Nacional, os EUA forneceram equipamentos
defeituosos para a URSS, nesse equipamento continha um programa defeituoso, que
por consequência, resultou nessa catástrofe.

Motivações
Na maioria das vezes, as causas de um ataque como esse, sempre está relacionada a
informações sigilosas que, se tornarem públicas, é possível deixar qualquer nação
exposta para prejudica-la. A busca para se obter esses dados, é o que leva a utilização
de técnicas que se classificam dentro de um ataque cibernético.
Exemplos
Segundo um relatório apresentado nessa semana pela Microsoft, a Rússia vem
tentando espionar 42 países, inclusive o Brasil. Tudo está ocorrendo em meio a uma
guerra de espionagem entre agências de inteligência russas e o Comando Cibernético
dos EUA no contexto da guerra na Ucrânia.
A Microsoft afirmou que a Moscou atacou 128 alvos pelo mundo e que em 29% dos
ataques, os Crackers tiveram êxito na missão ao invadir os computadores alvos.

A Rússia vem tentando espionar 42 países - incluindo o Brasil -, segundo um relatório divulgado nesta
semana pela Microsoft. As ações ocorrem em meio a uma guerra de espionagem entre agências de
inteligência russas e o Comando Cibernético dos Estados Unidos no contexto da guerra na Ucrânia.

A americana Microsoft afirmou que Moscou atacou 128 alvos espalhados pelo mundo, entre eles
governos, organizações de ajuda humanitária, empresas de tecnologia da informação e organizações
responsáveis por infraestrutura crítica dos países.

Em 29% dos ataques, hackers russos conseguiram invadir os computadores de seus alvos. Porém, a
Microsoft não detalhou quais países tiveram dados roubados nem que tipo de informações os russos
procuravam.

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